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SIMULADO SEDF – PROFESSOR TEMPORÁRIO SIMULADO SEDF – PROFESSOR TEMPORÁRIO Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova. Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode- rão ser utilizados para rascunhos. Baseado no formato de prova aplicado pela banca Cebraspe CONHECIMENTOS BÁSICOS GRAMÁTICA E TEXTO (LUCAS GONÇALVES) 1 Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difí- cil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano- -Novo. No seu caso existia uma razão óbvia para isso: aos 5 setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca. No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho 10 único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviu- vara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem 15 de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoi- camente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando 20 de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara- -se por um primo, que acabou se transformando no grande 25 amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal. No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na car- ta do correio. Como em geral não recebia correspondência 30 alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope. Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito anti- ga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Pa- pai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 35 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.” A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o reme- tente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava 40 prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo? Cartão na mão, aproximou-se da jane- la. Ali, parada sob o poste de iluminação, es- 45 tava uma mulher madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, cla- ro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, 50 correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal. SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28. Acerca das ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir. 1 O texto, predominantemente narrativo, apresenta a história de Natal do personagem. 2 No segundo parágrafo, há o predomínio de verbos no pre- térito mais-que-perfeito, que indica um acontecimento que ocorreu antes de outra ação passada. 3 A expressão “uma razão óbvia” (l. 4) exerce função sintática de complemento direto da forma verbal “existia” (l. 4). 4 O acento grave indicativo de crase empregado no trecho “Ti- nha uma mensagem para entregar àquela mulher” (l. 50-51) seria corretamente mantido caso esse trecho tivesse sido es- crito da seguinte forma: Tinha uma mensagem para entre- gar à essa mulher. 5 O pronome “isso” (l. 4) remete a toda a ideia expressa no período anterior. 6 No trecho “tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pes- soas” (l. 2-3), o pronome “que” é empregado como pronome relativo e inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva.

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• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.

• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.

• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-rão ser utilizados para rascunhos.

� Baseado no formato de prova� aplicado pela banca Cebraspe

CONHECIMENTOS BÁSICOS

GRAMÁTICA E TEXTO (LUCAS GONÇALVES)

1 Paraele,ofimdoanoerasempreumaépocadura,difí-cilde suportar.Sofriadaquele tipode tristezamórbidaqueacomete algumas pessoas nos festejos de Natal e deAno--Novo.Noseucasoexistiauma razãoóbviapara isso: aos

5 setentaanos,solteirão,semparentes,semamigos,nãotinhacomquemcelebrar,ninguémoconvidavaparafestaalguma.Ojeitoeratomarumporre,eeraoquefazia,masoresultadoeramelancólico:alémdasolidão,tinhadesuportararessaca.

� Nopassado,conviveramuito tempocomamãe.Filho10 único,sentia-seobrigadoacuidardavelhinhaquecedoenviu-

vara.Nãosetratavadetarefafácil:comoele,amãeeraumamulheramargurada.Contraasuavontade,tinhacasado,em31dedezembrode1914(oanoemquecomeçouaGrandeGuerra,comoelafaziaquestãodelembrar)comumhomem

15 dequemnãogostava,masquepaisefamiliaresachavamumbompartido.Resultadodessematrimônio:umfilhoelongosanosdesofrimentoefrustração.Ofilhotinhadeouvirsuasconstanteseressentidasqueixas.Coisaquesuportavaestoi-camente;nãodeixou,contudo,desentircertoalívioquando

20 deseufalecimento,em1984.Estealívioresultouemculpa,umaculpaqueretornavaacadaNatal.PorqueamãefaleceraexatamentenanoitedeNatal.Navéspera,nohospital,elalhefizeraumaconfissãosurpreendente:muitojovem,apaixonara--seporumprimo,queacabou se transformandonogrande

25 amordesuavida.Masafamíliadoprimomudara-se,eelanuncamais tiveranotíciasdele.Nunca receberaumacarta,umamensagem,nada.NemaomenosumcartãodeNatal.

