AULA 00-Estatistica Concurseiro Fiscal
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Estatística p/ AFRFB - 2015
Prof. Alexandre Azevedo,
AULA 00
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AULA 00 – Aula Demonstrativa
Salve, concurseiros fiscais de todo o país!
Sejam bem-vindos ao curso de Estatística para o concurso de AFRFB.
Saiba que você, só de já estar lendo esta aula deu um grande passo em relação à sua aprovação. Digo isso pois, para muitos candidatos, a
pior fase é aquele início dos estudos, onde tudo ainda é muito novo e as horas de estudo demoram a passar.
Neste curso, o nosso objetivo será o de treinarmos ao máximo
questões da Esaf e, quando for pertinente, questões de outras bancas que, por algum motivo, sejam adequadas ao nosso objetivo.
Possuo uma didática em que priorizo, na hora de abordar a teoria, que o aluno entenda o básico da matéria, sem sobrecarregá-lo,
colocando os aprofundamentos pertinentes ao longo das questões a serem resolvidas, até mesmo para que tais observações façam mais
sentido ao aluno.
Fiquem tranquilos, pois você se encontra em ótimas mãos e trilharemos juntos o caminho até a sua vitória e conquista!
Nesta nossa aula demonstrativa, procurei pegar o básico do início do
conteúdo(nem tão básico assim), para depois trabalharmos probabilidades, distribuições, inferências,ou seja, todo o programa do
edital. Os assuntos da aula “zero” foram escolhidos para que você
entre com o pé direito no estudo desta matéria, sem também ficar te iludindo com apenas questões fáceis, que não ajudariam em nada na
sua preparação. Por falar nisso, observe que, como todo mundo, irei utilizar ao máximo as questões da ESAF, mas também aparecerão
questões de outras bancas, à medida em que eu achar necessário para exemplificar alguma parte da teoria ou pelo motivo daquele tipo
de questão ser extremamente copiado de prova para prova, mesmo com as bancas não sendo as mesmas.
O meu objetivo é o de atender a todos, seja aqueles que agora estão
começando ,seja aqueles que estão em nível mais avançado (e é comum termos pessoas de nível altíssimo num concurso como da
Receita).
Para isso, ao longo de cada apresentarei questões de nível fácil,
médio e difícil, questões essas que vocês devem tentar resolver e depois conferir a resolução.
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É claro, caso você não consiga sair do lugar, olhe a resposta e veja muito bem como a questão foi resolvida, pois questões de concurso
são, em seu grande número, cópias carbono umas das outras, pelo menos nas matérias de exatas.
Justamente por isso, te dou muita força para nunca desanimar, pois se as questões são repetitivas, basta que você treine muito, muito e
muito mesmo!
Agora, veja bem o que eu disse: treinar significa pegar a questão, vencer o cansaço e realmente tentar fazer. No início, muitas pessoas
querem pegar a aula em pdf e ficar lendo as resoluções, numa zona-de-conforto.
Mas, logo te aviso: para pegar o jeito de resolvê-las, você deve
realmente tentar fazer e, com o tempo, você perceberá que você passou do status dos que “tentam” fazer ao daqueles que realmente
saem resolvendo questões uma após a outra.
Como todos sabem, temos um fórum onde estarei à sua disposição,
seja para dúvidas, seja para você me dizer que não precisa mais de mim, pois finalmente alcançou a sua almejada vaga!
Apresentação do professor
Olá, é com imenso prazer que venho me apresentar, já que seremos
companheiros na nossa tarefa de prepará-lo para os concursos que tenham a temida disciplina de estatística como parte de seu edital. Na
realidade você terá em mim um professor e aliado para te ajudar a destrinchar uma prova em cujo edital aparecem conteúdos de
matemática e estatística, sendo esta última a matéria que eu predominantemente irei ministrar no site.
Digo que seremos companheiros porque, muito mais do que aluno e professor, estarei sempre à disposição para ajudá-lo, seja em suas
dúvidas, seja para ensiná-lo a estudar de forma correta a minha
matéria, o que inclui aprender os “macetes” inerentes a cada tipo de assunto ou questão.
Bom, primeiramente, deixem que eu me apresente.
Meu nome é Alexandre de Azevedo Silva e trabalho desde os 19 anos
de idade preparando alunos para exames vestibulares e concursos públicos. Meu contato com a grande emoção que é fazer uma prova
começou cedo, quando prestei prova para o ensino técnico do Cefet-RJ, onde cursei o ensino médio e, posteriormente, fiz turma Ime-Ita,
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tendo sido aprovado no Ime, que acabei não cursando. Alguns podem
pensar que sou louco por ter usado a palavra “emoção” para descrever o meu sentimento ao fazer uma prova, mas explico: para
muitas pessoas, estar ali é um sacrifício, por tudo o quanto é motivo, mas é um sacrifício que elas sabem que lhes trará muitos benefícios,
pois é uma forma democrática e justa de galgar postos mais altos em
suas vidas. E era com esse sentimento que eu ia fazer uma prova, o de um desafio a ser vencido e que iria melhorar , e muito, a minha
vida. Sou formado em Matemática pela Uerj e em Informática, também pela Uerj, com uma especialização em segurança de redes de
computadores, pela Uff. Além disso, acabei de terminar o meu mestrado em matemática pelo Impa. Trabalho há vários anos num
curso e colégio especializado em vestibulares, onde dou aulas de matemática para as turmas normais e matemática e física para a
turma IME-ITA, além de , posteriormente, ter sido convidado para dar aula em vários cursos de concursos do RJ.
Adoro trabalhar com qualquer coisa que envolva competição, seja vestibular ou concurso, pois acho interessante a responsabilidade de
preparar pessoas com uma bagagem tão grande quanto é o concurseiro, cada vez mais especializado e “antenado” quanto ao
conteúdo cobrado nas provas.
Em Estatística, não será diferente. Antigamente o conteúdo cobrado numa prova da Receita, por exemplo, era bem menor, mas hoje
temos a estatística descritiva e a inferencial, o que significa que teremos de ver assuntos um pouco mais conhecidos como média,
moda e variância, e outros nem tão conhecidos, como os testes de hipóteses.
Mais uma vez, reforço que, neste curso, o nosso objetivo será o de treinarmos ao máximo questões da Esaf e, quando for pertinente,
questões de outras bancas que, por algum motivo, sejam adequadas ao nosso objetivo.
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Informações sobre o curso
Nosso curso será ministrado ao longo de 16 aulas, incluindo esta aula demonstrativa, de acordo com o cronograma abaixo:
AULA 00
Conceitos básicos.
23/01/2015
AULA 01
Conceitos básicos, medidas de posição e dispersão
23/02/2015
AULA 02
Medidas de posição. Média, moda e variância e suas propriedades. Desvio-padrão. Médias ponderada, geométrica e harmônica. Dados agrupados em rol ou em classes.
09/03/2015
AULA 03
Medidas de dispersão. Amplitude. Intervalo interquartílico Desvio em relação à média aritmética. Desvio médio Desvio padrão e variância. Propriedades das medidas de posição associadas a desvios Propriedades das medidas de dispersão Coeficiente de variação.
23/03/2015
AULA 04
Análise Combinatória
06/04/2015
AULA 05
Probabilidade
20/04/2015
AULA 06
Estatística Inferencial. Variáveis aleatórias: conceitos iniciais. Variável aleatória discreta. Propriedades da esperança e da variância. Coeficiente de variação
04/05/2015
AULA 07
Covariância. Variáveis contínuas. Função densidade de probabilidade (fdp) 18/05/2015
AULA 08
Uso da integral para cálculo de probabilidades. Função distribuição de probabilidade (FDP). Relação entre FDP e fdp Esperança para variáveis contínuas. Variância para variáveis contínuas. Teorema de Chebychev.
01/06/2015
AULA 09
Principais distribuições discretas. Distribuição uniforme discreta Distribuição de Bernoulli. Distribuição Binomial. Distribuição de Poisson. Distribuição Geométrica. Distribuição Hipergeométrica Distribuição binomial negativa
15/06/2015
AULA 10
Principais distribuições contínuas. Distribuição uniforme
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29/06/2015
contínua. Distribuição normal. Aproximação normal à binomial Distribuição exponencial. Distribuição de qui-quadrado
AULA 11
Amostragem. Estimadores pontuais e distribuições amostrais Características dos estimadores. Estimador não viciado Estimador de variância mínima. Estimador de mínimos quadrados. Estimador de máxima verossimilhança.
13/07/2015
AULA 12
Intervalos de confiança. Intervalo de confiança para média Intervalo de confiança para proporção. Amplitude do intervalo de confiança e tamanho da amostra 27/07/2015
AULA 13
Testes de hipóteses. Teste para a média e P-valor. Teste para proporções usando a distribuição binomial. Teste para proporções usando a distribuição normal. Teste de qui-quadrado. Análise de variância
10/08/2015
AULA 14
Testes de hipóteses. Teste para a média e P-valor. Teste para proporções usando a distribuição binomial. Teste para proporções usando a distribuição normal Teste de qui-quadrado. Análise de variância
24/08/2015
AULA 15
Correlação linear entre variáveis aleatórias. Regressão linear simples. Análise de variância da regressão 07/09/2015
Em cada aula, sempre teremos um grande número de questões, pois a chave para que você vá muito bem numa disciplina de exatas é o
treino incessante.
Na aula de hoje, coloquei tanto questões do nosso conteúdo inicial quanto outras pertencentes a tudo o que será visto ao longo do curso,
para que você que já é concurseiro de longa data tenha uma melhor
oportunidade de me avaliar e, tomara, ser mais um de meus discípulos rumo à conquista do mundo!(rss,rsss)
Comecemos, então, com os conceitos básicos...
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Conceitos Básicos de Estatística
A Estatística é a área da Matemática que estuda métodos de captação, armazenamento, representação, análise e interpretação de
dados, com o objetivo de permitir a melhor utilização possível destas informações.
Através de um exemplo simples, vamos abordar alguns dos tópicos
mais importantes desta ciência tão usada em diversas áreas do conhecimento.
Exemplo: Foi feita uma pesquisa para analisar o desempenho do 3º ano do Ensino Médio de um determinado colégio. Como o total de
alunos era muito grande (o colégio funcionava em 3 turnos, cada um com cerca de 6 turmas), decidiu-se a média final de um conjunto de
45 alunos (15 de cada turno). As notas coletadas foram:
{1, 3, 4, 6, 8, 10, 4, 3, 6, 7, 9, 2, 2, 4, 7, 8, 5, 1, 9, 10, 5, 4, 5, 6, 9, 2, 1, 3, 9, 10, 3, 5, 6, 8, 2, 4, 1, 6, 9, 8, 10, 0, 7, 8, 9}
Vamos agora determinar alguns processos de armazenamento e
representação, assim como medidas que serão utilizadas na interpretação destes dados.
População: População ou Universo Estatístico é o conjunto formado
por todos os elementos envolvidos no âmbito da pesquisa. No nosso
exemplo, a população seria o conjunto de todos os alunos do 3º ano do Ensino Médio deste colégio.
Amostra: Subconjunto da população que, ao ser analisado, permite
que se atinja um resultado bem próximo da realidade da população. No nosso exemplo, a amostra seria o conjunto dos 45 alunos cujas
notas foram coletadas.
Variável: A variável da pesquisa é, por convenção, o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno. Em outras palavras, variável é
o item que está sendo usado na pesquisa, no nosso exemplo a nota final do aluno.
Uma variável pode ser qualitativa, quando seus valores são expressos
por atributos (sexo, cor da pele), ou quantitativa, quando seus
valores são expressos em números (como o do exemplo em questão).
Um “macete” para melhor classificar uma variável é pensar assim: vamos perguntar para a variável o valor da mesma.
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Se a resposta for um número, a variável é quantitativa, se for uma
palavra, variável qualitativa. Por exemplo, a variável “nacionalidade” em uma pesquisa é uma variável qualitativa, pois ao questionar qual
a nacionalidade do indivíduo, a resposta será uma palavra.
Freqüência:
Absoluta: número de vezes que um valor da variável aparece no
conjunto de dados coletados (a nota 2, por exemplo, tem freqüência absoluta igual a 4).
Relativa: razão entre a freqüência absoluta e o número total de valores da variável ( a nota 3, por exemplo, tem freqüência relativa
igual a 45
4
8,88%)
Tabelas: Quadro que é usado para armazenar e apresentar os dados coletados. Vamos apresentar dois exemplos de tabela que poderiam
ser utilizados na situação problema:
Onde FA é a frequência absoluta e FR é a frequência relativa.
O símbolo | − | significa intervalo fechado à esquerda e à direita,
enquanto o símbolo | − indica intervalo fechado à esquerda e aberto à
direita.
