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A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretendemos fazer chegar até si as principais noticias quinzenalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste país que nunca dorme! 03 de Abril de 2013 Edição 009/13 AIM - A NGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Considerada como um dos principais patrimónios da capital e do país, em 1995 sofreu intervenções de conserva- ção no exterior do edifício. Actualmen- te é propriedade do Estado, estando afectada ao Ministério da Defesa e ao Ministério da Cultura. A reinauguração do Museu das Forças Armadas irá ter lugar no próximo dia 4 de Abril, no dia em que assinala o Dia da Paz e da Re- conciliação Nacional. World Trade Center Via- na—Primeiras aberturas em Abril p. 14 Ministro do Urbanismo defende densificação no planeamento do territó- rio p. 21 Mercado de escritórios supera 1 milhão em 2012 p. 11 Porto de Luanda retoma transporte ferroviário p. 19 “… casas do Projecto Nova Vida é feito por compra e não mediante renda resolúvel, ao con- trário de várias noticias anteriormente publica- das…” p. 09 A REINAUGURAÇÃO DO MUSEU DAS FORÇAS ARMADAS NA FORTALEZA DE S. MIGUEL, IRÁ TER LUGAR NO PRÓXIMO DIA 4 DE ABRIL, AS 11H00…”

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Caros Leitores, O AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE, irá fazer chegar até si, as mais recentes notícias do quotidiano Angolano relativamente ao sector imobiliário que se encontra em forte expansão.Os artigos são um clipping de várias fontes de informação nacionais e internacionais, com o objectivo de compilar para si os artigos mais relevantes para este mercado dinâmico, onde cada segundo poderá ser uma oportunidade perdida.Esta revista digital é 100% grátis e contamos consigo para ajudar a divulgar as notícias referentes a sua actividade profissional no território da "Terra Vermelha". Dê-nos a sua opinião: [email protected] e se pretender anunciar o seu imóvel ou publicitar a sua empresa, actividade, serviços ou empreendimento contacte-nos através de [email protected]. Boa leitura, AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretendemos fazer chegar até si as principais noticias quinzenalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste país que nunca dorme!

03 de Abril de 2013 Edição 009/13

AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Considerada como um dos principais patrimónios da capital e do país, em 1995 sofreu intervenções de conserva-ção no exterior do edifício. Actualmen-te é propriedade do Estado, estando afectada ao Ministério da Defesa e ao Ministério da Cultura. A reinauguração do Museu das Forças Armadas irá ter lugar no próximo dia 4 de Abril, no dia em que assinala o Dia da Paz e da Re-conciliação Nacional.

World Trade Center Via-na—Primeiras aberturas em Abril p. 14

Ministro do Urbanismo defende densificação no planeamento do territó-rio p. 21

Mercado de escritórios supera 1 milhão em 2012 p. 11

Porto de Luanda retoma transporte ferroviário p. 19

“… casas do Projecto Nova Vida é feito por compra e não mediante renda resolúvel, ao con-trário de várias noticias anteriormente publica-das…” p. 09

“A REINAUGURAÇÃO DO MUSEU DAS FORÇAS ARMADAS NA FORTALEZA DE S.

MIGUEL, IRÁ TER LUGAR NO PRÓXIMO DIA 4 DE ABRIL, AS 11H00…”

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FORTALEZA DE SÃO MIGUEL

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ARQUITECTURA

ARQUITECTURA p. 2

ECONOMIA p. 6

HABITAÇÃO p. 8

ESCRITÓRIOS p. 11

INDUSTRIAL & LOGISTICA p. 12

RETALHO E DISTRIBUIÇÃO p. 14

HOTELARIA & TURISMO p. 16

INFRA-ESTRUTURAS p. 18

URBANISMO p. 20

CONSTRUÇÃO p. 22

UTILITIES p. 24

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Situada no antigo monte de São Paulo, nas proximida-des da ponte da ilha de Lu-anda, a Fortaleza de São Miguel fo i construída em 1575, tendo sido a primeira estrutura defensiva de Lu-anda e de Angola. Por volta de 1641, a fortaleza passou para o domínio holandês, tendo sido novamente recu-perada para a coroa portu-guesa em 1648. Nos séculos XVIII e XIX passou por várias remodelações e am-pliações, o que, de algum modo, contribuiu para que tenha s ido classificada co-mo monumento nacional, em 1938. No ano seguinte, e com mais melhoramentos, o Museu de Angola instalou-se na Fortaleza de São Miguel. A parte das obras mais relevante e que melhor aco lhimento te-ve, pelo seu elevado valor ar-tístico, foi o revestimento das paredes interiores da casamata com painéis de azulejos, do estilo da azulejaria portuguesa do século XVIII, com a singu-lar beleza dos azuis cobalto . N est e co n j un to az u l e -jar são reproduzidos acontecimentos e motivos do século

A HISTÓRIA DE ANGOLA RETRATADA EM AZULEJOS

ARQUITECTURA

XV ao XIX, relativos à h istó-ria, fauna e flora de Angola. Ao centro dos painéis de maiores dimensões figuram reproduções de frontispícios do manuscrito da «História Geral das Guerras Angolanas», de António de Oli-veira de Cadornega (exemplar da Biblioteca Nacional de Paris), e extractos de cartas de Angola e África do século XVII. As fontes de insp iração artíst ica da maioria dos motivos foram desenhos e gravuras antigas de diversos autores, e também algumas foto-

grafias, as quais eram repro-duz idas in tegralmente ou em parte, consoante o espa-ço a pintar e as dimensões da gravura. A partir da década de 70 a deterioração e desapare-cimento de azulejos dos pai-néis foi crescente até ao esta-do ilustrado na imagem aci-ma. Por isso o seu restauro, foi praticamente, a sua repro-dução total. Mas sempre, res-peitando todos os motivos reproduzidos recorrendo a fotos antigas dos painéis ori-

ginais e das gravuras que ser-viram de base de inspira-ç ã o . F o r a m t a m -bém respeitados os méto-dos de produção tradicionais manuais antigos, quer seja o azulejo de produção total-mente manual ou o vidrado estanífero quer a sua queima para obter os maravilhosos azuis cobalto "fumados" do tempo dos fornos a lenha.

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“ A história natural de Angola ”

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“ A história natural de Angola ”

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ECONOMIA FEIRA INTERNACIONAL DE BENGUELA—TODOS OS SECTORES NUM ÚNICO ESPAÇO

Os dados estão lançados… e a 3ª Edição da Feira Internacio-nal de Benguela já tem data marcada - 15 a 19 de Maio de 2013. Com o alto patrocínio do Gover-no Provincial de Benguela, a 3ª Edição da Feira Internacional de Benguela, terá lugar nos pró-ximos dias 15 a 19 de Maio, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela. Com uma componente multi-sectorial, a Feira Internacio-nal de Benguela apresentou um crescimento de 60% entre 2011 e 2012, afirmando-se actualmente como espaço privilegiado para o reforço das redes de contactos e parcerias proporcionando aos em-presários o desenvolvimento dos

seus negócios e, consequentemen-te, o seu crescimento. A reanima-ção dos sectores da indústria, da agro-indústria, das pescas, da agri-cultura, dos transportes, da cons-trução civil, do turismo, entre ou-tros são prova das potencialidades existentes na Província de Ben-guela e do papel que esta região tem tido no acompanhamento da descentralização que se faz sentir a nível nacional. São já várias as empresas inscritas na 3ª Edição da FIB e muitas as actividades pro-movidas pela organização no sen-tido de completar a oferta deste certame, desde os seminários e fóruns temáticos, passando pelo Festival Gastronómico, à organi-zação do Festival Cultural e diver-sas iniciativas dirigidas aos mais

novos. A aposta na participação de empresas de capitais estran-geiros é também um do objectivo da organização da Eventos Arena para este ano. As comitivas da África do Sul, Itália, Portugal e Turquia já confirmaram a sua pre-sença, estando a ser estabelecidos outros contactos no sentido de dotar a este certame de uma com-ponente internacional ajustada às actuais necessidades do mercado. A Eventos Arena, como organiza-dora deste certame acredita no seu potencial para a criação de uma plataforma a de contactos e uma rede de negócios ao serviços do desenvolvimento das empresas e de Angola, convidando todos a participar nesta iniciativa.

