Arethusa Almeida De Paula
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Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil.
9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9
À SOMBRA DE HÉLIO OITICICA
Arethusa Almeida de Paula1
Resumo:O presente trabalho tem por escopo dissertar sobre a influência poética do artista plástico Hélio Oiticica em artistas da nova geração da arte brasileira. A partir do livro de Harold Bloom, “A
angústia da influência: uma teoria da poesia” mostra como a presença de um poeta-artista forte age
positivamente na produção artística, num fluxo contínuo de trocas poéticas.
Palavras-chave: influência. Poética. Arte contemporânea.
Abstract:This paper aims to discuss the influence of artist Hélio Oiticica in artists of the new
generation of Brazilian art. Based on the book by Harold Bloom, “The Anxiety of Influence: a theory
of Poetry” shows how the presence of a strong poet-artist acts positively in artistic production.
Key-words: influence. Poetic. Contemporary art.
Existe, atualmente, um grande campo de possibilidades para se trabalhar com Arte nas
suas diversas áreas, ou seja, literatura, artes plásticas (agora chamada por um conceito alargado
de artes visuais), cinema, teatro, música, dança e/ou qualquer outra categoria que possa vir a ser
denominada dessa forma.
Contudo o artista contemporâneo, diante desta situação, muitas vezes perde sua
referência, ou até mesmo não sabe qual seria esta. Tanto ele quanto seus espectadores sentem
falta de algo. Pode ser uma grande nostalgia, em que sentem saudade de algo que não viveram,
ou que nunca chegarão a ver e presenciar. O artista traduz esse sentimento, porém, na maior parte
do tempo não sabe identificá-lo.
Harold Bloom, em seu livro “Angustia da Influência: uma teoria da poesia” traz para a
crítica literária a figura do poeta forte: aquele que enfrentará um poeta precursor reconhecendo
sua influência, porém conseguindo transformá-la em algo seu.
O autor elege seis categorias que fazem o poeta forte ser quem ele é: Clinamen (leitura
distorcida; apropriação); Tessera (completude e antítese); Kenosis (movimento de
1 Ms. Arethusa Almeida de Paula. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal
de Minas Gerais. Bolsista CAPES.
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descontinuidade); Daemonização (movimento para um Contra-Sublime); Askesis (autopurgação);
Apophrades (retorno dos mortos). (BlOOM, 2002, p.64)
Em nosso mundo contemporâneo, que pode ou não ser chamado de pós-moderno,
vivemos em dois grandes movimentos: Clinamen,e Tessera. Se um é a queda e o outro a
completude e a antítese, diante de tantas possibilidades, percebemos que continuamos à procura
de nossa outra parte, seja esta poética, social, histórica, dentre outras tantas. A impressão que se
tem é que apenas vemos mais do mesmo: continuamos caindo e as partes não se completam como
deveriam.
Portanto, o presente artigo irá trabalhar com um artista que pode ser considerado como
um poeta-artista forte, no que tange à Arte Brasileira, e cuja obra, percebe-se ser grande
influência para os artistas brasileiros atuais: Hélio Oiticica.
Escolho este artista, por ser também influenciada por ele, e por perceber que o mesmo
passou por todos os passos do efebo de Harold Bloom, saindo vitorioso em sua obra desviada de
seus próprios artistas fortes.
Também, apresentarei rapidamente, três artistas2, quais seja Marcelo Silveira (1962 -),
Hugo Houayek (1979 -) e Alexandre da Cunha (1969 -), cujo os trabalhos a autora pode apreciar
na exposição Nova Arte Nova, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil, em 2009, na
cidade de São Paulo. Estes três artistas eram, no momento daquela exposição, efebos em relação
ao artista forte, pois podemos perceber claramente como o trabalho de Hélio Oiticica se encontra
presente em suas produções.
A trajetória de Hélio Oiticica inicia-se com o Grupo Frente, os componentes cariocas do
Concretismo, movimento brasileiro da década de 1950, e com forte influência do Construtivismo
e do Abstracionismo Geométrico europeu. Durante sua vida, primou por uma pesquisa plástica e
2 As imagens dos trabalhos de Hélio Oiticica, Alexandre da Cunha, Marcelo Silveira e Hugo Houayek foram
retiradas de vários sites de Internet, via Google Imagens.
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teórica, num movimento intelectual bastante intenso. Escreveu muito sobre seus trabalhos, e em
como estes poderiam atingir seu público, artisticamente e sensorialmente.
