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ANO 3 - Número 6 Junho de 2010 6 Meio ambiente Entenda as mudanças Entenda as mudanças climáticas e a influência climáticas e a influência do homem na natureza do homem na natureza ! Colégios Metodistas preparam Colégios Metodistas preparam para o mundo e para o Ensino Superior para o mundo e para o Ensino Superior Kids O valor de brincadeiras O valor de brincadeiras que estimulam o que estimulam o convívio e a criatividade convívio e a criatividade ! História União completa União completa 140 anos de 140 anos de tradição em junho tradição em junho ! Educar é ensinar a viver Educar é ensinar a viver

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ANO 3 - Número 6Junho de 2010

6

Meio ambienteEntenda as mudanças Entenda as mudanças

climáticas e a infl uência climáticas e a infl uência do homem na naturezado homem na natureza !

Colégios Metodistas preparam Colégios Metodistas preparam para o mundo e para o Ensino Superiorpara o mundo e para o Ensino Superior

KidsO valor de brincadeiras O valor de brincadeiras

que estimulam o que estimulam o convívio e a criatividadeconvívio e a criatividade ! História

União completa União completa 140 anos de 140 anos de

tradição em junhotradição em junho !

Educar é ensinar a viverEducar é ensinar a viver

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Instituto Porto Alegre da Igreja MetodistaConselho Superior de Administração - CONSAD

Presidente - Wilson Roberto ZuccheratoVice-presidente - Rosilene Gomes da Silva RodriguesSecretário - Rui Sergio Santos Simões

A Rede Metodista de Educação do Sul integra a Rede Metodista de Educação

Direção Geral e Direção da Educação BásicaNorberto da Cunha Garin

Vice-direção Acadêmica da Educação BásicaPerpétua Maria da Silva

Direção de Unidade IMC - AcadêmicoLuciana Campos de Oliveira Dias

Coordenação Pedagógica Geral do UniãoLucia Machado Lopez

Pastoral Escolar e UniversitáriaRev. Flávio Hasten Reiter Artigas

Coordenadoria de Comunicação e MarketingDenise Avancini Alves

Conselho Editorial - Áurea Beatriz Moreira Vieira,Débora Heineck, Eliza Dutra Andrade (CPM), Ilza Maria Cecon, Lucia Machado Lopez, Luciana Dias, Maria Alice Buttes, Mirsa Marli Scherer, Perpétua Maria da Silva, Ramão Paz, Rev. Paulo Francisco Chaves, Rejane Eltz e Rosângela Maria MartinsJornalista Responsável e EditoraVanessa Mello - MTB 11.069/RSRedação - Ana Paula Nogueira - MTB 13.659/RSColaboração - Alexandre Paz

Carlos Ismael MoreiraElke Bahi PedrosoLuís Bustamante

Foto de capa - Ana Paula NogueiraRevisão - Beatriz Aranchipe Kloss e Luís BustamanteTradução - Ana Lúcia StahlerRevisão de inglês - Regina PrettoEstagiários de Jornalismo - Ângela Camana

Cláudia SobieskiVerônica Barbosa

Projeto Gráfico e Diagramação - Carlos Ismael MoreiraIlustração - Fabrício DeiquesMarketing - Camile BicaPortal - www.metodistadosul.edu.br

Endereços

Rua Dr. Lauro de Oliveira, 71Porto Alegre - RSCEP: 90420-210(51) 3316-1200 / 3331-7720

Rua Dr. Turi, 2003Santa Maria - RSCEP: 97050-180(55) 3028-7000

Rua Tiradentes, 3432Uruguaiana - RSCEP: 97510-500(55) 3412-4355

Impressão - Gráfica Ideograf - 3 mil exemplaresOutras capas - Confira abaixo outras opções de capa que foram criadas para esta edição e comente pelo e-mail [email protected]

6 Clic MuralVeja fotos do primeiro semestre de 2010

In English - Click Mural

utiliza papel 100% recicladoA

7AgendaConfira as atividades dos colégios para os próximos meses

In English - Agenda

8Entrevista

Osvino Toillier, presidente do SINEPE, fala sobre o papel da escola na formação cidadã e na preparação para o Ensino Superior

In English - Interview

12Do you speakEnglish?Programa de educação bilíngue é diferencial na Educação Básica

13De olho na bolae nos livros

Clubes de futebol cobram boas notas para manter atletas nas divisões de base

In English - Focused on both: sport and books

Augusto Campos de Rezende, Clóvis de Oliveira Paradela, Eric de Oliveira Santos, Henrique de Mesquita Barbosa Corrêa, Maria Flávia Kovalski, Nelly Azevedo Matolla, Nelson Fer, Paulo Roberto Lima Bruhn, Saulo de Tarso Cerqueira Baptista

10Rumo ao diplomauniversitárioValores éticos, morais e aprovação no vestibular são os alvos dos Colégios Metodista

In English - On the way to a university degree

14Respeito é bom e todo mundo gostaConheça o Estatuto de Convivência com as regras de comportamento nas escolas

In English - Everybody likes being respected

16 No ritmo da dança

Saiba os benefícios da atividade e os projetos que os colégios oferecem

In English - The rhythm of the dance

20De bem com o cardápioEscolas estimulam o gosto pela alimentação saudável

In English - Enjoying the menu

22Nada de sorriso amareloConscientização pela saúde bucal começa na infância

In English - No teeth problems

23Xô, gripe A

In English - Keeping Influenza A away

Veja os cuidados para espantar o vírus

24Educação conectadano futuroLousa digital aliatecnologia ao ensino

In English - Education linked to future

30Artigo Professora do curso de

Nutrição do IPA, Denise Rizzo, explica os perigos da dieta da porcaria e os benefícios da alimentação equilibrada

In English - Article

26Da fronteira para o mundo

Colégio União completa 140 anos de competência na Educação

In English - From Uruguaiana to the world

27Hora de ir para a escola

A importância da Educação Infantilna formação dos(as) pequenos(as)

In English - Time to go to school

Brincadeira de Criança

Conheça atividades que estimulam a criatividade e a interação real

In English - Play time

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18 A era das consequênciasEspecialistas esclarecem a influência do homem nas mudanças climáticas

In English - The age of consequences

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“se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão é menti-roso, pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não ama a Deus, a quem não vê”.

Primeira Epistola de João, capítulo 4, versículo 20

Metodismo surgiu en-tre estudantes da Uni-versidade de Oxford que buscavam exce-lência acadêmica, vi-

vência espiritual cristã profunda e ex-pressão concreta de amor ao próximo.

O Metodis-mo tem em sua gênese identitá-ria compromissos profundos com duas áreas fun-damentais da vi-da humana: mente e espírito. É no cultivo do conhecimento que se torna possível a compreensão da vida, do mundo e de si. É no cultivo da espiritualidade que, ao buscar a Deus, encontramos nosso próximo, e encontramo-nos como seres que vivem e podem des-frutar da Vida.

O centro do Evangelho de Jesus Cristo é o amor. É amor a Deus e ao próximo. É a capacidade de crer e cons-truir um mundo onde o que tem valor são as pessoas, e não os objetos. Se o conhecimento só se ocupa dos objetos, a pessoa morre, surge a violência, o egoísmo, a miséria e a injustiça.

Cremos no compromisso meto-dista de unir Conhecimento e Fé. No espírito metodista, você é desafiado a transformar esse mundo por meio de tudo que aprendeu e deseja com-partilhar. Tudo pode começar numa experiência pessoal com Cristo, e vo-cê pode experimentar.

CHARGE

In English

Parent-teacher Associations(Pta) of Americano and Uniãoreceive affiliationsThe trading of sports equipment, of second-

hand books as well as the participation in the school council and in the cultural activities are just some of the actions developed by Parent-Teacher Associations of Americano and União Methodist Schools. In Porto Alegre, members of the association receive a 54% monthly discount for IPA Sports Association to practice physical activities. Americano PTA (CPM) phone number is (51) 3316.1141. In Uruguaiana, members can take part in men’s soccer games and women’s volleyball games. União PTA phone number is (55) 34124355.

Pedagogical Planning on debateIn Americano, Centenário and União

Methodist Schools Pedagocial Seminar, last January, the new National High School Examinations (Enem), the college entrance examinations, the inclusion policy and the new technologies combined with education were topics of debate. Among the invited speakers were lawyer of the SINEPE/RS, Jorge Muller and Professor Eunice Kindel, from UFRGS Department of Teaching and Curriculum, that lectured about pedagogical curriculum and selection processes for higher education.

CPM DO AMERICANO E UNIÃO RECEBEM INSCRIÇÕESCompra de materiais esportivos, realização de

feiras de livros usados, participação no conselho escolar e atividades culturais são apenas algumas das ações desenvolvidas pelos Círculos de Pais e Mães/Mestres dos Colégios Metodistas Americano e União. Em Porto Alegre, quem integra o círculo re-cebe desconto de 54% na mensalidade da Associa-ção Desportiva do IPA para a prática de atividades físicas. O telefone do CPM do Americano é (51) 3316.1141. Em Uruguaiana, sócios(as) do círculo podem participar de jogos de futsal, futebol de campo masculino e de vôlei feminino. O telefone do União é (55) 34124355.

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO EM DEBATEO novo Exame Nacional do Ensino Médio

(Enem), o vestibular, a inclusão e as novas tec-nologias aliadas à educação foram temas do Se-minário Pedagógico dos Colégios Metodistas Ame-ricano, Centenário e União em janeiro. Entre os(as) palestrantes convidados(as) estavam a professora Eunice Kindel, do departamento de ensino e currículo da UFRGS, que falou sobre processos de seleção para o Ensino Superior, e o advogado do SINEPE/RS, Jorge Muller.

Palavra da Pastoral

In EnglishIf anyone says, “I love God”, and yet hates his brother,

he is a liar. For anyone who does not love his brother, whom he sees, cannot love God, whom he doesn’t see.

First Epistle of John, chapter 4, verse 20

Methodism began among students from Ox-ford University who sought for academic excel-lence, spiritual experience and profound and con-crete Christian expression of love and brotherhood.

The genesis of Methodism is deeply committed to two key areas of human life: mind and spirit. It is the improvement of knowledge that makes possi-ble to understand life, the world and the self. It is in the cultivation of spirituality and in the seeking for God that we find brotherhood and ourselves as be-ings who are able to live and to have the joys of life.

The main idea of the holy Bible is love, the love for God and for the others. It is the ability to believe and to build a world where the value is on people rather than on material things. If knowledge focus-es only on material things, people get to an end, there is violence, selfishness, misery and injustice.

We believe in the commitment of Methodism to join Knowledge and Faith. Through the Methodist spirit you are challenged to transform this world by using everything you have learned and want to share. Experience Christ, you can do it!

O

Fabrício Deiques

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FOI ELAoi bem assim: a gente es-tava jogando vôlei. A bo-la passou pela rede a mil! Foi direto no lugar onde ela estava. Rapidamente

ela se movimentou, fechou as mãos para defender “de manchete”. Não tinha co-mo defender; era muito forte; ninguém conseguiria pegar, mas foi o bastante pa-ra o time do colégio cair em cima: “sua babaca... está sempre dormindo... por que não fica de ‘gandula’...!”.

Infelizmente era sempre assim, aquela colega sempre recebia as piores críticas, sem contar que, na turma dela, ninguém a con-vidava para grupo de trabalho, festinhas etc. Ouvi dizer, inclusive, que certo dia as meninas se desentenderam por alguma ra-zão, e, quando foram abordadas, entrega-ram-na como se fosse a única culpada.

Não é de hoje esta “mania” de discri-minar colegas da sala de aula, do colégio. Por meio de diversas formas de violência – psicológicas, sociais e físicas – estudantes têm sido segregados(as) no seu próprio

meio social. Inventam-se as justificativas mais absurdas para se agredir colegas que partilham do espaço e do conhecimento comuns. Parece que a necessidade que al-guns têm de se afirmar como “importan-tes” requer a humilhação de outros. É um comportamento absurdo, pois impõe, à parte mais fraca, diferentes formas de agressão e de forma repetida. Moderna-mente esse comportamento tem sido cha-mado de bullying, palavra do idioma inglês cujo significado aproximado é agressão do mais forte sobre o mais fraco de forma re-petida. O fato é que tem crescido no meio escolar e deve ser enfrentado com deter-minação por todas as pessoas que inte-gram a comunidade da escola: estudantes, professores(as), gestores(as), pais e mães.

Cada um de nós precisa refletir sobre isso, colocar-se no lugar daquele(a) que é vítima desse tipo de agressão e posicio-nar-se contra qualquer forma de assédio, seja moral ou social, contra alguém ou algum grupo.

Norberto da Cunha GarinDiretor Geral

In English

HER FAULT

We were playing volleyball. The fast ball hit the net and headed to the place where she was. Quickly, she closed the hands to catch it and send it back. She couldn’t make it, nobody would, but it was enough for the team to start mocking on her: “you’re stupid..., al-ways sleeping, you should be a “ballboy”...!

Unfortunately, it was always like this: the worst words were just for that classmate, not to mention that she was never invited for study groups, parties and the like. I heard people saying that, one day, some girls had a fight for some reason and when they were compelled to explain the situation, they said she was the only one to be blamed for what had happened.

Different forms of psychological, social and physical violence to discriminate and segregate people in the class-room, in the school, are not something that belongs to modern times. Classmates find excuses and means to insult people who share the same environment and knowledge. It seems that some people need to humiliate others in order to affirm their authority. This is an awful behavior as it imposes repeated violence on the weaker part. Currently, such behavior has been called bullying. The fact is that it has grown considerably among schools and needs to be fought with determination by students, teachers, adminis-trators, parents and all members of the school community.

Each one of us needs to reflect about it, put our-selves in the bullying victims’ shoes, stand for any form of harassment, be it moral or social bullying, against someone or some group.

