ASSIGNATURAS PUBLICAÇÃO DIÁRIA -...

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.¦¦«..'.'-Sfe-v ' ¦*-. Sf; ¦* ASSIGNATURAS IREGIFE Anno......;;. 162000 Tres mezes 4£000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO ¦Jâ'. "^ir*^~ ¦^•^ ¦¦'. r. - ¦ as; DIÁRIA ASSIGNATURAS INTERIOR Anno 18*000 Seis mezes 9*000 PAGAMENTOS ADIANTADOS 'AMBUCO Recife—Quarta-feira. 2 de Beasembro ãe I8SI ___t_r<^ ANNO %£f ¥ N. 87 i ~ A PROVÍNCIA, folha de maior cii- culação do norte do Brazil, é impressa em machina de reacção Marinoui, única nessa espécie nessa parte da Republica EXPÈDIJENTK Correspondente em Pariz para annun cios e reclames o Sr. A. Lorette, 61 rue Caumartin. ACTOS OFFICIAES THESOURO DO ESTADO DE PERNAM- BUCO DESPACHOS DO DIA 30 DE NOVEMBRO Vasconcellos Sobrinho & C*, Joaquim de Barros e Silva e J. W. de Medeiros.—In- forme o Sr. Contador. Porfirio Poppe Girão.—Ao Contador para os devidos fins. Maria Bernirdina Monteiro.—Haja vista o Sr. Dr. Pre curador-Fiscal. Joanna Maria de Pinho.—A' Recobedoria para os devidos fins. DIA 1 DE DEZEMBRO Companhia de Beberibe—Informe o Sr. Contador. Philomeno Getulio Correia de Araujo— Ao Sr. Contador para os devidos fins. Hertz & Ayres e. Paulino Manoel Tho- Caboaton"—Informe o Sr. Administra- dor da Recebédoria. Bacharel Manoel Henrique Cardim— Volte a Recebédoria pára de novo infor- mar, tendo em vista o parecer do Sr. Dr. Procurador Fiscal. Lino Norberto das Chagas e outros— Ao Sr. Porteiro para entregar aos interes- sados. Questurã Policial 2.a Secção 261.—Questurã 'Policial no Estado de Pernambuco, eml De- zembro de 189-1: TJlrr. Exm. Sr.—Participo a V. Ex. que terám recolhidos à Casa de Detenção os seguintes indivíduos : A' ordem do Dr. delegado do distri- cto da capital, João José de Sant'Anna, para averiguações policiaes. A' ordem do subdelegado da freguezia do Recife, Maria Thereza da Conceição, por offensas á moral publica e José Felip- pe da Costa, por crime de ferimentos. A' ordem do subdelegado da freguezia de Santo Antonio, Leopoldina Minervina das Neves e Antonia Julia Celestina de Fi- gueíredó por distúrbios. A' ordem do subdelegado do 1' districto de S. José Cerino Apolinario Gonçalves de Almeida e Antônio Pinto Bandeira, por distúrbios e Maria Joaquina Soares de Bri- to, por offensas á moral publica. A' ordem do subdelegado do districto da Boa-Vista Maria Izabel da Ehcarnação, por embriaguez. Communica o subdelegado do 2-j dis tricto de S. José, que, ás 11 horas da noite de 29 de Novembro ultimo, Virissimo de tal, invadindo o mucambo em que reside Manoel Vicente Nogueira, ferio a esto com duas facadas, tendo pouco tempo antes com elle àltercado. Aquella autoridade fez recolher o offen- dido ao Hospital Pedro II afim de ser vis- toriado e contra o offensor que se evadio abrio o competente inquérito. O Administrador da Casa de Detenção- communicou-me hontem que no dia ante, cedente fora avisado de qúe o sentenciado Victor Leand.ro Pereira Leite havia inge- rido porção de verde francez, e que com- parecendo immediatamente a cellula do mesmo sentenciado acompanhado do me- dico do estabelecimento, procedeu ao necessário tratamento, declarando o fa- cultativo estar livre de perigo o dito sen- tencíadò. Illm. Exm. Sr. Barão de Contendas mui do Estado. O Questor, Estevão dc Cavalcante de Albuquerque. digno vice-governador INTENDENCIA MUNICIPAL ACTA DA SESSÃO DO CONSELHO DA IN- TENDÊNCIA MUNICIPAL DO RECIFE SOB A PRESIDÊNCIA DO DR. MANOEL PINTO DAMASO. Aos 19 dias do mez de Novembro do anno de 1891, presentes no Paço Muni- cipal os intendentes, Dr. Manoel -Pinto Damaso, presidente,- coronel Francisco Faustino de Britto, Dr. João Carlos Bal- th az ar da Silveira, commendador Albino José da Silva, cidadãos João Valfredo de Medeiros e José Xavier Carneiro de Barros Campello, faltando o Dr. Augusto da Costa Gomes, capitão Francisco Gurgel do Ama- r-al e x\ntonio Machado Gomes da Silva, o presidente declarou aberta a sessão, ás 2 horas da tarde. Lida a acta de 12 do corrente, for appro- vada. Foram apregoadas em praça publica as casas ns. 21 e 23 "com 25, sitas á Praça da Independência, para arrendamento até 31 de Dezembro do anno vindouro e não appareceram licitantes. Foram recebidas tres propostas para de- moliçãodas casas, 1, no becco do Caju, 24 á Travessa dos Expostos e 17 na rua de Lomas Valentinas", dás quaes foi prefe- rida a de Joaquim José Gomes, que, sujei- tando-se as condições do edital, offereeeu a quantia de 100$000 por indemnisação dos materiaes que lhe ficam ¦ pertenceu- do, ao passo que o proponente Joaquim Domingues & C.a apenas offereeeu 60$0Q0 e o outro proponente Loreto Bezardi he- nhuma quantia. O presidente declarou ao Conselho que o Fiel do Procurador desta Intenden- cia substituio as letras do Banco de Cre- dito Real no valor de 1:000800 \ de sua fiança, por uma apólice de igual valor d'esta municipalidade, por terem sido sorteadas para resgate de títulos d'aquel- les na importância de 400$000 sendo o fiador proprietário d'apolice, o Sr. João Luiz d'Araujo —O Conselho approvou dan- do-se por inteirado. Expediente: Um officio do engenheiro municipal, da- tado de 17 do corrente, apresentando a planta e o orçamento 'para construcção do novo pontilhão na baixa Verde.—Foi ap- provada a planta e orçamento na importan- cia de 4:515S900,para ser realisada a obra, quando a Intendencia poder dispor da quantia precisa. Um officio do fiscal interino dafregue- zia do Recife, datado .de hoje, communi- cando que multou á Manoel Ferreira de Abreu, proprietário do carro n. 122, por infracção do art. 28 do regulamento de carroceiros e boleeiros, e que recolheu a deposito particular dito carro por ter o seu o dono o abandonado ; bem como, que remetteu para o mesmo deposito a rua do Barão do Triumpho n. 33 A, dez pipas va- zias e estragadas, que se achavam aban- donadas no Largo d'Assembléa, e mais a um bote pertencente a Agostinho José de Souza, o qual, tendo sido multado por in- fracção do artigo 140 lei n. 1129 abando- nara também dito bote.—Inteirado o Con- selho mandou que se cumprisse a lei. Uma de D. Adelaide Minervina de Mo- raes e Silva, entrada em 28 de Outubro próximo, requerendo prazo para fazer o muro de sua casa, n. 76, á rua Imperial, ficando isenta do imposto que se lhe co- bra.—Foi indeferida, e decidido que de- veria pagar o imposto, em que fora col- lectada, visto não ter em tempo recorrido da collecta. Uma de João Athanasio Lins Cavalcante de Albuquerque, entrada em 18 de No vembro corrente, ponderando que, pago, como provou com a certidão que juntou, o imposto sobre muro, em relação á sua casa n. 150, á rua do Coronel Suas- suna, freguezia de S. José, tendente aos exercícios de 1880 á 1884, como lhe foi or- denado em despacho de 5 de Janeiro de 1884, requer que seja dada baixa no dito .imposto, visto verificar-se referido des- pácho, não ser o supplicante, responsável pelo pagamento tendente a exercícios an- teriores (1880 á 1884)—Foi deferido e man- dou-se dar baixa na collecta por se ter ve- rificado da certidão alludida do archivo municipal todo o allegado. Petições : Uma de Augusto Fernandes & C.;i, en- trada em 1- de Outubro do corrente anno, dizendo que, tendo'alugado as casas de ns. 2 á 8, á Praça da Independência, e suecedendo que, por ordem d'esta Inten- dencia, fosse demolida a primeira destas casas pelas quaes pagavam 1:251:9000 an- nuaes, vêem requerer que lhes seja mar- cado novo aluguel que esperam, não exce- dera de 9008000 annuaes e em compensação dos prejuízos soffridos pedem o arrenda- mento por mais tres annos.—O Conselho deu o seguinte despacho : Ficam os sup- plicantes pagando os alugueis na razão de 1:10090 Opor anno, e o arrendamento lhes è concedido até 31 de Dezembro de 1892, visto que tiveram os supplicantes casa para onde transportaram suas mer- cadorias durante a obra, afim de não in- terromperem seu negocio, rehavendo ás casas que o oecupavam em perfeito esta- do de asseio a custa da Intendencia. Uma de D. Leòríòr Porto, entrada em 29 de Outubro ultimo, requerendo, como súccessora de seu finado marido, Antonio Augusto dos Santos Porto, que oceupou a casan. 37, da Praça da Independência por 40 annos, a reducção de aluguel que pare- cer de equidade a este Conselho, por ter a mesma casa ficado reduzida a uma porta, com o corte que soffreu para chegar ao alinhamento da rua de Março.—O Con- selho mandou lavrar termo de arrenda- mento até 31 de Dezembro 1892, pa- gándo a supplicante 278000 mensaes. Uma de Alexandre Laberty, entrada em 26 de Outubro próximo, requerendo que lhe seja mantido o mesmo arrendamento na casa n. 19, á Praça Independência, que ora oecupa. por'transferencia que fez de seu estabelecimento da casa n. 34, á exigência desta Intendencia, por motivo das obras para perfilamento dás 4 casas de entrada da mesma Praça.—O Conselho resolveu que lhe ficasse mantido ó arren- darnehto ate 31 de Dezembro de 1892, pa- •iando o supplicante o aluguel mensal de 2590Ó0. Uma de Bruno da Silva Carvalho Maia, entrada em 29 de Outubro findo, requeren- prorogação por mais 3 annos do con- trato de arrendamento das casas ns. 32 á 38, em que actualmente se acha na Praça da Independência, sob o preço da locação que paga o supplicante, como uma com- oensàção aos prejuízos que ficaram ao supplicante durante o período das obras no mesmo prédio—O Conselho deu o se- guinte despacho : O supplicante fica pa- gando pelos prédios que oecupa, 1:500.3000 annualmente e o arrendamento lhe é concedido até 31 de Dezembro de 1892. Uma de D. Maria Florentina Cavalcante d'Albuquerque, entrada em 19 do corren- te requerendo, como proprietária da casa n. 4, sita. á rua do Padre Nobrega, que seja eliminada a multa impesta ao mes- tre da obra, Amaro José da Cruz e á Fran- cisco Cavalcante d'Albuquerque, allegando que reedificara uns quartos no quintal d'esta casa com licença que solicitou em 5 de Setembro d'este anno, antes de ser principiado o trabalho, mas lhe foi con- cedida em 5 de Outubro ; que sendo mu lher viuva e não estando apar datei, sup- poz que tratando-se de concertes no inte- rior de seu quintal podia principial-os des- de que requereu licença; que nunca teve conhecimento de tal multa e que, quando mesmo a multa tivesse procedência, poderia recahir sobre ella como proprietar ria e sobre o mestre da obra, mas, nunca sobre Francisco Cavalcante d'Albuquerque que nada teve com a alludida reedificação. —O Conselho indeferio a petição e man- teve a multa, por ter verificado que a li- cença foi pedida depois commettida a infração. Foi encerrada a sessão, ás 4 horas da tjirds Eu, Joaquim José Ferreira da Rocha, se- cretario a redigi e subscrevo. Dr. Manoel Pinto Damaso. Presidente, Dr. João Carlos Balthazar da Silveira. Commendador Albino José da Silva. Dr. Augusto da Costa Gomes. Francisco Gurgel do Amaral. João Walfredo de Medeiros. Jose Xavier Carneiro de B. Campeio. Francisco Faustino de Britto. —í*».>e§M«<sS— tor cFSesembargador Francisco Luiz, revi- sores os Desembargadores Costa Ribeiro e Teixeira de Sã—Fòrãó desprezados os em- bargos, unanimemente. ~ PASSAGENS O Desembargador Pires Ferreira man- dou a meza a Appellação eivei De Câmaragibe. Àppellantes José Cor- reia de Araujo Barros; appelíados Vas- conceitos Guimarães & Ca. O Desembargador Pires Gonçalves, como promotor da justiça, deu parecer nos se- guintes feitos : Appellações crimes Do Recife. Àppellante Felix Francisco da Cunha e outro ; appellada a justiça. Do Desembargador Martins Pereira ao Desembargador Francisco Luiz : Appellação crime De Bom Conselho. Àppellante José Ale- xandre Correia da Silva ; appellada a jus- tiça. Appellações eiveis De Olinda. Àppellante D Ursula Mana das Virgens ; appellado Dr. João de Ca- valcante de Albuquerque. De Câmaragibe. Àppellantes Manoel Joaquim Ribeiro &C.» ;appelíados a Caixa Commercial de Maceió e outro. Do Desembargador Teixeira do Saao Desembargador Caldas Barreto : Appellação crime De Garanhuns. Àppellante o juizo ; ap- pellado Francisco Marques Brandão. Appellação eivei Do Recife. Àppellante Amador de Bar- ros Cavalcante Lins: appellado Manoel Duarte Machado. Do Desembargador Caldas Barreto ao «Desembargador Ribeiro Vianna : Appellação eivei De Jaboatão. Àppellante José Ferreira da Silva; appellado Pedro Marinho. Do Desembargador Ribeiro Vianna ao Desembargador Pires Ferreira: Appellação crime Do Cabo. Appelíante o juizo ; appella- do Joaquim Vicente de Figueiredo. Farias. DILIGENCIAS Com vista ás partes : Appellação commercial Do Recife. Àppellante Abílio Augusto Pereira da Silva ; appellado Pedro Ozo- ;rio de Cerqueira. DISTRIBUIÇÕES Appellações crimes Ao Desembargador Francisco Luiz : De S. Lourenço. Àppellante Antonio José Carneiro e outro ; appellada a, jus- tiça. Ao Desembargador Costa Ribeiro: De S. Lourenço. Àppellante o promotor publico ; appelíados Manoel Francisco de Souza e outros. Ao Desembargador Teixeira de : De Caruaru. Àppellantes o promotorpu blico e Jeronymo José dos Santos e outros ; appelíados a justiça e Joaquim Cavalcante de Albuquerque. Appellação cível Ao Desembargador Pires Ferreira : Da Imperatriz. Àppellante João Lopes Ferreira de Omena; appellado Baziliano Olibrio de Mendonça Sarmento. Encerrou-se a sessão ao meio dia. affrontas á sua dignidade, esses requesi- tos se harmonisaram com a prudência, o respeito á lei e a autoridade quando lhe cumprio defender a independência da pátria pernambucana ea integridade do Brezil, e que acceitava desvanecido a fe- licitação dos honrados commerciantes por que ella exprimia, não somente con- sideração aos seus serviços, mas antes de tudo muito amor á ordem e á legali- d.?.de, á Republica e ao principio da auto- ridade constituida n'ella e no Estado; Os empregados da Câmara dos Deputa- dose o povo reunidos nas galerias tributa- ram ao honrado Coronel José Maria de Albuquerque e Mello esfroutanea^e bri- lhante manifestação de apreço ao entrar elle no recinto para presidir a sessão. *o penetrar no recinto^ irromperam en- thusiasticas saudações das galerias, vic- toriando o digno Presidente ao mesmo tempo que uma chuva deípetolas de rosas lhe cahia sobre a cabeça.f Finda a sessão a officiálidade da Guar- da Local e da Guarda Nacional apresen- taram-lhe as suas felicitações pela cor* recção do seu procedimento na manuten- ção da ordem e da legalidade, sendo in- terpretes dos seus sentimentos o Coronel Antonio Francisco da Costa, commandan- te d'aquella,e o Tenente Coronel Francisco A. Barretto commandante superio interino, agradecendojlhéjfo Coronel José Maria a franca e leal "cooperação que lhe prestaram e muito contribuio para o exi- to triumphante da causa sagrada do povo pernambucano. Fallou depois o Dr. Jozino da Câmara Lima em nome dos empregados da Se- cretaria da Câmara saudando o denodado defensor da independência de sua pátria pela qual tudo sacrifica. As suas palavras foram respondidas pelo Presidente da Gamara que significou a sua gratidão ao orador e aos seus colle- gas pela forma honrosa porque aprecia- vam o cumprimento do seu dever de ; pernambucano e brazileiro. Tocaram durante essas manifestações as musicas marciaes da Guarda Local e do batalhão de infanteria. Ao retirar-se da Câmara o illustre Pre- sidente, acompanharam-no até o palácio do Governo collegas seus, os manifestan- tes e o povo. do respeito a lei e aos seus servidores, o nosso soldado repellio as insinuações ma- leficas do meu amigo Martins Júnior e lhe disse simplesmente : para ca você vem ro Martins Júnior enfiou. Sigismundo DESEMBARGADOR CORREIA SILVA DA FÓRUM SESSaO dezem- TRIBPAL BA RELAÇÃO ORDINÁRIA EM 1 BRO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO SR. DESEMBARGADOR QUIN- TINO DE MIRANDA Secretario D?. Virgílio Coelho A's horas do costume, presentes os Srs. Desembargadores em numero legal, foi aberta a sessão, depois de lida e appro- vada a acta da antecedente. Distribuídos e passados os feitos, deram- se os seguintes JULGAMENTOS Habeas corpus PcSLCÍGIltô *, João Miguel—Mandou-se ouvir o Dr. Che- fe de Policia. Prorogação de inventario Inventariante D. Anna Joaquina de Vas- còncellos—Concedeu-se o prazo pedido. ' Conflicto de jurisdicção Entre os juizes de direito de Alagoas e o de Maceió. Relator o Desembargador Teixeira de Sá, revisores os Desembarga- dores Caldas Barreto e Ribeiro Vianna.— Julgou-se pela competência do juiz de di- reito de Maceió contra o voto do Desem- bargador Ribeiro Vianna. Appellação ciime De Altinho. Àppellante o juizo ; appel- lado Joaquim Bruno de Torres Gallindo. Relator o Desembargador Teixeira de —Mandou-se a novo jury, unanimemente. Appellações cíveis De S. Lourenço. Àppellante Antonio Luiz Gonçalves Ferreira ; appellado Dr. Fábio da Silveira Barros. Relator o Des- enibargador Francisco Luiz, revisores os Desembargadores Gosta Ribeiro e Teixeira de Sá—Forão desprezados os embargos, unanimemente. Do Recife. Àppellante Antonio Ferrian- des Ramos de Oliveira ; appelíados Alfre- do José Raposo e outro. Relator o Des- embargador Martins Pereira, revisores osDesembargadores Francisco Luiz e Cos- ta Ribeiro. - Forão desprezados os embar- gos, unanimemente. DeCimbres. Àppellantes Severo Gomes do Nascimento e outros; appellado José Victoriano de Carvalho Cavalcante. Rela- tor o Desembargador Pires Gonçalves, re- visores os Desembargadores Gosta Miran- da e Martins Pereira—Foram desprezados os embargos, unanimemente. Da Escada. Àppellante Manoel Olympio de Barros Gosta; appelíados o Barão de tendo Utinga e Francisco ^.lves da Silva. Rela- CONGfiESSÔ DO ESTADO Scoado 1891—PARECER N. 92 A 5* Commissão, a que foi presente a resolução iniciada na Câmara dos Depu- tados pelo projecto n. 72, autorisando a organisação da milícia cívica, é de pare- cer que a referida resolução seja^ adopta- da, supprimido o n. 2 do artigo l°'eo ;artigo 3°, è acerescentando o seguinte artigo ' j , _. 1 « O Governador do Estado dará as .precisas instrucções e o necessário regu- 'lamento, que vigorarão provisoriamente 'até serem approvados pelo Congresso do iEstado. Nesse regulamento serão deter- :minados os casos de isenção ou excepçãp » Sala das Commissões de Dezembro jde 1891.—G- de Drummond F. Caliope. Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco, resolve: ' ' Art. 1.° Fica o Governador do Estado autorisado a organisar a milícia civica de que tratam o § do art. 36 da Constitui- ção de 17 de Junho e o n. 20. do, art. 34 da Constituição Federal, sob as ! seguin- fcftS L)3.SGS C Farão parte da milícia civica tedos os cidadãos de 18 a 40. annos, aptos a pe- gar em armas . II Os postos de inferiores e officiaes serão providos por eleição, até o capi- tão, e os postos superiores, por nomeação do Governador do Estado. Art. 2.° Poderá o Governador do Esta- do abrir para este fim um credito extra- ordinário na importância que for preciso. Art. 3.o Rèvogam-se as disposições em contrario., „_..¦-. Gamara dos Deputados do Estado de Pernambuco, 27 de Novembro dél89l. Constantino Tose da Silva Braga, Vice- Presidente.—Antonio Estevão de Oliveira, Secretario.