� Nodia24pelamanhãeleencontrouumenvelopenacar-ta do correio.Como emgeral não recebia correspondência

30 alguma,foicomalgumaestranhezaqueabriuoenvelope. � Era um cartão deNatal, e tinha a falecidamãe como

destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito anti-ga,amareladapelotempo.Deumlado,umdesenhodoPa-paiNoelsorrindoparaumamenina.Dooutro lado,adata:

35 23dedezembrode1914.Eumaúnicafrase:“Euteamo.” � Aassinaturaerailegível,maselesabiaquemeraoreme-

tente:oprimo,claro.Oprimoporquemamãeseapaixonara,e que, pormeio daquele cartão, quisera associar oNatal aumamensagemdeamor.Umanovavida, eraoqueestava

40 prometendo.Estamensagemeestapromessajamaistinhamchegadoaseudestino.Masdealgummodoorecadochegaraaele.Porquê?Quesecretodesígniohaveriaatrásdaquilo?

� Cartão na mão, aproximou-se da jane-la. Ali, parada sob o poste de iluminação, es-

45 tava uma mulher já madura, modestamente � vestida, umamulher ainda bonita.Uma desconhecida, cla-

ro,masoqueimportava?Seguramenteodestinoatrouxeraali, assim como trouxera o cartão deNatal.Num impulso,abriuaportadoapartamentoe,sempresegurandoocartão,

50 correuparafora.Tinhaumamensagemparaentregaràquela � mulher.Umamensagemquepoderia transformaravidade

ambos,equeera,porisso,umverdadeiropresentedeNatal.

SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM,

2018, p. 26-28.

Acercadasideiaseestruturaslinguísticasdotextoacima,julgueositensaseguir.

1 Otexto,predominantementenarrativo,apresentaahistóriadeNataldopersonagem.

2 No segundo parágrafo, há o predomínio de verbos no pre-téritomais-que-perfeito, que indica um acontecimento queocorreuantesdeoutraaçãopassada.

3 Aexpressão“umarazãoóbvia”(l.4)exercefunçãosintáticadecomplementodiretodaformaverbal“existia”(l.4).

4 Oacentograveindicativodecraseempregadonotrecho“Ti-nhaumamensagemparaentregaràquelamulher”(l.50-51)seriacorretamentemantidocasoessetrechotivessesidoes-critodaseguinteforma:Tinha uma mensagem para entre-gar à essa mulher.

5 Opronome “isso” (l. 4) remete a toda a ideia expressa noperíodoanterior.

6 Notrecho“tipodetristezamórbidaqueacometealgumaspes-soas”(l.2-3),opronome“que”éempregadocomopronomerelativoeiniciaumaoraçãosubordinadaadjetivarestritiva.

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7 Odeslocamentodapartícula“se”,em“sentia-se”(l.10),paraantesdoverbo–escrevendo-sese sentia–prejudicariaacor-reçãogramaticaldotexto.

8 Apartícula“se”éempregada,notrecho“Nãosetratavadetarefafácil”(l.11),comoíndicedeindeterminaçãodosujei-to,oqueconferemaiorformalidadeaotexto.

9 Nãoacarretariaprejuízoparaacorreçãogramaticaldotextoainserçãodevírgulaimediatamenteantesdaformaverbal“ti-nhamchegado”(l.40-41),tendoosinaldepontuação,nessecaso,afunçãoderealçaroadvérbio“jamais”(l.40).

10 Aspalavras“matrimônio”e“único”sãoacentuadasdeacor-docomamesmaregradeacentuaçãográfica.

REDAÇÃO OFICIAL (LUCAS GONÇALVES)

Considerandoosaspectosestruturaiselinguísticosdascorrespon-dênciasoficiaisprevistosnoManual de Redação da Presidência da República (MRPR),julgueositensqueseseguem.

11 Vistoquesetratadeautoridadesdopoderpúblico,opronomedetratamentoadequadoparasereferiraMinistrosdeEstadoeaGovernadoresdeveserVossaExcelência.

