A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO
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REVISTA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA Vol. VI , Nº. 7, Ano 2011
Aurélio Sales Faculdade de Negocios e Tecnologia [email protected]
Maria Cristina Basili Duarte Orientadora - FNT [email protected] Lívia Carolina de Medeiros Porto Coordenadora Pós-Graduação – FNT [email protected]
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO
RESUMO
No atual mundo globalizado é evidente a necessidade de produtos tecnológicos para um desenvolvimento de qualquer negocio, principalmente em se tratando de sua sobrevivência competitiva no mercado. Tratando-se então de um potencial crescimento é preciso saber como colher do mundo real as informações, manter os processos, tratar e estabelecer novas pontes entre as relações de mercado e superar novos desafios do mundo global. Para tanto é necessário uma avaliação concisa para que se chegue a um resultado, este só pode ser alcançado através de decisões, aos quais podem determinar o sucesso ou fracasso de uma organização e sendo assim este processo decisório conta com uma base tecnológica muito forte que quando alinhando adequadamente com o capital intelectual forma uma parceria de sucesso.
Palavras-Chave: mundo globalizado; produtos tecnológicos; decisões, capital intelectual.
ABSTRACT
In today's globalized world is a clear need for a technological product development of any business, especially when it comes to their survival in the competitive market. In the case of a potential growth then you need to know how to reap real-world information, maintain the processes, process and establish new links between market relations and overcome new challenges of the global world. This requires a concise evaluation to arrive at a result, this can only be achieved through decisions, which can determine the success or failure of an organization and so this decision process has a very strong technology base that when line up properly with the intellectual capital as a successful partnership.
Keywords: globalized world, technology products, decisions, intellectual capital
Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 [email protected]
Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE
Artigo Original / Informe Técnico / Resenha Recebido em: 30/12/1899 Avaliado em: 30/12/1899
Publicação: 22 de setembro de 2009
2 Título do artigo somente Substantivos Próprios com as primeiras letras em maiúsculo
Nome da Revista Vol.VI , Nº. 7, Ano 2009 p. 1-19
1. INTRODUÇÃO
Desde a revolução industrial em meados do século XVIII, as empresas vêm tentando
aumentar seu poder de competitividade sobrepujando umas as outras. Sendo assim no
atual cenário as organizações evoluíram no jeito de governar, passaram a centrar seus
esforções na tomada de decisões rápidas e inteligentes desenvolvendo verdadeiras
estratégias de combate no mundo moderno. Logo se desenvolveu um senso critico na
hora de tomar decisões gerenciais na empresa, surgindo assim problemas de como
abstrair informações, como transforma-las afim de que possam ser utilizadas da
maneira mais eficiente possível.
O julgamento das informações e a tomada de decisões dependem de muitos
fatores, estes são os quais define se a empresa terá sucesso ou fracassará. Alguns
fatores negativos como, a centralização das decisões nas mãos de uma única pessoa,
fraudes, desvios e a má gerencia, criaram a necessidade de se instituir um novo modelo
empresarial, ao qual deu lugar a governança corporativa e que mais adiante com a
inserção de tecnologia e conceitos advindos dela daria lugar também à governança de
tecnologia, dentro desta existem diversas ramificações que lidam diretamente com o
conhecimento e seus processos de transformação, mas nenhum deles é tão enfático
quanto os processos Web.
A tomada de decisão nos negócios passou a se basear então em dois pilares: o
primeiro seria o da inteligência competitiva favoreceu a decisão de uma lógica baseada
no conhecimento advindo de experiências fora das organizações entre lições
aprendidas com o sucesso e fracasso de outras organizações, e o outro seria o business
Intelligence que se trata mais da extração e concentração dos dados e o modo de
tratamento que e dado a eles aos quais a partir do uso de poderosas ferramentas de
mineração de dados produzem consultas, relatórios e outros tipos de informações
vitais ao negócio.
Sendo assim discutiremos primeiro quais os fatores que geraram um grande
impasse no investimento e ações dos grandes CIOs de empresas, em seguida falaremos
das ideias importantes que versam sobre a importância do conhecimento e de como ele
deverá interagir entre a tecnologia e as regras de cada negócio em especifico, na
terceira parte deste artigo trataremos das tecnologias que auxiliam os modelos
gerenciais atuais e assim na quarta parte discutiremos sobre a importância deles
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relacionada ao conhecimento intelectual dos indivíduos e posteriormente as
conclusões.
Este artigo foi elaborado, com enfoque na pesquisa literária a respeito do
conhecimento, dos conceitos sobre tecnologia da informação e sua relação com a
tomada de decisões importantes dentro das organizações, sendo consultados diversos
autores, que obtinha opiniões correlacionadas a respeito.
