1ª Aula de Homeopatia

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HOMEOPATIA Prof. Luciane Manganelli Curso de Farmácia

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HOMEOPATIA

Prof. Luciane Manganelli

Curso de Farmácia

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HOMEOPATIA

Método teraputico !aseado na lei natural de curasimilia similibus curantur " ou se#a " o

semel$ante será curado pelo semel$ante. %istema cient&fico e filos'fico !em determinado"com uma metodologia de pes(uisa pr'pria" (ue se

ap'ia em dados da e)perimenta*+o cl&nica dedrogas e de medicamentos $omeopáticos no

$omem sadio" para sua posterior aplica*+o no$omem doente.

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Princ&pios da Homeopatia

Lei dos semel$antes E)perimenta*+o no $omem sadio

 As doses m&nimas ,emédio -nico

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Leis dos %emel$antes

Tam!ém c$amada do princ&pio dasimilitude.

Precursores Hip'crates e Paracelso/ pormeio de suas o!ras difundiram a lei dossemel$antes.

Ha$nemann foi o desco!ridor do seumecanismo de aplica*+o e de sua utili0a*+o

cient&fica na cura dos doentes.

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Lei dos %emel$antes

1ual(uer su!st2ncia capa0 de pro3ocar em um$omem sadio" porém sens&3el" determinados

sintomas é capa0 de curar " desde (ue em doses

ade(uadas" um $omem (ue apresente um (uadrom'r!ido semel$ante " com e)ce*+o das les4es

irre3ers&3eis. Para aplicar essa lei é necessário sa!er

antecipadamente o (ue cada droga é capa0 depro3ocar em indi3&duos sadios.

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Lei dos %emel$antes

Patogenesia é o con#unto de sintomas e sinais"o!#eti3os5f&sicos6 e su!#eti3os5emocionais e

mentais6" (ue um organismo sadio apresenta ao

e)perimentar determinada su!st2ncia medicinal. Para (ue o organismo produ0a sintomas " énecessário (ue a dosagem da su!st2ncia testada

se#a forte o !astante para promo3er o dese(uil&!rio

no organismo" e o mesmo ten$a um alto grau desensi!ilidade 7 su!st2ncia testada.

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Lei dos %emel$antes

%imillimum é o remédio (ue a!range atotalidade dos sintomas de um $omem

doente" ou se#a" a(uele medicamento cu#apatogenesia mel$or coincidir com os

sintomas apresentados pelo paciente.  A indica*+o de um medicamento

$omeopático depende das caracter&sticaspessoais e reacionais do paciente.

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Lei dos %emel$antes

O médico tratará o paciente como uma unidadecorpo/mente" (ue rece!e continuamente

influncias dos am!ientes natural e social.

Enfermidade é o resultado da rea*+o insuficientedo organismo diante da doen*a. 8e3e/se estimular a rea*+o org2nica para (ue

esta possa so!repu#ar a for*a da doen*a. 1uando administramos uma droga (ue pro3oca

sintomas semel$antes aos (ue o paciente estásentindo" o!ser3amos num primeiro momento um

aumento transit'rio dos sintomas.

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Lei dos %emel$antes

Com o fim do efeito farmacol'gico " ap's adroga ter sido eliminada" notaremos umefeito !iol'gico de sinal contrário" (ue é

tradu0ido pela rea*+o org2nica 7 droga. Como a droga e a doen*a pro3ocam

sintomas semel$antes " $a3erá um

aumento sincr9nico da rea*+o org2nica"(ue proporcionará a mel$ora ou a cura dopaciente.

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E)perimenta*+o no Homem %adio

 A -nica forma de con$ecer de maneiraconfiá3el os efeitos farmacol'gicos de uma

su!st2ncia medicinal é e)perimentando/a no

organismo $umano sadio. :+o s+o utili0ados testes em animais" poiscada espécie apresenta uma rea*+o pr'pria"

muito diferente da rea*+o dos seres$umanos. Por serem distintas as suasconstitui*4es.