Norberto da Cunha GarinRector

F

escola tem um papel fun-damental na formação das pessoas. Além do conheci-mento, base para o ingres-so na universidade e na vi-

da profissional, os(as) estudantes aprendem a conviver com a diversidade, a respeitar o(a) outro(a), trabalham valores éticos, de-senvolvem competências e habilidades. Com esse foco, a Revista Trio preparou, pa-ra sua 6ª edição, uma entrevista com o presidente do Sindicato do Ensino Privado Gaúcho (SINEPE/RS), professor Osvino Toillier, sobre a importância da vida escolar.

Ainda com o pensamento no futuro dos(as) jovens, a Trio mostra como a tecnologia pode se aliar à educação e proporcionar um ambiente dinâmico que facilita o aprendizado. Outro desta-que é o programa de educação bilíngue dos Colégios Metodistas.

Com a proximidade do inverno, a Trio ressalta que hábitos de higiene pre-vinem a Gripe A e traz dicas do Ministé-rio da Saúde. Os cuidados com os den-

EditorialA tes e com a alimentação também são te-ma desta edição, que conta com um ar-tigo da nutricionista Denise Rizzo.

Preocupada o meio ambiente, a Trio fala da influência das escolas na cons-cientização dos(as) jovens. Profissionais da Emater e da UFRGS explicam as mu-danças de comportamento da natureza e esclarecem que fenômenos sofrem in-fluência do homem.

Na seção Kids, diversas brincadeiras que estimulam a interação real e a criativi-dade são apresentadas como opção aos jogos eletrônicos. A importância da Educa-ção Infantil, a relação de boas notas com a prática de esporte, as regras fundamentais para manter o bom relacionamento na es-cola e o aniversário de 140 anos do Colé-gio União também são tema desta edição.

Boa leitura!A Redação

In EnglishSchools play a significant role in people’s formation. Besides

acquiring knowledge, the base for college entrance and for pro-fessional life, students learn how to deal with diversity, how to re-spect others, how to understand ethical values and how to devel-op competences and abilities. Focused on these issues, Trio Maga-zine prepared, for its 6th edition, an interview with the President of Rio Grande do Sul’s Association of Private Education (SINEPE/RS), teacher Osvino Toiller, about the importance of academic life.

Concerned about the future of young people, Trio shows how technology is connected to formal education, providing a dynamic environment which facilitates learning. It also high-lights the option for the Bilingual Program by Methodist Schools.

Due to the proximity of winter, Trio emphasizes the importance of preventing Influenza A and offers tips given by the Ministry of Health. Good oral habits and eating healthy food are also subjects of this edition, which brings an interview with the dietitian Denise Rizzo.

When the topic is “making students aware of the impor-tance of the environment”, professionals of EMATER and UFRGS explain the changes in nature and clarify how men influence the environmental phenomena.

In the Kids section, free time activities which encourage cre-ativity and real interaction among peers are presented as an option for electronic games. The importance of preschool education, the relation of good grades with the practicing of sports, basic rules to assure good relationship at school and the 140th anniversary of União Methodist School are also included in this edition.

Have a nice reading!Editorial Staff

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Março - Aniversário na turma bilíngue do União

Foto: Elke Bahi PedrosoFoto: Elke Bahi Pedroso

Foto: Alexandre PazFoto: Alexandre Paz

Abril - Semana da Literatura

Infantil no Americano

CLIC MURAL

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Março - Posse e aniversário do GERB no Americano

Foto: Rafaela HaygerttFoto: Rafaela Haygertt

Foto: Ana Paula NogueiraFoto: Ana Paula Nogueira

Abril - Visita da escritora Sandra Popoff ao Colégio Metodista Centenário

Março - Aniversário do Centenário

Foto: Ana Paula NogueiraFoto: Ana Paula Nogueira

Abril - Semana Monteiro Lobato no União

Foto: Elke Bahi PedrosoFoto: Elke Bahi Pedroso

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Confi ra os principais eventos que os ColégiosMetodistas prepararam para os próximos meses

AGENDA

Uni

ãoCe

nten

ário

Amer

ican

o

JUNHO

- Júri Simulado(3os Anos do Ensino Médio)

24 e 25

JULHO

- Festa Julina

03 JULHO

- 1ª Etapa do Intercâmbio

05 a 09

JULHO

- Semana Cultural1ª edição

12 a 16 JULHO

- Feira do LivroAbertura com Mostra de Códigos e Linguagem

13 a 15

JUNHO

- Interséries

19

JUNHO

- Festa Junina

25 JULHO

- II FESTETU

01 e 02 JULHO- Festa dos avós

(Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental)

16

JUN / JUL

- XIX Congresso Infantil Criança Vida

30 e 01

77

JULHO- Show de Talentos

Mostra de trabalhos sobre nações indígenas e africanas

14

JULHO

- Júri Simulado(2os Anos do Ensino Médio)

01 JULHO

- Festa Julina

10

AGOSTO

- Gincana de Matemática

10 e 11

JUNHO

- Festa Junina Interna (Ed. Infantil à 4ª série)

23

JULHO

- GERBINCANA

15 e 16

AGOSTO

- Lançamento do Oscarito

06 AGOSTO

- Dia do Estudante

11

JULHO- Cine-Mostra

Representação Vivada Literatura (Ensino Médio)

13 a 14 AGOSTO- Ciclo de Palestras pelo

Dia do Estudante (11)

- Festa da Família (14)

11 e 14 AGOSTO

- ORMAT (Olimpíada Recreativa de Matemática)

24

AGOSTO

- Semana do Folclore

16 a 20

JULHO

- Recesso para alunos(as)

19 a 30

JULHO

- Recesso para alunos(as)

19 a 30

JULHO

- Recesso para alunos(as)

19 a 30

JUNHO

- Aniversário do União

08

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Escola para a vidaOT – Em primeiro lugar, nossa mis-

são é preparar pessoas para a vida, pa-ra os duros embates e as mais fascinan-tes experiências de vida, sem esquecer de formar pessoas com os valores subli-mes da humanidade, o que inclui soli-dariedade à dor e ao sofrimento alheios. E, no centro de tudo isso, está o respeito à sacralidade da vida.

TRIOTRIO - Com o novo Enem, houve um processo migratório: muitas va-gas nas universidades foram ocupa-das por estudantes que vieram de outros estados. É positivo esse no-vo método de seleção para univer-sidades federais?

OT - Este é um novo paradigma, cujas consequências terão de ser avalia-das, com suas amplas repercussões. É modelo europeu, em que o jovem, via de regra, cursa a universidade fora da aldeia, ou seja, em outra cidade ou região. Pode sinalizar também o suces-so de alunos oriundos de instituições com excelente nível de ensino.

TRIOTRIO - De que forma as escolas do Estado podem preparar seus(suas) alunos(as) para competir com estu-dantes de instituições de outras par-tes do Brasil na disputa por uma va-ga na universidade?

OT - Chegamos ao âmago da questão: tentar saber o que institui-ções de fora estão fazendo para o su-cesso dos seus alunos. Com isso, não

TRIOTRIO - De que forma essa prepa-ração deve ser feita?

OT - Os pais, com certeza, esperam que naturalmente isso aconteça em de-corrência do trabalho desenvolvido em todos os componentes curriculares. E isso é correto. A escola pode até incor-porar alguma atividade especial neste sentido, com foco específico em algum conteúdo e aplicação de simulados, ou incorporando questões nas avaliações.

TRIOTRIO - A ênfase nessa preparação representa algum risco de as escolas se transformarem numa espécie de curso pré-vestibular? Se sim, como as escolas podem evitar isso?

OT – De vez em quando, por con-ta de algum marketing descuidado, lê-se por aí: “Nós preparamos para o vestibular”. É claro que o mercado gosta disso, mas a escola não pode re-sumir-se apenas a uma boa “sacada de marketing”, embora deva usar o processo de comunicação com inteli-gência e criatividade.

TRIOTRIO – Os Colégios Metodistas Americano, Centenário e União preparam seus(suas) estudantes não apenas para a vida acadêmi-ca, mas para a vida em sociedade, com princípios cristãos, valores éticos e morais. Essas ações beneficiam também os(as) jovens na preparação para o ingresso na universidade?

residente do Sindicato do Ensino Privado Gaúcho (SINEPE/RS), o professor Osvino Toillier defende que, além de preparar

os(as) estudantes para a vida acadêmica, a escola tem um dever maior, o de de-senvolver no ser humano seus potenciais e habilidades. Com mais de 40 anos de atuação como docente e diretor, ele des-taca que valores como solidariedade e respeito devem estar presentes na for-mação das pessoas. Sobre o novo mode-lo do Enem, que gerou um processo mi-gratório entre estados na busca de vagas na universidade, Osvino acredita ser uma forma de sinalizar instituições com exce-lente nível de ensino em todo o país.

TRIOTRIO - Qual o papel da escola na preparação dos(as) estudantes para o vestibular e para o Enem?

Osvino Toillier - Eu considero que qualquer avaliação, independentemente do nome que venha a ter, é acidente acadêmico, ou seja, é decorrência do processo pedagógico. Entendo que a escola não pode se reduzir a preparar alunos para exames, isto seria empo-brecer sua grande e nobre missão de ajudar a desenvolver no ser humano seus infinitos potenciais. Rubem Alves nos deixa legado imperecível neste sen-tido: “A missão da escola e do professor é ajudar a descobrir a beleza adormeci-da em cada ser humano e abrir as ave-nidas fundamentais dos sonhos”. A es-cola opera na frequência do sonho, da paixão, da capacidade de despertar os melhores talentos e garimpar o que existe de melhor em cada pessoa. Esta é a escola que fica no coração para sem-pre. A outra faz treinamento; pode até ter bons resultados, mas limitar a escola a isso é reducionismo empobrecedor.

EscolaJORNALISTA VANESSA MELLO

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A escola opera na frequência do sonho, da paixão,

da capacidade de despertar os melhores talentos e

garimpar o que existe de melhor em cada pessoa.

ENTREVISTA

OSVINO TOILLIER FALA SOBRE O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO NA PREPARAÇÃO PARA A UNIVERSIDADE E PARA A SOCIEDADE

para

P

a vida

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ENTREVISTA

The President of Rio Grande do Sul’s Asso-ciation of Private Education (SINEPE/RS), teach-er Osvino Toiller argues that beyond the prepa-ration of students for the academic life, the school has the duty to develop their potentials and skills. “ The schools operate in a “dream’s frequency”, in order to awaken the best talent and identify what is the best in each one”.

With more than 40 years of teaching expe-rience, he points that values such as solidarity and respect must be present in people’s devel-opment. “Our mission is to prepare people for life, for the most fascinating experiences of life, without forgetting the sublime values of human-ity,” he says.

The teacher also points the necessity of im-proving the workload in class and the demand for study and dedication since the initial levels and not just in the last years of high school. “The school time is essential. It’s necessary to notice that the counter shift and the full-day program are back, increasing the student’s time at school, “he concludes.

In English

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Osvino Toillier, presidente do Sindicato do Ensino Privado Gaúcho (SINEPE/RS)

Foto: SINEPE/RS / Elias Eberhardt

quero dizer que tenhamos defasagem de nível de qualidade, mas os resulta-dos devem nos dizer alguma coisa. Acho que temos boas propostas peda-gógicas, bons e dedicados professo-res, instalações e equipamentos mo-dernos, mas é preciso exigir muito es-tudo e dedicação do aluno desde os níveis iniciais, e não apostar apenas em preparação para o vestibular na série final. Tenho a impressão de que o nível de exigência e compromisso com o estudo precisa aumentar entre

nós, além de, quem sabe, ampliar a carga horária.

TRIOTRIO - Uma pesquisa do Inep mos-

trou que a quantidade de hora/aula no Rio Grande do Sul é inferior à mé-dia nacional. A oferta do turno inte-gral seria uma forma de as escolas re-verterem esse quadro? Qual o papel das escolas particulares nesse caso?

OT – O tempo na escola é funda-mental. A escola, no passado, tinha aula de manhã e de tarde e, inclusive,

aos sábados. E nos internatos, com dois horários de estudo obrigatório por dia. E tudo isso, com disciplina e res-peito ao professor. Será que não afrou-xamos demais algumas coisas? Pois eu creio que sim e nos tornamos vítimas de liberalismo inconsequente, do que se convencionou chamar de alunocra-cia. É preciso registrar que a ampliação do horário do aluno na escola está re-tornando com o dito contraturno e, in-clusive, a implantação de escolas de tempo integral.

TRIOTRIO - Existe uma previsão sobre quando o Enem já estará consolidado?

OT - O Enem deve se consolidar como processo seletivo unificado em três anos, no máximo. Em 2009, tive-mos um número surpreendente de instituições que adotaram o exame, cerca de 50 universidades. Contudo, é natural que, nesse primeiro momento de implementação de mudanças, al-gumas ainda tenham uma certa caute-la. O próprio MEC não deseja que to-das as instituições de ensino superior entrem no processo. Queremos que as universidades experimentem e que adotem o Enem quando houver segu-rança, tanto da parte das instituições quanto do INEP.

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om a crescente abertura de vagas por cotas para estudantes do ensino pú-blico, fica cada vez mais estreito o funil do vestibu-

lar e mais evidente o papel das instituições privadas na preparação de seus alunos(as) para o ingresso no ensino superior. Se-gundo a diretora pedagógica da Secreta-ria de Educação de Porto Alegre, Sonia Balzano, os principais objetivos das esco-las são formar o caráter e a cidadania dos(as) alunos(as) e preparar os(as) jovens

JORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ALEXANDRE PAZ

1010

EDUCAÇÃO

Cpara vida, a qual tem o vestibular em um de seus caminhos. “Os colégios particula-res têm essa ênfase na preparação para o ingresso no ensino superior, pois é uma perspectiva do alunado”, comenta.

