Anestesia e Analgesia

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Aula sobre anestesia e analgesia

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  • Prof Patrcia Santiago TeixeiraTcnico em Enfermagem

  • Anestesia e uma palavra de origem grega que quer dizer ausncia de sensaes. Este estado de ausncia de dor e outras sensaes para a realizao tanto de cirurgias quanto procedimentos teraputicos e diagnsticos podem ser alcanados de vrias maneiras, conforme o tipo de cirurgia ou procedimento

  • SIM

    Os anestsicos usados so os mesmos, mas se diz analgesia quando a quantidade de substncias injetadas menor. Nesse caso, a prtica se torna mais superficial, apenas para inibir a dor. J a anestesia propriamente dita utiliza um volume de anestsicos maior, pois o que se pretende , alm de inibir a dor, impedir sensaes musculares para que o mdico possa, com toda tranqilidade, executar o procedimento cirrgico

  • Conscincia estar ciente sobre voc e sobre o seu ambiente.

    Inconscincia quando voc no est ciente completa ou parcialmente sobre voc ou sobre o seu ambiente, ou no responde aos estmulos sensoriais.

  • Sedao consciente causada quando um anestesiologista administra medicamentos depressores e/ou analgsicos alm da anestesia, durante uma cirurgia. A conscincia deprimida e voc pode dormir, mas no est consciente.

    Sono um estado de conscincia reduzida, metabolismo deprimido e pouca atividade dos msculos esquelticos. Estmulos fortes como um rudo alto, luz forte ou uma sacudida podem acordar a pessoa.

  • O tempo de durao de uma anestesia dever ser proporcional ao tempo projetado para a interveno cirrgica. O anestesiologista poder manter a anestesia por quanto tempo for necessrio, atravs da administrao do anestsico, sem interrupo.

  • A avaliao e o preparo pr-operatrios dependero da gravidade do paciente e do grau de urgncia ou emergncia cirrgicas que possui.

    Sempre que a situao permitir dever ser realizada anamnese e exame fsico.

  • Na anamnese so teis as informaes referentes s enfermidades que o doente possui, suas patologias associadas, os medicamentos em uso, a experincia anestsica prvia, a alergia drogas, tempo de jejum e tipo de alimento ingerido na ltima refeio.

    No exame fsico principal ateno deve ser dada avaliao da via respiratria, da ventilao, situao hemodinmica e nvel de conscincia.

  • EletrocardiogramaRadiografias traxHematcritoHemoglobinaEstudos de Coagulao (ex. plaquetas)Qumica sangunea (ex. sdio, potssio, glicose)Gasometria arterial.

  • No coma nem beba gua nas ltimas 8 hrs que antecedem o procedimento

    Relate ao anestesiologista todos os medicamentos que voc toma ou tomou regularmente, e aqueles que voc tem alergia

    No use cosmticos e produtos de beleza no dia do procedimento

  • No use jias, bijuterias, perucas e objetos desnecessrios

    No mastigue goma de mascar antes da cirurgia, elas provocam aumento de ar e de sucos dentro do estmago, o que pode causar vmitos aps a cirurgia

    Evite fumar pelo menos 15 dias da operao, ou reduza a quantidade

  • A medicao pr-anestsica (MPA) consiste na administrao de uma srie de medicamentos, antes da anestesia com finalidade de tornar o ato cirrgico mais agradvel para o paciente pela induo de sedao fsica e psquica, e de assegurar condies mais favorveis para o trabalho do anestesiologista.

  • Reduo da ansiedadeSedaoAmnsiaAnalgesiaReduo das secrees das vias areasPreveno de respostas a reflexos autonmicos, reduo do volume do contedo gstrico e aumento do seu pHEfeito antiemtico (para vmitos)Reduo das necessidades de anestsicosFacilitao de induo suave da anestesiaProfilaxia de reaes alrgicas

  • Depressores do SNC

    Hipnticos: (sono)Fenobarbital (Gardenal)Pentobarbital

    Tranquilizantes menores ou sedativos: (sedao e hipnose)DiazepanMidazolan

    Tranquilizantes maiores ou Neuropilticos: (sedao psquica e motora, diminuio da agitao)Levomepromazina (Neosine)Prometazina (Fenergan)Clorpromazina (Amplictil)Dropreridol

  • Hipnoanalgsicos: (efeito hipntico e analgesia)MorfinaPetidina ( Dolantina, Demerol)4 anilo-piperidinas (Fentanil)

    Psicodislpticos: (induzem alterao do psiquismo)Quetamina (Ketalar)

    No Depressores do SNCAtropina

  • Anestesia Geral

    Anestesia Local

    Anestesia Regional ( ex.: Raquidiana e peridural)

    Sedao

  • Anestesia Geral um termo utilizado para designar uma tcnica anestsica que promove inconscincia (hipnose) total, abolio da dor (analgesia / anestesia) e relaxamento do paciente, possibilitando a realizao de qualquer interveno cirrgica conhecida.