12 Odocumentoconhecidocomoexposiçãodemotivostemduasformasbásicasdeestrutura,deacordocomsuafinalidade.

13 Porsersuscetívelafalsificações,ocorreioeletrônico(e-mail)não temvalordocumental nosórgãosdoPoderExecutivo,sendousadoapenasnascomunicaçõesdecaráterparticularentreservidores.

LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL (MARCO SOARES)

14 ALeiOrgânicadoDFéaprovadapelaCâmaraFederal,peloquórumdedoisterços.

15 DentreosvaloresfundamentaisdoDistritoFederal,temosopluralismopolítico,queseconstituinadiversidadedeparti-dospolíticos.

16 Oprincípiobasilardasupremaciadointeressepúblicosobreo particular não está previsto expressamente na Lei Orgâ-nicadoDF.

DIREITO ADMINISTRATIVO (RODRIGO CARDOSO)

17 Determinadoagentepúblicopraticaatoilegalounãorealizaatoqueestavaobrigadoapraticarporforçadelei.Assertiva:nessecaso,Nessecaso,oprincípiodaAdminis-traçãoPúblicaqueeleestáviolandoéodaimpessoalidade.

Considerandoateoriageraldosatosadministrativos,julgueoitem.

18 Atributosdosatosadministrativossãoascaracterísticasquepermitemafirmarqueelessesubmetemaumregimejurídi-coqueos distinguedo regime jurídicodos atos praticadospelosparticulares.Dentreeles,constaoda imperatividade,segundooqual,tãologopraticados,osatosadministrativospodemserimediatamenteexecutadossemintervençãopréviadoPoderJudiciário;

Emrelaçãoaospoderesadministrativos,julgueoitem.

19 Opoder regulamentar concretiza-sepela ediçãodedecretodecompetênciadoschefesdoPoderExecutivo.NostermosdaConstituição Federal, quando o decreto regulamentadorexpedidopeloExecutivoéexorbitante,caberáasuasuspen-sãopeloSenadoFederal.Essecontroleéclassificadocomoexternoeparlamentar.

BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DISTRITAL

(FABIANA LAGAR/LEANDRO GABRIEL)

20 Aeducaçãobásicaobrigatóriaabrangeeducaçãoinfantil,en-sinofundamentaleensinomédio.

21 Éincumbênciadosestabelecimentosdeensino notificaraoConselho Tutelar do Município a relação dos alunos queapresentemquantidadedefaltasacimadecinquentaporcen-todopercentualpermitidoemlei.

22 Éasseguradoatendimentoeducacional,duranteoperíododeinternação,aoalunodaeducaçãobásicainternadoapóstrin-tadiasdeinternação,quepodeseremregimehospitalaroudomiciliar.

23 O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído comotematransversalnoscurrículosdoensinofundamental.

24 PluralidadeculturalemeioambientesãotemastransversaisprevistosnaLDBparaseremtrabalhadosnaeducaçãobásica.

25 Aofertadaeducaçãoespecialteminícioapartirdapré-escola.

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Com relação à gestão democrática e suas implicações no pro-cesso educativo, julgue C (Certo) ou E (Errado) as afirmativassubsequentes.

26 Ossistemasdeensinodefinirãoasnormasdagestãodemocrá-ticadoensinopúblicoeprivadonaeducaçãobásica,deacordocomassuaspeculiaridadeseconformeosseguintesprincípios:participaçãodosprofissionaisdaeducaçãonaelaboraçãodoprojetopedagógicodaescola;participaçãodascomunidadesescolarelocalemconselhosescolaresouequivalentes.

27 Asinstituiçõespúblicasdeeducaçãosuperiorobedecerãoaoprincípiodagestãodemocrática,asseguradaaexistênciadeórgãoscolegiadosdeliberativos,dequeparticiparãoosseg-mentosdacomunidadeinstitucional,localeregional.