Os Colégios Metodistas, atentos a essa realidade, desenvolvem diversos meios de melhor formar seus(suas) estu-dantes para desafios como o novo Exa-me Nacional do Ensino Médio (Enem) e já demonstram resultados satisfatórios. No Americano, um exemplo da qualida-de do ensino é a aluna Gabriela Sanhu-do, 16 anos, hoje no 3º ano do Ensino Médio. A garota foi aprovada no vesti-

bular da UFRGS para Biomedicina em 2008, sem ajuda de cursos preparató-rios. A estudante não pôde se matricular na universidade, já que estava no 1º ano, mas vai tentar de novo em 2010. “O Americano realiza o ensino na práti-ca; não ficamos estagnados na teoria; assim, temos uma noção de tudo e, na hora da prova, tanto na lógica quanto na argumentação, conseguimos desen-volver melhor o raciocínio”, comenta.

Conciliar teoria e prática é um dos diferenciais da educação metodista, mas não o único. Segundo a coordenadora pedagógica das Séries Finais e Ensino

Rumo ao diploma universitári

GABRIELA SANHUDOGABRIELA SANHUDOFOI APROVADA NO VESTIBULAR FOI APROVADA NO VESTIBULAR DA UFRGS PARA BIOMEDICINA DA UFRGS PARA BIOMEDICINA QUANDO AINDA CURSAVA O QUANDO AINDA CURSAVA O 1º1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO METODISTA AMERICANOCOLÉGIO METODISTA AMERICANO

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Methodist Schools offer many different ways to prepare students for the challenge of vestibular, with satisfactory results. “Through projects such as Robotics, Scien-tific Initiation, Math Olympics, Science fair and Bio in Concert, students build up com-petences and skills required for university entrance examinations”, says Americano School educational coordinator, Professor Rosângela Martins.

Activities which stimulate curiosity and logical thinking are also developed at União Methodist School. “We give atten-tion not only to the subject but also to time and the right atmosphere needed for the tests”, states High School coordinator, teacher Laura Gay.

With the same concern, Centenário School offers group dynamics, group studies, and the chance of participating in the Methodist Educational Network Winter Vestibular as mock tests. Marcelo Amiel, a former student who was ap-proved as the second best for the Course of Business Administration praises that “The school also focuses on the prepara-tion of the student as a human being and that is very important.”

Perpétua Silva, vice-principal of Method-ist Schools, states that preparing students for life is one of the goals of the Methodist Schools. “Our commitment is to educate on a cognitive perspective, by developing skills and compe-tences, by offering ethical and moral forma-tion, and by preparing students for academic and professional life”.

In English

1111

COLÉGIOS METODISTAS PREPARAM PARA INGRESSO NO ENSINO SUPERIOR

SEM ESQUECER FORMAÇÃO CIDADÃ

Médio, professora Rosângela Martins, a proposta da escola está ligada à prepa-ração para o Enem e para o Vestibular. “A partir de projetos como Robótica, Ini-ciação Cientifica, Olimpíadas de Mate-mática, Mostra Científica e Bio in Con-cert são desenvolvidos conhecimentos e habilidades que oportunizam aos(às) alunos(as) a construção das competên-cias básicas exigidas nas provas de in-gresso no ensino superior”, conta.

Os Colégios Metodistas Americano, Centenário e União trabalham com seis períodos da Educação Infantil ao Ensino Médio, pois acreditam que a preparação

confiantes e orgulhosos”, conta a super-visora das Séries Finais e Ensino Médio, professora Laura Gay.

Com a mesma preocupação, o Colégio Metodista Centenário realiza o projeto “Conhecendo o Enem” e a orientação vo-cacional. Os trabalhos oferecem dinâmicas de grupo, reflexões, grupos de estudo, participação no vestibular de inverno da Faculdade Metodista de Santa Maria (FA-MES), que serve como simulado, e traz ex-alunos(as) que estão concluindo ou que já concluíram a graduação, para fala-rem sobre os cursos que seguiram e sobre o mercado de trabalho de cada profissão. A escola também participa do projeto Ja-nela Aberta, da Universidade Federal de Santa Maria, que apresenta a infraestrutu-ra da instituição e divulga informações so-bre os cursos oferecidos em todo o Estado.

Por meio do Programa de Ingresso ao Ensino Superior (PEIES), a UFSM re-serva uma cota em cada um dos cursos para ingresso na faculdade. No último vestibular, além dos(as) ex-alunos(as) que entraram pelo processo seletivo co-mum, outros(as) quatro passaram pelo programa. Entre eles(as) está Marcelo Amiel, que ficou em segundo lugar no curso de Administração e agradece o re-sultado ao ensino do Centenário. “Os professores aproveitam bem o tempo de aula para explicar a matéria. Além disso, a escola foca na formação do ser huma-no, e isso é muito importante”, elogia.

A vice-diretora da Educação Básica dos Colégios Metodistas, Perpétua Ma-ria da Silva, destaca que a preparação dos(as) estudantes para a vida é uma das metas das instituições metodistas. “Nosso compromisso é com a formação integral dos(as) estudantes, numa pers-pectiva cognitiva, desenvolvendo com-petências, habilidades, atitudes, valores e interação, formação ética, moral, pre-paração para o vestibular e para o mun-do do trabalho”, ressalta.

O Reverendo Flávio Artigas, da Pasto-ral Escolar, explica que a proposta da educação metodista desenvolve a capaci-dade de raciocínio, dedução, compreen-são e entendimento do mundo, das ciên-cias e dos conteúdos. “Queremos formar gente que pensa, gente que compreende o porquê das coisas, a razão de ser das fórmulas, das definições, dos conceitos, das teorias, das leis, enfim, o modo de re-presentar o mundo pela ciência”, finaliza.

o

EDUCAÇÃOFoto: Alexandre Paz

para qualquer concurso deve ocorrer du-rante toda a formação escolar. Esse mo-delo viabiliza uma carga horária semanal maior e uma possibilidade curricular mais consistente. Enquanto a Lei de Diretrizes e Bases (LBD) exige a obrigatoriedade mínima de 800 horas anuais em sala de aula, a escola trabalha com 1360 horas.

O União desenvolve projetos em to-das as áreas do conhecimento, com aulas e atividades que estimulam a curiosidade e o raciocínio lógico. Para o Ensino Mé-dio, são oferecidos simulados que repro-duzem as situações que serão vivencia-das no vestibular. “Damos atenção não só ao conteúdo, mas também ao tempo e ao ambiente propício para a realização das provas. Estamos no caminho certo, pois, no último ano, tivemos muitos(as) alunos(as) aprovados(as) em universida-des em todo o Brasil, e isso nos deixa

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EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

1212

In EnglishExperiencing the English language is essential

for students and professionals in an economical and cultural globalization context. Through the Bilin-gual Program, the schools of Southern Methodist Education Network make a difference.

At Americano Methodist School, the Bilingual Program started in 2006, on a gradual basis, and in 2010, IT reached the 5th grade.

The 5th graders learn about Geography, Histo-ry and Science in English, in a subject named Gen-eral Studies. Guilherme Pereira Gnoatto, a 5th grade student, is a nice example of this learning process. “I like English a lot, if I only had the normal sched-ule of English classes schools usually have, my Eng-lish wouldn’t be so good. I use only English to talk with my teachers.” He says.

In 2010, Centenário and União Schools also started their Bilingual Programs. “ The process hap-pens in a natural and playful way. We focus on the four language skills: listening, reading, speaking and writing. The interactive rooms of the school contrib-ute to the class development and diversification.” States teacher Eliziane da Silva from União School.

Márcia Fortes, a teacher from Centenário School says that she has to be creative in order to get stu-dents attention in class. From her colored Surprise Bag books, soft toys, and many other objects come out, according to the topic of the class. “Learning while playing stimulates students and holds their attention to the subject.” She assures.

o atual contexto de glo-balização econômica e cultural, torna-se indis-pensável para a vida de estudantes e profissio-

nais a vivência diária em língua inglesa. Com esse objetivo, os Colégios Meto-distas Americano, Centenário e União oferecem um diferencial em sua pro-posta pedagógica, a educação bilíngue.

No Americano, o programa de edu-cação bilíngue foi implantado em 2006 de maneira gradativa, chegando, em 2010, à 5ª série do Ensino Fundamen-tal. Nesta etapa é introduzida a matéria General Studies, que trabalha parte das disciplinas de História, Geografia e Ci-ências em inglês. À medida que estu-dam novos conteúdos em uma segunda língua, enriquecem seu vocabulário e seus saberes no idioma.

Professora de Inglês da escola, Regi-na Pretto, esclarece que o aprendizado da língua inglesa é um processo de mul-tiplicação do conhecimento. “Os(As) discentes passam a enxergar o mundo de outra maneira e têm maiores oportu-nidades de estabelecer conexões entre as informações que recebem”, explica.

JORNALISTA ANA PAULA NOGUEIRACOLABORAÇÃO VERÔNICA BARBOSA

N

Do

O aluno Guilherme Pereira Gnoat-to, da 5ª série, turma 53, estuda no colégio desde a implantação do pro-grama de educação bilíngue, no 1º ano do Fundamental, e é um exemplo dessa aprendizagem. “Eu gosto muito do idioma. Nas primeiras séries era mais difícil, mas fui melhorando e ago-ra considero uma das melhores maté-rias. Se eu tivesse apenas aulas nor-mais de inglês, não saberia tanto. Eu só converso em inglês com os profes-sores; a gente não fala quase nada em português”, elogia.

Em 2010, o programa foi implanta-do nos Colégios Centenário e União. “O processo acontece de forma natural e lúdica. Dentro dos métodos conheci-dos, usamos desde o tradicional ao co-municativo, mas o que focamos diaria-mente são as quatro habilidades do idioma: escutar, ler, falar e escrever. Os espaços interativos da escola contri-buem para o desenvolvimento e diver-sificação das aulas”, destaca a professo-ra de Inglês do União, Eliziane da Silva.

Pais de alunos(as) do 1º ano do En-sino Fundamental do Centenário, série em que se iniciou o programa de edu-cação bilíngue, estão satisfeitos com a ênfase no ensino da língua inglesa.

“Acho ótimo minha filha aprender o idioma desde cedo. Ela gosta muito da teacher e das aulas, pois aprende brin-cando”, conta Joceane Silva, mãe da aluna Myrela, de 6 anos.

Para prender a atenção dos(as) alunos(as) durante as oito aulas sema-nais em inglês, a professora do Cente-nário, Márcia Fortes, recorre à criativi-dade. De sua mala de viagem, decora-da com adereços coloridos e carinhosa-mente chamada de Surprise Bag, saem bichos de pelúcia e livros, entre outros objetos, de acordo com o assunto tra-balhado em aula; tudo para tornar o aprendizado mais divertido e prazero-so. “A parte lúdica estimula, chama mais a atenção e eles(as) se fixam na aula”, garante.

Para alguns pais, esse diferencial da educação bilíngue foi fator determinan-te na escolha do colégio. “Um dos prin-cipais motivos para a nossa filha estu-dar no Centenário foi o programa de educação bilíngue”, comenta Rafaela Gonçalves, mãe de Odara, 6 anos, do 1º ano do Ensino Fundamental.

you speak

EDUCAÇÃO BILÍNGUE É EDUCAÇÃO BILÍNGUE É

DIFERENCIAL NO APRENDIZADO DIFERENCIAL NO APRENDIZADO

DOS COLÉGIOS METODISTASDOS COLÉGIOS METODISTAS

EDUCAÇÃO BILÍNGUE É EDUCAÇÃO BILÍNGUE É

DIFERENCIAL NO APRENDIZADO DIFERENCIAL NO APRENDIZADO

DOS COLÉGIOS METODISTASDOS COLÉGIOS METODISTAS

Foto: Ana Paula Nogueira

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13

JORNALISTA VANESSA MELLOJORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ALEXANDRE PAZCOLABORAÇÃO ALEXANDRE PAZ

E

ESPORTES

In English

Foto: A

lexand

re Paz

O treinador da Seleção Brasileira de futebol, Dunga, concorda e explica que é essencial e cada vez mais comum os(as) esportistas buscarem o caminho do ensi-no. “É fundamental estudar, e os joga-dores têm se aplicado muito nisso. Os dores têm se aplicado muito nisso. Os atletas viajam demais, interagem com di-atletas viajam demais, interagem com di-versos setores da sociedade e devem es-versos setores da sociedade e devem es-tar preparados para essas situações. Eles tar preparados para essas situações. Eles são exemplos para a juventude e têm de são exemplos para a juventude e têm de se comportar como tal”, destaca.se comportar como tal”, destaca.

Dunga mostra ainda que a equipe bra-Dunga mostra ainda que a equipe bra-sileira segue na direção contrária do mito sileira segue na direção contrária do mito de que jogadores(as) não levam os estudos de que jogadores(as) não levam os estudos a sério. “A maioria dos meus atletas sabe a sério. “A maioria dos meus atletas sabe dois idiomas ou mais. Eles buscam o apren-dois idiomas ou mais. Eles buscam o apren-dizado e se infor-dizado e se infor-mam de diversas mam de diversas maneiras. Du-maneiras. Du-rante viagens e rante viagens e concentrações, concentrações, leem revistas e li-leem revistas e li-vros sobre temas vros sobre temas como economia, in-como economia, in-vestimentos e cul-vestimentos e cul-tura”, completa.tura”, completa.

sporte e educação cami-sporte e educação cami-nham juntos. Prova disso nham juntos. Prova disso é o fato de, atualmente, é o fato de, atualmente, as divisões de base dos as divisões de base dos clubes de futebol cobra-clubes de futebol cobra-

rem boas notas na escola para manter rem boas notas na escola para manter os(as) atletas nas equipes. Para sustentar os(as) atletas nas equipes. Para sustentar médias altas e um bom preparo físico, é médias altas e um bom preparo físico, é fundamental que as instituições de ensi-fundamental que as instituições de ensi-no incentivem a prática esportiva sem no incentivem a prática esportiva sem prejudicar o desenvolvimento escolar.prejudicar o desenvolvimento escolar.