— Arthur Henrique de Albu- querque Mello, Secretario. A enfermidade que prostrou o honrado Desembargador José Antonio Correia da Silva na tarde de 27 do mez próximo fin- do, impossibilitando-o de continuar no exercício do .sargo de Governador do Es- tado, tem, felizmente, diminuído de in- tensidade. Os symptómas. mais assustadores da erysipela desappareceram, e S. Exc. acha- va-se hontem, á noite, sem febre e com a perna direita, até então, muito volumosa, menos inllammada. São dignos de louvor a solicitude e de- •dicaçâo empregadas pelo talentoso pro fls- .sionalDr. Simões Barbosa, seu medico assistente, para debelar o mal que affe- jctou a saude do illustre enfermo. Durante a sua moléstia, o benemérito 'pernambucano tem recebido de todas as I classes sociaes as mais eloqüentes pro- vas de estima e consideração.' Constantemente numerosas visitas de pessoas desta cidade e do interior com- provam-lhe o apreço e o reconhecimento do povo pernambucano. Magistrados, ofliciaes da guarnição, com- mercíantes, agricultores, artistas e func- cionarios Federaes e do Estado não ces- sam de significar o pezar pela altoração idè sua preciosa saude e o desejo de vel-o restabelecida. Hontem a officiálidade da guarda local foi uniformisada cumprimental-o e asse- gurar a sua lealdade e os desejos que nu- tre pelo perfeito estado de sua saúde. Satisfeitos com as melhoras que expe- rimenta o illustre enfermo, fazemos votos sinceros para que ellas continuem pro- gressivamente, produzindo o seu completo restabelecimento. RABECADAS —« Perdoe, irmão de carrinho. » E o meu amig Depois, o meu amigo Martins Júnior, re- correu... aos barões assignalados e os wagons das estradas de ferro de S. Fran- cisco. Caruaru e Limoeiro começaram a despejar na rua, como ern dias de pro- cissão ae Passos caras e carancas de leões que ila muito tempo não vinham á praça. Mas... que decepção para o meu amigo Martins Júnior ! Os caras c- carrancas do matto estudaram a situação, tomaram o pulso do meu amigo Martins Júnior e, tendo subscripto ao juizo do Sr. Aristides Lobo, que delinio o meu amigo Martins Ju- nior em tres palavras : faluo, inconvenien- te e muito lolo : resmungaram comsigo e concluíram : —Perdoe, irmão ! Você é bananeira que nem sequer deu cacho. E, ern conclusão, são hoje de opinião que devem pôr o meu amigo Martins Ju- uior á margem e fazer do chefe! Decididameste o meu amigo Martins Ju- nior está em maré de caiporismo. uma cousa o pôde consolar, mas esta é de tal natureza que, ao declarai-a eu,vai todo o mundo ficar de boca aberta : O meu amigo Martins Judior. o hereje, o positivista, o philosopho que, segundo a sua própria phrase, graças a Deus è atheu, o meu amigo Martins Júnior foi paranyrn- pho da imagem da Senhora da Boa-Morte, imagem, que em conseqüência do acciden- te que lhe suecedeu na sua ultima pro- cissão, foi benzida no dia 29 do cor- rente no convento do Carmo. Paranympho de N. S. da Boa Morte, o meu amigo Martins Júnior ! Martins Ju- nior, com todos os seus nomes, até, o José Isidoro. Esta é mesmo de pôr a gente de queixo cabido, principalmente depois do papelão que elie andou faze»do por ahi ! Só, se fazendo-o paranympho da senhora da boa morte, o frade que se lembrou !d'isso, quiz fazer-lhe um epigramma. Seria ? Frei Moco é capaz de tudo. Em todo caso, epigramma de frade ou não, a igreja catholica tem justo motivo para rejubilár-se, porque esse facto indica que o meu amigo Martins Júnior não è tão hereje, como se diz, e que é também, como o cabcllorio, um adepto da adhesão casual. Cada vez o meu amigo Martins Júnior me cae mais no goto. GOVERNO DO ESTADO Por acto do Governador interino do Es- tado, datado de 29 do corrente, foi no- meado Quostor Policial, nos termos da lei n. 14, de 14 d corrente o Bacharel Este- vão de Cavalcante de Albuquerque. Por acto de hontem, do Vice-Governa- dor, foi nomeado o Bacharel Arthur Hen- rique de Albuquerque Melio para o cargo de Secretario da Questurã Policial. Por portaria da mesma data, foi nomea- do para o cai-go de Agente da Policia Ma- ritima, o cidadão Francisco Carneiro Lins de Albuquerqne. «TB Senado de Pernambuco Effectuou-se hontem a 75a sessão, sob a presidência do Exm. Sr. Dr. José Soriano deSouza tendo comparecido 9 Srs. Sena- dores. Foi lida e approvada sem debate a acta da sessão antecedente. O Sr Secretario procedeu á leitura do seguinte expediente: Um officio do Secretario da Câmara dos Srs. Deputados, datado de 30 do mez próximo findo, communicando que ella aguardava a chegada dós Srs. Senadores, afim de realisar-se á sessão do Congresso para receber do Exm. Sr. Barão de Con- tendas, vice-governador deste Estado, a promessa ou juramento de que tratam os arts. 52 e 124 da Constituição Política do Estado.—Inteirado. Foi a imprimir o seguinte parecer : N». 91—Da Commissão, adoptando, sem emendas, a resolução iniciada na Cama- ra dos Deputados pelo projecto 67, cre- ando na comarca do Recife um cartório de escrivão privativo das execuções crimi- naes. Foram lidos e approvados, sêm debates, os pareceres ns. 89 e 90, da Commissão de Redacção'sobre as resoluções iniciadas na Câmara dos Deputados pelos projectos ns. 8 e 42. da suspensão do ensino cideira da Villa de Buique a reintegração do mesmo professor na referida cadeira. Providenciando sobre disposões dos decretos de 15 de Outubro de 1890 e 31 de Janeiro de 1891. Câmara do.-* Deputados A* sessão de hontem, presidida pelo Exm. Sr. Coronel Dr. José Maria, compa- receram 16 Srs. Deputados. Lida e approvada a acta da anteceden- te, o Sr. 1.° Secretario deu conta do se- guinte expediente : Officio do l.o Secretario do Senaaü. communicando ter sido alli approvada com emendas a resolução iniciada pelo projecto n. 41, da Câmara, e que concede isenção de impostos estadaes a José Go- mes de Amorim, como-proprietário de uma fabrica de óleos vegetaes.—A' Gom- missão de Legislação. Outro do mesmo, fazendo igual conrmu- nicação quanto ao projecto n. 51, da Ca- mara, e que autorisa dispensa de impôs- tos as fabricas que forem montadas e se destinarem á exploração de industrias no- vas.—A' Commissão de Legislação. Outro do mesmo, fazendo ainda igual communicarão, quanto ao projecto n. 5-4, da Câmara, e que declara vitalício o lo- gar de avaliador privativo da Fazenda do Estado.—A' Commissão de Legislação. Foi lido e a imprimir um parecer, sob n. 315, da Commissão de Legislara , no sentido de ser rejeitado o projecto n. Io, vindo do Senado, e que autorisa o Gover- nador a contratar com o engenheiro Pau- Io José de Oliveira, ou empreza por este organisada, o estabelecimento de vários serviços que tenham por fim o emprego cFagua como força motriz. O Sr. Luiz Fernandes, obtendo a pala- vra pela ordem, declara que, se houvesse comparecido na sessão antecedente, teria votado pela moção e proposta apresen- tadas pelo Sr. Avres Bello. Na ordem do dia, foi approvado ern 2.» discussão, depois de orar o Sr. Milet, o projecto n. 66, que autorisa o pagamento de 2:6118100 a Marcellino José Maria de Almeida, por indeninisátao de excesso de despeza sobre a orçada na ponte de Maués. A ordem do dia para a sessão de hoje é a continuação da antecedente. .Jury do Recife Entrou hontem em julgamento nesse tribunal o aceusado llonorato Januário Rodrigues, pronunciado como incurso no art. 356 do Código Criminal. Foi seu advogado o Dr. Emygdio Vian- na, sendo julgada a causa pererapta. O Dr. Promotor Publico appellbu da der cisão. Foi depois julgado José Ferreira da Sil- va, aceusado como incurso no art; 219 do. Código Criminal. Teve por seu patrono o inesrao advoga*- do e foi absolvido. Telegramnias» ofQciaes O nosso collega Dr. José Maria, durante seo governo, alem de muitos telegram- mas.com a nota reservada, recebeu os se- guintes, que podem ser publicados: RIO DE JANEIRO, 28 de Novembro, á hora e 36 minutos. Major Claudino pode continuar cargo interino até que nomeeis outro eflectiva- mente, o que fareis com urgência. Floriano Peixoto. MACEIÓ' 28 de Novembro, às II horas. Na qualidade de presidente do Senado, como substituto do governador, assumi hoje a administração e offereço-vos os meus serviços. '—¦'.. Barão de Tratpu. MARANHÃO, 29 de Novembro, ás 8 horas e 50 minutos da tarde. Chegou governador Lourenço de Sá. Recepção esplendida. Enorme acompanhamento de todas as classes sociaes. Tem sido muito felicitado e festejado pelo povo., Recebeu-o a bordo do vapor o coronel commandante da guarnição e ofliciaes. Thomè -li-üXíi, Chefe de Policia. RIO DE JANEIRO, 29~de Novembro, á 1 hora e 41 minutos. Sciente seu manifesto, digno applauso, bem assim sua attitude no momento affli- ctivo e perigoso para a autonomia do Es- tado. Continue a manter a ordem ; nao admitta o menor desacato, ameaça, per- seguição. l\o\-o bacharel Terminou hontem o seu tirocinlo aca- demico, recebendo o gráo de bacharel em sciencias jurídicas e sociaes, o Sr. Carlos Arthur da Silva Leitão. Fazemos votos para que em sua vida pratica lhe cerquem sempre as maiores prosperidades. Faculdade de DUreito Resultado dos actos de hontem. 5o anno. Ozímbo Augusto de Almeida Loureiro.. - DLstincção. Terencio Gomes Ferreira Velloso.—Pie- namente. Alexandre Affonso de Moura. - Idem eni economia, administrativo e pratica e sim- plesmentè em processe. Francisco Vieira de Andrade.—Plena- mente 'etn processo e simplesmente ná^ outras cadeiras. Cassiano Amaro Lopes. -Plenamente em administrativo e simplesmente nas on- trás. Aurélio Francisco Tavares.—Plenaraen- te em direito administrativo e simples- mente nas outras. C;«-;imento ci\ il Forão ho item affixados editaes de pro- clamas de casamento dos seguintes con- trahentes no 2- districto : Primeiros De Floriano Arthur Torres com D. Ame- lia Maria dos Santos, moradores na fxe- guezia do Poço da Panella. De João Bernardo dos Santos com D. Maria Eulalia de Sant'Anna, moradores na freguezia da Boa Vista. No juizo de casamento da 1* vara forara lidos os seguintes proclamas, no duy 38 de Dezembro : Primeiro De Herculano de Moura Santos com D- Emilia Maria Roberto, solteiros, morado- res na freguezia do Recife. No dia 30 : Segundo De Gumerindo de Figueiredo Mello eom D. Roza Augusta de Figueiredo, solteiros, elle morador na freguezia de S. Jose e ella na cidade de Páo d'Alho. Xo dia de Dezembro : Segundo Do Dr. Jlanoel Joaquim de Andrade Lona com D. Leopoldina da Silva, solteiros, mo- radores na freguezia do Recife. Primeiro De Manoel Arouxa de Campos B»lIo com D. Antonia S. Teixeira dos Santos, soltei- ros, moradores na freguezia de S. José. Gvmnasio Pernambucano resultado dos exames da Geome- havidos n'este estabeleci- e Álgebra Dissolva ajuntamentos ros. mesmo de ami- A PROVÍNCIA ELEMENTOS PARA. A HISTORIA. O honrado Presidente da Câmara dos Deputados Coronel Dr. José Maria de Albuquerque Mello recebeo, hontem, signi- ficativa demonstração de apreço da parte de diversos commerciantes que, entre- gando-lhe uma felicitação, por elles assig- nada, testemunharam a sua consideração e reconhecimentos pelos serviços pres- tados á causa publica nos tres dias do sen governo, á cuja energia inquebran- tavel se deve a manutenção ia ordem e da tranquillidade, offer«cendo-lhe por essa oceasião, um relógio e cadeia de oiro,, destinados a objectivar os senti- mentos de qne se achavam possuídos. Agradecendo-a, o Presidente da Ca- mara dos Deputados disse que tudo quanto fisera constituía o cumprimento do seu dever, que, em qualquer eraer* gencia os dignos membros da distineta corporação do cómmercio faziam-lhe a justiça de crer, o impellirá ao procedi- mento indicado pelos interesses da pátria pernambucana ; que no entender de seus inimigos elle era um homem sanguinário eperverso, capaz de todos os abuzos, mas que consolava-o, a convicção de que a ordem e a legalidade foram a sua divisa momento em que foi mister salvar a autonomia de Pernambuco, o . que conse- guira sem antorisar despeza de espécie alguma pelos cofres do Estado, .e sem derramamento de sangue. Concluindo disse, que tendo na vida pu- blica energia e altivez para repellir as Irra ! que agora posso afinar de novo a minha rabeca e entoar o mi do costume. Não que se tivessem quebrado as cordas do instrumento, como suecedeu com as dos violões que acompanhavam por ahi ,a Serena estreita e a Joven Lilia abandona- da : não. Mas porque todos esses dias te- nho acompanhado o meu amigo Martins I Júnior na procura de gente que o queira acompanhar, e todas essas noites tenho ido com elle dormir no engenho S. Fran- cisco, sob a vigilância e garantia do Sr. Xico Lacerda, que prometteu defender a nossa pelle ató a morte... O que não sei é se essa morte é a delle ou a nossa. E apoveito o momento solemne para fa- zer uma solemne declaração : por maisque ò meu amigo Martins Júnior, procurasse escascavilhasse, parafuzasse, pedisse, ro- gassé, supplicasse,' implorasse, chorasse e mostrasse telegrammas do Ulysses, não conseguio encontrar quem o acreditasse e nem ninguém que lh'o quizesse acompa- nhar empreza perigosa de assaltar pa- lacio e de fritar o Governador na banha do José Maria e com as batatas delle Mar- tins Júnior. Nada. Primeiro, o meu amigo Martins Júnior foi aos quartéis a ver se encontrava por alguns punhaes fardados, como elle cha- mava no seu O Norte, aos nossos militares : mas em logar de punhaes,que são as armas do salteador,encontrou espadas,que são as armas que defendem sempre a lei e com a lei a liberdade e com a liberdade a honra nacional. Em logar de creaturas mesquinhas do seu próprio jaez, encontrou homens que fazem do dever uma religião, e, tendo a verdadeira intuição do patriotismo, não maculam a sua honra servindo de instru- mentos inconscientes nas mãos de iueptas creançolas, para alimentar ambições des- enfreiadas, illicitas e criminosas. Não : o nosso soldado, que fez a repu- blica no Brazil, e elle só, o nosso soldado que desde então comprehendeu que a sua missão é sustentar as instituições legaes, é collaborar no progresso da pátria por meio da man utençãoda ordem publica o Não havendo nenhum dos Srs. Senado- res presentes querido utilisar-se da pala- vra para oecupar-se de assumptos reser- vados a primeira, hora da sessão, o Sr. Pre- sidente passou a ordem do dia. Approvaram-se em 3.--» discussão, sem debate, sendo remettidos a Commissão de Redacção, os seguintes pareceres : N. 84—Da 3.» Commissão, adoptando, sem emendas, a resolução iniciada na Ca- mara dos Deputados pelo projecto n. 71, autorisando a abertura de um credito ex- traordinario para oceorrer a deficiência da verba Socorros Públicos. N. 85—Da 3." Commissão, adoptando, sem emendas, a resolução iniciada naCama- ra dos Deputados pelo projecto n. 65, au- tórisando a abertura de um credito supple- mentar. Em seguida, approvou-se em 2.» dis- cussão a emenda ao parecer n. 80. offlci- ando-se a Câmara dos Deputados sobre a emenda que, assim foi feita ao projecto n. 54, nella iniciado, tornando vitalício o lu- gar de avaliador privativo da Fazenda do Estado. Veio a mesa e foram lidos os seguintes pareceres : 92.—Da 5a Commissão adoptando, com emeudas, a resolução iniciada na Ca- mara dos Deputadcs pelo projecto n. 72, autorisando a organisação de uma milícia civica. N°* 93 e 94 da Commissão de Redacção sobre os de ns. 84 e 85 approvados nesta sessão. Dispensados, a requerimento do Sr. Drummond, os dous últimos da publicação, foram submettidos a discussão e appro- va/los sem debate. O Sr. Pitanga requereu e obteve dispen- sa da impressão em avulsos para o pare- cer n. 92, afim de ser dado para ordem do dia da próxima sessão. Nada mais havendo a tratar o Sr. Presi- dente levantou a sessão designando a se- guinte ordem do dia : discussão do pa- recer n. 92, sobre resolução iniciada na Gamara dos Deputados. Foram remettidas á saneção as seguin- tes resoluções : Concedendo ao Dr Thomaz Ferreira de Carvalho Sobrinho e ao Pharmaceutico José dc Azevedo Maia e Silva Júnior o auxilio de cinco contos de reis annuaes para a manutenção de um estabelecimen- to hydrotherapico nesta capital com uma secção apropriada ao tratamento autrra- bico segundo o methodo prophilatico e cu- rativo de Pasteur ; Mandando contar ao professor Leo- nardo Bezerra Pessoa Cavalcadte como tempo de exercício o espaço que decorreu A guarnição tem ordem para não admit- tir deposição das autoridades constituídas. Estas não devem sahir do terreno da legalidade.. Energia e prudência seja a sua divisa. General Abreu e Lima seguio para a Ba- nia afim de restabelecer a ordem e rem- tegrar o Covernador. O do Maranhão foi reintegrado. Cumpre ajudar a acção do' governo, que assim está salvando a federação e a honra nacional.. „, . Jose Marianno. MARANHÃO, 29 de Novembro, ás 8 ho- ras e 55 minutos da tarde. Tenho a honra de participar-vos haver nesta data reassumido a administração deste Estado, que me foi entregue pelo 1." Yice-Governador Dr. Carlos Peixoto. Com satisfação communico-vos reinar aqui ordem e tranquillidade. Apresento-vos minhas respeitosas saúda- Ções. Lourenço de Sa. ¦r—JILJ Questor Por decreto de ante-hontem foi nomea- do Ouestor do Estado o Dr. Estevão de Cavalcante de Albuquerque que assu- mio no mesmo dia as respectivas func- çèes....., , Esta nomeação loi inspirada não so nas habilitações completas daquelle dis- tineto pernambucano para o desempenho das attribuições de que foi merecidamente investido, mas ainda nos serviços da maior valia prestados no caacter de ei- dadão e de autoridade, serviços que se tornaram admiráveis exactamente nos últimos dias quando se tratou de conju- rar pelos meios lícitos e patrióticos o plano de ataque a ordem legal estabele- cida pela Constituição do Estado. A sua dedicação verdadeiramente ex- emplar na defeza da autonomia e inde- pendência de Pernambuco indicaram-no para o cargo que elle conquistou digna- mente. O Estado muito tem a esperar do seu patriotismo na importante posição de chefe da segurança publica como defen- sor da ordem o da legalidade e enérgico auxiliar do governo. Facadas* No 2.° districto de S. José, ás 11 horas da noite de 29 de Novembro ultimo, Viris- simo de tali,nvadindo o mucambo em que reside Manoel Vicente Nogueira, ferio "a este com duas facadas, rendo pouco tem- po antes com elle àltercado. Aquella autoridade fez recolher ao Hos- pitai Pedro 2.° õ offendido, afim de ser vistoriado, econtra o offensor que se eva- dio, abrio o competente inquérito. Tontou suicidar-se O administrador da Casade Detenção communicou hontem ao Dr. Questor que no dia antecedente fora avisado de que o sentenciado Victor Leandro Pereira Leite havia ingerido porção de verde francez, e que comparecendo immediatamente á cel- lula do mesmo sentenciado acompanhado do medico do estabelecimento, procedêo ao necessário tratamento, declarando o facultativo estar livre de perigo o dito sentenciado. 3* E:s tria mento GEOMETRIA Graciliano Martins Filho—Plenamente. Antonio Estanisláo Affonso Sobrinho— Idem. Anisio Ribeiro de Britto—Idem. Pedro Celestino de França—Idem. Francisco de Assis Mello Montenegro— Idem. José Francisco Brandão Cavalcante— Simplesmente. Reprovados 2 Inhabilitados para a prova oral 5. ÁLGEBRA Virgílio do Rego Motta—Distinecão. João José Ramon da Costa—Idem. José Francisco Brandão Cavalcante— Plenamente. Francisco João Ribeiro de Britto—Idçm. José Thomaz de Oliveira. —Simples- Joaquim Daniel Pereira de Mello -Idem. Reprovado 1.»; Matricularam-se em Geometria òi. Freqüentaram 20. Habilitados a exame 15. Matricularam-se em Álgebra 17. Freqüentaram 17. Habilitados a exame 8. - Supplica (A Stephnie) Gloria ao Amor! Gloria a Esperança! Glo- ria a ti, Em cujo seio estão agasalhados Os meus sonhos, querida Stéphanle! Ergue os teus olhos, de chorar magoados, E fita o meu olhar que te enamora os nossos tormentos vão passados. Bcmdita a Dor que as almas avigora! Bemdito o Sacrifício, que as depura, Para as banhar em tão. vermelha aurora! O' divino prazer ! ó anciã pura! Tu ficaràs. Se as garras da Agonia Xão vingaram abrir-te a sepultura, Tu serãs minha luz, minha alegria... E vós outros cessae de atormentar-me. Tu, Soffrimento ! e tu, Melancholia ! Novos alentos veiu a crear-me, Resurgindo das cinzas do meu peito Quando este amor senti transfigurar-me. Como é grato n'um temporal desfeito, Vêr abrir-se uma nuvem luetuosa. E o sol brilhar, das nuvens sobre o leito! O' Stephanie ! és boa e carinhosa, - Pura, ardente* infantil, cheia de graça- •. Roga por mim a Deus, ò piedosa! A teus pês a serpente humilde passa - Do teu clarão se nutrem as estrellas... E não ha sombras que elle não desfaça. Ao teu sorriso acalmam-se as proeellas D'estes mares da vida, não sondados, E os tormentos que são prenuncio d'eilas. E has de tu padecer ? ! hão de os meus brados Sempre achar-te sombria, receiosá?! Ergue os teus olhos, de chorar cançados- •. Roga por nós a Deus, ó piedosa! Narciso Lacerda. m -mrr Retalhos Ura pouco de psychologia parisiense. O caso é sensacional e muito, e mesmo a capital franceza nos poderia dar-lhe o ax- emplo. Eil-o.: Ha poucos dias foi encontrado, no canal de S. Martinho, o cadáver de nma rapariga, que devia ter aproximadamente 18 annos, vestida como andam geralmente as costu- reiras. No bolso do vestido tinha um lenço,raar- cado com a inicial G. e, dentro de uma sac- ca de gutta-percha, que serve para trazer as esponjas em viagem, a seguinte carta, sem sobrescripto: cMinha desnaturada mãi—Não é certa- sspr « r£- ¦::\ -*._-.-'zv-;.-,¦'¦.'.. . - -.4r

