ANO XXV - Nº 1120 - R$ 2,00 Prefeito e presidente da ... · da vida (de casa, de país,...

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Artesãos de São Lourenço e região recebem Carteira Nacional do governo de Minas São Lourenço, Terça-feira, 03 de Abril de 2018 ANO XXV - Nº 1120 - R$ 2,00 Chamadas Para que serve o Coaching? _____________________ página 2 ___________________ Coluna Teresinha Vilella ________________ ___página 3______________________ Ancine abre edital para Produções de filmes ______________________página 3 ___________________ Vagas de emprego na Região ___________________ página 4 ___________________ FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Prefeito e presidente da Câmara recebem representantes da Nestle e Grupo Edson Queiroz A reunião agendada pela Nestle teve o objetivo de comunicar a venda da empresa de águas e do Parque das Águas O início da campa- nha será alterado de 16 de abril para 23 de abril e o fim da campanha de 25 de maio para 1º de ju- nho. Já o dia 12 de maio será o Dia D, a data da mobilização nacional. Essa mudança ocor- reu em virtude do atraso da entrega do imuno- biológico pelo Instituto Butantan, produtor da vacina. De acordo com o Mi- nistério da Saúde, ape- sar dessa alteração, a campanha será realizada no período ideal (abril e maio), antes do pico de transmissão do vírus influenza no Brasil, que ocorre no mês de julho. Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de ida- de, serão vacinadas as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os traba- lhadores da saúde, os professores das esco- las públicas e privadas, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas espe- ciais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a po- pulação privada de liber- dade e os funcionários do sistema prisional. Outras informações sobre a doença estão disponíveis em www. saude.mg.gov.br/gripe. Antes de tornar pública a venda dos negócios de água da Nestle no Brasil para o grupo Edson Quei- roz, a multinacional e o gru- po brasileiro se reuniram com o prefeito, Leonardo de Barros Sanches, e de- pois com o presidente da Câmara Municipal, Ricardo de Mattos. As empresas vieram comunicar a venda da empresa de águas e do Parque das Águas. Ambas as autoridades destacaram a importância do Parque das Águas e a manutenção dos traba- lhadores nos postos de trabalho. O grupo Edson de Queiroz destacou o compromisso com o prin- cipal atrativo turístico do município e possíveis in- vestimentos. _________Pag. 03 Na última quinta- feira (29) a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (SICADE) realizou a abertura oficial da 34ª Feira de Artesanato Rural da AMAR (Associação Mineira de Artesanato Rural), que marcou presença durante o feriado de 29 de mar- ço a 01 de abril no Calçadão II de São Lourenço. Durante a abertura, foram entregues 61 Carteiras Nacional do Artesão por meio da Secretaria de Es- tado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif) em parceria com o município. O documento for- maliza a atividade do Foto: Reprodução Prefeitura Prefeito Léo e representantes dos grupos Nestlé e Grupo Edson Queiroz em reunião na Câmara Ministério da Saúde modifica período da campanha de vacinação contra a gripe trabalhador e, entre outros benefícios, possibilita a capaci- tação do profissional além de abrir oportuni- dades para o artesão participar de feiras regionais, estaduais e nacionais através de editais. Em seu discurso, o Prefeito Leonardo de Barros Sanches, destacou a grande procura dos artesãos da cidade no cadastro das carteiras, motivo de orgulho para nosso município, que está em busca de cresci- mento e valorização deste setor. Estiveram presen- tes na cerimônia de entrega além Pre- feito, o Subsecretá- rio da Seedif, Pedro Leão; o Coordenador de Artesanato da SE- DIF, Thiago Tomaz Chaveiro; o Secre- tário de Indústria e Comércio de São Lourenço (SICADE), Marcelo Mendes; a Secretária de Turis- mo e Cultura, Joana Coelho; a Vice-pre- feita de Soledade de Minas, Rosângela Carvalho; a Presi- dente da AMAR, Ali- ce Maria da Rocha e a Presidente da Fei- rart, Maria Eugênia Miguel da Silva. Feira reuniu artesões de diversos municípios da região, encantando os turístas Foto: Reprodução Prefeitura

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Page 1: ANO XXV - Nº 1120 - R$ 2,00 Prefeito e presidente da ... · da vida (de casa, de país, emagrecimento, etc.), mas o principal é saber que nesse tipo de pro-cesso de Coaching o foco

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Artesãos de São Lourenço e região recebem Carteira Nacional do governo de Minas

São Lourenço, Terça-feira, 03 de Abril de 2018ANO XXV - Nº 1120 - R$ 2,00

ChamadasPara que serve o Coaching?

_____________________ página 2 ___________________

Coluna Teresinha Vilella ________________ ___página 3______________________

Ancine abre edital para Produções de filmes

______________________página 3 ___________________

Vagas de emprego na Região ___________________ página 4 ___________________

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35-3332-1008E-mail: [email protected]

Prefeito e presidente da Câmara recebem representantes da Nestle e Grupo Edson QueirozA reunião agendada pela Nestle teve o objetivo de comunicar a

venda da empresa de águas e do Parque das Águas O início da campa-nha será alterado de 16 de abril para 23 de abril e o fim da campanha de 25 de maio para 1º de ju-nho. Já o dia 12 de maio será o Dia D, a data da mobilização nacional.