O Colégio Metodista Americano é O Colégio Metodista Americano é um exemplo. A camisa sete da Seleção um exemplo. A camisa sete da Seleção Brasileira Sub-17 de futebol feminino, Brasileira Sub-17 de futebol feminino, Bianca Braga, 16 anos, treina e estuda Bianca Braga, 16 anos, treina e estuda na escola. Volante titular no time cam-na escola. Volante titular no time cam-peão sul-americano da categoria em fe-peão sul-americano da categoria em fe-vereiro, ela realiza diversas viagens ao vereiro, ela realiza diversas viagens ao longo do ano letivo, o que resulta em longo do ano letivo, o que resulta em ausência em épocas de avaliação. Para ausência em épocas de avaliação. Para não prejudicar o desenvolvimento edu-não prejudicar o desenvolvimento edu-cacional e esportivo, a Equipe Pedagó-cacional e esportivo, a Equipe Pedagó-gica do Americano encontrou maneiras gica do Americano encontrou maneiras para incentivar a jovem e os(as) demais para incentivar a jovem e os(as) demais esportistas. “Existe um acordo com esportistas. “Existe um acordo com os(as) professores(as) para a Bianca en-os(as) professores(as) para a Bianca en-tregar os trabalhos com antecedência, tregar os trabalhos com antecedência, ou quando retorna das viagens. Isso ou quando retorna das viagens. Isso funciona muito bem, pois ela é uma funciona muito bem, pois ela é uma menina extremamente responsável, or-menina extremamente responsável, or-ganizada e disciplinada”, elogia a ganizada e disciplinada”, elogia a orientadora educacional, professora orientadora educacional, professora Áurea Vieira.Áurea Vieira.

Good grades are, nowadays, required by soc-cer teams to keep their young athletes in the field. It’s essential that schools encourage their students to maintain a good physical conditional without interfering in their school development.

The Americano Methodist School is an example. Bianca Berry, 16 years, shirt number 7 of the Bra-zilian Under-17 team trains at and attends school. To avoid educational and sports development prob-lems there is an agreement among students and teachers to delivery school papers on different days.

Grégor Ribeiro, 13 years old, student of the União Methodist School, plays in tree different teams in Uruguaiana and at the same time attends first year of High School. “Every day I train and study, it’s very hard but I can cope with it” says.

The counselor of Centenário Methodist School, teacher Mirsa Scherer, remembers that students who are athletes have to be responsible and disciplined.

Dunga, coach of Brazilian team, says that it is essential for athletes seek for education. “The ath-letes travel a lot, interact with all levels of society and must be prepared for all kind of situations. They’re models for the youth and should behave as such”.

A jovem, que pretende ser educa-A jovem, que pretende ser educa-dora física, conta que não costuma ir a dora física, conta que não costuma ir a festas para não prejudicar o rendimen-festas para não prejudicar o rendimen-to como atleta e como estudante, e to como atleta e como estudante, e mantém pés e cabeça no chão quando mantém pés e cabeça no chão quando se trata do mundo da bola. “Quem se trata do mundo da bola. “Quem quer jogar futebol tem que abrir mão quer jogar futebol tem que abrir mão de algumas coisas. Não posso pensar de algumas coisas. Não posso pensar em sair à noite e esquecer que tenho em sair à noite e esquecer que tenho compromissos no campo. Da mesma compromissos no campo. Da mesma forma com o colégio, pois sem estudo forma com o colégio, pois sem estudo não chegamos a lugar nenhum. Afinal, não chegamos a lugar nenhum. Afinal, o futebol não é para sempre”, afirma.o futebol não é para sempre”, afirma.

Estudar e praticar esporte requer es-Estudar e praticar esporte requer es-forço e concentração. Assim como Bian-forço e concentração. Assim como Bian-ca, o aluno do Colégio Metodista União, ca, o aluno do Colégio Metodista União, Grégor Ribeiro, tem uma rotina atribula-Grégor Ribeiro, tem uma rotina atribula-da. Aos 13 anos ele joga em três equipes da. Aos 13 anos ele joga em três equipes diferentes de Uruguaiana e, ao mesmo diferentes de Uruguaiana e, ao mesmo tempo, está no 1º ano do Ensino Médio, tempo, está no 1º ano do Ensino Médio, um ano adiantado para sua idade. “To-um ano adiantado para sua idade. “To-dos os dias treino e estudo, é bem puxa-dos os dias treino e estudo, é bem puxa-do, mas consigo conciliar”, garante.do, mas consigo conciliar”, garante.

A orientadora educacional do Colé-A orientadora educacional do Colé-gio Metodista Centenário, professora gio Metodista Centenário, professora Mirsa Scherer, lembra que a instituição Mirsa Scherer, lembra que a instituição teve alunos(as) que foram atletas de teve alunos(as) que foram atletas de destaque e hoje são profissionais de su-destaque e hoje são profissionais de su-cesso nas mais diversas áreas. “É possí-cesso nas mais diversas áreas. “É possí-vel e obrigatório para o(a) aluno(a) vel e obrigatório para o(a) aluno(a) conciliar o esporte com o ensino. O(A) conciliar o esporte com o ensino. O(A) estudante que é atleta tem que ser res-estudante que é atleta tem que ser res-ponsável e regrado(a) para ter todas as ponsável e regrado(a) para ter todas as chances de vencer as duas batalhas e chances de vencer as duas batalhas e ser feliz”, acredita.ser feliz”, acredita.

DIVISÕES DE BASE DE CLUBES DE FUTEBOL EXIGEM QUE JOVENS TENHAM BOAS

NOTAS NA ESCOLA PARA MANTER UM LUGAR NA EQUIPENOTAS NA ESCOLA PARA MANTER UM LUGAR NA EQUIPE

eDe olho na

nos livrosbola

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vida é feita de regras que asseguram o respei-to ao próximo e a convi-vência civilizada em so-ciedade. No trabalho, no

trânsito e até em situações de lazer existem normas com o objetivo de pre-servar a ordem e a paz. Na escola não poderia ser diferente.

Nos Colégios Metodistas America-no, Centenário e União, todo o ano é entregue às famílias o Informativo ao Aluno. O documento, que contém in-formações sobre horários, prazos e normas de convivência estabelecidas, vai para a casa do(a) estudante no ato da matrícula e os pais devem lê-lo e assiná-lo.

O informativo é trabalhado em to-dos os níveis da educação. Nas Séries Iniciais ele é explicado pelo(a) professor(a) em sala de aula. Já nas 5ª e 6ª séries, as turmas têm tutores(as), escolhidos(as) pela equi-pe de coordenação pedagógica, que promovem a divulgação das regras de convivência e de organização. Segun-do a orientadora educacional do Americano, Áurea Vieira, o(a) docen-te é responsável por indicar os proce-dimentos necessários para que se te-nha harmonia. “Os pais precisam sa-ber que na escola será trabalhado não só o conteúdo, mas valores éticos, morais, sociais, de respeito, de solida-riedade e de interação”, esclarece.

Os princípios de relacionamento no ambiente escolar também são promovidos de outras maneiras nas instituições. No Colégio União, é de-senvolvido há cinco anos o projeto “A arte de conviver”, que trabalha questões ligadas ao dia a dia entre estudantes, professores(as) e fami-liares. A ação adota, anualmente, um tópico que norteia as atividades. Temas como bullying, álcool e dire-

JORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ÂNGELA CAMANA E CLÁUDIA SOBIESKI

COMPORTAMENTO

1414

ee todoRespeitoRespeito éé bombom

as professoras e os colegas. E se acontece algum problema de convi-vência, a gente chama a supervisora para orientar”, afirma a estudante da 4ª série do Ensino Fundamental. Paula Moreira, também da 4ª série, concorda com a colega. “Onde existe diálogo e respeito tudo é possível”, completa.

No Centenário, o tema educação, autoridade e limites foi debatido pelos(as) docentes antes da abertura do ano letivo, o que resultou na confecção de um texto para ser tra-balhado com os(as) estudantes no

COLÉGIOS METODISTAS LANÇAM

ESTATUTO DE CONVIVÊNCIA

EM 2010 COM REGRAS SOBRE

COMPORTAMENTO NO AMBIENTE ESCOLAR

A

ção, mau uso da internet e drogas fazem parte dos debates realizados no programa. Em 2010, o eixo tra-balhado é “Sonhar e transformar”. Para a pastora Mírian Preto de Al-meida, da Pastoral Escolar, é neces-sário aceitar o próximo, suas habili-dades e dificuldades. “O projeto tra-balha valores como a solidariedade, o respeito e a arte de conviver com as diferenças”, explica.

Maria Eduarda Matiuzzi, 9 anos, já tem opinião formada sobre as normas. “Todos os dias a gente tem que respeitar as regras, os outros,

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In EnglishEvery year, Americano, Centenário and

União Methodist Schools deliver the Student In-formation Guide to families containing essen-tial information about schedules, deadlines and social rules required in the schools. Informa-tion related to all levels of education is includ-ed in the document, which intends to establish rules for social interaction and organization.

“Parents should know that the school works not only with the formal school sub-jects, but also with respect, solidarity, coop-eration as well as moral, ethical and social values.” states Áurea Vieira, Educational Counselor of Americano Methodist School.

The Southern Methodist Educational Net-work schools bring something new for 2010: The school Code of Conduct (Estatuto de Con-vivência), which will be launched later this year and will be available on schools websites.

The school Code of Conduct presents the guidelines for the three schools and intends to help organize entrance times, to establish norms for warnings, advertencies and suspen-sions to be applied in cases of disruptive stu-dents as well as to orient families.

According to Perpétua Maria da Silva, Ba-sic Education vice-principal of the Methodist Schools, the purpose of the Code of Conduct is to offer support for procedures adopted by teach-ers and students. “The aim of the document is to make clear for students and school what is expected in terms of social relations”, she concludes.

1515

e todotodo

primeiro dia de aula. Com base no artigo e no Informativo ao Aluno, foram elaboradas as normas de con-vivência para todo o ano de 2010. O documento foi enviado via e-mail para os pais e, posteriormente, discutido em reunião.

A questão da convivência também é abordada no projeto “Valorização da Vida”, com dinâmicas de grupo. “To-das as instituições têm normas, inclusi-ve a família e o clube social ou espor-tivo que os(as) alunos(as) frequentam; enfim, não se subentende uma insti-tuição organizada sem normas”, refor-

ça orientadora educacional do colégio, Mirsa Scherer.

Arlei Quadros é pai dos alunos Ma-theus e Rafael, ambos da 7ª série do Centenário. Ele acredita que as regras devem existir em qualquer ambiente, incluindo o familiar. “Na escola, as crianças devem continuar aprendendo sobre ética e disciplina, pois isso as ca-pacita a viverem em sociedade quando adultas. A existência das normas desde cedo forma jovens mais conscientes e responsáveis”, comenta.

ESTATUTO DE CONVIVÊNCIA

Os Colégios Metodistas trazem uma novidade para 2010: o Estatuto

Foto: Carlos Ismael Moreira

mundomundo gostagosta de Convivência. Após avaliação perce-beu-se que somente o Informativo, contendo algumas normas, não é sufi-ciente para respaldar as situações mais complexas. O regulamento será lança-do até o final do ano e estará disponí-vel no site das escolas. O documento integra o Regimento Escolar das insti-tuições e apresenta as regras relativas aos horários das aulas e aos casos em que são aplicadas orientações, adver-tências ou suspensões, assim como orientações aos familiares.

Para o advogado do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado (SINEPE-RS), Dr. Rui Costa dos Santos, é fundamental que os co-légios tenham regras. “Hoje em dia, a escola não só ministra o conheci-mento, mas educa”, salienta.

Para a vice-diretora da Educação Básica dos Colégios Metodistas, Per-pétua Maria da Silva, o objetivo do es-tatuto é o de fundamentar os procedi-mentos em relação aos(às) alunos(as) e aos(às) docentes. “O documento vi-sa a clarificar a relação entre estudan-te e escola no que se refere às normas de convivência”, conclui.

CONFIRA ALGUMAS

ORIENTAÇÕES DO ESTATUTO

Não chegar consecutivamente atrasado(a) à sala de aula.

Realizar as tarefas solicitadas.

Não sair da escola em horário de aula sem a devida autorização dos responsáveis.

Não escrever, rabiscar ou desenhar no patrimônio da escola.

Sempre respeitar colegas, professores(as) e funcionários(as).

COMPORTAMENTO

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Dance makes possible the intellectual devel-opment, the body expression, in order to be in tune with the environment. At Southern Method-ist Educational Network schools are dancing projects inside and outside the classroom. At União Methodist School workshops have been de-veloped since 2003, working with all styles of dance, based on ballet and modern choreogra-phies. Leandra Ferreira, 3th grade student, danc-es since started study at União School. “She was so reserved and now she lost her shyness and made a lot of friends”. celebrates Leandra’s mother, Carolina.

Students of all ages are involved with the dance at Centenário Methodist School. For teach-er Aline Fernades, dancing is an exercise of self-knowledge. “On stage, each dancer has a role, but all has their personalities and this must have be perceived” states. The dance classes at this school related art to the subjects worked in class. “The students creates choreographies and make clothing and movements researches in accordance to the time and style.”tells.

The dance classes are free to 5th to 8th grade students of Americano Methodist School for more than ten years. The purpose of this class is to develop physical and mental skills and stimu-lates the multiples competencies on students. Ana Gabriela Busto, dance teacher of Americano, says dancing provides knowledge of own body and also develops the self-steam and self-confidence. “It’s a work with imagination.” adds.