28 AsdiscussõesqueenvolvemaproblemáticadaGestãoDe-mocráticadaescolapúblicaremontamaoiníciodadécadade1980,sendoestainstituídalegalmenteapartirdesuaimple-mentaçãonaConstituiçãoFederalde1988.

29 Aescola,vistacomoumaorganizaçãosocial,culturalehu-mana, requerquecadasujeitoenvolvido tenhao seupapeldefinidoemumprocessodeparticipaçãocoletiva.Portanto,a efetivação daGestãoDemocrática passa pelas condiçõesmateriais e imateriais que as instituições promovem paraassegurarsuarealização,enãosomentepelaprevisãodesseprincípionalegislação.

30 Umagestãodemocrático-participativabaseia-senaresponsabili-dadecoletiva,ausênciadedireçãocentralizadaeacentuaçãodaparticipaçãodiretaeigualdetodososmembrosdainstituição.

CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES

TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS

(ANDREIA SOUSA/ WILLIAM DORNELA/FABIANA LAGAR)

Julgueoitemaseguir,noqueserefereaoplanejamentoescolar

31 Planejarnãosignificaestabelecerumroteiroqueantecipato-dasasaçõeseimpedeoimprovisoquandonecessáriodiantedoinusitado.

Quantoaoplanejamentoeàorganizaçãodotrabalhopedagógico,julgueoitemsubsecutivo.

32 No processo de planejamento e organização do trabalhopedagógico, o professor deve planejar, facilitar e avaliar aaprendizagemdosalunostendocomopontodepartidaoPro-jetoPolítico-Pedagógicoearealidadedevidadoseducandos.

Julgueositensaseguir,noqueserefereaoplanejamentoescolar:planosdaescola,doensinoedaaula.

33 Oplanejamentodeensinoorganizaaçõesreferentesaotraba-lhonasaladeaula.Eleéorganizadoparaumperíodoespecí-ficoquepodesersemanaloubimestral.

34 Umplanodeaulaéuminstrumentodetrabalhodoprofessor.Nele,odocenteespecificaoqueserárealizadodentrodasala,buscando,comisso,aprimorarasuapráticapedagógica,bemcomomelhoraroaprendizadodosalunos.

35 Oplanodaescolatrata-sedoquechamamosdeProjetoPolí-tico-Pedagógico(PPP)ouProjetoEducativo.

Julgueositensaseguir,noqueserefereaosníveisdeplanejamento.

36 Oplanejamentoestratégicoatuacomoumpontoinicialparatodasasaçõesqueumaempresairárealizarparaalcançaroseufuturodesejado.

37 Noníveldeplanejamentooperacional,ocorreodelineamentodasatividadesparaexecuçãodoquefoiplanejadonosoutrosníveis.

38 Doplanejamentotáticosaemasaçõesemetastraçadaspeloníveltáticoparaatingirosobjetivosdasdecisõesestratégicas.

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Acercadoplanejamentoparticipativo,julgueositenssubsequentes.

39 Oplanejamentoparticipativonãopossuiumcarátermeramen-te técnicoe instrumental.Eleenvolve,nasuaconstrução,asuperaçãodeconflitoseduasdimensõesfundamentais:otra-balhocoletivoeocompromissocomatransformaçãosocial.

40 Noplanejamentoparticipativo,asdecisõessãodescentralizadas.Éummodeloadministrativoemqueacoletividadeinfluenciaatomadadedecisões.Dessaforma,aescolapropõequetodaaco-munidadeescolarparticipedasdecisõesdainstituiçãodeensino.

Julgueositensaseguir,noqueserefereàstendênciaspedagógicasnapráticaescolar.

41 Otermoliberaltemosentidode“avançado”,“democrático”,“aberto”,comocostumaserusado.Adoutrinaliberalapare-ceucomojustificativadosistemacapitalista,aodefenderaparticipaçãoativadoindivíduonasociedade.

42 Naescolarenovadaprogressivista,a ideiade“aprender fa-zendo”estásemprepresente.Valorizam-seastentativasex-perimentais,apesquisa,adescoberta,oestudodomeionatu-ralesocial,eométododesoluçãodeproblemas.