Essa mudança ocor-reu em virtude do atraso da entrega do imuno-biológico pelo Instituto Butantan, produtor da vacina.

De acordo com o Mi-nistério da Saúde, ape-sar dessa alteração, a campanha será realizada no período ideal (abril e maio), antes do pico de transmissão do vírus influenza no Brasil, que ocorre no mês de julho.

Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de ida-de, serão vacinadas as

crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os traba-lhadores da saúde, os professores das esco-las públicas e privadas, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas espe-ciais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a po-pulação privada de liber-dade e os funcionários do sistema prisional.

Outras informações sobre a doença estão disponíveis em www.saude.mg.gov.br/gripe.

Antes de tornar pública a venda dos negócios de água da Nestle no Brasil para o grupo Edson Quei-roz, a multinacional e o gru-po brasileiro se reuniram com o prefeito, Leonardo de Barros Sanches, e de-pois com o presidente da Câmara Municipal, Ricardo de Mattos. As empresas vieram comunicar a venda da empresa de águas e do Parque das Águas.

Ambas as autoridades destacaram a importância do Parque das Águas e a manutenção dos traba-lhadores nos postos de trabalho. O grupo Edson de Queiroz destacou o compromisso com o prin-cipal atrativo turístico do município e possíveis in-vestimentos.

_________Pag. 03

Na última quinta-feira (29) a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (SICADE) realizou a abertura oficial da 34ª Feira de Artesanato Rural da AMAR (Associação Mineira de Artesanato Rural), que marcou presença durante o feriado de 29 de mar-ço a 01 de abril no Calçadão II de São Lourenço.

Durante a abertura, foram entregues 61 Carteiras Nacional do Artesão por meio da Secretaria de Es-tado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif) em parceria com o município.

O documento for-maliza a atividade do

Foto: Reprodução Prefeitura

Prefeito Léo e representantes dos grupos Nestlé e Grupo Edson Queiroz em reunião na Câmara

Ministério da Saúde modifica período da campanha de

vacinação contra a gripe

trabalhador e, entre outros benef íc ios, possibilita a capaci-tação do profissional além de abrir oportuni-dades para o artesão

participar de feiras regionais, estaduais e nacionais através de editais.

Em seu discurso, o Prefeito Leonardo

de Barros Sanches, destacou a grande procura dos artesãos da cidade no cadastro das carteiras, motivo de orgulho para nosso

município, que está em busca de cresci-mento e valorização deste setor.

Estiveram presen-tes na cerimônia de entrega além Pre-feito, o Subsecretá-rio da Seedif, Pedro Leão; o Coordenador de Artesanato da SE-DIF, Thiago Tomaz Chaveiro; o Secre-tário de Indústria e Comérc io de São Lourenço (SICADE), Marcelo Mendes; a Secretária de Turis-mo e Cultura, Joana Coelho; a Vice-pre-feita de Soledade de Minas, Rosângela Carvalho; a Presi-dente da AMAR, Ali-ce Maria da Rocha e a Presidente da Fei-rart, Maria Eugênia Miguel da Silva.

Feira reuniu artesões de diversos municípios da região, encantando os turístas

Foto: Reprodução Prefeitura

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Terça-Feira, 03 de Abril de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Opniões

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Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Con-ceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Qua-tro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

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Jorge MarquesClaudiane Landim

Mayara SoaresDiagramação Mayara Soares

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Circulação DiáriaTerça a Sexta

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Opinião

Por Elena Ferrante Do Medium

Como princípio, eu me recuso a falar mal de outra mulher, mesmo se ela tenha intoleravelmente me ofendi-do. É uma posição que eu me sinto obrigada a tomar precisamente porque estou bem ciente da situação das mulheres: é a minha, eu ob-servo isso em outras, e eu sei que não existe nenhuma mu-lher que não faça um enorme e exasperante esforço para chegar até o fim do seu dia. Pobre ou rica, ignorante ou educada, bonita ou feia, famo-sa ou desconhecida, casada ou solteira, trabalhadora ou desempregada, com ou sem filhos, rebelde ou obediante, somos todas profundamente marcadas por um jeito de ser no mundo que, mesmo que reivindiquemos como nosso, é envenenado desde a raiz por um milênio de dominação masculina.

Mulheres vivem entre per-manente contradições e obri-gações insustentáveis. Tudo, tudo mesmo, tem sido codifi-cado em termos da necessida-de masculina — mesmo nossa lingerie, práticas sexuais, maternidade. Nós temos que ser mulheres de acordo com papéis e modalidade que deixam os homens felizes, mas nós também temos que confrontá-los, competir em lugares públicos, fazê-los mais e melhores do que eles realmente são, e tomar o cui-dado de não ofendê-los.