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E)perimenta*+o no Homem %adio

E)perimenta*+o em animais se o!ser3a ossintomas mais grosseiros" por(ue os

animais n+o se e)pressam por pala3ras. Os testes em doentes tam!ém n+o s+o

tolerados" pois a mistura dos sintomaspro3ocados pela doen*a natural com os

sintomas pro3ocados pela droga teste "impede uma a3alia*+o correta doe)perimento

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E)perimenta*+o no Homem %adio

E)perimenta*+o patogenética é o procedimento detestar su!st2ncias medicinais em indi3&duos sadiospara elucidar os sintomas (ue ir+o refletir sua a*+o.

Ela é a !ase para a escol$a de um medicamento "possi!ilitando dessa forma (ue a manifesta*+o

sintomática do doente e da su!st2ncia medicinal secom!inem fortalecendo e estimulando os

mecanismos de defesa.

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E)perimenta*+o no Homem %adio

 As drogas de3em ser testadas nas dosest')icas5sintomas f&sicos6" $ipot')ica e

dinami0adas5sintomas emocionais e mentais6

para (ue possam re3elar todos os sintomas. 8essa forma os sintomas f&sicos" emocionais e

mentais aparecem com uma maior ri(ue0a dedetal$es.

Com a dinami0a*+o pode/se re3elar com muitomais facilidade uma 3ariedade de sintomasaltamente refinados e espec&ficos.

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E)perimenta*+o no Homem %adio

Protocolo de pes(uisamétodo ;duplo/cego<. Inicia/se com a administra*+o da su!st2ncia a ser

testada em doses ponderais.8epois de anotadostodos os sintomas " é (ue se passa 7 dose

seguinte" (ue é uma dinami0a*+o sempre maisdilu&da (ue a anterior.

Os sintomas 3+o sendo anotados para cada umadas doses" nas trs esferasf&sica" emocional e

mental.  As patogenesias s+o compiladas em li3ros

denominados ;Matérias Médicas Homeopáticas<

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8oses M&nimas

:o in&cio n+o utili0a3a as doses dilu&das epotenciali0adas pela dinami0a*+o.

 Antes (ue o organismo doente come*assea reagir" ocorria uma agra3a*+o inicial dossintomas" pelo somat'rio dos sintomas

naturais pro3ocados pela doen*a" com ossintomas artificiais pro3ocados pelo

medicamento.

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8oses M&nimas

Com a finalidade de diminuir os efeitosnegati3os da agra3a*+o" empregou dosespe(uenas" diluindo os medicamentos em

água e álcool. 8e acordo com determinadaspropor*4es. O!ser3ou (ue" se o medicamento n+o era

forte o suficiente para produ0ir a agra3a*+odos sintomas" n+o era capa0 de promo3ersatisfatoriamente a rea*+o org2nica.

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8oses M&nimas

 Além de diluir " passou a imprimir agita*4es3iolentas" (ue s+o as sucuss4es.

Com as sucuss4es diminu&a a agra3a*+odos sintomas e dos efeitos t')icos e um

aumento da rea*+o org2nica.  A partir da& come*ou a utili0ar dilui*4esinfinitesimais e potenciali0adas pelas fortes

agita*4es.

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8oses M&nimas

8ilui*+o do insumo ati3o" sempreintercalada pelas sucuss4es" o!edece a

uma progress+o geométrica" promo3endouma diminui*+o de sua concentra*+o(u&mica e um aumento de sua a*+odin2mica" (ue estimula a rea*+o do

organismo na dire*+o da cura.

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,emédio =nico

Ha$nemann testa3a apenas uma droga por 3e0"na e)perimenta*+o patogenética.

%' muda3a a prescri*+o (uando o (uadro

sintomático sofresse uma altera*+o e depois (ueo primeiro medicamento administrado #á n+o

atua3a no organismo doente.

