Agosto / 2012

Por uma campanha dirigida pelos sindicatos e pelos trabalhadores

Assembleia repudia tentativa da Fentect e seus dirigentes de dividirem a categoria

A primeira assembleia da campanha salarial realizada no CTP Praça de Guerra, no dia 24 de julho, deu um re-cado direto aos traidores da categoria. Os trabalhadores aprovaram, por unanimidade, uma moção de repúdio à Fen-tect e aos seus dirigentes que procuram dividir os ecetistas, usando de subterfúgios para confundi-los. Ficou claro que apesar das divergências polí-ticas, as assembleias convo-cadas pelo SINTECT-RJ são as únicas legítimas e unitá-rias da categoria.

Vale relembrar que, em junho, a maioria da direção do SINTECT-RJ decidiu pela desfiliação da Fentect, por-que já entendia que essa entidade não representava os trabalhadores na base, principalmente na campa-nha salarial anterior, quando as assembleias rejeitaram o desconto dos dias parados, mas que foi aceito pela Fede-ração e alguns diretores des-compromissados com os ece-tistas. Sem falar no sombrio Vale-farmácia, que sequer foi debatido com a categoria.

CAMPANHA SALARIAL 2012-2013

O SINTECT-RJ, ao lado dos sindicatos unificados, acre-dita que é necessário fazer uma campanha salarial uni-ficada com os 35 sindicatos, mas que não seja dirigida ou coordenada pela Fentect, e sim pelos trabalhadores. En-tretanto, para surpresa de to-

dos, alguns dirigentes inicia-ram uma sórdida campanha paralela e desagregadora, descolada dos trabalhadores, espalhando boatos de que a empresa não receberia os sin-dicatos e que, assim, os ece-tistas do Rio ficariam prejudi-cados. Tudo mentira como o

edital da ECT convocando os sindicatos mostrou.

Maior surpresa quando estes mesmos dirigentes co-meçaram a boicotar as ativi-dades da categoria, como na reunião dos Representantes Sindicais, realizada no dia 7 de julho. Mais espanto ainda

quando a Fentect convocou uma assembleia fantasma, ilegítima e irresponsável, em uma tentativa de confundir e enganar os trabalhadores, ao invés de democraticamente expressar suas opiniões como fizerem todos os outros com-panheiros.

É bom que os trabalhado-res fiquem atentos à página do Sindicato (www.sintectrj.org.br) para todas as infor-mações sobre a campanha salarial. Não se deixe cair em boatos daqueles que querem dividir os trabalhadores e que fazem o jogo do patrão.

Assembleia-GeralPauta: Avaliação da Campanha Salarial Data: 21 de agosto / Horário: 18h30 - Local: CTP Praça de Guerra

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Coluna do Atendente

Depois de ter sido denunciada pelo Sindica-to no jornal, a gerente Juliana, da AC Madurei-ra, usou o bom senso e retirou as SIEs que ela deu em alguns funcionários. Entretanto, foi só “virar as costas” que ela resolveu retirar alguns ecetistas de Madureira emprestando-os para outras agências, além de começar a denegrir e isolar o delegado sindical da unidade. Vale lem-brar que esse fato é de conhecimento da DR/RJ e que o representante Jorge tem o apoio de

AC Madureira 2ª parte

vários delegados de outras agências.Segundo o relato dos trabalhadores, a ge-

rente Juliana quer agora processar o SINTECT-RJ (é mole ou quer mais?!). Diante disso tudo, a direção do Sindicato aconselha a direção da ECT, de forma incisiva, que a gerente Juliana, da AC Madureira, seja retirada o mais rápido possível para que seja restaurada a harmonia entre os tra-balhadores.

O Sindicato vai também averiguar duas in-formações passadas pelos trabalhadores: se existem gestores na DR/RJ arquitetando gru-pos beneficiados nas agências com o objetivo de se auto-protegerem, dividindo assim os fun-

cionários e se existem delegados sindicais da oposição ao SINTECT-RJ orientando os gesto-res das agências a tentarem enfrentar o Sindi-cato. Se você tem alguma denúncia sobre algo errado nas agências informe ao Sindicato, com a nossa saída da Federação se criou um novo horizonte para os atendentes. O recado está dado. A luta continua.

