05 equilibrio fisica
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EquilbrioFortaleza
Maio, 20111. OBJETIVOS- Determinar o peso de um corpo atravs da resoluo de um sistema de foras;
- Medir as reaes nos apoios de uma viga bi-apoiada, quando uma carga mvel deslocada sobre a mesma;
- Verificar as condies de equilbrio;
2. MATERIAL
(1 parte)
(2 parte)
- Massas aferidas (duas de 50g);
- Dinammetros de 2 N;
-Estrutura de madeira;
- Massa aferida de 50g;
-Massa Desconhecida;
- Estrutura de suporte;
-Balana Digital;
- Barra de 100cm de comprimento.
-Transferidor montado em suporte;
-Material para desenho (papel, rgua,
esquadro e transferidor).
3. INTRODUO TERICA
Equilbrio de um corpo
Nesta prtica, estamos trabalhando com o equilbrio esttico de um corpo. Isto porque um equilbrio no necessariamente precisa ser sem movimento. Para que haja equilbrio num corpo, temos que:
i) O momento linear P de centro de massa m tem de ser constante.
ii) O momento angular L de um centro de massa m tem de ser constante.
P = constante L = constante.
Para o equilbrio esttico, deve-se obedecer aos seguintes parmetros:
1) Se um corpo est em equilbrio esttico, pela segunda lei de Newton na forma linear, temos:
F = dP/ dt, sendo P o momento angular constante. Para que o corpo esteja em equilbrio translacional, P = 0 e F = 0 (balano de foras);
2) Para o equilbrio rotacional, temos da segunda lei de Newton na sua forma angular:
= dL/dt, para o equilbrio, L o momento linear constante. Para o equilbrio esttico, temos:
L = 0 e = 0 (balano dos torques).
Assim, podemos traduzir essas equaes em duas proposies para o equilbrio esttico de um corpo:
1. O vetor soma de todas as foras externas que agem no corpo tem de ser zero.
2. O vetor soma de todos os torques externos que agem no corpo tem de ser zero.4. PROCEDIMENTO PRTICO
O procedimento desta prtica consistiu nos seguintes passos:
1 parte:
1. Suspendeu-se um peso de 100gf no n A ( esquerda) e um peso desconhecido, Pd, no n B ( direita);
2. Mediram-se os ngulos descritos e reproduza no papel a geometria para cada n; (use 5,0 cm para representar 100gf;)
3. Aplicou-se o mtodo e foi determinado Pd.
4. Determinou-se o peso Pd na balana, a fim de comparar o resultado terico com o real.
N A
N B
2 parte:
1. Determinou-se o peso da barra de madeira, P2 = 2,2 N;
2. Foi montado um sistema contendo dois dinammetros segurando a barra, e foi colocada deslocada uma massa sobre a barra, a fim de medir as foras nas extremidades da barra. A massa de 50g percorreu a barra de madeira de 10 cm em 10 cm, e os valores foram anotados (presentes no anexo no fim deste relatrio);
3. Foi montado, em um mesmo grfico, as reaes Ra e Rb em funo da posio x (cm), e Ra + Rb tambm em funo de x.
Resultados dos Experimentos
Primeira Parte
Determinamos que o peso do objeto desconhecido foi de 72,00 gf por meio dos deslocamentos das foras, gerando dois tringulos semelhantes. Como 5,00 cm equivaliam a 100,00 gf, encontramos medida que queramos de 3,70 cm que valia 72,00 gf.
Segunda Parte
A massa de 50,00 g percorreu a barra de 10,00 em 10,00 cm, a partir do zero, com os valores a seguir.
X(cm)Ra(N)Rb(N)Ra+Rb(N)
016282244
1015692248
20150100250
30140110250
40132120252
50122128250
60114138252
70106144250
80100152252
9088162250
10080170250
Grfico de Ra e Rb em relao a x (cm).
A soma das duas leituras em relao a x (cm).
Questionrio
1) Qual o erro percentual obtido na determinao do peso desconhecido pelo mtodo descrito na 1 parte?
R: 0,05% foi o erro percentual de 0,72N (nossa medida) em relao a 0,724N (medida da balana).
2) Some graficamente T1, T 2 e T 3 (use 5,00 cm para representar 100,00 gf).
R:
3) Qual o peso da rgua utilizada na 2 parte? Em N e em gf.
R: 0,72N e 73,42 gf4) Verifique, para os dados obtidos com o peso na posio 60 cm sobre a rgua, se as condies de equilbrio so satisfeitas. Comente os resultados.
R: O momentum da fora em 60 cm zero, pois h o equilbrio. Porm, houve uma pequena diferena em nossos clculos, pois cometemos alguns erros de medidas.
5. CONCLUSO
A prtica deste relatrio nos mostrou a verificao de mais um estudo da fsica: o equilbrio. Com o clculo terico, conseguiu-se calcular valores de peso muito prximos ao que a balana indica. Alm disso, foi importante notar a influencia do momento linear, e sua verdadeira mudana nas leituras dos dinammetros.
Mais uma vez a teoria relacionada e aproximada fielmente prtica, e os resultados foram todos bem-sucedidos. A construo de grficos nos permite visualizar melhor como as grandezas se relacionam nas suas respectivas curvas e valores.
6. BIBLIOGRAFIA
Halliday, D., Resnick, D.. Fundamentals of Physics Third edition extended. WILEY 1988.
50
10
8
5,00 cm
4, 00 cm