Apostila-Curso-Oratória-CersiMachado

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CURSO DE ORATÓRIA Fale em público com desenvoltura Fale em público com desenvoltura Fale em público com desenvoltura Fale em público com desenvoltura Desinibição, Gestos e Posturas www.cersimachado.com

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Este material não pode ser distribuído publicamente . É uso exclusivo dos participantes do curso “ORATÓRIA – fale em público

com desenvoltura, desinibição, gestos e postura .

Todos os direitos reservados e protegidos por lei. C 2000 – 2013, Cersi Machado – palestrante e cons ultor empresarial

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COMUNICAÇÃO EFETIVA

A comunicação é uma das mais importantes necessidades humanas depois da sobrevivência física. Saber comunicar com as pessoas, transmitir ideias, orientar e influenciar são características importantes para todos aqueles que desejam destaque profissional. Alguns estudos revelam que o maior medo que o ser humano possui é o de falar em público. O coração acelera, mãos e pernas tremem sem parar, as palavras não saem da boca, brancos na mente. Estes são alguns dos sintomas que demonstram o despreparo e falta de treinamento. É importante superar o medo e a insegurança ao falar em público, principalmente nos dias de hoje, quando a habilidade de comunicação interpessoal é extremamente exigida no ambiente profissional. É muito comum encontrar pessoas que possuem dificuldades de raciocinar e manter o controle do pensamento quando estão diante de uma platéia. Aprender a dominar o pensamento é muito importante, mas não basta para conseguir sucesso ao comunicar em público, ou para comunicar em qualquer outro contexto o qual você precisará transmitir uma mensagem. É importante aprender a usar seu corpo quando for comunicar, pois nossa fisiologia expressa mais de 50% da mensagem que queremos transmitir. O comportamento é a mensagem mais poderosa que você envia a uma pessoa ou para um grupo. Você é a mensagem. O tom de voz é outro elemento importante para comunicar em público. A maneira como usamos a velocidade dos sons, timbre e volume da voz, permitem uma comunicação de qualidade, desde que alinhados com o foco da mensagem. Com a fisiologia (gestos, expressões faciais e postura), mais os sons (tom de voz, velocidade e volume) combinados para transmitir uma mensagem, fica muito mais fácil comunicar com congruência e presença. É importante, também, falar numa linguagem verbal que seja entendível para o interlocutor, sempre com um bom conhecimento daquilo que está transmitindo. Isso faz com que a sua comunicação seja atraente. As informações transmitidas pelas palavras são processadas pelos hemisférios direito e esquerdo do cérebro. O hemisfério direito é criativo, poético e imaginativo. O hemisfério esquerdo é racional e lógico. Além de usar o corpo e os sons com qualidade, é preciso transmitir as informações para os dois hemisférios cerebrais de forma organizada e combinada. Os interlocutores precisam “ver, ouvir e sentir” a mensagem, mas, também, é preciso ter muita lógica naquilo que estamos transmitindo. E para conseguir isso, é preciso usar palavras que correspondam a cada característica dos hemisférios cerebrais. Cersi Machado – 2006.

COMUNICAÇÃO E MARKETING PESSOAL

Há um fato que é incontestável: a comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Em um mundo competitivo, onde um bom marketing pessoal pode ser a senha para o sucesso, há necessidade da competência técnica, aliada à competência comportamental e emocional, que incluem relações interpessoais mais enriquecedoras.

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E afinal de contas: � Quem de não quer ser ouvido com interesse e respeito? � Quem de nós não quer ser admirado e aceito? � Quem de nós não quer persuadir o interlocutor com ideias claras, coerentes e

objetivas? � Quem de nós não quer participar do meio em que vive e influenciar nas decisões

do grupo? � Quem de nós não quer transmitir segurança e fluência numa apresentação de um

assunto? � Quem de não quer receber feedback positivo depois de ter comunicado algo?

Quanto ao aspecto individual, comunicar-se bem é uma forma de libertação. Quando falamos, temos a oportunidade de arrancar as máscaras e deixarmos transparecer quem realmente somos, liberando outras formas de expressão que permaneciam em estado latente. Esse processo ajuda a dar vazão ao lado criativo, deixando emergir um “eu” mais autêntico e profundo. Nós nos comunicamos para sermos reconhecidos e aceitos, para sabermos quem somos, por meio do espelho que o outro nos mostra. Somos eternos investigadores de nós mesmos, mas quem nos possibilita a revelação instigadora de quem aparentamos ser, no meio em que atuamos, é o outro. É ele que nos apresenta pistas, que desvendam a parte de nós que, muitas vezes é cega e surda. Ter a sabedoria para mergulhar com coragem nessa autodescoberta é tarefa complexa. A comunicação é a ponte que propicia o desnudamento desse território tão íntimo. Nós somos do tamanho da comunicação que conseguimos estabelecer no meio em que atuamos. Ter a coragem para se comunicar é estar disponível ao contato social. Se quisermos, cada ato comunicativo pode nos fazer despertar do sono, do limbo, da inércia, incitando-nos às ações mais produtivas. O processo comunicativo é uma necessidade essencial à natureza humana. Gestos, atos e palavras povoam permanentemente a existência. Por meio da comunicação imprimimos nossa marca, nossa raiz, nosso chão e deixamos patente o nosso lugar no mundo. Ela projeta a personalidade e o caráter de cada um de nós e está presente, todo o tempo, mesmo através do silêncio! Respiramos comunicação! Essa lei é imutável. Ignorá-la é selar um pacto com a inanição afetiva, mental e intelectual. Ela é o nosso instrumento de exploração do mundo e também é, ao mesmo tempo, o instrumento com o qual o mundo nos explora. É através desse jogo que formamos, gradualmente, as opiniões, conceitos e juízos que nortearão nossas vidas, sem os quais seria impossível a convivência. Fincamos nossa estrutura pessoal por meio das comunicações que praticamos. Se os meus pensamentos têm qualidade e consigo transmiti-los com inteligência, empatia e sensibilidade, isso pode me assegurar maior excelência nas relações interpessoais, gerando maior sucesso nas ações cotidianas. Quando nos comunicamos bem, realizamos uma viagem em direção à essência secreta do coração e da mente do outro, e nos tornamos companheiros/cúmplices nessa travessia! Para isso, não basta falar bem, utilizando corretamente as regras gramaticais. Há necessidade de muito mais! É preciso mobilizar nossos recursos internos e externos para

