Akademicos 58

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VIDA DE CALOIRO Do Secundário para o Superior págs. 4 e 5 págs. 4 e 5 Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1481, de 29 de novembro de 2012 e não pode ser vendido separadamente. Ana Moura Sinto que levo a minha cultura além-fronteiras págs. 6 e 7 58 FOTO DANIELA CARMO

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VIDADE CALOIRO

Do Secundáriopara oSuperior

págs. 4 e 5

págs. 4 e 5

Suplemento do JORNAL DE LEIRIA,da edição 1481, de 29 de novembro de 2012 e não pode ser vendido separadamente.

Ana MouraSinto que levo a minha cultura além-fronteiras

págs. 6 e 7

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TEATRO6 dezembro 2012 · 21h30Teatro José Lúcio da Silva

AVÉ COMMEDIA CHEIA DE GRAÇAOs pioneiros da improvisação em Portugal esta-rão em Leiria no dia 6 de Dezembro para dar uma prenda de Natal adiantada: fazer rir os Leirienses! Em tempos de crise, não é fácil, mas esta banda de comediantes promete fazer o impossível. Uma comédia repleta de muita imaginação, criativida-de e convidados especiais que difi cultarão a vida a esta banda que atua pela primeira vez ao vivo em Leiria. Preço: 12,50 euros

DANÇA20 dezembro 2012 · 22h00Teatro José Lúcio da Silva

QUEBRA-NOZES– RUSSIAN CLASSICAL BALLETA Classic Stage tem o orgulho de apresentar um bailado épico natalício para toda a família: Quebra-Nozes. Esta história é baseada no conto “O Quebra-

nozes e o Rei dos Ratos”, de E.T.A. Hoffman,que é bastante popular. Este bailado traz mais uma vez a Leiria a tradição de ballet russo. O elenco está cheio de bailarinos internacionais e jovens talentos que mostram como o Natal pode ser uma épocaanimada. Preços - Plateia e 1º Balcão: 25 euros; 2º Balcão: 22 euros.

MÚSICA22 dezembro 2012 · 22h00 · Teatro Miguel Franco

RODRIGO CAVALHEIROE AS FOLHAS SECASRodrigo Cavalheiro está com um novo projeto nas mãos e sem medo vem mostrá-lo aos seus fãs. Têm infl uências de Bossa Nova e cantores como Nina Simone, Frank Sinatra ou Jorge Palma. O espetáculo tem como convidado especial, Renato Silva, no piano. Um projeto composto de músicas intimistas e intensas. Preço: 5 euros.

EXPOSIÇÕESDe 1 de outubro a 31 de dezembro 2012M|i|Mo museu da ima-gem em movimento

OFICINA DO OLHARA Ofi cina do Olhar é uma exposição com fi ns lúdicos e pedagó-gicos, para além de ser interativa, podem ver-se as primeiras ex-periências de imagens animadas nos domínios da física e da mecânica. Este processo mostra a animação da imagem e recriação do movimento contínuo. Preço: 2,10 euros

EVENTOSDe 30 de novembro a 31 de dezembro 2012Parque Municipal de Exposiçõesda Marinha Grande

23ª FEIRADE ARTESANATOE GASTRONOMIADA MARINHA GRANDE A Associação Social Cultural e Desportiva de Ca-sal Galego promove, mais uma vez, a Feira Na-cional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande (FAG). Na 23a edição, o evento procura preservar e valorizar o património cultural da cidade. Um espaço de encontro e reencontro de tradições seculares, conservadas na criatividade das peças manufaturadas e nos sabores das me-lhores iguarias. A diversão e o convívio também estão garantidos, com um rico programa de animação baseado nas mais tradicionais e popu-lares sonoridades locais e nacionais. Bilhete de 10 dias: 15euros.

Vista da janela deste gabinete de Diretor,a imagem visual da transição para o ensi-no superior corresponde, desde logo,a ver entrar os alunos ‘colocados’, à des-coberta dos novos espaços que serão os seus: serviços académicos, salas de aula, auditórios, biblioteca, reprografi a, etc., etc. E detém-se o seu olhar no espaço rel-vado que primeiramente os acolhe. Tam-bém o meu aí se detém, nestes primeiros dias, para observar se a praxe verdadeira-mente os acolhe.

Mas a transição e o acolhimento não se esgotam nesses dias e nessa vertente. O desafi o consiste em integrar numa co-munidade que existe e que todos os anos se renova com novos alunos. Estes estarão quase de imediato a participar na vida da comunidade construída na Escola.

A transição para o ensino superior é, por conseguinte, a transição para uma nova comunidade. Essa transição será coroada de sucesso se, deste lado, exis-tir, de facto, uma comunidade focada nos objetivos a alcançar e no que pode enri-quecer a formação, através das vivências proporcionadas.