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Page 1: ASSIGNATURAS PUBLICAÇÃO DIÁRIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00271.pdf · A' ordem do subdelegado do 1° districto da Boa-Vista Maria Izabel Ehcarnação,

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'AMBUCO Recife—Quarta-feira. 2 de Beasembro ãe I8SI___t_r<^

ANNO %£f ¥ N. 87 i ~

A PROVÍNCIA, folha de maior cii-culação do norte do Brazil, é impressaem machina de reacção Marinoui, únicanessa espécie nessa parte da Republica

EXPÈDIJENTKCorrespondente em Pariz para annun

cios e reclames o Sr. A. Lorette, 61 rueCaumartin.

ACTOS OFFICIAESTHESOURO DO ESTADO DE PERNAM-

BUCODESPACHOS DO DIA 30 DE NOVEMBRO

Vasconcellos Sobrinho & C*, Joaquim deBarros e Silva e J. W. de Medeiros.—In-forme o Sr. Contador.

Porfirio Poppe Girão.—Ao Contador paraos devidos fins.

Maria Bernirdina Monteiro.—Haja vistao Sr. Dr. Pre curador-Fiscal.

Joanna Maria de Pinho.—A' Recobedoriapara os devidos fins.

DIA 1 DE DEZEMBROCompanhia de Beberibe—Informe o Sr.

Contador.Philomeno Getulio Correia de Araujo—

Ao Sr. Contador para os devidos fins.Hertz & Ayres e. Paulino Manoel Tho-

mé Caboaton"—Informe o Sr. Administra-dor da Recebédoria.

Bacharel Manoel Henrique Cardim—Volte a Recebédoria pára de novo infor-mar, tendo em vista o parecer do Sr. Dr.Procurador Fiscal.

Lino Norberto das Chagas e outros—Ao Sr. Porteiro para entregar aos interes-sados.

Questurã Policial2.a Secção N° 261.—Questurã 'Policial

no Estado de Pernambuco, eml dé De-zembro de 189-1:

TJlrr. Exm. Sr.—Participo a V. Ex. queterám recolhidos à Casa de Detenção osseguintes indivíduos :

A' ordem do Dr. delegado do 2° distri-cto da capital, João José de Sant'Anna,para averiguações policiaes.

A' ordem do subdelegado da fregueziado Recife, Maria Thereza da Conceição,por offensas á moral publica e José Felip-pe da Costa, por crime de ferimentos.

A' ordem do subdelegado da fregueziade Santo Antonio, Leopoldina Minervinadas Neves e Antonia Julia Celestina de Fi-gueíredó por distúrbios.

A' ordem do subdelegado do 1' districtode S. José Cerino Apolinario Gonçalves deAlmeida e Antônio Pinto Bandeira, pordistúrbios e Maria Joaquina Soares de Bri-to, por offensas á moral publica.

A' ordem do subdelegado do 1° districtoda Boa-Vista Maria Izabel da Ehcarnação,por embriaguez.

Communica o subdelegado do 2-j districto de S. José, que, ás 11 horas da noitede 29 de Novembro ultimo, Virissimo detal, invadindo o mucambo em que resideManoel Vicente Nogueira, ferio a esto comduas facadas, tendo pouco tempo antescom elle àltercado.

Aquella autoridade fez recolher o offen-dido ao Hospital Pedro II afim de ser vis-toriado e contra o offensor que se evadioabrio o competente inquérito.

O Administrador da Casa de Detenção-communicou-me hontem que no dia ante,cedente fora avisado de qúe o sentenciadoVictor Leand.ro Pereira Leite havia inge-rido porção de verde francez, e que com-parecendo immediatamente a cellula domesmo sentenciado acompanhado do me-dico do estabelecimento, procedeu aonecessário tratamento, declarando o fa-cultativo estar livre de perigo o dito sen-tencíadò.

Illm. Exm. Sr. Barão de Contendas muido Estado.O Questor,

Estevão dc Sá Cavalcante de Albuquerque.

digno vice-governador

INTENDENCIA MUNICIPALACTA DA SESSÃO DO CONSELHO DA IN-

TENDÊNCIA MUNICIPAL DO RECIFESOB A PRESIDÊNCIA DO DR. MANOELPINTO DAMASO.Aos 19 dias do mez de Novembro do

anno de 1891, presentes no Paço Muni-cipal os intendentes, Dr. Manoel -PintoDamaso, presidente,- coronel FranciscoFaustino de Britto, Dr. João Carlos Bal-th az ar da Silveira, commendador AlbinoJosé da Silva, cidadãos João Valfredo deMedeiros e José Xavier Carneiro de BarrosCampello, faltando o Dr. Augusto da CostaGomes, capitão Francisco Gurgel do Ama-r-al e x\ntonio Machado Gomes da Silva, opresidente declarou aberta a sessão, ás2 horas da tarde.

Lida a acta de 12 do corrente, for appro-vada.

Foram apregoadas em praça publica ascasas ns. 21 e 23 "com 25, sitas á Praça daIndependência, para arrendamento até 31de Dezembro do anno vindouro e nãoappareceram licitantes.

Foram recebidas tres propostas para de-moliçãodas casas, n° 1, no becco do Caju,24 á Travessa dos Expostos e 17 na ruade Lomas Valentinas", dás quaes foi prefe-rida a de Joaquim José Gomes, que, sujei-tando-se as condições do edital, offereeeua quantia de 100$000 por indemnisaçãodos materiaes que lhe ficam ¦ pertenceu-do, ao passo que o proponente JoaquimDomingues & C.a apenas offereeeu 60$0Q0 eo outro proponente Loreto Bezardi he-nhuma quantia.

O presidente declarou ao Conselho queo Fiel do Procurador desta Intenden-cia substituio as letras do Banco de Cre-dito Real no valor de 1:000800 \ de suafiança, por uma apólice de igual valord'esta municipalidade, por terem sidosorteadas para resgate de títulos d'aquel-les na importância de 400$000 sendo ofiador proprietário d'apolice, o Sr. JoãoLuiz d'Araujo —O Conselho approvou dan-do-se por inteirado.

Expediente:Um officio do engenheiro municipal, da-

tado de 17 do corrente, apresentando aplanta e o orçamento

'para construcção do

novo pontilhão na baixa Verde.—Foi ap-provada a planta e orçamento na importan-cia de 4:515S900,para ser realisada a obra,quando a Intendencia poder dispor daquantia precisa.

Um officio do fiscal interino dafregue-zia do Recife, datado .de hoje, communi-cando que multou á Manoel Ferreira deAbreu, proprietário do carro n. 122, porinfracção do art. 28 do regulamento decarroceiros e boleeiros, e que recolheu adeposito particular dito carro por ter oseu o dono o abandonado ; bem como, queremetteu para o mesmo deposito a rua doBarão do Triumpho n. 33 A, dez pipas va-zias e estragadas, que se achavam aban-donadas no Largo d'Assembléa, e mais aum bote pertencente a Agostinho José deSouza, o qual, tendo sido multado por in-fracção do artigo 140 dá lei n. 1129 abando-nara também dito bote.—Inteirado o Con-selho mandou que se cumprisse a lei.

Uma de D. Adelaide Minervina de Mo-raes e Silva, entrada em 28 de Outubropróximo, requerendo prazo para fazer omuro de sua casa, n. 76, á rua Imperial,ficando isenta do imposto que se lhe co-bra.—Foi indeferida, e decidido que de-veria pagar o imposto, em que fora col-lectada, visto não ter em tempo recorridoda collecta.

Uma de João Athanasio Lins Cavalcantede Albuquerque, entrada em 18 de Novembro corrente, ponderando que,

pago, como provou com a certidão quejuntou, o imposto sobre muro, em relaçãoá sua casa n. 150, á rua do Coronel Suas-suna, freguezia de S. José, tendente aosexercícios de 1880 á 1884, como lhe foi or-denado em despacho de 5 de Janeiro de1884, requer que seja dada baixa no dito.imposto, visto verificar-se dó referido des-pácho, não ser o supplicante, responsávelpelo pagamento tendente a exercícios an-teriores (1880 á 1884)—Foi deferido e man-dou-se dar baixa na collecta por se ter ve-rificado da certidão alludida do archivomunicipal todo o allegado.

Petições :Uma de Augusto Fernandes & C.;i, en-

trada em 1- de Outubro do corrente anno,dizendo que, tendo'alugado as casas dens. 2 á 8, á Praça da Independência, esuecedendo que, por ordem d'esta Inten-dencia, fosse demolida a primeira destascasas pelas quaes pagavam 1:251:9000 an-nuaes, vêem requerer que lhes seja mar-cado novo aluguel que esperam, não exce-dera de 9008000 annuaes e em compensaçãodos prejuízos soffridos pedem o arrenda-mento por mais tres annos.—O Conselhodeu o seguinte despacho : Ficam os sup-plicantes pagando os alugueis na razão de1:10090 Opor anno, e o arrendamento sólhes è concedido até 31 de Dezembro de1892, visto que tiveram os supplicantescasa para onde transportaram suas mer-cadorias durante a obra, afim de não in-terromperem seu negocio, rehavendo áscasas que o oecupavam em perfeito esta-do de asseio a custa da Intendencia.

Uma de D. Leòríòr Porto, entrada em29 de Outubro ultimo, requerendo, comosúccessora de seu finado marido, AntonioAugusto dos Santos Porto, que oceupou acasan. 37, da Praça da Independência por40 annos, a reducção de aluguel que pare-cer de equidade a este Conselho, por ter amesma casa ficado reduzida a uma porta,com o corte que soffreu para chegar aoalinhamento da rua 1° de Março.—O Con-selho mandou lavrar termo de arrenda-mento até 31 de Dezembro dè 1892, pa-gándo a supplicante 278000 mensaes.

Uma de Alexandre Laberty, entrada em26 de Outubro próximo, requerendo quelhe seja mantido o mesmo arrendamentona casa n. 19, á Praça dá Independência,que ora oecupa. por'transferencia que fezde seu estabelecimento da casa n. 34, áexigência desta Intendencia, por motivodas obras para perfilamento dás 4 casasde entrada da mesma Praça.—O Conselhoresolveu que lhe ficasse mantido ó arren-darnehto ate 31 de Dezembro de 1892, pa-•iando o supplicante o aluguel mensal de2590Ó0.

Uma de Bruno da Silva Carvalho Maia,entrada em 29 de Outubro findo, requeren-dò prorogação por mais 3 annos do con-trato de arrendamento das casas ns. 32 á38, em que actualmente se acha na Praçada Independência, sob o preço da locaçãoque paga o supplicante, como uma com-oensàção aos prejuízos que ficaram aosupplicante durante o período das obrasno mesmo prédio—O Conselho deu o se-guinte despacho : O supplicante fica pa-gando pelos prédios que oecupa, 1:500.3000annualmente e o arrendamento só lhe éconcedido até 31 de Dezembro de 1892.

Uma de D. Maria Florentina Cavalcanted'Albuquerque, entrada em 19 do corren-te requerendo, como proprietária da casan. 4, sita. á rua do Padre Nobrega, queseja eliminada a multa impesta ao mes-tre da obra, Amaro José da Cruz e á Fran-cisco Cavalcante d'Albuquerque, allegandoque reedificara uns quartos no quintald'esta casa com licença que solicitou em 5de Setembro d'este anno, antes de serprincipiado o trabalho, mas só lhe foi con-cedida em 5 de Outubro ; que sendo mulher viuva e não estando apar datei, sup-poz que tratando-se de concertes no inte-rior de seu quintal podia principial-os des-de que requereu licença; que nunca teveconhecimento de tal multa e que, quandomesmo a multa tivesse procedência, sópoderia recahir sobre ella como proprietarria e sobre o mestre da obra, mas, nuncasobre Francisco Cavalcante d'Albuquerqueque nada teve com a alludida reedificação.—O Conselho indeferio a petição e man-teve a multa, por ter verificado que a li-cença só foi pedida depois dé commettidaa infração.

Foi encerrada a sessão, ás 4 horas datjirds

Eu, Joaquim José Ferreira da Rocha, se-cretario a redigi e subscrevo.

Dr. Manoel Pinto Damaso.Presidente,

Dr. João Carlos Balthazar da Silveira.Commendador Albino José da Silva.Dr. Augusto da Costa Gomes.Francisco Gurgel do Amaral.João Walfredo de Medeiros.Jose Xavier Carneiro de B. Campeio.Francisco Faustino de Britto.—í*».>e§M«<sS—

tor cFSesembargador Francisco Luiz, revi-sores os Desembargadores Costa Ribeiro eTeixeira de Sã—Fòrãó desprezados os em-bargos, unanimemente.~ PASSAGENS

O Desembargador Pires Ferreira man-dou a meza a

Appellação eiveiDe Câmaragibe. Àppellantes José Cor-

reia de Araujo Barros; appelíados Vas-conceitos Guimarães & Ca.

O Desembargador Pires Gonçalves, comopromotor da justiça, deu parecer nos se-guintes feitos :

Appellações crimesDo Recife. Àppellante Felix Francisco

da Cunha e outro ; appellada a justiça.Do Desembargador Martins Pereira ao

Desembargador Francisco Luiz :Appellação crime

De Bom Conselho. Àppellante José Ale-xandre Correia da Silva ; appellada a jus-tiça.

Appellações eiveisDe Olinda. Àppellante D Ursula Mana

das Virgens ; appellado Dr. João de Sá Ca-valcante de Albuquerque.

De Câmaragibe. Àppellantes ManoelJoaquim Ribeiro &C.» ;appelíados a CaixaCommercial de Maceió e outro.

Do Desembargador Teixeira do SaaoDesembargador Caldas Barreto :

Appellação crimeDe Garanhuns. Àppellante o juizo ; ap-

pellado Francisco Marques Brandão.Appellação eivei

Do Recife. Àppellante Amador de Bar-ros Cavalcante Lins: appellado ManoelDuarte Machado.

Do Desembargador Caldas Barreto ao«Desembargador Ribeiro Vianna :

Appellação eiveiDe Jaboatão. Àppellante José Ferreira

da Silva; appellado Pedro Marinho.Do Desembargador Ribeiro Vianna ao

Desembargador Pires Ferreira:Appellação crime

Do Cabo. Appelíante o juizo ; appella-do Joaquim Vicente de Figueiredo. Farias.

DILIGENCIASCom vista ás partes :

Appellação commercialDo Recife. Àppellante Abílio Augusto

Pereira da Silva ; appellado Pedro Ozo-;rio de Cerqueira.

DISTRIBUIÇÕES

Appellações crimesAo Desembargador Francisco Luiz :De S. Lourenço. Àppellante Antonio

José Carneiro e outro ; appellada a, jus-tiça.

Ao Desembargador Costa Ribeiro:De S. Lourenço. Àppellante o promotor

publico ; appelíados Manoel Francisco deSouza e outros.

Ao Desembargador Teixeira de Sá :De Caruaru. Àppellantes o promotorpu

blico e Jeronymo José dos Santos e outros ;appelíados a justiça e Joaquim Cavalcantede Albuquerque.

Appellação cívelAo Desembargador Pires Ferreira :Da Imperatriz. Àppellante João Lopes

Ferreira de Omena; appellado BazilianoOlibrio de Mendonça Sarmento.

Encerrou-se a sessão ao meio dia.

affrontas á sua dignidade, esses requesi-tos se harmonisaram com a prudência,o respeito á lei e a autoridade quandolhe cumprio defender a independência dapátria pernambucana ea integridade doBrezil, e que acceitava desvanecido a fe-licitação dos honrados commerciantespor que ella exprimia, não somente con-sideração aos seus serviços, mas antesde tudo muito amor á ordem e á legali-d.?.de, á Republica e ao principio da auto-ridade constituida n'ella e no Estado;

Os empregados da Câmara dos Deputa-dose o povo reunidos nas galerias tributa-ram ao honrado Coronel José Maria deAlbuquerque e Mello esfroutanea^e bri-lhante manifestação de apreço ao entrarelle no recinto para presidir a sessão.

*o penetrar no recinto^ irromperam en-thusiasticas saudações das galerias, vic-toriando o digno Presidente ao mesmotempo que uma chuva deípetolas de rosaslhe cahia sobre a cabeça.f

Finda a sessão a officiálidade da Guar-da Local e da Guarda Nacional apresen-taram-lhe as suas felicitações pela cor*recção do seu procedimento na manuten-ção da ordem e da legalidade, sendo in-terpretes dos seus sentimentos o CoronelAntonio Francisco da Costa, commandan-te d'aquella,e o Tenente Coronel FranciscoA. d« Sá Barretto commandante superiointerino, agradecendojlhéjfo Coronel JoséMaria a franca e leal "cooperação

que lheprestaram e muito contribuio para o exi-to triumphante da causa sagrada do povopernambucano.

Fallou depois o Dr. Jozino da CâmaraLima em nome dos empregados da Se-cretaria da Câmara saudando o denodadodefensor da independência de sua pátriapela qual tudo sacrifica.

As suas palavras foram respondidas peloPresidente da Gamara que significou asua gratidão ao orador e aos seus colle-gas pela forma honrosa porque aprecia-vam o cumprimento do seu dever de

; pernambucano e brazileiro.Tocaram durante essas manifestações

as musicas marciaes da Guarda Local edo 2« batalhão de infanteria.

Ao retirar-se da Câmara o illustre Pre-sidente, acompanharam-no até o paláciodo Governo collegas seus, os manifestan-tes e o povo.

do respeito a lei e aos seus servidores, onosso soldado repellio as insinuações ma-leficas do meu amigo Martins Júnior e lhedisse simplesmente :

para ca você vem

ro Martins Júnior enfiou.

Sigismundo

DESEMBARGADOR CORREIASILVA

DA

FÓRUM

SESSaO dezem-TRIBPAL BA RELAÇÃO

ORDINÁRIA EM 1 DÈBRO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO SR. DESEMBARGADOR QUIN-TINO DE MIRANDA

Secretario D?. Virgílio CoelhoA's horas do costume, presentes os Srs.

Desembargadores em numero legal, foiaberta a sessão, depois de lida e appro-vada a acta da antecedente.

Distribuídos e passados os feitos, deram-se os seguintes

JULGAMENTOS

Habeas corpusPcSLCÍGIltô *,

João Miguel—Mandou-se ouvir o Dr. Che-fe de Policia.

Prorogação de inventarioInventariante D. Anna Joaquina de Vas-

còncellos—Concedeu-se o prazo pedido. '

Conflicto de jurisdicçãoEntre os juizes de direito de Alagoas e

o de Maceió. Relator o DesembargadorTeixeira de Sá, revisores os Desembarga-dores Caldas Barreto e Ribeiro Vianna.—Julgou-se pela competência do juiz de di-reito de Maceió contra o voto do Desem-bargador Ribeiro Vianna.

Appellação ciimeDe Altinho. Àppellante o juizo ; appel-

lado Joaquim Bruno de Torres Gallindo.Relator o Desembargador Teixeira de Sá—Mandou-se a novo jury, unanimemente.

Appellações cíveisDe S. Lourenço. Àppellante Antonio

Luiz Gonçalves Ferreira ; appellado Dr.Fábio da Silveira Barros. Relator o Des-enibargador Francisco Luiz, revisores osDesembargadores Gosta Ribeiro e Teixeirade Sá—Forão desprezados os embargos,unanimemente.

Do Recife. Àppellante Antonio Ferrian-des Ramos de Oliveira ; appelíados Alfre-do José Raposo e outro. Relator o Des-embargador Martins Pereira, revisoresosDesembargadores Francisco Luiz e Cos-ta Ribeiro. - Forão desprezados os embar-gos, unanimemente.

DeCimbres. Àppellantes Severo Gomesdo Nascimento e outros; appellado JoséVictoriano de Carvalho Cavalcante. Rela-tor o Desembargador Pires Gonçalves, re-visores os Desembargadores Gosta Miran-da e Martins Pereira—Foram desprezadosos embargos, unanimemente.

Da Escada. Àppellante Manoel Olympiode Barros Gosta; appelíados o Barão de

tendo Utinga e Francisco ^.lves da Silva. Rela-

CONGfiESSÔ DO ESTADOScoado

1891—PARECER N. 92A 5* Commissão, a que foi presente a

resolução iniciada na Câmara dos Depu-tados pelo projecto n. 72, autorisando aorganisação da milícia cívica, é de pare-cer que a referida resolução seja^ adopta-da, supprimido o n. 2 do artigo l°'eo;artigo 3°, è acerescentando o seguinteartigo ' j , _.

1 « O Governador do Estado dará as.precisas instrucções e o necessário regu-'lamento, que vigorarão provisoriamente'até

serem approvados pelo Congresso doiEstado. Nesse regulamento serão deter-:minados os casos de isenção ou excepçãp »

Sala das Commissões 1° de Dezembrojde 1891.—G- de Drummond — F. Caliope.

Congresso Legislativo do Estado dePernambuco, resolve:

''

Art. 1.° Fica o Governador do Estadoautorisado a organisar a milícia civica deque tratam o § 7° do art. 36 da Constitui-ção de 17 de Junho e o n. 20. do, art. 34da Constituição Federal, sob as ! seguin-fcftS L)3.SGS C

Farão parte da milícia civica tedos oscidadãos de 18 a 40. annos, aptos a pe-gar em armas .

II Os postos de inferiores e officiaesserão providos por eleição, até o dè capi-tão, e os postos superiores, por nomeaçãodo Governador do Estado.

Art. 2.° Poderá o Governador do Esta-do abrir para este fim um credito extra-ordinário na importância que for preciso.

Art. 3.o Rèvogam-se as disposições emcontrario. , „_..¦-.

Gamara dos Deputados do Estado dePernambuco, 27 de Novembro dél89l. —Constantino Tose da Silva Braga, Vice-Presidente.—Antonio Estevão de Oliveira,1» Secretario.— Arthur Henrique de Albu-querque Mello, 2» Secretario.

A enfermidade que prostrou o honradoDesembargador José Antonio Correia daSilva na tarde de 27 do mez próximo fin-do, impossibilitando-o de continuar noexercício do .sargo de Governador do Es-tado, tem, felizmente, diminuído de in-tensidade.

Os symptómas. mais assustadores daerysipela desappareceram, e S. Exc. acha-va-se hontem, á noite, sem febre e com aperna direita, até então, muito volumosa,menos inllammada.

São dignos de louvor a solicitude e de-•dicaçâo empregadas pelo talentoso pro fls-.sionalDr. Simões Barbosa, seu medicoassistente, para debelar o mal que affe-

jctou a saude do illustre enfermo.Durante a sua moléstia, o benemérito

'pernambucano tem recebido de todas asI classes sociaes as mais eloqüentes pro-vas de estima e consideração.'

Constantemente numerosas visitas depessoas desta cidade e do interior com-

provam-lhe o apreço e o reconhecimentodo povo pernambucano.

Magistrados, ofliciaes da guarnição, com-mercíantes, agricultores, artistas e func-cionarios Federaes e do Estado não ces-sam de significar o pezar pela altoração

idè sua preciosa saude e o desejo de vel-orestabelecida.

Hontem a officiálidade da guarda localfoi uniformisada cumprimental-o e asse-gurar a sua lealdade e os desejos que nu-tre pelo perfeito estado de sua saúde.

Satisfeitos com as melhoras que expe-rimenta o illustre enfermo, fazemos votossinceros para que ellas continuem pro-gressivamente, produzindo o seu completorestabelecimento.

RABECADAS

—« Perdoe, irmãode carrinho. »

E o meu amigDepois, o meu amigo Martins Júnior, re-

correu... aos barões assignalados e oswagons das estradas de ferro de S. Fran-cisco. Caruaru e Limoeiro começaram adespejar na rua, como ern dias de pro-cissão ae Passos caras e carancas de leõesque ila muito tempo não vinham á praça.