Se fizermos um resumo de tais símbolos, teremos o seguinte:
Média Final Número de Alunos(FA) FR
0 1 2,22%
1 4 8,89%
2 4 8,89%
3 4 8,89%
4 5 11,11%
5 4 8,89%
6 5 11,11%
7 3 6,67%
8 5 11,11%
9 6 13,33%
10 4 8,89%
Média Final Número de Alunos(FA) FR
0 2 5 11,11%
2 5 13 28,89%
5 8 12 26,67%
8 10 15 33,33%
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Na primeira tabela, cada valor da variável aparece acompanhado de
suas frequências absoluta e relativa. Na segunda tabela, os valores
são distribuídos em intervalos (ou classes), cada um com suas frequências absoluta e relativa.
Representação Gráfica: Representaremos a seguir os dados obtidos
através de gráficos, que recebem nomes diferentes de acordo com sua apresentação:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
2
3
4
5
6
7
0 Média Final
Número de
Alunos
Gráfico de Segmento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
3
4
5
6
0 Média Final
Número de
Alunos
Gráfico de Barras
4 4 4
5 5
4
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Estes são alguns exemplos de representação gráfica dos dados de
nosso exemplo. Os gráficos de Segmento e de Barras foram construídos a partir da primeira tabela, enquanto o Gráfico de Setores
e o Histograma foram construídos a partir da segunda tabela. Vale ressaltar que o HISTOGRAMA é utilizado quando os dados estão
organizados em classes, e a linha que aparece neste gráfico é denominada Polígono do Histograma ou Polígono de Frequência (os
pontos em destaque estão em verticais traçadas pelos valores médios de cada classe).
Na verdade, o histograma é um gráfico em barras, mas cuja base de
cada retângulo corresponde à amplitude de classes.
8 10
0 2
5 8
2 5
11,11%
28,89%
26,67%
33,33%
Média Final
Gráfico de Setores
(ou Gráfico ”Pizza”)
2 5 8 10 0 Média Final
Histograma
Número de
Alunos
12
5
13
15
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Na construção do histograma, o mais comum é que a altura de cada
retângulo seja dada pela frequência absoluta ou relativa do intervalo de dados em questão.
Uma outra possibilidade é quando queremos que a área de cada
retângulo corresponda à respectiva frequência de cada classe .Com
isso, a altura de cada um tem de ter correspondência com o conceito de densidade de frequência, que é a divisão da frequência de cada
classe pela sua correspondente amplitude.
𝑑𝑓 =𝑓
ℎ
Medidas de Posição
Média Aritmética x :
-Simples: Dado o conjunto de valores A = {x1 , x2 , x3 , ..., xn}, calcula-se a Média Aritmética Simples destes n valores dividindo-se a
soma destes valores por n.
x = n
x
n
1i
i
No exemplo:
45
9870108961428653109312965451091587422976341086431x
33,515
83
45
249x
-Ponderada: É utilizada no caso em que os valores são influenciados por pesos, que são números que indicam a intensidade de cada valor
(frequências absolutas ou relativas).
Sendo pi o peso associado ao valor xi , temos:
n
1i
i
n
1i
ii
p
p.x
x
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Em nosso exemplo, podemos calcular a média aritmética ponderada
usando os dados da primeira tabela:
33,515
83
45
4.106.95.83.75.64.55.44.34.24.11.0x
Moda (Mo): É o valor de maior freqüência. Em nosso exemplo, a
moda (Mo) é igual a 9 (FA = 6).
Mo = 9
Quando a freqüência máxima ocorre para dois valores distintos,
dizemos que o conjunto é bimodal; para três valores distintos, trimodal, e assim por diante. Caso todos os valores tenham a mesma
freqüência, o conjunto é dito amodal.
Obs.: Caso os valores sejam fornecidos apenas divididos em classes, a moda será determinada identificando-se a classe de maior
freqüência e calculando-se a média aritmética de seus limites. Neste caso, a moda é denominada moda bruta.
Obs2.: Aqui temos uma grande diferença entre a cobrança realizada
pelas bancas Esaf e FCC. Em concursos como o da Receita Federal, banca Esaf, é comum vermos a utilização da chamada
moda de Czuber ou da moda de King, que são dois métodos de
interpolação para que tenhamos o valor da moda de uma forma um pouco mais precisa do que aquela encontrada pelo
método acima. Confesso que, numa prova da FCC, não me recordo de nenhuma questão em que isso tenha caído.
Como o nosso curso tem foco na Receita Federal, com certeza
teremos este conteúdo, que será dado na próxima aula.
Mediana (Md): È o valor central de um conjunto ordenado (segundo ordem crescente ou decrescente) de valores. Caso a quantidade de
valores do conjunto seja par, a mediana será, por convenção, a média aritmética dos dois valores centrais.
Colocando em ordem crescente os valores de nosso exemplo,
formamos a seqüência:
(0, 1, 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 4, 4, 5, 5, 5, 5, 6, 6, 6, 6,
6, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10,10)
Nesta seqüência, o termo central é 6 (vigésimo terceiro termo). Desta forma temos:
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Md = 6
Obs.: Caso os valores sejam fornecidos apenas divididos em classes,
o cálculo da mediana é feito de forma diferente. Suponha que, em nosso exemplo, apenas a segunda tabela nos fosse fornecida, sem as
frequências individuais de cada valor. Calcula-se a soma de todas as
freqüências absolutas (soma = 45) e divide-se este valor por 2
5,22
2
45
. Define-se, então, em qual das classes se encontra mediana (primeira classe cuja frequência acumulada até ali seja maior que
22,5), que seria a terceira classe (5 8). Esta classe chama-se classe mediana. Como existem 12 elementos nesta classe e a
amplitude deste intervalo é igual a 3, dividimos esta amplitude em 12
partes iguais (0,25 cada parte). Como a frequência acumulada até a classe anterior é 18, devemos somar ao limite inferior da classe
mediana 4,5 (22,5 – 18) vezes 0,25, obtendo assim a mediana:
Md = 5 + (4,5) . (0,25) = 6,125
A escolha pela utilização de cada uma destas medidas será feito de acordo com o tipo de análise que se pretende fazer.
Medidas de Dispersão
-Variância:
V =
n
xx
n
1i
2
i
,
onde xi , i = 1, 2, ..., n, são os valores da variável analisada e x é a
média aritmética destes valores.
-Desvio Padrão:
DP = V
Obs1: A variância e o desvio padrão, ambos sempre não negativos,
determinam o grau de dispersão de um grupo, ou seja, o quão heterogêneo ele é. Quanto mais próximos de zero forem estes
valores, mais homogênea é a distribuição dos valores da variável.
Sejamos bem informais no exemplo a seguir. Vamos lá, caso
tenhamos a seguinte distribuição:
a){3,3,3}
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Qual a média da distribuição acima? Isso mesmo, é igual a 3.
Você acha que tal valor é uma boa representação da distribuição
como um todo? É claro que sim! Pois toda a distribuição é formada unicamente pelo valor 3.Intuitivamente, sem fazer nenhuma conta,
quanto você acha que vale a variância desta distribuição? Isso
mesmo, zero.
b){1,3,5}
Neste outro exemplo, vamos também calcular a média? Quanto vale a média da distribuição acima?
X =1+3+5
3=
9
3 = 3.
Ou seja, temos aqui a mesma média do exemplo anterior. No entanto,
você me diria que a variância ainda é igual a zero? Não, pois apenas o termo do meio vale zero, os outros, não. Com isso, temos que, neste
caso, a média não é um valor tão bom assim para ser um
representante do grupo como um todo.
Obs2: Se os dados fornecidos estiverem organizados em classes, utilizamos os valores médios de cada classe para o cálculo destas
medidas de dispersão. Fiquem tranquilos, pois esta utilização do valor médio quando temos uma organização em classes será melhor
abordada quando resolvermos os exercícios logo abaixo.
Outras médias:
- Média Geométrica: Chama-se Média Geométrica ou Proporcional dos números positivos x1 , x2 , x3 , ..., xn o seguinte valor :
MG = n
n321 .x.....x.xx
-Média Harmônica: Chama-se Média Harmônica dos números não nulos x1, x2, x3 , ..., xn o inverso da média aritmética de seus
inversos.
MH = n321 x
1...
x
1
x
1
x
1
n
Fique tranquilo: teremos vários exemplos destas médias ao longo das questões.
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Lista de Questões
1)(SABESP – 2012) A Secretaria de Saúde de um município monitora as reclamações formais que os pacientes fazem dos
60 postos de saúde da cidade. O gráfico a seguir mostra como as reclamações de um determinado mês se distribuíram pelos
diferentes postos.
O número médio de reclamações formais por posto de saúde da cidade, nesse mês, foi
(A) 1,7
(B) 2,1
(C) 1,8
(D) 2,2
(E) 1,6
2) (TCE - PR – 2011)
A distribuição dos salários dos 1000 funcionários da
companhia A, em número de salários mínimos, está apresentada na tabela abaixo:
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A média dos salários, calculada supondo-se que todos os
valores dentro de uma faixa salarial tenham seus valores iguais ao ponto médio desta faixa, em número de salários
mínimos, é igual a
(A) 4,2.
(B) 4,5.
(C) 4,6.
(D) 4,8.
(E) 5,0.
3) (TCE - PR – 2011) O valor de X-md, em número de salários mínimos, é:
Dados:
md = Mediana dos salários calculada pelo método da
interpolação
linear;
X = Valor que separa os 15% salários mais altos, calculado
pelo método da interpolação linear.
(A) 4,00.
(B) 3,25.
(C) 3,50.
(D) 3,75.
(E) 3,00.
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4)
(FCC - 2006 - BACEN) O histograma de frequências absolutas a seguir foi elaborado com base nas informações contidas na
revista “O Empreiteiro”, de junho de 2005, que demonstra o comportamento das empresas construtoras do ramo da
construção civil no Brasil que obtiveram faturamento em 2004
maior ou igual a 15 milhões de reais e menor ou igual a 120 milhões de reais.
Com base nestas informações, obteve-se a média aritmética do
faturamento das empresas deste estudo, considerando que todos os valores incluídos num certo intervalo de classe são
coincidentes com o ponto médio deste intervalo. Com relação ao total de empresas deste histograma, o valor encontrado
para esta média pertence ao intervalo de classe que contém:
a) 24% das empresas
b) 16% das empresas
c) 9% das empresas
d) 7% das empresas
e) 5% das empresas
5) (BACEN – 2006) O valor da mediana dos salários dos
empregados da empresa XYZ , obtida pelo método da
interpolação linear, é igual a:
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a) R$ 3.500,00
b) R$ 3.625,00 c) R$ 3.650,00
d) R$ 3.800,00 e) R$ 4.000,00
6) AFRF-2001:
Frequências acumuladas de salários anuais, em milhares de reais, da Cia. Alfa.
Classes de salários Frequências
acumuladas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68
Suponha que a tabela de frequências acumuladas tenha sido
construída a partir de uma amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando interpolação linear
da ogiva, a frequência populacional de salários anuais iguais ou inferiores a R$7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que
corresponde a este número.
a)150 b)120 c)130 d) 160 e)180
7) AFRF-2002.2:
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro,
numa amostra de tamanho 100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências seguinte:
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Classes Frequência (f)
29,4 --- 39,5 4
39,5 --- 49,5 8
49,5 --- 59,5 14
59,5 --- 69,5 20
69,5 --- 79,5 26
79,5 --- 89,5 18
89,5 --- 99,5 10
Assinale a opção que corresponde à estimativa do número de
indivíduos com valores do atributo X menores ou iguais a 95,5 e maiores do que 50,5.
a) 700 b)638 c)826 d)995 e)900
8) Fiscal de Tributos Estaduais do PI – 2001
A tabela abaixo mostra a distribuição de frequências obtida de uma amostra aleatória dos salários anuais em reais de uma
firma. As frequências são acumuladas.
Classes de Salários Frequências
(5.000 – 6.500) 12
(6.500 – 8.000) 28
(8.000 – 9.500) 52
(9.500 – 11.000) 74
(11.000 – 12.500) 89
(12.500 – 14.000) 97
(14.000 – 15.500) 100
Deseja-se estimar, via interpolação da ogiva, o nível salarial
populacional que não é ultrapassado por 79% da população. Assinale a opção que corresponde a essa estimativa.
a)R$10.000,00 b)R$9.500,00 c)R$12.500,00 d)R$11.000,00
e)R$11.500,00 9) (TRT 5ª região FCC/2013) A distribuição das medidas em
metros (m) dos comprimentos dos cabos no estoque de uma fábrica está representada pelo histograma mostrado abaixo,
em que no eixo vertical constam as densidades de frequências, em (m)-1, e no eixo horizontal os intervalos de classe. Define-
se densidade de frequência de um intervalo de classe como sendo o resultado da divisão da respectiva frequência relativa
pela correspondente amplitude do intervalo.