Governança de Tecnologia da informação
Quando falamos de tecnologia logo nos vem à mente a ideia de uma fonte inesgotável
de informações dentro de um poderoso centro de processamento onde todas as
decisões são baseadas nela, de fato um centro tecnologia de uma organização se baseia
neste principio mesmo, mas a questão é como integrar a aquisição de conhecimento a
tomada de decisões gerenciais dentro da empresa. Assim a questão da governança é
muito debatida entre muitos CIO's, pois ela não é um objeto preciso, nem segue uma
receita certa para o sucesso sendo assim para se obter sucesso nesta área não basta
apenas contar com boas ferramentas e capital, é preciso ter uma boa base nesta área,
pois neste ramo experiência conta muito.
De fato o grande embate no mundo moderno esta entrelaçado em um dilema
clássico, onde muitos se questionam sobre o que é mais importante, a tecnologia ou o
intelecto, que age através dela. Assim o que viria a colocar a empresa em um patamar
de maior competividade um aparato tecnológico de ultima geração ou recursos
humanos bem capacitados, para interagir com a tecnologia e o atual cenário.
Dentro desta premissa importante da Governança de TI nos deparamos com o
alinhamento entre as diretrizes e objetivos estratégicas da organização com as ações do
departamento de TI, mas o que viria a ser a Governança de TI?
Governança de TI é um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI de uma organização, com a finalidade de garantir controles efetivos, ampliar os processos de segurança, minimizar os riscos, ampliar o desempenho, otimizar a aplicação de recursos, reduzir os custos, suportar as melhores decisões e consequentemente alinhar TI aos negócios. (PERES apud CARVALHO, 2007)
A implementação efetiva da Governança de TI só é possível com o
desenvolvimento de um framework (modelo) organizacional específico. Para tanto,
devem ser utilizadas, em conjunto, as melhores práticas existentes como o BSC,
PMBok, CobiT, ITIL, CMMI e ISO 17.799, de onde devem ser extraídos os pontos que
atinjam os objetivos do programa de Governança.
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Mas como avaliar o que é melhor para o negocio? E como aliar as regras do
negocio com o conhecimento adquirido? E assim descobrir o valor do conhecimento
para a organização bem como usa-lo a seu favor, estas e outras duvidas levantadas
relativas ao negocio, necessitam de decisões rápidas e estratégicas para manter o
negocio competitivo.
2. A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO
O conceito de saber não é algo consensual. O conhecimento pode ser destinado como
uma crença justificadamente verdadeira. Ou ainda como declara, conhecimento é uma
informação cuja validez é constituída por meio de testes de veracidade.
O conhecimento abrange aspectos mais amplos e profundos, conhecimento são uma mistura fluída de experiência sintética, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual oferece uma estrutura para avaliação e incorporação nas organizações, ele costuma estar adicionado não só em documentos, mas também em rotinas, processos, costume e normas organizacionais. (DAVENPORT E PRUSAK, p. 06, 2003)
A percepção do conhecimento pode ser dotada de conceitos diversos como
contemplação de informações repletas de experiência, julgamento, insight e valores.
Mas existe de qualquer modo o conhecimento é advindo de uma base de dados repleta
e complexa que quando aliada a experiência de um fator humano torna-se um novo
conhecimento.
A maneira mais usual de se obter o conhecimento vem desde o principio, é a
transmissão realizada por experiências vividas entre os indivíduos e que é passadas de
geração para geração. Com o advento da escrita o conhecimento passou a serem
literários e difundidos amplamente entre os mais diversos tipos de nações, povos e
culturas atualmente com a criação de mecanismos tecnológicos praticamente foram
extintas barreiras e ele passou a ser difundido de maneira quase que instantâneo o que
não sabemos hoje podemos simplesmente procurar na Internet.
Sendo assim o conhecimento é a fonte precursora da transformação e é nela
que devem estar baseado as decisões, sendo que ele, com já vimos, não é algo que
possa ser adquirido através de formas simplórias, ele é obtido com apoio de diversos
fatores dentre eles contamos atualmente com a tecnologia, fator este primordial na
abstração e transformação do conhecimento na atual complexo global.
O tipo de informação criada depende da relação definida entre os dados existentes. Como colocado, quando os dados são relacionados, consegue-se criar uma informação com algum tipo de significado. Por exemplo, em um hotel, os números dos quartos e o nome dos hóspedes que, separadamente, são apenas dados, caso
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estejam relacionados, tem-se um vinculo entre o quarto e o hóspede, gerando a informação da ocupação atual do hóspede no hotel. (ZENARO, 2007, p, 26)
Mas afinal para que serve tanto conhecimento? Esta é uma questão importante
a se considerar dentro de uma grande corporação, pois sabedoria vem da maturação
do conhecimento agregando a suas bases conceitos com temo certo, modo certo, foco
certo.com isto abrangendo o seu potencial de sucesso, atingindo a finalidade para o
qual o conhecimento foi produzido Assim, a gestão do conhecimento prima por pensar
e aprender, além da tecnologia e, consequentemente, além da gestão da informação.
2.1. O capital intelectual na Sociedade Tecnológica e sua difusão através da rede.
O capital intelectual pode ser enfatizado com o conjunto de informações e
conhecimento nas organizações onde agregam nos produtos e/ou serviços valores
mediante a aplicação da inteligência e raciocínio e não do capital monetário.