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facilitar a arte do diálogo, que não é um simples despejar de palavras, é ir ao encontro, é abster-se de julgamentos precipitados, dando chances para a troca democrática de idéias, propiciando um clima de confiança e bem estar, utilizando a empatia na busca do processo de sinergia. Além disso, é necessário buscar feedback quanto a nossa atuação. Só conseguimos construir relações verdadeiras a partir do momento em que enxergamos com maior propriedade quem somos nós e qual o impacto que causamos nos vários grupos sociais. Ter consciência dessa imagem social faz parte da ação corajosa de quem busca uma comunicação plena. O Ser Humano é produto da comunicação que viveu. Tendo consciência que contamos a nossa história por meio de cada ato comunicativo, tendo consciência da importância dessas inter-relações, tornando comuns os pensamentos, as sensações e os desejos, cabe-nos as seguintes reflexões:

� Até que ponto estou comprometido com a busca de uma comunicação livre, sem distorções e obstáculos?

� Até que ponto estou ampliando minhas potencialidades verbais e não-verbais? � Até que ponto tenho me permitido ser quem eu realmente quero ser? � Até que ponto há coerência entre o que digo, penso e faço? � Até que ponto minha imagem externa condiz com o que percebo a meu

respeito? � Até que ponto valorizo o meu “estar” no mundo? � Até que ponto deixo que os medos e inseguranças sejam mais fortes que a

minha coragem para administrá-los? � Até que ponto saboto com pequenas armadilhas as minhas chances de

sucesso? � Até que ponto meu magnetismo pessoal está sendo lapidado, com inteligência

e determinação, com o objetivo de me tornar melhor? Dar-nos o direito à expressão é conquistar a liberdade de ser, é tomar posse de novos territórios, é afirmar-se perante a vida, é transformar-se no encontro com o “outro”. É preciso aprender a buscar a própria palavra, como quem busca a própria identidade. Compreender a dimensão do processo comunicativo é um caminho para compreender a própria vida. O mundo ecoa de acordo com as comunicações que estabelecemos com os nossos semelhantes. Somos o meio e o produto dessas relações. Investigar a forma como revestimos e expressamos os pensamentos nos possibilita a análise das várias facetas de nossa personalidade, o que nos mostrará como atuamos nos vários grupos sociais. Esse é um mapa necessário, que fornece oxigênio para um mergulho interior e para uma aprendizagem desafiadora, tão necessária para nos tornarmos melhores como seres humanos!

APRENDA A ORGANIZAR A COMUNICAÇÃO PARA FALAR EM

PÚBLICO

Falar em público é uma arte que qualquer pessoa pode aprender. A organização das ideias que serão apresentadas para uma platéia é de fundamental importância porque ajuda a minimizar o medo e a insegurança, facilitando a transmissão da mensagem. Basicamente, uma apresentação é formada por três etapas: introdução, argumentação/assunto central e

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conclusão. A introdução irá variar de apresentação para apresentação, de acordo com as características dos ouvintes e as circunstâncias diversas da apresentação. As informações transmitidas nesta etapa servem para criar expectativa em relação à etapa seguinte. Uma pequena estratégia, que facilita o bom desenvolvimento da introdução, é “falar o que vai falar” . No inicio de sua apresentação você pode expor para as pessoas, depois de uma pré-introdução (cumprimentos, apresentação pessoal e agradecimentos), aquilo que você vai falar, ou seja, quais serão os assuntos, os temas principais e o objetivo de sua apresentação. Na fase da argumentação, ou assunto central, você pode falar de tudo o que preparou durante a fase da pesquisa/estudo do assunto. A preparação e o estudo antes de qualquer apresentação são imprescindíveis. Quanto mais você conhece sobre o assunto, mais seguro você se sentirá. Para sustentar suas informações, use argumentos exemplificados, faça comparações, estatísticas, fatos e talvez, use testemunhos. Então, na fase da argumentação, “fale o que deseja falar” . Na etapa final, a conclusão, você pode estimular os ouvintes para que reflitam, ou ajam de acordo com a finalidade da mensagem. Demonstre o motivo primordial de toda apresentação usando a lógica, mas reserve para o fim um momento maior de emoção para tocar o coração dos ouvintes. A conclusão serve para “falar o que você falou”. Ao iniciar a conclusão não

faça como a maioria que reinicia a argumentação. Conclua usando, “portanto, para finalizar, concluindo, para encerra r” . Se você seguir estas três regras básicas: fale o que vai falar (introdução), fale o que deseja falar (assunto central) e fale o que falou (conclusão), você organiza de forma eficiente sua apresentação, facilita o entendimento dos ouvintes e, principalmente, você memoriza o trajeto a percorrer com maior facilidade. E lembre-se que é fazendo que se aprende. Para superar o medo e a insegurança é necessário vivenciar experiências para enfrentar o seu medo. Portanto, pratique sua oratória para ser um grande comunicador, exercite, fale em público. Não perca a oportunidade de “se testar” e ir aprimorando cada vez mais. Guimarães Rosa dizia: “aquilo que escuto, eu esqueço. Aquilo que vejo, eu lembro. Aquilo que faço, eu aprendo”. O aprender está no “fazer”. Portanto, pratique, faça e seja um melhor comunicador.

AS 10 TÁTICAS DOS GRANDES COMUNICADORES

(ARTI GO DE JAIRO MANCILHA, PH .D. – ADAPTADO)

1º) Seja simpático, agradável e cativante. Se você fosse dominar apenas um elemento da comunicação pessoal seria esse. Se sua audiência gosta de você, ela perdoará qualquer coisa que você fizer errado. Então, se você for simpático você já começa com o pé direito.

2º) Comunique com energia. A energia de um bom comunicador é percebida como vitalidade e entusiasmo. Isto é fundamental. Se você não tem energia, você não terá platéia.

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Você pode gerar energia através do seu tom de voz, seus gestos, seu olhar, dos seus movimentos e da sua presença. Uma dica para elevar o nível de energia: “Lembre de um momento em que você esteve se comunicando muito bem porque você acreditava no que estava dizendo. Lembre-se como você se sentiu. Utilize esse poder e você se comunicará bem”.