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Sabendo-se que todos os intervalos de classe são fechados à esquerda e abertos à direita, então a porcentagem dos cabos
que apresentam uma medida de comprimento de pelo menos
igual a 4 m e inferior a 10 m é de:
a) 50%. b) 60%.
c) 70%. d) 80%.
e) 90%.
(Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC/Adaptada) Para
resolver as próximas duas questões, considere a tabela de frequências relativas abaixo, que mostra a distribuição dos
valores arrecadados, em 2008, sobre determinado tributo, referente a um ramo de atividade escolhido para análise.
Sabe-se que:
I – As frequências absolutas correspondem às quantidades de recolhimentos, sendo as frequências relativas do segundo e
terceiro intervalos de classe iguais a x e y, respectivamente.
II – A média aritmética da distribuição, valor arrecadado por recolhimento, é igual a R$ 3.350,00 (valor encontrado
considerando que todos os valores incluídos num certo intervalo de classe são coincidentes com o ponto médio desse
intervalo).
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10) A porcentagem de recolhimentos com valores arrecadados maiores ou iguais a R$ 3.000,00 é
A) 70% B) 65%
C) 55% D) 45%
E) 40% 11) Utilizando o método da interpolação linear, tem-se que o
valor da respectiva mediana é:
A) R$ 3.120,00 B) R$ 3.200,00
C) R$ 3.400,00 D) R$ 3.600,00
E) R$ 3.800,00
12) (TCDF/95) Assinale a opção correta.
a.) Em Estatística, entende-se por população um conjunto de pessoas.
b.) A variável é discreta quando pode assumir qualquer valor
dentro de determinado intervalo.
c.) Freqüência relativa de uma variável aleatória e o número de repetições dessa variável.
d.) A serie estatística é cronológica quando o elemento
variável é o tempo.
e.) Amplitude total é a diferença entre dois valores quaisquer
do atributo.
13) Julgue os itens a seguir.
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I Uma cidade possui 1.000 habitantes. Um estatístico, necessitando fazer uma determinada pesquisa, entrevistou
200 pessoas. É correto dizer que, nesse exemplo específico, de uma amostra de 1.000 pessoas, o estatístico entrevistou uma
população de 200 indivíduos.
II Um estudante tinha 1 moeda, 1 folha de papel em branco e
1 caneta e, com esse material, resolveu fazer uma experiência. Arremessou uma moeda 20 vezes seguidas. Em cada uma das
vezes, ele verificava se a face sorteada era “cara” ou “coroa”. Caso fosse “cara”, ele escrevia o número 1 no papel. Caso
fosse “coroa”, ele escrevia o número 2 no mesmo papel.
No final da experiência, o estudante obteve 7 “coroas” e
somou todos os números existentes no papel. Esse resultado foi atribuído a uma variável X. Com isso, o resultado
encontrado para X foi 27.
III Uma fábrica produz 100.000 lâmpadas por mês. São sorteadas 100 lâmpadas, e essas são mantidas acesas até
queimarem, com o objetivo de calcular a vida média desse tipo
de lâmpada. A experiência, que utiliza um subconjunto de um grupo para calcular determinado parâmetro e admite que esse
parâmetro é válido para todo o grupo, é um problema estudado pela estatística inferencial.
Assinale a alternativa correta.
(A) Nenhum item está certo.
(B) Apenas os itens I e II estão certos.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Apenas os itens II e III estão certos. (E) Todos os itens estão certos.
14) (Gestor Fazendário MG - 2005/ESAF - modificada) Com
base no diagrama de ramos e folhas abaixo, encontre a observações que divide a série de dados em duas partes
iguais:
9 1 1 9 9
10 0 0 2 2 3 4 10 5 7 7 7 8
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11 0 1 3
11 6 6 12 0 0 0 1 2
12 5 5 8 13 0 0 4
13 5 5 5
14 0 14 5
a) 110
b) 120 c) 116
d) 113 e) 111
15) FCC - EPP (SEPLA DR SP)/SEPLADR (SP)/2009
A média aritmética dos salários dos 140 empregados de uma empresa X excede em R$ 250,00 a média aritmética dos
salários dos empregados de uma outra empresa Y.
Sabe-se que a soma dessas duas médias é igual a R$ 1.650,00 e o total dos salários pagos em cada uma das empresas são
iguais. O número de empregados de Y é:
a) 160
b) 170
c) 180
d) 190
e) 200
16) ESAF - AFPS/INSS/Administração Tributária
Previdenciária/2002
Numa pesquisa amostral, observa-se que o salário médio
mensal dos indivíduos entrevistados é de R$ 500,00.
Os salários médios de homens e mulheres são R$ 600,00 e R$
420,00, respectivamente.
Assinale a opção que dá a relação entre o número de homens e de mulheres da amostra.
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a) O número de homens é o dobro do número de mulheres.
b) O número de homens é 4/5 do número de mulheres.
c) O número de homens é igual ao número de mulheres.
d) O número de homens é 1/5 do número de mulheres.
e) O número de homens é 3/5 do número de mulheres.
17) FGV - ATE (SEFAZ MS)/SEFAZ MS/2006
As médias aritméticas das provas das turmas A e B foram, respectivamente, 5,6 e 6,4. Se há 40 alunos na turma A e 30
na turma B, quanto vale, aproximadamente, a média aritmética das notas dos estudantes das duas turmas?
a) 5,79
b) 5,88
c) 5,94
d) 6,03
e) 6,12
18)
ESAF - AFRFB/SRFB/Tributária e Aduaneira/2005
Assinale a opção que expresse a relação entre as médias
aritmética (��), geométrica (G) e harmônica (H), para um
conjunto de n valores positivos (X1, X2, ..., Xn):
19)ESAF - ATRFB/SRFB/Tecnologia da Informação/2006
Um motorista de táxi faz 10 viagens ida-e-volta do aeroporto
Santos Dumont ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele calcula e anota a velocidade média, em quilômetros por hora,
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em cada uma dessas viagens. O motorista quer, agora, saber
qual a velocidade média do táxi para aquele percurso, em quilômetros por hora, considerando todas as 10 viagens ida-e-
volta. Para tanto, ele deve calcular a média:
a) aritmética dos inversos das velocidades médias observadas.
b) geométrica das velocidades médias observadas.
c) aritmética das velocidades médias observadas.
d) harmônica das velocidades médias observadas.
e) harmônica dos inversos das velocidades médias observadas.
20) ESAF - Ana Tec (SUSEP)/SUSEP/Controle e Fiscalização -
Atuária/2006
Para um conjunto determinado de números positivos temos:
como a média aritmética, G como a média geométrica e H como a média harmônica, podemos afirmar que:
21) (SEFAZ CE 2007 - ESAF)
Indicando por: - x : a média aritmética de uma amostra; - mg : a média geométrica da mesma amostra; e - mh : a média
harmônica também da mesma amostra. E desde que todos os valores da amostra sejam positivos e diferentes entre si, é
verdadeiro afirmar que a relação entre estas médias é:
a) x < mg < mh
b) x > mg > mh
c) mg < x < mh
d) x < mg = mh
e) x = mg = mh
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22) FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2011
Em uma repartição, foi tomada uma amostra do número de filhos de 4 funcionários. O resultado foi {2, 1, 4, 2}. A média
geométrica simples dessa amostra é:
a)2,2 5.
b) 1,7 5.
c) 2.
d) 2,4 .
e) 2,5 .
23)
ESAF - ATRFB/SRFB/Tecnologia da Informação/2006
Sobre a moda de uma variável, é correto afirmar que
a) para toda variável existe uma e apenas uma moda.
b) a moda é uma medida de dispersão relativa.
c) a moda é uma medida não afetada por valores extremos.
d) em distribuições assimétricas, o valor da moda encontra-se
entre o valor da média e o da mediana.
e) sendo o valor mais provável da distribuição, a moda, tal
como a probabilidade, pode assumir valores somente no intervalo entre zero e a unidade.
A partir da questão 24 temos algumas questões de assuntos variados do nosso cronograma, conforme já havia avisado no início da aula, em minha apresentação.
24) (ESAF – ATRFB – 2012)
A variância da amostra formada pelos valores 2, 3, 1, 4, 5 e 3 é
igual a
a) 3
b) 2.
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c) 1.
d) 4.
e) 5.
25) (ESAF – ATPS – 2012)
Do total de moradores de um condomínio, 5% dos homens e
2% das mulheres tem mais do que 40 anos. Por outro lado, 60% dos moradores são homens. Em uma festa de final de ano
realizada neste condomínio, um morador foi selecionado ao acaso e premiado com uma cesta de frutas. Sabendo-se que o
morador que ganhou a cesta de frutas tem mais do que 40 anos, então a probabilidade de que este morador seja mulher é
igual a:
a) 3/7
b) 8/15
c) 3/15
d) 1/30
e) 4/19
26)(ESAF – ATPS – 2012)
A expectância de uma variável aleatória z é igual a 4, ou seja:
E(z) = 4. Sabendo-se que a E(z2) = 20, então o coeficiente de
variação de z é igual a:
a) 1/√𝟐𝟎
b) 1/5
c) 1/2
d) 1
e) 0
27)
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Uma variável aleatória bidimensional, (x, y), possui coeficiente
de correlação igual a ρ = -0,32. Desse modo, pode-se afirmar que à medida que:
a) x diminui, em média, y diminui.
b) x aumenta, em média, y diminui de 32%.
c) x aumenta em 32%, y diminui em 32%.
d) x diminui em 32%, y, em média, diminui em 32%.
e) x aumenta, em média, y diminui.
28)
Uma variável aleatória contínua x é uma variável
uniformemente distribuída no intervalo [a, b] se sua função densidade de probabilidade for dada por f(x) = 0 para todo x
que não pertencer ao intervalo [a , b] e f(x) = 𝟏
𝐛−𝐚 para a ≤ x ≤
b. Sabendo-se que x é uma variável aleatória contínua uniformemente distribuída no intervalo [0, 2], então a
probabilidade de (1 ≤ x ≤ 3/2) é igual a:
a) 0,5
b) 0,75
c) 0,35
d) 0,15
e) 0,25
29)
Uma variável aleatória x possui média igual a 4 e variância
igual a 2. Sabendo-se que a variável aleatória y é dada por y =
2x + 4 e que x e y são variáveis aleatórias independentes, então a média e a variância de y são, respectivamente, iguais
a:
a) 12; 12
b) 4; 8
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c) 12; 8
d) 8; 8
e) 4; 12
30)
Uma variável aleatória possui distribuição normal com média
igual a 10, μ = 10, e variância igual a 4, σ2 = 4.Retirando-se desta população uma amostra de tamanho n = 100, tem-se
que a distribuição amostral das médias, ou distribuição amostral de x é uma distribuição:
a) não normal com μ =10 e σ = 1/5
b) normal com μ =10 e σ = 1/5
c) normal com μ =100 e σ2 = 4
d) normal com μ =10 e σ2 = 2
e) não normal com μ =100 e σ2 = 4
31)
A tabela mostra a distribuição de freqüências relativas
populacionais
(f ’) de uma variável X.
Sabendo que “k” é um número real, a média e o desvio padrão
de X são, respectivamente,
a) 0,3; 0,9. b) 0,0; 0,3. c) 0,3; 0,3.
d) k; 3k. e) 0,3k; 0,9k.
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32)(IRB – 2004/ESAF – modificada)
Com base no diagrama de ramos e folhas abaixo, encontre a observações que divide a série de dados em duas partes
iguais:
3 4
3 8
4 2 2
4 5 7
5 1 2 4
5 7 8 8 9
6 0 1 3
6 5 5 6 7 8 9 9
7 0 1 1 2 3 3 4
7 5 5 6 6 7 9
8 1 1 2 3 3 4 4
8 5 7
9 0 1 3
9 7
a) 69
b) 71
c) 70
d) 72
e) 74
33)
Para estimar por intervalo a média μ de uma população normal
com variância igual a 9, retirou-se uma amostra de 16
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elementos, obtendo-se x = 5. Para um nível de confiança de
95%, o valor tabelado é igual a 1,96. Desse modo, a semi-amplitude do intervalo ou erro de estimação ─ como também é
chamado ─ é igual a:
a) 2,94
b) 1,47
c) 0,5625
d) 0,7350
e) 0,47
34) (CGU – Técnico de Finanças e Controle – ESAF –2008)
Quando Paulo vai ao futebol, a probabilidade de ele encontrar
Ricardo é 0,40; a probabilidade de ele encontrar Fernando é igual a 0,10; a probabilidade de ele encontrar ambos, Ricardo e
Fernando, é igual a 0,05.
Assim, a probabilidade de Paulo encontrar Ricardo ou
Fernando é igual a:
0,04 b) 0,40 c) 0,50 d) 0,45 e) 0,95
35) (CGU – Analista de Finanças e Controle – ESAF –2008)
Uma empresa de consultoria no ramo de engenharia de
transportes contratou 10 profissionais especializados, a saber:
4 engenheiras e 6 engenheiros.