A informação é a matéria-prima do conhecimento e da comunicação estando no centro dos negócios com seus atores principais: Internet, televisão e outros. As redes de informação colocam como uma das ferramentas mais importante da comunicação interna e da transformação, [...] na medida em que potenciam uma melhor comunicação também podem complicar o processo de comunicação (informações que se perdem, falta de sincronização, etc.). (ALMEIDA, 2004, p, 102)
Atualmente informação é extremamente desenvolvido através da internet,
hoje temos diversas formas de difusão de conhecimento, mas nenhuma das mídias
cresce tanto quando a internet e com esse crescimento veio a crescimento de
ferramentas voltadas para ela.
Um grande dilema enfrentado pelos gestores de intelectos em relação a sua
difusão pela rede é a confiabilidade das informações extraídas dela, pois o intelecto que
é vinculado ao desenvolvimento de todas as ações estratégicas e da criação de um
ambiente de conhecimentos compartilhados pelas várias experiências adquiridas.
Gerir o capital intelectual de uma organização requer um modo de
administrar peculiar onde deve ficar em evidencias o tratamento emocional, pois sendo
que a gestão estratégica do capital intelectual se insere nas repercussões do grande
interesse pelo conhecimento na área administrativa, e este capital diferente de um bem
tangível pode ser muito instável, pois ele depende de fatores externos adversos aos
quais não giram somente em torno da organização.
Descreve a sociedade do conhecimento como toda sua amplitude de
informações, em um fluxo constante de conhecimento que passa a ser a única forma
sustentável de bens para que seja atingida uma capacidade competitiva duradoura.
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Sendo que inserido neste novo modelo de sociedade a informação apresentou dois
lados tênues, pois ao mesmo tempo em que apresenta uma fonte de recursos ao qual
transita em alta velocidade pelas organizações ela gera desafios ao próprio negocio,
Orsi (2003). Então podemos constatar que se criou um ciclo de complexidade sendo
“proporcional à quantidade de informação necessária para descrever certo elemento ou
desempenhar certa tarefa”, Vasconcellos (2001, p. 98).
Segundo Marondin (2004, p. 20) considera que:
O conhecimento explícito refere-se ao conhecimento que pode ser articulado através das linguagens formais, sistemáticas, pode ser colocado no papel, formulado em orações e períodos ou expresso por meio de desenhos. O tácito é o conhecimento pessoal enraizado nas ações, experiências e emoções individuais, envolvendo crenças pessoais, valores e perspectivas. Em geral, é de difícil formalização ou descrição, o que dificulta sua transmissão e compartilhamento com outros.
Qualquer estrutura organizacional que extrapola as bases geográficas aumenta
sua necessidade de gestão do conhecimento. Onde antes bastavam redes locais e
casuais, hoje, redes intencionais e inter-regionais devem ser estabelecidas. Estas podem
ser simplesmente implementadas e disponibilizadas para que se auto-organizem nos
mecanismos partilha de conhecimento, Santana (2006).
Atualmente com a disseminação das chamadas redes sociais e as comunidades
virtuais vêm ao encontro da abordagem da Gestão do Conhecimento, favorecendo o
compartilhamento de experiências, informações e conhecimentos nas organizações.
Com a criação de novos conhecimentos estes podem ser repassados quase que
instantaneamente através da internet utilizando-se estes veículos de disseminação.
(PICCHIAI, OLIVEIRA & LOPES, 2007)
Sendo assim, podemos considerar o capital intelectual tão importante como o
aparato tecnológico da organização, de maneira que são necessárias pessoas
capacitadas para gerir toda tecnologia e saber como obter a informação bem como
transforma-la em conhecimento valido para empresa.
2.2. A função da Tecnologia na Otimização do Conhecimento Organizacional
O uso continuo da informação traz com ela o benéfico da autossuficiência, mas o mais
importante do que ter tecnologias informacionais ou mesmo banco de dados repletos
de informações é saber usa-las com inteligência, ou seja, o mais importante que ter uma
boa ferramenta é saber usa-la da maneira correta e explorar dela todas as
funcionalidades.
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Um grande dilema enfrentado nas empresas é sobre a adoção de políticas
estratégicas e tecnológicas para buscar formas alternativas para enfrentar a
competitividade e manter seus produtos no mercado com qualidade. Um bom exemplo
disso é o GED-Gerenciamento Eletrônico de Documentos ao qual permite uma melhor
organização e disponibilidade dos documentos sendo que as ferramentas web vendo
sendo amplamente utilizadas para administrar tais documentos por sua maior
facilidade de processamento e difusão.
A estratégia do monitoramento permanente do fluxo de informações que se
processam no ambiente externo e interno de negócios e envolvem vários processos
dinâmicos entre pessoas, instituições e organizações, possibilitam uma dinâmica
interativa entre setores operacionais e administrativos se tornam viáveis a partir do
fluxo de informações. Essa interação é extremamente dinâmica em sua conjuntura
produtiva, sendo necessária uma estrutura que permita essa comunicação.