O SINTECT-RJ realizou no dia 7 de julho o encontro dos Representantes Sindicais, que debateram a campanha salarial deste ano. Foi um importante e produtivo encontro, apesar da ten-tativa frustrada de boicote feito pela Fentect, Articulação e pelos traidores da categoria. Os trabalhadores mos-traram para a empresa que continu-am mobilizados.

Na reunião, os delegados de luta deram sugestões e fizeram uma re-flexão sobre o momento em que vive o movimento sindical dos Correios e, consequentemente, várias propostas foram apresentadas e aprovadas para

Encontro de Representantes Sindicais debate campanha salarial

avançar na luta da categoria.A direção do Sindicato ressaltou a

importância de se realizar uma forte campanha em defesa do aumento e também por melhores condições de trabalho. O Sindicato fará uma cam-panha unificada com os demais sin-dicatos. O vereador e advogado do Sindicato, Roberto Monteiro, tam-bém esteve presente e parabenizou os trabalhadores pelo encontro.

Uma nova reunião ocorrerá no dia 11 de agosto (sábado), a par-tir de 9h, na sede do Sindicato. Se você é Representante Sindical, não deixe de comparecer.

Avançar na Luta Conselho de Representantes aprova repúdio a Fábio Novaes, Everton e Janjão e

diretor regional Omar por conivência

O Conselho de Representantes Sindicais, que reuniu quase 150 mi-litantes sindicais, entre represen-tantes, diretores e alguns militantes sindicais, fizeram um grande debate político sobre a atual situação dos Correios e do movimento sindical. Foi consensual que a ECT passa por um processo de sucateamento ope-racional de forma proposital e que os responsáveis são Wagner Pinheiro (presidente da empresa) e seus as-sessores, que ao invés de resolverem os problemas da empresa tentam in-tervir no movimento sindical.

A reunião aprovou uma moção de repúdio ao Fábio Novaes por assédio aos chefes das unidades operacionais, através de e-mail que vazou para a di-retoria do SINTECT/RJ. E na ocasião foram incluídos outros dirigentes da ECT do Rio, como Janjão, por estar in-tervindo no movimento sindical quan-do deveria cuidar da empresa e por sinal cuida muito mal; Everton, pelas convocações ininterruptas para o tra-balho em finais de semana e feriados; e Omar Assis, diretor regional, por ser conivente com o assédio aos chefes e outros segundo o próprio email.

Vejam abaixo trechos do email:

“Aos gerentes de CDDs, Geraes, CTCs”

“Relutamos em aceitar a hipótese de termos em nosso quadro de ges-tores, profissionais que somente so-nham com mudanças “mágicas”, que somente sonham com efetivo robusto de carteiro”.

“Senhores: ter resto em conso-nância com o déficit de carteiro é normal e aceitável. Mas ter resto des-controlado, muito acima em relação ao déficit de carteiro é estar sendo controlado pelo processo, é estar sem controle do grupo de processos “em nome da falta de carteiro”’.

“É visível e preocupante a quase omissão e falta de iniciativa dos GE-RAEs e CTCs. Está todo mundo dei-xando “a peteca cair” esperando MOT. A falta de MOT virou motivo para rela-xar e deixar os processos soltos, sen-do conduzidos ao acaso”.

Para finalizar, veja a ameaça ex-plícita de Fábio Novais

“A Gerência Operacional de Cartas não será omissa em relação ao po-sicionamento esperado para um Ge-rente de CDD, para um GERAE e para um CTC”.

Fabio Novais

Omar - Diretor da DR-RJ

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Depois de ter sido enganada por vários anos por alguns diretores sin-dicais, que foram suspensos recen-temente pela direção do SINTECT-RJ, os trabalhadores da Zona Oeste finalmente começaram a ter o apoio sindical necessário para se mobilizar em prol de melhorias nas condições de trabalho. Estiveram presentes os diretores Marcos Santaguida, Russo e André Messias.