Uma mulher jovem pela qual eu tenho muito carinho me disse: é sempre um problema com os homens, que eu tive que aprender a não carregar isso comigo. Ela quis dizer que ela se treinou para não ser bonita demais, inteligente demais, compreensiva de-mais, independente demais, generosa demais, agressiva demais, agradável demais.

O “a mais” de uma mulher produz reações masculinas violentas e, além disso, a inimizade de outros mulheres que, todo dia, são forçadas a lutar entre si pelas migalhas deixadas pelos homens. O “a mais” dos homens produz admiração geral e posições de poder.

A consequência é que não apenas o poder feminino é sufocado mas também, pela segurança da paz e do silêncio, nós sufocamos a nós próprias. Mesmo hoje, depois de um século de femi-nismo, nós não podemos ser inteiramente nós mesmas, não pertencemos a nós mes-mas. Nossas imprefeições, crueldades, crimes, virtudes, nosso prazer, nossa própria linguagem são diligente-mente inscritas na hierarquia masculinas, são punidas ou louvadas de acordo com códigos que não pertencem realmente a nós e, portanto, nos esgotam.

É uma condição que fa-cilita nos tornarmos odiosas para outros e para nós mes-mas. Para demonstrar o que nós somos com um esforço autônomo, é requerido que nós mantenhamos uma vigi-lância implacável sobre nós.

Então eu me sinto próxi-ma de todas as mulheres e, às vezes por um razão ou por outra, eu me reconheço nas melhores assim como nas piores. É possível, pessoas me dizem vez ou outra, que você não conheça nenhuma desgraçada? Eu conheço algumas, claro: a literatura está cheia delas e a vida real também. Mas, considerando todas as coisas, eu estou do lado delas.

Traduzido do inglês, da tradução de Ann Goldstein: https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2018/mar/17/elena-ferrante-even-after-century-of-femi-nism-cant-be-ourselves

Mesmo hoje, depois de um século de feminismo,

nós não podemos ser inteiramente nós mesmas

Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

AVISO DE LICITAÇÃOPROCESSO 043/2018 – PREGÃO

PRESENCIAL 019/2018Registro de Preço para futuras

e eventuais contratações de micro-empresas, empresas de pequeno porte e equiparadas para aquisição de placas de sinalização de trânsito, para o município de Andrelândia/MG. Entrega de Envelopes e Sessão Pública dia 18/04/2018, com início às 08:00 horas. Informações Tel.: (035) 3325-1432 ou [email protected]. Pregoeira: Anna C. Zillmann - MG, 02/04/2018.

PROCESSO 057/2018 – PREGÃO

PRESENCIAL 026/2018Aquisição de 01(um) ROLO COM-

PACTADOR VIBRATÓRIO NOVO, com recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento – Proposta nº. 019098/2017, Convênio nº. 851910/2017, Contrato de Repasse nº. 1044.772-49/2017, conforme condições e especifica-ções contidas no TERMO DE RE-FERÊNCIA – Anexo I. Entrega de Envelopes e Sessão Pública dia 17/04/2018, com início às 14:00 ho-ras. Informações e-mail [email protected] ou Tel.: (035) 3325-1432. Pregoeira: Anna C. Zill-mann - MG, 02/04/2018

O que é e para que serve o Coaching?

Vamos falar de Coa-ching. Mas, de um modo claro, buscando escla-recer o que realmente é Coaching e a aplicabili-dade dessa metodologia tão revolucionária. Dize-mos que é revolucioná-ria pela ampla forma de atuação, pelos inúmeros benefícios que traz, por tudo que engloba um pro-cesso de Coaching.

O trabalho de um Co-ach visa ajudar pesso-as a conquistarem seus objetivos, essa é a me-lhor definição do que é. Esses objetivos podem ser: pessoais (Life Co-aching), profissionais (Professional Coaching), de negócios (Business Coaching), para empre-sários/ executivos (Exe-cutive Coaching). Nesse artigo vou falar um pouco sobre cada um.

Life Coaching, como o próprio nome já diz, é destinado a tratar objeti-vos pessoais. Claro que nestes objetivos pesso-ais podemos encontrar pontos ligados à carreira profissional da pessoa, além de objetivos ligados à saúde, bem-estar, mu-dança em algum aspecto da vida (de casa, de país, emagrecimento, etc.), mas o principal é saber que nesse tipo de pro-cesso de Coaching o foco do trabalho está no que a pessoa realmente quer conquistar em sua vida. Os encontros (ou ses-sões) são realizadas com a pessoa que determina esses objetivos e todo o processo é conduzido para a conquista destes.

Professional Coa-ching, pode também ser considerado um Career Coaching, pois, o foco do trabalho está na área profissional do indiví-duo. Ainda nesse caso, quem determina esses objetivos é a própria pes-soa, ou coachee como é chamado no processo.

Uma mudança de car-reira, uma recolocação profissional, podem ser exemplos do que se trabalha nesse caso. Outro exemplo pode ser um profissional em uma área que busca vencer desafios ligados à sua profissão. Até mesmo o ingresso ou desenvolvi-mento de uma carreira política é um exemplo do que podemos trabalhar a nível profissional.