OPORTUNIDADES EM ANGOLA E PARCERIAS ESTIVERAM EM ANÁLISE

Os modelos de parcerias e os sectores de maior potencial estiveram em análise na confe-rência promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola e o BPI, subordi-nada ao tema "Oportunidades de Negócios e Parcerias Luso Espanholas com Angola". O evento contou com a presença da Ministra da Indústria da República de Angola, Bernar-da Henriques da Silva. A reali-zação deste evento teve como objectivo primordial prestar um contributo s ignificat ivo para a criação de parcerias empresariais e institucionais

entre agentes económicos de Portugal, Espanha e Angola. Licínio Vaz Contreiras do Mi-nistério de Economia de Ango-la, apresentou o Programa Ope-rativo de Deslocalização e Apoio a Internacionalização de Empresas para Angola, uma vez que para atracção de empresas industriais, agrícolas e serviços produtivos para Angola, o Exe-cutivo angolano pretende ofere-cer benefícios às jo int ventures formadas entre empresas priva-das estrangeiras e angolanas , resumidos nas seguintes três iniciativas: oferta de solo indus-trial infra-estruturado ou para

fins agríco las ; oferta de facili-dades de desburocratização administrativa e oferta de faci-lidades de crédito. Para concre-tização do presente programa, o Governo angolano d isponi-biliza solo industrial infra-estruturado ou não infra-estruturado em alguns polos e Zonas Especiais, bem como f a c i l i d a d e s d e c r éd i t o (bonificação de juros e garanti-as públicas) e incentivos fiscais e apoios inst itucionais . A ses-são de encerramento ficou a cargo da Ministra da Indústria da República de Angola, Ber-narda Henriques da Silva que

salientou que "existem boas oportun idades de investi-mento em Angola" nesta fase de reconstrução do país que se iniciou em 2003 e insistiu nas vantagens das parcerias luso-espanholas para o sector industrial.

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A economia de Angola vai crescer 7,1% em 2013 e a política fiscal expansion ista em curso resultará no aumento dos meios de pagamento e subida da despesa no primeiro trimestre, reafirmou na passada semana o governo angolano. As previsões constam do comunicado saído da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, em que foi apresentada a pro-gramação macroeconómica e fiscal para 2013 que assenta numa inflação anual de 9% e uma taxa de crescimento do Produ-to Interno Bruto de 7,1%. Na reunião foi igualmente apresentada a execução finan-ceira do Tesouro referente ao quarto tri-mestre de 2012, tendo sido referido que a execução das receitas registou um desem-penho de 100% e que a receita não petro-lífera correspondeu a 94% da previsão. O comunicado ass inalou ainda que à data de Janeiro as reservas internacionais brutas do país ascendiam a 33,15 mil milhões de

GOVERNO DE ANGOLA MANTÉM PREVISÃO DE CRESCIMENTO ECONÓMICO DE 7.1% EM 2013

ECONOMIA

MELHOR BANCO COMERCIAL EM ANGOLA EM 2013 Banco Fomento Angola (BFA), part icipado maioritariamente pelo Banco Português de In-vest imento (BPI), fo i d istingui-do pelo portal Global Banking and Finance Review como "Melhor Banco Comercial em Angola em 2013", segundo um comunicado enviado à agência Lusa. O Global Banking and Finance Review é um portal

electrón ico de língua inglesa, que distinguiu o BFA, entre outras razões, pela expansão para 167 da sua rede de balcões e pelo Progra-ma de Responsabil idade Social em curso, de apoio a pro jectos de Saúde, Educação e Solidariedade Social .

dólares, de acordo com o Banco Nacio-nal de Angola.

ZAIRE: RELANÇAMENTO DO SECTOR COMERCIAL A act ividade comercial na província do Zaire vai ser re-lançada nos próximos dias, fruto da construção de infra-estruturas de apoio ao sector pelo governo local como a construção de mercados mo-dernos e a atribuição de viatu-ras de apoio ao escoamento da produção agríco la. A d irectora provincial do Comércio, Tu-rismo e Hotelaria, Isabel Que-ba, fundamentou que estão em construção do is mercados modernos nos municípios de Mbanza Kongo e Soyo, que vão permit ir o exercício da act ividade comercial em con-

dições de higiene e comodida-de. A construção de entrepos-tos frigoríficos em alguns muni-cípios para o armazenamento dos produtos do campo, bem como a atribuição de viaturas de apoio ao escoamento da produção agrícola para os po-tenciais mercados de consumo, constam também das acções que visam o fomento do comér-cio rural. Explicou que os en-trepostos e as viaturas visam atender as constantes reclama-ções dos agricultores da região , que se queixam da deterioração da sua produção agrícola, por atraso no seu escoamento, devi-

do fundamentalmente a falta de condições de conservação e meios de transporte. Apontou como deficiências do sector, a escassez de quadros formados no ramo do comércio, razão pela qual o Executivo local prevê no seu programa de in-vest imentos públicos, referente ao presente ano, uma rubrica direccionada à formação de técnicos . Quanto ao comércio informal, a directora assegurou que se trabalha no sentido de se transferir grande parte dos agentes para o comércio for-mal, com a consequente legali-zação das suas actividades,

através da atribuição da do-cumentação necessária. Lou-vou a in iciat iva do Executivo angolano ao lançar o progra-ma do "Balcão Único do Empreendedor" (BUE), pois acredita que o mesmo veio para incentivar a prática do comércio de muitos jovens que pretendem abraçar esta iniciativa, assim como con-correr para o combate da pobreza no seio da popula-ção .

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SOLAR DE ALVADE - ESPAÇO DE EXCELÊNCIA NO CENTRO DA CIDADE

HABITAÇÃO

Com presença garantida na mutável e dinâmica si lhueta da cidade de Luanda, este espaço habitacional junto ao reconhe-cido cinema Karl Marx insinua-se com as linhas puras que fluem desde o horizonte Atlântico e que são as linhas mestras de modelação da grande imagem de referência da textura do volume. Linhas que se abrem sobre a cidade tal como um le-que. A presença expressiva de vid ro nas fachadas e guardas transporta profundidades diversas sobre o edifício que, no trajecto solar, se exprimem em contrastes revelados por som-bras projectadas das varandas assumidas nas curvas da facha-da, metamorfoseando o mesmo na sua pele. Na base deste gesto grandioso e moldado em fo le surge um pedestal aposta-

do em aligeirar o peso do construído. Um embasamento que, através de linhas verticais que se pro jectam subtilmente sobre o passeio, se convertem numa pala de entrada, um resguardo pon-tual, que nos convida a entrar. No interior viajamos para um universo de espaços amplos e luminosos , com circuitos d istintos de acesso aos apartamentos, e outros de acesso aos diversos espaços de lazer, interiores e exteriores e interligados entre si, como sejam a ampla piscina, o ginásio e a sala de condomínio. Numa subtil fusão com todo o universo residencial, e com aces-sos próprios que não interferem na privacidade dos res identes, coexistem alguns espaços de carácter comercial e terciário.

FINANÇAS INVESTEM 43 BILIÕES DE KWANZAS NA CONSTRUÇÃO DE 600 CASAS PARA FUNCIONÁRIOS O Ministério das Finanças tem em marcha um plano de investimento orçado em mais de 43 b iliões de kwanzas, que será aplicado na construção de 600 casas para funcioná-rios do sector nas províncias de Malanje, Huambo, Ben-

guela, Namibe e Huíla. O ob-jectivo é ver melhoradas as condições de habitabilidade dos quadros das Finanças em todo o país. A informação fo i revela-da no âmbito da cerimónia de lançamento da construção de 134 novas residências para fun-

cionários da delegação das Fi-nanças na província da Huíla, em que esteve presente o presi-dente da direcção da Cooperati-va “Nosso Zimbo”, Malheiro Zimbo, que apontou um ano como prazo para a edificação das moradias. De acordo com o

responsável, este pro jecto será financiado mediante as contribuições dos funcioná-rios que, através dos bancos, vão beneficiar das residências nas t ipologias T3 e T4.