Para isso" pes(uisa3a na matéria médica$omeopática a patogenesia capa0 de co!rir atotalidade dos sintomas do momento.

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,emédio =nico

O médico procura sempre indi3iduali0ar o (uadrosintomático" para encontrar o simillimum.

 Apenas um medicamento co!rirá a totalidade dos

sintomas. O remédio -nico corresponde um dos

fundamentos mais importantes da $omeopatia"

mas é o mais dif&cil de ser reali0ado na prática"pois e)ige do cl&nico con$ecimentos !astanteprofundos da matéria médica $omeopática.

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Escolas Homeopáticas

Moti3os comple)idade da doen*a o!ser3ada"imprecis+o dos sintomas" descon$ecimento dos

princ&pios $omeopáticos" processo de

industriali0a*+o do medicamento $omeopático"ine)istncia de patogenesias capa0es de co!rir atotalidade dos sintomas o!ser3ados no doente"

necessidade do estudo constante e a e)perincia

cl&nica particular de alguns $omeopatas.

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Escolas Homeopáticas

>nicismo o médico prescre3e um -nicomedicamento" 7 maneira de Ha$nemann" com

!ase na totalidade dos sintomas do

doente5simillimum6. Pluralismo tam!ém con$ecido como alternismo o

médico prescre3e dois ou mais medicamentospara serem administrados em $oras distintas"

alternadamente" com a finalidade de umcomplementar a a*+o do outro" atingindo a

totalidade dos sintomas.

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Escolas Homeopáticas

Comple)ismo o médico prescre3e dois ou maismedicamentos para serem administrados

simultaneamente ao paciente.

Os compostos alopati0am a $omeopatia" tratamdoen*as e n+o doentes. Organicismo o médico prescre3e o medicamento

3isando aos 'rg+os do doente" considerando as

(uei)as mais imediatas do paciente.Conduta muitosemel$ante do alopata (ue fragmenta o doente em'rg+os e sistemas.:+o le3a em conta os sintomas

emocionais e mentais.

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ME8ICAME:TO

HOMEOP?TICO

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O 1>E @ ME8ICAME:TOHOMEOP?TICO

@ toda apresenta*+o farmacuticadestinada a ser ministrada segundo oprinc&pio da similitude" com finalidade

pre3enti3a e teraputica" o!tida pormétodo de dilui*4es seguidas de

sucuss4es eBou tritura*4es sucessi3as.

5FA,M.HOMEOP.,A%.II6

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O 1>E @ ME8ICAME:TOHOMEOP?TICO

O medicamento $omeopático 3isa pre3enirou curar por meio de sua capacidade de

ati3ar todo um comple)o reati3onatural.Para tanto" de3erá ser dilu&do e

potenciali0ado mediante umafarmacotécnica especial e utili0ado de

acordo com a lei dos semel$antes.

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O 1>E @ ME8ICAME:TOHOMEOP?TICO

:+o !asta (ue as su!st2ncias originais e asprepara*4es !ásicas se#am apenas dilu&das

e potenciali0adas pelos métodos da

dinami0a*+o para serem consideradasmedicamentos $omeopáticos .Elas precisam

ter sido pre3iamente testadas no $omem

sadio" de acordo com os protocolos dee)perimenta*+o patogenética" e utili0adas

em conformidade com a lei dos

semel$antes.

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CO:CEITO% E 8EFI:IDE%

%ucuss+o consiste na agita*+o 3igorosa eritmada contra anteparo semi/r&gido defármacos s'lidos e l&(uidos" sol-3eis e

dissol3idos em insumo inerte ade(uado. Tritura*+o consiste na redu*+o defármaco a part&culas menores por a*+omec2nica" em gral de porcelana" com

lactose como e)cipiente" 3isandosolu!ili0ar" diluir e dinami0ar o mesmo.