Iniciou seus trabalhos com os Metaesquemas (1957-1958), que se constituíam por
representações de figuras geométricas em guache sobre cartão, passando pelos Núcleos (1960-
1963), que por sua vez fazia a pintura sair do suporte do quadro ganhando o espaço. Passa pelos
Bólides (1963-1964), objetos intencionais que armazenam cores e outros fragmentos de sua
memória, e chega até os Parangolés (1963-1964), que são estruturas coloridas projetadas para
serem vestidas. Suas produções culminam nas Manifestações Ambientais (1966), que seriam uma
síntese artístico-sensorial de todas essas experiências.
Os Metaesquemas, Bilaterais e Relevos Espaciais (1959-1960), são de sua fase Concreta e
Neoconcreta. A influência do Abstracionismo Geométrico e do Construtivismo vem pelo grupo
do qual fazia parte, mas quando o artista chega aos Núcleos, vemos a grande influência de Piet
Mondrian (1872-1944) e também de Kasemir Maliévitch (1878-1935), especialmente em relação
às cores. Aqui sua teoria se baseará na da filosofia de Merleau-Ponty, especialmente no que tange
a sensorialidade.
Hélio Oiticica, estuda, produz e escreve, de modo a estruturar sua obra. Ele acredita numa
arte construtiva, que constrói o artista e o espectador juntos, dentro da linguagem da arte. De
acordo com o próprio artista:
Esta é sem dúvida a época da construção do mundo do homem, tarefa a que se
entregam, por máxima contingência, os artistas. Considero, pois, construtivos os artistas
que fundam novas relações estruturais, na pintura (cor) e na escultura, e abrem novos sentidos de espaço e tempo. São os construtores, construtores da estrutura, da cor, do
espaço e do tempo, os que acrescentam novas visões e modificam a maneira de ver e
sentir; portanto, os que abrem novos rumos na sensibilidade contemporânea, os que
aspiram a uma hierarquia espiritual construtiva da arte. (OITICICA, 1986,p.54)
Esta pode ser as fases de Clinamen e Tessera de Hélio Oiticica, ou seja, a identificação e
queda de suas influências, o complemento com seus pares, e o início de sua caminhada para o
esvaziamento de seus artistas fortes, ou para a Kenosis.
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Quando nos deparamos com seus Bólides, podemos perceber o movimento de revisão
tanto de seus artistas fortes, como de sua própria caminhada artística.
Por mais que as cores e materiais, dentro destes recipientes, vencessem suas barreiras,
Hélio Oiticica já os havia libertado em seus Grandes Núcleos. Dessa forma, o movimento de
descontinuidade já estava posto. O artista não tem mais como engarrafar esta influência, e nem
mesmo suas memórias. Assim, só lhe resta o esvaziamento e a homenagem a seu artista forte,
reconhecendo a força do outro e enxergando-se como parte dele: o B17 Bólide Vidro 5
[Homenagem à Mondrian], 1965.
A Daemonização de Hélio Oiticica acontece quando o artista vai para o Morro da
Mangueira: lugar da marginalidade carioca, comunidade de excluídos, com suas construções não-
arquitetônicas, e sua dança exuberante acompanhada pelo samba e exaltada pela Estação Primeira
da Mangueira. É o este local dionisíaco que será, nos termos de Bloom, o anjo cobridor deste
artista forte.
Assim, tendo diante de si todo o espaço da favela, adota uma atitude revisionária de seu
trabalho, e este entra num estado de redução, colocando em xeque seus artistas fortes e ele
próprio. É o momento da autopurgação, da Askesis, a qual Bloom se refere.
Neste ponto, a pintura de Hélio Oiticica já havia saído do quadro em forma de cor-
espaço. Ele já havia tentado aprisionar suas memórias e aprendizados em seus Bólides, táteis e
sensoriais, apresentando os vestígios mais caros de seu aprendizado visual. E quando o artista se
depara com outro estilo de vida, que não o meramente erudito, uma solidão criativa acontece em
meio à ebulição de informações, música e arquitetura precária.
Oiticica elabora então seu conceito de “antiarte”, isolando-se de todo um aprendizado
pautado na arte européia, e voltando-se a um objetivo pontual, qual seja, o espectador. O artista já
não é único e depende do outro, que não é seu artista forte, mas seu leitor-participador:
Antiarte compreensão e razão de ser do artista não mais como um motivador para a
criação criação como tal se completa pela participação dinâmica do „espectador‟,
agora considerado „participador‟. Antiarte seria uma complementação da necessidade
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coletiva de uma atividade criadora latente, que seria motivada de um determinado modo
pelo artista: ficam portanto invalidadas as posições metafísicas, intelectualistas e
esteticista (...) é pois uma „realização criativa‟ o que propõe o artista, realização esta
isenta disto é uma simples posição do homem nele mesmo e nas suas possibilidades
criativas vitais. (OITICICA, 1986, p.77)
Portanto, Oiticica percebe sua força como artista forte, ao sublimar suas influencias. Ele
sente “o involuntário choque do poeta com sua própria expansividade daemônica”. (BLOOM,
2002, p.168).