3º) Aprenda a pintar imagens com palavras em vez de apenas usar palavras. Se você for falar sobre um derramamento petróleo de mais de 100.000 litros, você pode falar que houve um derramamento de um Maracanã cheio de petróleo. Use metáforas e analogias que ajudem o ouvinte a criar uma imagem do que você está falando.

4º) Esteja preparado. Você não precisa ser a maior autoridade do mundo sobre o assunto, mas seus ouvintes precisam sentir que você sabe mais sobre o assunto do que eles. Eles têm que sentir que você fez o trabalho de casa, que você traz algo um pouco diferente do que eles já sabem. Se os seus ouvintes sentem que você investiu tempo e reflexão no seu discurso, as chances são maiores de avaliarem você como um bom orador.

5º) Esteja confortável e assim torne os outros confortáveis. O conforto e a descontração do orador passam para a platéia. Então, quando você levantar, você tem que aparentar que está confortável. Leve o seu trabalho a sério, mas não se leve tão a sério. Mantenha o bom humor. Converse com a sua audiência e a descontraia e, assim você também ficará confortável.

6º) Seja comprometido. Você precisa deixar a audiência perceber que você realmente leva a sério aquilo que você está falando. Eles não precisam acreditar no que você está dizendo. Eles têm que acreditar que você acredita no que está dizendo e, se esse for o caso, você os tocará. Pessoas comuns tornam-se oradores extraordinários quando se tornam acesas pelo comprometimento. Se a audiência sente que você não é sincero, ela não vai se importar com que você está falando e você vai perdê-la. Você deve fazer o que fala e falar o que faz. E tudo isso com convicção e energia.

7º) Seja interessante. Oradores entediantes não deveriam ter permissão de falar. Ser comprometido ajuda. Aumentar o nível de energia e contar histórias ajuda muito. Uma boa dica é você fazer pelo menos 30% de suas leituras em um campo fora do seu. Isso vai lhe dar uma base e torná-lo mais interessante. Se você não tem nada a dizer, fique quieto. Se você tem, fale bem.

8º) Utilize sua voz como um instrumento. Abra a boca para falar. Fale para fora. Pronuncie bem cada palavra, principalmente, os seus finais. Afirme a sílaba tônica das palavras. Varie o seu tom de voz. Fale alto, fale baixo, fale devagar, às vezes depressa. Faça pausas. Fale com ressonância, projetando a voz. Fale com congruência passando o sentimento daquilo que você está falando.

9º) Fale com propósito. A audiência precisa saber desde o início o seu propósito e sobre o que você vai falar. Isso contribui para facilitar a compreensão e manter o interesse. O seu discurso deve ter um início, um meio e um final. Você pode começar falando o que você vai falar. Em seguida, você fala o que você tem a falar e você termina resumindo o que você

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falou e, assim a audiência reterá os pontos-chave do seu discurso. Se você quiser pode terminar com uma frase impactante que sintetize a essência do seu discurso.

10º) Esteja presente. Reconheça-se falando. Sinta seu corpo e seus pés no chão. Ouça o que você fala. Observe sua postura e seus gestos. Esteja junto das suas emoções e das suas palavras. Mantenha o contato ocular com a platéia e perceba isto. Veja a platéia e se veja. Abra o olhar. Olhe somente em olhos. Reconheça-se como sujeito da sua fala. Esteja amorosamente presente, observando com os olhos do coração, na paz e na neutralidade.

COMPETÊNCIAS PARA FALAR

EM PÚBLICO

É extremamente importante desenvolver algumas competências para ser um comunicador eficaz diante de qualquer tipo de público, dessa forma, você conseguirá maior nível de excelência nas suas comunicações/apresentações formais e informais.

O que é Competência? Formada por três princípios fundamentais:

– os Conhecimentos – as Habilidades – as Atitudes

São os pilares da comunicação de qualidade. Significa criar as condições necessárias para o sucesso de qualquer tipo de apresentação.

Conhecimentos: o que você precisa saber para apresentar-se bem — o domínio cognitivo. Habilidades: o que você precisa treinar e desenvolver para tornar-se um comunicador

eficaz — o domínio executivo. Atitudes: o que você deve fazer para buscar os conhecimentos e aprimorar as

habilidades comunicativas — o domínio da ação. Desenvolvendo os aspectos mais relevantes - TÉCNICA S DE APRESENTAÇÃO

QUANDO? QUEM? VOCÊ

CONHECIMENTOS (SABER)

HABILIDADES (SABER FAZER)

ATITUDES (QUERER FAZER)

ANTES/ PLANEJAMENTO

Comunicador/ Planejar

- conhecimento da realidade; - público-alvo; - conteúdo a ser exposto; - técnicas de apresentação - recursos audiovisuais;

- aplicação dos conhecimentos;

- auto-análise.

-Querer planejar - Persistência - Foco - Entusiasmo

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- planejamento da apresentação.

DURANTE/ APRESENTAÇÃO

Comunicador/ Apresentador

- comunicação verbal e não-verbal;

- tipos característicos de participantes;

- técnicas de controle da emoção.

- liderança; - relacionamento com o

grupo - feedback - percepção - flexibilidade

- Querer se Comunicar

- Empatia - Olhar - Expressão

DEPOIS/ AVALIAÇÃO

Comunicador/ Avaliador

- avaliação: � reação do grupo; � resultados.

- percepção das reações do grupo

- Querer avaliar - Renovar - Corrigir - Aperfeiçoar

Os três papéis primordiais para o desenvolvimento de competências na conquista da excelência nas comunicações:

⇒ O desenvolvimento do eu comunicador/planejador que atuará na etapa do planejamentos/organização — É anterior à apresentação, quando você deve pensar, analisar, planejar e organizar idéias.

⇒ O desenvolvimento do eu comunicador/apresentador

que atuará na etapa da execução/apresentação da palestra, aula, etc. — É durante a apresentação, quando você transmite e executa as idéias.

⇒ O desenvolvimento do eu comunicador/avaliador

que atuará na etapa avaliação/feedback de todo o processo de trabalho — É depois da apresentação, quando você vai avaliar e revisar as idéias apresentadas e as metas atingidas.

