Aferição de Aparelhos Volumetricos Analitica Exp II

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso: Química Industrial Disciplina: Química Analítica Experimental II Prática 01: Aferição de Aparelhos Volumétricos Pipetas e Buretas Acadêmicos: Ana Paula Marques Morais, Bruno Santos da Silva, Gabriel Siade Jensen Barbosa, Maria Luiza Bueno Prof.ª Dra. Cleide S. T. Araújo Anápolis, 05/03/2013

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Analítica

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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIS

    Unidade Universitria de Cincias Exatas e Tecnolgicas

    Curso: Qumica Industrial

    Disciplina: Qumica Analtica Experimental II

    Prtica 01: Aferio de Aparelhos Volumtricos Pipetas e Buretas

    Acadmicos:

    Ana Paula Marques Morais, Bruno Santos da Silva, Gabriel Siade Jensen

    Barbosa, Maria Luiza Bueno

    Prof. Dra. Cleide S. T. Arajo

    Anpolis, 05/03/2013

  • Introduo

    Em anlises laboratoriais usam-se equipamentos volumtricos, que reduzem ao mnimo os erros durante procedimento tanto do analista quanto dos instrumentos, alguns fatores que mais interferem na analise do volume dos fludos so temperaturas, tipos de frascos, leituras do menisco.

    Por serem feitos de vidro, material com pequeno coeficiente de expanso, os equipamentos tem maior estabilidade quanto a medies do volume, sendo confiveis em at 5C de variao trmica no sendo necessrias correes das medidas. Tanto equipamentos quanto lquidos sofrem variaes volumtricas devido temperatura, por isso deve-se ter todo o cuidado com o manuseio dos mesmos, evitando ao mximo o contato com as mos e mudana de ambiente durante a anlise. So dois os tipos de frascos volumtricos disponveis em laboratrios, os que exibem a sigla TC,to contain, e os que exibem TD, to deliver. A diferena entre eles se da quanto ao volume final transferido, devido ao problema de aderncia do lquido nas paredes internas do recipiente, sofrido por qualquer frasco, mesmo estando limpo e seco; os (TC) escoam um volume menor comparado ao indicado, enquanto que os (TD) tem seus volumes corrigidos por tanto escoam o volume indicado. Na leitura do volume importante evitar o erro de paralaxe, lembrando que leitura de solues claras considera-se a parte inferior do menisco, enquanto que em solues escuras considera-se a parte superior.

    Figura 1 Menisco em soluo clara e escura

    Aparelho muito utilizado em transferncias de volumes determinados so as pipetas, muito precisas. Existem dois tipos: as volumtricas, caracterizada por possuir uma rea central mais larga e uma linha horizontal que define o volume exato suportado, e as graduadas, um tubo estreito marcado com linhas horizontais em escala graduada, que permitem medies de alquotas. Nos dois tipos, usa-se a pera de suco para encher as pipetas. Os pipetadores so usados no manuseio de substancias ofensivas sade.

  • Imagem2: Pipetas e pera de suco

    A bureta tambm um instrumento de transferncia volumtrica assim como a pipeta, usada para escoar volumes variados de lquidos, muito usada em titulaes, onde a medio do volume realizada por diferena. Caracteriza-se por um tubo cilndrico estreito com linhas horizontais graduadas, com a extremidade inferior alongada onde possui uma torneira que controla o fluxo do lquido. As mais comuns so buretas com a torneira de vidro esmerilhado, que devem ser lubrificadas, mas h tambm torneiras de teflon. A capacidade varia de 5,0 at 100,0 mL.

    So muitos os cuidados que se devem ter, com a limpeza interna, bolhas de ar presente, com o manuseio e lubrificao da torneira (no usar silicone), deix-la perpendicular a bancada.

    Imagem3: Bureta com torneira esmerilhada

    Objetivos

    Determinar o volume real de uma pipeta de 5,00; 10,00; 25,00 e 50,00 mL e de uma bureta de 25,00 mL.

    Procedimento Experimental

    Vidrarias: pipetas de 5,0; 10,0; 25,0; 50,0 mL; bureta de 25,0 mL;

    erlenmeyer de 100 mL.

  • 1. Aferio das pipetas (realizou-se triplicatas)

    Pesou-se o erlenmeyer de 100 mL limpo e seco (pegando-o com um

    papel para evitar transferncias de gordura das mos).

    Adicionar os volumes de gua destilada e pesou-se novamente.

    Retirou-se a gua do erlenmeyer e pesou-o novamente.

    Repetiu-se o processo mais duas vezes

    Realizou-se os clculos

    2. Aferio da bureta

    Adicionou-se gua a bureta, verificou-se se no havia vazamentos.

    Pesou-se o erlenmeyer vazio

    Adicionou-se 5,0 mL de gua e pesou novamente o erlenmeyer

    Repetiu-se a operao anterior mais 4 vezes.

    Fizeram-se os clculos.

    Resultados e Discusses

    Tabelas das aferies das pipetas

    Pipeta de 5ml

    Pipeta de 10ml

    Experimento T (C) Massa do erlenmeyer

    vazio

    Erlenmeyer com gua

    Volume da pipeta

    1 25 94,2 104,1 -

    2 25 94,5 104,4 -

    3 25 94,7 104,5 -

    Experimento T (C) Massa do erlenmeyer

    vazio

    Erlenmeyer com gua

    Volume da pipeta

    1 25 94,0 99,0 -

    2 25 94,6 99,6 -

    3 25 94,5 99,6 -

    Mdia 25 94,3 99,4 4,98 cm3

  • Mdia 25 94,5 104,3 9,76 cm3

    Pipeta de 25ml

    Experimento T (C) Massa do erlenmeyer

    vazio

    Erlenmeyer com gua

    Volume da pipeta

    1 25 94,4 120,0 -

    2 25 94,7 120,1 -

    3 25 94,6 120,1 -

    Mdia 25 94,6 120,1 25,3 cm3

    Pipeta de 50ml

    Experimento T (C) Massa do erlenmeyer

    vazio

    Erlenmeyer com gua

    Volume da pipeta

    1 25 94,3 144,0 -

    2 25 94,7 144,4 -

    3 25 94,9 144,3 -

    Mdia 25 94,6 144,2 49,4 cm3

    Tabela da aferio da bureta de 25ml

    Leitura (mL)

    Volume terico (mL)

    Erlenmeyer + gua (g)

    Massa da

    gua

    Volume experimental

    (mL)

    Erro absoluto

    (mL)

    Correo total (mL)

    Valor real (mL)

    0,00 0,00 94,2 - - - - -

    5,01 5,01 99,1 4,90 4,88 -0,13 -0,03 4,98

    10,01 5,00 104,1 5,00 4,98 -0,02 -0,05 10,05

    15,3 5,30 109,1 5,00 4,98 -0,32 -0,37 14,93

    20,4 5,10 114,2 5,10 5,08 -0,02 -0,39 20,01

    25,6 5,20 119,1 4,90 4,88 -0,22 -0,61 24,99

    Concluso

    De acordo com os valores obtidos; o intervalo dos erros ficando dentro do

    aceitvel, pode concluir que as pipetas e a buretas estavam calibradas e prontas

    para o uso.

    Referncias Bibliogrficas

    Baccan, N. Aleixo, L. M., Stein, E., Godinho, O. E. S.. Qumica Analtica

    Quantitativa Elementar, Editora Edgard Blucher Ltda, Campinas, SP, 1979.