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NUTRIO EM SADE PBLICA PROF. LUARA ALMEIDA
O PROBLEMA
Mundialmente, o nmero de pessoas com excesso de peso supera o de desnutridos.
BALANO ENERGTICO POSITIVO: CONSUMO ENERGTICO > GASTO ENERGTICO ALTERAES DOS HBITOS DIETTICOS E DOS NVEIS DE
ATIVIDADE FSICA SO RESULTADOS DA CRESCENTE INDUSTRIALIZAO E DA INTENSA URBANIZAO DA POPULAO
EQUILBRIO ENERGTICO
Questo fundamental para o controle da obesidade.
Primeira recomendao do
documento reconhecido como
Estratgia Global (WHO, 2006)
e incorporada pelo Guia Alimentar
Brasileiro (Ministrio da Sade,
2006)
NO BRASIL
O fenmeno
marcante, com
aumento na
prevalncia em
adolescentes, adultos
e idosos.
Prevalncia em adultos SOBREPESO OBESIDADE
HOMENS 41,1% 8,9%
MULHERES 40% 13%
Prevalncias de obesidade maiores no sul do pas (10,1% em homens e 15,1 % em mulheres).
Em todas as regies observou-se a tendncia de aumento crescente em homens e decrescente ou
manuteno entre as mulheres (exceo s mulheres do
Nordeste)
POF (2002-2003)
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Prevalncia em adolescentes
Forte tendncia de aumento
Sobrepeso:
SUDESTE NORDESTE
MENINOS 17%
5%
MENINAS 12%
Prevalncia em idosos
Obesidade como Epidemia ?? Fatores associados a obesidade
Problema de Sade Pblica principalmente
para a populao mais jovem e entre os mais
pobres.
Doena multifatorial fatores ambientais so
reconhecidamente os mais importantes na
gnese e na preveno
Consumo diettico
FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEO
Gros refinados, acar e
gordura
CUSTO BAIXO
Legumes, hortalias
frescas e frutas
MAIS CAROS
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Obesidade na infncia e adolescncia
Cerca de 7% dos menores de 10 anos e 25%
dos adolescentes apresentam algum grau de
obesidade.
Gravidade :
Tendncia de persistir na vida adulta
Associao com doenas crnico-
degenerativas incio na infncia
Formao do estilo de vida hbitos
alimentares + atividade fsica
Mais freqente em meninas:
Atividade fsica ( )
Hormonal
Complicaes clnicas
Ortopdicas, respiratrias, gastro-intestinais,
cardiovasculares
Impacto no aspecto emocional e social
Causalidade: Reduo da atividade fsica
Incentivo familiar ao superconsumo de alimentos
INTERVENES:
Preveno de Obesidade Infantil Economia no
tratamento de DM II, HAS, DCV e cncer
* PREVENO:
Proteo: evitar informao incorreta
Promoo: disseminar informao correta
Apoio
Medidas ativas devem ser implementadas para a
preveno e tratamento destes processos de incio
precoce.
Combate ao sedentarismo
Modificao na dieta (familiar) induzir mudana no
comportamento alimentar
Abordagem multidisciplinar
Rotulagem nutricional
Materiais para promoo de alimentao saudvel
Escola: ambiente privilegiado para a promoo de
estilos de vida saudveis
Incluso da alimentao e nutrio em parmetros
curriculares
Proposta Cantina saudvel
Propaganda de alimentos forte influncia na escolha
de alimentos pelas crianas maioria dos alimentos
com muito acar, gordura, sal
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Superconsumo de calorias
CONSUMO DE REFRIGERANTES
Aumento da ingesto maior que 400% nas ltimas
dcadas no Brasil (reduo do custo)
Associao positiva com o ganho de peso
Menor controle do consumo de energia na forma de
lquidos + alta densidade energtica
Ingesto influenciada por pais e amigos
No Brasil:
Alto consumo de doces, biscoitos e batatas fritas
padro associado com a obesidade
Alto consumo de acar
Recomendao da Estratgia Global da OMS:
Limitar o consumo de acares livres
Consumo de acar per capta
Sudeste rural 100 g/dia
Sudeste urbano 80 g/dia
Nordeste 80 g/dia
www.who.int