COMO FALAR EM PÚBLICO

Quando você estiver preparando seu discurso, tente responder para si mesmo a estas perguntas: Qual é o enfoque principal? Qual é a finalidade da apresentação? A quem se destina? Que tempo dura a exposição? Com que recursos poderei contar? A mensagem é clara e objetiva? ESTRUTURA: O discurso deve estruturar-se em três partes: abertura (introdução), corpo (desenvolvimento) e conclusão (encerramento) ou, dito de outro modo, início, meio e fim.

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ABERTURA: Fale sobre o que vai falar. CORPO: Desenvolva o discurso. CONCLUSÃO: Resuma e conclua o assunto. 1. Abertura/Introdução: Uma sequência possível a seguir nesta fase pode ser: - Apresentação pessoal; - Chamar atenção para algo relevante; - Comentar os pontos principais que serão tratados e os

objetivos; - Explicar as “regras do jogo” e a metodologia a seguir. Um bom começo é vital para qualquer apresentação. O objetivo a perseguir é que a audiência preste atenção, para isso estimule o interesse procurando iniciar uma relação amistosa com o público. 2. Corpo/Desenvolvimento: Durante o desenvolvimento de seus argumentos é muito importante que a audiência perceba exatamente o que você quer comunicar, para tal, o discurso deve ser simples de seguir e ter uma ordem clara e precisa. Desta forma a platéia acompanha o raciocínio. Ordene os seus argumentos e se apóie em dados ou exemplos que ajudem o auditório a compreender a mensagem da exposição. 3. Conclusão/Encerramento: A melhor forma de conseguir um bom discurso é terminá-lo bem. As pessoas tendem a recordar principalmente o princípio e o fim, ou seja, o primeiro passo que norteou a fala, e o encerramento que leva os ouvintes a prestarem mais atenção, e, portanto, a primeira impressão é a que fica, mas a última impressão também. O final tem que constituir o resumo do que foi dito, incluindo, na maioria dos casos, os seguintes elementos: -Um resumo, concentrado em uma ou duas frases, do conteúdo principal do discurso. -Alguma proposta ou resolução que se deduza do corpo do discurso. -Esclarecimento de dúvidas. -Um pedido de apoio ao que foi exposto ou umas quentes palavras de agradecimento. -Parte superior do formulário -Parte inferior do formulário

RESUMO DA ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

Divida sua apresentação, reunião, ou palestra, em três partes: 1. Introdução - 2. Desenvolvimento e argumentação (assunto central) - 3. Conclusão.

INTRODUÇÃO: a introdução irá variar de apresentação para apresentação, de acordo com as características dos ouvintes e as circunstâncias da palestra. Procure surpreender os ouvintes com informações que possam criar maior expectativa e aumentar ainda mais o

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interesse pela palestra. Prepare sempre com antecedência o que pretende dizer na introdução, mas chegue ao local da apresentação atento às circunstâncias e aos acontecimentos que surgem no ambiente. Cumprimente os ouvintes de maneira simpática, como se estivesse encontrado um grupo de amigos. Você pode falar da sua satisfação em estar ali tratando daquele assunto, ou elogie honestamente e com muita sinceridade a platéia. Fale de alguns benefícios que as pessoas terão com as informações. Portanto, fale do que quer falar na apresentação. DESENVOLVIMENTO: Aqui está sua palestra. Este é o momento de falar de tudo o que preparou durante a fase da pesquisa/estudo do assunto. Para sustentar suas informações, use argumentos como exemplos, comparações, estatísticas, pesquisas, estudos técnicos, científicos, testemunhos etc. CONCLUSÃO: Esse é o momento de pedir aos ouvintes que reflitam ou ajam de acordo com a finalidade da mensagem. Reserve para o fim o momento maior de emoção para tocar o sentimento dos ouvintes.

LINGUAGEM CORPORAL E VERBAL

Lembre-se que o corpo, os gestos e as posturas, expressam em torno de 55% da informação, a voz em torno 38% e as palavras 7%. Por isso que a forma de transmitir uma mensagem é tão importante como a própria mensagem. Linguagem corporal Qual a posição mais conveniente durante o discurso? Isso depende de cada pessoa e da forma como ela se sentir mais à vontade, mas, deve lembrar-se que se permanecer de pé envolve mais a audiência. Há pessoas que agradam movendo-se perante o público, para cativá-lo ou para conseguir um determinado efeito. O contato visual com o público tem uma importância crucial no estabelecimento da relação com a audiência, por isso é importante manter o olhar dirigido para ela e não para a parede, para os lados, ou manter os olhos no chão. A expressão facial deve ajustar-se ao assunto que será apresentado. Por exemplo, se pretende fazer o público rir, a expressão deve conter o sentido alegre. Evite o excesso de gestos, porque se forem exagerados podem distrair o auditório. Utilize-os para enfatizar um ponto importante. Em geral, pode-se afirmar que: -Utilizar os olhos para estabelecer contato visual com a audiência, ajuda a criar uma relação

positiva com a mesma e mostra o interesse que sente por ela.

-Procurar manter-se de pé e sente o menos possível, favorece o contato visual e envolve

mais a audiência.

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-Utilizar as mãos e os movimentos para enfatizar um ponto importante, ou para fazer a

transição de um ponto para outro.

-Sorrir, desta forma transmitirá tranqüilidade aos seus ouvintes.

Linguagem verbal O discurso direto costuma ser melhor que o indireto, e a voz ativa é mais adequada que a passiva. Procure pronunciar as frases sejam curtas. Uma frase muito cumprida pode dificultar a compreensão por parte do público e, inclusive, faz com que o orador se perca no seu próprio discurso. Convêm evitar os juramentos e as palavras obscenas e, se não se está seguro do significado de uma palavra, deve-se evitá-la ou consultar um dicionário antes de usar. A linguagem utilizada deve adequar-se ao público para quem o discurso é dirigido, ainda que o tema da exposição seja o mesmo para diferentes grupos. Utilize figuras de estilo gramaticais, tais como a analogia, a metáfora, a antítese ou a paráfrase, para dar cor à apresentação e captar a atenção da audiência.