Sorteando-se, ao acaso, três desses profissionais para
constituírem um grupo de trabalho, a probabilidade de os três profissionais sorteados serem do mesmo sexo é igual a:
a) 0,10 b) 0,12 c) 0,15 d) 0,20 e) 0,24
36)(AFRF – ESAF – 2005)
Para uma amostra de dez casais residentes em um mesmo bairro, registram-se os seguintes salários mensais (em
salários mínimos):
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Assinale a opção cujo valor corresponda à correlação entre os
salários dos homens e os salários das mulheres.
a) 0,72
b) 0,75
c) 0,68
d) 0,81
e) 0,78
37) (AFPS 2002/ESAF)
Sejam X1, X2, X3, ... , Xn observações de um atributo X.
Sejam
n
i
i
n
i
i
xxn
s
xn
x
1
22
1
1
1
Assinale a opção correta.
a) Pelo menos 95% das observações de X diferem de x em
valor absoluto por menos que 2S.
b) Pelo menos 99% das observações de X diferem de x em
valor absoluto por menos que 2S.
c) Pelo menos 75% das observações de X diferem de x em
valor absoluto por menos que 2S.
d) Pelo menos 80% das observações de X diferem de x em valor absoluto por menos que 2S.
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e) Pelo menos 90% das observações de X diferem de x em
valor absoluto por menos que 2S.
38)(MPU – Analista – ESAF – 2004)
Uma variável aleatória X tem função de distribuição
Assinale a opção que corresponde ao valor da função massa de
probabilidades (ou função densidade de probabilidades, se for o caso) de X no ponto x = 1.
a) 0,250 b) 0,333 c) 0,083 d) 0,583 e) 0,417
39) (ESAF/Auditor Fiscal da Previdência Social/2002)
Uma empresa presta serviços de manutenção de eletrodomésticos em domicílio. Para cada um de 18
atendimentos coletou o tempo gasto em minutos (y) com a manutenção e o número de máquinas servidas (x). Postula-se
que o modelo linear
Yi = α + βXi + εi
seja adequado, onde α e β são parâmetros desconhecidos e os εi são componentes de erro não diretamente observáveis, não
correlacionados, com média nula e variância σ2 desconhecida. As estimativas de mínimos quadrados dos parâmetros do
modelo linear são dadas por �� = 𝟏𝟎, �� = 𝟐 𝐞 𝛔𝟐 = 𝟒.
A estimativa do aumento esperado de tempo por máquina adicional servida por chamada é de:
a) 2 minutos
b) 10 minutos
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c) 12 minutos
d) 5 minutos
e) 6 minutos
(ESAF – Agente Fiscal de Tributos Estaduais – SEFAZ PI) Um investigador toma uma amostra de 10 carregamentos levados
a efeito em caminhões de uma firma de transporte. Para cada
carregamento (i) anota a distância percorrida pelo caminhão em 1.000 Km (X(i)) e o tempo de entrega do carregamento
em dias (Y(i)). Neste contexto postula que o modelo de regressão linear
se ajusta a suas observações, onde 𝛂 e 𝛃 são parâmetros
desconhecidos e os 𝛆(i) são componentes estocásticas
(resíduos) não diretamente observáveis, não correlacionadas, com média zero e variância 𝛔² > 0.
Foram encontradas as estatísticas seguintes no ajuste do modelo de regressão linear:
Com base nessas informações responda:
40)
Assinale a opção que corresponde à estimativa do aumento esperado no tempo de entrega decorrente da adição de
1.000km na distância percorrida.
a) 0,5 dias
b) 1,0 dias
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c) 3,0 dias
d) 5,0 dias
e) 4,5 dias
41)
Assinale a opção que corresponde à estimativa de mínimos
quadrados do parâmetro 𝛔².
a) 1,77
b) 1,81
c) 0,40
d) 1,22
e) 1,13
42)(ESAF – ATPS – 2012)
Se A e B são eventos mutuamente excludentes, então pode-se
afirmar que:
a)A e B são eventos independentes
b)P(A ∩ B) = P(A) + P(B)
c)P(B/A) ≠ 0
d)P(A/B) ≠ 0
e)P(A ∩ B) = 0
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Gabarito
1-A 2-D 3-E 4-B 5-B
6-E 7-C 8-E 9-B 10-D
11-B 12-D 13-D 14-C 15-D
16-B 17-C 18-D 19-C 20-D
21-B 22-C 23-C 24-B 25-E
27-C 28-E 29-E 30-C 31-B
32-A 33-B 34-B 35-D 36-D
37-B 38-C 39-B 40-A 41-A
42-B 43-E
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Resolução das Questões
1)(SABESP – 2012) A Secretaria de Saúde de um município
monitora as reclamações formais que os pacientes fazem dos 60 postos de saúde da cidade. O gráfico a seguir mostra como
as reclamações de um determinado mês se distribuíram pelos diferentes postos.
O número médio de reclamações formais por posto de saúde da cidade, nesse mês, foi:
(A) 1,7 (B) 2,1
(C) 1,8
(D) 2,2 (E) 1,6
Resolução:
Num gráfico como esse, em que temos a quantidade de postos de
saúde para cada número de reclamações, basta simplesmente fazermos a média ponderada dos valores encontrados no gráfico,
lembrando que, aqui, os pesos ou frequências absolutas são os valores encontrados no topo de cada barra.
Com isso, teremos:
x =0x18 + 1x16 + 2x7 + 3x10 + 4x5 + 5x2 + 6x2
18 + 16 + 7 + 10 + 5 + 2 + 2=
102
60= 1,7
Gabarito: A
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2) (TCE - PR – 2011)
A distribuição dos salários dos 1000 funcionários da
companhia A, em número de salários mínimos, está apresentada na tabela abaixo:
A média dos salários, calculada supondo-se que todos os
valores dentro de uma faixa salarial tenham seus valores
iguais ao ponto médio desta faixa, em número de salários mínimos, é igual a:
(A) 4,2.
(B) 4,5. (C) 4,6.
(D) 4,8. (E) 5,0.
Resolução:
Façamos uma nova tabela com os pontos médios de cada intervalo,
como o foi sugerido pela própria questão. Com isso, teremos:
Faixa salarial Ponto médio Frequência absoluta
1I- 3 2 200
3I- 5 4 400
5I- 7 6 200
7I- 9 8 200
A média será o resultado de uma média ponderada de cada ponto médio multiplicado pela sua respectiva frequência absoluta (que
funciona como o “peso” da ponderação) e, após isso, dividiremos o resultado encontrado pela soma das frequências.
X =200.2 + 400.4 + 200.6 + 200.8
200 + 400 + 200 + 200=
400 + 1600 + 1200 + 1600
1000=
4800
1000
= 4,8
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Gabarito: D
3) (TCE - PR – 2011) O valor de X-md, em número de salários mínimos, é:
Dados:
md = Mediana dos salários calculada pelo método da interpolação linear;
X = Valor que separa os 15% salários mais altos, calculado
pelo método da interpolação linear.
(A) 4,00. (B) 3,25.
(C) 3,50. (D) 3,75.
(E) 3,00.
Resolução:
Se queremos os 15% salários mais altos, devemos separar 15% de
1000 = 150 salários, contados ,na tabela, de baixo para cima.
A última linha da tabela já possui 200 elementos, o que faz com que os 150 salários procurados estejam nessa linha. Com isso, devemos
fazer uma regra de três para saber onde começam os 150 elementos finais desta linha.
Última linha: 7 – 9 --- intervalo = 9 – 7 = 2
2 ------------------------------ 200
x ------------------------------ 150
300 = 200.x
x = 300/200 = 1,5
Como queremos 150 elementos finais da linha, atenção: devemos, a
partir do “9”, voltarmos uma unidade e meia, ou seja, 1,5, obtendo 9 - 1,5 =7,5.
O cálculo da mediana será feito de forma parecida.
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Como temos um total de 1000 elementos, devemos encontrar o
elemento de posição 500.Reparem em como já temos 200 elementos na primeira linha. Ainda não alcançamos os 500. No entanto, ao
passarmos para a linha seguinte, teremos 200 + 400 = 600 termos, ou seja, já teremos passado pelo elemento de posição 500, o que
significa que a mediana se encontra na segunda linha da tabela.
Faltam, da primeira para a segunda linha, 500 – 200 = 300 termos, o que significa que iremos precisar encontrar quem é o termo de
posição 300 nesta segunda linha.
Por regra de três, teremos:
Segunda linha: temos uma amplitude, um tamanho de intervalo de 5 – 3 =2
Fica assim:
2 ------- 400
X ------- 300
600 = 400.X
X = 600/400 = 1,5
Com isso, temos de “caminhar” um espaço de 1,5 a partir do “3”, que é o início desta linha, para que alcancemos o valor da mediana.
Teremos, então:
Mediana = 3 + 1,5 = 4,5
Logo, X-md = 7,5 – 4,5 = 3,0.
Gabarito: E
4)(FCC - 2006 - BACEN) O histograma de frequências absolutas a seguir foi elaborado com base nas informações
contidas na revista “O Empreiteiro”, de junho de 2005, que
demonstra o comportamento das empresas construtoras do ramo da construção civil no Brasil que obtiveram faturamento
em 2004 maior ou igual a 15 milhões de reais e menor ou igual a 120 milhões de reais.
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Com base nestas informações, obteve-se a média aritmética do
faturamento das empresas deste estudo, considerando que todos os valores incluídos num certo intervalo de classe são
coincidentes com o ponto médio deste intervalo. Com relação ao total de empresas deste histograma, o valor encontrado
para esta média pertence ao intervalo de classe que contém:
a) 24% das empresas
b) 16% das empresas c) 9% das empresas
d) 7% das empresas e) 5% das empresas
Resolução:
Vamos montar a tabela referente a este histograma?
Intervalos Frequências absolutas
15—30 31
30—45 24
45—60 16
60—75 9
75—90 5
90—105 7
105—120 8
Para calcular a média, teremos de achar o ponto médio de cada intervalo.Com isso, teremos:
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Intervalos Ponto médio Frequências absolutas
15—30 22,5 31
30—45 37,5 24
45—60 52,5 16
60—75 67,5 9
75—90 82,5 5
90—105 97,5 7
105—120 112,5 8
Reparem que, de uma linha para outra o valor do ponto médio aumenta de exatamente o valor da amplitude de cada intervalo, que,
olhando para a primeira linha, é igual a 30 – 15 = 15.
Ou seja, podemos simplesmente a partir do momento em que encontramos o 22,5, sair somando 15 a cada novo ponto médio para
obter os valores dos demais pontos médios.
Agora, basta fazermos a média ponderada com as frequências e os pontos médios que chegaremos ao resultado desejado.
x =22,5x31 + 37,5x24 + 52,5x16 + 67,5x9 + 82,5x5 + 97,5x7 + 112,5x8
31 + 4 + 16 + 9 + 5 + 7 + 8
x =697,5 + 900 + 840 + 607,5 + 412,5 + 682,5 + 900
100=
5040
100= 50,4
O valor 50,4 pertence ao intervalo da terceira linha, cuja frequência
absoluta vale 16.Tal frequência representa um percentual de 16/100 = 16% das empresas.
Gabarito: B
5) (BACEN – 2006) O valor da mediana dos salários dos
empregados da empresa XYZ , obtida pelo método da interpolação linear, é igual a:
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a) R$ 3.500,00
b) R$ 3.625,00 c) R$ 3.650,00
d) R$ 3.800,00
e) R$ 4.000,00
Resolução:
Pela tabela, temos que o número total de salários é de 2+8+16+10+4=40 salários. Com isso, devemos fazer a interpolação
para localizarmos onde está o termo que divide a distribuição ao meio. Como temos 40 elementos, desejamos encontrar onde está o
termo que constitui o 20o termo da sequência.
Até a segunda linha, temos 2 + 8 = 10 termos. Somando isso aos 16 da terceira linha, teremos 10 + 16 = 26 elementos e aí teremos
ultrapassado o vigésimo termo. Temos que, nesta terceira linha, fazer uma regra de três pra localizar em qual valor serão alcançados os 10
termos restantes:
4000 – 3000 = 1000 --------------------------- 16
X ---------------------------------------------------- 10
1000. 10 = 16 . X
X = 10000 / 16 = 625
Logo, num intervalo começando por 3000, precisamos de mais 625
termos para atingirmos nosso objetivo.Com isso, teremos: 3000 + 625 = 3625.
Gabarito: B
6) AFRF-2001:
Freqüências acumuladas de salários anuais, em milhares de reais, da Cia. Alfa.
Classes de salários Freqüências
acumuladas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
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15 ; 18 65
18 ; 21 68
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido
construída a partir de uma amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando interpolação linear
da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais
ou inferiores a R$7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a)150 b)120 c)130 d) 160 e)180
Resolução:
Pessoal, muito cuidado pois esta questão é muito traiçoeira.