Hoje o patrimônio intangível de qualquer negocio configura maior capital do
que seus bens tangíveis, e de fato o capital intelectual de uma empresa é o que definirá
o seu sucesso no mercado, pois é a partir deles que as organizações precisam dominar a
gestão da informação e do conhecimento, portanto não é suficiente para empresa
concentrar-se na tecnologia, pois ela necessita estar no mesmo patamar dos intelectos
que irão gerenciá-las.
3. INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS / BUSINESS INTELLIGENCE
Sabemos que a tecnologia já é parte fundamental de qualquer organização que quer
manter o mínimo de competitividade no mercado, mas ela é tão importante quando os
recursos humanos que irão tomar conta dela, mas o que é necessário para se destacar
em ambientes tão competitivos que temos atualmente?
Assim mais importante do que ter a tecnologia e a informação é saber como
extrai-las do de vários ambientes e filtra-las a fim de fornecer a ela valores únicos para
tomadas de decisões estratégicas, assim temos uns termos que vem sendo amplamente
difundido pelos CIO's de todo o mundo, um deles é o conceito de BI – Business
Intelligence (inteligência de negocio) no qual o negocio pode se apoiar para tomar
decisões certas na hora certa.
A denominação de Business Intelligence (BI), que traduzidos significa
Inteligência de negócios, refere-se ao processo de extração, avaliação, organização,
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análise, compartilhamento e monitoramento e junção de informações que oferecem a
base para tomada de decisão nos negócios.
Sua função é auxiliar os gestores a tomar melhores decisões nos negócios, tornando as notícias mais precisas, atuais e relevantes, disponibilizando-as no começo das necessidades: “O conceito de BI – Business Intelligence, de aspecto mais amplo, pode ser entendido como a utilização de várias formas de informação para se definir estratégias de competitividade nos acordos da empresa“. (BARBIERI, p.34, 2001)
BI é um conjunto de ferramentas que permitem o cruzamento de informações
as quais servem de base para análise dos indicadores de desempenho de um negócio e
para tomada de decisão mais segura e objetiva, Tanaka (2008, p. 10).
O Business Intelligence, de acordo com sua essência esta voltado para as
seguintes vertentes: abstração, análise e distribuição da informação, sendo que o seu
objetivo é apoiar o processo de tomada de decisão.
De acordo com Macgee & Prusak (1994) a gestão da informação depende da
habilidade em saber a relevância de todas as informações disponíveis, ao qual
determinará o sucesso do negócio. Como resolução do problema é apontada a
utilização do BI, tecnologia que vem mostrando considerável retorno sobre o
investimento. Há cerca de uma década, o BI surgiu aglutinando-se ao conceito de Data
Warehouse (DW) e Online Analytical Processing (OLAP).
O cenário global este cada vez mais modificado e competitivo, não interessa o
tipo de negócio que se gerencie, a utilização estratégica da informação é a melhor
forma de se obter vantagens competitivas e se sobressair dos concorrentes. Mas
também é dentro desta logica que encontramos um grande impasse.
Sua função é auxiliar os gestores a tomar melhores decisões nos negócios, tornando as notícias mais precisas, atuais e relevantes, disponibilizando-as no começo das necessidades: “O conceito de BI – Business Intelligence, de aspecto mais amplo, pode ser entendido como a utilização de várias formas de informação para se definir estratégias de competitividade nos acordos da empresa“. (BARBIERI, p.34, 2001)
O Business Intelligence tem como essencial objetivo disponibilizar
informações rápidas que exige avaliação correta e o tempo certo permita a boa
utilização dos aplicativos facilitando as tomadas de decisão no tocante à organização e
distribuição sobre as informações relevantes ao negócio da empresa. Seus bens são:
Adiantar mudanças no mercado;
Adiantar ações dos competidores;
Encontrar novos ou potenciais competidores;
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Compreender com os sucessos e as falhas dos outros;
Saber melhor suas possíveis aquisições ou parceiros;
Ver novas tecnologias, produtos ou processos que tenham impacto no seu negócio;
Compreender sobre política, legislação ou mudanças regulamentar que possam afetar o seu negócio;
Comparecer em novos negócios;
Examinar suas próprias práticas de negócio;
As instruções operacionais das empresas estão nos sistemas chamados OLTP
On-line Transaction Processing (processamento de transações em tempo real). Estes
aplicativos são qualificados como sistemas transacionais e fiscaliza toda a parte
operacional da empresa, desde a base de estoques, folha de pagamento, vendas, Call
Center, etc.
As ferramentas de BI tiveram inicio com o seu prospecto na década de 70,
desde então sua evolução e adaptação aos novos tempos tem sido constantes de
maneira, de maneira a produzir melhores resultados de maneira mais fácil e rápida.
Com o surgimento de banco de dados relacionais e novos equipamentos, bem
como as evoluções computacionais que dispões agora de poderosas maquinas para o
tratamento dos dados, e ainda podemos contar agora com interfaces mais amigáveis e
lúdicas, onde não é necessário ao usuário um conhecimento profundo da natureza
computacional.
