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Fitness: moda e bem-estar Páginas 10 e 11 FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016 EDIÇÃO Nº 36

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Fitness:

moda e

bem-estarPáginas 10 e 11

FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO

DE 2016

EDIÇÃO Nº 36

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2 | Você. | FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃ[email protected]

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa -

Foto de capa: Tiago Bortolotto - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Agenda deeventos

13/7

26/7

Pratas da Casa: Hello! Ms. Take

Local: Teatro do Sesc. Horário: 20h

O Pratas da Casa Acústico Light FM apresenta no Dia Mun-dial do Rock a banda Hello! Ms. Take, com o melhor do indie rock e rock alternativo. Os ingressos antecipados devem ser retirados no Sesc, mediante a troca de um quilo de alimen-to não perecível em prol do Mesa Brasil.

O Vale dos InfortúniosLocal: Teatro do Centro

Cultural Univates. Horá-rio: 20h

Com ingresso solidário, a peça O Vale dos Infortú-nios volta ao Teatro Uni-vates no dia 26, às 20h. O espetáculo do Grupo de Teatro da Univates marca o retorno da comunidade acadêmica às atividades do segundo semestre e integra a programação de Acolhida. A peça faz uma leitura particular de A Maldição do Vale Negro, de Caio Fernando Abreu.

Acredito no

lema: mente sã,

corpo são.”

Eu curto

O lajeadense Edson Soares, 39, se inte-ressou pelo judô por meio do karatê. Em 2011, foi atleta des-taque da 2ª Delegacia

Regional de Judô. Segundo ele, o judô

pode começar a ser praticado desde cedo. Em idade pré-escolar, é importante a esti-mulação psicomotora da criança. Por meio do judô, ela experi-menta movimentos novos e melhora a co-ordenação motora.

Judô Por que pratica?Principalmente por amor

às artes marciais, preferen-cialmente as japonesas. O judô complementa e dá uma outra visão ao karatê, espor-te que pratico há mais tem-po. Assim, concilio os dois, meu trabalho e o tempo com a família.

O que proporciona?Acredito no lema: mente

sã, corpo são. A prática cor-reta e bem orientada de artes marciais transforma as pesso-as e as torna úteis para a so-ciedade. Além disso, desen-volve a coordenação motora, principalmente nas crianças. O aprimoramento dos refle-xos e o ganho extra na saúde estão entre os benefícios.

Como iniciou a atividade?Sempre gostei de artes

marciais de origem japonesa. Iniciei no judô quando conse-guimos um professor para dar aulas em Lajeado, na Askat. Aproveitei a oportunidade e não parei mais. A influência veio do karatê. A história dos dois se unem, já que o karatê foi apresentado ao Japão por Gichin Funakoshi e foi Jigo-ro Kano, fundador do judô, quem ajudou Funakoshi a di-vulgar o karatê no país. Estu-dando a história e observando como uma arte complementa a outra, decidi aprender judô e continuo até hoje.

Como concilia com a ro-tina?

As aulas geralmente são no

fim da tarde e à noite, por isso, fica tranquilo praticar e combinar com as outras ativi-dades do dia a dia.

Aconselharia outras pes-soas a praticar também? Por quê?

Todos podem praticar judô. A Unesco declarou o esporte como o melhor inicial forma-tivo para crianças e jovens de 4 a 21 anos. O judô é uma arte marcial que transforma vidas, melhora o indivíduo como um todo e promove possi-bilidades psicomotoras e de relacionamento com outras pessoas. Utiliza o jogo e a luta como um integrador di-nâmico e introduz técnicas--táticas de esportes de ini-ciação de forma adequada. Praticar judô é desenvolver a saúde física, mental e criar laços de amizades que duram a vida inteira.

BIO

KU

HN

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INFORME COMERCIAL

Vera Riediger

[email protected]

Alfândega edocumentação

Passaporte em vigor, com validez mí-nima de seis meses, sem visto para as estadias que não superem os 90 dias, bilhete de saída e dinheiro suficiente para a estadia.