Business Coaching já visa o negócio. Nes-se caso, os objetivos não são mais de ordem pessoal e sim, visando alavancar melhores re-sultados para a empre-sa, seja esta empresa MEI ou até multinacio-nal. Melhores resultados significam mais rapi-dez, maior e melhor lucratividade, produtos e serviços de melhor qualidade. Isso tudo se reflete em um ambiente de trabalho com me-nos conflitos (pois são melhor gerenciados), líderes mais eficazes, maior e melhor produ-tividade e fidelização de clientes, através de ações desenvolvidas ao longo do processo. No contato inicial é feito uma análise junto com os responsáveis para a identificação das áreas de necessidade da em-presa/ negócio, assim definindo a linha de tra-balho, também como os envolvidos no processo. Nesse caso, o processo pode envolver uma pes-soa ou até mesmo todo o time (Team Coaching), dependendo dos objeti-vos determinados.

Executive Coaching é o trabalho realizado com uma pessoa tendo em vista os objetivos determinados pelo ne-gócio/ empresa. Um exemplo claro seria o processo realizado com um gerente que será

promovido a um cargo de direção. As habilidades do executivo em ques-tão são aprimoradas e/ou desenvolvidas, tendo sempre como alicerce do processo o que foi de-terminado nas reuniões com os responsáveis.

Não posso deixar de trazer à tona que, em todos os casos, as pes-soas envolvidas no pro-cesso terão incontáveis benefícios na vida de um modo geral. Coaching trabalha, principalmen-te, com uma mudança no mindset, no padrão mental de cada pessoa, e isso gera transforma-ções na vida como um todo, tudo passa a fluir melhor, com mais har-monia e objetividade. E quando falamos em ne-gócios/ empresas, estes são feitos por pessoas, quanto melhor as pes-soas se sentem em re-lação a si mesmas e ao ambiente (no caso, am-biente de trabalho), mais prosperidade para todos os envolvidos. Cresce a pessoa, cresce o negó-cio, cresce o país.

Qual tipo de Coaching será realizado? Essa resposta depende de uma única coisa: o que você quer conquistar? Essa resposta determina a forma como o processo será realizado, quem estará envolvido e esta-belece parâmetros para medir resultados. Atente para o fato que, seja qual for essa resposta, existe um modelo de Coaching que pode ajudar. O que move as pessoas é a vida, o desejo de uma vida plena, ou seja, mais feliz, mais harmoniosa, mais realizada e sempre em progresso, porque o verdadeiro sentido de sucesso é o progresso contínuo.

Fonte:Fernanda Bar-letta

EXTRATO DO CONTRATO N° 10/2018 -

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 13/2018 PREGÃO PRESENCIAL Nº 12/2018. Contratado: JORGE LUIZ DE ALMEIDA 88481174734. Objeto: prestação de serviços espe-cializada em Reparos e Manutenção dos Equipamentos das Torres de Retransmissão de TV, manutenção preventiva e corretiva “in loco” nos equipamentos retransmissores de sinais de televisão de Bom Jardim de Minas, bem como, em outros locais que porventura venham ser implantados. Valor Total: R$ 11.448,00. Vigência: 01/04/2019. Bom Jardim de Minas. 02 de abril de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

AVISO DE LICITAÇÃO. PROCES-SO N° 17/2018,

PREGÃO PRESENCIAL N° 15/2018. Objeto: Registro de pre-ços, pelo prazo de 12 (doze) meses, para eventual e futura prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva nos veículos e máquinas da frota municipal de Bom Jardim de Minas, de acordo com as condições e especificações que integram o Edital. Entrega de Envelopes e Sessão Pú-blica dia 17 de abril de 2018, Horário: 09:00 horas para credenciamento e após, abertura dos envelopes. Informações (32) 3292-1601. E-mail: [email protected]. Pregoeiro: Danilo Pedrosa Carvalho. Bom Jardim de Minas- MG, 02/04/2018.

Prefeitura Municipal de Andrelândia

Conheça as mentiras financeiras que impedem as pessoas de ficarem ricas.

“Essas mentiras parecem inofensivas, mas são muito prejudiciais à saúde financeira da pessoa e de sua família. O antídoto para elas é resgatar os sonhos, ter objetivos de vida definidos, não apenas no curto prazo, mas também nos médio e longo prazos”, conta Reinaldo Domingos, doutor em educação financeira, presidente da Asso-ciação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

Confira as cinco principais mentiras abaixo:

1- “Eu mereço”Embora essa frase possa

ser verdadeira, ela tende a minar a realização de algo que, entre tudo aquilo que é do merecimento da pessoa, ela realmente deseja – como um sonho, que mesmo adormeci-do, nunca deixou de existir.

É preciso ter em mente que atingir uma grande meta é viver algo mais desejado e merecido do que qualquer outra experi-ência do dia a dia, e que quanto mais dinheiro se aplica em compras esporádicas, menos é destinado à merecida reali-zação dos sonhos.