Dentre as ferramentas de BI podemos enumerar algumas mais usadas:
Planilhas eletrônicas;
Geradores de queries baseados em SQL;
Sistema de apoio à decisão (DSS – Decision Support System);
Ferramentas OLAP (Online Analytical Processing);
Ferramentas de BAM (Business Activity Monitoring);
Ferramentas ETLs (Extract, Transform And Load);
Ferramentas de metadados;
Ferramentas BPM (Business Performance Monitoring);
Ferramenta Data Mining;
As ferramentas de BI podem fornecer uma visão sistêmica do negócio e ajudar na distribuição uniforme dos dados entre os usuários, sendo seu objetivo principal transformar grandes quantidades de dados em informações de qualidade para a tomada de decisões. Através delas, é possível cruzar dados, visualizar informações
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em várias dimensões e analisar os principais indicadores de desempenho empresarial. (REGINATO e NASCIMENTO, 2007, p. 73)
4. INTELIGENCIA COMPETITIVA.
Porter (1980, p. 97) considera que deverá existir uma inter-relação entre a empresa e
seu setor e os fatores que expõem a rentabilidade da empresa não estão no produto, na
alta ou baixa tecnologia desvelada ou no seu design, mas na estrutura do setor, ou seja,
no grau de estabilidade das “cinco forças competitivas”: a entrada de novos
adversários, a ameaça de substitutos, o poder de negociação dos compradores, o
domínio de negociação dos fornecedores e a competição entre os concorrentes
existentes.
Nas pesquisas de Blenkhorn e Fleisher (2005), é caracterizada a inteligência
empresarial, como a inteligência do competidor, sendo esta o exercício de captação e
análise de dados e informações sobre o ambiente de negócios incluindo,
principalmente, dados e movimentos de concorrentes, para que efetivamente sejam
tomadas decisões baseadas no contexto em que se está operando. Os autores
consideram, inclusive, a possibilidade de se antecipar planos e projetos em face das
tendências mercadológicas revelarem ameaças. Trata-se de uma maneira de atuar no
contexto negocial com a parametrização de processos calcados na pró-atividade, ou
seja, há um plano formalmente desenvolvido para atuação em determinado período ou
exercício, no entanto, a busca constante por informações no ambiente de negócios
poderá precipitar atitudes, antecipar lançamentos e até mesmo alterar rotas previstas
neste plano, que de forma alguma poderá ser rígido nesse sentido. Observa-se, desse
modo, um planejamento estratégico com características flexíveis e adaptativas com
previsibilidade contingencial para que as decisões possam ser embasadas em estudos
prévios, mas também nos monitoramento contínuo das ações e reações do mercado.
O processo de monitoramento deve fazer parte de empresas de todos os
segmentos, atentando para a permanente atualização de mercados, dada a velocidade
das mudanças em face da rapidez de informações propiciada pelas redes eletrônicas e
virtuais.
O mundo está conectado e é preciso atingir todas as regiões com capacidades
e competências específicas, distintas e eficientes. Embora, haja um movimento
coincidente em termos de elevação de padrão de exigência de consumidores, cada
mercado tem suas exigências, necessidades e peculiaridades. Portanto, estudar o
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ambiente considerando suas características e influências globais, mas desenvolver
planos específicos ao local de ação pode representar importante diferencial nos
negócios. Nesse sentido, o autor reconhece a inteligência competitiva construída a
partir de pilares específicos: “a inteligência empresarial, a inteligência do competidor e
a gerência do conhecimento reconhecem sinergias e são partes componentes de
inteligência estratégica” (LIEBOWITZ, 2006, p. 61 - traduzido). Para ele, os dados
obtidos no mercado, as estratégias definidas no desenvolvimento de um planejamento
empresarial estratégico compõem o arsenal de informações de uma organização, ou
seja, seu conhecimento que precisa ser gerido. Com base nessas definições é que a
Inteligência Estratégica se estabelece e, assim, as empresas devem decidir a melhor
forma de fluir informações e, assim, tomar suas decisões.
5. A IMPORTÂRCIA DA TOMADA DE DECISÃO DENTRO DOS PADRÕES TECNOLOGICOS.
Uma decisão é uma escolha diante duas ou mais opções, pois você pode optar por agir
diante de uma oportunidade ou simplesmente não agir. As decisões são tomadas
quando exigem uma determinada postura ou atitude diante de um risco ou
oportunidade de negócios ou evento.
Uma decisão sempre demandará em riscos seja pessoal ou empresarial o risco
sempre estará acompanhando uma decisão a ser tomada, seja um risco com efeitos
positivos ou um risco com efeitos negativos, dai a necessidade da decisão com grande
precisão, pois a decisão pode-se envolver desde pequenas perdas até perdas ou
prejuízos imensuráveis.