Pode-se introduzir livremente no país um litro de vinho e de bebidas al-coólicas. As drogas estão proibidas sen-do seu tráfico castigado inclusive com pena de morte.

ReligiãoA maioria da população professa reli-

giões de origem chinesa (54%), muçul-manos 16% e budistas 7%.

EletricidadeA tensão elétrica é de 220/240 volts a

50 Hz.

Moeda e câmbioA moeda oficial é o dólar de Singa-

pura (SGD).

GastronomiaO prato nacional é o hokkien, macar-

rões fritos. Também se destacam as ca-racterísticas multiculturais. A variedade das especialidades culinárias e lugares onde prová-las é enorme. Existem mui-tos mercados ambulantes de comidas típicas e nos restaurantes há todos os tipos de comida imaginável: pratos chi-

neses, malaios, hindus, indonésios e até os típicos fast-food, como hambúrguer e refrigerante.

FestividadesNos meses de setembro e outubro,

os hindus celebram o Thimithi em que provam sua fé caminhando sobre brasas ardentes no templo Sri Mariamman. O Navarathri, Festival das Nove Noites, é dedicado às mulheres de Shiva. Duran-te o Vishny y Brahma, jovens mulheres são vestidas ao estilo tradicional para as danças cerimoniais.

hindu. Pelas ruas, se costuma apresen-tar atuações populares, especialmente no Ano Novo Chinês. O Baile do Leão é um espetáculo único, que combina de-monstrações acrobáticas e se desenvol-ve especialmente durante as festas tra-dicionais chinesas. Também se cultivam as tradições artísticas malaias e indianas que encontraram melhores maneiras de expressar a raiz da recente abertura po-lítica.

O que comprarItens modernos e tradicionais são

encontrados facilmente, incluindo ar-tesanatos, sedas, joias, relógios, artigos eletrônicos, câmeras, antiguidades, espe-ciarias e ervas chinesas.

Uma pequena e próspera ilha de clima tropical que abriga uma densa população mul-ticultural. Ali convivem a

antiguidade e a modernidade com sin-gular astúcia, entre povos de diferentes raças que evidenciam sua cultura tanto em sua arquitetura como na religião, festas e até comida. A República de Singapura, seu nome oficial, concen-tra no seu interior um pedaço de his-tória de cada uma das migrações que, atraídas pela sua riqueza comercial, chegaram com desejo de prosperidade e deixaram suas marcas ainda latentes em cada uma de suas ruas.

ClimaClima tropical com temperaturas

quentes durante o ano todo.

O que vestirPara o dia, roupas informais e con-

fortáveis. As noites requerem algo mais elegante, porém, somente os restau-rantes mais tradicionais requerem ter-no e gravata.

LínguaInglês é falado e compreendido por

quase todas as pessoas em Singapura. Motoristas de táxi e comerciantes con-versam facilmente em inglês e costu-mam ser extremamente hospitaleiros.

Cultura & CostumesDe acordo com sua diversidade cultu-

ral, os habitantes de Singapura reúnem suas celebrações ao redor das principais festividades das respectivas religiões que convivem no país. Os descendentes de chineses são basicamente taoístas ou budistas, apesar de alguns praticarem o cristianismo. Também se encontram seguidores das religiões muçulmana e

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Fala Doutor

Apoiadores

A saúde dos joelhos, compostos por ligamentos, articulações e

meniscos, depende do fortalecimento dos ossos e músculos

Os atletas eventuais estão mais propícios a sofrer lesões nos joelhos por conta do despreparo físico. A falta de campos regulares e de conhecimento técnico aperfeiçoado também influencia nos danos ao corpo

ANDERSON LOPES

Joelhos: garantia de sustentação ao corpo

Os joelhos são as maiores articu-lações do corpo humano e funcio-

nam como uma dobradiça. A cartilagem reveste os ossos, enquanto as estruturas in-ternas têm função de amor-tecimento. A musculatura da coxa é imprescindível para dar estabilidade.