Em primeiro lugar, devemos perceber que o que temos aqui são as
frequências acumuladas e não as frequências simples. Com isso, temos de gerar tal coluna da tabela, a fim de localizar quantos
funcionários tem um salário menor ou igual a 7000. Para isso, cada linha da nova coluna será a diferença da frequência acumulada da
mesma com a da linha anterior.
Classes de salários Frequências
acumuladas
Frequência
simples
3 ; 6 12 12-0=12
6 ; 9 30 30-12=18
9 ; 12 50 50-18=32
12 ; 15 60 60-32=28
15 ; 18 65 65-28=37
18 ; 21 68 68-37=31
Agora, percebam que o salário de 7000 encontra-se na segunda linha, entre 6 e 9. Com isso, teremos que fazer uma interpolação, ou
melhor, uma regra de três, para que saibamos qual o número de funcionários que temos com salários entre 6000 e 7000, ou seja, um
intervalo de amplitude igual a 7 – 6 = 1, pois os “três zeros” serão desprezados, já que todos os valores na coluna estão em milhares.
Teremos o seguinte:
6|----|9 amplitude = 3,intervalo corresponde a 18 elementos
6|----|7 amplitude=1,intervalo correspondente a x elementos
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3 ------- 18 elementos 1 ------- x elementos
3.x = 18
X = 6
Logo, como já tínhamos 12 funcionários ganhando salários entre 3000 e 6000, temos um total de 12 + 6 = 18 funcionários ganhando até
7000.
Agora, temos uma armadilha bem no final da questão: todos os valores se referem a 10 % do total da população. Caso a pergunta
tivesse sido a frequência amostral de funcionários, a resposta seriam os 18 encontrados. No entanto, queremos saber a frequência
populacional. Sendo assim, teremos:
10% ------- 18
100 % ------- y
Y = 180 elementos
Gabarito: E
7) AFRF-2002.2:
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho 100 obtida de uma população de
1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências seguinte:
Classes Freqüência (f)
29,4 --- 39,5 4
39,5 --- 49,5 8
49,5 --- 59,5 14
59,5 --- 69,5 20
69,5 --- 79,5 26
79,5 --- 89,5 18
89,5 --- 99,5 10
Assinale a opção que corresponde à estimativa do número de
indivíduos com valores do atributo X menores ou iguais a 95,5 e maiores do que 50,5.
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a) 700 b)638 c)826 d)995 e)900
Resolução:
Em primeiro lugar, temos de localizar em qual linha se encontra o
50,5.
Tal valor pertence à classe que vai de 49,5 até 59,5, que possui 14 termos.
Localizemos também a classe que possui o 95,5. Tal valor pertence à
classe que vai de 89,5 até 99,5 , com 10 termos.
Com isso, destaquemos na tabela desde a classe que contém o 50,5 até a classe que contém o 95,5.
Classes Freqüência (f)
29,4 --- 39,5 4
39,5 --- 49,5 8
49,5 --- 59,5 14
59,5 --- 69,5 20
69,5 --- 79,5 26
79,5 --- 89,5 18
89,5 --- 99,5 10
Temos que saber quantos valores temos de 50,5 até 59,5.
A amplitude de todos os intervalos é igual a 10,0. Além disso, 59,5 –
50,5 = 9,0.
Por uma regra de três, teremos:
10,0 ---------- 14 elementos 9,0 ----------- x elementos
10,0 . x = 14 . 9,0 X = 12,6
Temos, então, 12,6 elementos entre 50,5 e 59,5.
Vamos agora encontrar de quantos termos da última linha precisamos para que possamos alcançar o valor de 95,5.
De 89,5 até 99,5 temos amplitude igual a 10 e 10 elementos.
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De 89,5 até 95,5 temos um intervalo de 95,5 – 89,5 = 6,0 e
queremos saber quantos elementos teremos.
Por uma regra de três, fica:
10 ------------- 10 elementos
6,0 -------------- y elementos
10 . y = 10 . 6
Y = 6 elementos
Só para ficar mais claro, acabamos ficando com o seguinte:
Classes Freqüência (f)
29,4 --- 39,5 4
39,5 --- 49,5 8
50,5 --- 59,5 12,6
59,5 --- 69,5 20
69,5 --- 79,5 26
79,5 --- 89,5 18
89,5 --- 95,5 6,0
Logo, teremos um total de 12,6 + 20 + 26 + 18 + 6 = 82,6
elementos entre 50,5 e 95,5.
Como pretendemos chegar ao resultado relacionado à população, temos que multiplicar a resposta da amostra por 10, pois de 100
pessoas da amostra para 1000 da população, temos um fator multiplicativo de 1000/100 = 10.
82,6 x 10 = 826
Gabarito: C
8) Fiscal de Tributos Estaduais do PI – 2001
A tabela abaixo mostra a distribuição de freqüências obtida de uma amostra aleatória dos salários anuais em reais de uma
firma. As freqüências são acumuladas.
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Classes de Salários Freqüências
(5.000 – 6.500) 12
(6.500 – 8.000) 28
(8.000 – 9.500) 52
(9.500 – 11.000) 74
(11.000 – 12.500) 89
(12.500 – 14.000) 97
(14.000 – 15.500) 100
Deseja-se estimar, via interpolação da ogiva, o nível salarial populacional que não é ultrapassado por 79% da população.
Assinale a opção que corresponde a essa estimativa.
a)R$10.000,00 b)R$9.500,00 c)R$12.500,00 d)R$11.000,00 e)R$11.500,00
Resolução:
Para que o que estou fazendo fique mais claro, construiremos a
coluna de frequências absoluta simples, sempre por meio da subtração das frequências acumuladas consecutivas.
Classes de Salários fac fi
(5.000-6.500) 12 12
(6.500-8.000) 28 (28-12=) 16
(8.000-9.500) 52 (52-28=) 24
(9.500-11.000) 74 (74-52=) 22
(11.000-12.500) 89 (89-74=) 15
(12.500-14.000) 97 (97-89=) 8
(14.000-15.500) 100 (100-97=) 3
Sabemos que temos um total de 100 funcionários, ou melhor, 100 salários, já que este é o valor da última frequência acumulada.
Verifiquemos onde ficam 79 % da população.
79% de 100 = 79
Se observarmos a coluna de frequências acumulada, observaremos que temos um total de 74 termos até a quarta linha. Como na quinta
linha a frequência acumulada salta para 89, faltam mais 5 termos da próxima linha para que encontremos o que nos foi pedido.
A amplitude de tal intervalo é igual a 12500 – 11000 = 1500.
Fazendo uma regra de três, teremos:
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1500 ----------- 15 X ----------- 5
15 . X = 1500 . 5
X = 500
Este X = 500 representa o quanto precisamos “avançar” dentro da
quinta linha para chegarmos ao que queremos.
Logo, o valor procurado será de 11000 + 500 = 11500.
Gabarito : E
9) (TRT 5ª região FCC/2013) A distribuição das medidas em
metros (m) dos comprimentos dos cabos no estoque de uma
fábrica está representada pelo histograma mostrado abaixo, em que no eixo vertical constam as densidades de frequências,
em (m)-1, e no eixo horizontal os intervalos de classe. Define-se densidade de frequência de um intervalo de classe como
sendo o resultado da divisão da respectiva frequência relativa pela correspondente amplitude do intervalo.
Sabendo-se que todos os intervalos de classe são fechados à
esquerda e abertos à direita, então a porcentagem dos cabos que apresentam uma medida de comprimento de pelo menos
igual a 4 m e inferior a 10 m é de:
a) 50%. b) 60%.
c) 70%. d) 80%.
e) 90%.
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Resolução:
O gráfico acima equivale à seguinte tabela de frequências relativas:
Intervalo Densidade de frequência relativa
1 ⊢ 3 0,05
3 ⊢ 4 0,20
4 ⊢ 6 0,15
6 ⊢ 8 0,10
8 ⊢ 10 0,05
10⊢ 11 0,10
Mas, o que é esta tal de frequência relativa da qual fala o enunciado?
Conforme o próprio examinador explica, trata-se da divisão da
frequência relativa (f) pela amplitude do intervalo, ou seja:
d =f
h ⟹ f = d. h
Ou seja, em cada linha, vamos encontrar a frequência relativa ao
multiplicarmos a densidade pela amplitude.
Intervalo Densidade de
frequência relativa
Frequência relativa
1 ⊢ 3 ( h = 3-1 =2) 0,05 f = 0,05. 2 = 0,10
3 ⊢ 4 ( h = 4-3 =1) 0,20 f = 0,20. 1 = 0,20
4 ⊢ 6 ( h = 6-4 =2) 0,15 f = 0,15. 2 = 0,30
6 ⊢ 8 ( h =8 -6 =2) 0,10 f = 0,10. 2= 0,20
8 ⊢ 10 ( h = 10 -8 = 2) 0,05 f = 0,05 .2 = 0,10
10⊢ 11 ( h = 11–10 =1) 0,10 f= 0,10. 1 = 0,10
Com isso, saber a porcentagem dos cabos que apresentam uma medida de comprimento de pelo menos igual a 4 m e inferior a 10 m
é o mesmo que saber a quantos por cento correspondem as frequências encontradas nas linhas abaixo:
Intervalo Densidade de
frequência relativa
Frequência relativa
1 ⊢ 3 ( h = 3-1 =2) 0,05 f = 0,05. 2 = 0,10
3 ⊢ 4 ( h = 4-3 =1) 0,20 f = 0,20. 1 = 0,20
4 ⊢ 6 ( h = 6-4 =2) 0,15 f = 0,15. 2 = 0,30
6 ⊢ 8 ( h =8 -6 =2) 0,10 f = 0,10. 2= 0,20
8 ⊢ 10 ( h = 10 -8 = 2) 0,05 f = 0,05 .2 = 0,10
10⊢ 11 ( h = 11–10 =1) 0,10 f= 0,10. 1 = 0,10
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Como a tabela apresentada já é a de frequências relativas, basta que façamos a soma dos valores encontrados, ou seja:
Porcentagem = 0,30 + 0,20 + 0,10 = 0,60 = 60%
Gabarito: B
(Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC/Adaptada) Para
resolver as próximas duas questões, considere a tabela de frequências relativas abaixo, que mostra a distribuição dos
valores arrecadados, em 2008, sobre determinado tributo, referente a um ramo de atividade escolhido para análise.
Sabe-se que:
I – As frequências absolutas correspondem às quantidades de
recolhimentos, sendo as frequências relativas do segundo e terceiro intervalos de classe iguais a x e y, respectivamente.
II – A média aritmética da distribuição, valor arrecadado por
recolhimento, é igual a R$ 3.350,00 (valor encontrado
considerando que todos os valores incluídos num certo intervalo de classe são coincidentes com o ponto médio desse
intervalo).
10) A porcentagem de recolhimentos com valores arrecadados
maiores ou iguais a R$ 3.000,00 é A) 70%
B) 65%
C) 55% D) 45%
E) 40%
Resolução:
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Em primeiro lugar, para que possamos seguir em frente, deve-se
primeiro obter os valores de “x” e “y”. Primeiramente, devemos observar que das frequências relativas é
sempre igual a 1, ou seja:
0,10 + x + y + 0,20 + 0,10 = 1,00
x + y + 0,40 = 1,00
x + y = 0,6
Um outro dado importante é o valor da média de tais valores. Como
estamos num diagrama de classes, teremos de pegar o ponto médio de cada intervalo a fim ,multiplicando cada um desses meios pela
frequência da linha da qual sai tal valor e, além disso, somando o que foi encontrado, teremos o salário médio.
Ou seja:
Valor arrecadado Salário mediano Frequência relativa
1000 |----- 2000 1500 0,10
2000 |----- 3000 2500 x
3000 |----- 4000 3500 y
4000 |----- 5000 4500 0,20
5000 |----- 6000 5500 0,10
Com isso, a média será de 1500 . 0,10 + 2500 . x + 3500 . y + 4500 . 0,20 + 5500 . 0,10 = 3350
150 + 2500x + 3500y + 900 + 550 = 3350
2500x + 3500y = 1750
Como x + y = 0,6, isolando y, temos:
y = 0,6 – x
2500x + 3500(0,6 – x) = 1750
2500x + 2100 – 3500x = 1750
1000x = 350
x = 0,35
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y = 0,6 – 0,35 = 0,25
Logo, o percentual de valores menores ou iguais a 3000 será de 0,10
+ 0,35 = 0,45 = 45%.
Gabarito: D
11) Utilizando o método da interpolação linear, tem-se que o
valor da respectiva mediana é:
A) R$ 3.120,00 B) R$ 3.200,00
C) R$ 3.400,00 D) R$ 3.600,00
E) R$ 3.800,00
Resolução:
Como a tabela que nos foi dada é a das frequências relativas, temos
de encontrar o valor onde iremos alcançar 50%.