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O acesso às casas do Projecto Nova Vida é feito por compra e não mediante renda reso lú-vel, ao contrário de várias noticias anteriormente publi-cadas. O ministro do Urbanis-mo e Habitação, José Silva, que visitou as obras do NO-VA VIDA, assegurou à im-prensa que “o programa de construção de 200 fogos em todos os municípios do país está no fim e o acesso às casas é em regime de renda reso lú-vel”. Apenas estes fogos em

construção nos municípios obedecem ao regime de renda reso lúvel. O PROJECTO NOVA VIDA não faz parte dos 200 fogos municipais. Depois da reun ião, o ministro, o secretário de Estado e os técnicos do Urbanismo e Ha-bitação vis itaram os edifícios de quatro e seis p isos, as vi-vendas T4 e T3 e as infra-estruturas como a rede de esgotos e arruamentos, onde constataram o grau de execu-ção das obras. José Silva e

Joaquim Silvestre receberam explicações sobre o andamen-to das obras e deram alguns subsídios para se ultrapassa-rem as dificuldades , como a expropriação dos arredores do Pro jecto Nova Vida Relança-mento. Mais de duas mil casas construídas no âmbito da se-gunda fase do Projecto Nova Vida Relançamento foram já entregues aos proprietários, garantiu o d irector do projec-to, Ricardo Baptista. As outras habitações vão ser entregues

PRIMEIRAS RESIDÊNCIAS DA CENTRALIDADE DA QUILEMBA PRONTAS EM JUNHO Três mil das 11 mil residências que estão a ser erguidas na centralidade da Quilemba, arredores da cidade do Luban-go, província da Huíla, estarão concluídas em Junho deste ano, anunciou o director naci-onal para infra-estruturas da Sonangol Imobiliária e Propri-edades (Sonip), Jorge Faria. Em declarações à Angop após um encontro de concertação que uma delegação da Sonip manteve com o governador da Huíla, Marcelino Tyipinge, Jorge Faria disse que o projec-

ACESSO ÀS CASAS DO NOVA VIDA ATRAVÉS DE COMPRA

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HABITAÇÃO

to está a decorrer dentro dos prazos, embora a ocupação anárquicas de terrenos tenha criado alguns constrangimen-tos. Jorge Faria referiu que mais de duas mil casas foram concluídas, estando a receber obras de acabamento no exte-rior e espera-se a sua entrega nos prazos estipulados pela Sonangol Imobiliária e Propri-edade. "Avaliamos o ponto de situação do projecto e o que realmente está a ser feito" sublinhou. O director para infra-estrutura da Sonip acres-

centou que o programa decor-re a 29 porcento, pois o go-verno estipulou para 2015 a entrega completa das 11 mil casas naquela centralidade. Sobre a s ituação da energia e água, o responsável informou que uma comissão do progra-ma de fomento habitacional está a trabalhar com os minis-térios de Energia e Águas e o governo provincial no sentido de colocar estes serviços na centralidade o mais breve possível. As obras de constru-ção de 11 mil res idências es-

tão a cargo da empreiteira Cit ic Construction e o projecto en-globa edifícios na vertical e horizontal com equipamentos sociais como hosp itais, esco las, postos policias e estradas, de entre outros serviços. A execu-ção da obra teve início em 2012 e conta com 12 mil trabalhado-res , sendo seis mil angolanos e igual número chinês, num pro-jecto que abrange a incorpora-ção de p lantas nacionais, assim como outras estrangeiras a ser adaptadas.

ainda este ano. Para a segunda fase, disse, estão projectadas zonas institucionais com espa-ços para os bombeiros, esqua-dras e postos de po lícia, lojas, shopping center, SIAC, creches e jardins infant is, parques de estacionamento, centros médi-cos, escolas, g inás ios e Admi-nistração Municipal. A urbani-zação tem igualmente espaços de lazer e zonas verdes.

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serviços de consultoria. Em todo o mundo, os cerca de 167 mil colaboradores da em-presa partilham os mesmos valores e compromisso com a qualidade. Angola não é ex-cepção. A empresa está no País desde 1957 e tendo de-senvolvido uma vasta experi-ência e profundo conheci-mento da legislação e regula-mentação do mercado, o que lhes permitiu estabelecer uma base de clientes constituída por empresas angolanas e multinacionais. Sendo um dos

A ERNST & YOUNG abriu novas instalações na cidade de Luanda. A empresa cresceu com Angola porque sempre ajudou as empresas angolanas a crescer, daí a necessidade de novas instalações, mais am-plas e modernas. Os embaixa-dores dos Estados Unidos e do Brasil em Angola foram algumas das personalidades que marcaram presença na inauguração do novo espaço. A ERNST & YOUNG é uma empresa líder global em audi-toria, impostos, transacções e

ERNST & YOUNG COM NOVAS INSTALAÇÕES EM LUANDA

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ESCRITÓRIOS

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financiamento foram senti-das, embora numa escala não comparável com outras zonas do globo. Estas causaram algumas derrapagens nos prazos de conclusão das obras, e adiaram ou inviabili-zaram algumas promoções. Assim, registou-se um abran-damento do crescimento da oferta em 2010 e 2011. Nes-tes anos, o crescimento da mesma não ultrapassou os

O mercado de escritórios em Angola continua a crescer, ten-do ultrapassado o milhão de m² em 2012, e mantendo taxas de ocupação na ordem dos 90%. Não obstante, a crise financeira foi bastante sentida em Angola, nomeadamente do lado da ofer-ta, sendo que muitos dos novos edifícios projectados foram adiados, e alguns em constru-ção abrandaram a sua execução. Também as dificuldades no

MERCADO DE ESCRITÓRIOS SUPERA UM MILHÃO DE M2 EM 2012

países com índices mais rápidos de crescimento económico, Angola é nos últimos anos um desafio constante para os agen-tes económicos e potenciais investidores. Embora o sector de petróleo e gás constitua a principal actividade económica no País, existem em Angola oportunidades significativas de investimento em áreas como as cadeias de abastecimento; nos serviços ao sector petrolífero, nos transportes, na saúde e se-gurança.

8%, enquanto que em 2012 esta percentagem foi de 20%, e em 2009 de quase 30%. A nova oferta tem vindo a sur-gir, maioritariamente, no CBD de Luanda. No entanto, a nova oferta alterou o tipo de escritórios na capital. Se em 2008 a oferta se localizava maioritariamente em edifícios antigos bem preservados, em 2013 55% desta oferta encon-tra-se em edifícios novos de

nível internacional. Os edifícios residenciais adaptados a escritó-rios ou edifícios em fraco estado de conservação tornaram-se quase inexistentes. Neste mo-mento, o edifício de escritórios de referência é a Torre BESA, edifício inaugurado no ano pas-sado, totalmente destinado a serviços, sendo hoje em dia o mais alto edifício do país. No que diz respeito ao pipeline de Luanda, nos próximos 3 anos está já incluída uma área de 350.000 m2 de escritórios. Entre estes edifícios, contam-se vários de grande dimensão, com diver-sidade funcional e design arqui-tectónico arrojado. De notar que esta diversidade é cada vez mais valorizada no skyline de Luanda. A Colliers prevê que os próxi-mos anos sejam de dinamismo e crescimento no sector imobiliá-rio angolano.

SOARES DA COSTA GANHA EMPREITADA PARA ESCRITÓRIOS EM LUANDA A carteira de encomendas do grupo português de construção civil SOARES DA COSTA em Angola registou um aumento de 9% com a adjudicação de duas empreitadas em Luanda, a capi-tal angolana, informou o grupo em comunicado divulgado atra-vés da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. As duas novas adjudicações têm um valor de 51,5 milhões de dólares e dizem respeito à construção

de edifícios de escritórios e co-mércio, que incluem fundações, acabamentos e instalações especi-ais. De acordo com o diário por-tuguês Jornal de Negócios, a car-teira de encomendas do grupo ascendia a 1.102 milhões de euros no final de Setembro de 2012, dos quais 39% correspondiam a obras em Angola e 20% em Por-tugal. A acrescentar a isso, em Dezembro do ano passado a Soa-res da Costa informou o mercado

que tinham sido adjudicadas ao consórcio liderado pela sua subsidiária – onde detém 50% – obras de infra-estruturas básicas do Pólo Industrial de Fútila, em Ca-binda, Angola. A actividade internacional tem já um forte peso na construtora, cerca de 68%, sendo que dos 423 milhões de euros de receitas internacionais registados de Janeiro a Setembro do ano

passado 41,8% tiveram origem em Angola. Nos últimos anos, as construtoras portuguesas encararam os negócios internaci-onais como a forma de superar a paralisação que existe no merca-do de construção em Portugal, onde não há obras públicas de-vido às medidas de austeridade em vigor no país e onde a eco-nomia continua a contrair-se, limitando o investimento priva-do.