Durante a infância, a pre-ocupação em relação aos joelhos é com o desenvolvi-mento. No nascimento, têm angulação normal, para o lado de fora. Com o passar do tem-po, na maioria dos casos, há correção automática e gradu-al. Ao fim da infância, é nor-mal que os joelhos fiquem um pouco mais para dentro, com angulação de até 9º.

Na adolescência, com a prá-tica dos esportes, começam as lesões traumáticas dos menis-cos, cartilagens e ligamentos. Já as fraturas ocorrem em sua maioria por conta de aciden-tes no trânsito. Lesões mus-culares, como estiramentos e lesões tendinosas, se encaixam no quadro dos machucados traumáticos.

Na fase adulta e terceira idade, há o envelhecimento das articulações em todo o corpo, comuns a partir dos 50

anos. São lesões degenerativas, como artrose (desgaste da car-tilagem), e existem em vários graus. Se o tratamento conser-vador não adiantar, recomen-da-se o processo cirúrgico, com colocação de próteses. As arti-culações bastante degeneradas causam dores e deformidades.

O tratamento em caso de lesões nos joelhos depende de cada caso. Para uma fratura sem deslocamento, são indica-dos os métodos conservadores, que são todos que não necessi-

tam de cirurgia. A fisioterapia é grande auxiliar no tratamen-to das lesões articulares e mús-culo-esqueléticas. É necessária também depois de cirurgias, para reabilitar a articulação a ter a função de antes da lesão.

Os medicamentos são utili-zados para melhorar a cartila-

Recuperação

necessária

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A maioria das lesões

pode ser evitada ou

minimizada apenas

utilizando medidas

preventivas.”

Jamil Barghouti,

ortopedista

Lesões: vilãs dos joelhos

Doutor Jamil S. Barghouti,Centro Avançado de Ortopedia e Fisioterapia

Jamal Saleh Barghouticirurgião-dentista

Quando é preciso remover o dente siso?

Coluna

gem ou aliviar a dor e inflama-ção e relaxar a musculatura. O tratamento conservador é amplo e tem meios químicos e físicos. As lesões ligamentares, de ligamento cruzado e poste-rior, ocorrem com instabilida-de no joelho em pacientes que são no geral jovens que prati-cam esporte. Nesses casos, é provável a realização da cirur-gia para estabilizar o joelho.

No caso do ligamento co-lateral medial, por estar fora da articulação, cicatriza com tratamentos conservadores. Depende do grau da lesão, da prática esportiva, idade e expectativa do paciente. As lesões meniscais, na maioria das vezes, se resolvem com cirurgia para ressecar a lesão ou suturar. A artrose tem tra-tamento conservador. Em casos mais evoluídos em que a pessoa tem mais limitação e dor constante, é necessário cirurgia.

Segundo o ortopedista Jamil Barghouti, o joelho, além de carregar o peso do corpo, apresenta grande amplitude de movimento. Isso o torna suscetível a lesões variadas.

A Hora – Por que lesões no joelho são comuns em casos de prática de esportes como o futebol?

Jamil Barghouti – O joelho é vulnerável ao trauma direto (pancadas) ou indireto (torções), e pode ser lesionado in-clusive por excesso de uso ou uso inadequado. As lesões po-dem ocorrer tanto no atleta profissional quanto no amador. No último, são mais frequentes, pois não fazem preparação física adequada, jogam em campos irregulares e não têm uma técnica aperfeiçoada como os profissionais.

Quais as maneiras de prevenir lesões?Barghouti – A maioria das lesões pode ser evitada ou

minimizada apenas utilizando medidas preventivas, como não praticar esporte intenso quando se está acima do peso ideal. Opte por caminhada, academia e procure ajuda de nutricionista. Uma musculatura forte e com boa flexibi-lidade ajuda na estabilidade articular dos joelhos. Treino proprioceptivo (de equilíbrio articular) e treino do gesto esportivo ajudam a reduzir as chances de lesões.