As pessoas costumam ser as primeiras a sabotarem sua verdadeira felicidade. Com tan-tas promoções e ofertas, muitas vezes, é difícil mesmo resistir à tentação de comprar algo, ainda que não precisemos de verdade daquilo. Por isso é tão impor-tante que tenhamos objetivos de vida bem definidos, pois são eles que nos farão praticar o consumo consciente; afinal de contas, estamos nos privando de um prazer pontual em prol de algo muito maior lá na frente.

2- “Eu preciso” Uma das principais mentiras

que as pessoas contam a si mesmas é que precisam de de-terminado produto ou serviço. É necessário ponderar se há mesmo uma necessidade e se há condições de usufruir daquilo no momento da aquisição.

É importante que o consu-mo venha após o planejamento financeiro e a pesquisa de pre-ços em, no mínimo, três locais diferentes. Não vale a pena querer sustentar um status. Muita gente compra aquilo que não precisa, com o dinheiro que não tem, para impressio-nar, muitas vezes, pessoas que nem conhece. Precisamos nos educar financeiramente para viver de maneira mais saudável e sustentável, realizando so-nhos que possuem valor para

nós mesmos. 3- “Estou infeliz”A felicidade advinda do con-

sumo esporádico e sem plane-jamento tende a ser pequena e momentânea. Realizar sonhos, por sua vez, gera a felicidade genuína e duradoura que todos almejam.

Quem reconhece que está infeliz precisa, ao invés de bus-car a satisfação em compras, equilibrar o momento presente com a projeção de um futuro de realizações. Para que o ato de sonhar também não seja algo pontual, sempre recomendo que as pessoas tenham, no mínimo, três objetivos: um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos).

4- “Não consigo resistir”Mais do que contestada,

esta mentira aparentemente inofensiva deve levar a reflexão sobre o porquê de, ao invés de planejar e consumir com consciência, a pessoa prefere se deixar levar pelo momento. É possível que esteja faltando organização.

Ter ciência da situação fi-nanceira é primordial para que se possa ter mais pulso firme e disciplina na hora de resistir aos impulsos consumistas. Parece impossível, mas muita gente não sabe quanto de dinheiro tem na conta antes de gastar. Precisamos acabar com esse comportamento o quanto antes, com educação financeira.

5- “Eu tenho condições”Assim como a falta, a sobra de

dinheiro é um sinal de que a admi-nistração não está sendo eficaz, pois a melhor forma de utilizar os recursos financeiros é seguindo um bom planejamento.

A quem tem dinheiro so-brando no final do mês, convém rever se há sonhos que podem ser realizados mais rapidamen-te com o acréscimo deste valor ou se há novos objetivos de vida a serem priorizados.

Afinal, o dinheiro deve tra-balhar em favor das pessoas, não o contrário.

Fonte: DSOP Educação

Financeira*Reinaldo Domingos é doutor

em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Edu-cadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-sellerTerapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

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Correio do Papagaio :: Pág 3Terça-feira, 03 de abril de 2018São Lourenço e Geral

Prefeito e presidente da Câmara recebem representantes da Nestle e Grupo Edson Queiroz

Antes de tornar públi-ca a venda dos negócios de água da Nestle no Brasil para o grupo Edson Queiroz, a multinacional e o grupo brasileiro se reuniram com o prefei-to, Leonardo de Barros Sanches, e depois com o presidente da Câmara Municipal, Ricardo de Mattos. As empresas vie-ram comunicar a venda da empresa de águas e do Parque das Águas.

Ambas as autoridades destacaram a importância do Parque das Águas e a manutenção dos traba-lhadores nos postos de trabalho. O grupo Edson de Queiroz destacou o compromisso com o prin-cipal atrativo turístico do município e possíveis investimentos.

Para o presidente, as expectativas são boas, porém ainda é cedo para tirar alguma conclusão do grupo que vai assumir a exploração das águas minerais da cidade. “A Nestle pediu uma reunião comigo. Eles comunica-ram a venda da empresa de águas para o grupo Edson de Queiroz. Fiz vários questionamentos

sobre a vinda do grupo. Agora temos que aguar-dar para vermos como será a atuação deles, pois só trabalho com algo con-creto”, afirmou Ricardo de Matos.

Durante a conversa, o vereador colocou di-versas situações. Dentre elas está a questão da preservação do parque e das fontes de água, o pagamento de impostos para o município e a ma-nutenção dos empregos.

De acordo com o pre-sidente da Câmara Mu-

nicipal, a empresa disse que quer uma aproxima-ção com a população de São Lourenço. “Em junho quando terminar o perío-do de transição eles vão chamar o poder executivo, o legislativo e a imprensa para mostrar a realidade do Parque das Águas. Vão mostrar a situação das águas com estudo geoló-gico para evitar atrito por causa da desinformação sobre superexploração e falta de exploração”, disse Ricardo de Mattos.