A ESECS tem previstos e estruturados um conjunto de mecanismos e iniciativas destinados a apoiar o sucesso académico e a participação dos novos alunos na vida da Escola. Realço: a ação dos coordena-dores de curso, o papel dos delegados de turma, como mediadores e dinamizadores da ‘comunidade turma’, a possibilidade de alargamento de interlocutores, nesta etapa de adaptação, através da designação de professores tutores para os alunos do primeiro ano, o Serviço de Apoio ao Estu-dante (SAPE), o acolhimento no âmbito da Associação de Estudantes e dos Núcleos de curso. E realço ainda mais a relação

pedagógica de proximidade que, ao longo dos anos, foi construída pelos professores e que constitui um dos traços caracteriza-dores da nossa cultura de Escola.

No lado das vivências que enriquecem a formação, realço os projetos que se estendem à comunidade, como é o caso do CRID e da campanha Mil Brinquedos, Mil Sorrisos ou das comemorações do Dia Mundial da Criança. Realço ainda a resposta positiva dos estudantes para a colaboração em projetos desenvolvidos pela comunidade (Aldeia de Natal, Férias Criativas, Feira dos Sonhos, etc.). E real-ço sobretudo, por estarem em foco neste momento, iniciativas dinamizadas pelos próprios alunos, como acontece com o projeto Natalmente. Em muitos casos,e cada vez mais, estas ações não surgem separadas da formação, mas integram-se nela. É essa a via para construirmos a co-munidade de uma forma plena e o futuro dos que, em cada ano letivo, entram aos portões das Escolas do IPL.

Luís Filipe BarbeiroDiretor da ESECS–IPL

AABRIR

NÃOPERKASAndreia Lucas Joana Ribeiro

DiretorJoão Nazá[email protected]

Coordenadores PedagógicosCatarina [email protected]

Paulo [email protected]

Apoio à EdiçãoAlexandre [email protected]

Departamento Gráfi coJorlis - Edições e Publicações, LdaIsilda [email protected]

Maquetizaçãoe Projeto Gráfi coLeonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–[email protected]

Secretariado de RedaçãoDaniela Peralta

Redação e colaboradoresAdriana Meneses, Ana Rita GonçalvesAna Vieira, Andreia LucasAndresa Cardoso, Bárbara JorgeCátia Costa, Daniela Carmo, Daniela Peralta, Diana Castanheira, Diogo Fernandes, Fábio Silva, Janaína LeiteJoana Rego, Joana Ribeiro, João Diogo Santos, Luciana Silva, Maria Margarida Gaspar, Mariana Lopes, Marta FerreiraRicardo Neto

Presidente doInstituto Politécnico de LeiriaNuno [email protected]

Diretor da ESECSLuís Filipe [email protected]

Diretora do Curso de Comunicação Social e Educação MultimédiaCatarina [email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

[email protected]

A comunidadedesta margem

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Os estudantes do Instituto Politécnico de Leiria -zeram, na passada terça-feira, um compromisso pela inclusão. Num gesto simbólico, os estudantes cose-ram os emblemas do projeto IPL (+) Inclusivo nas capas do traje, num momento que marcou a apresen-tação pública do projeto no Mercado Santana.

Tendo como mentores várias personalidades da vida pública, como Boss AC e a banda portuguesa The Gift, o IPL (+) Inclusivo é um projeto de mobi-lização humana que pretende, através da celebração de um ano temático, sensibilizar e formar as escolas, alunos e cidadãos para a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais e para a promo-ção da diversidade enquanto oportunidade para o enriquecimento mútuo.

Vários projetos serão desenvolvidos durante todo o ano letivo 2012/2013 que terminará, em Julho,

com uma conferência cientí ca internacional onde serão debatidos os resultados do projeto e principal-mente o tema da inclusão.

Josélia Neves, professora do Instituto e coor-denadora do projeto IPL (+) Inclusivo realça a importância de ações já em curso, como é o caso da ação das Tunas Académicas da ESTM que in-tegraram já a língua gestual nas suas atuações, investigação de ponta no domínio da inclusão e o CRID (Centro de Recursos para a Inclusão Digi-tal) pelos serviços que presta à comunidade e pela campanha de recolha e adaptação de brinquedos realizada em parceria com a ESTG.

A iniciativa envolve também o movimento ‘Mui-tos Mil Eus’ que consiste na divulgação de mensa-gens de inclusão no Facebook ou no site o cial do projeto: http://maisinclusivo.ipleiria.pt. k

Numa parceria estabelecida com as Associações de Estudantes, a empresa Atmo Sensation as-sume, a partir deste ano letivo, a realização dos eventos da academia leiriense.

A decisão de estabelecer uma parceria com uma empresa privada para a gestão dos eventos académicos decorreu das di� culdades económi-cas das Associações de Estudantes. Rui Constan-tino, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, a� rma

que “deste modo se evitam mais prejuízos”, refe-rindo ainda que só assim é possível “garantir a re-alização dos eventos”, nomeadamente a Receção ao Caloiro, cuja organização já esteve este ano a cargo da empresa.

A academia aceitou a solução e elogiou o evento. Preços mais acessíveis, uma organização melhor e um bom cartaz, foram algumas das apreciações. Pedro Marques, aluno do Instituto Superior de Línguas e Administração, revela que

“se estava em risco, de maneira a não acabar, é a melhor solução”. Sara Sequeira, aluna da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, partilha da mesma opinião, para ela “a maior diferença foi a nível do preço, que está mais barato”.