Mas... que decepção para o meu amigoMartins Júnior ! Os caras c- carrancas domatto estudaram a situação, tomaram opulso do meu amigo Martins Júnior e,tendo subscripto ao juizo do Sr. AristidesLobo, que delinio o meu amigo Martins Ju-nior em tres palavras : faluo, inconvenien-te e muito lolo : resmungaram lá comsigoe concluíram :

—Perdoe, irmão ! Você é bananeira quenem sequer deu cacho.

E, ern conclusão, são hoje de opiniãoque devem pôr o meu amigo Martins Ju-uior á margem e fazer dochefe!

Decididameste o meu amigo Martins Ju-nior está em maré de caiporismo.

Só uma cousa o pôde consolar, masesta é de tal natureza que, ao declarai-aeu,vai todo o mundo ficar de boca aberta :

O meu amigo Martins Judior. o hereje,o positivista, o philosopho que, segundo asua própria phrase, graças a Deus è atheu,o meu amigo Martins Júnior foi paranyrn-pho da imagem da Senhora da Boa-Morte,imagem, que em conseqüência do acciden-te que lhe suecedeu na sua ultima pro-cissão, foi benzida no dia 29 do cor-rente no convento do Carmo.

Paranympho de N. S. da Boa Morte, omeu amigo Martins Júnior ! Martins Ju-nior, com todos os seus nomes, até, o JoséIsidoro.

Esta é mesmo de pôr a gente de queixocabido, principalmente depois do papelãoque elie andou faze»do por ahi !

Só, se fazendo-o paranympho da senhorada boa morte, o frade que se lembrou

!d'isso, quiz fazer-lhe um epigramma.Seria ?Frei Moco é capaz de tudo.Em todo caso, epigramma de frade ou

não, a igreja catholica tem justo motivopara rejubilár-se, porque esse facto indicaque o meu amigo Martins Júnior já não ètão hereje, como se diz, e que é também,como o cabcllorio, um adepto da adhesãocasual.

Cada vez o meu amigo Martins Júniorme cae mais no goto.

GOVERNO DO ESTADOPor acto do Governador interino do Es-

tado, datado de 29 do corrente, foi no-meado Quostor Policial, nos termos da lein. 14, de 14 d • corrente o Bacharel Este-vão de Sá Cavalcante de Albuquerque.

Por acto de hontem, do Vice-Governa-dor, foi nomeado o Bacharel Arthur Hen-rique de Albuquerque Melio para o cargode Secretario da Questurã Policial.

Por portaria da mesma data, foi nomea-do para o cai-go de Agente da Policia Ma-ritima, o cidadão Francisco Carneiro Linsde Albuquerqne.

«TB

Senado de PernambucoEffectuou-se hontem a 75a sessão, sob a

presidência do Exm. Sr. Dr. José SorianodeSouza tendo comparecido 9 Srs. Sena-dores.

Foi lida e approvada sem debate a actada sessão antecedente.

O Sr 1° Secretario procedeu á leitura doseguinte expediente:

Um officio do 1° Secretario da Câmarados Srs. Deputados, datado de 30 do mezpróximo findo, communicando que ellaaguardava a chegada dós Srs. Senadores,afim de realisar-se á sessão do Congressopara receber do Exm. Sr. Barão de Con-tendas, vice-governador deste Estado, apromessa ou juramento de que tratam osarts. 52 e 124 da Constituição Política doEstado.—Inteirado.

Foi a imprimir o seguinte parecer :N». 91—Da 5» Commissão, adoptando,

sem emendas, a resolução iniciada na Cama-ra dos Deputados pelo projecto n° 67, cre-ando na comarca do Recife um cartório deescrivão privativo das execuções crimi-naes.

Foram lidos e approvados, sêm debates,os pareceres ns. 89 e 90, da Commissãode Redacção'sobre as resoluções iniciadasna Câmara dos Deputados pelos projectosns. 8 e 42.

da suspensão do ensino ná cideira daVilla de Buique a reintegração do mesmoprofessor na referida cadeira.

3» Providenciando sobre disposões dosdecretos de 15 de Outubro de 1890 e 31 deJaneiro de 1891.

Câmara do.-* DeputadosA* sessão de hontem, presidida pelo

Exm. Sr. Coronel Dr. José Maria, compa-receram 16 Srs. Deputados.

Lida e approvada a acta da anteceden-te, o Sr. 1.° Secretario deu conta do se-guinte expediente :

Officio do l.o Secretario do Senaaü.communicando ter sido alli approvadacom emendas a resolução iniciada peloprojecto n. 41, da Câmara, e que concedeisenção de impostos estadaes a José Go-mes de Amorim, como-proprietário deuma fabrica de óleos vegetaes.—A' Gom-missão de Legislação.

Outro do mesmo, fazendo igual conrmu-nicação quanto ao projecto n. 51, da Ca-mara, e que autorisa dispensa de impôs-tos as fabricas que forem montadas e sedestinarem á exploração de industrias no-vas.—A' Commissão de Legislação.

Outro do mesmo, fazendo ainda igualcommunicarão, quanto ao projecto n. 5-4,da Câmara, e que declara vitalício o lo-gar de avaliador privativo da Fazenda doEstado.—A' Commissão de Legislação.

Foi lido e a imprimir um parecer, sobn. 315, da Commissão de Legislara , nosentido de ser rejeitado o projecto n. Io,vindo do Senado, e que autorisa o Gover-nador a contratar com o engenheiro Pau-Io José de Oliveira, ou empreza por esteorganisada, o estabelecimento de váriosserviços que tenham por fim o empregocFagua como força motriz.

O Sr. Luiz Fernandes, obtendo a pala-vra pela ordem, declara que, se houvessecomparecido na sessão antecedente, teriavotado pela moção e proposta apresen-tadas pelo Sr. Avres Bello.

Na ordem do dia, foi approvado ern 2.»discussão, depois de orar o Sr. Milet, oprojecto n. 66, que autorisa o pagamentode 2:6118100 a Marcellino José Maria deAlmeida, por indeninisátao de excessode despeza sobre a orçada na ponte deMaués.

A ordem do dia para a sessão de hojeé a continuação da antecedente.

.Jury do RecifeEntrou hontem em julgamento nesse

tribunal o aceusado llonorato JanuárioRodrigues, pronunciado como incurso noart. 356 do Código Criminal.

Foi seu advogado o Dr. Emygdio Vian-na, sendo julgada a causa pererapta.

O Dr. Promotor Publico appellbu da dercisão.

Foi depois julgado José Ferreira da Sil-va, aceusado como incurso no art; 219 do.Código Criminal.

Teve por seu patrono o inesrao advoga*-do e foi absolvido.

Telegramnias» ofQciaesO nosso collega Dr. José Maria, duranteseo governo, alem de muitos telegram-

mas.com a nota reservada, recebeu os se-

guintes, que podem ser publicados:RIO DE JANEIRO, 28 de Novembro, áhora e 36 minutos.Major Claudino pode continuar cargo

interino até que nomeeis outro eflectiva-mente, o que fareis com urgência.

Floriano Peixoto.

MACEIÓ' 28 de Novembro, às II horas.Na qualidade de presidente do Senado,

como substituto do governador, assumihoje a administração e offereço-vos osmeus serviços. '—¦'..

Barão de Tratpu.

MARANHÃO, 29 de Novembro, ás 8horas e 50 minutos da tarde.

Chegou governador Lourenço de Sá.Recepção esplendida.Enorme acompanhamento de todas as

classes sociaes.Tem sido muito felicitado e festejado

pelo povo. ,Recebeu-o a bordo do vapor o coronel

commandante da guarnição e ofliciaes.Thomè -li-üXíi,

Chefe de Policia.

RIO DE JANEIRO, 29~de Novembro, á 1hora e 41 minutos.

Sciente seu manifesto, digno applauso,bem assim sua attitude no momento affli-ctivo e perigoso para a autonomia do Es-tado. Continue a manter a ordem ; naoadmitta o menor desacato, ameaça, per-seguição.

l\o\-o bacharelTerminou hontem o seu tirocinlo aca-

demico, recebendo o gráo de bacharel emsciencias jurídicas e sociaes, o Sr. CarlosArthur da Silva Leitão.

Fazemos votos para que em sua vidapratica lhe cerquem sempre as maioresprosperidades.

Faculdade de DUreitoResultado dos actos de hontem.

5o anno.Ozímbo Augusto de Almeida Loureiro..

- DLstincção.Terencio Gomes Ferreira Velloso.—Pie-

namente.Alexandre Affonso de Moura. - Idem eni

economia, administrativo e pratica e sim-plesmentè em processe.

Francisco Vieira de Andrade.—Plena-mente 'etn processo e simplesmente ná^outras cadeiras.

Cassiano Amaro Lopes. -Plenamente emadministrativo e simplesmente nas on-trás.

Aurélio Francisco Tavares.—Plenaraen-te em direito administrativo e simples-mente nas outras.

C;«-;imento ci\ ilForão ho item affixados editaes de pro-

clamas de casamento dos seguintes con-trahentes no 2- districto :

PrimeirosDe Floriano Arthur Torres com D. Ame-

lia Maria dos Santos, moradores na fxe-guezia do Poço da Panella.

De João Bernardo dos Santos com D.Maria Eulalia de Sant'Anna, moradores nafreguezia da Boa Vista.

No juizo de casamento da 1* vara foraralidos os seguintes proclamas, no duy 38de Dezembro :

PrimeiroDe Herculano de Moura Santos com D-

Emilia Maria Roberto, solteiros, morado-res na freguezia do Recife.

No dia 30 :Segundo

De Gumerindo de Figueiredo Mello eomD. Roza Augusta de Figueiredo, solteiros,elle morador na freguezia de S. Jose e ellana cidade de Páo d'Alho.

Xo dia 1° de Dezembro :Segundo

Do Dr. Jlanoel Joaquim de Andrade Lonacom D. Leopoldina da Silva, solteiros, mo-radores na freguezia do Recife.

PrimeiroDe Manoel Arouxa de Campos B»lIo com

D. Antonia S. Teixeira dos Santos, soltei-ros, moradores na freguezia de S. José.

Gvmnasio Pernambucanoresultado dos exames da Geome-

havidos n'este estabeleci-e Álgebra

Dissolva ajuntamentosros.

mesmo de ami-

A PROVÍNCIAELEMENTOS PARA. A HISTORIA.

O honrado Presidente da Câmara dosDeputados Coronel Dr. José Maria deAlbuquerque Mello recebeo, hontem, signi-ficativa demonstração de apreço da partede diversos commerciantes que, entre-

gando-lhe uma felicitação, por elles assig-

nada, testemunharam a sua consideraçãoe reconhecimentos pelos serviços pres-tados á causa publica nos tres dias dosen governo, á cuja energia inquebran-tavel se deve a manutenção ia ordem eda tranquillidade, offer«cendo-lhe poressa oceasião, um relógio e cadeia deoiro,, destinados a objectivar os senti-mentos de qne se achavam possuídos.

Agradecendo-a, o Presidente da Ca-mara dos Deputados disse que tudo

quanto fisera constituía o cumprimentodo seu dever, que, em qualquer eraer*

gencia os dignos membros da distinetacorporação do cómmercio faziam-lhe a

justiça de crer, o impellirá ao procedi-mento indicado pelos interesses da pátriapernambucana ; que no entender de seusinimigos elle era um homem sanguinárioeperverso, capaz de todos os abuzos,mas que consolava-o, a convicção de quea ordem e a legalidade foram a sua divisanõ momento em que foi mister salvar aautonomia de Pernambuco, o . que conse-

guira sem antorisar despeza de espéciealguma pelos cofres do Estado, .e semderramamento de sangue.

Concluindo disse, que tendo na vida pu-blica energia e altivez para repellir as

Irra ! que só agora posso afinar de novoa minha rabeca e entoar o lá mi ré docostume. Não que se tivessem quebrado ascordas do instrumento, como suecedeu comas dos violões que acompanhavam por ahi

,a Serena estreita e a Joven Lilia abandona-da : não. Mas porque todos esses dias te-nho acompanhado o meu amigo Martins

I Júnior na procura de gente que o queiraacompanhar, e todas essas noites tenhoido com elle dormir no engenho S. Fran-cisco, sob a vigilância e garantia do Sr.Xico Lacerda, que prometteu defender anossa pelle ató a morte... O que não seié se essa morte é a delle ou a nossa.

E apoveito o momento solemne para fa-zer uma solemne declaração : por maisqueò meu amigo Martins Júnior, procurasseescascavilhasse, parafuzasse, pedisse, ro-gassé, supplicasse,' implorasse, chorasse emostrasse telegrammas do Ulysses, nãoconseguio encontrar quem o acreditasse enem ninguém que lh'o quizesse acompa-nhar ná empreza perigosa de assaltar pa-lacio e de fritar o Governador na banhado José Maria e com as batatas delle Mar-tins Júnior. Nada.

Primeiro, o meu amigo Martins Júniorfoi aos quartéis a ver se encontrava porlá alguns punhaes fardados, como elle cha-mava no seu O Norte, aos nossos militares :mas em logar de punhaes,que são as armasdo salteador,encontrou espadas,que são asarmas que defendem sempre a lei e com alei a liberdade e com a liberdade a honranacional.

Em logar de creaturas mesquinhas doseu próprio jaez, encontrou homens quefazem do dever uma religião, e, tendo averdadeira intuição do patriotismo, nãomaculam a sua honra servindo de instru-mentos inconscientes nas mãos de iueptascreançolas, para alimentar ambições des-enfreiadas, illicitas e criminosas.

Não : o nosso soldado, que fez a repu-blica no Brazil, e elle só, o nosso soldadoque desde então comprehendeu que a suamissão é sustentar as instituições legaes,é collaborar no progresso da pátria pormeio da man utençãoda ordem publica o

Não havendo nenhum dos Srs. Senado-res presentes querido utilisar-se da pala-vra para oecupar-se de assumptos reser-vados a primeira, hora da sessão, o Sr. Pre-sidente passou a ordem do dia.

Approvaram-se em 3.--» discussão, semdebate, sendo remettidos a Commissão deRedacção, os seguintes pareceres :

N. 84—Da 3.» Commissão, adoptando,sem emendas, a resolução iniciada na Ca-mara dos Deputados pelo projecto n. 71,autorisando a abertura de um credito ex-traordinario para oceorrer a deficiênciada verba Socorros Públicos.

N. 85—Da 3." Commissão, adoptando,sem emendas, a resolução iniciada naCama-ra dos Deputados pelo projecto n. 65, au-tórisando a abertura de um credito supple-mentar.

Em seguida, approvou-se em 2.» dis-cussão a emenda ao parecer n. 80. offlci-ando-se a Câmara dos Deputados sobre aemenda que, assim foi feita ao projecto n.54, nella iniciado, tornando vitalício o lu-gar de avaliador privativo da Fazenda doEstado.

Veio a mesa e foram lidos os seguintespareceres :

N° 92.—Da 5a Commissão adoptando,com emeudas, a resolução iniciada na Ca-mara dos Deputadcs pelo projecto n. 72,autorisando a organisação de uma milíciacivica.

N°* 93 e 94 da Commissão de Redacçãosobre os de ns. 84 e 85 approvados nestasessão.

Dispensados, a requerimento do Sr.Drummond, os dous últimos da publicação,foram submettidos a discussão e appro-va/los sem debate.

O Sr. Pitanga requereu e obteve dispen-sa da impressão em avulsos para o pare-cer n. 92, afim de ser dado para ordem dodia da próxima sessão.

Nada mais havendo a tratar o Sr. Presi-dente levantou a sessão designando a se-guinte ordem do dia : 2« discussão do pa-recer n. 92, sobre resolução iniciada naGamara dos Deputados.

Foram remettidas á saneção as seguin-tes resoluções :

1» Concedendo ao Dr Thomaz Ferreirade Carvalho Sobrinho e ao PharmaceuticoJosé dc Azevedo Maia e Silva Júnior oauxilio de cinco contos de reis annuaespara a manutenção de um estabelecimen-to hydrotherapico nesta capital com umasecção apropriada ao tratamento autrra-bico segundo o methodo prophilatico e cu-rativo de Pasteur ;

2» Mandando contar ao professor Leo-nardo Bezerra Pessoa Cavalcadte comotempo de exercício o espaço que decorreu

A guarnição tem ordem para não admit-tir deposição das autoridades constituídas.

Estas não devem sahir do terreno dalegalidade. .

Energia e prudência seja a sua divisa.General Abreu e Lima seguio para a Ba-

nia afim de restabelecer a ordem e rem-tegrar o Covernador.

O do Maranhão jà foi reintegrado.Cumpre ajudar a acção do' governo, que

assim está salvando a federação e a honranacional. . „, .

Jose Marianno.

MARANHÃO, 29 de Novembro, ás 8 ho-ras e 55 minutos da tarde.

Tenho a honra de participar-vos havernesta data reassumido a administraçãodeste Estado, que me foi entregue pelo 1."Yice-Governador Dr. Carlos Peixoto.

Com satisfação communico-vos reinaraqui ordem e tranquillidade.

Apresento-vos minhas respeitosas saúda-Ções. Lourenço de Sa. •

¦r—JILJ

QuestorPor decreto de ante-hontem foi nomea-

do Ouestor do Estado o Dr. Estevão deSá Cavalcante de Albuquerque que assu-mio no mesmo dia as respectivas func-çèes. .... , ,

Esta nomeação loi inspirada não sonas habilitações completas daquelle dis-tineto pernambucano para o desempenhodas attribuições de que foi merecidamenteinvestido, mas ainda nos serviços damaior valia prestados no caacter de ei-dadão e de autoridade, serviços que setornaram admiráveis exactamente nosúltimos dias quando se tratou de conju-rar pelos meios lícitos e patrióticos oplano de ataque a ordem legal estabele-cida pela Constituição do Estado.

A sua dedicação verdadeiramente ex-emplar na defeza da autonomia e inde-pendência de Pernambuco indicaram-nopara o cargo que elle conquistou digna-mente.

O Estado muito tem a esperar do seupatriotismo na importante posição dechefe da segurança publica como defen-sor da ordem o da legalidade e enérgicoauxiliar do governo.

Facadas*No 2.° districto de S. José, ás 11 horas

da noite de 29 de Novembro ultimo, Viris-simo de tali,nvadindo o mucambo em quereside Manoel Vicente Nogueira, ferio "a

este com duas facadas, rendo pouco tem-po antes com elle àltercado.

Aquella autoridade fez recolher ao Hos-pitai Pedro 2.° õ offendido, afim de servistoriado, econtra o offensor que se eva-dio, abrio o competente inquérito.

Tontou suicidar-seO administrador da Casade Detenção

communicou hontem ao Dr. Questor queno dia antecedente fora avisado de que osentenciado Victor Leandro Pereira Leitehavia ingerido porção de verde francez, eque comparecendo immediatamente á cel-lula do mesmo sentenciado acompanhadodo medico do estabelecimento, procedêoao necessário tratamento, declarando ofacultativo estar livre de perigo o ditosentenciado.

3*

E:striamento

GEOMETRIAGraciliano Martins Filho—Plenamente.Antonio Estanisláo Affonso Sobrinho—

Idem.Anisio Ribeiro de Britto—Idem.Pedro Celestino de França—Idem.Francisco de Assis Mello Montenegro—

Idem.José Francisco Brandão Cavalcante—

Simplesmente.Reprovados 2Inhabilitados para a prova oral 5.

ÁLGEBRAVirgílio do Rego Motta—Distinecão.João José Ramon da Costa—Idem.José Francisco Brandão Cavalcante—

Plenamente.Francisco João Ribeiro de Britto—Idçm.José Thomaz de Oliveira. —Simples-

Joaquim Daniel Pereira de Mello -Idem.Reprovado 1. »;Matricularam-se em Geometria òi.Freqüentaram 20.Habilitados a exame 15.Matricularam-se em Álgebra 17.Freqüentaram 17.Habilitados a exame 8. -

Supplica(A Stephnie)

Gloria ao Amor! Gloria a Esperança! Glo-ria a ti,

Em cujo seio estão agasalhadosOs meus sonhos, querida Stéphanle!

Ergue os teus olhos, de chorar magoados,E fita o meu olhar que te enamoraJá os nossos tormentos vão passados.

Bcmdita a Dor que as almas avigora!Bemdito o Sacrifício, que as depura,Para as banhar em tão. vermelha aurora!

O' divino prazer ! ó anciã pura!Tu ficaràs. Se as garras da AgoniaXão vingaram abrir-te a sepultura,

Tu serãs minha luz, minha alegria...E vós outros cessae de atormentar-me.Tu, Soffrimento ! e tu, Melancholia !

Novos alentos veiu a Fé crear-me,Resurgindo das cinzas do meu peitoQuando este amor senti transfigurar-me.

Como é grato n'um temporal desfeito,Vêr abrir-se uma nuvem luetuosa.E o sol brilhar, das nuvens sobre o leito!

O' Stephanie ! és boa e carinhosa, -Pura, ardente* infantil, cheia de graça- •.Roga por mim a Deus, ò piedosa!

A teus pês a serpente humilde passa • -Do teu clarão se nutrem as estrellas...E não ha sombras que elle não desfaça.

Ao teu sorriso acalmam-se as proeellasD'estes mares da vida, não sondados,E os tormentos que são prenuncio d'eilas.

E has de tu padecer ? ! hão de os meusbrados

Sempre achar-te sombria, receiosá?!Ergue os teus olhos, de chorar cançados- •.Roga por nós a Deus, ó piedosa!

Narciso Lacerda.m -mrr —

RetalhosUra pouco de psychologia parisiense. O

caso é sensacional e muito, e só mesmo acapital franceza nos poderia dar-lhe o ax-emplo. Eil-o.:

Ha poucos dias foi encontrado, no canalde S. Martinho, o cadáver de nma rapariga,que devia ter aproximadamente 18 annos,vestida como andam geralmente as costu-reiras.

No bolso do vestido tinha um lenço,raar-cado com a inicial G. e, dentro de uma sac-ca de gutta-percha, que serve para trazeras esponjas em viagem, a seguinte carta,sem sobrescripto:

cMinha desnaturada mãi—Não é certa-

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Page 2: ASSIGNATURAS PUBLICAÇÃO DIÁRIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00271.pdf · A' ordem do subdelegado do 1° districto da Boa-Vista Maria Izabel Ehcarnação,

Wí-.

2 A Frovincia-Quarta-feira, 2 de Dezembro N. 271

m&:

¦m

mente sem razão^que vou pôr termo aosmeus dias. Os máos tratos não tém con-ta. Parece que a senhora regosija-se emme fazer soffrer. Ainda não ha um mezque, doendo-me os dentes, tratou de mecurar dando-me murros na cabeça.

«Quando éu era pequena, emquantomeus irmãos e irmãs iam á escola e rece-biam uma boa educação, fazia-me a se-nhora ficar em casa, obrigando-me a fazerós mais duros e nojentos serviços e pelamenor coisa batia-me como em cão vadio.Era e tenho sido sempre o seu bode ex-piatorio.