43 Naescolalibertadora, os conteúdosdeensinosãodenomina-dos“temasgeradores”esãoextraídosdaproblematizaçãodapráticadevidadoseducandos.

44 Natendênciacrítico-socialdosconteúdos,aescolaservecomolocaldeapropriaçãodosabereéomelhorserviçoqueseprestaaosinteressespopulares,jáqueaprópriaescolapodecontri-buirparaeliminaraseletividadesocialetorná-lademocrática.

45 Énavivênciagrupal,naformadeautogestão,que,natendên-cia tradicional,osalunosbuscarãoencontrar asbasesmaissatisfatóriasdesuaprópria“instituição”,graçasàsuaprópriainiciativaesemqualquerformadepoder.

A respeito da didática e prática histórico-cultural, julgue ositensaseguir:

46 Apartirdadidáticamoderna, épossível compreenderqueafunçãodaescolanaTeoriaHistórico-Culturaléadegarantiraossujeitosoacessoaoconhecimentohistoricamenteacumula-do,sendoessaumacondiçãoparaodesenvolvimentohumano.

47 Adidáticaéumaáreaessencialdoconhecimentoqueiráuti-lizaroselementosdocotidianoescolaredasquestõespolíti-caseessencialmenteadministrativasparaatualizarapráticadocenteepoderácontinuarsendoumapêndicedeorientaçõesmecânicasetecnológicas.

48 SegundoLibâneo, a didática é umadisciplina fundamentalqueestudaosobjetivos,osconteúdos,osmeioseascondi-çõesdoprocessodeensinotendoemvistafinalidadeseduca-cionaisquesãosempresociais.Sendoassim,opapeldadi-dáticaédesenvolverométododeensinocomosendoatarefamaisimportantedoplanejamento.

49 Umadasfunçõesdadidáticaétraduzirosobjetivossociaisepolíticosemavaliaçõesparaclassificaroaluno.

50 Adidáticaéumdosramosdapedagogiaquetemcomoob-jetodeestudooprocessodeensinoetrabalhodoprofessorenquantomediadordasbasesteórico-científicasdaeducaçãoescolaredapráticadocente.

51 Pelascaracterísticasdosestudantes,éproibidaaadoçãodaeducaçãoadistâncianaeducaçãoespecial.

52 NaEAD,asúnicasatividadespresenciaissãoasavaliações.

53 AsatividadespresenciaisnaEADpodemser realizadasnasededainstituiçãodeensino,empolosdeeducaçãoadistân-ciaouemambienteprofissional.

54 Afimdesemodernizar,nahistóriadaEAD,cadanovatecno-logiadescartaasanteriores.

55 No projeto político-pedagógico, a dimensão pedagógica sesobrepõeàpolítica.

56 DeacordocomVeiga(2008),aconstruçãodoPPPémarcadaportrêsatosdistintoseinterdependentes:atosituacional,atoconceitualeatooperacional.

57 Agestãodemocráticaéomodelodegestãodiretamenterela-cionadoaoPPPnaperspectivaestratégico-empresarial.

58 OPPPbuscainstaurarumaformadeorganizaçãodotrabalhopedagógico que elimine os conflitos e instaure relações detrabalhocaracterizadaspelacompetição,visandoàmelhoriadotrabalhopedagógico.

59 UmdosprincípiosdoPPPéaigualdadedecondiçõesparaoacessoeapermanêncianaescola,queestárestritoàexpansãoquantitativadevagas.

60 Entreoutros,oPPPpodereceberasseguintesdenominações:propostapedagógica,projetopedagógico,projetoeducativoeplanodaescola.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS DA EDUCAÇÃO

(ANDREIA SOUSA)

Considerandoarelaçãoentreeducaçãoesociedadeeascontribui-çõesdasociologia,dafilosofiaedapsicologiaparaaeducação,julgueositensaseguir.