Do que o joelho é composto?Barghouti – De um complexo ligamentar, cartilagem e

meniscos. Os ligamentos mais importantes são: o ligamen-to cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado posterior (LCP), ligamento colateral medial (LCM) e ligamento co-lateral lateral (LCL). A maior incidência de lesões ocorre no LCM e LCA.

Tanto os ligamentos quanto os meniscos têm função de estabilizar a articulação e possibilitar o movimento. Os meniscos e a cartilagem servem também para amortecer o impacto. Cada joelho tem dois meniscos: um lateral (lado de fora) e outro medial (lado de dentro). As torções podem lesionar tanto os ligamentos quanto os meniscos, ou am-bos, dependendo da intensidade e direção do trauma.

Quando lesionado, o ligamento colateral medial geral-mente é tratado com medicação analgésica, imobilização (joelheira), fisioterapia e reforço da musculatura interna da coxa. Os meniscos e ligamentos são tratados cirurgicamen-te. Atualmente, as cirurgias são minimamente invasivas por serem realizadas através de artroscopia (vídeo). Isso permi-te ao atleta o retorno ao esporte após o tempo determinado de recuperação.

Como os sisos normalmente despontam em uma idade que coincide com o início das res-ponsabilidades da vida adulta, é inevitável: basta alguém dizer que arrancou o terceiro molar para ouvir a piada de que perdeu o juízo. A ironia é que dois estudos americanos sugerem que a fal-ta de senso pode estar justamente em mantê-lo. Isso porque, sem acompanhamento e higiene adequados, esses dentes camuflam encrencas graves.

Embora a maioria só procure o dentista depois de sentir a dor provocada quando o siso rasga a gengiva, especialistas indicam que o melhor pe-ríodo para retirá-lo é entre os 15 e os 18 anos ou antes de ele irromper. Nessa faixa etária, a raiz não está completamente formada, tem cerca de 2/3 e o osso é mais maleável. A recuperação de um adolescente é mais rápida que a de um adulto. O ideal é fazer o monitoramento com radiografias a partir dos 15 anos, para avaliar o momento mais oportuno.

Se houver espaço suficiente para o dente se acomodar, é possível conviver com ele, mas as-sumindo o risco de encarar alguns dramas. Um panorama da encrenca que isso pode causar vem da Universidade de Cincinnati, nos Estados Uni-dos. Ali, um estudo avaliou sisos sem nenhum sinal de que algo estava errado e descobriu um grande número de casos de infecções silenciosas capazes de afetar a gengiva, a raiz e os ossos da face. Por isso, se a decisão for mantê-lo, é preciso fazer exames de imagem periódicos para detec-tar doenças antes de surgirem complicações.

Até porque a enrascada pode ir além da boca, como mostra outra pesquisa americana, da Uni-versidade da Carolina do Norte. Feita em pa-cientes com o siso, ela constatou um aumento da proteína C-reativa, que indica a presença de inflamação no organismo. Essa molécula é dire-tamente relacionada a panes cardiovasculares, principalmente infartos e derrames, alerta José Flávio Torezan, cirurgião bucomaxilofacial do Hospital-Sírio Libanês, em São Paulo.

A lista de fatores apontados por especialistas para sua retirada preventiva é considerável. Para começar, esse componente tardio da dentição gosta de nascer em posições inconvenientes e danificar os vizinhos, isso quando não se infiltra no osso. Ele vive também em constante movi-mentação angular. Quando está parcialmente erupcionado, fica exposto às bactérias que causam cáries e infecções. Existe ainda a probabilidade de aparece-rem cistos e tumores em seu entorno.

Os demais detalhes sobre siso continuam na coluna do dia 27 de agosto.

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Entre amigosLéo Katz (centro) foi o homenageado na Noite do

Engenho, evento promovido pelo Rotary Club Lajea-do Engenho, no Clube Tiro e Caça. Na foto, ele posa ao lado da mulher Angélica e dos filhos Marcelo, Pedro e Júlio (foto 1). Claudete Willrich, João Roberto Frie-link, Annelise Dessoy e Klaus-Dieter Lietzmann pres-tigiaram (foto 2, da esq. para a dir.). O casal Ederson Luciano Maia Vieira e Andrea Silva Vieira aproveitou a noite (foto 3).