Sobre o acordo, Micail Barbosa, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde refere que “a principal preocupação foi a defesa dos interesses dos académicos”.

A empresa Atmo Sensation, da Batalha, � ca agora responsável pela gestão e promoção dos próximos nove eventos académicos (Receções ao Caloiro e Semanas Académicas). A Academia de Leiria respira de alívio e a tradição mantém-se. k

Estudantes fazem compromisso pela inclusão

Privatizaçãoasseguraeventosacadémicos

Texto Andresa Cardoso e Diogo Fernandes Foto Daniela Peralta

Texto Maria Margarida Gaspar e Ricardo Neto

ESTÁ – a –

DAR

Bruno Carnide, tem 25 anos e desde cedo se en-caminhou para a sétima arte. Apesar de jovem, conta já com um currículo pleno de conquistas. A sua mais recente curta-metragem Do Not Stop foi selecionada para o XIX Festival Caminhos do Cinema Português, um dos mais importantes fes-tivais da área. A curta de comédia foi também escolhida para o Thermaikos International 2min Film Festival, onde Bruno Carnide foi o único por-tuguês a marcar presença.

O ex-aluno da Escola Superior de Artes e De-sign deu os primeiros passos em design de web-sites, mas depressa demonstrou interesse pelas câmaras, quando há cerca de sete anos utilizou a primeira para fazer entrevistas a bandas. Ainda durante a licenciatura, envolveu-se em inúmeros projetos, que refere terem contribuído para uma fácil integração no mercado de trabalho.

Assim que terminou o curso de Som e Ima-gem, lançou a curta-metragem Em Terra Frágil e, pouco tempo depois já estava a lançar a Do Not Stop. “Se falarmos em números, já devo estar perto de uma centena de projectos que realizei ou colaborei”, refere.

Já a desenvolver o próximo fi lme, o ex-aluno da ESAD afi rma que ter sido selecionado para o XIX Festival Caminhos do Cinema Português o deixou particularmente satisfeito: “Quando temos ‘os nossos’ a apoiarem-nos, sentimo-nos muito mais gratifi cados.” k

Bruno Carnide

Da ESAD para os Festivais de Cinema

TAKTOMOGRAFIAAXIALKOMPUTORIZADA

TEXTO

Cátia CostaDiana Castanheira

Ká entre nós, eu ainda sou do tempo em que uma manifesta-ção tinha como objetivo mostrar descontentamento. Os manifes-tantes davam a cara, erguendo faixas com palavras de ordem, muitas vezes ‘elogiando’ a as-cendência dos governantes... Era bonita a união nas ruas, de braço dado, caminhando para…

Bem, podia ser poético e dizer que caminhavam em busca de uma vida melhor, mas muitas vezes caminhavam em direção à coluna policial que os esperava de cassetete em punho.

Os tempos mudam e as manifestações também. As de hoje são, com toda a certeza, comparticipadas por uma qual-quer pedreira. Protesto sem paralelo em punho está fora de moda. E depois há as más-caras, aquelas do fi lme “V for Vendetta”, que tapam a cara de

quem transforma em canteiros os passeios de calçada.

Multibancos incendiados, montras grafi tadas, petardos e pedras arremessadas às forças de segurança, sinais de trânsito arrancados. Foi este o cenário da manifestação de dia 14 de Novembro, que culminou com a detenção de sete pessoas e com 48 feridos. Há cerca de 38 anos deu-se, também em Lisboa, uma revolução que mudou todo um regime. Nessa azáfama de abril, foram distribuídos cravos

nas ruas onde ecoava o prenún-cio da liberdade.

Vai ser gasto dinheiro a lim-par ruas, substituir sinais de trân-sito, trocar os vidros das mon-tras, recolocar a calçada, valores que poderiam ser aplicados em algo realmente útil.

Por isso, se acharem que de-vem manifestar-se, façam-no, mas com civismo, com as ideias no sítio e com honra. Com a mes-ma honra que tiveram os nossos heróis de abril. Porque… Mani-festar não é isto. k

KÁENTRENÓSJoão Diogo Santos

Manifestarnão é isto

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DESAFIO:PRIMEIRO ANO

Entrada para o superior

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“Adoro a forma como se vive em Lisboa. Gosto de ver as pessoas apressadas, do trânsito, do movimen-to e da vida que desde muito cedo a cidade tem. É, provavelmente, o local onde pretendo encontrar emprego e, quem sabe, fazer a minha vida”, diz-nos Adriana Garcia sobre a mudança de Torres Vedras para a capital. Adriana tem 21 anos e é estudante de primeiro ano de Publicidade no Instituto Poli-técnico de Lisboa.

É com este entusiasmo que a maioria dos estudan-tes que entram no ensino superior vê a chegada a uma nova cidade. Mesmo em casos em que a adaptação é menos imediata, a integração acaba por fazer-se. É o caso de João Jerónimo, estudante na Escola Superior de Saúde da Guarda. Proveniente da Nazaré, João refere que não teve uma boa primeira impressão da

“cidade fria”, mas hoje, estudante de segundo ano de Farmácia na Escola Superior de Saúde da Guarda, diz estar completamente adaptado. Estuda e trabalha na Guarda, onde diz ter arranjado bons amigos.