« Morro por causa dos máos tratos quetenho soffrido e se não estou já morta hamuito tempo, não é por não ter feito a se-nhora quanto é possível para i?so.

« Morro porque minha mãi me hòrrorisa,porque tenho vergonha de ser sua filha;porque de si transpiram crimes que meenvergonho de revelar nesta carta a suadeshonra.

Detesto-os com todas as forças da mi-nha alma, a si, a meu pai,- a minhas irmãse a meus irmãos, excepção de André, quèé a única coisa boa que ha na familia queeu amo de todo o coração e a única pes-soa de quem levo saudades deste mundomesmo por elle ser tão infeliz comoen.

ei Não .assigno esta carta para nao meconhecerem, afim de que o meu cadávernão vá para sua casa, evitando assim qneos meus detestaxeis parentes se riamainda sobre os meus restos mortees.

« Adeus, miseráveis, eu vos detesto.«

8 estão premiados com 58, excepto os terminados em 18 e 23.

A 9* serie da 5a loteria corre no dia 8e Dezembro.

VARIAS0 correio expede hoje mala para :Chã Grande, Gravata, Bezerros, Caruaru,

Riacho Doce, Raposa, Bello Jardim, Poções,Grnangy, Vicencia. Angélicas, S. Vicente,Bom Jardim, Surubim, Vertentes, Taqua-retinga, S. Cruz, Brejo, Jatobá do Brejo,Santo Antônio do Tara, Floresla, Belém,Cabrobó, Boa-Vista e Petrolina.

Passageiros sahidos para o sul no va-por nacional Pernambuco :

João de A. Faria, Carmo José de Castroe 1 filho, Alcides de Aquino Braga, Fran-cisco M. de Albuquerque, Dr. Pedro A.dos Santos Menezes, 2 cadetes, José Pe-reira R. Porto Sobrinho e sua mulher,Dr. Joaquim Leite Mendes, Alfredo A.de Albuquerque, Eduardo G. Spindola,3 praças, Ilaymundo Nonato Gomes,Luiz F. da Costa Macedo e sua mulher,Bernardino Gomes Duarte e AugustoNeik, Juvenal Henrique Máfra, AntônioPinto Cardoso, Joaquim Ferreira Lima,

Conceição e 15 immi-

lioletim do Porto

*»¦> ~

5!5__Í <•»

£ Dias Horas Alturai .§•S '5'm

B. M. 30 de 9 br. 9 h. 49» da m. 0',35P. M. « « « 3 h. 49* « t. 2",25B. M. « « « 10 h. 06" « 0",35P. M.4 « lObr. 4 h. 10- « m. 2",15

da

É horrível uma carta destas, escriptano momento supremo da resolução dosuicídio."Que drama medonho se occulta nasamargas linhas desse papel ! Que tortu-ras não soffreu esse pobre coração, já di-lacerado pela dor e pelo desespero, antesde-ser desfibrado na decomposição damorte:!-

Muito mais alegre e diversamente cu-rioso é o lançamento do grande couraçadoitaliano Cicilia.

A cerimonia foi uma renovação da anti-ga solemnidade dos esponsaes com o mar,que se realisavam em Veneza por òccasiãodas festas do Bucentauro, A fragata Sici-lia foi pois a primeira esposa que a Itáliamoderna offereceu aó mar.

O anel dos esponsaes é a reproducção,augmenteda do antigo anel veneziano. Ede ferro, tendo em logar de pedra precio-sa uma estrella de ouro com a cifra do rei.Vai suspenso por um cordão de seda aum mastaréo -collocado. horizontalmentena popa do navio, entra no mar primeiroque a quilha do barco, quando este é dei-tado á água.

E assim se fez o casamento do grandecouraçado com as águas do Adriático.Uma cerimonia curiosa e verdadeiramen-te-poética.

Sebastianograntes.

Sahidos para o sul no vapor allemãoLissabon :

Pietvo Nani,José, Tertuliano

Alfredo Langhi, Porfirioda Costa Pinheiro Filho.

íiQTAS- IWIUTARESEntram de superior do dia o Sr. major

Meirelles e de ronda de visita um subal-terno do 14° batalhão.

O 2° batalhão dará a guarnição dade com o uniforme n° 5.

cida-

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Deten-

ção do Recife, Estado de Pernambuco, em

9, sahiram 8,

mulheres 20,

-L-oteriaLista da 8.» serie da S.» loteria do Es-

tado de. Pernambuco em beneficio daSanta Casa de Misericórdia do Recife, ex-trahida am 1 de Dezembro de 1891.

&?§20*20b20820*20620*20*15*15815*15*15*15*15*15*15*.15*10**PS10*10*•Kè10*10810*lc*10*

30 de Novembro de 1891Existiam 372, entraram

existem 373.A saber : nacionaes 332

estrangeiros 21, total 373.Arraçoados 293, bons 272, doentes 10,

loucas 8, loucos 3, total 293.Movimento da enfermaria : Teve baixa:Vicente Leandro Pereira Leite.

NEUROLOGIAPor telegramma particular transmittido

da Capital Federal e que nos foi obse-quiosamente apresentado, sabemos dofallecimento do Sr. João Gomes Ribeiro.

O finado esteve, por vezes, neste Esta-do como proprietário e director do CircoZoológico.

Contava aqui amigos e tornou-se útil aestabelecimentos pios offerecendo espe-ctaculos em benefícios dos mesmos.

Forão sepultados no dia 30 de Novem-bro no cemitério de Santo Amaro :

Benedicta. Maria da Conceição, África,80 annos, casada, Afogados, lesão car-diaca.

Joanna Maria Gonçalves da Costa, Per-nambuco, 60 annos, solteira, Santo An-tonio, tuberculos pulmonares.

Menelgino José d'Almeida, Parahyba,33 annos, solteiro, Recife, vicio valvularesdo coração.

Pedro, Pernambuco, 13 mezes, S. José,febre remittente.

Uma creança do sexo masculino, Per-nambuco, Graça, ao nascer.

Ganuta Maria da Conceição, Pernam-buco, 40 annos, casada, S. José, congestãopulmonar.

Antonia Luiza, Pernambuco, 50 annos,solteira, Boa-Vista, lesão cardíaca.

Manoel de Jesus Braga, Pernambuco,26 annos, solteira, Graça, anemia.

cHÃPi_nru-iÀ ~

RAPHAEL.Recebe por todos os vapores as prime

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3718 . 12:.»0r$ 37137723 . 1:2 "6 37142576 . 500$ 37155952 . 2006 37164'81 . 1006 37174504-> .,. 1908 37187520 . 1006 3719321-1 . 5u* 372)3551 . 5í'8 77214420 . 506 77220589 . -. 5.*6 7723

11263 . 508 77242224 . 258 77252522- . - 256 77232889 . 258 77273130 . 258 77233740 . 256 77294383 . 256 773J4939 . 258 25715065 . 258 25727.158 .. 258 25738821

' . 258 2574

9267 .. . 256 25759640-. . 256 2576

11409- . 256 257711989

'. 256 2578

3711 . ; 206 25793712 . 208 25S0

ÀPPROXIMAÇÕE

3717 . I1O61 77213719,..... . ,... 1008| 25757722 . 506 i 2577

50*35*35*

Todos os números terminados ém 18estão premiados com 108, excepto o do 1°prêmio.

Todos os números terminados em 23 es-tão premiados com 108, excepto o do 2°prêmio.

Todos os números terminados em 3 e

4.#y4?Hfi tHCfRECIFE. 1 "

DE DEZEMBRO DE 1891.

REVISTA DO DIAContimíáhi resumidas as transãcções de

nossa praça.0; qu«:hoj«- •ccorreu i*egi<*tran.os nas

secções competentes : „Cambio '

Os bancos saccado.es iniciaram as ope-rações a 12 l!i d. subindo mais tarde coma taxa até 12 '/a d. fechando firme.

Em papel particular nada constou.

No Rio o papel bancário manteve-sefirme de 12 l/, d. a 12 :s-s d. sendo repas-sado a 12 7_ d.

m o íi p p o?Í5-|Í-_l\ms g-.S. • CRn - o . •¦

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Assucar

vAs jèjitradas do mez ultimo até hontemconhecidas, attinijem a 352 514 saccos,assim descriminadas: £-Baréaças . 128.694

ARA OiVERTlRrCuriosa biographia do amor : Na idade

de 3 annos goste-se da mãi ; na de 6 gos-ta-se do pai; na de 10 gosta-se de rir ebrincar ; na de 16 annos goste-se de mo-das ; na de 20 goste-se de namorar ; nade 25 gosta-se de mulher ; na de 40 gosta-sedos filhos, na de (iü não goste a gentese não de si.

Juizes protectoresTenente Coronel Antônio Cândido d Oh-

veira.Tenente Coronel Gervazio Pires d'Andra-

de LimaCoronel Simplicio Gonçalves dos SantosTenente Coronel João Nepomuceno da

SilvaTenente Coronel Manoel Guedes de Arau-

jo PereiraTenente Coronel José Epiphanio de Arau-j jo Pereira .Tenente Coronel Virgmio dc Medeiros

SilvaMajor Thomé d'Amorim Lima.Major Francisco AthelanoMajor Firmino José da SilvaMajor Francisco Manoel da FonsecaMajor Antônio de Pontes MarinhoCapitão Antônio José PestanaDr. Bernardo José da Gama LinsDr. Antônio Pedro da Silva MarquesDr. Alfredo d'Albuquerque GamaManoel Thomé de Farias.Manoel Aquino d'AlbuquerqueManoel Nunes da SilvaCapitão Manoel Francisco de Barros NoeManoel Simplicio GonçalvesValdivino Gomes d'01iveiraJosé da Costa Medeiros VarêdaJosé Patrício de Moura CazéJosé Fernandes SalsaAntônio de Magalhães BastosManoel Joaquim de Souza RibeiroJosé Cezar CoutinhoAdelino Francisco NettoFrancisco Nogueira PintoAntônio Geraldo CoelhoJoaquim Francisco Barboza SabararuAugusto CerquinhoJoaquim Gomes de BrittoJosé Soares da SilvaDellino Correia BragaSeverino Rodrigues d'Azevedo e Silva.Dr. José de Souto LimaJosé Maria Filho" ' __:Major Antônio Barreto Coutinho da Sil-

veiraManoel Carlos d'01iveiraCapitão Antônio Aureliano Lopes oou-

tinhoCapitão José Francisco d'AmaralNegociantes Almeida Campos Sc C.»Tenente José Rodrigues BezerraTenente Severiano dc Siqueira BarbozaJosé Severino d'Arruda e SilvaMajor Domingos Gomes" d'Arruda FilhoAntônio Rufino PimentelJosé Cyrillo d'AlbuquerqueJeronvmo d'OÍivéira Cavalcanti

Exma. D. Francisca, esposa do Sr. JoséFrancisco da Silva.

Exma. D. Maria Cândida, esposa do Sr.Manoel Gonçalves da Silva.

Exma. D. Maria, esposa do Sr. IgnacioFerreira dos Santos.

Exma. D. Emilia, esposa do Sr. João Ba-silio.

Exma. D. Francelina, esposa do Sr. Anto-nio Luiz.

Exma. D. Flora, filha do capitão JoséFerreira Coelho.

Exma. D. Francisca Tavares, esposa doSr. João Chrisostomo.

Exma. D. Luiza, irmã do Sr. Antônio Ge-raldo Coelho.

Exma. D. Maria Mamede, esposa do capi-tão Antônio Dourado.

Exma. D. Maria José, esposa do alferesJoaquim Revorèdo.

Exma. D. Maria,esposa do Sr. Manoel Fe-licio d'Araujo Cavalcante..

Exma. D. Henriqueta, esposa do Sr. Ma-noel Pedro Gomes da Silva.

Exma. D. Rosa d'Albuquerque, esposa doSr. Poggi.

esposa do

L-tutejouln»»(ALCAFAZ)

XXIIDisse a um frade franciscanode uma vez um estudante :—Padre, livre-me do enganoem que caio a todo instante

—Meu filho, queira dizel-o.Com que lettra é que se escreve

cella ! « Conforme. Sabel-o,a se deseja, serei breve.

« Sendo a que é minha morada« com um-c- escrevo ; um -s-,« quando... E a sorte, essa estourada« não lh'a dá, tanto a merece !»'

*30J-i_-*TI-vt SlETEORül-OGiao

" " to¦*

. 8Termômetro Barometro ô o Jj3"ÜUAb centígrado a 0° S.-§£ |!

S ^ _? *q_

0 m. 26,"4 758*,2Ò 18,73 7327,-6 759" ,17 19,64 71

12 28,-3 7ô8'\98 18,76 673t. 39,-3 757-, 34 17,80 63

27 -6 |757»,83 18,59 68

Temperatura mínima 26/OÕ.Temperatura máxima 29,-00.Evaporação em ,24 horas ao sol l,m6m

sombra 5,"7.Chuva nullaDirecção do vento : E c ESE alternados

de meia noute até 1 hora e 3S minutos damanhã, ESE com interrupções de E e NEaté meia hbút?.'.

Velocidade media do vento 5,26 poisegundo".

Nebulosidade media 0,38. .

Copotes e chapéos de fantasia e chapéosanos pcaa homens e meninos.

GRA-v-DE SORTIM-SÍÍTO

De plumas, flores, fitas, gorros, fôr masetc,, etc.

2--Rua Barão da Victorla—SÍ

ilAPJAEL DIAS ft C.PBBÜClÇÕBS DIVERSAS

Academia do UeciíeObedecendo aos impulsos do coração,

embora possa isto parecer a muitos umaexcentricidade, venho, hnje que termineio meu tirocinio acadêmico, significar pormeio dá imprensa a todos aquelles dequem tive a honra de ser discípulo, oprofundo reconhecimento de que paracom elles me sinto possuído:• Mencionarei, entretanto, como tenlnmaior somma de direitos á minha grati-dão, os nomes dos venerandos Consélhei-ros Silveira de Souza e Tarquinio Ama-rantho, infelizmente para a mocidadebrazileira hoje aposentados, e os dos Drs.Adolpho Girne, Laurindo Leão e AugustoVaz dé Oliveira.

Volvendo-me aos bons tempos de pre-paratoriano, destaco o nobre vulto do Sr.Dr. Barros Sobrinho, illustre lente de in-glez do CoÜegio de Artes, o qual sempredispensou-me as maiores provas de defe-rencia, e, finalmente, remontando a qua-dra ditosissima da infância, derramo sentidamente lagrimas de saudade sobre otúmulo de illéü sempre lembrado profes-sor primário, o distineto educador RufinoEpiphanio Rodrigues dos Santos, a quemtão relevantes serviços deve a mocidadede minha terra natal, a futurosa e pito-resca cldãdd dé Pesqueira.

Recife, 30 de Novembro de 1891.Carlos Leitão.

Eleição dos devotos que teem defestejar a Excelsa Padroeira dafreguezia do Limoeiro* NossaSehora dà Apreseii üt,«jão.

Juiz por eleiçãoJoão de Barros.

Juiz por devoçãoTenente Coronel José Clementino Bezerra

de Mello.

Vapores •Animaes.Via-ferrea CaruaruVia-ferrea S. Francisco.Via-ferrea'Limoeiro

Mesma, data en. 1890.

13.47310:637

117 49579 515

2 sai

352 514'264 7G0

PREÇOS PARA OS AGRICULTORES

Üzinas ... ... . • 4$40O á 48700Brn^ros. 48200 á 46600Somenos 38300 á 38600Mascavado S8900 á 38000Bruto 2$60Ó á 2*800Retame. 28300 á 28500

Al_ço<1ãoAs entradas do mez ultimo até hontem

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descriminadas :Barcaças...... .... t .VaporesAnimaes • ¦Via-ferrea Caruaru.....'.Vja-ferrea S. Francisco.Via-ferrea Limoeiro- • •.

2.9861 228

586238

.997963

Mesmo data em13 998

1890 18.477

Graciano de Mello AzedoJoaquim Manoel d'Ofiveira e SouzaJoão Pedro de FontesAlferes Herculano Antônio de Sennatiiomaz Soares de FigueiredoCapitão Laurentiuo de Frias Costa.Antônio Candeia Guimarães.Antônio José Ccjíreiã. Filho.Padre Manoel Benicio Bacellar da Silva.Padre João da Costa Bezerra de Carvalho.Padre Manoel Deusdetit d'Araujo Pereira.Padre Antônio Domingues de Vasconcellos

Aragão.Padre Vicente de Moura Vasconcellos.Professor Antônio Luiz d'Amaral.

Juíza por eleiçãoExma. D. Maria do Rosário d'01iveira

Mello

Exma. D.coronel

Couros seceos éstíitíhadõS, kiíd.Couros verdes, kiloCacau, kilo • • • •Café bom, kilo. • •.Café restolho, kíli).. Carnaúba, kiloCaroços de algodão, kiloCarvão de Cardiff, toneladaFarinha de mandioca Folhas de Jaborandy, kiloGenebra, litroGraxa, 'sebo)Mel, litro..- •. « • ...........Milho, fcíiõ. ; ' ' V *''Pau Brazil', kilo (som cotação). . .Phosphato de cal de Fernando,

tonelada • PeíIés de cabra^ düziá... Peiles de carneiro, duziaSolla, meio; Sementes de cal;nauba, kilo ...Tatejuba (madeira) kiloTaboado de amarello, duzia •

655083008400

180016800846C803

3060006060

. 620(-813184838091»800

11800014560CCÍ.560CX-

36650691680 ^O

1008OC0

Juíza por devoçãoMaria do Rego Barros, esposa do

Amaro José Lopes CoutinhoJuizas protectoras

Exma. D. Elisa Lynch, esposa do Dr. Af-fonso d'A. Mello

Exma. D. Joaquina Bezerra, esposa de JoséRosado d'01iveir.i.

Exma. D. Anna Coutinho, esposa do Dr.José Cordeiro. ,".-¦_.__.¦

:Jxma.' D. Antonia Saturnina de AndradeL-ti-à. ;,.v,

Exma. D.Bellannina Pessoa d Albüquer-que, esposa, do coronel Simplicio Gon-çalves dos Santos.

Exma. D. Francellina Gonçalves, esposade Avelino Marques da Costa.

Exma. Di Adriana, esposa do Sr. Luiz Si-mões da Costa Machado .

Exma. D. Antonia Perpetua de AzevedoLima, esposa do major II. Delfino.

Exma. D. Honorina, esposa do capitãoTrajano Ferreira da Costa.

Exma. D. Floi'a d'Arruda, esposa do Dr.Manoel T. Travasso d'Arruda.

Exma. D. Guiíhermina Ferreira de MelloExma. D. Joanna Lynch Bezerra da Coste.Exma. D. Francisca, esposa do Sr. Antônio

d'Arruda CabralExma. D. Ailtta P.abello, esposa do Alteres

Henrique S. F. Rabelld.Exma. D. Josepha, esposa do Sr. Manoel

Trajano Ferreira da Goste.Exma. D. Secundina B. da Cunha, esposa

do capitão José Lourenço da Silva, .Exma. D. Anna, esposa do capitão José

Correia d'OÍiveÍr"a Galão;Exma. D. Philadelpha, esposa do collector

Archias Lindolpho.Exma. D. Maria Bemvenuta, esposa do Sr.

José Trajano.

Exma. D. Felismina Botelho,Sr. José Pereira Lima.

Exma. D. Maria, esposa do capitão Ernes-to d'01iveira Cavalcante.

Exma. D. Felisbella de Miranda.Exma. D. Olindina Bezerra de Mello..Exma D. Maria, esposa do tenente Sebas-

tião Floro do Rego.Exma. D. Maria Figueira, esposa do Sr.

José P. de Moura Case Filho.Exma. D. Annisia, filha do Sr. tenente co-

ronel Antônio Cândido d'01iveirá.Exma D. Anna Correia, filha de Antônio

José Correia.Exma. D. Anna Lynch, filha do tenente

José Clementino.Exma. D. Joaquina Barbosa Camello.Exma. D. Antonia Cândida de Lima.Exma. D. Áurea de Souto Maior.Exma. D. Maria, esposa do Sr. Antônio

Joaquim de Azevedo.Exma. D. Antonia, filha do capitão Fran-

cisco Cadena B. de Mello.Exma. D. Philomena, esposa do major Ga-

bino.Exma. D. Antonia G. Silvsno.Exma. D: Josepha, esposa do Sr. Anton: •

Francisco da Silva.Exma. D. Hermelinda, esposa do tenente

coronel Andrade.Exma. D. Minervina, esposa do Sr. Manoel

Henrique Villa Real.Exma. D. Anna, esposa do capitão Con-

rado E. X. Ramos.Exma. D. Maria Pestana, esposa do Sr.

Luiz José da Siha.Exma. D. Francklina, esposa do capitão

Candura.Exma. D. Perpedigna, esposa do Sr. bran-

cisco José dos Prazeres.Exma. D. Maria Firmina, esposa do Sr.

Manoel Germano. •Exma D. Gliceria, esposa do Sr. Manoel

Francisco da Cunha.Exma. D. Victorina Cândida, esposa do

Sr. Henrique T. Pereira de Moraes.Exma. D. Antonia, esposa do Sr. Elias

Soares d'Albuqucrque.Escrivão por eleição

Professor Antônio Alipio de Souza Ribeiro.Escrivão por devoção

Eladio Cezar de VasconcellosEscrivães protectores

Antônio Rodrigues da Costa RevorèdoJoão Antônio da Silva.Olímpio Augusto de FariasManoel Ferreira dos Santos Pimentel

Escrivã por eleiçãoExma. D. Clotilde Cezar Coutinho.

Escrivã por devoçãoExma. O. Joanna Valesia de Lima.

Escrivãs protectorasExma. D. Francisca Cerquinho, filha rio Sr.

Augusto Cerquinho,Exma. D. Anna de Vasconcellos, neta do

tenente João Cezar de VasconcellosExma. D. Joanna, filha do Sr. Luiz Jose

P *\ f* 11 f* P OExma, D.'PhiloniHa, filha do major F.

Athelano.Procuradores geraes

Tenente coronel Francisco Ferreira dosSantos. ,,.„„_

Capitão José Maria Ferreira Braga.Thesoureiro

Major Hermino Delfino do NascimentoLima.

O Vigário.Joaquim Antônio da Costa Pinto.

Pompeu Rici

Este insigne maestro, titulado pelo Con-servatorio de musica de Bolonha, sócio dediversas academias de Itália e conceitua-do regente de orchestras em diversostheatros da Itália, Java e Rio da Prata, re-sólveu ficar n'esta cidade por algumtempo.

Reside no Grande Hotel, onde pôde serprocurado para dar lições de piano, can-to, harmonia e contra-ponto.

