TerapÊutica a 1ª Aula

41

Transcript of TerapÊutica a 1ª Aula

Page 1: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 2: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 3: TerapÊutica a 1ª Aula

TERAPÊUTICA ANTIMICROBIANA

Terapêutica Geral

ICBAS-HGSA

Page 4: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 5: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 6: TerapÊutica a 1ª Aula

TERAPÊUTICA ANTIMICROBIANA

Terapêutica Geral

ICBAS-HGSA

Francisco Almeida Lobo

Page 7: TerapÊutica a 1ª Aula

FARMACOLOGIA !!!!

Farmacodinâmica!

Page 8: TerapÊutica a 1ª Aula

FARMACOLOGIA !!!!

Efeito bactericida

Efeito bacteriostático

(efeitos relativos, não absolutos….)

Page 9: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

• O uso de um fármaco antimicrobiano é mesmo necessário?

- doença causada por infecção?

- infecção causada por agente não susceptível a antibiótico?

- risco calculado entre benefício e efeitos nocivos

Page 10: TerapÊutica a 1ª Aula

Escolha da terapia inicial

• Terapêutica empírica

• Uso do esquema com espectro antimicrobiano mais estreito que cobre adequadamente os organismos presumidos

Page 11: TerapÊutica a 1ª Aula

Escolha da terapia inicial

• Teste de susceptibilidade a antimicrobianos

– Permite uma selecção racional dos antibióticos

– Permite quantificar a C.I.M.

Page 12: TerapÊutica a 1ª Aula

Escolha da terapia inicial

• Coloração Gram– Diagnóstico rápido de presunção– Essencial para interpretação de posteriores

culturas

• Susceptibilidade local– Variações entre populações– Variações entre comunidades

Page 13: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

• Familiaridade com a resposta típica de uma infecção a um tratamento apropriado;

• Conhecimento de qual a bactéria mais comum em uma dada infecção;

• Inicio do tratamento após colheitas de amostras para T.S.A.

Page 14: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 15: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

O ESTADO DO HOSPEDEIRO SERÁ IMPORTANTE?

Page 16: TerapÊutica a 1ª Aula

YES !!!

Page 17: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

• Timing para iniciar terapêutica antimicrobiana

»Em situação aguda, inicio imediato após colheitas adequadas

Page 18: TerapÊutica a 1ª Aula

FARMACOLOGIA !!!!

Farmacocinética!

Farmacodinâmica!

Volume de Distribuição!

Semi-vidas!

Eliminação e extracção!

Page 19: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

• Vias de administração

– Em infecção grave, por via intravenosa !!!

Page 20: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

• Vias de administração

– Em infecção grave, por via intravenosa !!!

– Biodisponibilidade da via oral ou intramuscular

Page 21: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

• Vias de administração

– Em infecção grave, por via intravenosa !!!

– Biodisponibilidade da via oral ou intramuscular

– Farmacocinética própria de cada fármaco

– Efeito antimicrobiano desejado

Page 22: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 23: TerapÊutica a 1ª Aula

Se existe uma infecção grave do LCR, será que deve ser usado um fármaco que seja polar em pH

fisiológico?

Page 24: TerapÊutica a 1ª Aula

NO !!!

Page 25: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

• Tipo de terapia: agentes bactericidas versus bacteriostáticos

• Agentes bactericidas em doentes imunosuprimidos, endocardites, meningites, sépsis, osteomielite (?)

• Agentes bactericidas em infecções life-threatening

• Agentes bactericidas em doentes com defesas regionais diminuídas

Page 26: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

ASSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS

Indicações para uso empírico:

– não é aparente o agente infeccioso;– o agente suspeito tem variabilidade na

susceptibilidade aos antibióticos;– o não iniciar terapêutica antimicrobiana aumenta a

morbilidade e mortalidade.

Page 27: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

ASSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS

Indicações para uso empírico:

– Procura de sinergia;– Infecções mistas (na ausência de alternativa);– Prevenção doe emergência de resistências (por

exemplo, tuberculose).

Page 28: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

ASSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS

Riscos do uso indiscriminado de associação de antibióticos:

– Aumento de toxicidade;– Antagonismo farmacológico;– Selecção de microorganismos resistentes.

Page 29: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

DURAÇÃO DO TRATAMENTO

– Em infecções agudas, não complicadas, mantido até que haja apirexia e situação clínica normal durante pelo menos 72 hrs;

– Algumas infecções (ex, endocardite, artrite séptica, osteomielite) necessitam de tempos de tratamento mais longos.

Page 30: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

Falha da terapêutica antibiótica

– Diagnóstico errado;– Escolha errada do antibiótico;– Dosagem errada;– Desenvolvimento de resistências durante o tratamento;– Super-infecção por bactérias resistentes;– Formação de abcesso;– Doença de base;– Febre induzida por fármacos

Page 31: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

CASOS PARTICULARES

Page 32: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

DOENÇA RENAL OU HEPÁTICA COEXISTENTE

• O metabolismo e excreção hepática e renal são as principais vias de eliminação dos fármacos antimicrobianos;

• Necessidade de ajustamento de doses em doentes com insuficiência renal e em doentes com doença hepática.

Page 33: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

GRAVIDEZ E PUERPÉRIO

“ No antimicrobial is known to be completely safe in pregnancy”

Edwald and McKenzie, Manual of Medical Therapeutics, 1995.

Page 34: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

GRAVIDEZ E PUERPÉRIO

Como varia o volume de distribuição numa mulher grávida?

Page 35: TerapÊutica a 1ª Aula

AUMENTA !!

Page 36: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

GRAVIDEZ E PUERPÉRIO

– As doses devem ser aumentads de acordo com o aumento do volume de distribuição da maioria dos fármacos que ocorre na gravidez;

– A maioria dos fármacos antimicrobianos surge no leite maternos.

Page 37: TerapÊutica a 1ª Aula

Princípios gerais da terapêutica antimicrobiana

GRAVIDEZ E PUERPÉRIO

– As penicilinas e as cefalosporinas são usadas com alguma segurança;

– As tetraciclinas e as quinolonas estão contra-indicadas;

– As sulfonamidas e os aminoglicosídeos não devem ser usados se existirem alternativas.

Page 38: TerapÊutica a 1ª Aula

“The treatment of each patient with antibiotics is, in the final analysis, a unique biological experiment wich envolves a

large number of variables, some of them quite beyond the

physician’s control. “

Ferreira de Almeida, Antibiotics in clinical practice, 1991.

Page 39: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 40: TerapÊutica a 1ª Aula
Page 41: TerapÊutica a 1ª Aula