Valor arrecadado Salário mediano Frequência relativa
1000 |----- 2000 1500 0,10
2000 |----- 3000 2500 0,35
3000 |----- 4000 3500 0,25
4000 |----- 5000 4500 0,20
5000 |----- 6000 5500 0,10
Até a segunda linha, temos que a soma das frequências é igual a
0,45. Com isso, precisamos alcançar 0,05 = 0,50 – 0,45 para encontrar o valor correspondente à mediana.
3000 ---- 4000
amplitude = 4000 – 3000 = 1000 -------------- 0,25
x -------------- 0,05
1000 . 0,05 = 0,25. x
50 = 0,25. x
x = 50 / 0,25 = 200
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Este valor de “x” que encontramos é o quanto que temos de somar ao
início do intervalo, que é de 3000, para chegarmos ao valor da mediana.
Portanto, mediana = 3000 + 200 = 3200.
Gabarito: B
12) (TCDF/95) Assinale a opção correta.
a.) Em Estatística, entende-se por população um conjunto de
pessoas.
b.) A variável é discreta quando pode assumir qualquer valor
dentro de determinado intervalo.
c.) Frequência relativa de uma variável aleatória e o número de repetições dessa variável.
d.) A serie estatística é cronológica quando o elemento
variável é o tempo.
e.) Amplitude total é a diferença entre dois valores quaisquer do atributo.
Resolução:
a)A população não é simplesmente um conjunto qualquer de pessoas. Na verdade, em estatística, define-se população como o conjunto de
elementos que têm, em comum, determinada característica. As populações podem ser finitas ou infinitas. Além disso existem
populações que, embora finitas, são consideradas infinitas para qualquer finalidade prática.
Já a amostra é qualquer conjunto de elementos retirado da
população, desde que esse conjunto seja não vazio e tenha um menor número de elementos que a população
b)Errado,pois esta é a definição de variável contínua.
c)Errado, a frequência relativa é a divisão do número de ocorrências
de uma dada variável pelo total de valores existentes.
d)Correto,é exatamente a definição que vimos no resumo teórico logo
acima.
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e)Errado, amplitude total é a diferença entre os valores extremos de
uma distribuição.
Gabarito: D
13) Julgue os itens a seguir.
I Uma cidade possui 1.000 habitantes. Um estatístico,
necessitando fazer uma determinada pesquisa, entrevistou 200 pessoas. É correto dizer que, nesse exemplo específico, de
uma amostra de 1.000 pessoas, o estatístico entrevistou uma população de 200 indivíduos.
II Um estudante tinha 1 moeda, 1 folha de papel em branco e
1 caneta e, com esse material, resolveu fazer uma experiência. Arremessou uma moeda 20 vezes seguidas. Em cada uma das
vezes, ele verificava se a face sorteada era “cara” ou “coroa”.
Caso fosse “cara”, ele escrevia o número 1 no papel. Caso fosse “coroa”, ele escrevia o número 2 no mesmo papel.
No final da experiência, o estudante obteve 7 “coroas” e
somou todos os números existentes no papel. Esse resultado foi atribuído a uma variável X. Com isso, o resultado
encontrado para X foi 27.
III Uma fábrica produz 100.000 lâmpadas por mês. São sorteadas 100 lâmpadas, e essas são mantidas acesas até
queimarem, com o objetivo de calcular a vida média desse tipo de lâmpada. A experiência, que utiliza um subconjunto de um
grupo para calcular determinado parâmetro e admite que esse parâmetro é válido para todo o grupo, é um problema
estudado pela estatística inferencial.
Assinale a alternativa correta.
(A) Nenhum item está certo.
(B) Apenas os itens I e II estão certos.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Apenas os itens II e III estão certos.
(E) Todos os itens estão certos.
Resolução:
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Item I:
Muito cuidado, pois a questão inverteu os conceitos de “população” e “amostra”. A população corresponde ao todo, enquanto a amostra é
um subconjunto da população.
Com isso, temos uma população de 1000 habitantes e uma amostra
de 200 habitantes.
Item II:
Como foram 7 coroas e 13 caras, temos que a soma dos pontos
obtidos é igual a
7 x 2 + 13 x 1 = 14 + 13 = 27.
Com isso, o item está correto.
Item III:
A generalização dos resultados de uma amostra, através da estatística inferencial, nos leva a resultados que podem ser aplicados à
população.
Tal item está correto.
Gabarito: D
14) (Gestor Fazendário MG - 2005/ESAF - modificada) Com
base no diagrama de ramos e folhas abaixo, encontre a
observações que divide a série de dados em duas partes iguais:
9 1 1
9 9 10 0 0 2 2 3 4
10 5 7 7 7 8 11 0 1 3
11 6 6 12 0 0 0 1 2
12 5 5 8
13 0 0 4 13 5 5 5
14 0 14 5
a) 110
b) 120 c) 116
d) 113 e) 111
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Resolução:
Bom, vamos colocar as observações num rol:
91,91,99,100,100,102,102,103,104,105,107,107,107,108,110,111,
113,116,116,120,120,120,121,122,125,125,128,130,130,134,135,13
5,135,140,145.
Como temos 35 observações e, estando as mesmas já em ordem crescente, a observação número 18 será aquela que dividirá a série
em duas partes iguais, ou seja, será o número 116.
Gabarito: C
15) FCC - EPP (SEPLA DR SP)/SEPLADR (SP)/2009
A média aritmética dos salários dos 140 empregados de uma
empresa X excede em R$ 250,00 a média aritmética dos salários dos empregados de uma outra empresa Y.
Sabe-se que a soma dessas duas médias é igual a R$ 1.650,00 e o total dos salários pagos em cada uma das empresas são
iguais. O número de empregados de Y é:
a) 160
b) 170
c) 180
d) 190
e) 200
Resolução:
Resolução:
Chamemos de 𝑆𝑥 a média dos salários na empresa X e de 𝑆𝑦
a média
dos salários na empresa Y.
De acordo com o enunciado, temos:
𝑆𝑥 = 𝑆𝑦
+ 250
𝑆𝑥 + 𝑆𝑦
= 1650
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Logo:
𝑆𝑦 + 250 + 𝑆𝑦
= 1650
2𝑆𝑦 = 1400
𝑆𝑦 = 700
𝑆𝑥 = 950
Com isso, chamando de T o total de salários pagos em cada uma das
duas empresas, teremos:
𝑆𝑥 =
𝑇
140= 950 ⟹ 𝑇 = 140 . 950 = 133000.
Substituindo o valor de “T” na expressão da médias dos salários da empresa Y:
𝑆𝑦 =
𝑇
𝑛= 700 ⟹ 𝑛 =
𝑇
700=
133000
700= 190.
Gabarito: D
16)
ESAF - AFPS/INSS/Administração Tributária Previdenciária/2002
Numa pesquisa amostral, observa-se que o salário médio mensal dos indivíduos entrevistados é de R$ 500,00.
Os salários médios de homens e mulheres são R$ 600,00 e R$ 420,00, respectivamente.
Assinale a opção que dá a relação entre o número de homens e
de mulheres da amostra.
a) O número de homens é o dobro do número de mulheres.
b) O número de homens é 4/5 do número de mulheres.
c) O número de homens é igual ao número de mulheres.
d) O número de homens é 1/5 do número de mulheres.
e) O número de homens é 3/5 do número de mulheres.
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Resolução:
A questão nos dá a média de salários dos homens e depois, só das mulheres. A média de todo o grupo, formado por homens e
mulheres, será a média ponderada entre as médias salariais de homens e mulheres, com a utilização do número de homens e
mulheres como sendo os pesos destas médias.
Fiquem muito atentos! Este tipo de questão costuma cair muito em prova.
Ele primeiro te dá a média de uma parte do grupo e a média da outra parte. Depois, pede a média global. Sempre que isso acontecer, a
média de todos os elementos irá sair por média ponderada.
Com isso, chamando de h o número de homens e de m o número de
mulheres, teremos:
500 =600. ℎ + 420. 𝑚
ℎ + 𝑚 ⇒ 500. (ℎ + 𝑚) = 600. ℎ + 420. 𝑚
500.h + 500.m = 600.h + 420.m
Isolando o “h” à direita da equação e passando o “m” para a esquerda, temos:
500m – 420m = 600h – 500h
80m = 100h
ℎ =80
100. 𝑚 =
4
5. 𝑚
Gabarito: B
17)FGV - ATE (SEFAZ MS)/SEFAZ MS/2006 As médias aritméticas das provas das turmas A e B foram,
respectivamente, 5,6 e 6,4. Se há 40 alunos na turma A e 30 na turma B, quanto vale, aproximadamente, a média aritmética
das notas dos estudantes das duas turmas?
a) 5,79
b) 5,88
c) 5,94
d) 6,03
e) 6,12
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Resolução:
Idem a questão anterior. Se temos a média das turmas A e B, a média das duas turmas será a média ponderada das médias dadas
pelo enunciado, com a utilização das quantidades de alunos como sendo os pesos das médias.
Logo, teremos:
�� =𝟓, 𝟔𝒙𝟒𝟎 + 𝟔, 𝟒𝒙𝟑𝟎
𝟒𝟎 + 𝟑𝟎=
𝟐𝟐𝟒 + 𝟏𝟗𝟐
𝟕𝟎=
𝟒𝟏𝟔
𝟕𝟎= 𝟓, 𝟗𝟒.
Gabarito: C
18) ESAF - AFRFB/SRFB/Tributária e Aduaneira/2005
Assinale a opção que expresse a relação entre as médias
aritmética (��), geométrica (G) e harmônica (H), para um
conjunto de n valores positivos (X1, X2, ..., Xn):
Resolução:
Guardem isso:
- se tivermos “n” valores diferentes, a média harmônica será menor
do que a geométrica e esta, menor do que a aritmética.
- caso tenhamos “n” valores iguais, média harmônica(H) =média
geométrica(G) = média aritmética (��)
Por exemplo, para os valores 2,3:
�� =2 + 3
2=
5
2= 2,5
𝐺 = √2.3 = √6 = 2,45
𝐻 = 2
12 +
13
=2
56
=12
5= 2,4
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Como podemos ver, H < G < ��
Gabarito: D
19)ESAF - ATRFB/SRFB/Tecnologia da Informação/2006
Um motorista de táxi faz 10 viagens ida-e-volta do aeroporto Santos Dumont ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele
calcula e anota a velocidade média, em quilômetros por hora, em cada uma dessas viagens. O motorista quer, agora, saber
qual a velocidade média do táxi para aquele percurso, em quilômetros por hora, considerando todas as 10 viagens ida-e-
volta. Para tanto, ele deve calcular a média:
a) aritmética dos inversos das velocidades médias observadas.
b) geométrica das velocidades médias observadas.
c) aritmética das velocidades médias observadas.
d) harmônica das velocidades médias observadas.
e) harmônica dos inversos das velocidades médias observadas.
Resolução:
Chamemos a distância em cada viagem de “d”.
Com isso, o tempo para cada percurso será: t1,t2,t3,t4,t5,...,t10.
Sendo v1,v2,v3,v4,...,v10, fica, então:
𝑣1 =𝑑
𝑡1 , 𝑣2 =
𝑑
𝑡2 , 𝑣3 =
𝑑
𝑡3 , … , 𝑣10 =
𝑑
𝑡10 .
Como a velocidade média é a divisão da distância total pelo tempo
total, teremos:
𝑣 =10 . 𝑑
𝑡1 + 𝑡2 + ⋯ + 𝑡10=
10. 𝑑
𝑑𝑣1
+𝑑𝑣2
+ ⋯ +𝑑
𝑣10
=10
1𝑣1
+1
𝑣2+ ⋯
1𝑣10
Com isso, vemos que tal velocidade será o inverso da média
aritmética dos inversos das velocidades, ou seja, será a média harmônica.
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Gabarito: C
20) ESAF - Ana Tec (SUSEP)/SUSEP/Controle e Fiscalização -
Atuária/2006
Para um conjunto determinado de números positivos temos:
como a média aritmética, G como a média geométrica e H como a média harmônica, podemos afirmar que:
Resolução:
Como falamos anteriormente, se os valores forem iguais ,as médias serão todas iguais entre si.
Mas, se os valores forem diferentes, H < G < ��.
Gabarito: D
21) (SEFAZ CE 2007 - ESAF)
Indicando por: - x : a média aritmética de uma amostra; - mg :
a média geométrica da mesma amostra; e - mh : a média harmônica também da mesma amostra. E desde que todos os
valores da amostra sejam positivos e diferentes entre si, é
verdadeiro afirmar que a relação entre estas médias é:
a) x < mg < mh
b) x > mg > mh
c) mg < x < mh
d) x < mg = mh
e) x = mg = mh
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Resolução:
Mais uma vez, para valores diferentes, a média aritmética > geométrica > harmônica.
