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08 - ESBOÇO DO LIVRO “O CEU E O INFERNO” Página 1 de 29 ÍNDICE Objetivo Da Aula...............................2 Reflexão.................................................................................................2 Tema......................................................................................................2 Assunto Abordado Pelo Dirigente.......................................................2 Bibliografia Principal...........................................................................2 Bibliografia Complementar.................................................................3 Entendendo O Espiritismo...................................................................4 O Ceu E O Inferno – Allan Kardec.......................................................5 A Existência Do Céu E Do Inferno Na Visão Espírita.........................7 Os Problemas Dessa Visão Tradicional.........................................7 Algumas Considerações Sobre Inferno, Limbo, Purgatório.....10 O Purgatório..................................................................................11 Doutrina Das Penas Eternas - Segundo O Profeta Ezequiel:....12 A Visão Espírita Da Vida Futura...................................................13 Plano de ideia nº 01...........................................................................17 ESPIRITOS FELIZES.............................................................................. 17 ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES MEDIANAS............................................18 ESPÍRITOS SOFREDORES....................................................................18 ESPÍRITOS SUICIDAS........................................................................... 19 ESPÍRITOS ARREPENDIDOS................................................................20 ESPÍRITOS ENDURECIDOS.........................20 Al Thuraya – (Pregue o Evangelho em Todo Tempo. Se Precisar Use Palavras.)

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ÍNDICE

Objetivo Da Aula............................................................................2Reflexão.........................................................................................2Tema..............................................................................................2Assunto Abordado Pelo Dirigente.................................................2Bibliografia Principal......................................................................2Bibliografia Complementar............................................................3Entendendo O Espiritismo.............................................................4O Ceu E O Inferno – Allan Kardec................................................5A Existência Do Céu E Do Inferno Na Visão Espírita....................7

Os Problemas Dessa Visão Tradicional...................................7Algumas Considerações Sobre Inferno, Limbo, Purgatório....10O Purgatório............................................................................11Doutrina Das Penas Eternas - Segundo O Profeta Ezequiel:.12A Visão Espírita Da Vida Futura.............................................13

Plano de ideia nº 01.....................................................................17ESPIRITOS FELIZES..................................................................17ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES MEDIANAS................................18ESPÍRITOS SOFREDORES.......................................................18ESPÍRITOS SUICIDAS................................................................19ESPÍRITOS ARREPENDIDOS....................................................20ESPÍRITOS ENDURECIDOS......................................................20

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OBJETIVO DA AULA

O Céu e o Inferno: a justiça divina segundo o Espiritismo;

Reafirmar o aspecto cientifico (Ciência de Observação,

ciência de Pesquisa)

O Conhecimento da vida espiritual – seus valores e

trabalhos comparando com os materiais

REFLEXÃO

TEMA

ASSUNTO ABORDADO PELO DIRIGENTE

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

O Evangelho Segundo o Espiritismo –

(Allan Kardec)Capitulo

O Livro dos Espíritos – (Allan Kardec) Questões

O Céu e o Inferno - (Allan Kardec) .

Entendendo o Espiritismo - (Edgard

Armond)

8

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O Abismo – (Andre Luiz – R A Raniere) .

Na Semeadura I - (Edgard Armond)10 – 75 – 114

– 201 – 226

Na Semeadura II - (Edgard Armond) 47 – 149 - 193

Respondendo e Esclarecendo - (Edgard

Armond)

12 - 163

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ENTENDENDO O ESPIRITISMO

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O CEU E O INFERNO – ALLAN KARDEC

(publicado em agosto de 1865)

Denominado também “A Justiça Divina

Segundo o Espiritismo”, este livro oferece o

exame comparado das doutrinas sobre a

passagem da vida corporal à vida espiritual.

Na primeira parte, são expostos vários assuntos:

Causas do temor da morte;

Porque os espíritas não temem a morte;

O céu, o inferno;

O inferno cristão imitado do pagão;

Os limbos;

Quadro do inferno pagão;

Esboço do inferno cristão;

Purgatório;

Doutrina das penas eternas;

Código penal da vida futura;

Os anjos segundo a igreja e o Espiritismo;

Origem da crença dos demônios, segundo a igreja e o

Espiritismo;

Intervenção dos demônios nas modernas manifestações;

A proibição de evocar os mortos.

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A segunda parte deste livro é dedicada ao Pensamento; Kardec

reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a

situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando

ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação

da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis

Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos

infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas,

criminosos e espíritos endurecidos.