A tomada de decisão é de extrema importância na arte de administrar, fato
este anteriormente apregoado pelo prêmio Nobel, Herbert Simon, que alega que a
atividade de tomar decisões é crucial para as organizações. As tomadas de decisões são
fundamentais para o desempenho empresarial, que em organizações com grande
maturidade fazem uso de métodos e técnicas para auferir a uma decisão a precisão de
momento e conteúdo certos. Existem estudos referentes ao comportamento dos
gestores no momento da decisão. (Batocchio, 2002, p. 83 apud Robbins, 2001).
Os métodos e processos visam assegurar uma ação positiva, ao mesmo tempo em que se formulam princípios com o objetivo de promover uma ação concatenada por parte de um grupo de indivíduos. Essa maneira de conceber a Administração faz com que se dê maior destaque ao que é realmente feito e muito pouca atenção à escolha que antecede qualquer ação, isto é, à determinação do que se deve fazer. (BATOCCHIO, 2002, p.83 apud Robbins, 2001)
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Entretanto decisões são tomadas em todos os níveis hierárquicos desde o
presidente de uma multinacional, que gerencia varias filial e tomam decisões
importantes que afetam vidas diariamente até o menor dos empregados que decide em
não acatar as decisões de seus superiores.
Os métodos e processos visam assegurar uma ação positiva, ao mesmo tempo em que se formulam princípios com o objetivo de promover uma ação concatenada por parte de um grupo de indivíduos. Essa maneira de conceber a Administração faz com que se dê maior destaque ao que é realmente feito e muito pouca atenção à escolha que antecede qualquer ação, isto é, à determinação do que se deve fazer. (SIMON 1971, GONTIJO; Maia 2004 p 14)
Mas é importante relembrar que a tecnologia fornece os meios, mas os
objetivos são alcançados através do capital intelectual que além de manusear a
tecnologia de forma correta e eficaz, também é capaz de fazer que ela gerasse os
resultados precisos para que sirva de apoio a tomada de decisões além de que é ele que
ira gerenciar a tomada da decisão.
Especificamente, o subprocesso de distribuição da informação se refere ao grau com que a informação é distribuída entre os membros da organização. O valor da informação aumenta quando ela é vista por aqueles que podem usá-la ou por ela são afetados. Essa situação promove o questionamento a respeito da informação e a consequente geração de novas informações. Assim, pondera-se que a informação disseminada estimula a sua interpretação por aqueles agentes da organização que de alguma forma venham a ser afetados pela informação. (PERINI 2006, p. 4):
Os sistemas informacionais atualmente abrangem uma ampla categoria de
equipamentos envolvendo programações computacionais que podem garantir uma
otimização nos processos de gerenciamento. Os aplicativos dos sistemas de
informatização podem gerar um universo de informações que são armazenadas nos
bancos de dados que facilitam os processos empresariais.
A crescente necessidade das organizações de buscar resultados positivos num ambiente altamente competitivo, global, dinâmico e volátil tem expandido sua exigência pelo processamento da informação. Para lidar com o crescente fluxo de informação, interno e externo, as organizações precisam tirar proveito das oportunidades oferecidas pela tecnologia da informação. (KHAUAJA & CAMPOMAR, 2007, p.24)
O papel da governança de TI influencia diretamente as bases do processo de
gestão do conhecimento e por consequência a tomada de decisões, de maneira que os
objetivos da governança devem estar direcionados com o negocio sendo que é vital que
a TI tenha um conhecimento complexo do negocio para que quando ela seja
estruturada em cima da dimensão do negocio seguindo suas características. Este seja a
maior dificuldade neste vasto conjunto, alinhar de maneira eficiente a governança de
tecnologia da informação com os objetivos e metas do negocio, pois sempre haverá
divergências entre estes dois setores.
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Logo a gestão do conhecimento influi decisivamente nas formas de
gerenciamento de sistemas e nas rotinas de trabalho flexíveis, os profissionais que
atuam no setor operacional devem participar ativamente do processo no sentido de
avaliar a eficácia os índices de desempenho organizacionais e tomada de decisões, a
partir do uso do Sistema.
A gestão do conhecimento sempre esteve implícita nos modelos de gestão das organizações. Ou seja, tratar da questão do conhecimento e do aprendizado organizacional não é um fato novo no contexto gerencial. Gestão do conhecimento é o foco gerencial deliberado, sistemático e organizado para desenvolver, alavancar e proteger o capital intelectual da organização na tomada de decisão. (PEDROSO; FRANCO; TERRA, 2008, p. 61)
A adoção de métodos cada vez mais tecnológicos abre espaço para um campo
de pesquisas que podem gerar muitas soluções e garantir ganhos de eficiência e
produtividade nas organizacionais, a partir da implementação de uma plataforma
tecnológica.
As organizações estão cada vez mais investindo em novos sistemas de
informações para conseguir atingir as metas e conduzir melhores seus negócios.
Alinhado a esse sistema temos ferramentas computacionais como meio para criar,
armazenar e transferir informações. Este prospecto tecnológico visa garantir que os
sistemas informacionais gerem informações precisas que servirá de apoio para que
todas as decisões tomadas a partir delas sejam feitas da maneira mais eficiente.