Graça Seco, docente na Escola Superior de Edu-cação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria e coordenadora do Serviço de Apoio ao Estu-dante (SAPE) do mesmo Instituto, explica que na mudança para o ensino superior, o estudante enfren-ta experiências e desa� os que “exigem a mobilização de competências individuais a nível cognitivo, emo-cional, interpessoal e social, as quais se constroem e desenvolvem ao longo da vida”.

Co-autora de publicações como “Para uma abor-dagem psicológica da transição do ensino secundá-rio para o ensino superior” ou “Como ter sucesso no ensino superior: guia prático do estudante”, a

docente refere a importância do grupo de pares, o envolvimento em atividades extracurriculares (como o teatro, a música ou o desporto) e o apoio da família como fontes importantes de suporte, aconselhando, dando afeto, encorajando e constituindo-se como um refúgio importante.

João Silva, estudante na Escola Superior de Tec-nologia e Gestão, em Leiria, e natural de Angra do Heroísmo (Ilha Terceira), indica não ter tido di� -culdades de adaptação porque já conhecia Leiria, mas também porque conheceu a Magna Associa-ção de Madeirenses e Açorianos (M.A.M.A.) “na qual há uma união entre insulares e vários eventos relacionados”.

Graça Seco refere que, no sentido de prestar o devido apoio, o SAPE procura dinamizar atividades e formações promotoras de sucesso académico e da integração dos novos estudantes. Na identi� cação de casos de di� culdade de adaptação na chegada ao IPL, o SAPE pode prestar apoio a nível psicológico, psicopedagógico e de orientação vocacional.

Como explica Adriana, o difícil não foi saber que ia mudar de cidade, “foi saber que ia mudar de cole-gas de turma, mudar a rotina, mudar de casa, mudar obviamente… de vida.”

Em muitos casos, o estudante sai de casa dos pais pela primeira vez, mudando rotinas, estilo de vida e o grupo de amigos, tendo de assumir novas respon-sabilidades: gestão de um orçamento limitado, alu-guer de quarto/casa e respetiva limpeza, gestão da alimentação. A nível académico a exigência é maior, é-lhe exigida maior autonomia, disciplina e autorre-gulação no estudo.

Será da conjugação e da boa gestão de todos es-tes recursos que dependerá uma integração positiva. Como refere Graça Seco, “ser o melhor no secun-dário, não garante um lugar entre os melhores no ensino superior”. A docente explica que a entrada no ensino superior pode fazer emergir di� culdades e crises de desenvolvimento, que até aí pudessem ter passado despercebidas, quer pela menor exigência de autonomia e de trabalho, própria do ensino se-cundário, quer pelo ambiente menos impessoal, em que o estudante vivia até à sua entrada numa insti-tuição de ensino superior.

Estratégias de estudoNo que respeita aos métodos de estudo, a Coor-

denadora do SAPE indica que se exige do estudante uma maior capacidade de escolha, uma maior seleti-vidade na apreensão dos conteúdos. Como sublinha, no ensino superior “valoriza-se mais a participação ativa à luz do processo de Bolonha que impõe ain-da mais ao estudante a necessidade de construir e desenvolver um processo de aprendizagem cada vez mais autorregulado”.

Alda Mourão, professora coordenadora da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), sublinha esta transição nos métodos de estudo e ex-plica que a maior diferença relativamente ao ensino secundário “é a mudança do manual para a biblio-gra� a”, pois esta “deve ser gerida pelo aluno, que deve optar pela qualidade e pelo estilo de informação que se adapta às suas necessidades”. Na sua opinião,

“esta é uma aprendizagem que os alunos do ensino secundário não trazem”.

KAPA

Terminado o Secundário, o ensino superior é o caminho escolhido por muitos. Uma passagemque traz muitas mudanças nos métodos de trabalho e nos dias de quem acaba de sair de casa dos pais

Texto e FotosAna Rita Gonçalves,Daniela Carmoe Janaína Leite

JOÃO SILVAESTUDANTE 2.º ANOINFORMÁTICA SAÚDE /IP LEIRIA

Escolhe bem a casa onde vais viver, escolhe ainda melhor os teus novos amigos e faz o curso nos 3 anos.

Devem estudar, mas também sair e conviver… Aproveitem, são os melhores anosda vossa vida.

JOÃO JERÓNIMOESTUDANTE 2.º ANO

FARMÁCIA/IP GUARDA

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Já alguém dizia “Tudo que você precisa é de amor, e um pouco de chocolate”. Para Daniel Gomes, proprietário e mestre chocolateiro do estabelecimento Daniel’s Chocolate, esta é a má-xima que o fez optar por um espaço “diferente” em termos de conceito e da própria oferta que já existia em Leiria.

O Daniel’s Chocolate situa-se numa das ruas com destino à baixa da cidade. Embora muitos não conheçam a sua existência, Daniel Gomes refere já ter clientes fi éis, um público que atinge todas as faixas etárias desde jovens a idosos, bem como casais que aproveitam para tomar o seu café e experimentar as delícias que o espaço oferece.