O livro, “O CÉU E O INFERNO”, coloca ao alcance de todos os

conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça

Divina, em concordância com o princípio evangélico: “A cada um

segundo suas obras”.

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A EXISTÊNCIA DO CÉU E DO INFERNO NA VISÃO ESPÍRITA

OS PROBLEMAS DESSA VISÃO TRADICIONAL

Para analisar os problemas da visão tradicional de Céu e Inferno,

devemos iniciar por examinar alguns atributos de Deus:

Deus é amor infinito;

Deus é bondade e justiça infinita;

Deus é perfeito;

Deus é Criador de todos os espíritos;

Deus é sabedor de todas as coisas em todos os tempos;

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O destino e o funcionamento de todo o universo é regido pela

vontade de Deus.

Considerando que esses atributos Divinos são verdadeiros, e são

realmente aceitos por todas as religiões, cabem algumas

interrogações:

Ao criar o espírito Deus já não saberia o seu destino final, ou

seja, o céu ou o inferno?

R.: - Claro que sim, pois Deus possui a onisciência.

Se Deus já sabia o destino de um espírito ao criá-lo, por que cria

espíritos destinados ao “inferno”, ao sofrimento eterno?

R.: - Se Deus criasse espíritos destinados eternamente ao

sofrimento e a dor (ao inferno), isso estaria em desacordo com

sua infinita bondade, justiça e amor.

Se for verdade que o mal é necessário, para que os “justos”, que

os “bons” o superem, não seria o mal criado também por Deus?

R.: - Se o mal fosse criado por Deus, este não seria

soberanamente justo, bom e amoroso e, portanto, não seria

Deus.

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Se existir uma só vida na terra, e no final dela existir a

recompensa para os “bons e justos”, na forma do Céu (Paraíso),

ao criar espíritos que vão para o céu e espíritos que vão para o

inferno, isso seria justo por parte de Deus?

R.: - Claro que não, e nesse caso Deus não existiria, pois Deus,

necessariamente, é justiça infinita.

No “inferno” tradicional, temos a figura do demônio, diabo, satã,

belzebu, o anjo decaído, guardião eterno do mal, encarregado de

“punir” os “pecadores” no “fogo do inferno”. Isso é coerente com

os atributos divinos?

R.: - Evidentemente que não. Se o demônio existisse, seria

criação de Deus e, portanto, o mal teria sido criado por Deus.

Além disso, se Deus tivesse criado o demônio, teria criado um

filho seu destinado ao sofrimento e ao mal eterno. Ele não o faria.

Se for verdadeiro que o demônio era um “anjo rebelado”, Deus

teria falhado ao criar “anjos”, e com isso não seria perfeito, e sem

perfeição, Deus não existiria.

No “Céu” ou paraíso tradicional, existe a figura dos anjos,

arcanjos, querubins, serafins e outros da plêiade dos “anjos”.

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Esses seres foram criados por Deus, para trabalhar ao seu lado e

para ajudar os Homens. Isso está de acordo com os atributos de

Deus?

R.: - Claro que não. Se Deus tivesse criado os “anjos” de forma

diferenciada do que cria os espíritos dos seres humanos, estaria

cometendo uma enorme injustiça;

Teria criado seres privilegiados, os anjos, que nada fizeram para

merecerem receber tal título e incumbência, e teria criado os

espíritos, seres de segunda classe, destinados ao sofrimento e a

dor.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE INFERNO, LIMBO,

PURGATÓRIO e Doutrina das Penas Eternas, extraídas do Livro

dos Espíritos e do Livro “O Céu e o Inferno”

O Inferno cristão conseguiu, em alguns pontos, superar, em

exagero, o próprio inferno pagão:

“Se estes tinham o tonel das Danaides, a roda de Íxion, o

rochedo de Sísifo, eram estes suplícios individuais; os cristãos,

ao contrário, têm para todos, sem distinção, as caldeiras

ferventes cujos tampos os anjos levantam para ver as contorções

dos supliciados; e Deus, sem piedade, ouve-lhes os gemidos por

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toda a eternidade. Jamais os pagãos descreveram os habitantes

dos Campos Elíseos deleitando a vista nos suplícios do Tártaro1”.

Quanto aos limbos, Kardek coloca: “ A simples lógica repele uma

tal doutrina em nome da justiça de Deus, que se contém

integralmente nestas palavras do Cristo: "A cada um, segundo as

suas obras." Obras, sim, boas ou más, porém praticadas

voluntária e livremente, únicas que comportam responsabilidade.