Ao invés de só escutarem palavras de efeito, mas sem nenhuma produti-vidade, os carteiros de Itaguaí, lidera-dos pelos delegados sindicais Marçal e Luciano e respaldados pela direção do Sindicato, fizeram uma paralisação de três dias, que resultou na ocupação do Edifício Sede.

A indignação tomou conta dos tra-balhadores de Itaguaí porque vários acordos não foram cumpridos e eles não aguentam mais o descaso da di-

Paralisação no CDD Itaguaí garante conquistas para os trabalhadores

reção da ECT. No primeiro dia, foi sur-preendente a quantidade de destina-tários aglomerados e impacientes em frente ao CDD esperando as corres-pondências. Um deles quase quebrou o vidro do portão da unidade, o que provocou a chegada de uma viatura policial e da imprensa.

Após a ocupação foi acordado que não haveria punição para quem par-ticipou da paralisação e que seria fei-to a manutenção do ar condicionado. Já foi cumprido o aumento do efetivo com o envio de mais um carteiro e 13 MOTs para cobrir a falta de funcioná-rios até as próximas contratações. A categoria ainda aguarda a presença do Fabio Novaes na unidade.

Os carteiros do CDD Itaguaí prova-ram mais uma vez que só através da luta que se chega à vitória, que agora são motivo de orgulho para os traba-lhadores dos Correios do Rio de Janeiro.

Informes da Anistia

- O Sindicato entrou com uma ação ordinária (nº 0007252-65.2012.4.02.5101) com reque-rimento de antecipação de tutela específica e parcial na 15ª Vara Federal em favor dos trabalha-dores anistiados e deferidos para recuperação de matrícula antiga, contrato, contribuição previdenci-ária, reenquadramento da evolu-ção da carreira, anuênio e aplica-ção integral da anistia.

- A direção do Sindicato já garan-tiu a anistia de 180 trabalhadores da Lei 11.282 (Greve de 97) e 198 do Plano Collor (8878), sendo 112 de 2007 até hoje.

- Sobre o Artigo 8º, o Sindicato aguarda o julgamento dos proces-sos que estão indeferidos e dos que ainda não foram anistiados. E

também dos que foram anistiados, mas que aguardam o julgamento dos pedidos de revisão de porta-ria. Na última reunião, mais de 100 pessoas (foto) participaram do ato que traçou as diretrizes so-bre o Artigo 8º.

- Em relação à Lei 10.559/02, re-ferente ao Artigo 8º, ainda não há previsão de julgamento pela Co-missão de Anistia do Ministério da Justiça.

- Apesar de ainda não ter previsão de votação do PLC 0083/07 (Maria do Rosário), o Sindicato tem man-tido a mobilização dos trabalhado-res e pressionado pela votação no Senado.

Mais informações com a Secretaria de Anistia (Shaolin e Nilo).

O Grito Ecetista é uma publicação do SINTECT/RJAv. Pres. Vargas, 502, 14º andar - Centro Rio de Janeiro RJ Cep: 20071-000. Tel: (21) 22213-2788 / 2213-2789 / 2213-2790 www.sintectrj.org.br e-mail: imprensa@sintectrj.org.brDiretores de Imprensa: Marcos Sant’aguida e André MessiasJornalista Responsável: Marcos Pereira JP24308RJ - Programação Visual: Marcos AzevedoTiragem: 10.000 - As matérias publicadas são de responsabilidade da Diretoria do SINTECT/RJ

EXPEDIENTE

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Após o período de experiência, mes-mo com a enorme falta de pessoal que a empresa se encontra, os companhei-ros Rafael (CDD Cidade Nova) e Alex Isidoro (CDD Taquara) foram reprova-dos pela direção da ECT de forma ines-perada e inexplicável, provocando uma

A decisão da direção do SINTECT-RJ de afas-tar o diretor Cláudio Ro-berto a cada dia se mos-tra mais acertada. Além de já não fazer a luta dos trabalhadores e ter acei-tado o desconto dos dias parados – mesmo tendo dito em assembleia que não concordaria com isso – a direção do Sindicato desco-briu que sumiram documentos que estavam sob sua responsabilidade, como diretor Jurídico.

