Validação social de competencias

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VALIDAÇÃO SOCIAL DAS COMPETÊNCIAS

Paula Trigopaulatrigo@epcc.pt

30 de maio de 2012Direção Regional de Qualificação Profissional

QUESTÃO DE PARTIDA:O que está em causa quando falamos de validação social de competências?

As lógicas do Reconhecimento e da Validação de competências

Reconhecimento - Lógica/dimensão pessoal –lógica individual, da autoavaliação, com finalidades formativas;

Validação - Lógica/dimensão social – lógica institucional, sumativa, normativa. A utilidade social da validação depende fortemente da legitimidade do sistema e do seu reconhecimento social.

As lógicas do reconhecimento e validação

Fase exploratória

A minha opinião versus a opinião da sociedade;

Metas versus qualidade;

Processo/currículo aberto versusreferenciais/dimensão escolarizante;

Novo perfil de entrada dos adultos versusinsuficiente oferta de outras modalidades de EFA;

A situação da educação e formação de adultos em Portugal (1)

(1) BETTENCOURT, Ana Maria (dir.). (2011). Estado da Educação 2011: A qualificação dos portugueses. Lisboa: Conselho Nacional de Educação.

Resultados alcançados

EFA em Portugal – 2011 (1)

reconhecimento por parte da sociedade portuguesa da importância da elevação dos níveis de qualificação da população;

a valorização social da aprendizagem ao longo da vida e da dimensão específica da educação de adultos;

a reconciliação dos adultos pouco escolarizados com os percursos de educação e formação, por via da valorização da sua experiência de vida;

EFA em Portugal – 2011 (1)

o significativo aumento do envolvimento de estabelecimentos de ensino e de centros de formação profissional públicos, bem como de associações empresariais e de desenvolvimento local, na criação de CNO;

o aumento da procura de vias de melhoria das qualificações por parte de jovens e adultos;

EFA em Portugal – 2011 (1)

o alargamento dos processos de RVCC ao nível secundário e a algumas áreas de formação profissional;

o aumento da procura de vias de melhoria das qualificações por parte de jovens e adultos;

o aprofundamento da articulação entre os processos de RVCC e as ofertas educativas e formativas existentes;

o contributo decisivo dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências para a melhoria dos níveis de qualificação da população.

A situação da educação e formação de adultos em Portugal (1)

(1) BETTENCOURT, Ana Maria (dir.). (2011). Estado da Educação 2011: A qualificação dos portugueses. Lisboa: Conselho Nacional de Educação.

Problemas e desafios

EFA em Portugal – 2011 (1)

a expressão reduzida dos processos de RVCC profissional de nível nacional;

a inexistência de um sistema de informação que monitorize os percursos formativos dos adultos que se inscrevem nos CNO e são encaminhadospara outras ofertas educativas e formativas;

a cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

EFA em Portugal – 2011 (1)

a instabilidade das equipas pedagógicas dos CNO, o que se revela problemático para a evolução do sistema;

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

a necessidade de assegurar a credibilidade e sustentabilidade do sistema através de estudos de avaliação externa e de monitorização da qualidade dos processos de trabalho dos CNO, nomeadamente as estratégias de orientação, de reconhecimento e de validação de competências desenvolvidas pelos Centros.

EFA em Portugal – 2011 (1)

a falta de credibilidade e sustentabilidade do sistema.

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

o valor real das certificações obtidas pelos formandos ;

o seu reconhecimento pelos empregadores, tendo em vista o aumento da competitividade nacional;

EFA em Portugal – 2011 (1)

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

As lógicas do reconhecimento e validação

Lógica oudimensão pessoal

Lógica oudimensão institucional

√ ???

O que podemos fazer para promover a validação social de competências?

Conclusões do ateliê)

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

Entrega conjunta de certificados;

Observatório regional – “desocultar o sucesso” (inquéritos às empresas);

Aproveitamento do potencial viraldas redes sociais;

Conclusões do ateliê)

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

Encontros periódicos entre as equipas (responsabilidade rotativa);

Construção de projeto de voluntariado;

Revista digital da rede de CNO da RAM;

Conclusões do ateliê)

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

Melhor aproveitamento das parcerias, protocolos e redes institucionais dos CNO;

Convites a profissionais para se deslocarem ao CNO (beneficiáriosadultos e equipas)

“o contexto das minhas sessões é social mas sinto-me sempre presa à sala” (Luísa – DRQP)

Conclusões do ateliê)

cooperação incipiente entre os CNO e as entidades educativas e formativas que trabalham num mesmo território;

Melhor aproveitamento do potencial dos CNO enquanto agentes por excelência de acompanhamento e “gestão de carreiras” dos adultos pós-processo.

Obrigada !

Paula Trigopaulatrigo@epcc.pt

30 de maio de 2012

Francisco Nuno

Ruben

Luísa

Rita Rita

Fontes bibliográficas

BETTENCOURT, Ana Maria (dir.). (2011). Estado da Educação 2011: A qualificação dos portugueses. Lisboa: Conselho Nacional de Educação.

CAVACO, C. (2007). Reconhecimento, validação e certificação de competências: Complexidade e novas actividades profissionais. Sísifo / Revista de Ciências da Educação, nº 2 – Jan./Abr. 07.

PIRES, A. L. O. (2005). Educação e Formação ao longo da vida: Análise crítica dos sistemas e dispositivos de reconhecimento e validação de aprendizagens e de competências. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

PIRES, A. L. O. (2007). Reconhecimento e Validação das Aprendizagens Experienciais. Uma problemática educativa. Sísifo / Revista de Ciências da Educação, nº 2 – Jan./Abr.07.

CAVACO, C. (2007). Reconhecimento, validação e certificação de competências: Complexidade e novas actividades profissionais. Sísifo / Revista de Ciências