61 ConformeGadotti, umadascríticasde Ivan Illichédirigi-daaoqueelechamadeinstituiçõesdobem-estarsocial,eaescola fazpartedesseblocode instituições,comseu“esti-loindustrial”daelaboraçãodeumprodutoqueéposterior-mente“etiquetado”comoeducação,sendovendidoparato-dososlados.

62 AFilosofiaéumcorpodeconhecimento,constituídoapar-tir deumesforçoqueo serhumanovem fazendodecom-preenderoseumundoedar-lheumsentido,umsignificadocompreensivo.

63 Aeducaçãodentrodeumasociedadenãosemanifestacomoumfimemsimesma,massimcomouminstrumentodema-nutençãooutransformaçãosocial.

64 A tendência redentora concebe a sociedade como um con-junto de seres humanos que vivem de forma conflituosa esobrevivemnumtodoorgânicoeharmonioso,comdesviosdegruposeindivíduosqueficamàmargemdessetodo.

65 Ainterpretaçãodaeducaçãocomoreprodutoradasociedadeimplicaentendê-lacomoumelementodaprópriasociedade,determinadaporseuscondicionanteseconômicos, sociaisepolíticos. Portanto, a serviço dessamesma sociedade e deseuscondicionantes,Althusseréumdeseusrepresentantes.

66 A educação transformadora compreende a educação comomediaçãodeumprojetosocial.

67 PauloFreire,aoproporumapráticadesaladeaulaquepu-dessedesenvolveracriticidadedosalunos,concordavacomoensinooferecidonaépoca,queelequalificoucomoeduca-çãobancária.

CURRÍCULO E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

(CARLINHOS COSTA)

AsDiretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obri-gatórias para a Educação Básica que orientam o planejamentocurricular das escolas e dos sistemasde ensino. Julgueos itenssubsequentes.

68 A instituição daEducação de Jovens eAdultos (EJA) temsidoconsideradacomoinstânciaemqueoBrasilprocurasal-darumadívidasocialquetemparacomocidadãoquenãoestudounaidadeprópria.

69 Aeducaçãobásicadestina-seaosquesesituamnafaixaetá-riasuperioràconsideradaprópria,noníveldeconclusãodoEnsinoFundamentaledoEnsinoMédio,17e15anos,res-pectivamente.

70 Acarênciaescolardeadultose jovensqueultrapassaramaidadeprópria temgrausvariáveis,desdea total faltadeal-fabetização, passando pelo analfabetismo funcional, até aincompletaescolarizaçãonasetapasdoEnsinoFundamentaledoMédio.

71 AEducaçãoespecialdeveasseguraradignidadehumanaeaobservânciadodireitodecadaestudantederealizarseuspro-jetoseestudo,detrabalhoedeinserçãonavidasocial,comautonomiaeindependência.

72 Osórgãosnormativosdossistemasdeensinoestabelecerãocritériosdecaracterizaçãodasinstituiçõesprivadassemfinslucrativos,especializadasecomatuaçãoexclusivaemEdu-caçãoEspecial,parafinsdeapoiotécnicoefinanceiropelopoderpúblico.

73 OacessoaoEnsinoFundamentalaos6 (seis)anospermiteque todasascriançasbrasileiraspossamusufruirdodireitoàeducação,beneficiando-sedeumambienteeducativomaisvoltadoàalfabetizaçãoeao letramento,àaquisiçãodeco-nhecimentosdeoutrasáreaseaodesenvolvimentodediver-sasformasdeexpressão,ambienteaquejáestavamexpostasascriançasdossegmentosderendasmédiaealtaequepodeaumentaraprobabilidadedeseusucessonoprocessodees-colarização.

74 Paraevitarqueascriançasde6(seis)anossetornemrefénsprematurosdaculturadarepetênciaequenãosejaindevida-menteinterrompidaacontinuidadedosprocessoseducativoslevandoàbaixaautoestimadoalunoe,sobretudo,paraasse-guraratodasascriançasumaeducaçãodequalidade,reco-menda-seenfaticamentequeossistemasdeensinoadotem,

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nas suas redes de escolas, a organização em ciclo dos trêsprimeirosanosdoEnsinoFundamental,abrangendocriançasde6(seis),7(sete)e8(oito)anosdeidadeeinstituindoumblocodestinadoàalfabetização.