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CO:CEITO% E 8EFI:IDE%

8inami0a*+o @ a resultante do processo dedilui*4es seguidas de sucuss4es eBoutritura*4es sucessi3as do fármaco" em

insumo inerte ade(uado" com a finalidade dedesen3ol3imento do poder medicamentoso. Insumo ati3o 8roga ou fármaco (ue se

constitui no ponto de partida para aprepara*+o de medicamento.

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CO:CEITO% E 8EFI:IDE%

8roga matéria/prima de origem mineral"3egetal" animal ou !iol'gica constitu&da por

um ou mais fármacos. Fármaco produto ou su!st2ncia (ue" em

contato ou introdu0ida em um sistema!iol'gico" com finalidade teraputica ou

pre3enti3a" modifica uma ou mais de suasfun*4es.

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CO:EITO% E 8EFI:IDE%

Insumo inerte su!st2ncia complementar de(ual(uer nature0a " despro3ida de propriedadesfarmacol'gicas ou teraputicas e utili0ada como

3e&culo ou e)cipiente" !em como material de outraorigem destinado ao acondicionamento de formasfarmacuticas.

Formas farmacuticas s+o prepara*4es

resultantes da manipula*+o de insumos ati3os einertes" de acordo com as regras da

farmacotécnica.

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CO:CEITO% E 8EF:IDE%

Escalas s+o as propor*4es 5insumoati3oinsumo inerte6 seguidas na

prepara*+o das diferentes dilui*4es.As

dinami0a*4es s+o preparadas segundo asescalas Centesimal " 8ecimal e Cin(Genta

Milesimal.

Potncia é o poder medicamentoso dadroga ou fármaco" desen3ol3ido atra3és dadinami0a*+o.

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O,IEM 8O ME8ICAME:TOHOMEOP?TICO

Os medicamentos $omeopáticos pro3m dosreinos 3egetal" mineral e animal" dos produtos de

origem (u&mica" farmacutica e !iol'gica" !em

como dos preparados especiais desen3ol3idos porHa$nemann. Os fungos5reino fungi6" as !actérias 5reinomonera6 e os proto0oários 5reino protista6" s+oclassificados 7 parte "pois segundo a moderna

classifica*+o dos seres 3i3os" n+o pertencem aosreinos animal e 3egetal.

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,EI:O EETAL

@ o (ue fornece o maior n-mero de drogas para aprepara*+o de medicamentos $omeopáticos .A

planta poderá ser usada inteira" suas partes " seusprodutos e)trati3os ou de transforma*+o" !em como

os seus produtos patol'gicos. Muitos confundem a Homeopatia com a Fitoterapia"

pois am!as utili0am 3egetais para o tratamento deseus pacientes.As partes 3egetais utili0adas para a

prepara*+o das tinturas $omeopáticas emedicamentos $omeopáticos nem sempre

coincidem com as partes de uma mesma plantautili0ada em Fitoterapia.

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,EI:O EETAL

Plantas inteiras elladonna" 8roserarotundifolia" Pulsatilla nigricans" HJpericum

perforatum. Partes das plantas Allium cepa5!ul!o6 Ipecacuan$a5rai06 %anguinaria canadensis5ri0oma6 :u) 3omica 5sementes6 8igitalis

purpurea 5fol$as6 %am!ucus nigra5flores ousumidades floridas6" Agnus castus5frutos6

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,EI:O EETAL

Outras partes LJcopodium cla3atumesporos6 er!eris 3ulgaris 5casca da rai06

C$ina officinalis 5 casca docaule6Hamamelis 3irginiana 5 mistura do

caule e fol$as6 Croccus sati3us5estigmas6 T$uJa occidentalis 5ramos6 ,uta

gra3eolens 5parte aérea6 Car!o 3egeta!ilis5len$o6

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,EI:O EETAL

%eus produtos e)trati3os Tere!ent$ina5'leo/resina6 Colc$icinum 5alcal'ide6

%eus produtos patol'gicos >stilagomaJdis5doen*a do il$o pro3ocado por um

fungo6 %ecale cornutum 5espor+o docenteio6.