5.1. O Papel das Ferramentas para a Tomada de Decisões
De fato observamos que a tomada de decisões envolve diversos fatores, aos quais
podem influenciar fatidicamente eles, assim estas decisões exige o uso de ferramentas
para manter as informações adequadas e serem realizadas de forma correta para o
negocio em questão.
A racionalidade organizacional postula a possibilidade tanto do domínio de fatores incontroláveis como de eliminação de riscos e incertezas no processo decisório. (GONTIGO & MAIA, 2004, p. 14)
Neste sentido, as organizações dependem de um sistema de gerenciamento de
informação que possa ser eficiente em varias necessidades: objetivos específicos,
produto fornecidos, processos empregados, tamanho e estrutura da organização. Neste
contexto, os empreendedores têm investido em tecnologia de informação para
melhorar desempenho administrativo e operacional.
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Os sistemas informacionais atualmente abrangem uma ampla categoria de
equipamentos envolvendo programações computacionais que aperfeiçoam os
processos de gerenciamento.
Os aplicativos dos sistemas de informatização podem gerar um universo de informações que são armazenadas nos bancos de dados que facilitam os processos empresariais. (GOMES, 2000)
Em qualquer tipo de organização a tecnologia poderá influenciar na posição
das decisões em várias esferas tanto no processo de liderança organizacional como na
operacionalização das diversas atividades desenvolvidas com base em informações
básicas, nas tecnologias de processamento e demonstração, na velocidade de respostas
e informações.
As tecnologias avançaram a partir de processos que favoreceram a sua
apropriação de recursos informacionais para a tomada de decisões na medida em que
permite uma maior interface com o cliente, permitindo a atuação de estratégias para
obter a fidelidade, prover serviços personalizados, adquirir melhor conhecimento dos
clientes e se diferenciar da competição. Através da melhor compreensão das
necessidades dos clientes, é possível a segmentação do mercado para identificar onde
podem ser construídas relações permanentes.
Assim compreende-se que os mecanismos de fidelização do consumidor
dependem das ferramentas tecnológicas e suas condições de exercer oferecer os
parâmetros para cada cliente: lucratividade, confiança e bom atendimento. Portanto, as
práticas de fidelização, atualmente fazem parte de estratégias empresariais como foco
direcionado à clientela. Os programas de fidelização baseiam-se no aprofundamento
do relacionamento com os clientes, como forma de diferenciar o tratamento, buscando
individualizar e personalizar o atendimento.
O sistema de informações favorece a interconexão de dados essenciais para o
trabalho em equipe gerando conhecimentos e favorecendo experiências mútuas, além
de um bom relacionamento com a clientela.
Os meios de comunicação como a internet, aumentam o poder do usuário de
selecionar as informações, determinando a quantidade e o teor do que deseja obter
sobre um determinado produto ou empresa. Hoje, com a globalização, a Internet e a
evolução das telecomunicações, as organizações podem definir a metodologia do
compartilhamento de informações para atingir a inteligência de mercado, a partir de
estratégias de atuação perante a concorrência ou mudanças políticas, econômicas,
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sociais e tecnológicas capazes de garantir uma vantagem competitiva diante dos
concorrentes apesar das constantes mudanças no ambiente de negócios.
As estratégias utilizadas como meios competitivos são as vantagens que as
empresas precisam oferecer no mercado que devem ser direcionadas aos interesses do
consumidor e tais aspectos conjunturais devem levar em consideração o que o
consumidor procura: redução de custos, vantagem competitiva e diferenciação de
produtos e processos para atingir o mercado. A postura estratégica deve ser o
monitoramento do fluxo de informações de negócios, o marketing a partir da Internet e
do comércio eletrônico que dependem diretamente das informações como da interação
entre ambiente interno e externo.
6. CONCLUSÃO
Esta pesquisa pode sobrepujar uma gama de temas focados a área de conhecimento e
assim sintetizar um a importância dela dentro da tomada de decisões nas organizações.
Bem como observar a influencia das inovações tecnológicas no campo da
competitividade dos negócios e perceber o favorecimento que tais mecanismos
trouxeram a transmissão e filtragem das informações de forma que o conhecimento
não se torne uma mais um meio de deter o poder nas grandes cooperações, mas que ele
sirva como base de apoio.
As pesquisas destas obras permitiram conhecer como o processos agilizam a
aquisição de novas tecnologias bem como eles auxiliam na tomada de decisões, tendo
em vista que as organizações focam-se em padronizar seus mecanismos de aquisição e
manutenção do conhecimento.
Outro fator de grande relevância neste estudo foi a visão errada que o grande
valor do conhecimento e a tomada de decisões esta nos equipamentos e avanços
tecnológicos, sendo que este permanece em segundo plano e que o papel de desta está
no capital intelectual das organizações são estes que trabalham em cima dos processos
partindo desde a aquisição de tecnologia até a tomada de decisão propriamente.