Outra questão abor-

dada pelo presidente do legislativo foi a questão dos impostos, que com a Nestle, a maior parte, são arrecadados no Rio de Janeiro. “Questio-nei o representante do Grupo Edson Queiroz se os impostos seriam arrecadados em São Lourenço e ele disse que essa questão será revis-ta. Questionei também sobre o valor da água mineral São Loureço na cidade. O valor vendido aqui é muito mais caro do que em outras cida-des. Eles disseram que vão rever essa questão também”, contou.

O vereador ainda destacou que a Câmara Municipal acompanhará e fiscalizará a atuação da empresa na cidade. “Nós vamos acompanhar com os olhos bem abertos. Não existe abracinhos e nem tapinha nas costas. Quero aguardar e ver o que vai acontecer para tomar medidas dentro da lei. O que for dentro da lei nós vamos fazer. Dizer se vai ser bom para São Lourenço, só o futuro vai dizer”, finalizou Ricardo de Mattos.

Imposto de Renda – é melhor declaração conjunta ou separada?

ALCIDES CASSIANO VALÉRIO

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

“Alcides da Água”, como ficou conhecido, nasceu em Virgínia a 16 de setem-bro de 1931. Era filho de Joaquim Valério Fernan-des e de Geralda Cassia-no Fernandes. Ainda era muito jovem quando o pai perdeu tudo o que tinha e, para recomeçar a vida, mudou-se com a família para Itajubá. Pouco tempo depois, naquela cidade, e Alcides prestou o serviço militar no 4º Batalhão de Engenharia.

Pouco tempo depois, casou-se com Andrelina de Barros Soares com quem teve cinco filhos. Em Itajubá nasceu Francisco Raimun-do. Regina Célia, Elisabeth, Paulo Roberto e Tereza Valéria nasceram em São Lourenço

Em 1952, precisamente no dia 11 de dezembro, mudaram-se para São Lou-renço. O casal, porém, não teve a felicidade de ver Re-gina Célia e Tereza Valéria crescerem saudáveis como

os outros filhos. Quis Deus que elas fossem fazer parte de seus Anjos no Céu.

Em janeiro de 1953, Alcides conseguiu emprego como operário da Prefeitura Municipal na gestão do Dr. Emílio Ábdon Póvoa. Trabalhava carregando os caminhões de terra. Três meses depois foi transferido para o serviço de água, já que sua profissão de en-canador o habilitava para tal. E para tornar-se chefe geral do departamento foi questão de tempo. Perma-neceu neste cargo por 31 anos, quando faleceu a 14 de janeiro de 1984, depois de breve enfermidade.

Alcides Cassiano Valério era um homem prestimoso, bom amigo, extrovertido, leal. Gostava de se sentir respeitado, porém, era ge-neroso, o que o fazia muito querido. Tinha alguns hábi-tos e manias que o tornavam diferente de seus amigos.

No Natal, promovia três festas, sendo uma para

aqueles com quem convivia no seu dia a dia: os fun-cionários do SAAE. Fazia discursos, e era a própria imagem da alegria e da descontração. Eram me-moráveis os churrascos por ele promovidos. Depois, co-memorava com os amigos mais íntimos e, por fim, era a vez do Natal da família. Mesa farta, presentes, nada faltava!

Alcides era severo com os filhos e fez deles pesso-as de bem, honestos e tra-balhadores. Jamais faltava ao serviço, exceto em seu aniversário! Este dia era da esposa e dos filhos!

Não tinha horário para trabalhar. Se dele precisas-sem, estava presente onde o problema surgisse. Alci-des era um bom homem. Foi por seus bons serviços prestados à comunidade que o SAAE, representado por funcionários e diretoria deu seu nome à Caixa D’água do Bairro Carioca. Merecida homenagem!

Foto: Divulgação Prefeitura

A reunião agendada pela Nestle teve o objetivo de comunicar a venda da empresa de águas e do Parque das Águas

Reunião com os representantes da duas empresas

Ancine anuncia cotas de gênero e raça em edital para produção de filmes

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) anunciou nesta semana que o edital do Concurso Produção para Cinema 2018 passará a incluir cotas para dire-tores negros e indígenas e também para cineastas mulheres. De acordo com o órgão, a decisão foi to-mada pelo comitê gestor do Fundo Setorial do Au-diovisual, após ouvir as demandas de entidades e associações do setor e levando em consideração um amplo diagnóstico feito sobre gênero e raça na produção cinematográfica brasileira.

Do Correio do Estado

O Concurso Produção para Cinema 2018 prevê a destinação de R$100 mi-lhões a projetos de longas-metragens independentes de ficção, documentário ou animação. De acordo com a Ancine, pelo menos 35% desse total deverá ser des-tinado a propostas que te-nham diretoras mulheres, incluindo mulheres tran-sexuais e travestis. Além disso, no mínimo 10% do montante será reservado a projetos com diretores negros e indígenas.

O edital foi lançado no dia 19 de março sem essa novidade, mas na última segunda-feira (26) as mudanças foram apro-vadas. A versão retificada da chamada pública deve ser publicada na internet ainda hoje (29).