Ao commercio

Os abaixo assignados declaram quen'esta date dissolveram amigavelmente asociedade que tinham na usina Bambur-ral. ficando a cargo do sócio Cemmenda-dor José Pereira de Araujo, todo o activoe passivo da firma Araujo & Monteiro,sob que girava a referida sociedade ; teu-do-sc retirado o sócio Dr. Paulo M. Pe-reira Monteiro, pago e satisfeito do seucapital e lucros.

Usina Bamburral, 20 de Novembro de1891.

Paulo Martins P. Monteiro.José Pereira iVArau'0.

EMPRÉSTIMOSLuiz Vernet levanta empres-

timos de qualquer quantia sobcaução de ouro, prata e pe-dras preciosas e também com-pra cautellas do Monte de Soe-corro, cauções do Banco Po-pular, jóias e brilhantes.

Pôde ser procurado na suarelojoaria á rua do Barão daVictoria n. 53, das 8 horas damanhã, ás 8 da noute.'

oSda ucs—cora tado—de qae es'.ão cheios osornaes

A;•'.¦: _, porém, de anQoncial-o e para cer-tezc de seus effeitos e garantia dos doentesque (juizessem usal-c, enviei o á Corte, ao ¦-cc-dicos das Santas Casas do Recife e Forsaleza, adiversos facnitativoa, afim de expe-tiu-enlai-o com todo o escrapalo e com ver-.a-ie rublicareru _uas observac5e3.

O remédio por mim manipulado é o xa-ao paktiv-sthí-atico dk dobcu', e a sua'-cção uz asthma essencial os doentes oude hospital tenho empregado cem os maiores-ucccsaos na _.-:¦:._._. essencial e bronchiteasthmatico o xarope de orneu do distinetopharmaceutico i-odolpiio Thcophilgo. O ru.ido 6 »erdadb e juro h fó do meu ria. -

DR. CAKDIDO IfABUHHO l>A_áJ-ZIOEu abaixo s-esíanano Dr. tm medicina-

inspeCor da _iygit.*___H publica tio Ceará me-Jico do hospital ái* Sant-. Casa a?,. .Misci-.-*-iíÍ3 ôa Fo.*"». ^a.¦uv-ito -iie - nro D-p.-e*.. « wiíí :«*_*_:

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DB J.Ã-» Oa aCC.».- J4.-Í.-.II-AEn abaixe» t ig; ..do

pe'-» f?'yúf*df' . .-¦ Bv.iii.coi po í-e sar»d» - d» . xt: -.ai *.piíal oo S*-nta f -.3# 'ie .V-=vtaleza.

At*e_lo -;nt* \--l e:-.^ _•lentt r«EÍ5lt> o '.n-ra \ -chite da mi. «z-15 :.\vl sa ^preparsdo p lo bz. ca*.Theopb: o.fA i.i 2 '-O.

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L-ICt. ^—do.t 1. .O r2í •ídt\«"-*- ;J3? --.»«. -« 1

O Peitoral «te CambaráO Peitoral de Cambairá tem sobre os

mais preparados congêneres, além de,. ,~ r.ii.w'.»-. outras, as vantagens de não produzir de-uoiis _es.ii.««.«j_. sarranjos intestinaes, e ser sempre bem

Irrefragavel confirmação da efficacia do recebido pelas crianças «01110 pelas se-Peitoral de Cambará são os seguintes va- ni10ras e pessoas de palaiiar delicado.

Pharmacia Frauceaza

Deixou de ser »*es^nsav-el da P^rnia-cia Franceza a rua do Ba^o da Aictona

d a 2. doMar-

->,J.. m-<Q|C.V*

Pela manhã houve offertas de 10cs700 ta tarde, porém, só oflereçiam 4üi$500 elOsjji-OO, sem constai1 negocioá.

Couros saldadosCotado a 550 réis.

AguardenteCotemos a 115$000 por pipa de 48o litros

<Y1«m>oICotamos de 210§000 por pipa de 480 li-

tros.Couros vnrdes

Cotado a 350 réis.Mel

Cotamos a 50S0OO. .... ._*:i:mii1»;i «1c muurUoca

Cotado a 3800 sacco de-42 por litros.

BOLSACotações Off ciaes da luneta dos Correcto es

RECIFE. 1 DE DEZEMBRO ÍDE '1891

Cambio sobre Londres á vista -com 12d. por -SOOO cio Banco, hontem.§

O presidente,—Antônio M. dc AmorimJunior.

O secretario,—Cândido C. Guedes Al-coforado.

bangõ1l)Xb"(TlsaRecife, 1 de Dezembro de 1801.Transácçoés eflectuaclat»

0 Lettras hypothe-carias do Bancode Credito Real 40-S500

5 Lettras hyppo-thecarias do B.Emissor 85:c00Assucar bruto. 2*000

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA DE 30 DE NOVEMBRO .

DEZEMBRO »Assucar refinado, kiloAssucar bram;o, kilo . .. .Assucar mascaivado, kiloÁlcool, litro..«....'. . ...Arroz com c;\sca, kilo..Algodão, kiVtiAguarrientrA.Borracha, kilo. Bagas de* 'mamona; kilo.......Couros fígados seccos, kil»- *'

DE

829382758193839580808660

1830081208510

100

a1

MANIFESTOSDo vapor francez Cordoba, entrado do

Havre e Lisboa, em 30 do do passado ecousignado a A. Labille.

CARGA DO HAVRE

Amostras 7 volumes a diversos.Batatas 2 0 caixas ao consignaterio,

á oi'dem, 50 & Dias Torres & G. ¦Chapéus 1 caixão a Christíaní & C, 1

Raphael Dias & G, 1 a Carvalho Irmão,a Manoel Licio Marques.

Cachimbos 1 caixa a Manoel V. Neves.Champanha 30 caixas a Sulzer IíaulT-

mann & C»Drogas 20 volumes a Companhia de

Drogas, 2 a Roucplairol fretes.Espelho 1 caixa a A. Campos Bezerra.Ferragens 2 caixas a Albino Silva & C.Impressos 0 caixas a Companhia de Es-

tiva.Manteiga 30 barris e 30 meios ditos á

ordem. 6 caivas a Lopes Alheiro & C.Mercadorias 2 volumes a Albino Silva

& C, 3 a Oliveira Bastos íiG, 3 a AntônioDuarte Carneiro Vianna, 2-a C. Wachs-mand, 2 a Ramos Salgado & C, 5 a Com-panhia Industrial do Norte, 1 a J. A. M.Guimarães, 2 a ... D. de Lima, 2 a Villala& C,-5a W. Halliday & C.

Machinas para luvas 7 caixas a SulzerKauíTman & G.

Ditas de costura e outros artigos 3 cai-vas a Manoel Gollaço & G.

Moveis 3 caixas a Pontual Rozendo.Materiaes para engenho 176 volumes%a

E. Dolé, 16 ao consignaterio.Porcelana 7 barricas a .1. A. Yiega.Queijos 2 tinas a Carvalho & C, 20 cai-

xas á ordem, 30 a Paiva Valãnte & G, 10 aCompanhia dè Estiva.

Tecidos 6 caixas a Francisco de Azeve-do & C, 1 a Bernet & G, 2 a GuimarãesEi ma & G, lá Machado & Pereira, 2 aMattos Caminha & C, 1 a Francisco Gurgel& Irmãos, 3 a R. de Druzina & C.

Tintas 5 volumes a Antônio Pinto daSilva & C.

Vellas 4 caixas á ordem.Virlro21 caixa a Raphael Dias &C, 3 a

A. Teixeira Lopes.CARGA DE LISBOA

Aze»;te 13 bai.ris a Santa Casa de Misen-co;.dia,l cai\a a Clemente de taria Ta-VaBagas

1 barrica a Ferreira Rodrigues

Castanha 00 meias caixas a DomingosFerreira da Silva & C.

Drogaá l Volumes a Santa Casa de Mi-sericordia, 3 a Companhia de Drogas.

Figos 0 caixas a Ferreira Rodrigues &C, ±6 a Machado Pinto & C.

Mercurií 2 caixas a Coimbra Guimarãesi Sobrinho.

Passas 8 caixas a Domingos Ferreira daSilva & C.

Papel 2 caixas a Maia o Silva. ,.,...Vinagre 0 barris a Santa Casa de Mise-

rieordia, 1 a C. de Farias Tavares.Vinho 3 pipas, 2 meias ditas e -W barris

a Soares de Amaral Irmãos, 15 a b> barrisa Joaquim Ferreira de Carvalho à C, 18 aSanta Casa de Misericórdia, 5 a C. de Fa-ria Tavares, 10 a Netto Carripos & C, 10 aJ G. de Mendonça, 55 caixas aCompanlnade Estiva. -i

Da barca norueguense Mablorougk, en-tráda de New-Port em 28 do passado econsignada ã ordem.

Cafvao de pedra 404 toneladas á ordem.

Da barca norueguense llaitingcn. entra-da de Cardiff, cm igual data è consignadaá ordem. , .

Carvão de pedra 502 toneladas a ordem.

Da barca norueguense Fruen, entradadã Cardiff, em 30 do passado e consignadaa Livramento & C, \ ¦

Carvão de pedra 572 toneladas e o quin-taes à ordem.

Da barca norueguense Celer, entrada deNew-Port, em igual data e consignada aordem. , , . v-»< •

Carvão de pedra 917 toneladas a ordem.

Da barca ingleza Flora, entrada de TerraNova em igual data e consignada a Black-burn Needham à C.

Bacalhau 3000 .barricas e 2190 meiasditas ã ordem.

Do vapor nacional Pernambuco, entradodos portos do n^rte em 28 do passado econsignado a Pereira Carneiro & C.

Café 1 sacco ao Dr. Cosme de Sa Pe-reira. , .

Gomma de mandioca _>0 encapados aSilva Guimarães Sc G.

Fardamento 24 volumes ao Governo.Meias 3 caixas a Thomaz B, Felippe..Pinturas 5 caixas a Antônio Martins

Veros. r . _. ,,'Tecidos»20 fardos a Rodrigues Lima & C.Vinho 2 caixas ao Dr. Cosme dc Sa

Pereira.

Da barca franceza Loize Çollet, entrariarie Bologne em igual riata c consignaria aEmpreza rias Obras Publicas.

Cimento 1,3100 barricas a EmprezaObras Publicas.

n. 25, retirando-se d'ella nô"corrente o Pharmaceutico Graduamtins Sobrinho, sendo substituído' pen»Pharii.acéUtieo Luiz Rodrigues de Carva-lho, formado pela Faculdade de" Medicinadá Cahla: ,«001

Recife, 27 de Novembro de 1801.Ferreira Irmãos <t C* .

liosos testemunhos de pessoas respeita-bilissiinas. •

Diz o Sr. Jeronymo Acacio S. Qiuquero,residente na Bahia :

« Sr J. A. de Souza Soares. Pelotas.—Venho, penhoradissimo, dar-lhe louvorespelo seu benéfico Peitoral de Cambara,pois, tenho-o applicado em pessoas deminha familia em casos de bronchite, rou-quidão. tosse agudissim.-, colhendo osmelhores resultados, pelo que sou incan-savel em recommendal-o aos doentes doapparelho respiratório.

Acceite minhas felicitações e Deus orecompense pela sua descoberta de tantoallivio para os que soffrem.—JeronymoAcacio S. Chuquero.y

(A firma está reconhecida.)Attesta o honrado tabellião fluminense

Sr. Francisco Pereira Ramos:« Eu abaixo assignado declaro que, fa-

zendo duas pessoas da amizade de minhafamilia uso do xarope Peitoral de Cam-bará, effectivamente tiraram bons resul-tados, ficando curados da tosse caver-nosá que ha bastante tempo as affiigia.—Franeisco Pereira Ramos.»

(Afirma está reconhecida.)Declara o illustre militar Sr. capitão

Carlos Augusto Peixoto de Alencar, aju-dante do 3» regimento de cavallaria, es-.acionado em S. Borja :

« Atacado repentinamente de uma tosseviolente, que se toruoi» pertinaz. tendotido por espaço de oito dias consecutivos,pela manhã, vômitos, a ponto de ficar-{ t_suffocado. lembrei-me de tomar o pre-cioso medicamento Peitoral de Cambaráe com um só frasco fiquei restabelecido.—Carlos Augusto Peixoto de Alencar.»

(A firma está reconhecida.)O Peitoral de Cambará vende-se a 2*300

o frasco e 248000, a duzia nas principaespharmaciás e drogarias.

Asthma e «TAiíHiicinaa •...•..ai;» è 111 _• !-_.-i -m-i'*..»-: __.a.s .-•*_

uiuasi maiá i L*e?Ji_ c,ie •• .i-i.-_..c».Elía i-ai atírabíd 1 -•£-_-_ s.us •-o;..,*;ç•,

poi SUS --leio.... :: •.:íei!CÍ-' 1-_¦'*••-«."uco-ue dose-pecui.do;?-, .:..- .-I:-r_.u--.fc« •panr-c-ss. uc Ui>ii -- -t loi r« vicã, • L:.

AQi,'d--*'« apo_:olor J: acsei c.a. iTu» uz- mcombater tem intere.se pe.-st«J um a;&l qcelamo flagtiia o. nin-ü.. i> ice. au .¦a.-wiiiiiestes, verdaòsúos ga_i_.a..c:€ , 8Õ-U~&*aO- á<respt-colar colu a uioiesuav: «:_uaJic_.ot diikinfelizes asthma-icos.

Conhecendo o destnv«.lvin»e_:to que têmsdo ulliojamtíLite as pt< acé_.s bi;_ziúi:ú.- e

eeUô8, e ujiiuo »i« *s ob« rio «.m pre-**armaceutic o < a,-.». ... •*_, Lão 1 nras

Essas qualidades são ou-tros tantos ti-tulos com que o Peitoral cte Cambará seapresenta á preferencia d» publico, bojejá perfeitamente ao facto das innumerascuras realizadas por este abençoado r&-médio.

E' único agente e depositário do Pei-toral de Cambará neste Estado a Com-panhia de Drogas e Produetos Cliímicos, ârua Marquez de Olinda n°. 23.

m m —O melhor j>r -»pj_.«-t_.4«* _r«^«ij.v •

entra o oí«»- «•*-*• >_»&-»->-• » *£ aca lli;. oJllms brs. bck.tt«*. icwn.- Te. po v . -a

sar de reoponaci-I«.eoS4ac 1. "*• o« ii»r i. totnnites vezps p sra Fn*Dls- - seuT**" ''Oiiv.uU-.i-ú_. .breu»»»-• ií*.s -a-í»i«»»»ia*- > í_i»?»>**- 1e e-cic.ulua-.-»: e n~.- ¦.•ai» im. » a tm-lt-- .*preparação cin Qd" •-."•tra • U*- • « ?e*e, .dõu iculiu reiMig ¦_&•_ *• sm ¦ -_*"•*_.: -lh~»* n» »

com retp^ito atir"*t.«- cr.- -*io -t*-* er_- -»<¦—* • .Bento de JarvalA. ¦ _•••»«_:/•

EDITAESRecelMMloría do Estado

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. 1

17.

117

121125137

8121414

13

li

No vapor francez Congo para Pariregou :

E Goetschel, 1000 paçsaros seccos,kilos de ouro e 40 de "prata velhos.

Bara Bordeaux. carregou :L. A. da Costa, 2'-00 abacaxis.

car-

No patacho portuguezPorto, carregaram :

J. da S. Carneiro & C, 221chados pezando 1680 kilos.

Pereira para o

couros espi-

de asll.ma\ tèffií** d~rt-* fm

receio» o de qu??««" ••*• «_

o d»..- «nfeiu-ot.' *j ».«. . ü: .'•¦ <-

..'Ullii.dO COiH -

Sul.Eurapa-

de

No vapor francez Orenoque para Bue-nos-Avres. carregou :;

L. Á. da Costa, 2000 abaxis.

No %'apor americano Finance para New-York, carregaram :

Levy & Delmiro. 18492 peiles de cabra.

No brigue inglez Emogcnc para os Es-tados-Unidos, carregaram :

Cascão Ss Barbosa, 1500 saccos com112500 kilos de assucar mascavado.

Em 1 de DezembroINTERIOR

No vapor francez Cordoba para o Riode Janeiro, carregaram ;

D. F. P. Baltar, 15 pipas com 097o litrosde aguardente.

No hyate nacional Correio do Natal,para o Natal, carregou :

Companhia de Estiva. .30 • saccos com21000 litros de farinha.de mandioca, vindado Maranhão.

Para a Macahyba, carregou :M G Pires, 10 caixas com S0 litros de

xcropa groselhe, 20 caixas com 10( ! 1:1 >rie genebra, 10 saccos com 600assucar branco e 5 barrieas comrie assucar refinado.

No hyate nacional Adc liiíâ Mendes parao Pilar' carregaram :

Seixas * G, 210 fjcaixas com 0820 kilosde sabão. - -.-.¦-- ---.. .

ARRECADAÇuESAlfandoijj-a

kilos de:300 kilos

Santa Fé e esc.Bordeax e eso..B. Ayres e esc.South. « escala.Liverpool e escSantos e escalaHamburgo esc.B. Ayres e escManáos e esc .New-York esc.Santos e esc -Havre e escalaManáos e [escRio e escala. .South e escalaSantos e esc .Rio e escala- •Manáos e esc.B. Ayres esc. -Rio è escala .Rioe escala...Manáos e esc,South, e esc..

Maranltão. ;.«••-.Clydc ,_."*'

Vnporc» a «alitrMEZ DB DEZEMBRO

hddvr"Congo'ThamesMagdaléna * •Aconcagua - -Santa FéValparaizo...-Oív.ioqi/eEspirito-Santo.Yiiutnce -AmazonasEntrc-Hio*.. -¦ManáosPorá La PlataCampanaSao Salvador...Alagoas .-Tamar. •• •BrazilEspirito-Santo. ¦Maranhão Clyd

30,31

445577í)9

Í21314171921293131

Dia 1 • •Renda

Dia

29 805894Òdo Estado :

9.093S005

Dial.

Dia 1

I.e«*el»e«1ori:- <l«» listado

Kecife Oraynajçc7528041

3138000

MAIUTLMÀS

DESPACHOSErn 1

os Esta-

138500

DE EXPORTAÇÃOdc Dezembro

EXTERIORNa barcaça allemã Rosei para

dos-ünidos, carregaram :Júlio & Irmão, 1500 saccos com

kilos de assucar mascavado. .-o-™Pohlman & C, 1847 saccos xom -38a00

kilos de assucar mascavado.Cascão & Barbosa, 407 saccos com. .

30525 kilos rie assucar mascavado.

Na barca norueguense Bravo, para NewYork, carregaram: .-rvw»

H. Fo ster & C, 2000 saccos com 150000kilos de assucar mascavado- -,-~

Europa.Europa.Sul. •• -Sul - • .Europa..Sul ••.SulSulEuropa..Europa..SulSulNorte.....Europa..SulNorte .Sul .Europa.N_rte.Nortes'..

NOTASVapores a chegarMEZ DE DEZEMBROAdour ¦Santa Fé Valparaizo ...Congo. •Thames . • •Magdaléna. ¦-4conc«-í7!<íi Espirito-Santo ...OrenoqueAmazopviEnlrc-RiosManáosParáCampana.La Plata :-.São SalvadorAlagoasTamar.jfrazil ¦ -Espirito-Santo- ..

2oo3333446688

121213¦16192028

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas :

Patacho diamarquez Anne Catharine.Patacho nacional Positivo.Barca nacional Marinho XIV.

Do Rio de Janeiro :Patacho portuguez Cereira.Barca portugueza Vasco du Gama.

Do Rio Grande do Sul :Patacho allemão Alma.Lúhar nacional Marinho VII. .Patacho hespanhol Joven Pura.Barca nacional Maria Angelina.iPatacho nccional Joven Correia.Lugar suecco Dackan.Lugar inglez Mivanwy.Patacho allemão Antjc.Lugar portuguez Hercilia,

De Hamburgo :Liigar inglez Stiêftied:Patacho allemão Adolphmc.

De Londres :Patacho inglez Olinda.

De Terra Nova :Lugar inglez Rosine.Lugar inglez Peíioiia.Lugar inglez Imógéne.Barca ingleza Helen Isabel.

De Liverpool :Liigar inglez Ulstcr.Barca nacional Etisabeth.

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 1 de Dezembro de 1891

f-iilraraniHamburgo 01 dias, barca norueguense

Otra dê 020 toneladas, capitão G. Ellef-sbn, equipagem 10, carga vários gene-ros : á ordem.

Hamburgo—35 dias, patacho inglez Ne-therlon de 187 toneladas, capitão JohnJones, oquipagein 7, carga vários gene-ros ; a Fonseca Irmãos _i C.

Hamburgo—37 dias.patacho a*lemão Adol-phine rie 200 {toneladas, capitão A. M.Hinricbs, equipagem 7, canga vanos ge-neros ; a João de A. Fonseca.

Sahiram'

Rela<*ão das alteiaç«5t-*- para mais en-contrarias no valor locativo dos prédiosda freguezia da Várzea, paia o «exercíciode 1892, pelo lançador Alexandre de Fi-gueb-edo Reis e Silva.

ESTRADA NOVAB Per.iardino de Soma Vieira J.ima,1208000C. Floriano da Silva Santiago—.- -848000.

178 Firmino do Rego Barros, .203000.188 Domingos Carneiro da Cunha. 120SÍ100.

A. Maria Ludctvina M. Borges .- --728000.A. Leoncio Pereira de Souza, 2508000.Antônio Alves Monteiro, 1928000.Francisco Pinto Leão, 968000.

ESTRADA DO CAAANÜA*José Pacheco da Fonseca, 24O8CO0.Donaria Maria da Conceição. OOsOOO.Balbina Augusta de Lima. _»T8O00.A. Gania Filhi.t Irmão. .368000.Antônio José da Silva Bra}*<a. _t-08O0Q.Anionio Joaquim da Gama Junior...2008000.Manoel do Nascimento Vera Cruz,1208000.Clodoaldo Bezerra da Costa Guedes,18O3OCO.

RUA S. FR.*OCCISCO DE PAULAi Cândida Maria de Miranda, 2008CXX).

14 Urbano Sabino de Paula Costa. _.-,>4ai8000.

20 José Mareellino da Rosa, OOiTsOOO-'26 Manoel d'UliYeira Amorim, 1SII8Õ0Ü-2S Antônio Domingos de Lima, ia»8Õ00-38 Graciliano de Paula Baplista i.Dr.) e

outros, 50Ü8O00.40 Theotonio Felix de Mello, 6008000.

1 Aurélio dos Santos Coimbra, _-X -* •«1.3 ü mesmo, --008000.

A. Urbano Sabino de Paula Costa.3008000.

II !s.cverina Francisca da Costa. .'H-Or-jO»».19 A. xTarianna Marques Ferreira, 8008000

TRAVESh. * DE S. FRANCISCO DE PACLA

1 Ricardo i_arneíro de Vasconcellos,. - -1508000.

I A. O mesmoV Í2080O-».;: Maria Izabel üe liarros e outras,-. .