Exemplos de expressão verbal 1) "Haja visto o progresso da ciência..." Explicaçã o: a forma "haja visto" não se aplica a este caso. O correto é "haja vista", e não varia. "Rubens Barrichello poderá ser campeão, haja vista o progresso que tem feito com o novo carro". 2) "Para mim não errar..." Explicação: "mim" não pode ser sujeito, apenas complemento verbal ("Ele trouxe a roupa para mim"). Também pode completar o sentido de adjetivos: "Fica difícil para mim..." 3) "Vou estar enviando o fax..." Explicação: embora não seja gramaticalmente incorreto, o gerúndio é uma praga. É feio e desnecessário. Melhor dizer "Vou enviar o fax". 4) "Ir ao encontro de...", "ir de encontro a..." Ex plicação: muita gente acha que as duas expressões significam a mesma coisa. Errado. "Ir ao encontro de..." é o mesmo que estar a favor. "Ir de encontro a..." significa estar contra, discordar. 5) "Eu, enquanto diretor de marketing..." Explicaçã o: também é inadequado. Melhor dizer "Eu, como diretor de marketing..." 6) "Fazem muitos anos..." Explicação: quando o verbo "fazer" se refere a tempo, ou indica fenômenos da natureza, não pode ser flexionado. Diz-se: "Faz dois anos que trabalho na empresa", "Faz seis meses que me casei". 7) "A nível de Brasil..." Explicação: "a nível de" é uma expressão inútil. Pode ser suprimida ou substituída por outras. Exemplo. Em vez de "A empresa está fazendo previsões a nível de mercado latino-americano", use "A empresa está fazendo previsões para o mercado latino-americano".

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8) "Não tive qualquer intenção de errar" Explicação : não se deve usar "qualquer" no lugar de "nenhum" em frases negativas. O certo é dizer "Não tive nenhuma intenção de errar". 9) "Há dez anos atrás..." Explicação: redundâncias enfeiam o discurso. Melhor dizer "Há dez anos" ou "Dez anos atrás". "Há dez anos atrás" é o mesmo que "um plus a mais". 10) Exemplo: "Éramos em oito na reunião" Explicação : não se usa a preposição "em" entre o verbo ser e o numeral. O correto é dizer "Éramos oito".

MEIOS DE APOIO

A utilização dos meios de apoio pode aumentar o impacto do que diz e também ajuda a expressar conceitos difíceis. Auxiliam a memória e mantêm o interesse. O orador pode ter diante de si um roteiro, que mantêm uma ordem e elimina a possibilidade de determinado momento ficar perdido para continuar. Entre os diferentes meios disponíveis podemos desta car: Material impresso Quadro Flip Chart (porta folhas) Retroprojetor Datashow Vídeo/Dvd Microfone Caixas de som amplificadas

DICAS PRECIOSAS PARA FALAR BEM

• Associe sua mensagem a informações que a

platéia deseja ouvir.

• Conte histórias interessantes durante a

apresentação. As histórias/metáforas cativam e

tornam a exposição leve e atraente.

• Fale com emoção, tenha interesse pela platéia.

• Alterne a velocidade da fala e o volume da voz.

• Use bem a expressão corporal, especialmente a

comunicação do semblante.

• Prepare alguns visuais que ajudem a esclarecer o assunto.

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• Antes de transmitir a mensagem, estude, revise e faça para você mesmo as seguintes

perguntas: A mensagem é precisa? É possível que ela venha a ser mal compreendida? A

linguagem utilizada é apropriada? A mensagem é clara e vai direto ao assunto?Como vou

transmitir? Por que vou transmitir? O que devo transmitir?

• Seja você mesmo. Nenhuma técnica é mais importante que a sua naturalidade.

• Pronuncie bem as palavras - sem exagero.

• Fale com boa intensidade - nem alto nem baixo demais - sempre de acordo com o

ambiente.

• Fale com boa velocidade - nem rápido nem lento demais.

• Fale com bom ritmo, alternando a altura e a velocidade da fala para manter aceso o

interesse dos ouvintes.

• Tenha um vocabulário adequado ao público.

• Cuide da gramática, pois um erro nessa área poderá comprometer a apresentação.

• Tenha postura física correta.

• Dê à sua fala início, meio e fim.

• Fale com emoção - demonstre interesse e envolvimento pelo assunto.

• Finalidade das apresentações: Informar? Vender? Persuadir? Instruir? Distrair? Ensinar?

COMO FALAR DE UMA FORMA SIMPLES

Veja como pode ser simples planejar e fazer apresentações de sucesso. Acompanhe passo a passo um conjunto de regras que irão ajudá-lo a falar em público com segurança e desembaraço.

1) A naturalidade pode ser considerada a melhor reg ra da boa comunicação Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem. Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das suas intenções. A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação. Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro confiante e suas apresentações serão mais eficientes. 2) Não confie na memória - leve um roteiro como apo io Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão

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mais confiantes. A experiência demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante na ligação de duas idéias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema. Use um roteiro com as principais etapas da exposição, e frases que contenham idéias completas. Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase e faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza observações diferentes até concluir essa etapa do raciocínio. Aja assim até encerrar a apresentação. Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um roteiro com toda a seqüência da apresentação, ao mesmo tempo que terá a liberdade para desenvolver o raciocínio diante do público. Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e todas as informações que possam mostrar a seqüência das idéias. Com esse recurso você bate os olhos nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a seqüência planejada está sendo seguida. 3) Use uma linguagem correta Uma escorregadinha na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. Afinal, quem nunca comete erros gramaticais que atire a primeira pedra. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que estiver representando. Tenho relacionado alguns erros comuns cometidos até por aqueles que ocupam posições hierárquicas importantes e sinto que as platéias que os ouvem duvidam da formação e da competência de quem os comete. Os mais graves são: "fazem tantos anos", "menas", "a nível de", "somos em seis", "meia tola", entre outros. Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às concordâncias.

4) Saiba quem são os ouvintes Se você fizer a mesma apresentação diante de platéias diferentes talvez até possa ter sucesso, mas por acaso, a previsão, entretanto, é que não atinja os objetivos pretendidos. Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma apresentação. Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem.

5 ) Tenha uma postura correta Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura.