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,EI:O EETAL

 As espécies de origem 3egetal a serem utili0adas em$omeopatia de3em ser coletadas em épocas e em

condi*4es ade(uadas" seguidas de identifica*+o pré3ia "sendo essa identifica*+o complementada em la!orat'rio por

especialistas em sistemática !ot2nica. %al3o" em casos particulares descritos nas respecti3asmonografias " as matérias/primas de origem 3egetal de3emser coletadas " de preferncia " no seu $a!itat natural" pois

as condi*4es climáticas" a altitude e a longitude podem

alterar a (ualidade e a (uantidade dos princ&pios ati3os.

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,EI:O A:IMAL

:+o s+o t+o numerosos (uanto as matérias/primas originárias do reino 3egetal " mas

oferece importantes drogas para a

Homeopatia.  K maneira dos 3egetais" o animal pode ser

utili0ado inteiro" suas partes" seus produtos

e)trati3os ou de transforma*+o e os seusprodutos patol'gicos.

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,EI:O A:IMAL

 Animais inteiros Apis mellifica 5a!el$aeuropéia6" Formica rufa5 formiga/rui3a6.

%uas partes T$Jroidinum 5gl2ndula tire'ide6"

Car!o animalis5couro de !oi car!oni0ado6. %eus produtos e)trati3os ou de

transforma*+o Lac$esis muta53eneno da

co!ra surucucu6 Calcarea car!onica 5parteinterna da conc$a da ostra6 %epia succus5secre*+o da !olsa tint'ria da %épia6.

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,EI:O A:IMAL

%eus produtos patol'gicos Psorinum5conte-do seroso da 3es&cula esca!i'tica6"

Luesinum 5raspado do cancro sifil&tico6.  As drogas de origem animal de3em sero!tidas a partir de e)emplares de3idamenteidentificados e classificados 0oologicamente

" de animais s+os" #o3ens" mascompletamente desen3ol3idos.

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,EI:O A:IMAL

 Ao tratar/se de 'rg+os e gl2ndulas" éimprescind&3el a participa*+o de um 3eterinário"

para locali0á/los e identificá/los. :a monografias encontram/se as informa*4es de

o animal de3e ser manipulado 3i3o" recentementesacrificado ou morto" dessecado ou n+o.

Para a a(uisi*+o de material patol'gico " de3e/seter o cuidado de usar materiais isentos de

3est&gios de outras doen*as. 8e3e/se o!ser3ar e respeitar a legisla*+o

referente 7 prote*+o dos animais.

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,EI:O MI:E,AL

 Além dos minerais o!tidos em seu estado natural"considera/se como pertencentes ao reino animal osprodutos e)tra&dos" purificados e produ0idos pelosla!orat'rios (u&mico/farmacuticos" !em como ospreparados o!tidos segundo f'rmulas originais de

Ha$nemann. O reino mineral oferece uma grande 3ariedade de

su!st2ncias para a prepara*+o dos medicamentos$omeopáticos" desde (ue se#am (uimicamente

determinadas" ter a sua denomina*+o e suacomposi*+o (u&mica definida.

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,EI:O MI:E,AL

 As su!st2ncias podem ser simples Aurummetallicum" romum e C$lorum.

Podem ser compostas :atrium c$loratum"

alium !ic$romicum e Acidum p$osp$oricum. Os minerais naturais s+o assim c$amados pois

s+o utili0ados da forma em (ue s+o encontradosna nature0a.Para (ue possam reprodu0ir

fielmente as patogenesias" de3em ser recol$idosde preferncia no mesmo local" #á (ue suascaracter&sticas (u&micas podem 3ariar de um lugar

para outro.

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,EI:O MI:E,AL

Prepara*4es especiais s+o o!tidas deacordo com as f'rmulas e técnicas

dei)adas por Ha$nemann. Hepar sulp$ur" Mercurius solu!ilis e

Causticum.