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Sociedade

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ComemoraçãoKarina Cenci (esq.) e Fernanda Lermen marcaram presença no aniversário de um ano do

espaço físico da Pipocando Marketing (foto 1). As amigas Mariane Oliari, Raquel Luana Miguel e Carolina Dupont participaram da comemoração (foto 2, da esq. para a dir.).

FOTOS EDUARDO AMARAL

FOTOS FERNANDA TAVARES

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Solta o somAlessandra Costantin, Shirlei Foltz e Alex Kem-

merich estiveram presentes no Happy Hour Cultural do Clube Tiro e Caça (foto 1, da esq. para a dir.). A atração especial da noite foi a dupla Claus e Vanessa. Alex Gräff e Jordana Pelegrini estiveram por lá (foto 3). Isabela Renner, Rúbia Meinertz, Cristiane Johann e Karine Petter também curtiram a noite.

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Noite culturalAs amigas Giana Godoy (esq.) e Lucia Fontoura prestigiaram a peça Macbeth, com

o ator Thiago Lacerda, no Teatro do Centro Cultural Univates (foto 1). Também assis-tiram ao espetáculo as amigas Fabiane Hamester, Rejane Heck, Lilian Büchner Heck e Solange Maurer (foto 2, da esq. para a dir.).

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FOTOS EDUARDO AMARAL

FOTOS ENTRE A GENTE/DIVULGAÇÃO

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Moda

Tendência

fitness

Nestes dias frios, é importan-te não deixar os exercícios de lado. Para quem frequenta a academia, a moda fitness é

aliada. Quando montar um look, pense na funcionalidade sem deixar a pegada fashion de lado. O ideal é combinar pe-ças de cores básicas com outras mais ou-sadas. Blusa e legging são as queridinhas, pois permitem movimentos completos. Para ficar aquecido, os casacos com pe-nas de ganso são a pedida. Entre as ten-dências, estão as calças de moletom que imitam a cor do jeans.

Créditos:Loja participante deste editorial: Vanusa Esportes (3714-1030)Beleza: Bel Room – Betina Lenhard (9944-7612)Locação: Academia Em Forma (3709-0796)Modelo: Taís HeinenFotografia: Tiago BortolottoProdução: Tammy MoraesAssistente de produção: Ana Laura Munhoz

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Comportamento

Momento histórico

A Hora – Qual a importân-cia de realizar eventos como o show de Nando Reis?

André Bücker – Assim como outras instituições, é nosso dever ajudar a elevar o nível cultural da região. Tem muita gente que usa os espaços do clube para praticar esportes e é o mo-mento para conhecer essa vertente cultural do CTC. Por oferecer atividades di-ferenciadas, temos pessoas de outras cidades se asso-ciando ao clube. O show é mais uma oportunidade para que elas vejam que o clube é um lugar de famí-lia, de um bem-estar. Isso é o que move a diretoria. Ter um local onde as pessoas se sintam seguras e constru-am boas memórias.

Qual a expectativa para a programação do restante do ano?

Bücker – Ainda teremos grandes eventos, como o début. A expectativa é sempre trazer o associado e família para o clube. A fe-licidade e o desafio é ver o CTC cheio. Por exemplo, os campos hoje são de grama sintética, e isso possibilita jogar a qualquer momento. Isso é ideal para os amantes de futebol. Estar localizado no centro é uma vantagem porque muitos trabalham, moram ou transitam por essa parte da cidade. Po-dem aproveitar a viagem e terminar a tarde no clube. Por isso, é importante in-vestir em shows, outras ati-

vidades e melhoramentos no local. Isso faz crescer a vontade das pessoas virem ao CTC.

O que o aniversário de cem anos significa?