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CORREDOR DO LOBITO RECEBE GRANDE INVESTIMENTO

INDUSTRIAL & LOGÍSTICA

jecto do Corredor de Desen-volvimento do Lobito, avança o Jornal de Angola, citado pela Cargo News. "Temos aqui novas infra-estruturas de abas-tecimento de água, de drena-gem, de geração, de produção

e distribuição de electricidade, assim como de comunicações e um edifício novo destinado aos serviços de controlo de tráfego marítimo VTS, além de uma nova estação de radar. Estamos certos de que estes empreendi-

O porto comercial do Lobito foi alvo de um importante volume de investimentos em vários sectores portuários no ano passado. O objectivo foi prepará-lo para os desafios que se colocarão com o pro-

mentos vão contribuir para a melhoria de trabalho na unidade portuária do Lobito", referiu o presidente da gestora do porto, Anapaz Neto, que destacou ain-da a construção de um novo cais de acostagem e a realização de um longo processo de dragagem no interior da baía onde se situa o porto. Anapaz Neto salientou ainda que foram executadas no-vas plataformas para armazena-gem de contentores, ao passo que no recinto portuário foram reabilitadas as estradas do ramal interno, a fim de facilitar a mobi-lidade dos meios motorizados e, particularmente, dos equipamen-tos de movimentação de carga em contentores.

ANGOLA PODE REDUZIR IMPORTAÇÃO DE BEBIDAS APROVEITANDO FÁBRICAS NACIONAIS

ainda que as fábricas angolanas têm na sua maioria instalações industriais de classe mundial, com os melhores equipamen-tos e processos de qualidade de nível internacional. A AIA destaca ainda que o sector das bebidas em Angola é responsá-vel pela criação de mais de 12 mil postos de trabalho directo e possui capacidade de distri-buição em todo o país, quer através de meios próprios quer através da sua rede de agentes

e distribuidores. A redução de importação de bebidas, subli-nha ainda a AIA, poderá ajudar significativamente no descon-gestionamento dos portos an-golanos, que anualmente rece-bem milhares de contentores. O Governo de Angola, na pre-paração de medidas para a pro-tecção da indústria nacional, prevê para o sector das bebidas o aumento das taxas aduaneiras para produtos importados. Em Dezembro do ano passado, a

O volume de importação de bebidas de Angola, avaliado em 482,1 milhões de euros, poderá diminuir com o me-lhor aproveitamento das fábri-cas existentes no país, que têm uma capacidade de pro-dução estimada em 3 mil mi-lhões de lit ros anuais. Esta avaliação, feita pela Associa-ção Industrial de Angola (AIA), foi divulgada em co-municado de imprensa. No documento, a AIA considera

ministra angolana da Indústria, Bernarda da Silva, citada pelo jornal económico angolano Ex-pansão, referia que a política de limitação de importação de bebi-das, com maior preocupação para as bebidas alcoólicas, esten-de-se igualmente aos sumos, refrigerantes e águas. "O executi-vo tem estado a trabalhar na protecção da indústria nacional, tendo em vista a redução das importações", disse a ministra, acrescentando que o objectivo do Governo é "reactivar o tecido produtivo de bens transaccioná-veis do país e forçar as empresas estrangeiras que importam para Angola a produzirem esses pro-dutos no país". A empresa portu-guesa Central de Cervejas e Bebi-das, que comercializa a Sagres em Angola, exporta 60 por cento da sua produção para Angola.

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O governo provincial do Hu-ambo vai iniciar este ano a construção de um terminal

multiusos em Cáala, empreita-da englobada no projecto do governo de Angola de edificar

um pólo de desenvolvimento industrial naquele município, informou o director provinci-al de Estudos e Planeamento. Victor Chissingue anunciou que a infra-estrutura vai ser construída num terreno com 40 hectares e comportar uma plataforma logística, parque empresarial e complexo habi-tacional. O terminal vai, ainda, dispor de um porto seco com parque de contentores, insta-lações do Serviço Nacional das Alfândegas, armazéns de frio, além de silos para arma-zenamento de cereais e de combustíveis. Victor Chissi-

trabalho. A primeira fase pre-vê colocar à disposição dos consumidores recipientes de cinco litros. A unidade fabril é gerida pela empresa de direito angolano Interserviços. O governador da província da Huíla, João Marcelino Tyipin-ge, procedeu à assinatura do contrato de concessão de ex-ploração da fábrica, que gerou 20 postos de trabalho.

A nova fábrica de processa-mento e engarrafamento de água, erguida nos arredores do Lubango, vai lançar em finais deste mês a água Tanda-vala, anunciou a gestora do empreendimento, Rosa Rodri-gues. A fábrica Tandavala, construída com fundos públi-cos, orçou em 800 milhões de kwanzas e foi projectada para engarrafar diariamente 200 mil litros em dois turnos de

ÁGUA TANDAVALA POSTA À VENDA ESTE MÊS

e à construção de áreas para a formação , informou em Luan-da, o secretário de estado da Indústria, Kiala Gabriel, na abertura da quarta edição anual da Accenture/Expansão sobre o lema, Industrialização, de-senvolvimento e sustentabili-dade de Angola. O governante afirmou que para a concretiza-ção desse objectivo é necessá-rio que nas regiões onde os

projectos serão desenvolvidos haja água, estradas em bom estado e energia eléctrica. Refe-riu que apesar das dificuldades, o sector industrial contribui com cerca de 6,5 porcento no Produto Interno Bruto (PIB) , adiantando que a cifra poderia ser maior, caso os 60 projectos de promotores privados em carteira recebessem já o devido financiamento. Por seu lado, a

SECTOR INDUSTRIAL COM VÁRIOS PROJECTOS NO PAÍS O Plano Nacional de Desen-volvimento Industrial para o período 2013/2017 contem-pla a construção de pólos industriais, a reabilitação, ex-pansão e modernização do sector têxtil e a promoção de industrias estruturantes e mo-ageiras. O plano prevê tam-bém a criação de infra-estruturas de base para o apoio à actividade empresarial

CAALA VAI TER TERMINAL MULTIUSOS

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INDUSTRIAL & LOGÍSTICA

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gue adiantou que a construção da infra-estrutura vai ser execu-tada em dois anos e considerou que vai contribuir para o cresci-mento e o desenvolvimento económico e social da província devendo ainda beneficiar da entrada em funcionamento da linha de caminhos-de-ferro de Benguela. A província está situa-da no percurso em que está a ser criada uma enorme plataforma logística regional assente naquela ligação ferroviária e no porto do Lobito. Cáala é uma cidade e município da província do Hu-ambo, com cerca de 373 mil habitantes.

presidente da Agência Nacional de Investimento Privado (Anip) , Maria Luísa Abrantes informou que em Angola o investimento de projectos de um milhão de dólares é dirigido apenas aos investidores estrangeiros, en-quanto os nacionais não necessi-tam de menos.

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TV CABO ABRE NOVA LOJA EM LUANDA

RETALHO & DISTRIBUIÇÃO

A TV CABO ANGOLA acaba de inaugurar uma nova loja em Luanda. A operadora de televisão e internet continua a alargar a sua rede de lojas na capital angolana e o seu mais recente espaço situa-se na Mutamba. A recente loja apresenta-se como um espaço funcional , onde são prestados serviços de assistência e apoio ao cliente, vendas e paga-mento. Somando actualmente sete lojas em todo o País, está prevista a abertura de mais seis lojas até ao final do ano. Este é um claro reflexo da expansão que a TV Cabo pretende alcançar e do potencial de clientes existente. “Esta loja é fruto do crescimen-

to no número de clientes que a TV Cabo está a registar. Todo este desenvolvimento contribui fortemente para o aumento da notoriedade e projecção da nossa empresa em Angola”, refere Francisco Ferreira, Di-rector-Geral da TV Cabo. A nova loja situa-da na Rua Higino Aires, Ingombota, segue a linha das recentes lojas abertas pelo ope-rador angolano, com uma decoração mini-malista, que espelha as cores e a imagem da marca. Actualmente, a TV Cabo possui uma infra-estrutura recente que lhe permite providenciar serviços de televisão e internet por cabo com altos padrões de qualidade. A expansão da empresa tem sido regular, sen-do este, mais um passo na afirmação da marca. Único operador por cabo e dual play de TV+NET do País, a TV Cabo aposta em tecnologias e infra-estruturas inovado-ras para fornecer serviços de internet de banda larga e televisão. A empresa disponi-biliza, neste momento, mais de 200 canais de televisão e uma velocidade de navegação de Internet até 20 Mbps.

