Aconselhamento Cristão nas Escolas. Introdução Pensemos na seguinte situação:

Aconselhamento Cristão nas Escolas

Introdução•Pensemos na seguinte situação:

Introdução•Perguntas que surgem:

1. As raízes do problema?2. A escola face ao problema?3. Quem se habilita para tratar o

problema?4. O que a Bíblia e a igreja têm com isso?

A escola•Universos que se tangenciam:

•Escola Pública;•Escola Privada (particular) não cristã;•Escola Privada (particular) cristã (confessional).

A comunidade escolar•Quem vive a escola

1. Direção e coordenadores

2. Alunos cristãos3. Alunos não cristãos4. Professores cristãos5. Professores não

cristãos6. Familiares cristãos 7. Familiares não cristãos

O dono da escola

O ensino na escola

As principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus

pressupostos de aprendizagem

Principais influências Piaget, Vygotsky, Jean-Jacques Rousseau, Sigmund Freud, John Dewey, Skinner, Vygotsky, Montessori, Pestalozzi, Celestin Freinet, Henri Wallon, Carl Rogers

Liberais ou progressistas (Libâneo)

1- Liberais: tendência “tradicional”, a “renovada progressivista”, a “renovada não-diretiva” e a “tecnicista”.

2- Progressistas: tendência “libertadora”, a “libertária” e a “crítico-social dos conteúdos”.

Crises da Escola•Ambientes diferentes, lutas que se aproximam:

a)Os intocáveis (alunos com laudo);b)Automutilação;c)Exposição do corpo;d)Falta de limites;

Crises da Escola

e) Os pais (família);f) Dificuldades reais de

aprendizagem;g) Irreverência;h) Sexualidade;i) Maldade (violência e ira).

Conselheiros da Escola

a) Psicólogo;b) Psicopedagogo;c) Orientador educacional;d) Capelão (conselheiro)

integracionista;e) Capelão (conselheiro) noutético.

•O problema do pressuposto:

O homem

a) Quem é o homem?b) Como é o homem?c) Qual o presente estado do homem?d) Qual o problema básico do homem?e) Como o homem pode ser ajudado?

O ponto de partida e de divergência:

Os desafios do aconselhamento bíblico na escola

Psicologia e Aconselhamento

•Conversa entre vizinhos

Pergunta à Jay Adams: Você não acha que poderemos aprender algo dos

psicólogos?

Conversa entre vizinhos

Sim, poderemos aprender muito... A ideia de que me oponho à psicologia

vem dos meus fortes argumentos quanto às falhas dos psicólogos como

conselheiros.


[Me oponho] somente à chamada psicologia clínica. [...] não posso deixar

de me preocupar quando psicólogos tentam mudar os homens, sem

nenhuma chancela de Deus que os autorize...


... Sem nenhum conceito sobre como o homem deveria ser e sem poder para

atingir as mudanças interiores do coração e do pensamento,

essencialmente necessárias. Jay Adams


... Compartilhamos um assunto semelhante: as pessoas e como elas mudam. Também

compartilhamos problemas semelhantes: somos simultaneamente pesquisadores e

sujeitos... Os nossos estudos nunca podem ser cuidadosamente controlados como os estudos

do biólogo ou do físico.

Pontos convergentes (Edward T. Welch)


- A cosmovisão centrada em Deus;

- A cosmovisão centrada na Palavra;

- A cosmovisão centrada na percepção do homem como um ser criado com senso de Deus;

Pontos divergentes:

Os pressupostos do conselheiro bíblico

- O mundo e a vida não fazem sentido algum à

parte da cosmovisão bíblica


Psicologia e aconselhamento bíblico não são duas disciplinas

separadas, mas sim, duas perspectivas diferentes acerca do

mesmo homem.

Pontos de vista divergentes:


A visão bíblica apresenta o homem como um ser analógico, dependente, caído e passível de

redenção



A visão da psicologia é do homem de origem natural,

autônomo, corrompido pelo meio e necessitado de ajuda.