Bücker – O Clube Tiro e Caça faz parte da minha história. Eu cresci em uma casa nos fundos do campo. Agora há muro na divisão, mas quando eu era peque-no era apenas uma cerca. E eu sentia como se o clube fosse o pátio da minha casa. Por isso, essa ideia ficou for-te em mim, de as pessoas se identificarem com o clube como parte da casa. Essa é a marca que eu gostaria de deixar como presidente.

Hoje, o clube não é mais somente esportivo. Ele abrange uma gama de públicos. Por isso, passa-mos a ter uma responsa-bilidade sociocultural e ambiental. Vemos que o clube se insere como uma entidade de Lajeado, com maneira de representar a região. Cem anos é sim-bólico e o clube está sem-pre se renovando. A ideia é movimentar as pessoas, ter ações e fazer o clube ser ativo na comunidade.

Para comemorar o aniversário de cem anos, o Clube Tiro e Caça (CTC) es-

colheu o músico Nando Reis para subir ao palco do Salão Social e marcar o momento único. O evento ocorre nesta quinta-feira, 7, às 21h30min. Acompanhado da banda Os Infernais, o artista entoa su-cessos que prometem fazer a plateia cantar junto: De Janei-ro a Janeiro, Pra Você Guardei o Amor, Por Onde Andei.

Segundo Jéverson Mariani, do Departamento de Eventos do CTC, os ingressos para me-sas, cadeiras e pista ainda es-tão disponíveis. Associados do clube, idosos e estudantes re-cebem 50% de desconto. Para mesas, a venda é exclusiva na secretaria do clube. O evento é realizado em parceria com Django Produções.

A programação de aniver-sário de cem anos do CTC se estende até o fim do ano. Na edição mensal do Happy Hour Cultural, dia 20, ocorre apre-sentação de Serginho Moah. Em agosto, no dia 24, é a vez de Ney Lisboa subir ao palco. Marcando também os cem anos de samba, o grupo De-mônios da Garoa se apresen-ta no dia 6 de agosto. Para as crianças, o Clubinho terá pro-gramação de Dia da Criança, Halloween e Natal. O début ocorre em outubro, no dia 10.

Para André Bücker, presi-dente do CTC, a data é es-pecial, uma marca. “O ano é de comemoração.” Não será simplesmente um show, e sim o encontro de amigos, momento de confraterni-zação em comunidade que ficará na memória. “As pes-soas vão lembrar que partici-

Nando Reis promete emocionar o público

Ex-Titãs apresenta sucessos da carreira solo no dia 7,

às 21h30min, em comemoração ao centenário do Clube Tiro e Caça

param do aniversário de cem anos do clube.”

Parte da comunidadeO CTC chega à marca his-

tórica cheio de jovialidade, diz

Bücker. Para isso, é importante sempre ter novas pessoas para pensar em inovações. O intui-to é continuar fazendo parte da história dos associados e da região.

As pessoas vão lembrar que

participaram do aniversário de cem

anos do clube.”

André Bücker,

presidente do CTC

DIVULGAÇÃO

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Caminhos

Entre tropeirose dinossaurosCom acervo de riquezas paleontológicas,

Candelária é destaque internacional

Candelária segue a Rota Caminho dos Tropei-ros e tem opção cheia de mistérios e lendas

de grande valor histórico. Trata--se de uma viagem no tempo. A Estrada do Botucaraí foi aberta em 1798 pelo Governo Provin-cial para possibilitar o acesso aos campos dos ervais entre os municípios de Passo Fundo e Soledade.

A picada aberta facilitou o comércio entre os moradores dos pampas e os de cima da serra. Parte da estrada ainda foi conservada e é possível visitá-la no Parque da Ponte do Impé-rio. Fica na localidade de Alta Passa Sete. Lá está a Ponte do Império construída entre 1879 e 1880. A obra impressiona pela justaposição das pedras retangulares, artisticamente

trabalhadas, formando três ar-cos romanos. O parque oferece ampla área para camping e um balneário.