  • HIPNOSE (inconscincia)

    ANALGESIA (abolio da dor)

    RELAXAMENTO MUSCULAR

    BLOQUEIO DA RESPOSTA NEURO-HUMORAL AO ESTRESSE (sem percepo ambiental, no reage)

  • Estgio I (Fase de Analgesia): Administrao anestsico at perda de conscincia.

    Estgio II (Fase de Excitao): Perda de conscincia ao incio padro respiratrio rtmico.

    Estgio III (Anestesia Cirrgica)

    Estgio IV (Fase de Parada Respiratria)

  • Avaliao e medicao pr-anestsica

    Induo

    Manuteno

    Recuperao Anestsica

    Recuperao do ps-anestsico

  • feita pelos medicamentos:

    Sufentanil

    Tiopental

    Quetamina

    Succinilcolina

    xido Nitroso

  • BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES PERIFRICOS E ANESTSICOS INALATRIOS

    so utilizados na manuteno do estado anestsico aps a administrao de um agente anestsico intravenoso.

    No causam depresso respiratria ps-operatria, por serem rapidamente eliminados do organismo.

  • Diminuem a resistncia vascular cerebral levando a aumento da perfuso cerebral.

    Causam broncodilatao e causam aumento do volume-minuto respiratrio.

    Tipos:

    Gasoso: xido Nitroso

    Volteis: Halotano (mais utilizado), Enflurano, Isoflurano, Desflurano, Sevoflurano.

  • Atravs de uma mscara inalatria, que o paciente respira ar com medicamentos anestsicos vaporizados. Ao mesmo tempo, outros medicamentos relaxantes so infundidos por via endovenosa.

    Quando o paciente j estiver dormindo, feita a intubao.

  • Geralmente em procedimentos de longa durao, ou em situaes onde a condio do paciente exige mais cuidados, como pessoas muito ansiosas, obesos e crianas.

  • Corresponde ao bloqueio reversvel da conduo nervosa, determinando perda das sensaes sem alterao do nvel de conscincia. Reversibilidade de efeito a principal caracterstica que diferencia anestsicos locais de agentes neurolticos, como fenol e lcool.

  • A anestesia local envolve o entorpecimento de uma pequena reana pele onde a inciso ser feita. Quando utilizado sozinho, este tipo de anestesia possui o menor nmero de riscos. Os anestsicos locais bloqueiam os impulsos do nervo diminuindo a permeabilidade das membranas do nervo para os ons de sdio. Existem vrios tiposde anestsicos locais que diferem na absoro, toxicidade e durao da ao

  • CURTA DURAO:

    ProcanaClorprocana

    DURAO MDIA

    LidocanaMepivacanaPrilocana

    LONGA DURAO

    TetracanaRopivacanaBupivacanaEtidocana

  • O medicamento anestsico aplicado sob a pele, formando uma barreira em volta da rea a ser operada , ou um pouco mais profundamente, perto de pequenos nervos situados em locais estratgicos

  • Essa anestesia empregada em cirurgias de superfcie, de porte pequeno ou mdio, para procedimentos que envolvem pequenas reas.

  • Anestesia regional realizada com a administrao de medicamentos em apenas algumas reas do corpo.

  • Bloqueios tronculares: um determinado nervo bloqueado atravs da deposio de anestsico local sobre ele. Algumas anestesias para odontologia so bloqueios tronculares.

    Bloqueios de plexo: bloqueamos um conjunto de nervos responsveis pela sensibilidade de uma determinada rea. Como exemplo podemos citar os diferentes bloqueios do plexo braquial, utilizados em cirurgias do membro superior (ombro, brao, cotovelo, antebrao e mo).

  • Bloqueios espinhais: neste caso, os anestsicos locais so utilizados a fim de bloquear a passagem do impulso doloroso pela medula espinhal. As tcnicas utilizadas so a raquianestesia e a peridural.

  • Procedimento:

    (1) A pessoa recebe uma anestesia local na regio cervical. (2) A agulha penetra na pele, passando pelo msculo at atingir o grupo de nervos (plexo braquial).(3) O anestsico injetado e absorvido por todos os nervos. rea de atuao Deprime todas as funes do brao, eliminando a sensibilidade e movimentos.

  • Denomina-se anestesia espinhal ao procedimento anestsico realizado com o objetivo de bloquear os estmulos dolorosos que so conduzidos atravs da medula espinhal. Basicamente podemos fazer isto atravs de duas tcnicas anestsicas: a raquianestesia e a peridural (e sua variante, a caudal).