Dentro do panorama organizacional existe a busca pelo compartilhamento de
conhecimentos, experiências e habilidades através de tecnologia informacional de
comunicações, com base em relações flexíveis de aprendizagem organizacional, a partir
do esforço coletivo de organização de recursos e meios que dimensionem os
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conhecimentos organizacionais, sendo seu principal condutor o processo de
comunicação interna nas empresas.
De maneira, que o estimulo organizacional depende muito mais do capital
intelectual, sendo ele o ator principal desta iteração ao qual move às ações e processo
pertinentes a implementação do conhecimento bem como os limites dos
compartilhamentos de forma a servir de suporte nas decisões empresariais.
O investimento em inteligência competitiva favoreceu a decisão de uma lógica
baseada no conhecimento para a determinação de possíveis eventos nas organizações
que possam ser positivos ou negativos, favorecendo um sistema de análise nas
tomadas de decisões.
Outro aspecto interessante observado neste estudo é a inteligência competitiva
na organização, conhecimento que atua como estratégia empresarial, onde a partir do
uso de ferramentas que realizam um estudo do mercado competitivo fornecendo ao
final, bases de dados, que são criteriosamente analisadas dando um suporte vital à
tomada de decisão entre a organização e seu campo competitivo, onde além de analisar
as informações dos concorrentes obtém-se um paradigma das novas atualizações que
acontecem no cenário global.
Sendo assim a tecnologias de informação é indispensável nos tratamento dos
processos de Inteligência Competitiva cabendo a ela fornecer meios para facilitar as
atividades de aquisição e analise das informações e que fornece uma relação ao
aumento da capacidade de armazenamento, quanto no processamento de grandes
volumes de informações de forma cada vez mais rápida e a custos menores, assim
como o desenvolvimento das comunicações.
O estudo foi satisfatório, concedendo informações e conhecimento que
permitiu conhecer um pouco mais do importante fluxo do processo de decisão bem
como todos os fatores que são capazes de influenciá-los tais como: relevância do
conhecimento, aplicabilidade, tempo de transição, utilização e transformação das
informações em conhecimento, e o que é mais significativo entenderem como parte do
patrimônio intangível das organizações, o desenvolvimento conjunto de tecnologia de
informação, comunicação interna e estímulo à retenção de talentos.
Utilizar o conhecimento apoiado em estruturas solida e ferramentas analíticas
capazes de trabalhar o conhecimento criando um ambiente favorável a mudanças e
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inovações que estão de acordo com o constante processo evolutivo do mercado global,
onde se aplica conceitos da “aldeia global”.
Portanto, conclui-se que tecnologia de Informação tem um grande valor em
qualquer processo decisório e que conceitos de business intelligence e inteligência
competitiva são preponderantes a qualquer empresa que queria manter-se competitiva
no mercado, sendo que a base para o crescimento de qualquer negocio é saber
aproveitar as oportunidades bem com saber fazer as suas próprias, e que processo que
ocorre gera esta mudanças vem de decisões assertivas aos quais são tomadas com
perfeição levando em conta todos os fatores que a certam, e para isso conta com a
tecnologia da informação para tomares as melhores decisões possíveis no seu negocio.
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_________________________________________ Fábio Aurélio Sales Bacharel em Ciência da Computação. Pela UNIDESC – GO (2009). Pós-graduação em Governança de TI, pelo UNICESP – DF (2010) atua como Analista de Sistemas em 2010 no Exercito brasileiro. Possui Cursos de analise de processos. Experiência com processos de inovação tecnologia desenvolvimento de sistemas e projetos. Atualmente cursando a pós-graduação de Desenvolvimentos de sistemas para Web. Aurélio _________________________________________ Maria Cristina Basili Duarte Bacharel em Administração de Empresa, pela FUMEC – MG (1987), atua como Analista de Sistemas desde 1988, pós-graduada em Computação Gráfica pelo IETEC – MG (1993). Possui certificação IBM - Certified Specialist Rational Requirements Management w/ Use Cases v.2003 (2009). Atualmente é Gerente de TI do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Professora de Engenharia de Software e Governança de TI no curso de Sistemas de Informação, de Ferramentas de Gestão de Projetos no curso MBA em Gestão de Projetos e de Liderança no curso MBA em Gestão de Pessoas da Faculdade Anhanguera – Unidade FNT. _________________________________________ Lívia Carolina de Medeiros Porto Graduada em Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) – 2007; Pós – Graduada em
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Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade Processus – 2009; Pós – Graduada em Português Jurídico pela Faculdade Processus – 2010; Atualmente é Coordenadora de Pós – Graduação e Extensão das Faculdades Anhanguera Facnet; Professora das Disciplinas Direitos Humanos, Direito e Legislação, Direito Empresarial e Tributário das Faculdades Anhanguera Valparaíso e Fast. Tem experiência na Advocacia nas áreas Trabalhista, Cível, Consumidor, Empresarial e Tributária. Faz parte do quadro do Escritório Ronaldo Martins Advogados Associados.