Gabarito: B
22) FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2011
Em uma repartição, foi tomada uma amostra do número de
filhos de 4 funcionários. O resultado foi {2, 1, 4, 2}. A média geométrica simples dessa amostra é:
a)2,2 5.
b) 1,7 5.
c) 2.
d) 2,4 .
e) 2,5 .
Resolução:
Questão bem simples e direta.Temos que saber a definição de média geométrica simples(G).
Toda vez em que quisermos calcular tal média para “n” termos, tal valor será igual a:
G = √𝑥1. 𝑥2. 𝑥3 … . 𝑥𝑛𝑛 .
Ou seja, para quatro valores, temos:
G = √2.1.4.24
= √164
= 2 .
Gabarito: C
23)ESAF - ATRFB/SRFB/Tecnologia da Informação/2006
Sobre a moda de uma variável, é correto afirmar que
a) para toda variável existe uma e apenas uma moda.
b) a moda é uma medida de dispersão relativa.
c) a moda é uma medida não afetada por valores extremos.
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d) em distribuições assimétricas, o valor da moda encontra-se
entre o valor da média e o da mediana.
e) sendo o valor mais provável da distribuição, a moda, tal
como a probabilidade, pode assumir valores somente no intervalo entre zero e a unidade.
Resolução:
Alternativa a – incorreta, pois podem existir sequências com mais de uma moda ou, até mesmo, nenhuma.
Alternativa b – incorreta, a moda é uma medida de posição.
Alternativa c – correta, pois tanto a moda quanto a mediana não são
afetadas por valores extremos. Isso acontece apenas com a média.
Alternativa d – incorreta, pois é a mediana quem fica no meio.
Alternativa e –incorreta, pois a moda pode assumir qualquer valor.
Gabarito:C
24) (ESAF – ATRFB – 2012)
A variância da amostra formada pelos valores 2, 3, 1, 4, 5 e 3
é igual a
a) 3
b) 2.
c) 1.
d) 4.
e) 5.
Resolução:
Muito cuidado com esta questão! Existe uma diferença quanto ao cálculo da variância populacional e da variância amostral. Tais
fórmulas diferem quanto ao denominador.
Além disso, para a variância populacional, podemos utilizar:
V(X) = E(X2) –(E(X))2 .
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Mas, para a variância amostral, não podemos utilizar tal artifício, ou
seja, temos de calcular a mesma por meio da definição, que é:
σ2 =∑(Xi − X)2
n − 1
Xi :representa cada uma das observações
X : média da amostra
n: número de observações
Perceberam? A diferença é que, na variância amostral, o denominador é igual a “n-1”, ao contrário da variância populacional, em que o
denominador era igual a “n”.
Primeiramente, vamos calcular a média, que é igual a :
X =1 + 2 + 3 + 3 + 4 + 5
6=
18
6= 3,0
Com isso, temos que
σ2 =(1 − 3)2+(2 − 3)2+(3 − 3)2+(3 − 3)2+(4 − 3)2+(5 − 3)2
6 − 1=
=4 + 1 + 0 + 0 + 1 + 4
5=
10
5= 2
Gabarito: B
25)(ESAF – ATPS – 2012)
Do total de moradores de um condomínio, 5% dos homens e 2% das mulheres tem mais do que 40 anos. Por outro lado,
60% dos moradores são homens. Em uma festa de final de ano
realizada neste condomínio, um morador foi selecionado ao acaso e premiado com uma cesta de frutas. Sabendo-se que o
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morador que ganhou a cesta de frutas tem mais do que 40
anos, então a probabilidade de que este morador seja mulher é igual a:
a) 3/7
b) 8/15
c) 3/15
d) 1/30
e) 4/19
Resolução:
Vamos agora montar uma tabela com os dados que nos forma fornecidos?
Com mais de 40
anos
Com menos de
40 anos
número de
homens
número de
mulheres
Se 60% dos moradores são homens que 40% dos moradores são mulheres.
Com mais de 40 anos
Com menos de 40 anos
número de homens
60%
número de
mulheres
40%
Além disso:
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5% dos homens = 5% de 60% = 3% tem mais de 40 anos.
2% das mulheres = 2% de 40% =0,8% tem mais de 40 anos.
Com mais de 40 anos
Com menos de 40 anos
número de homens
3% 60% - 3% = 57%
60%
número de
mulheres
0,8% 40% - 0,8% =
39,2%
40%
Somando os valores presentes em cada coluna, teremos:
Com mais de 40
anos
Com menos de
40 anos
número de homens
3% 60% - 3% = 57%
60%
número de mulheres
0,8% 40% - 0,8% = 39,2%
40%
3,8 % 96,2 % 100%(total
geral)
Devemos notar que a questão é de probabilidade condicional. Percebemos isso quando é pedido a probabilidade de um morador ser
mulher DADO QUE possui mais de 40.Quando ele faz a pergunta desta maneira, ele está restringindo o espaço amostral a todas aquelas
pessoas com mais do que 40.Ou seja, 3,8 % dos moradores. Dentre estes, ele está interessado que algum deles seja mulher, ou seja, 0,8
%.Logo:
P = 0,8%
3,8%=
8
38=
4
19
Gabarito: E
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26)(ESAF – ATPS – 2012)
A expectância de uma variável aleatória z é igual a 4, ou seja:
E(z) = 4. Sabendo-se que a E(z2) = 20, então o coeficiente de variação de z é igual a:
a) 1/√𝟐𝟎
b) 1/5
c) 1/2
d) 1
e) 0
Em primeiro lugar, expectância e esperança são a mesma coisa. A
maioria dos professores chama de esperança e alguns podem achar
estranho o termo expectância.
Esta questão é uma outra que, de forma direta ou indireta, vai aparecer muito na sua prova: Como calcular a variância e o desvio-
padrão por meio da esperança.
A esperança pode ser entendida como o valor médio a ser utilizado mais adiante no cálculo do coeficiente de variação. Ou seja, E(z) =
média = 4.
Guardem isso: o desvio–padrão é representado normalmente da seguinte maneira: σ.Como a variância é o quadrado do desvio-padrão,
teremos:
Variância =σ2.
Tal variância pode, alternativamente, ser calculada da seguinte maneira:
σ2 = E(z2) – [E(z)]2
Com isso, teremos:
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σ2 = E(z2) – [E(z)]2 = 20 – (4)2 = 4
Logo, o desvio-padrão será igual a σ = 2.
Estamos relembrando pois o cálculo do coeficiente de variação é feito
dividindo-se o desvio-padrão pela média. Com isso, teremos:
CV = σ
X =
2
4 =
1
2
Gabarito : C
27)
Uma variável aleatória bidimensional, (x, y), possui coeficiente de correlação igual a ρ = -0,32. Desse modo, pode-se afirmar
que à medida que:
a) x diminui, em média, y diminui.
b) x aumenta, em média, y diminui de 32%.
c) x aumenta em 32%, y diminui em 32%.
d) x diminui em 32%, y, em média, diminui em 32%.
e) x aumenta, em média, y diminui.
Resolução:
O sinal do coeficiente indica se as grandezas possuem uma relação direta ou inversa.
Se o sinal for positivo, as grandezas tem uma relação direta. Quando uma delas aumenta, a outra também. Quando uma delas diminui, a
outra faz o mesmo.
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Se o sinal for negativo, as grandezas tem uma relação inversa. Seria
o caso da relação entre o preço de um produto e a sua demanda. Quanto maior o preço, menor sua demanda. E quanto menor o preço,
maior a demanda.
Devemos observar que apenas o comportamento de uma em função
da outra pode ser observado. Não há como tratarmos de valores,
tipo: dado o quanto x diminuiu, saber o quanto y aumenta ou diminui. Apenas se aumenta ou diminui, o quanto, não dá.Tal cálculo só seria
possível por meio de uma técnica conhecida como regressão.
Como o coeficiente é negativo, quando x aumenta, y diminui, o que nos dá a letra E.
Gabarito: E
28)
Uma variável aleatória contínua x é uma variável uniformemente distribuída no intervalo [a, b] se sua função
densidade de probabilidade for dada por f(x) = 0 para todo x
que não pertencer ao intervalo [a , b] e f(x) = 𝟏
𝐛−𝐚 para
a ≤ x ≤ b. Sabendo-se que x é uma variável aleatória contínua
uniformemente distribuída no intervalo [0, 2], então a probabilidade de (1 ≤ x ≤ 3/2) é igual a:
a) 0,5
b) 0,75
c) 0,35
d) 0,15
e) 0,25
Resolução:
O gráfico de uma variável uniformemente distribuída é sempre um retângulo, de base igual a b – a , já que o “x” varia de “a” até “b”.
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Com isso, a altura do retângulo será sempre 1
b−a, pois sabemos que a
área abaixo de f(x) tem que ser sempre igual a 1.Lembre-se de que
tal área meio que representa a soma das probabilidades de todos os casos possíveis e quanto vale tal soma? Isso, vale 1.
Algumas pessoas vão querer resolver esta questão por integral, mas esta não é a melhor maneira. A melhor forma de fazer isso é
desenhando o gráfico mesmo.
Com isso, teremos:
Reparem que a altura do retângulo vale ½ devido a, neste caso, “a” e
“b” serem, respectivamente, iguais a “0” e “2”.
Com isso, a altura do retângulo será igual a 1
b−a=
1
2−0=
1
2.
Encontrar a probabilidade de x entre 1 e 3/2 é justamente calcular a
área do retângulo no intervalo de 1 a 3/2.Logo:
P (1 ≤ x ≤3
2) = base vezes altura = (
3
2− 1) vezes (
1
2) =
1
4= 0,25.
Gabarito: E
29)
Uma variável aleatória x possui média igual a 4 e variância igual a 2. Sabendo-se que a variável aleatória y é dada por y =
2x + 4 e que x e y são variáveis aleatórias independentes, então a média e a variância de y são, respectivamente, iguais
a:
a) 12; 12
0 2
1/2
1 3/2
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b) 4; 8
c) 12; 8
d) 8; 8
e) 4; 12
Resposta:
Esta questão trata de uma propriedade muito cobrada pela Esaf, que é a relação entre duas variáveis, bem como suas respectivas média,
variância e desvio-padrão.
Então, fiquem atentos:
A média de uma variável aleatória sempre será afetada por qualquer
uma das quatro operações: soma, subtração, multiplicação e divisão.
Como assim?
Na sequência 3,5,7 a média será x =3+5+7
3= 5.
Caso multipliquemos todos os valores por 2, teremos: 6,10,14, cuja
média é igual a x =6+10+14
3= 10.
Percebeu? A média também ficou multiplicada por dois. Mas, numa prova, não queremos que você recalcule a média, até pelo fato da
questão não fornecer dados para que isso aconteça. A ideia é que
você tenha em mente o que eu acabei de dizer: multipliquei todos os valores por dois, a média também o será. Somei 3 a todos os valores,
também somarei 3 à média anterior, e por aí vai...
E o desvio-padrão? Lá vai:
O desvio-padrão será afetado apenas pela multiplicação e pela
divisão.
Ok, mas a questão fala a respeito da variância... pois é, mas a variância é o quadrado do desvio-padrão.Com isso, o que acontecer
com o desvio-padrão(se acontecer) proporcionará o quadrado do efeito na variância.
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Caso multipliquemos todos os valores por dois, o desvio-padrão também o será. E a variância, será multiplicada por quatro. Ou seja, o
quadrado do efeito. Mais um exemplo: caso o desvio-padrão tivesse sido multiplicado por 3,a variância seria multiplicada por 9.
Mas atenção: e se somarmos 3 a todos os valores? Como disse logo acima, a soma e subtração não afetam o desvio-padrão e, portanto,
ele continuaria o mesmo e, consequentemente, a variância.
Feita a revisão, vejamos a nossa questão.
Temos y = 2 x + 4. Ele, ao mesmo tempo, dobra o valor de x e soma 4 ao resultado.
Para a média, ambas as operações serão de feito: vamos pegar a
média de x, que é 4, multiplicar por 2 e somar 4,o que nos dá: 2(4) + 4 =12.
Logo, a nova média será 12.
Já para o cálculo da variância de y, este “+4” em y = 2x + 4 não terá o menor efeito e, portanto, apenas a multiplicação por dois irá alterar
o resultado.
Logo, o novo desvio-padrão ficaria multiplicado por dois, mas queremos a nova variância e, portanto, ela ficará multiplicada por
4,que é dois ao quadrado.
Variância de y = 4 vezes a variância de x = 4 x 2 =8.
Gabarito: C
30)
Uma variável aleatória possui distribuição normal com média
igual a 10, μ = 10, e variância igual a 4, σ2 = 4. Retirando-se
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desta população uma amostra de tamanho n = 100, tem-se
que a distribuição amostral das médias, ou distribuição amostral de x é uma distribuição:
a) não normal com μ =10 e σ = 1/5
b) normal com μ =10 e σ = 1/5
c) normal com μ =100 e σ2 = 4
d) normal com μ =10 e σ2 = 2
e) não normal com μ =100 e σ2 = 4
Resposta:
Esta questão é bem tranquila. O nosso amigo concurseiro deve saber que a Esperança da média é igual à esperança da variável em si, ou
seja:
E(x) = E(x) = 10.