In Englisheixar-se levar pelo emba-lo de uma música pode trazer mais resultados que apenas diversão. A dança possibilita o desenvolvi-

mento cognitivo, a expressão corporal, trabalha a sintonia, o envolvimento com o ambiente e o espírito de equipe.

Segundo o professor Gustavo Duar-te, coordenador do projeto Dançarte do Centro Universitário Metodista, do IPA, a atividade amadurece diversas funções, principalmente quando traba-lhada desde cedo. “Ela desenvolve as competências motoras, a educação rít-mica, a psicomotricidade, além de ser uma forma de recreação”, explica. Fa-tores culturais também estão ligados a essa arte. A parceria entre os cursos de Educação Física e de Música, ambos do IPA, é realizada em conjunto com ou-tros conteúdos. “A dança nos ajuda a contar a história dos povos e a explicar a nossa linguagem. Ela nos permite criar”, complementa Duarte.

Nos Colégios da Rede Metodista de Educação do Sul, existem projetos na área, dentro e fora da sala de aula. Em Uruguaiana, são desenvolvidas oficinas para os(as) alunos(as) do Colégio Me-

CULTURA

1616

ATIVIDADE AJUDA A DESENVOLVER COMPETÊNCIAS COGNITIVA, MOTORA E EXPRESSÃO CORPORAL

No

JORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ÂNGELA CAMANA

ritmo da dança

todista União. As atividades começaram em 2003 e trabalham todos os estilos com base no balé clássico e em coreo-grafias modernas. A professora Andréa Bolzon destaca a melhora no relaciona-mento interpessoal dos(as) jovens e a importância do exercício desde cedo para o futuro. “Devemos vivenciar o bem-estar que ele proporciona, que dá força mais tarde para combater os pro-blemas como o stress”, garante.

Leandra Ferreira, 8 anos, da 3ª série do União, dança desde que ingressou na escola e já apresenta importantes mudanças. “Ela era muito introvertida e hoje perdeu a timidez, até fez mais ami-gos”, comemora a mãe, Carolina, que aprova a atividade e incentiva a filha.

Ana Luíza Tomazetti, 15 anos, está no 2º ano do Ensino Médio do Colégio Metodista Centenário e dança desde a 6ª série. Para ela, a atividade é uma forma de expressão na qual se podem ampliar os sentimentos. “Temos uma li-gação com a professora e com os(as) colegas. É mais uma questão de amiza-de. Antes, o colégio era mais conhecido pelos esportes; agora, a dança está sendo valorizada também”, destaca.

A modalidade no Centenário foi re-tomada em 2006 e já conta com estu-dantes de todas as idades. Segundo a

Foto: Ana Paula Nogueira

D

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PORTO ALEGRE

Americano - são realizadas atividades gratuitas de Street Dance e Jazz para os(as) alunos(as) de 5ª a 8ª série do colégio. Os encontros são sempre segundas e quartas-feiras, no turno contrário ao das aulas (manhã ou tarde).

IPAIPA - o Projeto Dançarte oferece aulas para a comunidade a partir dos 10 anos. As atividades são gratuitas e ocorrem quartas e sextas-feiras. As turmas são divididas por idade e são desenvolvidos todos os tipos de dança. Os(As) interessados(as) devem enviar e-mail para [email protected].

SANTA MARIA

Centenário - a dança faz parte do currículo da Educação Infantil. Do 1º ano a 4ª série do Ensino Fundamental as crianças podem fazer ginástica ritmica nas escolinhas pagas, e da 5ª série até o Ensino Médio a dança está nas atividades extracurriculares gratuitas.

FAMESFAMES - existem quatro projetos na faculdade. A Cia Universitária em Movimento, que reúne os(as) alunos(as); a Escola para Adultos; o Dançando Encontros e Reencontros no Instituto Metodista de Ação Social, que atende crianças da Vila Lídia e o Integração e Arte, para todos(as) os(as) ex-alunos(as). Todos os projetos são gratuitos.

URUGUAIANA

União - são desenvolvidas atividades para alunos(as) de todas as idades, das 17h45 às 19h. Só a inscrição é paga. Todos os estilos, principalmente ballet clássico e dança moderna, são trabalhados.

Onde dançar?professora Alline Fernandez, a dança é um exercício de autoconhecimento. “No palco, cada um(a) tem um papel, mas todos têm sua personalidade, e is-so deve ser percebido”, esclarece. Na Educação Infantil, as crianças conver-sam e desenham antes de qualquer apresentação. “Elas têm que conhecer o que vão dançar”, explica Alline.

As aulas do Centenário relacionam a arte com as disciplinas trabalhadas em sala de aula. Para Alline, a interdiscipli-naridade é fundamental. “São os(as) alunos(as) que montam o enredo das coreografias e que pesquisam as roupas e os movimentos característicos da época”, conta.

No Colégio Metodista Americano, as aulas de dança são direcionadas aos(às) estudantes de 5ª a 8ª série co-ordenadas pelo supervisor de esportes, Ramão Paz. A atividade é desenvolvida há mais de 10 anos e não tem custo para os(as) alunos(as) da escola. “Bus-camos o desenvolvimento integral, físi-co, mental, espiritual, emocional e so-cial, estimulando as múltiplas compe-tências”, esclarece Paz. A professora responsável pelas aulas, Ana Gabriela Busto, acrescenta que a dança propor-ciona o conhecimento do próprio cor-po, além de desenvolver a autoestima e a autoconfiança. “É um trabalho com a imaginação”, completa.

Colégios Metodistas trabalham

desenvolvimento cognitivo e

expressão corporal por meio da dança

Foto: Alexandre Paz

Foto: Arquivo

1717

CULTURA

Foto: Ana Paula Nogueira

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consequênciasA era das

s recentes ações da na-tureza, como a erupção do vulcão na Islândia e os terremotos do Haiti e do Chile, suscitam os de-

bates sobre as consequências da ativi-dade do homem no meio ambiente. Fa-tores como o aquecimento global, cau-sado principalmente pelo ser humano e responsável por tempestades, enchen-tes e estiagens, banalizam as discussões e atribuem todos os problemas climáti-cos ao comportamento da sociedade.

O professor e geólogo do Departa-mento de Mineralogia e Petrologia da UFRGS, Antonio Pedro Viero, esclarece que não existem provas científicas que liguem os tremores de grande magnitude à interferência do ser humano. “Os terremotos são processos ocasionados pelos movimentos das placas tectôni-cas e resultam de uma dinâmica interna da terra que acontece desde do período arqueano, há cerca de três bi-lhões de anos”, explica.

Viero lembra que os deslizamentos em encostas são uma evolução natural do planeta e sempre ocorreram. No en-tanto, com o aumento da população mundial, de 3,6 bilhões de habitantes em 1970 para 6,1 bilhões em 2000, áreas de risco estão repletas de mora-dias. O geólogo salienta que a ocupação destes locais maximiza a possibilidade de acidentes e aponta o que é preciso para resolver o problema. “Temos que educar e conscientizar a população sobre os pe-rigos que correm quando vão morar nesta situação. É obrigação da seguran-ça pública fiscalizar os terrenos e não permitir que se tornem lares”, ressalta.

A

consequências

JORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ALEXANDRE PAZ

FENÔMENOS RECENTES DA NATUREZA DESENCADEIAM DISCUSSÕES SOBRE AÇÕES DO HOMEM NO MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE

1818

A era das

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Segundo o engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural (Emater), Dulphe Pinheiro Neto, eventos decorrentes do aqueci-mento global resultam das atividades humanas nos meios rural e urbano, co-mo queimadas de combustíveis fósseis e de vegetações e desmatamentos. Dul-phe engrossa o coro para pedir ensino e conscientização para mudar a realidade. “Educação é fundamental. Cada pro-fessor tem a obrigação de orientar para a responsabilidade ambiental. Devemos separar o lixo, economizar energia e sermos bons consumidores”, ensina.

Os Colégios Metodistas mostram que, mais do que esperar decisões sábias dos(as) governantes, é preciso que cada um(a) faça a sua parte por um mundo melhor. No Americano, o projeto Coletor Solar, orientado pelo professor José Rami-ro Maciel, recebeu destaque no 4º Salão UFRGS Jovem, em 2009. Com 60 garra-fas pet e 50 embalagens de leite longa vi-da, 10 estudantes do Ensino Médio cria-

ram um painel para reter o calor do sol e aquecer até 100 litros de água.

Cada módulo é suficiente para abastecer diariamente uma casa com duas pessoas, além de gerar uma economia de até 40% em

gastos com eletricidade. Os resultados despertaram o interesse da comunidade e, em junho, será realizada a primeira oficina de confecção do coletor solar com uma escola de Tramandaí. Além dessa instituição, Organizações Não Governa-mentais já entraram em contato com o Americano para receber a capacitação.

A separação do lixo, o uso de folhas frente e verso, saídas de campo para trabalhar conhecimentos e atitudes re-lacionadas à sustentabilidade do plane-ta e celebração da Semana do Meio Ambiente, em junho, integram as ações de conscientização da escola.

The Methodist Schools show that, rather than waiting for wise decisions from government leaders, it is essential that citizens do their part to make the world a better place to live. Americano’s Solar Col-lector Project was presented in the 4th Salão UFRGS Jovem, in 2009. Out of 60 PET bottles and 50 car-tons of milk, 10 High School students created a so-lar thermal panel intended to capture and retain the warmth from the sun rays and heat 100 liters of water, enough water to supply a house for 2 days, besides reducing 40 % in electricity costs.

In order to work on environmental issues, students from Centenário School deal with themes which are in the media such as earthquakes and floods, always emphasizing the importance of re-cycling, of not to blocking storm drains as a way to prevent floods. Students create play scripts, po-ems and slogans, write songs and customize T-shirts to exhibit in the school premises.

In Uruguaiana, 3rd year High School students of União work on a project entitled Intelligent Electricity Consumption which, in its 2010 edition, surveys families bath time during a month to show that the money spent on electricity bills could be reduced by saving energy. In 2009, the same group started to turn off classroom lights during school breaks.

169 thousand schools in Brazil, each one with 15 classrooms, each classroom with 8 lamps of 40 watts (W) and 1of 60 watts (W) lit per 20 minutes, represent a consumption of 9.600 kilo-watts per month, enough energy to supply up to 48.000 houses, with four people in each, equipped with a TV set, a shower, a refrigerator and other appliances. In cash, it would represent a cost of R$ 3.4 million.

In English

MEIO AMBIENTE

Para trabalhar a questão ambiental com os(as) alunos(as) do Centenário, a professora Ana Elisa Scholotefeldt abor-da temas em evidência na mídia, como enchentes e terremotos, que enfatizam a importância da reciclagem do lixo, de cuidados para não entupir bueiros e outras formas de evitar enxurradas. A atividade com as turmas do 3º ano do Ensino Fundamental consiste em cria-ção de roteiro de teatro, músicas, cami-setas personalizadas, poesias e frases que são expostas no colégio. “Com crianças o retorno é rápido, e elas pas-sam o que aprendem para os pais em casa”, comenta Ana Elisa Schlottfeldt.

Em Uruguaiana, os(as) estudantes do 3º ano do Ensino Médio do União realizam o projeto Consumo Inteligente de Energia Elétrica e, na edição de 2010, pesquisam o tempo de banho de suas famílias durante um mês para de-monstrar os gastos na conta de luz e como economizar. “É fundamental tra-balhar o cotidiano, pois o aprendizado desperta curiosidade, provoca o inte-resse e, dessa forma, fica mais fácil e atrativo”, acredita o coordenador da ação, professor Paulo Guirland.

Em 2009, o grupo começou o traba-lho com o desligar das luzes das salas de aula durante o recreio. Os(As) jo-vens fizeram o cálculo de 169 mil esco-las no Brasil, cada uma com 15 salas, oito lâmpadas de 40 watts (W) e uma de 60W, ligadas por 20 minutos. O gasto é de 9,6 mil kWs por mês, sufi-cientes para abastecer até 48 mil resi-dências com quatro pessoas cada, apa-relhadas com TV, chuveiro, geladeira e outros eletrodomésticos. Em dinheiro, o gasto é de R$ 3,4 milhões (com base na tarifa da AES Sul em setembro de 2009). O trabalho foi encaminhado pa-ra apreciação da Câmara de Vereadores de Uruguaiana.

Foto: w

ww.sxc.

hu

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2020

omer salgadinhos, bola-chas recheadas, frituras e hambúrgueres é um hábi-to que está ligado ao rit-mo de vida dos dias atu-

ais. Apesar do prazer imediato, devido ao sabor das guloseimas, essas opções podem elevar os níveis de gordura e co-lesterol e ocasionar problemas de saúde.

Para conscientizar seus(suas) alunos(as) da importância de ingerir ali-mentos saudáveis e controlar o consu-mo das chamadas “bobagens”, os Co-légios Metodistas desenvolvem diver-sas atividades. Em Porto Alegre, os(as) estudantes do Tempo Integral do Ame-ricano participam de uma pesagem e de uma avaliação nutricional semestral; além disso, têm acompanhamento diá-

CJORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ALEXANDRE PAZ

To educate students about the impor-tance of eating healthy foods and controlling the consumption of sweets, the Methodist Schools develop many activities. Americano’s full time students participate in weighing and nutritional assessment every six months, and have daily monitoring of teachers dur-ing the meals. Cases of overweight, under-weight and a poor diet result in talk sessions among children and parents in order to identify their causes.

A balanced diet is essential, emphasiz-es Larissa Feix, the nutritionist responsible for the menu. “The meal should contain macronutrients and micronutrients, as each of these components plays an essen-tial role in the development and the main-tenance of health”.