Neste caso não podem estar a criança, o selvagem e tampouco

aquele que não foi esclarecido ”.

O PURGATÓRIO

“ O Evangelho não faz menção alguma do purgatório, que só foi

admitido pela Igreja no ano de 593. É incontestavelmente um

dogma mais racional e mais conforme com a justiça de Deus que

o inferno, porque estabelece penas menos rigorosas e

resgatáveis para as faltas de gravidade mediana.

Jamais foram determinados e definidos claramente o lugar do

purgatório e a natureza das penas aí sofridas. À Nova Revelação

estava reservado o preenchimento dessa lacuna, explicando-nos

1 "Os bem-aventurados, sem deixarem o lugar que ocupam, poderão afastar-se de certo modo em razão do seu dom de inteligência e da vista distinta, a fim de considerarem as torturas dos condenados, e, vendo-os, não somente serão insensíveis à dor, mas até ficarão repletos de alegria e renderão graças a Deus por sua própria felicidade, assistindo à inefável calamidade dos ímpios." (S. Tomás de Aquino)

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a causa das terrenas misérias da vida, das quais só a pluralidade

das existências poderia mostrar-nos a justiça ”.

DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS - SEGUNDO O PROFETA EZEQUIEL:

(20) A alma que tem pecado morrerá ela mesma: o filho não

sofrerá pela iniquidade do pai e o pai não sofrerá pelo iniquidade

do filho; a justiça do justo verterá sobre ele mesmo, a impiedade

do ímpio verterá sobre ele.

(21) Se o ímpio fez penitencia de todos os pecados que tem

cometido, se observou todos os meus preceitos, se obra segundo

a equidade e a justiça,ele viverá certamente e não morrerá.

(22) Eu não me lembrei mais de todas as iniquidades que ele

tenha cometido; viverá nas obras de justiça que houver praticado.

(23) É que eu quero a morte do ímpio? disse o Senhor Deus, e

não quero antes que se converta e desgarre do mau caminho

que trilha? (Ezequiel, cap. XVIII.)

Dizei-lhes estas palavras: Eu juro por mim mesmo que não quero

a morte do ímpio, mas que o ímpio se converta, que abandone o

mau caminho e que viva. (Ezequiel, cap. XXXIII, v. 11.)

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Confrontando-se os atributos Divinos com a teoria da unicidade

da existência (uma só vida) e que após esta, espera o espírito ou

alma o castigo eterno no Inferno, ou o repouso eterno no Céu ou

Paraíso, podendo existir uma breve passagem pelo “purgatório”,

destinado a “purificar” aqueles que “pecaram pouco”, vemos que

isso é incoerente e excludente da existência de Deus.

O próprio conceito de “Céu” ou paraíso dessa visão é abstrato,

incoerente com os anseios e necessidades do ser humano, pois

um paraíso de “felicidade eterna”, onde nada se tenha que fazer,

crescer, evoluir ou aprender, além de ficar “num estado de

felicidade”, não é possível, e seria um verdadeiro “inferno” para o

ser humano.

A VISÃO ESPÍRITA DA VIDA FUTURA

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O Espírito exercita o aprendizado da felicidade no processo de

encarnação / reencarnação na matéria;

Tem para lhe guiar as leis Divinas ou naturais, que regem o

funcionamento do Universo;

Conforme “transita”, de acordo com o seu livre arbítrio, nas leis

naturais, o espírito registra, energicamente, em seu perispírito, os

erros e acertos, sendo que as infrações as leis naturais

determinam suas encarnações futuras e mesmo seu estado no

plano espiritual;

O espírito tem um inviolável livre arbítrio, sendo que tudo lhe é

permitido fazer, mas cada infração as leis naturais implicarão em

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necessidade automática de “resgate”, como parte do processo de

aprendizado, de construção do conhecimento e da felicidade

verdadeira;

O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória, visto que

“plantamos” em nosso próprio espírito. O Próprio Mestre Jesus

nos disse que “não ficará um só centil sem ser pago”, ou seja

temos que responder por todos os nossos erros, por menor que

sejam;

O único determinismo a que está sujeito o espírito é o da

evolução, pois o Universo evolui constantemente, mas o ritmo

dessa evolução é ditado por nós mesmos.