Também chegou ao conhecimen-to da direção do Sindicato que ele

Art. 4º Caberá à entidade sindical corres-pondente convocar, na forma do seu estatuto, assembleia geral que definirá as reivindica-ções da categoria e deliberará sobre a parali-sação coletiva da prestação de serviços.

Trabalhadores do último concurso são reintegrados

grande indignação dos trabalhadores. A direção do Sindicato foi aciona-

da e agiu para que eles voltassem ao trabalho. A empresa reavaliou o caso e as demissões foram revertidas. A rein-tegração foi muito comemorada nos lo-cais de trabalho.

Lei de Greve garante que somente o Sindicato pode convocar a assembleia da categoria

O Sindicato informa a todos os trabalhadores que, como diz a Lei de Greve 7.783 de 1989, cabe à entidade sindical convocar a assembleia e decidir sobre as reivindicações.

Veja abaixo o texto completo:

Depois da suspensão, traidor Claudinho apronta mais uma

tentou cooptar um dos advogados da entidade, pedindo inclusive que fossem passados para frente processos nos quais tinha interesse.

Tais atitudes não se coadunam com as mais elementares prá-ticas sindicais, onde o que deve prevalecer é

o espírito coletivo e de luta em prol da categoria. Ações como essas, sem dúvida, receberão o repúdio dos tra-balhadores dos Correios, assim como também é o sentimento de toda a di-reção do Sindicato.

Fracassou a tentativa de divisão da categoria na assembleia fantasma e desagregadora organizada pelos agentes da empresa, que se traves-tem como dirigentes da Fentect. A categoria rejeitou o ato e a máscara deles caiu. O local, além de esvazia-do, contou com a forte presença de

Fracassa assembleia paralela organizada pelos agentes da empresa

chefes, onde Ana Zélia, responsável pelo vale-farmácia, ficou de mãos da-das com o Astec, Janjão, velho co-nhecido da categoria como X-9, que sempre entregou os trabalhadores em greve. Mais um ato vergonhoso desses que outrora disseram defen-der os trabalhadores. Um triste fim!!!

Portanto, não cabe aos desagregadores da Fentect tentarem convo-car uma assembleia pa-ralela, pois não há qual-quer legitimidade nesta questão.

Os trabalhadores do CDD Par-que São Vicente, seguindo o ritual de outras unidades, cruzaram os braços em razão de várias maze-las relacionadas às condições de trabalho. Na ocasião estiveram presentes os seguintes diretores Marcos Sant’Aguida, Elizete, Fran-ça, Russo, Rosemeri, Anísio e o de-legado sindical Denis.

Eles reivindicam melhoria na iluminação, instalação de porta de segurança, mais presença dos re-presentantes da empresa na Cipa, reposição de protetor solar, repo-sição de pessoal, limpeza na uni-dade, desmembramento do CDD, levantamento de descontos inde-vidos relativo à última greve, a suspensão da SIE dada a um com-

CDD Parque São Vicente paralisa por melhores condições de trabalho

panheiro na unidade, reposição de materiais de trabalho e EPIs. Outra reivindicação se refere a entrega em área de risco, que resultou num acordo de levantamento dos possí-veis logradouros considerado áreas de risco, objetivando a não entrega nestes locais.

Esta paralisação, como as ou-tras que vêm acontecendo, reflete a atual situação da DR/RJ, de ver-dadeiro caos e desmonte, que vem acontecendo há mais de uma dé-cada sem que os dirigentes tomem qualquer providência. Por outro lado, cresce a disposição de luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e por uma empresa de qualidade e que aten-da melhor a população.

Diretores Marcos Sant’Aguida e França