    A medula espinhal parte do Sistema Nervoso Central, ocupando o canal vertebral da coluna. da medula espinhal que emergem quase todos os nervos responsveis pela nossa sensibilidade (ttil, trmica, dolorosa) e pela motricidade voluntria(movimentos).

  • A medula espinhal envolvida pelas meninges. Meninges so membranas que revestem todo o Sistema Nervoso Central, do encfalo (crebro) at o final da medula espinhal. So essas membranas que delimitam os espaos epidural (ou peridural) e subaracnodeo, importantes para que possamos entender como so realizadas as anestesias espinhais e as diferenas entre elas.

    So trs as meninges: a pia-mter (que est em contato mais ntimo com a medula), a aracnide (localizada entre a pia-mter e a dura-mter) e a dura-mter, mais externa e mais espessa.

  • Obtm-se a anestesia peridural injetando uma soluo de anestsico local no espao epidural. So indicadas para cirurgias abdominais, parto vaginal, cesreas, cirurgias ginecolgicas, urolgicas, plstica de abdmen e outras da extremidade inferior. Tambm podem ser indicadas em associao com anestesia geral para a realizao de cirurgias torcicas.

  • Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnideo ) a anestesia que resulta da deposio de um anestsico local dentro do espao subaracnodeo. Ocorre bloqueio nervoso reversvel das razes anteriores e posteriores, dos gnglios das razes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autnoma, sensitiva e motora. So indicadas para cirurgias de abdmen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obsttricas ( parto vaginal e cesariana ).

  • O anestsico injetado no espao peridural (camada de gordura anterior duramter-membrana que envolve a medula vertebral). A agulha ultrapassa a duramter, mas no atinge a medula. O anestsico injetado em uma regio abaixo da medula, onde s h filamentos nervosos. dada uma anestesia local.A agulha penetra na pele, no tecido subcutneo e nos ligamentos espinhosos.

  • Alguns medicamentos que, em grandes doses produzem a anestesia geral, em baixas doses podem ser usados para produzir sedao ou "sono crepuscular". A sedao pode ser administrada de vrias formas. Um exemplo comum de gs anestsico utilizado para a sedao o xido nitroso, ou gs do riso. Ele costuma ser utlizado em consultrios dentrios para pacientes com pnico de dentista. Medicamentos de sedao lquidos so administrados atravs de injeo, mas alguns podem ser administrados oralmente. A rota oral particularmente til para a sedao de crianas que no gostam de injees.

  • Sistema Cardiovascular

    Ausculta Cardaca ou Esofgica

    Presso Arterial - PA

    Presso Capilar Pulmonar PCP, feita pelo cateter de Swam- Ganz (afere PVC, dbito cardaco, clculo das resitncias pulomonar e perifricas)

  • Ecocardiograma

    Presso Venosa Central PVC, reflete o equilbrio entre o volume sangneo, a capacitncia venosa e a funo cardaca direita e de maneira indireta a funo ventricular esquerda, em indivduos com funo cardaca normal. Tambm til para a administrao rpida de lquidos, insero de cateter de artria pulmonar e de marca-passo tranvenoso, e infuso de outras substncias de acordo com a necessidade dos procedimentos.

  • Sistema Respiratrio

    Circuito Respiratrio: Medem especificamente o oxignio na mistura inalada.Vias Areas: A monitorizao contnua do oxignio feita a partir da sada apropriada no tubo ou conexo e analisada em equipamentos especiais.

    A monitorizao do oxignio no sangue arterial pode ser feita pelos seguintes mtodos:

    Oximetria de pulso: So sensores aplicados no lbulo da orelha e nos dedos que calcula a saturao de oxignio nos tecidos perifricos. Quando no so confiveis, deve ser feita a Gasimetria Arterial

  • Monitorizao do oxignio transcutneo: Mede a presso parcial do oxignio que se difunde livremente atravs da pele intacta e aquecida.Gasometria Arterial: Ainda um dos mtodos muito utilizado para medir a oxigenao do sangue. Fornece, entre outros dados, o pH e o ndice de HCO3

    Monitorizao da Ventilao - A ventilao normalmente monitorizada pela observao da expanso do trax, ajuste do volume corrente e freqncia respiratria.

  • Monitorizao do SNC

    Eletroencefalograma - O seu uso mais importante a monitorizao do consumo e a oferta de oxignio no crtex cerebral no intra-operatrio.

    Presso Intracraniana PIC

    Temperatura corporal

    Balano Hdrico

  • Aps o termino da cirurgia, o mdico anestesiologista suspende a medio anestesica, e o paciente encaminhado para a sala de Recuperao Ps Anestsica, que se encontra dentro do bloco cirrgico. O paciente fica em observao at que acorde ou tenha passado o efeito da anestesia.

  • Presso Arterial

    Pulso

    Respirao

    Ritmo Cardaco

    Temperatura

  • FIM