Para além do ambiente acolhedor, da simpatia e da qualidade do chocolate feito artesanalmente, o Daniel’s Chocolate tem também uma decoração moderna e simpática. O espaço atrai pela “arte de fazer bom chocolate” e o cliente dispõe de uma variedade de produtos que deixa qualquer um derretido. Desde o tradicional bolo de chocolate aos bombons, dos fondues às espetadas de fruta, das waffl es aos chás de chocolate, a diversidade é enorme. Embora seja o chocolate a especialidade do estabelecimento, existem muitas outras coisas a oferecer, como serviços de eventos e entregas ao domicílio, lembranças para casamentos e bati-zados e ofertas personalizadas.

Uma das apostas da chocolataria é tornar-se também num espaço aberto aos estudantes, que representam a cidade de Leiria. Quanto a isso, o mestre chocolateiro explica que o espaço está a ser “cada vez mais frequentado por estudantes” mas que “falta divulgação do local” para que mui-tos mais possam conhecer e apreciar o Daniel’s.

Para maior reconhecimento, Daniel Gomes costuma levar o seu ingrediente secreto a festi-vais e pretende futuramente criar uma fábrica de chocolate que possa trazer ao público uma rela-ção mais próxima à arte da chocolataria artesanal.

A quem visita o Daniel’s Chocolate pela primei-ra vez, o proprietário sugere algumas ideias. Se vier com uma grande vontade de comer, o waffl e será a proposta indicada. Se prefere algo mais aconchegante para este inverno, aconselha-se o chocolate quente. Seja qual for a sua opção, fi cará bem servido. k

Daniel’s ChocolateUma escolha doce

KOKONSUMOOBRIGATÓRIO

TEXTO

Adriana MenesesJanaína Leite

FOTO

Daniela Peralta

A adaptação a novos métodos de trabalho é, aliás, a di culdade que os alunos mais referem. Partilhando a sua experiência, João Jerónimo a rma que teve “de se adaptar aos novos costumes na faculdade e criar um modelo de raiz”, no que toca à forma de estudar. O estudante do segundo ano de Farmácia refere que muito dos seus hábitos de estudo “ainda eram do en-sino secundário”. Assim, como ele, João Silva, diz que sente mais di culdades, vendo-se obrigado a estudar mais a fundo.

Graça Seco sublinha que é importante “que o es-tudante deixe de ser um mero recetor de informação e perspetive a sua aprendizagem através da resolução ativa de problemas, envolvendo-se de forma dinâmica no processo de aprender”. Habituada a trabalhar com turmas de 1º ano, Alda Mourão refere que “nem todos os alunos têm a maturidade desejável para fazer este acerto logo a partir do primeiro semestre”, mas para a docente esta “questão da autonomia é essencial”.

Alda Mourão completa que o tempo deve ser bem aproveitado, pois “tem de caber tudo: um tempo para estudar, um tempo para o lazer (que é fundamental pois o aluno deve aproveitar muito bem esse tempo de juventude), um tempo para a família e um tempo para os afetos”. Graça Seco deixa o mesmo conselho:

“não começar a estudar tarde demais; aprender a lidar com a procrastinação, uma tendência tão portuguesa, de adiar as tarefas; ter alguma ordem e organização; saber equilibrar o tempo de estudo e o tempo para fazer outras coisas”.

Para a maioria dos estudantes, adaptar-se a no-vos métodos de trabalho, mas também aprender a cozinhar, fazer compras, pagar propinas, controlar e

poupar são aprendizagens que cam para a vida. João Jerónimo é trabalhador estudante e indica que é “ele mesmo que paga a maioria das suas despesas quando está na Guarda.” Adriana Garcia indica também ter de cozinhar todos os dias: “Se tivesse a minha mãe em casa era muito mais fácil, claro”, desabafa.

Estes estudantes associam a adaptação a um acrés-cimo de responsabilidades, mas também a oportuni-dades de construção de novos projetos, amizades e relacionamentos que o processo implica. Fazem, por isso, um balanço positivo. Adriana Garcia, declara que esta experiência enriquece qualquer jovem: “faz-

-nos crescer, aumentando a nossa autonomia e res-ponsabilidade, amadurecendo-nos e tornando-nos adultos”. “É difícil dizer em poucas palavras, as ami-zades, o convívio, a independência que nós ganhamos com o ensino universitário, são mesmo bons”, conclui também João Jerónimo.

Também para João Silva “tem sido uma experiên-cia boa”. Apesar de estar longe da família, o estudante refere ter encontrado “novos amigos em Leiria”.

A maioria não hesita em dizer que sempre sonhou em estudar fora, conhecer uma nova cidade, novas pes-soas, mas, mesmo para quem não teve de mudar de re-sidência, o processo implica uma adaptação e conquista de independência. Sara Moniz, estudante de segundo ano na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, e residente em Leiria, explica como faz uma nova ges-tão do orçamento, imposta também pela crise: “existem pequenas situações que tive de alterar: faço as refeições todas em casa, opto pelas fotocópias e tento cortar nas saídas à noite”. Sara faz também um balanço positivo,

“é sem dúvida, uma experiência para a vida”. k

ADRIANA GARCIAESTUDANTE 1.º ANO PUBLICIDADE/IP LISBOA

SARA MONIZESTUDANTE 2.º ANO CSEM/IP LEIRIA

GRAÇA SECOCOORDENADORASAPE/IP LEIRIA

Aconselho qualquerjovem a ambicionaroutras experiências, abrir portas a novas ideias.