75 Na passagem da pré-escola para os anos iniciais, especialatençãoserádadapelossistemasdeensinoaoplanejamentodaofertaeducativadosalunostransferidosdasredesmunici-paisparaasestaduais.

PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

(WILLIAM DORNELA/ LEANDRO GABRIEL/FERNANDA BORGES)

Comrelaçãoaoprocessoensinoaprendizagemearelaçãoentreteoriaeprática,julgueositensabaixo:

76 Ateoriaéaformacomooconhecimentoseapresenta,arti-culando-sesistematicamenteemgrauseespecificidades;jáapráticaéformuladaporaçõesconcretasquenãopodemsermodificadas.Ambas são distintas e dissociáveis dentro doprocessodeensinoeaprendizagem.

77 A teoria e a práticapedagógica estão estreitamente ligadascomoobjetivodeconduziroeducandoaoensinoetaispráti-casestãopresentesapenasnosespaçoseducacionais.

78 Ateoriaeapráticasãocomponentesindissociáveisnacons-tituiçãodoprocessodeformaçãodoprofessore,quandosemantémarelaçãoentreambas,esseprocessodeaprendiza-gemsetornacomplementar.

Tendooprocessodeensinoeaprendizagemcomobase,julgueositensconsecutivos:

79 Paraoaluno,quantomaispróximodesuarealidade,maiorinteresseeleteránoaprendizado.Issofortificaoprocessodeensinoeaprendizagem,possibilitandooalcancedeobjetivosespecíficospreviamentedefinidos.

80 Oprocessoéaaçãoformativaegradualparasechegaratéa aprendizagem; já o ensino é o recebimento ativo de in-formaçõese a aprendizageméoatodecompartilharo co-nhecimento.

81 O processo de ensino e aprendizagem, para ser adequada-mentecompreendido,precisaseranalisadodetalmodoquearticuleconsistentementeasdimensõeshumanas,técnicasepolítico-sociais,poisesteéumprocessoqueestásemprepre-sente,deformadiretaouindireta,norelacionamentohumano.

82 Oprocessoensino-aprendizagemsurgeapartirdacombina-çãodeobjetivos,conteúdosemétodos,eaformadeorgani-zaçãodeensinotemporfinalidadeaassimilaçãopassiva,porpartedosalunos,deconhecimentos,habilidades,hábitoseodesenvolvimentodesuascapacidadescognoscitivas.

83 Aunidadeentreensinoeaprendizageméumarelaçãounila-teralemqueoprofessortemopapeldedirigenteeoaluno,deaprendiz;emqueoensinotematarefadeasseguraraas-similaçãoativadeconhecimentoseoperaçõesmentais;eemqueaaprendizagemtemopapeldeasseguraradifusãoeodomíniodosconhecimentos.

84 Noprocessodeensinoeaprendizagem,aaçãodeeducaréumprocessodeinteraçãoemqueoeducadoreoeducandoaprendemmutuamente,oensinoeaaprendizagemsãoaçõesinterligadas.

Sobreoplanejamentode ensinoe seus elementos constitutivos,julgueasassertivasabaixo.

85 Oplanodeensinoéumdosresultadosdoplanejamentodo-cente.Agregaelementos,comoconteúdos,objetivos,meto-dologiaeavaliação.

86 A avaliação diagnóstica, na prática, divide-se em trêsmo-mentos,quesão:asondagem,oacompanhamentoeareali-mentaçãodaaprendizagem.

87 Asondageméomomentode“apreciarosresultados,corri-gindofalhas,esclarecendodúvidas,estimulando-osaconti-nuaremtrabalhandoatéquesealcanceresultadospositivos”,identificaroperfildoeducando,noqualserãosituadasapti-dõesiniciaisenecessidades,everificarpré-requisitos.