Nessa ótica, o espírito foi criado por Deus, simples e ignorante,

com uma centelha divina a impulsionar sua consciência, com livre

arbítrio inviolável, destinado a apreender a ser feliz e a ajudar a

Deus na transformação, evolução e mesmo na criação da

natureza;como existe o livre arbítrio, muitos podem se transviar

pelo caminho, trilhar as vias do mal, do erro e do sofrimento, mas

dependendo apenas de si mesmo para “resgatar” as “dívidas”

contraídas com a lei Divina, sem necessidade de castigos que

não o do sofrimento e da dor autoimposto, e com isso, galgar

novamente a evolução no sentido da perfeição relativa, da

felicidade do trabalho ao lado de Deus, do prazer indescritível do

conhecimento da verdade.

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A reencarnação e a vida futura decorrente dessa possibilidade

restabelecem nossa compreensão da justiça Divina, pois

entendemos que os anjos, arcanjos e outros seres evoluídos da

Criação, assim mesmo como o Mestre Jesus, são espíritos que

foram criados exatamente como nós, com os mesmos potenciais,

com os mesmos deveres, obrigações e oportunidades, e que

evoluíram através dos séculos, recebendo a felicidade de

trabalhar na construção do bem, do amor, ao lado de Deus.

Aquele irmão transviado, com o mal dentro de si, mais dia,

menos dia, entenderá que precisa evoluir, crescer e ser feliz, e

para estimulá-lo a isso, terá o mecanismo inexorável da dor, a lhe

dizer que está no caminho errado.

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PLANO DE IDEIA Nº 01

Recortar o texto em filipetas e distribuir, comentar os exemplos,

enfatizando que muitos de nós AINDA somos parecidos.

ESPIRITOS FELIZES

Sanson

Este antigo membro da Sociedade Espírita de Paris faleceu a 21 de abril de 1862, depois de um ano de atrozes padecimentos. Prevendo a morte, dirigira ao presidente da Sociedade uma carta.

Samuel Filipe(Samuele Filipa)

Este era um homem de bem na verdadeira acepção da palavra. Ninguém se lembrava de o ter visto cometer uma ação má ou errar voluntariamente no que quer que fosse. De um devotamento extremo pelos amigos, podia-se ter como certo o seu acolhimento, em se tratando de quaisquer favores, ainda que contrários ao seu próprio interesse.

Um Médico Russo

M. P..., de Moscou, era um médico tão eminente pelo saber como pelas qualidades morais. Quem o evocou apenas o conhecia por tradição, não havendo tido com ele relações sequer indiretas. A original comunicação foi dada em idioma russo.

A Condessa Paula

Bela, jovem, rica e de estirpe ilustre, esta era também perfeito modelo de qualidades intelectuais e morais. Faleceu com 36 anos de idade, em 1851. Seu necrológio é daqueles que podem resumir-se nestas palavras por mil bocas repetidas: — “Por que tão cedo retira Deus tais pessoas da Terra?”

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Victor Lebufle (Victor Lebife)

Moço, prático do porto do Havre, falecido aos vinte anos de idade.Morava com sua mãe, mercadora, a quem prodigalizava os mais ternos e afetuosos cuidados, sustentando-a com o produto do seu rude trabalho. Nunca o viram frequentar tabernas nem entregar-se aos tão frequentes excessos da sua profissão, por não querer desviar a menor partícula de salário do fim piedoso que lhe destinava. Todo o seu lazer consagrava-o à sua mãe para poupá-la de fadigas.

ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES MEDIANAS

Joseph Bré (Josefe Barri)

(Falecido em 1840 e evocado em Bordéus, por sua neta, em 1862)O homem honesto segundo Deus ou segundo os homens

Srª. Anna Belleville (Aná belvila)

Jovem mulher falecida aos trinta e cinco anos de idade, após cruel enfermidade. Vivaz, espirituosa, dotada de inteligência rara, de meticuloso critério e eminentes qualidades morais; esposa e mãe de família devotada, ela possuía, ao demais, uma integridade de caráter pouco comum e uma fecundidade de recursos que a trazia sempre a coberto das mais críticas eventualidades da existência. Sem guardar ressentimento das pessoas de quem poderia queixar-se, estava sempre pronta a prestar-lhes oportuno serviço.

ESPÍRITOS SOFREDORES

Novel

O Espírito dirige-se ao médium, que em vida o conhecera. “Vou contar-te o meu sofrimento quando morri. Meu Espírito, preso ao corpo por elos materiais, teve grande dificuldade em desembaraçar-se — o que já foi, por si, uma rude angústia.