A questãoda autonomiaé essencial.

Saber equilibraro tempo de estudoe o tempo para fazer outras coisas que devolvem bem-estar.

É sem dúvidauma experiênciapara a vida.

ALDA MOURÃODOCENTE ESECS/IP LEIRIA

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Com que idade se rendeu à música?Desde muito novinha. Não tenho muita noção, por-que eu ouvia os meus pais a cantar e a tocar música. Porque ambos cantam muito bem e o meu pai toca viola. Portanto, desde muito pequenina que os meus � ns de semana eram passados com os meus pais a ouvi-los cantar e a tocar. Entrego-me à música total-mente desde que tenho consciência: provavelmente com quatro anos.

Sabemos que fez parte de uma banda de rock. Porquê esta passagem para o fado?No fundo, o fado sempre esteve presente. Nesses convívios familiares com os meus pais, eles can-tavam, entre outros géneros, fado. O fado sempre esteve aqui... Eu fui descobrindo outros géneros de música, mas o fado sempre esteve presente. E quando a Maria da Fé me ouve cantar, e me convi-da para cantar regularmente na casa de fados dela, dá-se a minha paixão e a minha rendição ao facto de ser fadista.

Quem descobriu o seu talento?Provavelmente a Maria da Fé ou, então, o Miguel Esteves Cardoso que me ouviu num programa de televisão e que me deu a conhecer às pessoas. Por-que, nessa altura, eu ainda nem sequer tinha o meu primeiro disco. Ele ouviu-me cantar num programa de televisão e escreveu sobre mim. Foi aí que se co-meçou a falar numa nova fadista, depois da notícia escrita pelo Miguel Esteves Cardoso.

E como lida com a fama?Eu lido bem com o reconhecimento. Saber que as pessoas se sentem familiarizadas com a minha músi-ca e que isso as faz felizes, faz-me bem. Isso é aquilo que mais me conforta. Agora, a fama fora do reco-nhecimento, portanto, fora do meu registo, aí, já é mais complicado porque eu sou uma pessoa um pou-co tímida e não lido tão bem com o facto de ser ob-servada. Eu vou aprendendo a lidar com a fama. As pessoas abordam-nos e só o facto de as pessoas nos abordarem e nos dizerem que se sentem felizes com

ANAMOURAFadista

Ana Moura, fadista desde que se lembra, fala-nos de como é ser ponto de transmissão da cultura portuguesa e de como o (Des)fado a trouxe até à aventura do novo disco.

“Fico sempre feliz quando vejo uma sala cheia”

SENTADO NOMOCHO

Texto: Daniela Peralta e Fábio Silva

DR

UMA VIAGEMMéxico

UM LIVROViva México, de Alexandra Lucas Coelho

UM INSTRUMENTOGuitarra Portuguesa

UM SOMO som do meu novo disco

UM ADEREÇOO meu xaile

UM HÁBITOEstar com os meus músicos nos minutosque antecedem o iníciodo concerto

KURTAS

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Os Jogos da Fome Repressão e sobrevivência

a nossa música, faz-nos logo dar a volta à timidez e faz-nos logo sentir felizes.

Considera-se uma personalidade importante para estabelecer ligação entre Portugal e o res-to do mundo? Sim, no sentido em que, cada vez que visito um país, as pessoas fazem perguntas sobre a minha cultura, sobre os meus poetas, sobre a minha gas-tronomia, sobre tudo o que nos caracteriza e, nesse sentido, sinto que levo a minha cultura além-fron-teiras, sim.

Como descreve a sensação de subir ao palco e olhar para o público que está ali por si?Quando entro numa sala e vejo que a sala está cheia, � co muito feliz, porque isso quer dizer que as pessoas já conhecem o meu trabalho e querem ouvir ao vivo aquilo que ouvem em disco e querem partilhar este momento único que são os concertos. Portanto � co sempre feliz quando vejo uma sala cheia de pessoas para virem fazer parte desta partilha.

O que sente quando canta?É muita emoção. São sentimentos diferentes; géne-ros de sentimentos. Realmente, há pessoas que só associam o fado à tristeza mas, na minha opinião, não é apenas isso. O fado pode ser todo o género de sentimentos. Aliás, há umas letras até bastante irónicas e musicalmente ritmadas que até o nosso corpo nos pede para dançar.

O público internacional percebe o fado?Eles conseguem sentir, essencialmente, que é o mais importante. Eu acho que, quando se usam as emo-ções e a alma para transmitir aquilo que sentimos, as pessoas conseguem sentir essas emoções e essa mensagem, mesmo não entendendo a letra.