PRIMEIRAS LOJAS DO WORLD TRADE CENTER INAUGURADAS ESTE MÊS EM LUANDA

Os primeiros espaços comer-ciais do projecto World Trade Center (WTC) em Vianda, Luanda, vão ser inaugurados já este mês de Abril. Promovi-do pela Parkgest, este empre-endimento irá mudar a face daquele município e contri-buir com 5.000 novos postos de trabalho para a região, tra-zendo para Angola várias mar-cas até agora inéditas no país. Os espaços Kero e Casa Viana

serão os primeiros a abrir. Localizado a cerca de 20 quilómetros do centro de Luanda e a 10 quilómetros do futuro aeroporto interna-cional da capital Angolana, o WTC está situado em frente ao Porto Seco de Viana, na margem da via férrea de Lu-anda e a dois quilómetros da Via Expresso Benfica-Cacuaco. Estendendo-se por uma área de 100 hectares,

este é o maior projecto da marca World Trade Center a nível mundial, seguido do da Turquia que, contu-do, tem apenas cerca de metade da área. Actual-mente estão já concluídos alguns dos armazéns, caso do da Import-Trading (da

Fermate), que já se encontra operacional, e vários outros já estão prontos. Existem tam-bém alguns que ainda não estão em obra, visto que nem todos os espaços estão já co-mercializados. Desenvolvido faseadamente, quando conclu-ído este complexo multifunci-onal irá distribuir a sua oferta imobiliária entre as compo-nentes de retalho (com 102.000 m², incluindo um

centro comercial, retail park e lojas de rua), escritórios (dois edifícios de 16 andares, incluindo um cen-tro de convenções e um centro de empresa, num total de 102.500 m²) e uma área residencial (incluindo um condomínio com 800 aparta-mentos em dois edifícios, ocupan-do 100.500 m²) e outra hospitalar. Além disso, no WTC haverá tam-bém uma componente hoteleira com 31.500 m², incluindo hotéis de quatro e cinco estrelas, como também uma universidade e uma escola de prestígio. A componen-te dedicada ao industrial e à logísti-ca aquela que ocupará a maior fatia de espaço: um total de 165.000 m², ao longo dos quais serão instala-dos 84 indústrias e quatro unida-des logísticas.

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Foi inaugurada no passado dia 9 de Março a loja da Cheyenne em Luanda. A CHEYENNE foi fundada em 1990 e está, actualmente, sediada em Barce-los (Portugal) depois de terem sido reunidos todos os esfor-ços necessários para o seu re-lançamento. Apaixonado por moda e por denim wear, Nuno Santos, da Iodo Jeans Confec-ções Lda., decidiu relançar uma das suas marcas de eleição en-quanto consumidor, conjunta-mente com uma equipa jovem e dinâmica. É assim que renas-ce a nova CHEYENNE, uma marca denim com um espírito

CHEYENNE EM ANGOLA

A TDA inaugurou no passado dia 13 de Março um novo polo automóvel, desta vez

localizado em Viana, com uma área total de aproximadamente 44.000m2. Nestas novas insta-

acontecerá em parceria com a empresária angolana Isabel dos Santos”. O projecto de investimento foi aprovado há mais de um ano pelo Conse-lho de Ministros. De acordo com Paulo Azevedo, adminis-trador do grupo luso, a demo-ra do processo deve -se à im-

portância do investimento. “O Continente Angola está numa fase em que estamos a aprender a trabalhar juntos e a discutir os modelos operacionais. É uma actividade que tem que ser mui-to bem preparada e é natural que demore mais algum tem-po”, justificou. Citado pela

CONTINENTE ANGOLA SÓ EM 2014 Depois de ter sido anunciado para o ano em curso, o grupo Sonae revelou que a rede de hipermercados Continente abrirá a primeira loja, em ter-ritório angolano, apenas em 2014. De acordo com a im-prensa portuguesa, “a entrada do grupo Sonae em Angola

ABERTURA POLO TDA VIANA

RETALHO & DISTRIBUIÇÃO

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vintage e urbano, para homens e mulheres que primam pela elegância dentro de um estilo sportch ic. As b ases da CHEYENNE enquadram-se e desenvolvem-se de uma forma fiel e atenta às aclamadas fashion trends, seguindo todos os estados de espírito da esta-ção bem como as paletas de cores, afirmando-se com uma colecção rica em tingimentos e em novas técnicas de utilização das matérias-primas. Cada deta-lhe é pensado pelos designers com o objectivo de satisfazer as necessidades e exigências dos consumidores.

lações, a TDA disponibiliza uma ampla oferta de soluções, que incluem a venda de viaturas ligei-ras e pesadas das várias marcas representadas pelo grupo TDA (Nissan, Renault, Mahindra, Peu-geot, JMC, Renault Trucks, UD Trucks e Randon) e serviços de assistência técnica da TDA. Nes-te que é o segundo maior com-plexo da marca é possível encon-trar cerca de 2.700 m2 de área dedicada a serviços técnicos, dotada dos equipamentos mais modernos de diagnóstico e repa-ração que permitem à TDA a oferta de um serviço ao nível dos mais exigentes padrões internaci-onais. Visando servir também as

necess idades específicas da malha industrial e empresarial desta região, o novo Polo TDA de Viana integra um espaço “TDA Equipamentos” dedica-do a máquinas industriais, de construção e empilhadores das marcas Wacker Neuson e Nis-san Forklift respectivamente. Com cerca de 2.600 m2, este espaço especializado inclui uma área de exposição e comerciali-zação, bem como uma zona onde os clientes podem assistir a demonstrações destes produ-tos. A existência de uma Loja TDA é outra das mais-valias que este Polo oferece.

imprensa portuguesa, Paulo Aze-vedo referiu tratar-se de um “investimento muito importan-te” na área de internacionaliza-ção do grupo Sonae e “é dos poucos que têm ainda previsto um montante de capital empre-gue bastante significativo”.

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HOTELARIA & TURISMO ANGOLA E ALGUNS PONTOS TURÍSTICOS DE INTERESSE

MIRADOURO DA LUA—LUANDA CABOLEDO—BENGO

QUEDAS DE KALANDULA—MALANJE PUNGO ANDONGO—MALANJE

SERRA DA LEBA—HUÍLA FENDA DE TUNDAVALA—HUÍLA

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O governo do Zaire projecta, nos próximos tempos, o início da requalificação de alguns locais com reconhecidas potencialida-des turísticas na região, como a Ponta do Padrão, a Marginal do Soyo, a vila do Nóqui, a cidade de M'banza- Kongo, dentre ou-tras. A informação foi prestada no passado Sábado pela directo-ra provincial do Comércio, Tu-rismo e Hotelaria, Isabel Queba.

Para a responsável, muitos em-preendedores privados, nacionais e estrangeiros, manifestaram o interesse de investir no ramo da hotelaria na região, sobretudo na cidade de Mbanza Kongo, candi-data a património mundial, assim como nas vilas do Nóqui e N'zeto. A directora disse ser con-siderável o número de turistas que se deslocam à província, embora a região se debater ainda com es-

cassez de unidades hoteleiras para alojar os visitantes. Neste particular, revelou que o Zaire conta com oito hotéis, 13 pensões, nove hospedarias, um aldeamento turístico e um aparthotel, enquanto o muni-cípio do Soyo possui um hotel de quatro estrelas, outro de três e mais um de duas estre-las. Isabel Queba disse ser insuficiente a capacidade de

ZAIRE: GOVERNO PERSPECTIVA ACÇÕES PARA FOMENTO DO SECTOR

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HOTELARIA & TURISMO

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ANGOLA QUER TER 4,6 MILHÕES DE TURISTAS EM 2020

HOTEL DE 5 ESTRELAS RENASCE NO LUNDA SUL

O grupo CHICOIL , detentor da cadeia de hotéis CHIK-CHIK, está a construir uma nova unida-de hoteleira de cinco estrelas na cidade de Saurimo, na província de Lunda Sul . Prevê-se que o novo equipamento entre em funcionamento a partir de De-zembro. A informação foi avan-çada por João Neves, director da obra, durante a apresentação do projecto a representantes do Governo Provincial. João Neves, revelou que a obra decorre a

ritmo acelerado e dentro dos prazos contratuais. O edifício incluirá 120 quartos, restaurantes, piscinas, giná-sio, sala de conferências, esplanada, entre outros serviços e áreas. Por sua vez, a governadora da Lunda-Sul, Cândida Narciso, considerou ser um projecto importante para criar postos de trabalho para os jovens da província. Para o director provincial do Comércio, Manuel Segunda, a obra vai alargar a rede hoteleira da província, que conta com 4 hotéis e mais de 50 pensões.

hospedagem, por isso apela aos empreendedores a apli-carem o seu dinheiro na construção de mais hotéis na província, juntando-se aos esforços do governo local, que visam o fomento do sector do turismo.