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I:%>MO I:E,TE

Para cada forma farmacutica " os insumosinertes determinam as caracter&sticas primárias

do produto e contri!uem para a forma f&sica"

te)tura" esta!ilidade" paladar e aparncia geral. Elas ser3em para reali0ar as dilui*4es"

incorporar as dinami0a*4es e e)trair os

princ&pios ati3os das drogas na ela!ora*+o dastinturas $omeopáticas.

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I:%>MO I:E,TE

Para as formas farmacuticas de usointerno" os insumos inertes s+o a água" o

álcool et&lico" a glicerina" a lactose e asacarose" gl'!ulos" microgl'!ulos"

comprimidos e ta!letes inertes.

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 ?>A

 A água utili0ada em Homeopatia é a águapura o!tida por meio de destila*+o"

!idestila*+o" deioni0a*+o com filtra*+o

esterili0ante" e osmose re3ersa. Ela de3e apresentar/se l&mpida" incolor"

inodora e isenta de impure0as" como

am9nia" cálcio" metais pesados" sulfatos ecloretos.

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 ?>A

%eu acondicionamento é feito em recipientes!em fec$ados" em geral !arriletes de 3idroou PC " de3endo ser reno3ada todos os

dias " pela man$+.  ?gua destilada é o mais comum de serusada por(ue é um processo teoricamente

estéril a !ai)o custo. O destilador de3e ser limpo periodicamente.

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 ?LCOOL

O álcool"utili0ado em Homeopatia é o álcool et&lico!idestilado o!tido em alam!i(ues de 3idro" nom&nimo N"5B6 e no má)imo Q"5B6.

8e3e/se apresentar l&mpido" incolor" com odorcaracter&stico " sa!or ardente e isento de

impure0as" principalmente alde&dos e alco'issuperiores.

%eu acondicionamento de3e ser feito em

recipientes $erméticos" como !om!onas depolietileno (ue n+o ten$am sido usadas paraoutros fins" longe do fogo ou do calor.

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 ?LCOOL

Pode ser filtrado em papel anal&tico antes de serutili0ado.

O alco9metro de aJ/Lussac de3erá ser utili0ado

na conferncia do teor alco'lico das solu*4espreparadas. :a prepara*+o de formas l&(uidas é l&cito adotar o

critério ponderal5pBp6 " ou 3olumétrico5B6" ou

ainda 5BP6 ou" ainda" 5pB6" contanto (ue seconser3e o mesmo critério para toda a opera*+o.

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 ?LCOOL

Emprega/se o álcool na mais di3ersas gradua*4espara a ela!ora*+o das tinturas e dinami0a*4es

$omeopáticas.

 ?lcool RS é empregado na passagem da formas'lida 5tritura*+o6 para a forma l&(uida.  ?lcool S e UN é utili0ado na dispensa*+o de

medicamentos $omeopáticos administrados so! a

forma de gotas.  ?lcool VS é empregado nas dinami0a*4esintermediárias.

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 ?LCOOL

 ?lcool igual ou superior a VS é utili0ado na prepara*+ode dinami0a*4es (ue ir+o impregnar a lactose" os gl'!ulos"os comprimidos e os ta!letes" !em como na moldagem de

ta!letes.

 ?lcool Q é empregado na dinami0a*+o demedicamentos preparados na escala cin(Genta milesimal. 8iferentes dilui*4es alco'licas s+o utili0adas na ela!ora*+o

das tinturas $omeopáticas e na dilui*+o de drogas sol-3eis"nas trs primeiras dinami0a*4es preparadas na escala

centesimal ou nas seis primeiras dinami0a*4es preparadasna escala decimal.

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LICE,I:A

L&(uido 3iscoso" l&mpido" inodoro"naconsistncia de )arope" de sa!or doce

caracter&stico e $igrosc'pio. O!tida a partir do desdo!ramento dosésteres glicéricos dos ácidos gra)os na

fa!rica*+o dos sa!4es e purificada

mediante sucessi3as destila*4es.