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Alguns, com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até atitudes que, em determinadas circunstâncias, são naturais e corretas. Assim, cuidado com o "não faça", "não pode", "está errado" e outras afirmações semelhantes. Prefira seguir sugestões que dizem "evite", "desaconselhável", "não é recomendável", e outras que se pareçam com essas. Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação, reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc. caso contrário é preferível que fique parado. Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação. Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais natural. O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar em alegria. Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante.

6) Seja bem-humorado Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade. Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação mais leve, descontraída e interessante. Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.

7) Use recursos audiovisuais Esse estudo é impressionante - se apresentar a mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes irão se lembrar de 10% do que falou. Se, entretanto, expuser o assunto verbalmente, mas com auxílio de um recurso visual, depois do mesmo período, as pessoas se lembrarão de 65% do que foi transmitido. Mais uma vez, tome cuidado com os excessos. Nada de Power Point acompanhado de brecadinhas de carro, barulhinhos de máquina de escrever, e outros ruídos que deixaram de ser novidade há muito tempo e por isso podem vulgarizar a apresentação. Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. Portanto, não use o visual como "colinha", só porque é bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é mesmo necessário.

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• Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler. • Projete apenas a essência da mensagem em poucas palavras. • Apresente números em forma de gráficos. • Use cores contrastantes, mas sem excesso. • Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização

da platéia e facilite sua movimentação. • Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões maiores as

chances de aparecerem problemas.

8) Fale com emoção Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem? A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes. Dicas de Reinaldo Polito.

REGRAS BÁSICAS PARA COMUNICAR DE FORMA EFICIENTE

Conheça o auditório. Familiarize-se com o local em que você irá falar. Chegue cedo, dê uma volta pela área da conferência e pratique usando o microfone ou quaisquer recursos visuais.

Conheça a platéia. Recepcione algumas pessoas da audiência à medida que eles chegam. É mais fácil falar a um grupo de amigos do que a um grupo de estranhos.

Conheça o seu material. Pratique o seu discurso e revise se necessário. Se você não estiver familiarizado com o seu material ou estiver desconfortável com ele, seu nervosismo só irá aumentar com tempo.

Visualize a si mesmo tecendo o seu discurso. Relaxe . Alivie a tensão fazendo exercícios. Imagine-se falando, sua voz alta, clara e confiante. Quando você se imagina bem-sucedido, bem sucedido você se torna..

Descubra que as pessoas querem o seu êxito. Eles não desejam o seu fracasso. Seus expectadores querem que você seja interessante, estimulante, informativo e divertido.

Não se desculpe. Se você mencionar o seu nervosismo ou pedir desculpas por algum problema que você pense ter em sua comunicação, você poderá estar despertando em sua audiência a atenção para algo que eles ainda não tenham notado. Fique quieto.

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Concentre-se na mensagem - não no meio. Foque sua atenção para fora de sua própria ansiedade e exteriorize em direção à sua mensagem e sua audiência. Seu nervosismo irá se dissipar.

Converta o seu nervosismo em uma energia positiva. Tome as rédeas da energia de sua tensão e transforme-a em vitalidade e entusiasmo.

Ganhe experiência. A experiência edifica a confiança, e esta é a chave para uma comunicação efetiva. Um clube de mestres de cerimônias pode conceder a experiência de que você necessita.

Acabe com o "né?" Um "né?" tudo bem. Dois, vá lá. Três ou quatro ainda podem ser suportáveis. Mas, usar o "né" com freqüência, em quase todo final de frase, pode fazer com que as pessoas se irritem e se sintam desestimuladas a prestar atenção em suas palavras, seja numa reunião da empresa, nas negociações, seja nas entrevistas. O "né" é o grande chefe de uma imensa família que inclui parentes como "tá?", "ok?", "entende?", "percebe?", "tá entendendo?" e outros agregados não menos votados, tais como "não é verdade?", "fui claro?" Ter consciência é o primeiro passo. Para eliminar os desagradáveis "nés?" da sua comunicação o primeiro passo é tomar consciência da existência deles. Embora não seja muito simples descobrir sozinho se o "né?" está entrando e interferindo na sua fala, com um pouco de atenção e boa vontade talvez você consiga perceber se já foi pi-cado por esse bichinho inconveniente. Uma pessoa amiga, ou próxima poderá ser muito útil para ajudá-lo nessa avaliação, dizendo se você tem o hábito de dizer o "né?" Entretanto, a melhor maneira de saber se usa ou não o né? constantemente é gravar por um tempo suas conversas nas reuniões, nas situações mais íntimas e nos contatos pelo telefone.Assim, ao tomar consciência de que usa muito o "né?", sempre que perceber a presença desse intruso na sua fala irá se sentir tão desconfortável que naturalmente passará a eliminá-lo.

COMO SUPERAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

Falar em público é uma das atribuições mais importantes de todo profissional, seja para apresentar um projeto, vender uma idéia ou até mesmo participar de uma reunião. Mas, ainda é uma tarefa que inspira medo e pode ser decisiva para o sucesso de muitas pessoas. Uma dica preciosa a todo profissional que utiliza a oratória é não se assustar com o medo, porque isso ajuda a alimentar mais nervosismo. O importante não é eliminá-lo, e sim transformá-lo numa energia positiva, tornando o discurso mais envolvente. Mas, esse grande vilão não está presente somente na vida dos brasileiros, pois 41% dos americanos têm pavor de pensar em qualquer tipo de exposição, e ainda são considerados menos dramáticos que os australianos, que preferem a morte a terem que falar em público. Identificar esse sentimento e enfrentá-lo são as melhores formas de impedir que ele atrapalhe o seu desenvolvimento profissional. Imagine como é que um projeto pode ser aprovado, se você estiver tremendo na hora de apresentá-lo?.