As perspectivas de crescimento do turismo em Angola passam por atin-gir os 4,6 milhões de turistas em 2020. O objectivo foi reafirmado pelo

Instituto de Fomento Turísti-co de Angola durante a Bolsa de Turismo de Lisboa. E acordo com o Infortur, as acções estruturais para me-lhoria dos pólos de desenvol-vimento do turismo, o fundo de desenvolvimento do turis-mo, as acções de formação, o fomento e a promoção do turismo social, são razões indicadas para o aumento do número de turistas no país. A participação de Angola na BTL foi marcada pelos avan-ços do país no domínio de investimentos feitos no sec-

tor, nomeadamente com a construção de novos hotéis, melhoria das vias de acesso, oportunidades de negócio crescentes, entre outras. O pavilhão angolano no certa-me contou também com 12 agentes operadores de turis-mo em Angola, entre os quais a transportadora aérea nacional TAAG, tendo os pólos de desenvolvimento turísticos de Calandula e o da bacia do Okavango atraí-do o interesse de muitos visitantes.

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ANGOBETUMES GARANTE PRODUÇÃO PARA AS OBRAS RODOVIÁRIAS DO PAÍS

INFRA-ESTRUTURAS

A empresa Sociedade Angolana de Betu mes , AN G OBE T U MES, tem produção suficien te para responder às necess idades das obras de constru-ção e repar ação de estradas no país, afirmou o director de hig iene e segu-

rança da empresa, Antón io Achan-do , em Ndalatando , no Cu anza Norte. Antón io Achando falou à margem do quin to seminário nacio-nal sobre l icenciam ento das act ivi-dades de distribuição e comer ciali-z ação de derivados de petró leo, um a iniciat iva do Min istério dos Petró leos, exp licando que para r es-ponder à procura, a empresa dispõe de três ter minais de d is tribuição de betume n as províncias de Luanda, Malan je e na cidade de Lob ito, pro-víncia de Bengu ela. O terminal de Malan je d ispõe de capacidade de mil toneladas de betu me, o do Lo-bito dez mil toneladas e o de Luan-da 18 mil toneladas, estando as três un idade dotadas de sistemas de en-ch imento de ca miões -cis ternas ca-

pazes de carregar c erca de 37 m e-tros cúb icos/hora. De a cordo com a agência not iciosa ango lana An-gop , visando facilitar o trabalho dos empreiteiros em Angola, o d irector da A N G O BE T U ME S garantiu q ue a empresa poderá ex-pandir a act ividade para outras re-giões do país. António Achando afirmou ainda qu e a empresa d istri-bui e comercial iz a igualmente betu-me i mportado, ressalvando q ue a produção desta matéria-prima em Angola é feita pela Refinaria de Lu anda da Sonango l.

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INFRA-ESTRUTURAS

O a eroporto in ternacional Yuri Gagarine, na província do Na mibe, estará encerr a-do para obras de r estaura-ção e ampliação até Agosto deste ano, revelou nesta cidade, o d irector provincial d a Empresa Nacional de Nav egação A érea (Enana), Luís Alberto . Segundo o responsável, o aeroporto está encerrado a part ir de hoje e como alternat iva pa-ra a l igação aére a co m o Na mibe será efectuada a partir do aeroporto interna-cional M ukanka, na provín-cia viz inh a da H uíla. "Estamos cientes que a pa-r a l i s a ç ã o d e st a i n f r a -

estrutura vai criar alguns transtornos aos munícipes porque terão q ue sub ir a Serra da Leb a, mas a obra dará outra imagem à pro-víncia e m elhor prestação dos nossos serviços", escla-receu. A infra-estrutura aérea v ai ser a mpliada nas suas duas alas (esqu erda e direita) au mentando o es-paço e a capacidade de atendimento na área proto-co lar, salas de embarq ue e desembarq ue. Abrange ain -da a reab ilitação da pis ta, torre de contro lo, central eléctrica e de manutenção do aeroporto.

mer cial d a empr esa Ca-minhos de Ferro de Lu-anda. Isaac Mateus afir-mou qu e «a carg a seguirá pela linha reconstruída até à cidade de M alange, a cerc a de 250 quilóme-

Depois de um a paralisação de mais de 20 anos , o trans-porte de cargas por ca minho-de-ferro a part ir do porto de Luanda será r etomado este mês . A in formação fo i avançada pelo d irector co-

TRANSPORTE FERROVIARIO A PARTIR DO PORTO DE LUANDA É RETOMADO

AEROPORTO YURI GAGARINE FECHADO PARA OBRAS

t ros da cap ital e, em data ainda não definida, a partir do terminal da Boa Vista até Viana, u ma cidade a 26 quilómetros a este da cap ital onde existe um pó lo indus-trial» . Acr escentou, ainda,

que «agora qu e d ispomos de um a l inha de ca minho-de-ferro no porto, espere-mos qu e as empresas co me-cem a ut i liz ar este m eio de transporte ao invés de ca-miões». Deste modo, o go-verno despendeu cerc a de 600 milhões de dó lares ao longo de do is anos para reconstruir as principais linhas de caminho-de -ferro que saem de Luanda, com a ajuda de empr éstimos e mão-de-obra Ch inesa. Es-tão também a ser negocia-dos contratos com a Sonan-gol Distribuidora, do grupo Sonangol, para transportar gás butano de Luanda para Malange, e gasó leo para o Dondo. A ctual m ente a Mult iparques , uma empresa angolana de contentores , é o maior cl iente, seguido da empr esa de construção civil Ch inatec Corp , que envia gravilha para a província do Cuanza Norte.

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URBANISMO

URBI 2013—SALÃO ESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS MUNICIPAIS, ARQUITECTURA, CONTRUÇÃO, AMBIENTE E URBANISMO

A edição de 2013 do URBI , salão especializado de equipamentos e serviços municipais, arquitectura, construção, ambiente e urbanismo, realiza-se de 10 a 13 de Setembro, nas ins t al a çõ e s d a F e i ra Internacional de Luanda. Em exposição estarão empresas ligadas às á re as de equipam entos municipais, equipamentos de jardins públicos e parques infantis, ambiente, saneamento básico, abastecimento de energia, água e gás, arquitectura e design, materiais e equipamentos para a construção c i v i l e o b r a s p úb l i c a s , eq u i p a m en t o s s a n i t á r i o s , deco r a ção e ma te ri ais de decoração. O certame tem como principais destinatários governos

p r o vi n c i ai s , m uni c í p i os , engenheiros civis e do ambiente, a r qu i t e c t o s , p a is a g is t as , designers, decoradores e público em geral. Durante o certame realiza-se o workshop “O que é o Urbanismo?”. Pensar no Urbanismo é meditar nas necessidades futuras, tendo por base as lições do passado, de forma a procurar propostas e acções a médio ou a longo prazo, dentro de uma realidade socioeconómica e política, de modo a oferecer melhores condições de vida a uma cidade, tentando não rep roduz ir padrões que não tenham a ver com a realidade. “10 DE SETEMBRO DE 2013 ATÉ 13 DE SETEMBRO DE 2013”

Teve lugar no passado dia 20 de Março o lançamento do livro Urbanismo e Arquitectura em Angola de Maria Manuela da Fonte, Faculdade de Arquitectura, Pólo Universitária / Alto da Ajuda, Rua Sá Nogueira em Lisboa. O tema central deste livro consiste na análise das formas de ocupação do território em Angola, das suas estruturas e organização, em como da Arquitectura aí produzida no período compreendido entre os anos 20 e 70 do século XX. Foi pretensão com a elaboração deste livro estudar a hipótese da existência de uma identidade própria no urbanismo e arquitectura praticados

no meio século que precedeu a independência de Angola, e que consistiria na expressão portuguesa adaptada ao contexto colonial. Aborda-se o reflexo espacial do discurso ideológico colonial no que se refere aos vários tipos de ocupação do território angolano, bem como as teorias urban íst icas europeias e portuguesas e a sua tradução na prática urbanística angolana, através da análise dos planos e projectos de arquitectura deste período.