- A antropologia;- A perspectiva de mudança;- Os alvos da mudança;- Como acontecem as mudanças;

Pontos divergentes:


a) A mente do pesquisador é distorcida pelo pecado;

b) A mente do pesquisador é distorcida pelos seus próprios pressupostos filosóficos;

c) É impossível de se entender todas as variáveis num dado conjunto (o homem é um ser complexo);

Porque desconfiar dos conselheiros não bíblicos?

O fim de dois grandes mitos

O aconselhamento bíblico

Tudo começa no coraçãoProvérbios 4.23

Pressupostos e desafios para intervenções redentivas


1- A busca pela transformação do coração

humano;2- Busca pela redenção

através da Palavra.

Além das preocupações externas:


É impossível (até para os não crentes) praticar aconselhamento que seja

realmente não-teológico. Todo aconselhamento, pela sua própria

natureza implica compromisso teológicos.

Jay Adams

O alicerce de tudo:


O alvo do aconselhamento bíblico é a ajuda, feita por meio de dons e ministérios, adequada às necessidades reais para trazer a totalidade da pessoa à conformidade da imagem do Filho de Deus, e equipá-la para reproduzir em outras pessoas a fim de que todos glorifiquem a Deus e usufruam gozo desse processo.

Um conceito:


O aconselhamento bíblico é um híbrido de discipulado e comunhão fraterna: seu conteúdo apresenta grande fôlego e profundidade para cobrir as questões humanas para a vida e a piedade interior e exterior. O processo disso dá-se por meio da proclamação de Cristo levando todos a compreenderem que dependem de Deus e uns dos outros. (Ed Welch)

Mais elementos:


a) Deus é o centro do aconselhamento;b) Um compromisso com Deus tem

consequências epistemológicas;c) O pecado é o problema primário com o qual o

conselheiro deve lidar;d) O evangelho de Jesus é a resposta;

Pressupostos inegociáveis (David Powlison):


e) O processo de mudança de objetivar a santificação progressiva;

f) As situações difíceis que as pessoas enfrentam não são causas fortuitas dos problemas da vida;

g) O aconselhamento é uma atividade fundamental pastoral e deve ser baseada na igreja.

Pressupostos inegociáveis (David Powlison):


- Levantamento de dados: perguntas perscrutadoras. O aconselhado deve ser levado a abrir o coração.

Intervenções que transformam:


- Identificação dos ídolos do coração: por que a pessoa faz o que faz? O aconselhado deve ser alertado acerca de suas motivações mais profundas.



- Identificação do pecado como tal: atos pecaminosos e não apenas desvios. O aconselhado deve entender a natureza de seus atos pecaminosos



- Identificação do caminho de redenção: o perdão é ofertado por Cristo. O aconselhado deve entender que há sempre a possibilidade de conserto.



- Identificação de uma nova razão para vida: Soli Deo Glória. O aconselhado deve aprender, a partir da Bíblia, uma nova razão de viver.



- Identificação de um novo caminho para vida: nova vida, novos hábitos. O aconselhado deve aprender, a partir da Bíblia, um novo padrão de vida.



- O objeto da educação é a verdade, a transmissão da verdade;

Gordon Clark

Uma escola transformadora


- Toda juventude seja nela educada[...];Seja educada em todas as coisas que podem tornar o homem sábio, honesto e piedoso;

Uma escola transformadora (Comenius)


Todos sejam educados para uma cultura não vistosa mas verdadeira, não superficial mas sólida, de tal sorte que o homem, como ser racional, seja guiado por sua própria razão e não pela de outrem [...];

Uma escola transformadora (Comenius)


Para Comênio, o processo educativo somente seria completo caso fosse dada equivalente atenção às três características insdispensáveis para que o ser humano seja de fato humano, quais sejam:

Uma escola transformadora (Inez Borges)


a) A instrução – cultivo da razão, conhecer o fundamento das coisas;

b) A virtude – o que capacita o ser humano o sábio domínio sobre as demais criaturas, assim como relacionar-se com as outras pessoas;

c) A piedade – refere-se ao aspecto espiritual em sua relação com Deus.

Uma escola transformadora (Inez Borges)

Conclusão

Estudo de caso

Aconselhamento Cristão nas Escolas. Introdução Pensemos na seguinte situação:

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