At Centenário Methodist School, the pre-occupation with food also has positive re-sults. Mariana Bezerra, 8 years old, 2nd grade student, shows that she has learned the lesson. “When I’m hungry I ask my mother to make a fruit salad. At lunch I like to eat rice, beans, meat and vegetables that are tasty and healthy. I prefer not to eat sweets and snacks because my teachers and my mother explained that they are not healthy.”

Isadora Martini, 5 years old, 1st year of União Methodist School is another example. “ Every day she takes sandwich, fruit and juice to school. “At lunch we always prepare a col-orful meal. At first she complained, but today she charges us when there is no arugula” says her mother, Lilly, that allows her to eat sweets on a limited basis.

In English

CONHECER OS BENEFÍCIOS QUE CADA ALIMENTO OFERECE É A MELHOR MANEIRA DE

SAÚDE

De bem com o

rio de professores(as) durante as refei-ções. Casos de sobrepeso, baixo peso e dieta inadequada resultam em conver-sas com as crianças e com os familiares para que se identifique o motivo.

A nutricionista responsável pelo car-dápio das crianças, Larissa Feix, destaca que uma dieta balanceada é indispen-sável. “A alimentação deve ser adequa-da tanto em macronutrientes (carboi-dratos, proteínas e lipídios), quanto em micronutrientes (vitaminas e minerais),

pois cada um destes componentes de-sempenha papel fundamental para o desenvolvimento correto e manutenção da saúde”, explica.

Muitas pessoas com peso normal podem apresentar altas taxas de LDL, o colesterol ruim. A professora de Educação Física do Americano, Suza-ne Rorig, realizou como tese de mes-trado a pesquisa “Obesidade e Fato-res de Risco Cardiovascular em Esco-lares Adolescentes do Colégio Meto-

De bem com o

Foto: Alexandre Paz

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CULTURA

2121

MANTER UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA

SAÚDE

cardápio

dista Americano”, em 2008. Entre os(as) entrevistados(as) estava a jo-vem Monyreh Ambrosini, 15 anos. Mesmo com uma aparência saudável, a jovem apresentava alto teor de LDL no sangue. O fator, identificado na pesquisa e confirmado por um médi-co, é hereditário.

Embora Monyreh não comesse gu-loseimas em excesso, também não se alimentava adequadamente com os nutrientes necessários. O cardápio ba-

lanceado na escola e os exercícios físi-cos regulares ajudaram a reduzir o LDL. Hoje, a estudante do 2º ano do Ensino Médio faz o prato das cinco cores no almoço, com carne, arroz ou massa, feijão e salada, ingere frutas pelo me-nos uma vez por dia e realiza caminha-das diárias. “Conciliei esses novos hábi-tos na rotina e me sinto mais disposta, além de ter incentivado minha irmã, que aderiu às atividades físicas”, revela.

No Centenário, a preocupação com a alimentação também tem resultados positivos. A aluna do 2° ano do Ensino Fundamental, Mariana Bezerra, 8 anos, mostra que aprendeu desde ce-do a lição. “Quando tenho fome peço para minha mãe fazer salada de frutas. No almoço gosto de arroz, feijão, car-ne e legumes, porque é gostoso e sau-dável. Prefiro não comer doces e sal-gadinhos porque as professoras e a minha mãe explicaram que não faz bem”, conta.

A consciência de Mariana é fruto de orientação familiar e escolar. Outro exemplo é o da pequena Isadora Marti-ni, 5 anos, do 1° ano do Ensino Funda-mental do União. “Todos os dias ela le-va para escola sanduíche natural, fruta e suco. No almoço sempre preparamos pratos bem coloridos. No início, ela re-clamava; hoje até cobra se não tem rú-

cula”, comenta a mãe, Lílian, que per-mite a ingestão de guloseimas de for-ma limitada.

Profissionais lembram que o contro-le da alimentação é importante para o amadurecimento das crianças. “Saber lidar com qualquer tipo de privação é fundamental para o amadurecimento. O método deve ser utilizado indepen-dentemente da faixa etária”, ressalta Cristina Kern, coordenadora do curso de Psicologia do Centro Universitário Metodista, do IPA.

Conhecer os benefícios de comidas saudáveis é também uma maneira de equilibrar a alimentação de forma que as guloseimas não precisem ser banidas do cardápio. A nutricionista Larissa Feix afirma que é possível comer doces de-pois de realizar atividades físicas, já que eles repõem as energias gastas du-rante o exercício. Outro momento fa-vorável é após as refeições principais, quando as fibras consumidas colabo-ram para absorver a glicose e normali-zar os níveis sanguíneos. “Um prato ri-co em vegetais, principalmente crus, contém uma grande quantidade de fi-bras que, além de ajudar na normaliza-ção dos níveis de glicose, provocam uma sensação de saciedade. Por isso devemos sempre comer os vegetais primeiro”, conclui.

OS ALIMENTOS SÃO DIVIDIDOS EM GRUPOS, E CADA UM TEM A SUA DEVIDA IMPORTÂNCIAcardápio Frutas (maça, pêra,

melão), legumes (cebola, cenoura, pimentão) e ver-

duras (alface, couve, espi-nafre) diminuem o risco de

doenças crônicas não transmissí-veis, aumentam a resistência contra infec-ções, pois são fonte da maior parte de vita-minas e minerais necessários ao organismo, e auxiliam no controle do peso.

Cereais (arroz, milho, trigo), tubérculos (batata, cará, inhame) e raízes (beterraba,

nabo, rabanete) protegem contra alguns tipos

de câncer.

Grãos (feijão, lentilha, soja) aumentam a resistência contra doenças nutricionais, já que contêm carboidratos complexos e são ricos em fibra alimentar, vitaminas do complexo B,

ferro, cálcio e outros minerais.

Carne, leite e derivados são boas fontes de aminoácidos essenciais, responsáveis por compor as proteínas necessárias para o crescimento e a manuten-ção do corpo humano.

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os estudantes mais velhos devem ser orientados a manter os bons hábitos adquiridos na infância”, ressalta. Se-gundo Stüker, as cáries e os desvios na posição dos dentes não afetam apenas a saúde bucal, mas também a autoesti-ma do(a) jovem. “A saúde bucal é im-portante até no relacionamento com a sociedade”, completa.

No Colégio Metodista Americano, os alunos Álvaro Schmidt, do 3º ano do Ensino Médio, e Bernardo Squeff, 2º ano, acreditam que o incentivo à saúde bucal deve ser mantido por toda a vida escolar. “As pessoas precisam saber o que acontece quando não escovam os dentes”, afirma Álvaro.

Um grupo de alunos(as) das séries ini-ciais do Colégio Americano, em uma con-versa após o lanche, mostra a troca de dentes de leite por permanentes. Na con-tramão da pesquisa do Mi-nistério da Saúde, quan-do perguntados(as) se têm alguma cárie, todos res-pondem juntos: “Não”.

este ano, o Ministério da Saúde realizará o SSBrasil 2010, a maior pesquisa nacional sobre a saúde bucal, em todas as regiões

do país. O último levantamento, de 2003, trouxe dados alarmantes: cerca de 60% das crianças, por volta dos cinco anos de idade, possuem um dente caria-do. Entre os(as) adolescentes, a estimati-va chega a 90%. Em 2008, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostrou que 12% dos(as) brasileiros(as) nunca foram ao(à) dentista.

NJORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ÂNGELA CAMANA

This year, the Ministry of Health will imple-

ment the SSBrasil 2010, the largest national re-

search on oral health in all regions of the coun-

try. The latest poll in 2003, brought alarming da-

ta: about 60% of children around the age of five

have a cavity. Among adolescents, the estimate

reaches 90%. In 2008, the Pesquisa Nacional por

Amostras de Domicílios (PNAD) showed that 12%

of Brazilians have never been to the dentist.

Schools, in this context, play a fundamental

role in making students aware of the importance

of having good oral health behavior and Method-

ist schools have always encouraged students to

keep good habits since early age by asking them

to brush their teeth after lunch or promoting

talk sessions among children and dentists.

According to Marlova Garcia, educational

coordinator of Early Childhood and Initial

Grades schools of Centenário Methodist School,

the classes of first grade are the most focused

on oral health, since this is age in which chil-

dren lose deciduous teeth.For Márcio Stuker, dentist and father of Ju-

lia, Centenátio Methodist School student of the

5th Grade, oral health programs are effective in

all grades and the senior students should be in-

structed to adopt good higiene habits.

A group of students of Americano Methodist

School initials grades, in a talk session after a

snack, shows the replacements of deciduous teeth

by the permanent ones. Contradicting the Minis-

try of Health research, when asked if they

have any cavities, they all said: No!

In English

SAÚDE

2222

A escola, nesse contexto, exerce um papel fundamental na conscientização pela saúde bucal. Os Colégios da Rede Metodista de Educação do Sul sempre incentivam seus(suas) estudantes a manter bons hábitos e isso começa des-de cedo, seja ao escovar os dentes após o lanche, ou ao ouvir a palestra de um(a) dentista.

No Colégio Metodista Centenário, todos os anos, profissionais da área da saúde conversam com os(as) alunos(as) das Séries Iniciais. Na visita do(a) dentista, as crianças falam sobre os dentes, hábitos alimentares e cuida-dos com a boca. Segundo a coordena-dora pedagógica da Educação Infantil e Anos/Séries Iniciais do Centenário, Marlova Garcia, as turmas de 1º ano são as que mais conversam sobre a saúde bucal, já que nesta época costu-ma-se perder os dentes de leite. “É im-portante que essa conversa se estenda também aos(às) demais alunos(as) da escola”, complementa.

Telson Mosch, aluno da 4ª série do Colégio Metodista União, sabe a im-portância de não só escovar os dentes, mas de passar sempre fio dental e de não comer muito doce “para evitar a cárie e não ficar com os dentes amare-los”. Telson vai ao dentista duas vezes por ano, para fazer revisão e limpe-za. “Eu escovo meus dentes quatro vezes por dia. Eu conheci uma criança que já perdeu um dente porque estava muito feio. Assim não dá”, conclui.

Para o cirurgião-dentista Marcio Stüker, pai da aluna Júlia, da 5ª sé-rie do Centenário, é mais fácil in-centivar os(as) pequenos(as) aos bons hábitos de higiene bucal. Entretanto, é necessário que se fale também aos(às) adolescentes. “Programas de saúde bucal são efetivos em todas as séries;

Nada de sorriso amareloCONSCIENTIZAÇÃO PELA SAÚDE BUCAL DEVE COMEÇAR NA INFÂNCIA

E HÁBITOS DEVEM SER MANTIDOS AO LONGO DA VIDA ADULTAFoto: www.sxc.hu

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Use sempre roupa adequada à temperatura ambiente.

Evite permanecer em lugares com pouca ventilação.

Lave as mãos com água e sabonete, especialmente depois de tossir ou espirrar.

Ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com um lenço descartável.

Não compartilhe alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.ATENÇÃO: caso surjam quaisquer sintomas gripais, não use medicamentos; busque orientação médica.

PREVENÇÃO

2323

SAÚDE

ripe A é coisa muito sé-ria. Conforme define o Ministério da Saúde, é uma doença respiratória aguda, altamente conta-

giosa, que leva a um estado de infecção respiratória. Também conhecida como influenza A (H1N1), é causada por um vírus transmitido de pessoa a pessoa, por meio de tosse, espirro e contato com secreções respiratórias de pacien-tes infectados(as).

A enfermeira epidemiologista Ade-laide Pustai, responsável técnica pela Vigilância da Influenza, da Secretaria Municipal da Saúde, em Porto Alegre, alerta que cuidados de higiene e pre-venção são a principal arma contra o contágio. “Não há motivo para pânico. O período de maior incidência da gripe A, que é o inverno, ainda nem come-çou e já há uma campanha massiva de vacinação, deflagrada pelo Governo Fe-deral em março”, explica.

Para as escolas da Rede Metodista de Educação do Sul, prevenção à Gripe A é quase uma disciplina, já que é reali-zada constantemente por determinação da Direção Geral, que instituiu uma co-missão para cuidar do assunto e abran-ge todas as unidades de ensino. Os Co-légios Metodistas seguem orientações da enfermeira responsável pelo Núcleo

GJORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO LUÍS BUSTAMANTE

Highly contagious, the Influenza A (H1N1) is

spread from person to person through cough, sneeze

and contact with respiratory secretions of infected peo-

ple. High Fever, continuous cough, headaches, fatigue,

difficulty to breath are symptoms that may occur even

seven days after the contamination.

Hygiene and prevention are the best weapons against

the spreading of it. Methodist Schools follow the orienta-

tions given by the Núcleo de Acolhimento à Saúde, located

in Porto Alegre. “We cannot neglect that this flu has

harmed so many people”, warns the 14 year old, 8th grade

student from Americano School, Paula Waichel Bouchet.

Awareness is also demonstrated by the High School

student of Centenário Methodist School, Giovani

Busanelo Avila, 16. “The school and the media warn us

about the risks of influenza A and its ways of infection.

So, everyone should do their part”, he states.

The words of Paula and Giovani about the preven-

tion of the flu, is embraced by Mara Araújo, who works

for the pediatric ICU of Santa Casa/Uruguaiana and

mother of União students. “Even those who were vacci-

nated against H1N1, have to pay attention to sudden

climate changes, hygiene (especially hands), the

continuous use of alcohol gel and see the doctor

immediately at the first symptoms”, she says.

In English

de Acolhimento à Saúde, instalado no Americano, Tanisa Brito Lanzarini.

Há um trabalho permanente de orientação aos(às) alunos(as), desde a Educação Infantil, que inclui cuidados com a higiene, exposição a mudanças do clima e hábitos alimentares. Os re-sultados podem ser conhecidos pelo pensamento dos(as) estudantes, como sintetiza a aluna Paula Waichel Bou-chet, 14 anos, da 8ª Série do America-no. “Devemos estar sempre atentos, não descuidar nunca dessa gripe que já prejudicou tanta gente”, avisa.