LANÇAMENTO DO LIVRO URBANISMO E ARQUITECTURA EM ANGOLA

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URBANISMO

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NAMIBE: GOVERNO CONCLUI ESTUDOS PARA SANEAMENTO BÁSICO

O governador provincial do Namibe, Isaac dos Anjos, anunciou , que a capital desta província conta com estudos já

concluídos e financiados pelo Executivo para a construção de novas infra-estruturas para o saneamento básico, distribuição

COBA DESENVOLVE PROJECTOS NA BAIA DE LUANDA associação com a Costa Lopes Arquitectos, para a Sociedade Baía de Luanda. Inclu i d e s e n v o l v i m e n t o d o abastecimento de água, rega, drenagem de águas residuais domésticas, drenagem pluvial, da rede viária e acessibilidades, rede de energia de média/baixa tensão, da iluminação pública, telecomunicações e gestão de resíduos. De acordo com a

A COBA, empresa de en g en h a r i a , a n un c i o u recentemente que está a desenvolver projectos de infra-estruturas públicas em várias parcelas no âmbito da requalificação da Baía de Luanda, em Angola. Em comunicado de imprensa, a empresa explica que este projecto em particular está a s e r d e s en v ol v id o em

MINISTRO DO URBANISMO DEFENDE DENSIFICAÇÃO DO PLANEAMENTO DO TERRITÓRIO

José Silva, min istro do Urbanismo e Habitação defende que a densificação do planeamento territorial a nível do país deve ser feita nas várias escalas, natureza e t ipo logi as . O min i stro reconheceu a necessidade urgente de se densificar o planeamento territorial e o p e r a ci on a liz a r a s u a implementação. Salientou que «sentimos a cada dia os efeitos nefastos de uma ausência

atempada da planificação do território, sobretudo explícita na ocupação desordenada das expansões urbanas que se têm v i n d o a v e r i f i c a r , essencialmente, nas cidades do litoral, com o surgimento de aglomerados habitacionais não infra-estruturados». De acordo com o ministro, este objectivo implica, necessariamente, um reforço da capacitação técnica dos agentes públicos e privados envolvidos nos processos de

elaboração, acompanhamento, aprovação e execução dos planos. Na área da habitação, a preocupação essencial é com o s p r o ced i m en to s d o licenciam ento ger al, em part icular a aferição da legislação, a implementação de práticas correntes como a propriedade horizontal e seus registos, com vista a acelerar o processo de regularização das fr a cçõ es d e h ab i ta ç ão , co m ér cio o u s er v iços ,

const ituindo a posse do património imobiliário um activo de facto do cidadão. Deste modo, considera ser indispensável o investimento na formação dos técnicos envolvidos, bem como na implementação de uma cultura de ordenamento que chegue às populações de forma a que estas possam ser parte activa do processo.

de energia eléctrica e água potável. A construção de todo o sistema de drenagem para o município do Namibe vai custar aos cofres do Estado cerca de 185 mil milhões de kwanzas, considerando que este valor deve ser repartido em horizontes temporais de quatro anos. “Significa que pode ser feito em 25 anos ou pode ser feito mais rápido, se conseguirmos mobilizar fundos e recursos que permitam uma intervenção mais ousada e aturada nos primeiros quatro anos”, explicou. Isaac dos Anjos esclareceu que, na

impossibilidade de mobilizar estes recursos, o que deve ser feito é recuperar o sistema antigo, substituindo as bombas avariadas nas três estações elevatóri as , s itu adas na Marginal da cidade, onde apenas uma bomba está em funcionamento. Sempre que há quedas pluviométricas a cidade fica inundada, já que o sistema antigo combina as águas residuais com as pluviais, e como a conduta é pequena, com 250 milímetros para as duas funções de água, a mesma não tem capacidade para suportar estas circunstâncias.

COBA, estas etapas serão desenvolvidas sequencialmente aos níveis de estudo prévio, projecto base e projecto de

execução . O grupo vai, também, preparar estudos de impacto ambiental deste projecto.

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CONSTRUÇÃO

11ª EDIÇÃO DA PROJEKTA - DE 24 A 27 DE OUTUBRO DE 2013

Feira Internacional de Luanda e a Eventos Arena apresentam a 11ª Edição da Projekta, que terá lugar nos dias 24 a 27 de Outubro de 2013, nas instalações da Filda, em Luanda.

Com uma taxa de crescimento médio anual de cerca de 18 % ao longo da última década, a Projekta é hoje a maior plataforma do sector na criação de contactos e promoção de bens e serviços, nas áreas da Construção Civil, Obras Públicas, Urbanismo e Arquitectura.

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A necessidade da urbanização e a criação de uma política coerente de loteamento para influenciar a dinâmica de autoconstrução no país é de acordo com algumas opiniões, quando bem apoiada pelo Estado, um potencial que pode oferecer melhores frutos que as habitações já prontas a

POLÍTICAS COERENTES PARA AUTOCONSTRUÇÃO

NOVO EDIFÍCIO DA DIRECÇÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NO BIÉ

CONSTRUÇÃO

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Cento e 47 milhões de Kwanzas foram empregues pelo Governo Angolano na construção do edifício da Direcção Provincial de

I n v e st i g a çã o C r i m i n a l (DPIC) no Bié, inaugurado na c i d a d e d o Kuito , pelo g o v e r n a d o r provincial local, Boavida Neto. O edifício de u m p i s o c o m p o r t a

departamento de recursos humanos, secções de educação moral e cívica, laboratório criminalístico, crimes contra as p e s s o a s , p l a n i f i c a ç ã o ,

informação e análise, medicina legal, combate ao narcotráfico, entre outros. Possui ainda, departamentos contra a ordem e tranquilidade pública, duas salas de crimes contra propriedades, piquete integral, gabinete do director, secretariado, sala de reuniões, lavandaria e refeitório. A infra-estrutura, que se encontra totalmente apetrechada, conta ainda, um departamento de acidentes, duas celas, casas de banho e caserna. O director Na cion al d e Inv est i ga ção Criminal (DINC), comissário-chefe Eugénio Pedro Alexandre

enalteceu o empenho do Executivo na construção de infra-estrutura que darão maior dignidade e comodidade aos efect ivos da corporação . Eugénio Pedro Alexandre lembrou que este projecto visa melhorar as condições de trabalho da corporação, bem como de acomodação nas d irecções provinciais de i n v e s t i g a ç ã o c r i m i n a l , sublinhando que as províncias da Lunda Sul, Cabinda e Moxico vão se beneficiar deste tipo de infra-estruturas em 2014.

morar, se estas não resultarem de políticas que envolvam d irectamente os próprios cidadãos na tomada de decisões. A título de exemplo, fez saber que prefere políticas de Estado que visem o invest i mento em inf ra-estruturas de saneamento, redes viárias de transporte,

c r i a ç ã o d e r e d e s d e abastecimento de energia e água, p a r a d ep o i s l o t e a r e d isponibilizar aos cidadãos terrenos propícios para a autoconstrução. Acrescentou que em simultâneo com os esforços dos cidadãos, o Estado deve construir então as escolas, os hospitais e edifícios de apoio ao

CAPUNDA CAVILONGO TEM NOVO HOSPITAL O edifício do novo hospital de Capunda Cavilongo está já concluído , constatou o governador provincial da Huíla, João M arcelino Tyipinge, numa visita àquela localidade. A unidade, que está a ser erguida com fundos do Programa Integrado de

Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza, aguarda agora pela instalação dos equipamentos. Construído em 100 dias, o hospital vai ter capacidade para internar 30 doentes, inclui salas de espera de curat ivos e pequenas cirurgias, consultas pré-natais,

parto e pós-parto. Está também reservada uma área para o Programa Alargado de Vacinação, pue ri cu lt u r a, do en ças de transmissão sexual e planeamento fami lia r. O admin ist rador comunal de Capunda Cavilongo, José Muatchipandi, disse que com a entrada em funcionamento do

novo hospital, a população vai passar a ser atendida em m e l h o r e s c o n d i ç õ e s . Muatchipandi reconheceu que a estrutura não é suficiente para atender a população local, numa região que conta apenas com seis postos médicos.

poder local, fazendo surgir a cidade em conjunto com os esforços colectivos do maior n ú m e r o p o s s í v e l d e beneficiários.

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UMA CENTENA DE EMPRESAS NA EXPO TIC 2013

De 16 a 19 de Maio, realiza-se a se-gunda edição do Salão Internacional das Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola – a Expo TIC 2013, na Feira Internacional de Luanda (FIL). A certame deste ano conta com a participação de uma centena de empresas. A informação foi avançada em confe-rência de imprensa por Matos Cardoso,

presidente do Conselho de Administração da FIL, entidade promotora do evento. Durante a apresentação do certame o responsável revelou que, este ano, além de empresas nacionais, participam empre-sas do Brasil, Portugal e África do Sul. A organização espera receber mais de cinco mil visitantes de todo o País e estrangeiro. A Expo TIC pretende difundir, junto da sociedade, as aplicações dos melhores produtos e serviços tecnológicos nas di-

versas áreas empresariais. Na mostra esta-rão representantes dos ramos de software de sistemas informáticos, prestadores de serviços informáticos, fornecedores de in-ternet, software de redes sociais, tecnolo-gias para áudio visual, jogo e vídeo. A Expo TIC é uma organização conjunta do Minis-tério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e da FIL.