Os R$100 milhões são provenientes do Fundo Setorial de Audiovisual, gerido por representantes da Ancine, do Ministério da Cultura, de agentes financeiros credenciados e da indústria audiovisual. A principal fonte de receita do fundo é a Contribuição para o Desenvolvimento

da Indústria Cinematográ-fica Nacional (Condecine), que é cobrada sobre vei-culação, produção, licen-ciamento e distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins comerciais.

Outra mudança apro-vada pelo comitê gestor do fundo foi a alteração nos pesos dos quesitos de avaliação dos projetos na modalidade B, que con-templa longas-metragens de ficção, documentário e animação com ênfase em projetos de perfil auto-ral e propósitos artísticos evidentes. A pontuação do projeto será mais rele-vante para a classificação, do que outros critérios. A expectativa é de que as mudanças permitam que produtoras pequenas e iniciantes tenham mais oportunidades de serem contempladas.

Pesquisas

Segundo a Ancine, uma pesquisa da Comissão de Gênero e Diversidade do órgão detectou que 75,4% dos filmes lançados em 2016 foram dirigidos por homens brancos. Daí a necessidade de se criar medidas voltadas para ampliar a representativida-de de mulheres, negros e indígenas no setor. “A ideia é que o instrumento ajude a diversificar a produção audiovisual nacional, crian-do produtos que reflitam a imagem e a realidade da maioria da população bra-sileira”, informou o órgão.

A defesa de medidas específicas para o finan-ciamento de filmes dirigi-dos por mulheres, negros e indígenas é uma bandeira que vem sendo levanta-da nos últimos anos por atuantes no setor. Há dois anos, um levantamento di-vulgado pelo Grupo de Es-

tudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), mostrou que nenhum dos 20 filmes nacionais com as maiores bilheterias entre 2002 e 2014 foi dirigido por uma mulher negra. Além disso, apenas 2% foram dirigidos por homens negros.

Durante a Mostra de Cinema de Tiradentes ocorrida em janeiro deste ano, evento que abre o calendário cinematográfico do país, o curador Cléber Eduardo defendeu editais específicospara diretores negros. Um ano antes, a mostra já havia chamado a atenção para a presença da mulher na produção de filmes brasileiros.

A questão de gênero no audiovisual também foi tema de uma outra pes-quisa divulgada hoje (29) pela Ancine. Trata-se de um estudo inédito sobre os filmes exibidos nos canais de televisão por assinatura ao longo de 2017. O levan-tamento foi conduzido pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA).

De acordo com o órgão, o cenário de desigualdade é similar ao observado nas salas de cinema. Embora as mulheres representem 53% do total de graduados em cursos de audiovisual e respondam por 52% dos empregos formais em empresas produtoras, assinaram apenas 15% das obras brasileiras vei-culadas nos canais de televisão por assinatura no ano passado. Seten-ta e nove por cento dos filmes exibidos foram di-rigidos por homens e 6% tiveram direção mista. Em 28 canais, não houve sequer uma produção com direção exclusivamente feminina.

Na hora de preparar a Declaração de Ajuste do Imposto de Renda Pes-soa Física uma dúvida recorrente dos contri-buintes é se vale saber se vale mais à pena fazer declaração em conjunto ou separado. Para o só-cio da Bento Jr. Advoga-dos (www.bentojradvo-gados.com.br), Gilberto Bento Jr., não existe uma resposta simples para o tema, sendo necessárias simulações, já que o resultado dependerá de uma análise individual de cada caso.

Segundo Bento Jr., existem várias situações a serem levadas em con-ta, como por exemplo, quando uma pessoa deve declarar e outra não, nes-sa situação a declaração conjunta pode ser inte-ressante. “Dessa forma, o benefício de apresentar declaração de IRPF con-junta é o fato de poder

utilizar mais bens dedu-tíveis, podendo garantir uma maior restituição, ou menor pagamento ao fisco”, conta.

Já se ambos os con-tribuintes possuem rendi-mentos tributáveis acima do limite de isenção, na grande maioria dos casos a declaração em conjun-to não é vantajosa, uma vez que os rendimentos somados na declaração conjunta implicará em imposto a pagar maior que o devido na soma do imposto das declarações individuais.

“Isso se deve ao fato de que ao declarar indi-vidualmente, utiliza-se uma tabela para cada um, enquanto que na declaração conjunta os valores da tabela não são duplicados. Assim, pode acontecer de, in-dividualmente, cada um merecer restituição, e na declaração conjunta

serem obrigados a pagar imposto”, detalha Gilberto Bento Jr.

Todavia, existem ca-sos que a mesmo com ambos tendo rendimentos tributáveis, a declaração conjunta será vantajosa, exemplo ocorre quando um dos parceiros possuir despesas médicas eleva-das, da qual não poderia deduzir na declaração individual. Como as des-pesas médicas não têm limite de dedução, a des-pesa elevada incorrida por um deles poderá trazer economia tributária efetiva na declaração conjunta.