4õ!V80iX)ESTRADA DO AMBOLÊ

Manoel de Oliveira Amorim. 700*0 "O-li A. Manoel do Rego Pontes, 14-8000.8 Manoel Trajano, 1508000.

12 A. Álvaro Uchda Carneiro Leão,.. - -008000.

10 Mnria. Francis*», I-eatriz e Victoria,..20t»8O00-

22 Os mesmos, -W08O0O.24 Roque Antunes Correia, 2108000.26' A. Manoel Dionizio Gomes do Rego...

14Í8O00.30 Antônio Jopquim Correia Lins Van-

derley, 2208000.\ d .Antônio Maria Carneiro Leão (viu-"

vã de,} 1208060.E. Anto-fio Leoncio da Costa, 1208O0O

3 O mesmo. £208000.RUA DAS L-IRANGEIR-VS

G Manoel Anselmo CbiTeia de Flgneire-do, 1S08000.A. O mesmo. _SX>8000.

18 A. Guilhemiina Belmira S. de Anur-jo. 1808000.

22 Umbelina dos Santos Rocha. 1*208000.5 Manoel Luiz Ribeiro, 1208000.

25 Manoel Anselmo Correia de Figueire-do, 1908000.

RUA DO SOL

1 A. Manoel Anselmo Correia de Fi-gueiredo, 968000.

15 A. José Augusto Dias. 2008000.19 Felinto Evangelista Bezerra, 1808000.21 Olindina Figueiredo, 968000.

TRAVESSA DA RUA DO SOLS Jcsuina de Lima Pereira Barbalho,. .

3508000.Geraldo Varejão. 608000.

ROA DE S. JOÃO4 José Lins i.viuva de). HOgOno.Ü B Pedro Celestino Carneiro de Vas-

concellos, 1->«000.10 Luiz de França da Silveira, 2_08"0O.12 O mesmo, 1208UXL13 A Domingos Pereira daSilva. 1S.>sOO\13 B Bellarmiuo Correia da Silva. 848000.15 Brigida Nemicia de Oliveira Mello,- .

2008 "-O.L-VROO DA MATRIZ

12 Constantino P. F. dos Santos Cnnha.(viuva de), 15'>8O00-

7 Francisco C. Figueira de Mello,.-. .312.8000.

RUA DO BOM GOSTORaymundo Antônio da Silva, 1_K»8000.

ESTRADA PARA O CEMITÉRIOJoaquim Marianno dos Santos, 72»j000.

New-York por Maceiócommandante J. A.

vapor inglez EboeMurrav. carga as-

sucar.Tnrklsland—lugar inglez Imogcm

tão Albert Beaaes, em lastro.capi-1

1 Manoel Arruda, 68000.B Joaqnina Maria Curado, 608000.

7 Anna Maria da Conceição, 96800O.9 Luiza Maria da Conceição, 968000.

ESTRADA DO BRCMOtto Plesman (viuva de\ 60080*0.

6 Compaobia dos trilhos urbanosRecife á Caxangá. 40P8000.

do

*

ILE6I VEL

Page 3: ASSIGNATURAS PUBLICAÇÃO DIÁRIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00271.pdf · A' ordem do subdelegado do 1° districto da Boa-Vista Maria Izabel Ehcarnação,

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', ,-*: *¦-, rV,r - ...- ¦¦•

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¦¦ -

271 :*'-%¦ A Província--® uarfa-feira9 2 de Bezembro

íx

7-11

248

1813

D Pedro Francisco de Paula Baptista,108$000. nr^ nnn

1 B Luiza Eudoxia Baptista, 3008UW.1 E José Pedro Fernandes, 1208000.

F Manoel José Vieira, 12080ÜO.RUA DA ILHA

A Anna de Medeiros Rego, 488000.1 B ÍDr. Manoel da Trindade Piretti,. ..

1088000.1 G José Maria Ugeth, 728000.

RUxV DA ILHA1 A Antônio Joaquim Correia d'Araujo

1208 00.'. D José Maria Ugeth 968000.

B Francisco de Paula Correia deAraujo 1208000.

5 C Anna Maria da Conceição 488000..5 D Policarpo Barbosa 488000.7 Francisco de P. Correia de Araujo

1G88000.RUA DA MALHADA

Anna Maria de Medeiros Rego4508000.Joanna C. Ferreira de Mello 2008 00.Leonardo Kukram 3508000.

RUA DA UNI AOManoel Alves da Costa 1808000.O mesmo 1448000.Antônio de Miranda 12080 0.Ma-noel Luiz da Silva lí'8s000._Ignacio de Mello Cavalcante 2o 8'ül).

22 E*rancisco José dos Santos 2 OsCKK).ESTRADA DAS BARREIRAS

12 Jacintho Rodrigues Campello 12080U0.2a Joanna Emiliana Soares da Rocha....

c23 A João Manoel de Oliveira 72$000.43 José Bento Gonçalves 72800Ü.

ESTRADA DO BARBALHO2 A Antonio Pedro Cavalcante d'Albu-

querque 9680 0. •10 Manoel Martins Campos 1448000.12 Antonio Duarte d'01iveira Rego

1808000."ESTRADA DA ÍPUTINGA

1 Maria Venancia de Abreu Lima... .1508000.

ESTRADA DO BEBEDOUROManoel Olympio Ferreira 84e000.José Marianno Francisco do Couto...1088000. ,

1:? Secção da Recebedoria do Estado dePernambuco, 1 de Dezembro de 1891.

O chefe,H. Peregrino.Edital n. 73

De ordem do Sr. Dr. Inspeetor se faz pu-blico que, ás 11 horas da manha de 3do corrente, serão vendidos em con-sumnio, ã porta desta Repartição,os se-guintes volumes :

Armazém n. 7 3.a praçaA. G. A. Tres barricas ns. 67 a 69, vin-

das do Havre no vapor francez Ville deS. Nicolas, entrado em 1 de Dezembro de-1890, contendo 687 kilos de carvão pre-parado para pilhas electricas.

V. C. Sc G. Tres caixas ns. 11 a 13,vindas de Hamburgo no vapor allemãoUruguay, entrado em 11 de Fevereiro ul-timo, contendo 1051 kilos de braços deferro para balanças.

E. F. R. B. Quatro pares de rodas comeixos, para vehiculos de transporte, me-dindo até 80 centímetros de diâmetro,ilgnora-se a procedência).

S. M. Rodas, eixos e diversas ferra-gens inutilisadas existentes na parte exte-rior de armazém n. 2.

2. Secção da Alfândega de Pernambuco,1 de Dezembro de 1891.

O chefe,Feliciano Pontual.

«prazo de cinco dias a con'. .ia dataem que receberem aviso d'esi. Secreta-ria, perderão o direito ásqunatias cau-cionadas.

N'esta Secretaria se facultarão aos con-currentes que quizerem examinar as ba-ses para os respectivos contratos.

Secretaria da Estrada de Ferro Centralde Pernambuco, 26 de Novembro de 1891.

O Secretario,Aquilino Coulinho B. da Silveira.

O Dr. José Julião Regueira Pinto de Souza»Juiz de Direito privativo de Orphãos eAuzentes na Comarca do Recife, em vir-tude da lei e etc.Faz saber a todos que o prezente Edita

virem e delle tiverem conhecimento queno dia sete de dezembro ás doze horas damanhã o agente de leilões José IzidoroMartins no armazém a rua quinze de no-vembro numero trinta e nove levará a lei-lão publico os bens seguintes : Umacasa térrea de pedra e cal sob nu-mero setenta e um á rua do Monteiro,freguezia do Poço da Panella, medindo defrente sete metros e vinte centímetros edezoito metros de fundo, tendo unia portade duas janellas de frente, duas salas,cinco quartos internos e um externo, ca-cimba propria,quintal murado com portãopara o rio Capibaribe,. e edificada em ter-reno ioreiro avaliada por tres coutos equinhentos mil reis.

Uma casa terreà de pedra e cal no lugardenominado «Torre», freguezia de Afoga-dos, medindo de frente quinze metros evinte centimetros e de cumprimento novemetros e trinta centimetros ; tendo uma eporta e seis janellas de frente,duas salas,cinco quartos,uma salôta e cuzinha exter-na.um grande sitio em aberto com algunscajueiros, medindo dito sitio, quatrocentos palmos de frente e de fundo mil qua-trocentos e oitenta, avaliado em dois con-tos de reis.

Um sobrado de quatro andares e sotamsob numero quatorze á rua do Torres nafreguezia de São Pedro Goi.çalves do Re-cife, medindo de largura seis metros e

| setenta centimetros e de cumprimento

instituto Vaeeiuicu Mu*ai*p*i

0 Instituto Vaccinico Municipal funeciona em uma das salas do pavimento térreoda casa da Intendencia, todos os dias úteis,de 11 horas da manhã ao meio dia, sendofeitas as vaccinações com lyinpha vaccini-ca animal e em dias previamente annun-ciados ella será extrahida directamentedo animal para ás pessoas.

Convido aos municipes á qne alli com-ipareçam para serem vaccinados, únicomeio*seguro de premunirem-se contra apeste da varíola.

Dr. M. Bastos de Oliveira,Director do Instituto Vaccinico Mun

P ai.

Intimação(Prazo de 8 dias)

De conformidade com as disposiçõesconstantes do art. 124 das posturas de26 de Julho de 1873, intimo ao proprieta-rio do preoio de n" 2 da rua de Vinte e oitode Setembro para no prazo de 8 dias,con-tados da data da presente intimação, man-dar deinobr dito predio, em vista de achar-se em completo estado de ruinã, sob aspenas da lei.

Fiscalisação da freguezia de S. Antonio,28 de Novembro de 1891.

O Fiscal,M. da Paixão Vieira

LEILÃODe grande variedades de

piano, para feichamentos demercadoriacontas.feichamentos

Quarta-ieira, 2 do correnteÀS 11 H01US

No armazém da rua Marquezde Olinda n. 48

CONSTANDO :De 1 piano do fabricante Blondel, 1 cai-

xa com lanternas de papel de cores, 100dúzias de caixas de lamparinas para 0mezes, 87 dúzias de ditas para 3 inezes,11 quadros, 10 chapéos de feltro, 2 qua-dros grandes dourados, 14 vestidos de lãem coVtes, estufadeiras para charutos, ta-boleiros, tripés, caixas para depósitos defumo, cigarrei ras, caximbos, grande quan-tidade de rótulos para cigarros, 1 guin-daste de corda, latas com fumo, 6 fardosde folha de louro, canastra com alhos emuitos outras objectos que estarão noacto do leilão..

Por intervenção do agente :

GUSMÃO

ÍUNEBRES

tViclorino José dc SanfAnna Mello

João Francisco de Mello, seus irmãos'primos, e cunhado, agradecem ás pessoasque se dignaram acompanhar ao cemitériopublico, os restos mortaes de seu semprelembrado pai,tio e sogro, Victorino José deSanfAnna Mello e de novo os convidão,assim como aos demais parentes, a assis-tirem as missas, que pelo eterno repousode sua alma mandão celebrar na igreja deS. Gonçalo, ás 7 1/2 horas da manhã dodia 2 dê Dezembro, sétimo do seu passa-mento e aproveitão a occasião para teste-munhar o seu eterno reconhecimento adigna irmandade do S. Bom Jesus dasDores pela distineta forma que se fez re-presentar.

DIVERSOS

MONÓLOGOSDE

CARNEIRO VILELLAUm volume de 316 paginas nitidamente

impresso por3 m OREIS

Acha-se á venda na typographia d'.-i Pro-vincia e em todas as livrarias da cidade

GÃGÃÜCompra-se os fruetos, assim como o ca-

cau fermentado no armazém da BolaAmarella n. 36 Cães 22 de Movembro (hojeda Regeneração).

COBRE, UTlO E CHUMBOCompra-se cobre, latão e chumbo ve-

lho no armazém da Bola Amarella n. 36Cães 22 de Novembro (hoje da Regene-ração).

FÀZENDiS E MODASExplendido sortimento im-

possível de descrever-se tem! recebido de Paris

nPgrzüis âesDa

deCostureiras do ArsenalGuerra

A-s costureiras de ns. 626 a 650 devemcoMirjarecer (amanhã),3 do corrente mez.Q Doutor José Julião Regueira Pinto de

Souza, Juiz de Direito privativo de or-phãos e ausentes na Comarca do Recifeem virtude da Lei e etc.Faz saber a todos que o presente edital

virem e delle tiverem conhecimento queno dia cinco de Dezembro as onze horasda manhã o agente de leilões Thomaz Joséde Gusmão no, armazém a rua do Marquezde Olinda numeio quarenta e oito, levaráa leilão os bens seguintes : A casa térreaá rua do Campo Alegre, freguezia da Gra-ça, em terreno foreiro a Santa Caza deMisericórdia, com dezeseis palmos de lar-gur?; e dezeseis palmos de cumprimento ;porta e janella, duas salas, um quarto,Cacimba meeira, sendo dita casa de taipateoberta de telha, avaliada por duzentos e•cincoenta mil reis. Uma dita de taipa namesma rua e freguezia, com dezesete pai-mos de frente e sessenta e quatro de cum-primento, porta e janella, duas salas,dous quartos, cusinha fora, quintal emaberto, cacimba meeira,. em terreíio fo-reiro avaliada por trezentos e cincoetamil reis. Uma dita de taipa coberta detelhas na mesma rua e freguezia ; comdezeseis paámos de frente e dezesete decumprimento • porta e janella, duas salas,um quarto, quintal em aberto, terreno fo-reiro avaliado por cem mil réis. Uma ditade taipa coberta de telhas na mesma rua•e freguezia, com dezeseis palmos de lar-gura e dezesete de cumprimento, porta ejanella de frente, duas salas, um quarto,qui*atal em aberto, em terreno ioreiro,a.*.}aliada em cem mil réis. Uma casa'ter-"s*ea de taipa coberta de telhas na primeiratravessa do Campo Alegre na mesma fre-guezia com dezoito palmos de largura evinte e sete de cumprimento ; porta e ja-nella de frente, duas salas, um quarta,quintal cercado, cacimba pequena, pjmterreno ioreiro, avaliada por duzentosmil réis. Uma dita de madeira rJObertade palha e zinco na primeira travessa doCampo Alegre na mesma freguezia comvinte e dous palmos de larçrdra e' trintade cumprimento, porta ojuriena? duas sa-Ias, quintal cercado em terreno foreiroavaliada por cem mil r^'is. Uma dita nasupracitada travessa **tí freguezia com vin-te e cinco palmos de.largura e trinta defundo, uma porta e dua^ janellas, duassalas, dous quar*.0s, quintal cercado, emterreno foreiro'avaliada por cem mil réis.Uma casa rjti -tajpa coberta de telha na se-gund.a tr.*vessa do Campo Alegre, comdezoito palmos de frente e cincoenta e umAe furj£^0) porta e janella ; duas salas, umquarto, cosinha externa, quintal cercado,ca'.jâmba própria, terreno foreiro, avaliadaf>or quatrocentos mil réis. Uma mei'agua«áe pedra e cal na primeira travessa doCampo Alegre ; com quatorze palmos deHargura e quatorze de cumprimento, umaporta e um salão, quintal cercado avalia-da por sesenta mil réis. Dous terrenosno lugar denominado Peixinhos na co-marca de Olinda ; os quaes pertencem amenor Ludrae vão a leilão á requerimentode seu tutor Francisco Maurício de Abreu.JE, para constar mandou o Juiz passar opresente que será publicado pela imprensa

• e affixado no lugar do costume. Dado epassado nesta cidade do Recife aos 28 deNovembro de 1891. Eu, Olavo AntonioFerreira, escrivão o subscrevi.

José Julião Regueira Pinto de Souza.

quinze metros e trinta centimetros, tendoo pavimento térreo em armazém, trez por-tas de frente oecupado por um estabeleci-mento de molhados ; o primeiro andar,trez portas de frente, varanda de ferrocorrida, duas salas, dous quartos, cuzinhainterna; o segundo andar, trez porta defrente, varanda de ferro corrida, duassalas, dous quartos, cuzinha interna; oterceiro andar,trez janellas de frénte,duássalas, dous quartos, cuzinha interna; oquarto andar; trez janellas de frente,duassalas, dous quartos e cuzinha interna ; osotam com uma janella para o oitao comtrapeira, na frente com duas salas e dousquartos avaliado em oito contos de reis.

Um terreno de marinha sob o numeroduzentos e trinta B comfrente para á ruaImperial na estrada do matadouro, me-dindo de frente cento e cincoenta e cincopalmos e de fundo até a baixa mar,avalio-do por novecentos e trinta mil reis.

Um terreno de marinha sob o numerodazentos e trinta e seis D na estrada domatadouro com frente para a estrada deferro, medindo de frente noventa palmose de fundo até abaixa mar avaliado porcento e oitenta mil reis, os quaes perten-cem ao espolio do Visconde do Bom Con-selho e vai a leilão, a requerimento doDoutor Joaquim Correia de Araujo advo-gado do inventariante. E para constarmandei passar o presente que se publicarápela imprensa e se affixara no lugar docustume.

Dado e passado nesta cidade do Roeifeaos 25 de Novembro de 1891. Eu, Olavo.Antonio Ferreira, escrivão o subscrivi.

Estrada dc Ferro de llibcirão a Bo-nito

Paga-se, no escriptorio da Empreza, árua Duque de Caxias n. 74, o 1* dividendorelativo ao semestre findo em 30 de Junhodeste anno, á razão de 6 % ao anno.

Recife, 28 de Novembro de 1891.José Bellarmino Pereira de Mello,

Gerente.

» CIuSALhotel iiítermDE

PERNANBUCOSão convidados os Srs. ac-

cionistas a fazerem a 3." en-trada, á razão de lOo/o ou_20*por cada acção, até o dia 25 docorrente, á rua dos Tanoeirosn. 20—1° andar.

Recife, 1 de Novembro de1891

O Director-SecretarioE. Chaline

De 1 importante piano completamentenovo do fabricante Carls Schell in Cassei.

Quinta-feira 3 do correnteASIlHOilAS

No 1/ andar da rua da Impe-r a triz n. 4,

Por occasião do leilão de bons moveisporcelanas,

Porlouças e vidros.

intervenção do agente

GUSMÃOÜNCIO

XTRACCÃO ti 9 D

f

PASTILHAS e PÓS H

PATERSaN .1wj (Bism-atta. e Jiagnesia) ¦

.; aec.amwo.5r Us. ^DifaüDoenças do Brtamago, I\\ aÍ !o£ -V.. rotpjs. /emitos. CoUcas. Falta da ¦

tí; Aoctste o Djtòsi5e3 diinceUkrrniUniain ai ¦I Funcç3i3 efcfiEstcmago o dOPÍTBloetiiioe. W

Í3 Fiitir er. irj-.-.z. z •-• : otS ai -¦ GcnrtM traammtm HH " e a Srm* J. FAYIB0. *

JÉ^ Adh. DETHANJiüf^'""'- tjPABIS^^P

Ua &tf íP1 6í^!? H

O bacharel Manoel Felix Getirana advo-ga nos auditórios das comarcas do Re-cife, Palmares, Bonito e Panellas, encar-rega-se de empréstimos agrícolas desteEstado ou dos estados limitrophes como Banco Emissor de Pernambuco. pr»ucn-do ser procurado no ésç^piorio a rua doMarquez de Ol^.ja n.° 3-i l.°_andar*

Com-rr"José Julião R. Pinlo de Souza.

O Dr. José Julião Regueira Pinto de Sou-za, Juiz de Direito privativo de Oipliãose Ausentes na comarca do Recife, emvirtude da lei, etc.Faz saber a todos que o presente edi-

tal virem e delle tiverem conhecimentoque no dia 7 de Dezembro do correnteanno, ás 11 horas da manhã, o agente deleilões Francisco Ignacio Pinto, no arma-zem à rua do Bom Jesus n. 45, levará alailão publico o predio e chácara sob n.41, na Ponte de Uchôa, com uma sotéa,tendo a casa 15 m. e 50 centimetros defrente e 20 m. de fundo, tres salas, qua-tro quartos, um gabinete e uni íerraso,com tres janellas e quatro portas de frêit-te, com janellas nos oitõt3/; \ íià sotéa,tres janellas de frente, uma sala e doisquartos, sendo a chácara murada e comum portJlvj de ferro na frente, nos fundos,Com cocheira para carro, estribaria, seisquartos e um banheiro com o respectivoencanamento, cosinha externa, chegandoos fundos da dita chácara até ao rio Ga-pibaribe ; avaliada em dezoito coíitos deréis, os quaes pertence ao espolio do fi-nado visconde de Bom Conselho e vai aleilão a requerimento Jo advogado doinventariante Dr. Joaquim Correia deAraujo.

E para constar mandei passar o pre-sente que será pub.'icádo pela imprensa eaffixado no logar do costume.

Dado e passado nesta cidade do Recife,aos 26 de Novembro de 1891.

Eu, Olavo Antonio Ferreira, escrivão, oeubscrivl.

José Julião Regueira Pinto de Souza.

Companhiaíndustridi emercio de Estiva

São convidados os Srs.virem realisar a 2:i entradaciai na razão de 10 %accão, á rua do Amorim,

Accionistas ado capital so-

ou 30.0 0-, poi*h. 58, sede da

i^ABíTIlVlOSHAMBURG--SUEDAMERIKA-

N1SCHE DAMPFSCHIFF-FAHRTS-GESELLSGHAFT.

O IVAPOR

VALPARAIZO3 de De-

ne-

Companhia, atè 10 do próximo vindouromez.

Recife, 27 de Novembro de 1891.Director Secretario.

Alberto Dias Fernandes.'

lfílOfs"L- §£> I %*m*J -*>>¦ ^*?

E' esperado de Sul até o diazembro e seguirá depois da demoracessaria Lisboa e Hamburgo.

Para passagens, carga, frete, etc trata-se com os consignatarios.

üVAPOR

-AMAZONAS,.É esperado da Europa, até

Dezembro, e seguirá depoisnecessária para Bahia, Rio de Janeiro eSantos.

O vapor é illuminado a luz electrica.Paia o porto da Bahia toma somente

passageiros. ...As reclamações só serão attendidas no

prazo de 24 horas, depois da ultima des-carga do vapor. . •.

Para passagens, ear^a, frete eetc. ti atase üom os cosigüatatt os.

BORSTELMANN & C*RÜA DO COMMERCIO N.J8 2- ANDAR

RÜYÃL"MÃÍL StÉÃM PA-CKET COMPANY

O VAPOR

E JANEIRO DE 1892PLANO Üm IMPORTANTE ATÉ HOJE CONHECIDO NO

EM 125,000 BILHETES DA' 10,867 PRÊMIOS!Estas loterias e as da Bahia são as únicas ex-

traliidas nos dias marcados e que se transferirempagam o dobro por cada bilhete vendido Além

o dia 6 deda demora

disto tem depositado no Thesouro do Estado im-cortante somma que constituem sua íiança.

tlò

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ML CONTOS DE REIS!;! ..