UTILITIES PRIMEIRO PARQUE ÉOLICO DO PAÍS—PREVISÃO DE CUSTOS

A construção do primeiro parque eólico do País, com capacidade para 100 me-gawatts, poderá custar ao Estado ango-lano mais de 17 biliões de kwanzas, informou no passado dia 21 de Março, em Luanda, o ministro da Energia e Água, João Baptista Borges. O projecto de construção (no Tômbwa) do primei-ro parque eólico de Angola será execu-tado em parceria com instituições priva-das e que as obras poderão arrancar no final de 2013. Em actividade, o parque poderá funcionar também como centro de formação, treinamento e experimen-tação de novas tecnologias. Em função dos estudos que estão a ser feitos, o ministro garantiu que, além da cidade do Tômbwa e o mesmo vai beneficiar as províncias do Namibe e Lubango", disse o ministro. Durante a sua estada na província do Namibe, João Baptista Borges visitou ainda alguns empreendi-mentos de impacto social, como redes de fornecimento e distribuição de ener-gia eléctrica e de fornecimento de água potável em curso nesta cidade.

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EPAL PREPARA INSTALAÇÃO DE SISTEMA PRÉPAGO

Os serviços de comunicações no distrito do Sambizanga, em Luanda, registam melhori-as com a colocação, no final de 2012, do cabo de fibra óptica nas 10 torres de teleco-municações existentes na cir-cunscrição. A instalação do cabo, segundo o administra-dor-adjunto do Sambizanga, Cândido Cadifete, consistiu na colocação de tubos e apli-cação dos cabos, após escava-ção do solo, no âmbito do Programa local de Combate à Pobreza. Quanto às torres, e acordo com o responsável,

A Empresa Nacional de Electri-cidade (ENE), na Huíla, vai expandir este ano o serviço pré-pago de energia eléctrica, nos municípios da Humpata, Qui-pungo, Matala, Chibia e Luban-go, onde a instalação de conta-dores começou há um ano de forma experimental, informou o responsável do Departamento Comercial, Walter Rocha San-tos. "O governo está a trabalhar no sentido de melhorar a quali-dade de energia. Está a cons-truir barragens hidroeléctricas, centrais e subestações eléctricas, assim como está a instalar uma

ENE INSTALA SISTEMA PRÉ-PAGO EM CINCO MUNICÍPIOS DE HUILA

FIBRA ÓPTICA MELHORA COMUNICAÇÕES NO SAMBIZANGA estão localizados nas zonas do Mota, Santos Rosa, Lixeira e Nguanha. Em Janeiro de 2013, foi inaugurado um cabo submarino de fibra óptica, que liga Angola, África do Sul e a Inglaterra. Cândido Cadifete fez saber que ainda no quadro do programa de combate à pobreza foram realizadas, no Sambizanga, acções nos domí-nios da saúde, educação, sane-amento básico e vias de co-municação nas zonas do Bair-ro Operário, Ngola Kiluanje e Mota.

nova rede, por isso urge contro-lar melhor o consumo do produ-to final", realçou. Adiantou que com a entrada deste sistema se-rão melhorados os padrões de cobrança, dado que o actual é deficitário e a empresa tem regis-tado muitas perdas na arrecada-ção de receitas. Na província da Huíla a ENE controla mais de 80 mil consumidores residentes nos municípios do Lubango, Matala, Quipungo, Humpata e Chibia, cuja energia é gerada pela barra-gem hidroeléctrica da Matala e da nova central térmica da Arimba, recentemente instalada.

A Empresa Provincial de Água de Luanda (EPAL) prevê para breve o início da instalação do sistema pré-pago para a cobrança do con-sumo de água. O sistema permiti rá regular todo o processo de cobrança/pagamento. A informa-ção foi avançada por Leonilde Seitas, presidente do Conselho de Administração da EPAL, que revelou que a instalação do siste-ma iniciará nos locais mais urba-nos, onde se registam grandes perdas de água. No seu entender,

é necessário fazer algo que altere esta situação. O sistema servirá, também, para regular o processo de cobrança/pagamento que, neste momento, é realizado com base em estimativas e possibilita que muitos consumidores se furtem ao paga-mento. Para evitar isto, a EPAL equaciona realizar, a curto prazo, cerca de 30 a 40 mil ligações por dia. Neste momento, segundo Leo-nilde Seitas, a empresa tem 267 mil clientes registados. O objectivo é chegar às 700 mil ligações.

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AIM: acerta na informação imobiliária em Angola!

A AIM—Angola Imobiliário Magazine propõe-se a lançar quinzenalmente a sua revista on-line AIM, com base

em diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: ANGOP, Jornal de Angola, Digital

News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Novo Jornal, Oje, Público, Exame e Exame Angola, Angola Global, O

País, Expansão, O Semanário Económico, e diversas press-releases.

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De a cordo com o mais recente estudo da Kni ght

Frank, associada internacional da WORX Real Estate Consultants, “Africa Report 2013”, os mercados imobiliários africanos encontram-se prontos para um crescimento forte. A procura de proprie-dades residenciais e comerciais de eleva-da qualidade continua a aumentar em África, acompanhando, deste modo, o forte crescimento económico e aumento de riqueza dos países. Deste modo, o continente africano encontra-se num período dinâmico de expansão económi-ca, registando um crescimento médio do PIB em mais de 5% por ano durante os últimos dez anos. O relatório prevê que este crescimento se mantenha, e está a criar mais riqueza, nomeadamente nos maiores centros urbanos de rápido cres-cimento, como Lagos, Nairobi, Accra, Lusaka e Dar es Salaam. Estas cidades são cada vez mais os drivers do cresci-mento económico, atraindo cada vez mais o interesse dos ocupadores, promo-tores e investidores. No que diz respeito ao sector do retalho, o aumento da ri-queza e da sofisticação dos consumido-res africanos está a levar a um aumento da procura de formatos modernos de

MERCADO IMOBILIÁRIO AFRICANO PREPARA-SE PARA UM CRESCIMENTO FORTE

retalho e centros comerciais de estilo oci-dental. Os países que mais têm assistido a uma onda de actividade de construção no retalho nos últimos anos foram a Zâmbia, Gana, Quênia e Nigéria. Por isso, espera-se a construção de mais e maiores centros comerciais, uma vez que os promotores estão a tentar dar resposta à procura de espaços de retalho de alta qualidade, devido à entrada de retalhistas internacionais no mercado subsariano e a grandes cadeias sul-africanas com planos de expansão noutras partes do continente. Já no que diz respeito ao mercado de escritórios, muitas das prin-cipais cidades africanas ainda apresentam várias deficiências em termos de espaços de alta qualidade, que vão ao encontro das especificações exigidas pelas empresas in-ternacionais. Assim, a escassez de oferta levou a que várias cidades tenham rendas extremamente elevadas, nomeadamente onde há forte procura de escritórios por parte de ocupantes internacionais do sector do petróleo e gás. Nomeadamente Luanda e Lagos têm ren-das das mais altas do mundo. Em Luanda, a recente conclusão de vários empreendi-mentos aliviou um pouco a pressão sobre o mercado e as rendas tornaram-se mais aces-síveis depois do último ano. Ainda assim, e de acordo com o Director Miguel Santos, a renda prime permanece de

150USD/m2/mês, valor bem acima dos níveis observados nos mercados líderes de escritórios, como Londres, Nova Iorque e Hong Kong. São as empresas de petróleo e do sector bancário que mais procuram es-critórios em África, sendo que em Luanda se sente novamente a pressão pelo cresci-mento, liderada pelo sector petrolífero. O crescimento da tecnologia móvel em África tem sido um fenómeno particular-mente proeminente durante a última déca-da. O crescimento da tecnologia em África está a levar a novas fontes de procura no mercado de escritórios e o Continente é hoje o lar de um número crescente de em-presas de tecnologia, tais como "Silicon Savannah" em Nairobi e "Silicon Savan-nah", em Lagos. Já no sector residencial, o relatório mostra uma necessidade de maior volume de habitação de boa qualidade. Isto reflecte-se no surgimento de novos subúr-bios em construção ou em planeamento, por parte de promotores privados na perife-ria das cidades. São exemplos disso o Eko Atlantic na Ilha Victoria, em Lagos, Tatu City em Nairobi e La Cité du Fleuve em Kinshasa. Apesar de todos estes projectos se encon-trarem em estágios iniciais, podem vir a anunciar uma onda de novos grandes em-preendimentos urbanos em toda a África.