O artista, então chega ao estado de Apophrades, volta dos mortos, já purificado, sabendo
que a influência de seus artistas fortes poderá voltar a qualquer momento, porém através de suas
próprias ideias, de suas próprias falas.
A independência de Oiticica, de seus artistas fortes, se dá quando ele cria seu Programa
Ambiental, através de obras como os Parangolés (1964), e até mesmo a Tropicália (1967):
A posição com referência a uma „ambientação‟ e à consequente de todas as antigas
modalidades de expressão: pintura-quadro, escultura, etc., propõe uma manifestação total, íntegra, do artista nas suas criações, que poderiam ser proposições para a
participação do espectador. Ambiental é pra mim a reunião indivisível de todas as
modalidades em posse do artista ao criar as já conhecidas: cor, palavra, luz, ação,
construção etc.; e as que a cada momento surgem na ânsia inventiva do mesmo ou do
próprio participador ao tomar contato com a obra. (OITICICA, 1986, p.78)
De acordo com Bloom, os poetas fortes voltarão dos mortos à todo momento. E com
Oiticica não será diferente: ele retomou seus artistas fortes, conheceu outros, e passou novamente
todas as fases: queda, completude, esvaziamento, revisão, autopurgação e retorno dos mortos.
No caso da Arte Brasileira, este artista pode ser um dos únicos que trabalharam nestes
movimentos. Daí sua importância e influência, não só em seus contemporâneos, como nas novas
gerações de artistas que surgiram no país.
Uma das justificativas para eleger Hélio Oiticica como um artista forte dentro da Arte
Brasileira, se dá por observar em diversas exposições a grande influência que sua obra exerce nos
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novos artistas. E infelizmente, a sensação de “mais do mesmo”, faz com que o espectador se
desinteresse rapidamente da obra. Bloom nos coloca este sentimento de forma clara:
Quando abrimos um primeiro volume de poesia hoje, esperamos ouvir uma voz
característica, se podemos, e se a voz já não se diferencia de algum modo de seus
precursores e colegas, tendemos a parar de escutar, independentemente do que a voz
tem a dizer. (BLOOM, 2002, p.199)
Por isso é válido dizer que vivemos nos dois movimentos de Clinamen e Tessera. Ainda
estamos em queda e lutando para achar nossos pares, para que nossa parte se encaixe em outra
produzindo um significado, e não uma repetição.
Em 2009 o Centro Cultural Banco do Brasil produziu uma exposição que tinha como
objetivo mostrar a produção de novos artistas brasileiros: Nova Arte Nova. Esta exposição contou
com a participação de 57 artistas de 14 estados do país, e com faixa etária por volta dos trinta
anos.
Ao visitar a exposição, pude reconhecer as influências dos artistas que expunham no
espaço: Hélio Oiticica, Lígia Clark, Regina Silveira, Leda Catunda, Leonilson. Os materiais
podiam ser diferentes, a intencionalidade com certeza outra, porém, não havia como fugir do
reconhecimento da imagem do trabalho de outros artistas.
O primeiro artista que vou apresentar é Marcelo Silveira. Em Nova Arte Nova, ele
apresenta seu trabalho intitulado Arquitetura Interior, 2009 (Fig. 1). São peças em vidro, achadas
em casas de artigo para decoração, e preenchidas com serragem e pedaços de madeira. O trabalho
questiona as peças colocadas para decorar as casas.
A imagem deste trabalho remete diretamente aos Bólides, 1965-66 (Fig. 2), de Hélio
Oiticica. A influência deste artista é identificada, mesmo que a intenção de Marcelo Silveira seja
diferente.
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Os Bólides constituem-se por objetos que dão forma à cor. Alguns poderiam ser manipulados
pelo espectador, criando uma experiência sensorial. No trabalho de Marcelo Silveira, a cor, e a
serragem, também ganham a forma do objeto. A diferença está mesmo na intencionalidade do
artista: Oiticica possui um questionamento estético; Silveira possui um questionamento social.
Caminhando um pouco mais pela exposição, me deparei com outra obra que evoca
fortemente a memória de Hélio Oiticica. Trata-se do trabalho Cama, 2008 (Fig. 3) de Hugo
Houayek, em que ele constrói uma estrutura com espuma e lona plástica vermelha. O visitante da
exposição pode entrar dentro desta estrutura e deitar, interagindo com a obra.