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Será que algum cliente deixou de comprar porque você não estava confiante ao expor seu produto? Tenha certeza de que, cada vez que você evitar aparecer, alguém estará fazendo o contrário. As chances de seu concorrente conquistar mais espaço são inquestionáveis. Um dos fatores que contribuem para a insegurança e o decorrente medo ao falar é a falta de experiência. A melhor forma de superá-la é enfrentar quaisquer situações da forma mais natural possível. Sobressai-se bem quem costumava fazer perguntas na sala de aula e apresentar trabalhos em grupo, o que contribui para uma diminuição da tensão na hora de discursar. Pessoas inexperientes costumam recusar convites, fugir de reuniões e adiar apresentações. Encoraje-se, pois o seu sucesso dependerá somente de você. Quando se manda alguém no seu lugar, a pessoa melhora cada vez mais e você fica inerte. Mesmo com muito treino, é bom ter em mente que mãos suando e ansiedade são comuns - e inevitáveis - nos minutos que antecedem uma apresentação. Esses sintomas acompanham os executivos mais experientes, os oradores mais hábeis e até artistas de muito sucesso. É preciso aprender a conviver com isso.

Em três passos, saiba como superar a dificuldade de discursar e se torne um bom orador.

1. Saiba o que você vai falar

Leia, pesquise, se interesse, domine o assunto. Isso vale para qualquer tipo de apresentação. É preciso ter intimidade com o que será exposto. Ter histórias para contar é um diferencial. Tenha em mente um bom roteiro das principais idéias. Não tenha pressa em terminar o seu discurso. É preciso ter uma atitude equilibrada. Jamais seja arrogante e nem subestime a inteligência de quem está ouvindo. A persuasão só acontece quando há emoção e entonação correta. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia (UCLA) mostra que os maiores impactos provocados no público vêm da linguagem corporal (55%) e da voz (38%). É claro que isso não desqualifica o conteúdo da apresentação.

Seja você mesmo

A melhor forma de ser bem-sucedido é não se considerar um mestre em oratória. Não tente ser nada além de você mesmo. Crie o seu estilo . Por exemplo, não faça piadas se você não é naturalmente engraçado. Uma das piores sensações do mundo é o silêncio pairando no ar depois de uma gracinha. Sorrir é um dos pontos importantes para se conquistar a simpatia do público. Ser humilde e não se preocupar excessivamente com o que os outros estão pensando de você também pode garantir uma certa tranqüilidade. Explorar seus pontos fortes é uma das melhores estratégias para se tornar um bom orador. Não menos importante é o treino , que por sinal é fundamental, pois a qualidade do discurso será proporcional à quantidade de tempo gasto preparando-o. Um dos pré-requisitos de qualquer boa apresentação é falar como no cotidiano. Converse com a platéia. Quem tenta discursar como se escreve perde a naturalidade. Não decore o texto, prefira entendê-lo. Saber se expressar em público é essencial para quem pretende ser líder. Trata-se, basicamente, de ser capaz de expor com clareza as idéias.

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2. Conheça o terreno em que vai pisar

Para fazer uma boa apresentação, conheça algumas regras básicas:

- qual o local da apresentação; - se você será o único orador; - qual a ordem das apresentações; - se haverá um período para perguntas e respostas; - para quem você vai falar; - o que esse público quer ouvir; - quanto tempo você terá; - que instrumentos estarão à sua disposição (retroprojetor, computador, TV, vídeo, lousa,

etc). Prepare-se para todo tipo de pergunta. É inevitável que o público levante questões menos exploradas na sua apresentação. Se você realmente dominar o assunto, terá como prever dúvidas e possíveis objeções. Devolva a pergunta para a platéia - alguém pode saber a resposta - ou dê referências sobre o assunto, mesmo que você desconheça a resposta exata.

3. Aprenda a se relacionar com o público

O receio de não conseguir cativar o público é comum. Em primeiro lugar, tire da cabeça a idéia de que o público está lá para criticar. Lembre-se de que as pessoas também têm medo de falar em público e, por isso, admiram a sua coragem . Uma questão estratégica é adequar a linguagem ao seu público. Olhe para ele. Tente criar uma certa intimidade . A profundidade do tema e até a escolha adequada dos termos ajudam a criar essa intimidade. Cada pessoa tem que sentir que você está falando só para ela. Nem sempre falar para uma grande platéia é pior do que para poucas pessoas. Quando se fala para poucos, as reações são mais visíveis. Relaxe com relação ao comportamento de quem está te ouvindo. A preocupação de controlar as reações do público só atrapalha. O fato de alguém estar bocejando pode significar apenas que ele (ou ela) passou a noite com insônia. Alguém que levanta pode ter uma emergência para resolver. Não se escravize pelo comportamento da platéia. Apenas leia os seus sinais para monitorar a sua exposição, para saber, por exemplo, quando fazer uma pergunta ou quando abrir espaço para um debate.

Se o público for hostil, amorteça as perguntas agressivas. Tenha simpatia mesmo que haja insultos. Não responda em cima de uma pergunta, agradeça, respire, ganhe alguns

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segundos. Mesmo que a platéia esteja do seu lado, caso você aja com hostilidade, é possível que ela se volte contra você.

Seja breve: não canse o seu público. Ele vai ficar inquieto, vai começar a conversar, a levantar, e você sentirá insegurança. Pare de falar no instante em que os ouvintes desejarem que você continue, ou seja, perceba neles um maior interesse em prosseguir, assim você poderá abrir espaço para perguntas e até novas apresentações, caso o tempo esteja esgotado. Desperte na platéia o desejo de abordar novamente o tema ou outros inerentes ao que fora exposto. A duração deve variar conforme o horário e local da apresentação. Se for depois de um almoço ou jantar, economize palavras. O mesmo vale para os casos em que você seja um entre vários oradores. Caso seja o único, nada impede que se estenda um pouco mais. Há ainda mais um motivo para não fazer apresentações intermináveis: ninguém vai guardar tudo o que você disser. A concisão é uma grande virtude.

COMO CONTROLAR OS “NERVOS”?