A conscientização é demonstrada também pelo aluno Giovani Busanelo Ávila, 16 anos, do 3° ano do Centená-rio. “A escola e os meios de comunica-ção alertam sobre os riscos da gripe A e as formas de contágio. Então, é só cada um fazer a sua parte”, resume.

A postura de Paula e Giovani ganha reforço com as palavras da Mara Araú-jo, funcionária da UTI pediátrica da Santa Casa de Uruguaiana e mãe de alunos(as) do União. “É uma questão de redobrar cuidados, mesmo para quem já tomou a vacina anti-H1N1. Vamos ter a segunda onda da gripe, geralmente pior que a primeira, daí a necessidade de maior atenção às mu-danças bruscas de clima, à higiene prin-cipalmente nas mãos, ao uso perma-nente do álcool gel e à busca ao médi-co nos primeiros sintomas”, ensina.

VÍRUS H1N1 PODE SER

EVITADO COM VACINAÇÃO E

CUIDADOS BÁSICOS

A gripe A se manifesta com febre alta repentina (acima de 38ºC), tosse cons-tante, dores de cabeça, nos músculos, nas articulações e dificuldade respiratória. “Os sintomas surgem em até sete dias após a infecção pelo vírus; por isso a ne-cessidade de prevenção ou atendimento médico imediato, caso os sintomas se apresentem”, destaca a enfermeira Ade-laide Pustai. No que tange à precaução, ela aponta cuidados gerais como uma boa hidratação, alimentação balanceada, uso de roupa adequada à temperatura e que se evitem ambientes fechados.

Informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.

Foto: Elke Bahi Pedroso

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2424

TECNOLOGIA

primeiro semestre letivo de 2010 iniciou com uma novidade que dei-xou professores(as) e estudantes(as) dos Colé-

gios Metodistas Americano, Centenário e União ansiosos(as) pela volta às aulas. A lousa de fórmica branca e a caneta pincel atômico, que há algum tempo substituíram o velho quadro negro e o giz que sujava os dedos, agora dá espa-ço à tecnologia. Nascidos(as) em meio à explosão da era da informática e da internet, os(as) jovens convivem com avanços tecnológicos em diferentes ce-nários e no ambiente escolar não pode-ria ser diferente. Atentos a essa realida-de, os Colégios Metodistas instalaram, cada um, uma lousa digital – ferramen-ta que abre um novo paradigma na for-ma de compreender o ensino.

Conectada a um computador, a lousa é sensível ao toque. Com uma caneta especial, professor(a) e aluno(a) podem escrever diretamente sobre o conteúdo que é mostrado na tela, acrescentar comentários, desenhos e destacar informações. Além disso, é possível mostrar animações e gráficos por vários ângulos, o que proporciona noções de volume e profundidade que não se conseguiriam em uma imagem plana. O equipamento conta também com acesso à internet, permite salvar todo o material utilizado na aula e en-viar no mesmo instante para o e-mail dos(as) alunos(as).

Em Porto Alegre, os(as) professores(as) do Americano recebe-ram uma capacitação antes do início das aulas para se familiarizarem com a nova ferramenta. O treinamento para os(as) docentes do Centenário, em Santa Maria, deve ocorrer no início junho. Em Uruguaiana, a equipe do Colégio União recebeu orientações e já utiliza a lousa.

De acordo com a responsável pela

JORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO CARLOS ISMAEL MOREIRA

O

Educ ç o n

Tecnologia Educacional da Rede Meto-dista de Educação do Sul, professora Elisângela Ribas, além de ser um valioso instrumento para troca de conhecimen-tos, a lousa digital vai aproximar os(as) docentes(as) da realidade dos(as) estu-dantes. “Os(As) alunos(as) são nativos(as) digitais, nasceram na era da tecnologia. Nós, professores(as) somos migrantes. Mas a partir da utilização

dessas ferramentas para o ensino, pas-samos a falar a mesma linguagem”, ex-plica. Ribas afirma ainda que o equipa-mento vai tornar a aula mais dinâmica e atrativa. “No momento em que você se interessa pelo conteúdo, o aprendizado é mais significativo. Com a lousa, a lição fica mais lúdica e o(a) aluno(a) aprende de uma forma prazerosa”, completa.

A professora de Biologia do Ameri-

conect d

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2525

Born in the middle of Internet and technology age, students deal with advanced technology in dif-ferent scenarios, this way, this would not be different in the school environment. Being aware of such reali-ty, the Methodist Schools installed an interactive whiteboard (e-board) in each one of the schools.

Connected to a PC, the e-board is touch-sensi-tive and teachers and students can write, draw, add comments and do many other things by only touching a special pen over whatever image or text is on the screen. With the e-boars it is also possible to show graphics and animations by different angles, what enables one to have notions of volume and depth not available in flat images. The e- board has Internet connection which allows teachers to store the materi-al worked in class and send it to students by email.

According to professor Elisângela Ribas, respon-sible for the Education and Technology Department of Southern Methodist Educational Network, the e-board is an excellent tool for exchanging knowledge, and will connect teachers and students. “At the moment you get interested in the topic of the class, learning be-comes more meaningful. With the use of the e-board, lessons are more playful and students will learn in a joyful way” she states.

In EnglishLOUSA DIGITAL AMPLIA FORMAS DE APRENDIZADO E APROXIMA ESCOLA

DO COTIDIANO TECNOLÓGICO DOS(AS) ESTUDANTESfutur

cano, Simone Yamasaki, foi uma das primeiras a fazer uso do recurso. Ela acredita que as aulas ficam mais produ-tivas. “A lousa digital facilita a compre-ensão do(a) estudante, porque mostra tudo de forma interativa”, conta. O aluno da 8ª série de Americano, Ma-theus Lago Pereira, aprovou a novidade. “A gente consegue aprender mais fácil e rápido quando vê o conteúdo de for-

ma interativa, sem ser apenas desenhos. A tecnologia melhora a troca entre nós e os professores”, afirma. A colega Tai-ná Rodrigues Gonçalves, de 14 anos, confirma. “Visualizando se aprende mais e a gente consegue gravar as ma-térias. O professor passa a estar no mesmo mundo que nós”, apoia.

No União, a professora de Biologia, Silvia Pitrez, já percebeu um retorno

positivo da utilização da ferramenta. “Eu encontro a turma e a primeira per-gunta é: nós vamos para a lousa? A au-la ficou muito mais dinâmica e a intera-tividade instiga os(as) estudantes a pes-quisar em casa sobre o que aprendem na escola”, comemora. A docente conta que o equipamento valoriza o trabalho interdisciplinar e que os(as) alunos(as) percebem o vínculo entre as áreas do conhecimento. O 1º ano do Ensino Mé-dio desenvolveu trabalhos na lousa uti-lizando o mesmo material nas discipli-nas de Biologia e História. “Mesmo an-tes de nós comentarmos algo a respei-to, os(as) alunos(as) concluíram que as matérias são relacionadas”, relata.

A lousa digital também vai contri-buir para modificar o relacionamento entre docentes e estudantes. Cássia Lai-re Kozloski, do 3º ano do Ensino Médio do Centenário, ressalta que a ferramen-ta vai aprimorar a troca de conheci-mento entre alunos(as) e docentes. “Sabemos muito de tecnologia e quan-do a aula é interativa, nos interessamos mais. Como os professores não estão tão acostumados, um ensina o outro. Com isso, eles começam a nos enten-der melhor e nós passamos a compre-endê-los melhor também”, afirma.

TECNOLOGIA

Foto: Carlos Ismael Moreira

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Da fronteirapara o mundo

ruguaiana ainda vivia os resquícios da Guerra do Paraguai, na segunda metade do século 19, quando o educador fran-

cês Aleixo Vicente Vurlod chegou à re-gião em missão de paz e ali se instalou para lecionar em domicílio. Ensinando matemática, história, ciências, línguas e outras disciplinas, reuniu uma quanti-dade tão grande de estudantes que já não era possível atender em suas casas. Foi assim que, em 8 de junho de 1870, fundou o Collegio União – denomina-ção que em meados do século 20 pas-sou a grafar-se Colégio.

A instituição foi a primeira escola mista de Uruguaiana, pois, naquela época, não era comum meninos e meni-nas estudarem no mesmo local. Admi-nistrado por missionários(as) da Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos a partir do ano de 1908, mante-ve desde o início cursos de Educação In-fantil, Ensino Fundamental e Ensino Mé-dio, tornando-se referência na formação de lideranças na fronteira gaúcha. Por ali passaram celebridades como o vele-jador Lars Grael, o folclorista Paixão Côrtes e os políticos Raul Pont, Frederi-co Antunes e Sanchotene Felice, esse úl-timo destacado prefeito do município.

Para a coordenadora geral do União,

HISTÓRIA

UJORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO LUÍS BUSTAMANTE

2626

Da fronteirapara

AOS 140 ANOS, COLÉGIO

METODISTA UNIÃO SE

MODERNIZA SEM PERDER AS RAÍZES

professora Lucia Lopez, o colégio inte-gra a história de Uruguaiana e tem o reconhecimento da comunidade espe-cialmente por desenvolver um projeto educativo numa perspectiva inclusiva e interdisciplinar, que prioriza a formação cidadã de crianças e adolescentes. “É uma escola que mantém tradições relacionadas à família, à sociedade e à cultura local, porém se moderniza cons-tantemente”, complementa ao salientar o bom desempenho da instituição fren-te ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e na preparação para o vestibu-lar, com alto índice de aprovação.

O Colégio Metodista União, que já oferece ampla infraestrutura para a rea-lização de atividades esportivas, artísti-cas e culturais, chega aos 140 anos em ritmo de globalização e adota a educa-ção bilíngue. O programa inclui o idio-ma inglês desde a Educação Infantil.

Uma das tradições da escola é o re-conhecimento da trajetória de ex-alunos(as) que prestam serviços rele-vantes à comunidade nas áreas da edu-cação, cultura, esporte e política com o “U de ouro”.

A condecoração é ofertada todo ano na semana do aniversário e carrega um simbolismo que evidencia a determinação do colégio em alcançar seus objetivos, entre eles o de se tornar referência em sua região, como já revela o lema: “ad astra”, que significa “para os astros”.

COLÉGIO AMERICANO

FAZ 125 ANOS

No dia 19 de outubro de 2010 o Colégio Metodista Americano comemo-ra 125 anos de existência. Contemporâ-neo à fundação da Igreja Metodista no Rio Grande do Sul, em 1885, a escola foi instalada em um prédio no centro de Porto Alegre, sendo a primeira da instituição no Estado. Seis décadas de-pois, instalou-se em definitivo no bair-ro Rio Branco. Integrada à Rede Meto-dista de Educação do Sul, o Americano promove um processo pedagógico orientado pela filosofia cristã e valori-za a vida em todas as suas dimensões.

A comemoração, entre os dias 13 e 20 de outubro, traz uma extensa pro-gramação, com homenagem prestada por alunos(as), entrega do troféu Os-carito – festival anual que incentiva produção audiovisual dos(as) estudan-tes – e o tradicional Chá das Ex-Alu-nas, entre outras atividades.

In the second half of 19th century, Uruguaiana was going through the effects of the Paraguay War when Aleixo Vicente Vurloud, a French teacher, came to town and settled to provide homeschooling services. However, with the number of students on the rise, it was no longer possible to attend pri-vately. This way, Vouloud started União School on June 8, 1870.

Run by missionaries from the Southern Meth-odist Episcopal Church of the United States since 1908, União School has always had Preschool, Ele-mentary and High School education. Thus, it has be-come a reference in educating leaders in this region of Rio Grande do Sul.

For Lucia Lopez, general coordinator of União, the school is part of the city’s history and has the recognition of the community, especially because of an educational project which follows an inclusive and interdisciplinary approach, prioritizing citizen-ship. “It’s a school that maintains traditions related to family, society and local culture, while being con-stantly modernized.” She says.

União Methodist School is celebrating its 140th anniversary in line with globalization. The school of-fers a bilingual program and counts on wide infra-structure that allows for the practice of several sports, cultural, and artistic activities.

In English

o mundoArte de Carlos Ismael Moreira sobre fotos de arquivo

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In EnglishThe first years of life involve learning, the de-

velopment of skills, of values and of attitudes. In

this context, it is not to early for children between

three and six years old to attend school.

The Southern Methodist Education Network

Schools offer educational projects to follow every

step of the student in the discovery and growing

process. “We work on socialization, on self-knowl-

edge, on the development of basic knowledge about

each other and about God, promoting values like

love, respect and friendship,” says Andrea Ancine,

Supervisor of teaching At Union Methodist School.

At Americano Methodist School, teachers devel-

op school routines based on the characteristics of

each age group. “The greater the diversity of experi-

ences offered, like musical activities, sports, technol-

ogies and social values experiences, the greater the

contribution for children to identify and develop

their potentials.” emphasizes Deborah Heineck, Su-

pervisor of teaching at Americano Methodist School.

The beginning of school life is also worked at Cen-

tenário Methodist School through classes of English,

computer skill, sports and music. “All activities are re-

lated to children’s age and interests as well as to the

goals of the school”, states Marlova Garcia,

coordinator of this methodist school.

2727

escola

OJORNALISTA ANA PAULA NOGUEIRACOLABORAÇÃO VERÔNICA BARBOSA

paraa

A iniciação na vida escolar também é trabalhada com muita responsabilidade e criatividade no Colégio Centenário, em Santa Maria. Aulas de inglês, infor-mática, música, taekwondo, ballet e fut-sal compõem parte das atividades de-senvolvidas com os(as) pequenos(as). “O planejamento é indispensável ao(à) educador(a) quando se preocupa com a qualidade do que faz. Todas as ativida-des respeitam a faixa etária, o interesse das crianças e os objetivos da escola”, afirma Marlova Garcia, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

As mudanças no comportamento e nas percepções das crianças são identi-ficadas já nos primeiros meses de aula, conforme aponta Girlaine da Silva, mãe da aluna Raquel, de 3 anos, do nível 2. “Coloquei minha filha esse ano no co-légio e estou gostando muito do ensi-no do Centenário. Ela se tornou mais ativa, pois em casa ficava sozinha e aqui participa de atividades e fez novos amigos”, ressalta.