88 OusodasTIC(tecnologiasde informaçãoecomunicação)garanteumensinoaltamentequalificadoeadequadoàcon-temporaneidade,emsetratandodeumasociedadedainfor-maçãoedoconhecimento.

89 Métododeensinoéoconjuntodemomentosetécnicaslogi-camentecoordenados,tendoemvistadirigiraaprendizagemdoeducandoparadeterminadosobjetivos.Ométodoéquedásentidodeunidadeatodasasetapasdoensinoedaaprendiza-gem,quantoàapresentaçãoeàelaboraçãodamatéria.

90 Técnicadeensinocompreendeoconjuntoderecursos,issoé,demeiosmateriaisutilizadosnapráticadocente,comoaulasexpositivas,aulaspráticas,estudodecaso,dinâmicadegru-po,pesquisas,palestras,conferências,simpósios,seminárioserecursosaudiovisuais,dentreoutros,sendoatécnica,por-tanto,maisamplaqueométodo.

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SIMULADO SEDF – PROFESSOR TEMPORÁRIO

91 O número de ferramentas tecnológicas disponíveis requercuidadoquantoaváriosaspectosnahoradeescolherqualde-lasseráempregada.Alémdaclarezadosobjetivosaseremal-cançadosedosconteúdosaseremdesenvolvidos,doconhe-cimentodascaracterísticasdosestudantesedaslimitaçõesdopróprioprofessor,torna-senecessárioconhecerasmúltiplasferramentas disponíveis, os possíveis efeitos em relação àaprendizagem,asuaaplicabilidadenocontextodedetermi-nadadisciplina,assuaslimitaçõesemuitosoutrosfatores.

92 Planejamentocurricularéoplanejamentogeraldasativida-desdeumaunidadeescolar.Nelesãoexpressososobjetivosaseremalcançadoseaprevisãodeaçõesadministrativasepedagógicasaseremexecutadaspelaequipeescolar.Normal-mente,talplanejamentoestáexpressonoProjetoPolítico-Pe-dagógico(PPP)daescola.

93 Oprocessodeensinopodeservistocomoumconjuntodeta-refasqueenvolvemoprofessoreosalunos,visandoàassimi-laçãoativadosconhecimentos,juntocomodesenvolvimentodehabilidadesecompetências.

94 Paraoensinotornar-seeficaz,nãoénecessárioqueosinte-resses dos alunos e professores se coincidam, desde que oalunocompreendaoprocesso.

95 O trabalho docente deve estar voltado para amediação deuma relação cognoscitiva entre educandos e o conteúdodeensino.

96 Para uma aprendizagem significativa, é muito importantequeoprofessor saiba separaroaspectomaterialdo formaldoensino.

97 Capacidades cognoscitivas são as potênciasmentais dispo-níveisnosalunos,quesãoativadase trabalhadasduranteoprocessodeensino,fazendo,assim,umaparceriacomosco-nhecimentosquesãoadquiridos.

98 Aprendizagemescolaracontececomodesenvolvimentodeas-similaçãodeconhecimentoscomaçõesfísicasementaisquesãoorganizadoseorientadosdentrodoprocessodeensino.

99 Noprocessodeensino,temososobjetivos,osconteúdoseosmétodos.O desenvolvimento desses aspectos está ligado àatividadementaldosalunos.

100 Dentrodasconcepçõesdaaprendizagem,nointeracionismooindivíduoaprendeemdecorrênciadosfatoresbiológicos.Deacordocomessa abordagem,o ambiente exercerápou-caounenhumainfluênciasobreoseudesenvolvimento.Ascaracterísticas intelectivas e comportamentais têm poucaschancesdesemodificarem,oalunoétratadocomoúnicores-ponsávelporseusucessooufracassoescolar.

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SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

PROFESSOR TEMPORÁRIO

Folha de Respostas

Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Gabarito

Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Gabarito

Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60Gabarito

Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80Gabarito

Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100Gabarito