É possível caminhar sobre a estrada utilizada pelos tropei-ros, pois permanece intacta em meio à vegetação. Uma antiga lenda é relatada numa placa próxima à cruz de pedra, data-da do século 19. Um marco que aponta o local onde um biriva (novato em cavalgar) foi devo-rado vivo por uma onça. Reza a lenda que uma pedra se des-locou do morro. O movimento assustou o cavalo que deu um pinote e derrubou o novato.

Caído, o cavaleiro viu a pedra cair sobre suas pernas, deixan-do-o preso. O companheiro pouco pôde fazer e partiu em busca de ajuda. Ao voltar com reforço, todos se depararam

com a cena terrível: uma onça e três filhotes devoravam o tro-peiro vivo. Os animais foram mortos a tiros e a história de horror se espalhou pelo vilarejo.

Paleontologia

A Paleontologia na cidade é uma visitação à parte. É impor-tante agendar a visita com um curador que poderá explicar passo a passo a história que des-taca a cidade ao mundo. Abri-ga um acervo inestimável de riquezas paleontológicas reco-nhecidas internacionalmente. Fósseis de animais pré-históri-cos e mais antigos do planeta foram descobertos e estão à

mostra no museu local. Existe uma descoberta inédita feita em parceria com a UFRGS. O candelariodon é um carnívoro, que, por descendência, dará origem aos mamíferos, alguns milhões de anos depois.

O maior crânio de um preda-dor do Período Triássico (220 a 230 milhões de anos) foi en-contrado na cidade. O terreno fez com que pesquisadores do mundo todo levassem para di-versos museus fósseis de ani-mais pré-históricos. Estima-se que mais de 50 animais estão em coleções externas, inclu-sive em Harvard, nos Estados Unidos. Tanto animais gran-des quanto minúsculos foram

encontrados. Foram 13 novas espécies descobertas na cida-de. Até então, elas eram desco-nhecidas da ciência. Algumas ogivas ainda aguardam perícia, o que pode indicar novas des-cobertas.

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SO museu de Candelária abriga fósseis de animais pré-históricos. O candelariodon, descoberta inédita, é um carnívoro que daria origem aos mamíferos alguns milhões de anos depois

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ModaColuna

Sobre o suposto (presunção de inocência – vide Constituição Federal) estupro coletivo ocorrido re-centemente. Pessoas revoltadas. Muitas defenderam a castração química, a emasculação, a pena de morte. Viraram papagaios de Datena e Sheherazade.

Reinserção na sociedade pós-cumprimento de pena? Não acreditam. Não escondem a sede de sangue. Que-rem extirpar o falo, os testículos. Eliminar o indivíduo. Amparam o “justiceiro”, o autointitulado substituto do Estado, instituição considerada incompetente para lidar com a criminalidade e garantir a segurança.

Na contramão, leitores da “cultura do estupro”, im-bricada com a “cultura homofóbica” e a “cultura ma-chista”. Explicaria a recorrente violência com a mu-lher: um estupro a cada 11 horas no Brasil. Reclamam a responsabilização dos indivíduos, mas enfatizam a prevenção. Exageram em alguns pontos? Sim.

O debate entre os que acreditam no mal como in-trínseco, os deterministas sociais e os analistas da so-ciedade machista se intensifica. Concordar sobre a existência de múltiplas causas não necessariamente excludentes, tampouco concomitantes? Que tal?

Todos, em algum momento, andamos como sujeitos com labirintite sobre linhas separando o bem e o mal, o certo e errado, o permitido e o proibido. Nem sempre estar do lado claro/sombrio é consciente. A permanên-cia talvez seja. Ainda, essas demarcações, apesar de o regramento legal padronizador, não seguem o mesmo traçado para todos.

Somente doentes e psicopatas ultrapassam limi-tes? Ingenuidade. Basta trazer do silêncio as incon-táveis violações (sexuais) cometidas por soldados em zonas de conflito. “Bons moços” seguem para países distantes dos quais retornam como heróis. “Homens comuns” se tornam criminosos. “A oportunidade faz o ladrão”?

Abuso de força, opressão, tirania. Assassinato, guer-ra, tortura. Física, psicológica, verbal. Institucional, in-trafamiliar, moral. Bullying, homofobia, racismo (...).