Impossível não se lembrar dos Penetráveis, 1960 (Fig.4) de Hélio Oiticica, e toda sua
pesquisa em relação à cor, e à criação de uma estrutura que abriga o espectador, de modo que este
pudesse ter uma experiência sensorial.
FIGURA 1: Marcelo Silveira: Arquitetura interior,
2009. Fonte: Google Imagens.
FIGURA 2: Oiticica: B31 Bólide Vidro 14
“Estar”, 1965/66. Fonte: Google Imagens.
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O trabalho de Hugo Houayek se diferencia dos Penetráveis pela disposição horizontal e
pelas duas placas de lona dourada que emolduram a estrutura vermelha, fazendo uma
contraposição de cores. Porém, a interação do público é, senão a mesma, muito parecida com a
interação com os Penetráveis.
Buscando uma referência mais forte, temos o Bólide Cama, 1968 (Fig. 5). A interação
entre a obra e o espectador é que este se deite na estrutura feita de juta, madeira e um colchão. As
duas obras são estruturas para com a mesma intencionalidade.
FIGURA 3: Hugo Houayek: Cama, 2008. CCBB
/SP. Fonte: Google Imagens.
FIGURA 4: Oiticica: PN1 Penetrável, 1960.
Fonte: Google Imagens.
FIGURA 5: Oiticica: Bólide Cama, 1968. Fonte:
Google Imagens.
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Alexandre da Cunha apresentou um trabalho na mostra Nova Arte Nova que à primeira
vista não vemos a influência do artista forte. Mas podemos perceber a influência dos movimentos
Concretistas e Neoconcretista. Em suas Public Sculptures, 2008 (Fig. 6) podemos notar o uso
comum de materiais cotidianos e que fazem o diálogo entre arte-vida. Porém, ao pesquisar um
pouco mais sobre seu trabalho, pude identificar esta influência.
Porém, ao pesquisar um pouco mais sobre seu trabalho, a influência se torna clara: uma
dessas referências seria na obra Pool, 2004 (Fig. 7). Consiste numa caixa d‟água, com seu interior
pintado com tinta automotiva. Aqui também, as intencionalidades dos artistas são diferentes,
porém a referência imagética é muito forte.
FIGURA 6: Alexandre da Cunha: Public Sculpture, 2008.
CCBB/SP. Fonte: Google Imagens.
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Alexandre da Cunha discute os materiais cotidianos e seu uso. Dessa forma, o artista
reaviva uma discussão bastante Modernista: a significação do objeto. Hélio Oiticica já trata de
outra questão com seu Bólide Caixa 22 Mergulho do Corpo (Fig. 8). Esta obra ganha uma
conotação denúncia contra as torturas praticadas pelo governo militar brasileiro, na época da
Ditadura (1964-1985).
Não posso afirmar que estes artistas têm consciência dessa influência, ou que estão no
processo para tornarem-se artistas fortes. Também não conheço a obra destes artistas a fundo para
fazer tamanho juízo de valor. Contudo, o objetivo deste artigo foi apontar está influência que
estava clara à época da exposição Nova Arte Nova e que foi facilmente reconhecida por mim,
enquanto espectadora. Pelo menos, posso alegar que o posto de efebo, dentro do que nos explica
Harold Bloom, estes artistas ocupam. Eles conseguem ler mal as obras de seu artista precursor, e
ainda estão na construção de uma fala própria.
Dessa forma, concluo que Hélio Oiticica é um artista forte dentro da Arte Brasileira, pois
através de muito trabalho, ele consegue produzir um trabalho seu e seus precursores aparecem
apenas nas sutilezas de sua linguagem.
FIGURA 7: Alexandre da Cunha : Pool,
2004. Fonte: Google Imagens. FIGURA 8: Oiticica: Bólide caixa 22 Mergulho
do corpo, 1967. Fonte: Google Imagens.
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É por isso que este artista forte influencia tanto os artistas contemporâneos à nossa época:
se hoje fazemos teoria, e vivemos num grande movimento de Clinamem e Tessera, é porque
ainda estamos procurando nossos pares. E Hélio Oiticica é um par de uma força imensa.
Referências Bibliográficas
BLOOM, Harold. A angústia da influência: uma teoria da poesia. 2º ed. Rio de Janeiro:
Imago, 2002.
JACQUES, Paola Berenstein. Estética da ginga: a arquitetura das favelas através da obra de
Hélio Oiticica. 2º ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
Internet
www.canalcontemporâneo.art.br
www.driobook.com/houayek