I» L ESTADO DA BAHIATHAMES

Espera-se d*Europa no dia 3 de Dezem-bro, seguindo depois da demora necessáriapara balüa, llio de janeiro, Montevidéo eBuenos Ayres.

De uma mobilia de junco com encostode palha, completa, espelho oval, quadros,jarros, tapetes, lanças para cortinados,panos de crochet, camas, guarda vestidos,toilet, louças, vidros, mesas e outros ob-jectüs.

Sexta-feira 4 de DezembroAS 11 HORâS

No 1- andar do sobrado a rua doBom Jesus n. 9, antiga rua dasCruz

. O agente Gusmão, autorisado pela Sra..D. Maria Joanna de Souza Saraiva, que re-tira-se para a Capital Federal, fará leilãodos moveis e mais objectos existentes emsua residência.

O VAPOR.WÊ & fa pÜ $X i li! «í ü£*t?lSj &mmli*.-2sm? tÜ mi-?* ^iAi tS.fml B, .^3 mSt \d mStmOm

li f#1•* fe I ^" ™ í iXaH

n LEI

ESptrada de Ferro Central de Per-nambucoEdital

De ordem do Dr. Director EngenheiroGhefe faço publico que até o dia 10 de De-zembro recebe-se propostas, na Secreta-ria desta estrada, para fornecimento dosmateriaes necessários para o serviço daestrada durante o semestre de Janeiro aJunho de 1892 conforme as relações quena mesma Secretaria poderão ser exarai-nadas pelos proponentes.

Os concurrentes deverão apresentar-sena Repartição ás 12 horas do dia marca-do, trazendo suas propostas fechadas edevidamente selladas, datadas e assigna-das e com os preços escriptos por exten-ço sem rasura ou emendas e acompanha-das das competentes amostras.

As propostas serão abertas e lidas empresença dos concurrentes, não sendo re-cebidas outras nem retiradas quaesquerdas recebidas depois de aberta a sessão,

Cada proponente recolherá até ás duashoras da tarde do dia anterior ao da con-currencia á quantia de cem mil reis. . . .(ÍOOSOOO) na thesouraria desta estradapara poder ser admittido á concurrençia,ficando entendido que áquelles que forempreferidos para o fornecimento de quaes-quer artigos e que sesignar os respectivos

recusarem a as-contratos,dentro do

Recebedoria do Eslado de Peruam-buco

O Administrador da Recebeboria do Es-tado faz publico, para conhecimento dosrespectivos contribuintes, que, dentro detrinta dias úteis improrogaveis, contadosdo 1° de Dezembro próximo, serão arreca-dados a bocea do cofre os impostos dedécima urbana e 25 o/° sobre a renda dosbens de raiz pertencentes as corporaçõesde mão morta relativas ao 2o semestre doexercicio corrente de 1891.

Recebedoria do Estado de Pernambuco26 de Novembro de 1891.

Luiz Cezario do Rego.

O Dr. José Julião Regueira f-into de Sou-za, juiz de direito privativo de orphãose auzentes na comarca do Recife émvirtude da lei, etc.

Faz saber a todos que o presente editalvirem e d'elle tiverem conhecimento que,ás 11 horas do dia 5 de Dezembro do cor-rente anno, o agente de leilões AugustoCésar Stteple, no armazém á rua Quinzede Novembro n. 39, levará a leilão publi-co a casa térrea á rua Santa Rita Velhasob n. 78, freguezia de S. José, edificadaem terreno foreiro, medindo de frentetres metros e sessenta e cinco centime-tros e de fundo treze metros e quarentacentimetros, com porta e janella de fren-te, duas salas, dous quartos, cosinha ex-terna, pequeno quintal murado, cacimbameeira, avaliada por um conto e quatro-centos mil réis, a qual pertence ao espo-lio do finado Manoel do Nascimento San-tos e vai a leilão a requerimento do in-ventariante testamenteiro Joaquim Guen-nes da Silva Mello. E, para constar man-dei passar o presente, que será publica-do pela imprensa e affixado no lugar docostume.

Dado e passado nesta cidade do Recife,aos 27 de Novembro' de 1891. Eu, OlavoAntônio Ferreira, escrivão o subscrevi.

Vo.se Julião Regueira Pinto de Souza.Intimação

(PRAZO DE 8 DIAS)

De conformidade com as disposiçõesconstantes do art. 12'* das posturas de 26de Julho de -1873, intimo aos proprietáriosdas casas de ns. 13 e 15 da Praça du Mar-quez do Herval e 4 da rua do mesmo nomepara no prazo de oito dias, contados dadata da presente intimação, mandaremreedificar o muro correspondente aosquintaes das referidas casas, em vista deachar-se em completo estado de ruina,sob as penas da lei.

Fiscalisação da freguezia de S. Antônio,28 de Novembro de 1891.

Fiscal,üf. cio. Paixão Vieira.

De uma mobilia austríaca com encostode palha completa com tampo de pedraespelhos, quados, jarros, sanefas, comricos cortinados, 1 linda cadeira douradaestufada com musica, cama franceza,lavatorios, guarda vestidos, guarda louça,aparadores, cadeiras de junço, mezas,porcellanas, louças, vidros e muitos ou-tros objectos.

Quinta feira 3 de Dezembroki 11 HORÍS

No 1/ andar do sobrado a ruada Imperatriz n. 4

O agunte Gusmão, autorisado por umafamilia que retira-se para fora do Estado,fará leilão dos objectos acima menciona-dos os quaes se tornão recommendaveispor terem pouco uzo.

Espera-se dos portos do Sul no dia 5 deDezembro, seguindo depois da demora in-dispensável para S. Vicente, Lisboa, Vigoe Southampton. ._

REDUCÇÃd Dk PASSAGENSA Lisboa 1* classe £ 20, idn e volta £ 3'"»;A Southampton 1- classe £ 28, ida e volta£ 42.

Camarotes reservados para os passagei-ros de Pernambuco.

Para carga, passagens., encommendas edinheiro a frete trata-se com os agentes :

AMORIM IRMãOS & C,3 Rna do Bom Jesus n. 3.

THE UNITED STA-TES AND BRAZILMAIL S. S. C.

0 VAPOR*#^: k

FINAE' esperado do sul, ate o dia 4 de Dezem-

bro. seguindo depois da demora indispen-savelparao Pará, Barbados, S. Thomaz eNew-York.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a"frete, trata-se com os agentes.N. 8-Rua do Commercio-N.8

1- ANDAR

illlAxtracçao em IO de Hezembro do corrente anno

Esta loteria já é bastante conhecida, e nãofaz muito tempo que deu para esla capital um pre-

de 100:0ô9J000 além. „. _ 3ÜS000 e 5: OOOJOOÜ -effectuadas cm edifício puhiieo-e.iscai do governo. . -'.-..

Todos os pedidos de bilhetes destas importamí conceituadas loterias devem ser dirigidos a

de Pernambu-ndar.

de muitos outros deSuas extracções são

presididas pelo

;es eThesouraria dasco, a rua

joterias do Esladoarga do Rosário n. 9, i

Bernardino Lopes Alheiro.Cl

ííov

DE PRÉDIOS E TERRENOSSabbado, 5 de Dezembro

í S11 HüiHSNo armazém da rua do Mar-

quez de Olinda n. 48CONSTANDO :De 4 casas no Campo Alegre, freguezia

da Graça com 1 porta e '1 janella, 2 sallas,"1 quarto e cacimba meieira.

-í casas na l.a travessa do Campo Ale-gre, freguezia da Graça, com os mesmoscommodos, 1 casa na 2.:| travessa do Cam-po Alegre, 2 terrenos no lugar Peixinhosem edificação e 1 terreno no Campo Ale-gre sem edificação. .

O agente Gusmão, autorisado por man-dado do Exm. Sr. Dr. Juiz de Direito deOrphãos, fará leilão com assistência domesmo Juiz e a requerimento de Francis-co Maurício de Abreu tutor da menorLuiza filha do finado José Antônio Men-des, das casas c terrenos acima mencio-nados, podendo os compradores exami-nal-as.

LEILÃODe uma parte do valor dè 5:774$560, sobre

a avaliação de ÍÍOÕQSQÔO/ dos impor-tantes sitios, corn casas dc moradia sitosno becco do Cajueiro ns. 1 e 3.

Sabbado, 5 do corrente!0 MílO h

O agente Gusmão autorisado fára leilãoem seu armazém à rua do Marquez deOlinda n. 48, das partes dos sitios acimamencionados.

a 20 do

Companhia Pernambucaa denNavegação Costeira por va-por.

Esta Companhia mantém as seguinteslinhas regalares de navegação t

Ndí-teTocando nos portos da Porahgha, Natal,

Macau, Mossoró, Aracaty e Fortaleza, par-tindo deste porto um paquete a 6 e 21 decada mez.

SulCom escalas pelos portos de Maceió, l*e-

nedo, Aracaju. Estunc e Bahia, sahindodeste porto os paquetes, a 9 e 24 de cadamez.

Fernando de NoronhaPartindo no meiado cio mez.

llio Formoso e TamandaréSahirá a 28.

llio de Janeiro(Directamente) parte de 25 á 30 do mez.

Rio Grande «Io Sul(Viagem redonda) sabe de 15

mez.Todos os paquetes são novos, têm excel-

lentes acornmodações para passageiros epara carga e os preços são limito redu-zidos.

Os passageiros encontram a par do tra-tamento todo o conforto desejável a bordode um paquete.

Os paquetes que fazem as viagens aollio de Janeiro, alem de terem ludo quese encontra nos paquetes modernos, ac-cresce que fazem a viagem em 4 dias,e o preço das passagens do primeira é....6OÍ0Õ0.

O paquete empregado na viagem parao Rio Grande do Sul é somente paracarga, e tem o calado adequado a entrarno porto dauellc Estado em qualqueroccasião.

Recebe-se engajamento de cargaquantidade fixa para todas as Viagens

Uutrosim, a Companhia expidir^ pa_quetes em viagem extraórdinàrv^ desdeque haja carga para o carregamjgj,*^pleto de um paquete.

A' tratar no escriptorio. da Companhianb Cães da Compan',,-,, Pernambucanan. 2. ' '. .

DO

RECIFE*

Em favor da Colônia Orphanologica Izabel e SantaCasa de Misericórdia do Recite.

lesteCorrerá iniallivelmenle no dia 24 de Dezembroporiam issima loteria, cujas'vantagens já são bern conhecidas pe.o p*

orrerá no dia annuüciado, pa^

anno essa Jni-íbíico.

Paradobro no caso

Bilhetes á yent

garantia de qne cormaior<le transferencia.

Ia em todas as casas

gar-se-ha o

de loterias do Paiz é na

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Page 4: ASSIGNATURAS PUBLICAÇÃO DIÁRIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00271.pdf · A' ordem do subdelegado do 1° districto da Boa-Vista Maria Izabel Ehcarnação,

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ALOJA DAS ESTRELLAS tendo comprado diversossaldos de fazendas de procedência americana, com abatimen-to de preços, vem a presença das Exmas. familias e de todosõs seus freguezes em geral, com os preços de diversos ar-tigos a saber:

Madapolões com quasi um metro de largura a 6.000.Algodões superiores com a mesma largura a 7.000

e 8.000,Cretones americanos a 240 réis o covado.Voiles de lindissimos desenhos a 160, 200 e 240 o

Covado.Lã escossezas, bonitos desenhos a 240 e 320 réis o

eovado.Faille de líhho com um metro de largura, lindos dese-

nhos a 320 réis o covado.Setim de cores a 800 e 1.000.Merinós de uma só côr a 320 réis o covado.Fichús a 400,500 e 1.000 um.Pelerinas de lã a 1.500 e 2.000.Brim para roupa de meninos 240, 320 e 400.Fustões de côr a 160 e 200 réis.Toile de vichy a 100, 140 e 160. *Espartilhos a 4.000 réis.Cazemiras pretas e de cores a 2.000 e 2.500.Cazemiras felipinas duas larguras a 1.200, 1.400 e

1.6Q0 réis. -~~~Colxas de fustão brancas a 2.000 e 2.500.Luvas de seda a 1.000 o par.Bramantes com 4 larguras a 600, 1.000 e 1.1Q0 réis o

metro.Sedas olindinas a 240 e 320 réisRiquíssimos cortes de cambraia bordados a 10.000 e

12.000. '

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1.600 réis.Cortes de cazemira a 3.500 e 4.000.Cachemira preta lavrada com duas larguras a 500 e

600 réis.Meias decores para meninos a 1.200a duzia.Chapéos de sol de seda para homem e senhora a 10.C00.Brim branco de linho a 1.500 réis o metro,E muitos outros artigos que se vendem com igual aba-

timento.Grande quantidade de retalho de lã, seda, cambraia,

chitas, cretones. .

LOJA DAS ESTRELLAS56-RUA DUQUE DE 0AX1AS-56

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Ceará, Ma-ceio, Rio Grande do Sul ç pelotas;

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todas as praças da America e Europa e vende saques sobreas Caixas e Agencias do Banco acima descriptas e tambémsobre o London Joint Stock Bank Limited de Londres : des-conta letras da praça e faz empréstimos sob garantia idôneae recebe dinheiro em deposito por letra a praso íixo ou emconta corrente nas seguintes condições :

Em conta corrente de movimento sem jurosIdem, idem com 30 dias de aviso 4 o/o ao annoPor letras a praso de 3 até 5 mezes 3 o/o »Idem, idem 6 a> 12 $ 5 o/o

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Integralisa convindo capitães de Bancos e Companhias de reconhecida utilidade)Faz transferencia du operaçõu s roalisn íns m Poisa á prásoJ-Auxilia liquidação de rop-.irí •> t.-.ilei .ck-ie.Realisam operações bancarias rúiátivas á sua natureza.Encarrega-se de iucorporação de Emprezas.Levanta empréstimos.Compra e vende metaes.Encarrega-se de compra e venda de assucar :ügo_ão, ate.Recife, 20 de Março de 1891.

O DIRECTOR GERENTE,P. J. PINTO.

Lj D c\ r*.rn-..A _ *¦ : . ¦¦

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h3 - 1\jXynx-.

Joaquim Luiz Teixeira &. C.a, proprietários dá LOJADxASESTRELLAS, avisHo as Exiles. Familias e a todos os seus fre-guezes em geral, de que em face dos compromissos que teemde vender por menos do que em outra qualquer ioja, acabamde receber um completo1 sortimento de fazendas íinas do ülti-mo gosto.

Õutrosim resolveram irahsíorinar se-i éstabèlécijiiéniò n.<58, denominado LOJA DAS-ESTIIELL1NHAS em armazém defazendas, dando-se o .iescoiitc de 14 % em peças inteiras.

LOJAARMAZÉM M

TELEPHÜNE :JN. 210 ¦

OBPHÈAlllm. Sr. D. Carlos.—Ua muito que mi-nha pobre mulher estava afastada da fa-

milia, por estar morphetica, e, por conse-lhos, fiz-lhe fazer uso do seu ELIXIR M.MORATO, propagado, por D. Carlos. Poisbem, minha mulher está bôa, e tanto quejá estamos em commum.

Foi Deus que fez descobrir este reme-dio, porque até agora não havia o que cu-rasse.

Disponha do criadoDe V. S. etc.

Germano Alves.:-__ã_3=2*S1foiag_5^5g£^g£g__»g_g___2

ii \l^^sssx^rm^tmirksí^rr'.:P>xyr^>=t^-' .tm^rr, EB fEmpregados com tanto êxito para

curar a phthisica e as moifestiastuberculosas, vendum-se unicamenteem frascos quadrados com o-nome dodoutor Churchill sobro o vidro.

Sob a influencia dos Hypophosphl-toa a tosse dimimie, o anpetite aug-menta, as forças torrião a .-ir, os suoresnocturnos c-tís.são, e o üuome go^rt deum feem estar dí-siusailo.

Os nyiionfia"A,ato»A> fabrica qne leuão a

phar macia,marcuS"^-_ _a.rJ_I, ii,' rue Câhtighhnê, Pariz,são os unicos rectínhecidos e recom-mendndos peio p' CHUHCHILIi,auío?- da descoberta de suas próprio-dades curativas.

Preço : _ francos cm França.VEHDEM-SE NAS PRINCIPAES PKARMACIAS

| "•-. TÁ IImmvelDois annos depois de solTrer gonorrhôa

chronica, achei a INJECÇÃO M. MORATO,que curou-me depressa e completamente.

E' o único remédio para es te incommòdo.Izidoro Castro de Albuquerque.

Agente depositário em Pernambuco :COMPAUHÍA DK DRQ&AS ?¦ PRODÜCTft -CHIMICOS

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e estTS?h'0S' V.aiJeis de diire^ntes marcas para cigarros e todos

varHrif 1»heití»tes ao» Senhores Fumantes. Única casa çque dispõe de grande evanado sortimento para as vendas em grosso. e

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Grande officina lythographica, machinas á vapor, com todos os melhoramentosmodernos, dirigidas por hábeis artistas allemães./- . _' *"?"* -j í ¦_ ¦/"'t/rS i j»_Ax*xiyvv5 \Jyóm JU-TÂíi

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RES, para Uica íaoUitar a ainissao da vos.Erigir e_ o rotulo a ímx Aãh. DETIiAK, em FA£i3BgjBSS^aaaaBBías

CRIADAPrecisa-se de uma para casa de familia

estrangeira, para andar e cuidar de meni-nos, a tratar na rua do Visconde de Goy-anna n. 157.

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"ti O- (ji tMmJKOs Senhores Fumantes, não devem confundir os nossos cigarros fabricados comfumos escolhidos á capricho, com os cigarros de outras fabricas, que por ahi se veu-dem a preços mais baratos, mas que são fabricados com fumo ordinarissimos.Para garantia dos Senhores Fumantes, e do credito que gosam nossos cigarrosconservamos na Capital Federal um empregado habilitadíssimo, exclusivamente naescolha de FUMOS com que fabricamos os nossos cigarros.Õutrosim, franqueiamos aos Srs. Consumidores, a. qualquer hora do dia, a entradanas ofíicinas e armazéns de nosso estabelecimento, para ser a própria testemunhaoccular de tudo quanto acabamos de afiirmar.No caminho legal que encetamos no commercio, temos só em vista trabalhar etirar desse honroso trabalho o prêmio de nossos esforços, e não como outros queillaqueiam a bôa fé dos consumidores, sacrificando a própria saúde d'aquelles queprocuram uma distracçao nos cigarros.Viotima constantemente da fraude, por entenderem certos miseráveis que só ánossa sombra, e por meio de imitações, é que podem fazer negocio, por isso chama-mos a attenção dos Srs. Fumantes, afim de que não sejam enganados.

PREÇOS DE NOSSOS CIGARROS

VENDE-SENo logar Macacos, junto a estação da

Estrada de Ferro do Recife á Limoeiro,uma casa de taipa com dous quartos, duassalas e cozinha, por preço muito rajoavel,a tratar junto a estação da mesma casa.

Precisa-se de uma uma para casa depequena familia, a tratar na rua do Impe-raclor n. 45, -l.o andar, (sala de traz).

SITIO NA TORREAluga-se o sitio n. 5, sito

árua do Rio., comaccommo-daçõe§ para grande familia, a'tratar na rua do Marquez deOlinda n* 22, 1* andar.

FUNDIÇÃO GERAL_Allan Paterson & C."

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MoendasRodas d'agua

Taxas fundidas e batidasTaxas batidas sem cravação

CARROCEIROTrecisa-se de 2 carroceiros na Fabrica

Caxias.

__"unio gaioutioBella Rosa Diavolos •Flor das FloresCaxiasDanielJaponezesOperasOperetas

DES.Até 24 milheiros lü por cento, de 25paracima 15 por cento.

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"' minoFlor Especial .Goyannos. . .Flor de Havana. .Fumo do Pará .Cubanos . . ,Flor do Estado. .Aristocratas . .Caporal . . .

Ci ______ >37*5007.5007 500(3'5GO655006*5006S50U0*000

CONTOS

4-RÜA DAS LARANGEIRAS-4TELEPHONR N. 580

Para este novo armazém de vinhos acaba de chegar dePortugal novo sortimento de vinhos puros de uvas, como se-jam os seguintes: VIRGEM, PASTO, MADURO, SAUTAR-VERDE, etc. etc, bem como os àfamados YINH-O

'• O

PORTO Monteiro & Irmão, de Villa Nova de Gaya, marcaREXDS 1834, REGINA DE 1820, MCSCATEL,D* LU«Z l.o, DÜQÜB, UMA, DUAS E TPES CO-HO^.S*

i_iM_ ORDacha-se á venda nas seguintes casas : Amaral Primo & C.a,rua Larga do Rosário n. 37 ; Sorvete Familiar, rua Barão daVictoria n. 67; Café Ruy, rua Barão da Victoria n.56: Restau-rant Portuguez, rua das Larangeiras n. 10; Hotel Republica-no, rua das Cruzes n. 42; Club Commercial Acadêmico, Caesda Regeneração n. 26; Café Suisso, rua das Florentinas n. 10e em casa dos importadores Ennes Barbosa Cooper & C.a.

__s_i_s ___!&_. _______Compra-se de todas as na-

ções na rua do Cabugá n, 9loja de Augusto do Rego

f IWM BpSÍLElSlSCompra-se de 500, 1$990 e

2-i_000, no centro da moeda.RUA DO CABUGA' N. 9.

n. í íjo Rí-gOm II: J,

CORTES DE VESTIDOSEm seda, lan e cambraia

branca, bordados, grande sor-timento recebeu

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pede nada comprarem paratal fim, sem primeiro visita-rem

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VISITES PELEMESDe seda preta, e de renda,

o que ha de mais eme, rece-beu .AU PARADIS DES DAMES

URRAS STER.LÍNASVende-se na ioja de jóias de

Augusto do Rego & C\RUA DO CABUGA'N. 9

EMPREZ* ÜE MUDANÇASRua do Alecrim ou Padre No-

brega n. 24.Rua da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118.Uugam-ge carros de: molas para trans

porte de moveis, mármores, pianos, epe-lhos <• mais ornamentos de casa do. famili:;., K.teis e estabelecimentos ; para todac qualquer parte da cidade e arrabalde,por preços commodos.

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amigos e freguezes a bondade de visitar o seu amplp SIÍOW IIOOX no estylo domais mportantes estabelecimentos da Europa.

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Dous de Novembro, tem uma secção especialmente deslinadaá impressão de obras avulsas, podendo encarregar-se detodoe qualquer trabalho para o que tem pessoal habilitado ematerial novo e o mais aperfeiçoado.

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(íípviMg^o M. âi HíAA, A' wty .Os primeiros estabelecimentos d'este gênero no Norte

da Republica.Tudo o qüe se precisar em medicamentos, preparados

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