Qual foi a reação da sua equipa quando apre-sentou esta vertente inovadora de fado que compõe o seu novo álbum Desfado?A minha equipa reagiu muito bem e deu-me os para-béns pela coragem e por esta nova aventura porque, de

facto, este novo disco é bastante diferente dos álbuns anteriores e, portanto, as pessoas que me têm acompa-nhado, a minha equipa, apoiaram-me bastante.

Com este novo álbum e com a desconstrução do fado pretende desmistifi car o conceito des-te género musical que se diz ser tão clássico?Aquilo que eu pretendo é apenas seguir o meu ca-minho e este é um disco de carreira. Não tem um objetivo especí� co a não ser o facto de eu querer partilhar com o meu público, o público que me segue, aquilo que têm sido os meus últimos anos de carreira. Como é o caso das colaborações com músicos de outros géneros distantes do meu. Nos meus últimos anos de estrada eu, volta e meia, sou convidada para participar com outros músicos de outros géneros e eu queria que este meu novo disco refetisse aquilo que tem sido a minha carreira nos últimos tempos.

O que apreciou nos compositores que convi-dou para escrever para o Desfado?Características bastante diferentes, sobretudo. Eu queria, de facto, isso. Portanto era um objetivo meu gravar com compositores com estéticas bastante distintas e gravar apenas uma música de cada com-positor; era esse o meu grande desa� o. Acabei por quebrar essa regra gravando dois temas do Pedro da Silva Martins, mas, de resto, é um tema por com-positor e, de facto, cada um tem uma personalidade muito própria. O facto de eu conseguir agarrar na linguagem deles e trazê-la para o meu mundo foi um desa� o bastante interessante.

O Desfado já é top de vendas nalguns estabele-cimentos comerciais. Foi difícil chegar até aqui?Foi um processo um bocadinho longo mas sempre muito prazeroso, sempre com imenso gosto; todas as etapas que se iam «atingindo» eram sempre con-seguidas com muito prazer. Portanto, chegar a esta altura e estar em primeiro lugar no iTunes, deixa-me muito feliz, pois o disco acabou de sair. Sentir que o público realmente acarinha esta minha nova aventu-ra deixa-me muito feliz. k

KULTOSLuciana Silva

Uma das grandes estreias do cinema, neste ano de 2012, foi defi nitivamente The Hunger Games, um enredo baseado no livro de Suzanne Collins, que permaneceu cerca de 100 dias na lista dos mais vendidos do New York Times. Este fi lme americano, dirigido por Gary Ross, conta com a participação das jovens estrelas Jennifer Law-rence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth.

Um fi lme de ação e aventura que nos trans-porta para um lugar longínquo, a nação de Panem. Doze distritos são duramente governados pelo seu Capitólio que, em forma de intimidação, to-dos os anos submete cada distrito a sacrifi car um rapaz e uma rapariga com idades compreendidas entre os 12 e 18 anos em forma de tributo para uma competição: Os Jogos da Fome. Os tributos deverão combater uns contra os outros até só restar um sobrevivente, numa competição trans-mitida na televisão em jeito de reallity show.

The Hunger Games conta-nos então a história de Katniss Everdeen, uma jovem de 16 anos que se voluntaria como tributo no septuagésimo quarto Jogos da fome, no lugar da sua irmã mais nova. Assim, Katniss juntamente com Peeta, o ra-paz do seu distrito, ver-se-ão confrontados com outros jovens altamente preparados para a prova. Nesta fase, contarão com a preciosa ajuda do seu mentor Haymitch Abernathy, um antigo vencedor, que os irá preparar para o jogo. Na arena, Katniss irá utilizar o seu instinto e todas as suas habili-dades para conseguir sobreviver.

Um fi lme que nos oferece uma representação da oposição entre os mais ricos e poderosos e os reprimidos. Uma sociedade extravagante e atroz, que se entretém com a angústia alheia.

O foco deste fi lme é sem dúvida em Katniss e as suas incríveis capacidades de sobrevivência e cooperação. O papel confi ado a Jennifer Lawren-ce é incrivelmente bem desempenhado, sendo interpretado com a facilidade de quem acumulou experiência em Despojos de Inverno, fi lme em que Lawrence foi pela primeira vez nomeada para os Óscares.

Composto por uma trilha sonora espanto-sa, produzida por T-Bone Burnett, e técnicas cinematográficas brilhantes, o resultado não po-dia ser melhor.

Após as expectativas do seu lançamento e as comparações com outros fi lmes, The Hunger Games consegue provar o seu valor. A pontuação no Internet Movie Data Base {IMDB} é de 7.3. k

DR

DR

Fui descobrindo outros géneros de música mas o fado sempre esteve presente.

Sinto que levo a minha cultura além-fronteiras

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ONLINEAna Vieira

Iniciou a época de torneios para as equipas das diversas modalidades desportivas do IPLeiria. Nos passa-dos dias 21 e 22 de Novembro, em Vila Real, decorreu o 1º Torneio de Apuramento de Futebol 11 organi-zado pela AAUTAD (Trás-os-Mon-tes e Alto Douro). Ao longo dos dois dias, seis equipas lutaram pela vitória, mas quem saiu vencedora foi a AAC (Coimbra). A equipa do IPLeiria não conseguiu conquistar um lugar no pódio e � cou-se pelo 4º lugar, num jogo contra a AAUTAD. Também a equipa de futsal femini-no do IPLeiria trouxe para “casa” o 4º lugar, no 1º Torneio de Apu-ramento, que teve lugar em Braga, nos dias 19 e 20, organizado pela AAUM (Minho). A equipa vence-

dora desta fase de apuramento foi a Associação Académica da Universi-dade de Évora.