Esses são apenas al-guns exemplos de quando são vantajosas a declara-ção conjunta, todavia, não existem fórmulas prontas e, por isso, dependem de simulação de cada caso em específico. Para Bento Jr, “infelizmente somente simulando as situações concretas de

cada contribuinte na declaração de imposto de renda é que poderá ser possível conhecer a maneira mais vantajosa de declarar”.

Assim, a recomenda-ção para os casais que estão em dúvida na hora de fazer a declaração é guardar um tempo para isso ou procurar um especialista que possa fazer uma série de simu-lação, que possibilitará saber qual apresenta o retorno mais favorável para o contribuinte.

Lembrando também que se deve avaliar a existência de impediti-vos ou inconsistências que poderão levar a malha fina. Lembrando que tudo deve ser feito antes da entrega, não fazendo retificações, pois, ao mudar de opção posteriormente, com certeza cairá na malha fina para justificar.

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Terça-Feira, 03 de Abril de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

PIADA

CRUZADAS

SUCO DE LARANJA COM ABACATE

Ingredientes:

180 ml de suco de laranja2 colheres de sopa de abacateAdoçar a gosto

Modo de Preparo:

Bata todos os ingre-dientes no liquidifi-cador

Duas receitas pro Outono:

FRAPEÉ DE BANA-NA COM COCO

Ingredientes:

180 ml de leite des-natado½ banana nanica1 colher de sobreme-sa de coco raladoAdoçar a gosto

Modo de Preparo:

Bata todos os ingre-dientes no liquidificador

Interestelar (Insterstellar, 2014)

chega aos cinemas cheio de comparações com um dos maiores clássicos de todos os tempos, 2001 - Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick. Apesar do paralelo ser fácil, ele é injusto com os dois.

É uma ficção científica das mais puristas, cheia de questionamentos e que explora como poucos não só a ciência, mas também a humanidade e conceitos nada científicos, como fé e amor. Para criá-lo, Nolan pegou as teorias do físico Kip Thorne que seu irmão

Jonathan estava roteirizan-do para Steven Spielberg dirigir. Depois que o diretor de E.T. - O Extraterrestre e Contatos Imediatos do Terceiro Grau se afastou do projeto, Nolan tratou de usar seu poder atual em Hollywood para conseguir os direitos e reescrevê-lo - ainda com a colaboração de seu irmão e Thorne.

Neste futuro de data incerta, a Terra sofre com uma grande praga que di-zimou boa parte da comida do planeta, transformando tudo em pó. A fome e sofri-

mento, bastante inspirados na grande crise de 1930, fa-zem com que a NASA opere na clandestinidade e até as missões à Lua sejam de-sacreditadas nos livros de história. “Não temos como justificar bilhões de dólares em gastos aqui enquanto pessoas estão morrendo de fome”, diz Professor Brand (Michael Caine mais uma vez atuando sob as lentes de Nolan). Quem fica feliz em saber que a agência espacial ainda está ativa é o ex-piloto Cooper (Matthew McConaughey mantendo sua série de ótimos papéis), que tem de escolher entre ficar na fazenda com a sua família na Terra ou viajar ao espaço em busca de novos planetas onde a humanida-de pode ser reconstruída.

O cineasta e sua equipe estudaram antigas técnicas de filmagem, retroproje-ções, filmaram em locações e construíram o máximo de sets que o orçamento permitiu. Cenas no espaço eram projetadas em imen-sos telões enquanto as câmeras captavam as emo-

ções nos rostos dos atores. E funciona! Interestelar tem as melhores atuações de um filme de Nolan - e precisava disso, pois trata de temas como abandono, solidão e esperança.

E enquanto Spielberg e Scorsese já se aven-turaram pelo mundo do cinema digital e 3D Nolan discursa para quem quiser ouvir que prefere fazer seus longas em película, de preferência em 70mm, daí sua predileção pelo IMAX. E como fica lindo! Se antes as salas do sistema esta-vam confinadas a museus e as exibições se limitavam a filmes sobre dinossauros, explorações submarinas e, claro, o espaço, Interestelar chega provando mais uma vez que tamanho é docu-mento, sim.

Mas não vá ao cinema esperando a montanha-russa de emoções de um Gravidade (2013). Interes-telar é mais contemplativo e cheio de silêncios. Apesar de não negar as raízes kubrickianas, Nolan apon-ta outras duas influências

pesadas: o Spielberg dos anos 70 e 80 e Os Eleitos - Onde o Futuro Começa (1983), de Philip Kaufman. Nolan falou à revista Empire que queria capturar o espí-rito de Contatos Imediatos e Tubarão e experimentá-lo para o cinema de hoje em dia. Se funciona em vários aspectos, existe um em particular que acaba estra-gando parte da experiência: o vício do diretor de explicar mais do que o necessário, transformar em palavras o que já está sendo mostrado na tela.

Quando lançou 2001, Kubrick disse que esperava das pessoas que elas saís-sem do cinema confusas, refletissem e voltassem para ver de novo. Espera-se de uma obra de ficção científica estes questiona-mentos. E se 2001 é o livro que traz estas perguntas, Interestelar é a edição do professor, já com todas as respostas.

*Por Marcelo Forlani – Omelete

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