KIDS

EDUCAÇÃO INFANTIL É CONSIDERADA CADA VEZ MAIS IMPORTANTE PARA AS CRIANÇAS

Hora de ir

s primeiros anos de vida são de aprendizado, construção da inteligên-cia, de habilidades, valo-res e atitudes. O que é

desenvolvido nessa fase valerá por toda a vida. Nesse contexto, não é cedo pa-ra as crianças, entre três e seis anos de idade, frequentarem a escola.

Desde 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), a Educação Infantil pas-sou a integrar a Educação Básica, junto com o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Conforme a LDB, em seu artigo 29, essa etapa tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade em seus aspectos fí-sico, psicológico, intelectual e social, de forma a complementar a ação da família e da comunidade.

Os Colégios Metodistas Americano, Centenário e União ofere-cem a pais e filhos(as) projetos pedagó-gicos de alto nível, com

professores(as) preparados(as) para acompanhar cada passo do(a) aluno(a) nesse processo intenso de descobertas e crescimento. A supervisora pedagógica da Educação Infantil e Anos/Séries Ini-ciais do Colégio União, em Uruguaiana, Andréa Ancini, entende esses primeiros anos na escola como uma peça impor-tante na preparação para o ingresso das crianças no ensino básico, uma etapa que não pode ser pulada. “Nessa fase trabalhamos a socialização, o autoconhe-cimento, a elaboração de saberes básicos sobre si mesmo, sobre o outro e sobre Deus, com a promoção de valores como o amor, o respeito e a amizade”, explica.

No Colégio Americano, em Porto Alegre, os(as) professores(as) desenvol-vem rotinas baseadas em propostas pe-dagógicas, de acordo com as caracterís-ticas de cada faixa etária. Débora Hei-

neck, supervisora da Educação In-fantil e Anos/Séries Iniciais

do Ensino Fundamental, enfatiza que quanto maior a diversidade de experiências oferecidas, como atividades musi-cais, esportivo-corpo-rais, linguísticas, tecno-

lógicas e vivência de va-lores sociais, maior é a contribuição para que

a criança se identifi-que e desenvolva suas potencialida-des, posicionan-do-se em relação

a habilidades e competências para o futuro.

“A brincadeira também é

considera-da conte-údo, já que brin-

cando se aprende muita

coisa sobre o mun-do físico e social”, complementa.

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C É UC É UC É U

999

01010

888

777666

555

444333

22ideogames, aparelhos de mp3, computador. Dian-te de jogos multimídia e em três dimensões é co-mum encontrar muitas

crianças que nunca ouviram falar em jogo de taco e amarelinha. Nascidos(as) em meio à tecnologia, os(as) pequenos(as) dominam as ferramentas digitais desde cedo, mas é importante que pais e escolas apresentem outras opções de entretenimento que possibi-litem a interação real com amigos(as).

Mestre em Educação e Fonoaudio-logia, Clarice Tomazette Flores, mãe da Sofia, aluna do nível 3 do Colégio Me-todista Centenário, acredita que as no-vas tecnologias deixam as crianças iso-ladas. “Elas perdem muito na criativida-de, no companheirismo e na questão do convívio”, ressalta. A longo prazo, quem passa a infância envolvido(a) so-mente com jogos digitais pode ter re-flexos na fala. “É no convívio com os outros que se desenvolve a lingua-gem”, explica.

2828

KIDS

JORNALISTA VANESSA MELLOCOLABORAÇÃO ÂNGELA CAMANA

V

FAMÍLIA E ESCOLA DEVEM INCENTIVAR

JOGOS QUE ESTIMULEM A CRIATIVIDADE E A INTERAÇÃO REAL EM CONTRAPARTIDA AOS

VIDEOGAMES

Nowadays, children and teenagers are famil-

iar with digital tools from early on, but it is im-

portant that parents and schools provide them

with some other entertaining options which allow

for social interaction.Clarice Tomazzete Flores, who holds a Master

Degree in Education and Speech Therapy and mother

of Sofia, a N3 student at Centenário Methodist

School, believes that technologies isolate children

from their peers. “In the long run, children who

spend a considerable amount of time playing digital

games can have speech abilities affected”, she states.

Parents and teachers are not alone when the

topic is the importance of interaction and creativity.

When asked about their favorite children’s game,

High School students from Americano Methodist

School mentioned “tag”. According to the High School

students, free time activities children have in these

days are completely different from the ones they used

to have, i.e., children benefit from having more access

to technology but lose in terms of social relations.

To encourage interaction between students,

União Methodist School promotes activities like

rope skipping, hoops and other traditional games.

Teacher Andréia Holzschuk welcomes the initiative.

“At first they were surprised as they did not know

the games, but now students are asking

to have these activities at break time”.

In EnglishBrincadeira decriança

Enquanto trilha a corda e passa uma bola para seus(suas) alunos(as), a pro-fessora Paula Mosmann, da Educação Infantil Nível 4 do Colégio Metodista Americano, explica que, ao mesmo tempo em que as crianças dominam o computador, elas também aprovam os jogos no pátio com os(as) colegas. “Talvez até gostem mais dessas ativida-des, mas hoje não se tem mais tanta oportunidade de sair para brincar na rua. Mesmo com os playgrounds, o que falta é a socialização”, destaca.

Não são apenas pais e educadores(as) que defendem a impor-tância da interação e criatividade. Quando perguntados(as) sobre a brin-cadeira predileta da infância, os(as) alunos(as) do Ensino Médio do Ameri-cano lembram unânimes: pega-pega. Para eles(as), a diversão das crianças de hoje é completamente diferente, tem benefícios por ter mais acesso à tecno-logia, mas perde em termos de relações sociais. “Só vemos os pequenos com videogame e ouvindo música no mp3. Tudo deve ter um limite”, acredita Mat-theus da Rosa, do 2º ano.

na

era digital

Aluno do 2º ano do Ensino Funda-mental do Colégio Metodista União, Vinícius Saucedo Pimentel administra bem os jogos eletrônicos e as ativida-des longe do computador. Desde cedo aprendeu a empinar pipa, jogar bola de gude e tem na ponta da língua seu pas-satempo número um. “Minha brinca-deira preferida é futebol”, garante.

Para incentivar a interação entre alunos(as), o União promove atividades como pular corda, jogo de cinco marias e bambolê. Andréia Holzschuk, supervisora da Educação Infantil à 6ª série, aplaude a iniciativa. “No início eles(as) estranharam, porque não conheciam as brincadeiras, mas agora são os(as) estudantes que pe-dem essas atividades no intervalo”, revela.

A infância de hoje está ligada à tec-nologia, mas se depender dos pais, es-pecialistas e professores(as), brincadei-ras antigas terão seu espaço preserva-do. “Criança tem que ser criança en-quanto pode”, garante Tatiana Bürher ao esperar a filha Betina, de 4 anos, terminar de brincar com os(as) colegas no Americano. Renata Terra, mãe da Maria Eduarda, 4 anos, concorda. “Nós podemos oferecer opções, mas com li-mites e supervisão”, completa.

Foto:

Ana P

aula

Nogu

eira

Foto: Carlos Ismael Moreira

Foto: Elke Bahi Pedroso

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LeituraHistórias que nos contaram em Luanda Rogério Andrade BarbosaEditora FTD

As narrativas ilustram a cultura do povo africano com magia, singeleza e sabedoria. Em viagem à capital da Angola, o autor Rogério Andrade Barbosa e

o ilustrador Jô Oliveira colheram histórias contadas por jovens e crianças de Luanda e adaptaram ao público brasileiro.

A fada que tinha ideiasFernanda Lopes de AlmeidaEditora Ática

Clara Luz não se contenta em fazer apenas as mágicas do livro de fadas e insiste em criar seus próprios feitiços como bolinhos de luz, chuva colorida e modelagem de nuvens. Na história da

escritora Fernanda Lopes de Almeida, fica clara a importância de saber inventar, criar, questionar, lançar novos olhares sobre o que já é conhecido.

Histórias que nos contaram em Luanda Rogério Andrade BarbosaEditora FTD

Magic, simplicity and wisdom illustrate the narratives about the culture of the African people. In a journey through the capital of Angola, Rogério Andrade Barbosa, the writer, and Jô Oliveira, the illustrator, registered stories told by teenagers and children in Luanda and adapted them for the Brazilian public.

A fada que tinha ideiasFernanda Lopes de AlmeidaEditora Ática

Clara Luz is not satisfied only with doing the magic tricks from the fairy book and insists on creating her own spells, such as the light cupcakes, colored rain and cloud modeling. In Fernanda Lopes de Almeida’s stories, the importance of inventing, of creating, and of launching new perspectives what’s already known is emphasized.

In English

Divulgação/Ática

Divulgação/FTD

2929

KIDS

daCC RR AA DD II HHUU ZZ NN AA SSComplete com o nome da brincadeira conforme os desenhos

a

-

feijão

laranja

cerealcereal

Protege contra gripe; rico em vitamina C.

Ajuda no funcionamento do intestino e tem grande

quantidade de fibra.

Alimento rico em ferro;

previne amenia.

Ajuda a manter os ossos e os dentes saudáveis.

1

2

3

4

FA Z B E M FA Z B E M PA R A . . .PA R A . . .

Relacione os alimentos de acordo com benefíciosque trazem à sáude

Leite

De cima para baixo: 2-4-1-3

-

Respostas: esconde-esconde/cinco marias/telefone/pega-pega/amarelinha/pular corda/bolita

Cantinho

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procurar refeições rápidas e de baixo custo, ato que automaticamente, acarreta a busca e o consumo de pro-dutos industrializados e fast-foods – a chamada “dieta da porcaria”.

O perigo presente nestas “refei-ções” consiste no fato de serem com-postas por alimentos com excesso de calorias e com baixo valor nutricional. A “dieta da porcaria” visa a atender basi-camente as “necessidades” de trabalho do homem moderno, que não se preo-cupa com a qualidade nutricional das refeições que está ingerindo.

Os hábitos dos pais e o estilo de vida cada vez mais ausente na forma-ção dos filhos fazem com que crian-

ças e adoles-centes te-nham um pa-drão deturpa-do de com-portamento, ocasionando um lamentá-vel aumento da obesidade infantil.

Deve-se partir do prin-cípio de que uma alimenta-ção saudável, em qualquer fase da vida, não deveria conter alimen-

tos processados, pré-preparados ou prontos, pois a industrialização retira o sabor original dos alimentos e, para devolvê-lo, são acrescentadas altas quantidades de açúcares, gorduras, sal e aditivos químicos.

Sendo assim, nenhuma dessas re-feições rápidas pode ser tão saudá-vel como o ato de sentar-se a uma mesa e desfrutar de uma refeição tradicional. O ideal seria excluir to-

alimentação, além de ser uma necessidade fi-siológica, é também um dos fatores ambientais que mais tem relação

com a saúde. Nos dias atuais, não basta ter acesso aos alimentos; é pre-cio entender a forma certa de esco-lher e de utilizá-los nas diferentes fa-ses da vida.

Partindo-se do princípio de que os hábitos alimentares in-corporados nos primeiros anos de vida poderão perdurar na ida-de adulta, a ali-mentação, na in-fância e adoles-cência, precisa ser bem planeja-da, devendo ha-ver uma propor-ção entre quan-tidade e qualida-de dos alimentos ingeridos.

Nas últimas décadas, a interferência do fenô-meno da globalização e industriali-zação vem atuando como um dos fatores determinantes na modifica-ção dos padrões alimentares, ge-rando transformações no estilo de vida de praticamente toda a popu-lação mundial, principalmente no de crianças e adolescentes.

O mundo moderno e imediatista incorporou nas pessoas o hábito de

talmente esses alimentos indus-trializados do cardápio, mas, como isso é prati-camente inviável, o ato de consumi-los como uma exceção e não como uma regra já é de grande valia para a promoção da saúde.

É possível preparar um fast-food saudável e rico em nutrientes. Expe-rimente trabalhar com cores, formas, temperos, variedades de produtos naturais e, assim, criar uma maneira atrativa de oferecer o alimento às crianças. Lembre: sempre que possí-vel estimule-as para que participem do preparo das refeições, pois é uma das formas mais simples de incenti-vá-las ao consumo.

A

3030

ARTIGO

DENISE RIZZONUTRICIONISTA, MESTRE EM PEDIATRIA E SAÚDE DA CRIANÇA, DOCENTE DO CURSO DE NUTRIÇÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA, DO IPA, CONSULTORA EM EMPRESAS, CRECHES E ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Foto: Alexandre Paz

In the last decades, the interference

of the globalization and industrialization

is one of the determinants of eating pat-

terns changes, especially among children

and teenagers.People in the modern world incorporate

the habit of having quick meals with low

cost, which immediately results in the con-

sumption of industrialized and fast food,

known as “junk food”.The danger present in these meals usu-

ally consists in the extra calories and in the

low nutritional values.A healthy diet, at any stage of life,

should not include processed, precooked or

ready foods, as the industrialization process

takes the unique flavor of food and returns

it in high amounts of added sugars, fats,

salt and chemical additives. Excluding such foods from the menu

would be ideal, but as this is almost impos-

sible, consuming these food as an exception

and not as a rule is already valuable

for health.

In English

Geração fast-f dOS PERIGOS DA DIETA DA PORCARIA

A alimentação na infância

e na adolescência precisa

ser bem planejada, com

uma proporção entre

quantidade e qualidade

dos alimentos ingeridos

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