A tensão nervosa é uma necessidade para qualquer pessoa que tenha que atuar em qualquer esfera. Isso explica o fato de que as atuações em público saiam melhor quando a pessoa se sentiu nervosa anteriormente; desde que esses sentimentos sejam devidamente canalizados e assim se convertam em aliados. Algumas sugestões para converter a tensão em aliada : - Prepare bem o tema, assim adquirirás maior confiança e isso ajudará a dominar o estado

de ansiedade. - Antes de começar a sua apresentação, respire profundamente, retendo o ar nos seus

pulmões durante quatro segundos, três ou quatro vezes. - Adapte a posição para que você se sinta mais cômodo. - Lembre-se que, ao começar a falar, o nervosismo irá diminuir aos poucos. REGRAS BÁSICAS PARA SUPERAR O MEDO E A TIMIDEZ

DE FALAR

1- Administrar as inibições; 2- Estruturar-se mentalmente; 3- Motivar-se; 4- Analisar cuidadosamente o tema; 5- Fixar objetivos; 6- Organizar as etapas da exposição; 7- Adequar a linguagem ao público alvo; 8- Utilizar a empatia; 9- Criar zona de confiança; 10- Estabelecer sintonia; 11- Estar atualizado; 12- Cuidar da expressão vocal;

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GESTOS E POSTURA

• Apresentação Pessoal• Expressão Fisionômica• Gesticulação

– Não fique sempre no mesmo lugar;– Não passeie sem parar;– Não fique se balançando;– Não se abaixe;– Evite as mão nos bolsos;– Não ponha as mão para trás;– Evite os “tiques” ou gestos repetidos;– Não brinque com o chaveiro;– Não abotoe e desabotoe o paletó;– Não ponha e tire os óculos

13- Movimentar-se harmoniosamente; 14- Comunicar-se com o olhar; 15- Acelerar o mecanismo de compreensão; 16- Criar um estilo pessoal; 17- Treinar, treinar e treinar.

DICAS DOS COMUNICADORES DE

SUCESSO • Medo é indesejável, mas é normal aos oradores. Use os aspectos positivos dele;

• Admita seu medo. Procure compreender as suas origens;

• Você não precisa e não deve demonstrar seu medo. Mantenha sua privacidade;

• Utilize a adrenalina produzida pelo medo em seu benefício. Carisma e adrenalina são

coisas muito ligadas;

• Encare o público como seu aliado. Transmita sempre o sentimento de: “sinto-me feliz por

estar na companhia de vocês”;

• Prepare-se. Pense de forma positiva sobre si. Repita sempre consigo mesmo qualquer

frase que contenha forte apelo positivo, como por exemplo: “estou preparado e

equilibrado, sou convincente, positivo e forte. Também estou tranqüilo e confiante”;

• Falar em público é uma arte que só melhora com o tempo. Aplique-se a ela;

• Medo é vencido pela determinação, coragem e pelo treinamento.

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POSTURA E GESTICULAÇÃO

O orador deve através dos gestos e movimentos demonstrar entusiasmo e vivacidade, embora com moderação. Gesticulação e movimentos bem naturais dão grande variedade e vitalidade a conversação; não os empregando, o orador poderá parecer constrangido e se, ao contrário, empregá-los em excesso ou de maneira forçada chamará a atenção para eles e não para o assunto. ATENÇÃO PARA OS MANEIRISMOS: Evitar os maneirismos, dentre os quais o mais comum é brincar com qualquer objeto que esteja por perto. Portanto, o orador deve agir com a maior naturalidade, levando em consideração a comunicação de idéias que é mais importante que muitos detalhes. Movimente-se com elegância – distribua olhares – re presente suas mensagens com os gestos, mas cuidado com os excessos – não deixe os braços colados no corpo -

use a maior parte de seus gestos entre a região do abdômen até a região de seu peito – tenha calma e faça movimentos elegantes.

FALAR DE IMPROVISO

Falar de improviso é fazer um discurso que não tenha sido previamente trabalhado. Pode ocorrer que você seja solicitado a fazer uso da palavra, estando desprevenido. É de bom aviso que esteja capacitado a dizer alguma coisa que faça sentido e que seja pertinente ao assunto da reunião. Assim, quando for convidado a uma reunião, procure obter o máximo de informações sobre o evento e seus participantes. Forme seu ponto de vista sobre o assunto e, se for chamado, diga ao auditório o que pensa a respeito. O improviso tem também as três fases do discurso, ou seja: abertura ou apresentação, desenvolvimento e conclusão. Recomenda-se que o improviso tenha duração de três a cinco minutos.

A seguir, algumas dicas sobre falar de improviso :

• Só aceite falar de improviso caso conheça o assunto a ser tratado; • Inicie sua apresentação com alguma técnica de introdução;

• Fale da importância para você, ou seja, a importância do

momento/evento/encontro;

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• Descontraia, fale de um filme que transmitiu uma mensagem que pode ser relevante, ou fale de um fato que ocorreu e que tem ligação com o momento;

• Faça alusão destacando a presença de pessoas, ou grupos;

• Você pode destacar as idéias de outros oradores que já se apresentaram,

citando seus nomes; • Observe as fases: abertura, desenvolvimento e conclusão; • Evite aberturas longas; • Lembre: o improviso deve ser mais curto que um discurso normal, desenvolva

no máximo três idéias no corpo da apresentação;

• Elogie o público, elogia a organização do evento;

• Uma técnica simples que vai te ajudar a falar bem, é destacar, positivamente, a sua expectativa em relação ao evento, reunião, ou seja, o que você espera.

• Conclua utilizando alguma técnica de conclusão (portanto, para finalizar e etc).

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DICAS DE LIVROS

- APRENDA A FALAR EM PÚBLICO AUTOR: C.W. Wright Editora: Record -MANUAL DE PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA. AUTOR: JOSEPH O’CONNOR Editora: Qualitymark - COMUNICAÇÃO GLOBAL, A MÁGICA DA INFLUÊNCIA AUTOR: LAIR RIBEIRO Editora: Objetiva - COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS AUTOR: DALE CARNEGIE Editora: Companhia Editora Nacional - ASSIM É QUE SE FALA AUTOR: REINALDO POLITO Editora: Saraiva - FALAR EM PÚBLICO AUTOR: LEOCLIDES MARCON - DESVENDANDO OS SEGREDOS DA LINGUAGEM CORPORAL Editora: Sextante - SEJA UM ÓTIMO ORADOR AUTOR: REINALDO POLITO Editora: Saraiva - GESTOS E POSTURA AUTOR: REINALDO POLITO Editora: Saraiva - COMO FALAR EM PÚBLICO E INFLUENCIAR PESSOAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS AUTOR: DALE CARNEGIE Editora: Record

- ORATÓRIA SEM SEGREDOS AUTOR: PAULO LARA Editora: Maianga - FALAR PARA LIDERAR AUTOR: HERODOTO BARBEIRO Editora: Futura