Nos dias 3 e 4 de dezembro, em Vila Real, as equipas de andebol do IPL vão estrear-se nas competições nacionais do ano letivo 2012/2013. As equipas de andebol feminino e mas-culino do IPL vão tentar dar cartas, tentando � car nos lugares cimeiros da competição. Segundo o treinador Marco Afra, os treinos têm decorrido de forma normal e as expetativas são de um bom lugar para ambas as equi-pas. A equipa feminina do IPL está inserida do grupo B, e irá defrontar, numa primeira fase, a AAUM (de Braga) e a AEFMH (de Oeiras). Já os rapazes enfrentarão, no grupo C, o IPV (Viseu) e a AAUM (Braga). k

Organizar um convívio de Natal e ao mesmo tempo ajudar quem mais pre-cisa são os objetivos da iniciativa Na-talmente, a decorrer no próximo dia 17 de dezembro na cantina da ESECS.

Num evento aberto a toda a co-munidade IPL, pretende-se que as

pessoas participem numa refeição de Natal e entreguem à entrada um brinquedo que será doado à causa “Mil brinquedos, Mil sorrisos” dina-mizada pelo CRID. A par de outras atividades, existirão para venda vá-rias utilidades e também café e bo-los. O valor angariado reverterá para a Associação Portuguesa para as Per-turbações do Desenvolvimento e do Autismo, de Leiria.

Esta iniciativa – Natalmente, por um sorriso diferente – está a ser organi-zada pelos alunos de 3.º ano do curso de Relações Humanas e Comunica-ção Organizacional, no âmbito da unidade curricular de Organização de Eventos e Protocolo. k

A exposição de fotogra� a da autoria do fotojornalista indiano Poras Chau-dhary, “The Gift – Explode”, organi-zada pela Visual Audio e pela Rádio IPLay com a colaboração do Instituto Politécnico de Leiria, dos seus Ser-viços de Documentação e do projeto “IPL (+) Inclusivo”, será inaugurada no dia 3 dezembro, às vinte e uma ho-

ras, na Biblioteca José Saramago da ESTG – Leiria.

A exposição está incluída na ini-ciativa “Arte para Todos” e prende--se com um conceito que os seus criadores Walter Marcos, produtor musical, e Josélia Neves, docente do Instituto Politécnico de Leiria e especialista em tradução audio-

visual, chamaram de ‘Soundpain-ting’. Porque, como refere Walter Marcos, “toda a obra de arte nasce da vontade de materializar senti-mentos e transmitir mensagens”, o ‘Soundpainting’ procura cruzar palavra, música e imagem com o ob-jetivo de tirar partido da emoção. A banda aderiu ao projeto e aceitou in-corporar este conceito no lançamen-to do seu álbum, no ano passado.

O projeto incentiva à inclusão de de� cientes auditivos ou visuais e per-mite-lhes disfrutar do que a música tem para oferecer, já que existirão mo-nitores tácteis. k

ÚLTIMASBárbara Jorge

EstudantesdinamizamNatalmente

The Gift – Explodeem exposição inclusiva

IPL retorna às competições

Solidariedade

ESECS alargaoferta de mestrados A Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Leiria alargou a sua oferta formativa. O mestrado em Comunicação e Media tem como objetivo aprofundar as competências associadas às atividades de Comunicação e Media em diferentes ambientes profi ssionais. O mestrado em Mediação Intercultural visa a valorização e compreensão da multiculturalidade da sociedade contemporânea e do trabalho social entre culturas e grupos sociais distintos. As candidaturas decorrem online até ao dia 10 de dezembro, para o mestrado em Mediação Intercultural, e até ao dia 4 de janeiro para o mestrado em Comunicação e Media. Mais informações em www.ipleiria.pt

Congresso de CiberjornalismoO III Congresso Internacional de Ciberjornalismo decorre nos dias 6 e 7 de dezembro, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. As perceções sobre a infl uência da internet no jornalismo, as notícias online, a qualidade da pesquisa na internet dos ciberjornalistas portugueses ou a produção multiplataforma são alguns dos conteúdos a abordar. Inscrições em: http://cobciber3.wordpress.com.

Jornadas de Educação Ambiental A ASPEA (Associação Portuguesa de Educação Ambiental) está a organizar a XX Jornada Pedagógica de Educação Ambiental, que decorre de 17 a 19 de janeiro 2013, no Teatro Miguel Franco, em Leiria. “Aprender fora de portas: redes, recursos e potencialidades” é o tema desta XX Jornada, que contará com temáticas e partilha de experiências pedagógicas, sociais e políticas, de forma a discutir as problemáticas ambientais.

http://www.netsonda.pt

DR

Texto Marta Ferreira

Texto Joana Rêgo e Mariana LopesFotos Mariana Lopes