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Auguste Michel (Ougista Michela)

(Havre, março de 1863) - Era um moço rico, boêmio, gozando larga e exclusivamente a vida material. Conquanto inteligente, o indiferentismo pelas coisas sérias era-lhe o traço característico. Sem maldade, antes bom que mau, fazia-se estimar por seus companheiros de pândegas, sendo apontado na sociedade por suas qualidades de homem mundano.

Lisbeth (Lisbete)

(Bordéus, 13 de fevereiro de 1862) - Um Espírito sofredor inscreve-se com o nome de Lisbeth.

Príncipe Ouran (Ourana)

(Bordéus, 1862) - Um Espírito sofredor apresentou-se dando o nome de Ouran, príncipe russo de outros tempos.

Ferdinand Bertin (Ferdinon Bertã)

Um médium do Havre evocou o Espírito de pessoa dele conhecida, que respondeu: — “Quero comunicar-me, porém não posso vencer o obstáculo existente entre nós. Sou forçado a deixar que se aproximem estes infelizes sofredores.”

Claire (Cler)

(Sociedade de Paris, 1861) - O Espírito que forneceu os ditados seguintes pertenceu a uma senhora que o médium conhecera quando na Terra. A sua conduta, como o seu caráter, justificam plenamente os tormentos que lhe sobrevieram. Além do mais, ela era dominada por um sentimento exagerado de orgulho e egoísmo pessoais.

ESPÍRITOS SUICIDAS

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O Suicida Da Samaritana

A 7 de abril de 1858, pelas 7 horas da noite, um homem de cerca de 50 anos e decentemente trajado apresentou-se no estabelecimento da Samaritana, de Paris, e mandou que lhe preparassem um banho. Decorridas cerca de 2 horas, o criado de serviço, admirado pelo silêncio do freguês, resolveu entrar no seu gabinete, a fim de verificar o que ocorria. Deparou-se-lhe então um quadro horroroso: o infeliz degolara-se com uma navalha e todo o seu sangue misturava-se à água da banheira.

O Pai E O Conscrito

No começo da guerra da Itália, em 1859, um negociante de Paris, pai de família, gozando de estima geral por parte dos seus vizinhos, tinha um filho que fora sorteado para o serviço militar. Impossibilitado de o eximir de tal serviço, ocorreu-lhe a idéia de suicidar-se a fim de o isentar do mesmo, como filho único de mulher viúva

ESPÍRITOS ARREPENDIDOS

Verger (Vergi)

(Assassino do arcebispo de Paris) - A 3 de janeiro de 1857, Mons. Sibour, arcebispo de Paris, ao sair da Igreja de Saint-Étienne-du-Mont, foi mortalmente ferido por um jovem padre chamado Verger. O criminoso foi condenado à morte e executado a 30 de janeiro. Até o último instante não manifestou qualquer sentimento de pesar, de arrependimento, ou de sensibilidade.

Benoist (Venoa)

(Bordéus, março de 1862) - Um Espírito apresenta-se espontaneamente ao médium, sob o nome de Benoist, dizendo ter morrido em 1704 e padecer horríveis sofrimentos.

O Espírito de Castelnaudary (Castenudarri)

Rumores e outras estranhas e várias manifestações ocorridas numa casinha perto de Castelnaudary, faziam-na tomar por habitada de fantasmas, mal-assombrada, etc. Assim, foi a dita casa exorcismada em 1848, aliás sem resultado.

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Jacques Latour (Jaque Leturan)

(Assassino condenado pelo júri de Foix e executado em setembro de 1864)

ESPÍRITOS ENDURECIDOS

Lapommeray (Lepomoré)

Castigo pela luz - Em uma das sessões da Sociedade de Paris, durante a qual se discutira a perturbação que geralmente acompanha a morte, um Espírito, ao qual ninguém fizera alusão e muito menos se pretendera evocar, manifestou-se espontaneamente pela seguinte comunicação, que, conquanto não assinada, se reconheceu como sendo de um grande criminoso recentemente atingido pela justiça humana

Angèle (Ongelá)

nulidade sobre a Terra - (Bordéus, 1862)

Um Espírito Aborrecido

(Bordéus, 1862) - Este Espírito apresenta-se espontaneamente ao médium, reclamando preces.

Xumène (Chumena)

(Bordéus, 1862) - Sob este nome, um Espírito se apresenta espontaneamente ao médium, habituado a este gênero de manifestações, pois sua missão parece ser a de assistir os Espíritos inferiores que o seu guia espiritual lhe conduz, no duplo propósito da sua própria instrução e do progresso deles.

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