A violência é (?) condição humana. Adormecida, mas de sono leve. Tentar matá-la seria, em certo senti-do, suicídio. Conhecê-la, deixá-la dar umas voltas sem invadir o espaço dos outros pode ser estratégia.

A fantasia é forma inócua para extravasar? Por voyeu-rismo? Por simulação mental? Pela possibilidade de debatê-la em diálogo ou monólogo? Sem desconsiderar pesquisas sobre riscos da má influência da ficção, espe-cialmente em crianças e adolescentes, para mim é.

Recomendo filmes como Dogville, La Riña, Laranja Mecânica, O Senhor das Moscas e Precisamos Falar Sobre Kevin. E cérebro funcionando.

Há alternativas (esportes...). Mas não há garantias. Mesmo porque (auto)con-

trole total é utopia.

A violência tem sono leve

por Jandiro Koch [email protected]

hátr

A terceira edição do Fashion Talk, pro-movido pelo curso de Moda da Univa-

tes, ocorreu na semana pas-sada. Reuniu profissionais do setor para debater sobre méto-dos de driblar o momento de crise econômica.

O bate-papo contou com a presença de Alexandre Dullius, empresário da Rola Moça; Ana Paula Quinot, diretora de compras das Lojas Dullius; Michele Schwinn, estilista e modelista da Rayon; Patrícia Hermann, consultora de moda da Selfy e Lojas Paty's; Saman-ta Piacini, empresária da Le-mon Basics Boutique; e Ana Laura Munhoz, maquiadora e acadêmica do curso.

O evento foi organizado pe-las estudantes da disciplina de Produção de Moda e Styling. A primeira edição ocorreu em 2014, promovida pela turma daquele ano, e seguiu nas edições seguintes nos moldes em que foi criada. Segundo a professora Josiane da Costa

Com o tema “Fazer a

diferença no cenário

atual de moda”,

o evento também

arrecadou roupas

para doação

Fashion Talk reúne

profissionais da região

A acadêmica e maquiadora Ana Laura Munhoz (de branco) intermediou o bate-papo da terceira edição do Fashion Talk

Schmitt, cada turma dá seu toque, escolhe os convidados e temas que sejam atuais.

Para Josi, esse tipo de even-to é importante pois traz à tona a realidade do mercado de trabalho da moda em dife-rentes áreas. É preciso enten-der o momento pelo qual pas-sa o segmento atual de moda da região, opina. “Também serve para ajudar na decisão do caminho a seguir após o término do curso.”

As soberanas da Expova-le marcaram presença no Fashion Talk. Apesar de ter entrada gratuita, os partici-pantes foram convidados a levar uma roupa em bom es-tado. A doação das peças foi o lançamento da campanha de arrecadação das soberanas da Expovale, que segue até

dia 4. Os pontos de coleta estão na Acil, Posto Fascina de Lajeado e Laboratório de Moda da Univates.

Realidade da região

Ana Laura conta que o tema surgiu da vontade de abordar algo que estivesse em pauta. O debate tratou de como a crise econômica afeta cada segmento. “Apesar de não usarmos a palavra no tema do evento, ela foi bastante des-tacada durante a conversa”, diz Josiane. A intenção era descobrir o que os convidados fazem de diferente para suas empresas e marcas se destaca-rem e continuarem a crescer mesmo nesse cenário.

Os representantes das em-presas Rola Moça e Dullius destacaram que conseguiram superar vários limites nesse período. Aproveitaram para alavancar as vendas e pensar em novas estratégias. “O mer-cado da moda é amplo, mas às vezes sofre com a falta de novas ideias.” Segundo Ana, as alunas buscaram escolher convidados da região para tra-duzir essa realidade. Por se-rem de áreas diferentes, hou-ve troca de conhecimentos e experiências, finaliza Josiane.

O mercado da moda

é amplo, mas às

vezes sofre com

a falta de novas

ideias.”

Josiane Schmitt,

professora da Univates

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