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LICE,I:A

@ permitida a utili0a*+o da glicerina anidra ou!idestilada 5U/Q de água6" de alto grau depure0a" desde (ue de3idamente identificada.

Emprega/se a glicerina nas tinturas $omeopáticaspreparadas a partir de 'rg+os e gl2ndulas de

animais superiores" nas trs primeiras dinami0a*4espreparadas pela escala Centesimal e nas seis

primeiras dinami0a*4es preparadas pela escala8ecimal" a partir dessas tinturas/m+es" e na na

prepara*+o de certos !ioterápicos .é usadamisturada com água ou com água e álcool.

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LACTO%E

O!tida do soro da caseifica*+o do leite !o3ino.@precipitada ap's a concentra*+o deste soro 7

press+o redu0ida e separada por centrifuga*+o erecristali0a*+o.

8e3e ser usada pura" li3re de impure0as como oamido" a sacarose e a glicose.

8e3e apresentar/se na forma de p' cristalino"

!ranco" inodoro" com le3e sa!or doce" e seracondicionada em recipientes !em fec$ados" poisa!sor3e odores rapidamente.

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LACTO%E

@ utili0ada nas dinami0a*4es feitas a partirde su!st2ncias insol-3eis 5tritura*+o6 e na

confec*+o de comprimidos" ta!letes e

gl'!ulos inertes. Pode ser impregnada com dinami0a*4es

l&(uidas para a o!ten*+o da forma

farmacutica s'lida de uso interno c$amada;p's<.

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%ACA,O%E

@ o a*-car purificado o!tido da cana/de/a*-car" principalmente.

8e3e apresentar/se na forma de cristais oumassas cristalinas" incolores ou !rancas" ou

p' cristalino !ranco" com sa!or doce!astante caracter&stico.

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LW>LO% I:E,TE%

%+o pe(uenas esferas compostas de sacarose oumistura de sacarose e pe(uena (uantidade de

lactose. %+o o!tidos industrialmente a partir de gr2nulos

de a*-car mediante drageamentos m-ltiplos.  Apresentam/se com pesos medianos de Smg5nX

6" NSmg5nX N6 e VSmg5nX V6" na forma de gr+osesféricos" $omogneos e regulares" !rancos"

praticamente inodoros e de sa!or doce. Os gl'!ulos inertes s+o impregnados comdinami0a*4es l&(uidas" para a o!ten*+o da forma

farmacutica s'lida c$amada ;gl'!ulos<.

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MIC,OLW>LO% I:E,TE%

%+o pe(uenas esferas" muito menores do (ue osgl'!ulos" preparadas com amido e sacarose "

o!tidas industrialmente pelo processo de

fa!rica*+o semel$ante aos gl'!ulos.  Apresentam/se com peso médio de QSmcg5SS

unidades de3em pesar Qmg6. Os microgl'!ulos s+o utili0ados na prepara*+o de

medicamentos na escala Cin(Genta Milesimal.

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COMP,IMI8O%

%+o prepara*4es contendo lactose" de consistncias'lida o!tidos por compacta*+o ou moldagem.

O processo de compacta*+o re(uer e(uipamentos

capa0es de e)ercer grande press+o para agregarmaterial na forma de p' ou gr2nulo"farmacotécnicos.

Eles apresentam/se na forma disc'ide" $omogneos

e regulares" com peso compreendido entre SS eSS mg" !rancos e inodoros e de sa!or le3emente

adocicado.

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TALETE% I:E,TE%

Constituem prepara*4es de consistncias'lida em formato de pe(uenos cilindros

ac$atados " destinados a se desagregarem

lentamente na ca3idade !ucal. %+o constitu&dos de lactose moldada emta!leteiros e seca em temperatura inferior a

NSXC" de3endo pesar entre SSmg eSSmg.