Já a variância da média é igual à divisão da variância de “x” pelo
tamanho da amostra, ou seja:
σx2 =
σx2
n
Ou, ainda:
σx = σx
√n
Com isso, o desvio-padrão da média será igual a 2
√100=
2
10=
1
5.
Além disso, não há mudança de distribuição: ela continua sendo
normal.
X ~ N(μ, σ) e X ~ N(μ,σ
√n)
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Gabarito: B
31)
A tabela mostra a distribuição de freqüências relativas populacionais
(f ’) de uma variável X.
Sabendo que “k” é um número real, a média e o desvio
padrão de X são, respectivamente,
a) 0,3; 0,9. b) 0,0; 0,3. c) 0,3; 0,3.
d) k; 3k. e) 0,3k; 0,9k.
Resolução:
A soma das frequências relativas é sempre igual a 1.Com isso, temos
que
3k + k + 6k = 1
10 k = 1 → k = 1/10
A média de X é multiplicarmos cada valor pela sua respectiva frequência relativa e, depois, somarmos os resultados obtidos.
Média = -1(3k) + 0(k) + 1(6k) = 3k = 3/10 = 0,3.
Podemos chegar ao desvio-padrão calculando, primeiramente, a
variância. Como trata-se da variância populacional, temos que:
Variância = E(X2) – [E(X)]2.
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E(X) é a mesma coisa que a média acima encontrada. Mas como chegamos ao valor de E(X2)?
Tal valor será pegarmos cada valor de X, ao quadrado, e
multiplicarmos o mesmo pela sua respectiva frequência relativa.
Com isso, teremos:
E(X2) = (-1)2 x 3k + (0)2 x K + (+1)2 x 6k = 9k = 9/10 = 0,9.
Logo, variância = 0,9 – (0,3)2 = 0,9 – 0,09 = 0,81
Desvio-padrão = √Variância = √0,81 = 0,9.
Gabarito: A
32)(IRB – 2004/ESAF – modificada) Com base no diagrama de
ramos e folhas abaixo, encontre a observações que divide a série de dados em duas partes iguais:
3 4
3 8
4 2 2
4 5 7
5 1 2 4
5 7 8 8 9
6 0 1 3
6 5 5 6 7 8 9 9
7 0 1 1 2 3 3 4
7 5 5 6 6 7 9
8 1 1 2 3 3 4 4
8 5 7
9 0 1 3
9 7
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a) 69
b) 71
c) 70
d) 72
e) 74
Resolução:
Pessoal, nesta questão a principal dificuldade é que o candidato
conheça esta maneira de representação dos dados.
Nesta representação, temos que, para cada linha, devemos combinar
cada número da esquerda com cada número da direita.
Se você ainda não entendeu, repare que na oitava linha temos:
6 5 5 6 7 8 9 9
Com isso, combinando o “6” da esquerda com cada valor da direita, temos: 65 ,65,66,67,68,69,69.
Com isso, teremos a seguinte sequência:
34,38,42,42,45,47,51,52,54,57,58,58,59,60,61,63,65,65,66,67,68,69
, 69,70,71,71,72,73,73,74,75,75,76,76,77,79,81,81,82,83,83,84,84,85
,87,90,91,93,97.
Contando, temos 49 valores e, portanto, temos 24 termos à esquerda, 24 à direita e 1 no meio, que é o termo de posição 24 + 1
= 25, ou seja, o vigésimo-quinto termo, que é igual a 71.
Gabarito: B
33)Para estimar por intervalo a média μ de uma população
normal com variância igual a 9, retirou-se uma amostra de 16 elementos, obtendo-se x = 5. Para um nível de confiança de
95%, o valor tabelado é igual a 1,96. Desse modo, a semi-
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amplitude do intervalo ou erro de estimação ─ como também é
chamado ─ é igual a:
a) 2,94
b) 1,47
c) 0,5625
d) 0,7350
e) 0,47
Resolução:
Vamos fazer um pequeno resumo teórico a respeito de intervalos de confiança.
Num intervalo de confiança, o que é o zα/2 ?
Tal valor é o valor de “z” que determinará os limites do intervalo.
Ou seja:
Na verdade, a utilização da distribuição normal ou da “t” de student dependerá de alguns fatores, como o conhecimento ou não da
variância populacional.
A tabela abaixo resume como ficam os intervalos de confiança para várias possibilidades que temos, sendo dada, ou não, a variância
populacional e sendo n >30 ou menor ou igual do que 30.
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A partir da tabela acima, podemos também determinar o erro de estimação inerente a cada situação. Por exemplo:
A amplitude do intervalo será, para cada caso, sempre igual a A = 2E.
Com isso, temos que E = zα/2 x σ
√n = 1,96 x
3
√16 = 1,47.
Gabarito: B
34)(CGU – Técnico de Finanças e Controle – ESAF –2008)
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Quando Paulo vai ao futebol, a probabilidade de ele encontrar
Ricardo é 0,40; a probabilidade de ele encontrar Fernando é igual a 0,10; a probabilidade de ele encontrar ambos, Ricardo e
Fernando, é igual a 0,05.
Assim, a probabilidade de Paulo encontrar Ricardo ou
Fernando é igual a:
0,04 b) 0,40 c) 0,50 d) 0,45 e) 0,95
Resolução:
A questão acima trata da probabilidade da união de dois eventos.Isso
é identificado pelo “ou” na pergunta feita pelo examinador.
O que meu nobre amigo concurseiro deve saber é que toda vez em que isso aparecer,devemos lembrar da expressão abaixo:
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
Reparem que, o que na fórmula está indicado como união, pode ser interpretado como o “ou” e o que está indicado por interseção, pode
ser indicado como “e”.
Seja A :Paulo encontrar Ricardo e B: Paulo encontrar Fernando.Temos assim:
P(A ou B) = 0,4 + 0,1 -0,05 =0,45
Gabarito: D
35)(CGU – Analista de Finanças e Controle – ESAF –2008)
Uma empresa de consultoria no ramo de engenharia de transportes contratou 10 profissionais especializados, a saber:
4 engenheiras e 6 engenheiros. Sorteando-se, ao acaso, três desses profissionais para constituírem um grupo de trabalho, a
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probabilidade de os três profissionais sorteados serem do
mesmo sexo é igual a:
0,10 b) 0,12 c) 0,15 d) 0,20 e) 0,24
Resolução:
Temos aqui duas possibilidades:
Sortear 3 engenheiros
Sortear 3 engenheiras
A probabilidade de sortearmos o primeiro engenheiro do grupo é de 6
10
, pois temos 6 engenheiros num total de 10 pessoas.
Agora,cuidado: como já sorteamos 1 engenheiro, temos agora 9
pessoas e 5 engenheiros.
Com isso, a probabilidade de sortear o segundo engenheiro será de 5.
9
Para o terceiro, temos agora 8 pessoas e 4 engenheiros. Logo, a
probabilidade de sortear o mesmo será de 4
8.
Com isso, a probabilidade deste primeiro caso será de 6
10 .
5
9 .
4
8 =
5
30
Da mesma maneira que fizemos com os engenheiros, a probabilidade
de sortearmos 3 engenheiras será de 4
10 .
3
9 .
2
8 =
1
30
Logo, como temos um caso ou o outro, quando temos a idéia de “ou”
devemos fazer o que? Somar as probabilidades.
Portanto: P =5
30+
1
30=
6
30=
1
5= 0,2.
Gabarito:D
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36)(AFRF – ESAF – 2005)
Para uma amostra de dez casais residentes em um mesmo
bairro, registram-se os seguintes salários mensais (em salários mínimos):
Assinale a opção cujo valor corresponda à correlação entre os
salários dos homens e os salários das mulheres.
a) 0,72
b) 0,75
c) 0,68
d) 0,81
e) 0,78
Resolução:
Questão-padrão e que sempre aparece em prova,
A correlação entre “x” e “y” é dada por
Correlação(X,Y) = COV(X,Y)
DP(X) x DP(Y)
COV(XY) = E(XY) – E(X).E(Y) = ∑ XY
n−
∑ X
n.
∑ Y
n=
3940
10 -
171
10.
221
10=
39400 – 171x 221
100
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DP(X) = √(E(X2) − (E(X))2
= √∑ X2
n− (
∑ X
n)
2
= √3171
10− (
171
10)
2
=√31710−29241
10=
√2469
10
DP(Y) = √(E(Y2) − (E(Y))2
= √∑ Y2
n− (
∑ Y
n)
2
= √5069
10− (
221
10)
2
=√50690−48841
10=
√1849
10
Logo, Correlação(X,Y) = COV(X,Y)
DP(X) x DP(Y)=
39400 – 171x 221
100
(√2469
10) x(
√1849
10)
=39400−171x221
√2469 x √1849
O problema agora são as contas que teremos de fazer...
A raiz quadrada de 1849 é exatamente igual a 43.
Mas, e a raiz de 2469???
Existe um método muito bom, que não irei demonstrar, mas que
aprendi há muito tempo atrás em turmas pré-militar e de concurso -e algo que eu faço é sempre, sempre, ser humilde e atento quanto ao
que ainda posso aprender com os meus colegas.
Tal método é o seguinte: qual é o quadrado perfeito mais próximo de 2469, maior do que ele?
Isso mesmo 502 = 2500.
A forma de aproximarmos tal raiz é pegando o valor cuja raiz quadrada queremos e somando com o quadrado perfeito que vem
logo depois de tal número. Mas não é só isso, tal soma será o numerador de uma fração.
O denominador será o dobro do número cujo quadrado foi utilizado, no caso, o cinquenta. Fica assim:
√2469 ≅2469 + 2500
2.50= 49,69
Correlação(X,Y)=1609
49,69 X 43= 0,753
Gabarito: B
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37)(AFPS 2002/ESAF)
Sejam X1, X2, X3, ... , Xn observações de um atributo X.
Sejam
n
i
i
n
i
i
xxn
s
xn
x
1
22
1
1
1
Assinale a opção correta.
a) Pelo menos 95% das observações de X diferem de x em valor absoluto por menos que 2S.
b) Pelo menos 99% das observações de X diferem de x em valor absoluto por menos que 2S.
c) Pelo menos 75% das observações de X diferem de x em
valor absoluto por menos que 2S.
d) Pelo menos 80% das observações de X diferem de x em
valor absoluto por menos que 2S.
e) Pelo menos 90% das observações de X diferem de x em
valor absoluto por menos que 2S.
Resolução:
Esta é uma questão que, em sala-de-aula, dá origem a muitas dúvidas.
A questão trata da probabilidade de um dado valor diferir de sua
média por um certo número de desvios-padrão. No entanto, tome muito cuidado: é bem diferente o caso em que essa pergunta é feita
relativamente à distribuição normal do que aquela em que a distribuição é uma outra qualquer, muitas vezes uma distribuição que
o enunciado nem sequer diz qual é, como é o caso aqui.
Neste caso, teremos que utilizar o Teorema de Tchebychev, que é a
forma de saber a máxima proporção de valores que se encontra fora de um dado intervalo.
Podemos enunciar da seguinte maneira:
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P(|X – μ| ≥ tσ ) ≤ 1
t2 .
O problema é que 1
t2 é a proporção de observações que diferem da
média por mais do que um determinado desvio-padrão. O problema é que a maioria das questões que cobram isso vai pedir a diferença por
menos que um dado número de S, como é o caso da nossa questão , que pede 2S.
O que fazer? Pela forma, só importa saber o valor de “t”, que é o número de desvios-padrões, no caso, t = 2.
O que podemos fazer é calcular o número de observações que diferem
da média em mais do que 2 S, que é 1
t2 = ¼ = 0,25 = 25%.
Com isso, o caso contrário, que é diferir por menos que 2S, será
100% - 25% = 75%.
Gabarito : C
38)(MPU – Analista – ESAF – 2004)
Uma variável aleatória X tem função de distribuição
Assinale a opção que corresponde ao valor da função massa de
probabilidades (ou função densidade de probabilidades, se for o caso) de X no ponto x = 1.
a) 0,250 b) 0,333 c) 0,083 d) 0,583 e) 0,417
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Resolução:
Numa questão como essa, sempre que ele pedir f de um dado valor, bastar substituir tal valor e o seu anterior em F(x) e, após isso,
subtrairmos os dois.
Ou seja:
f(1) = F(1) – F(0) = 7/12 – 1/4 = 4/12 = 1/3 = 0,333...
Se tivessem pedido a f(2), tal valor seria igual a F(2) – F(1)
E por aí vai...
Gabarito: B
39)(ESAF/Auditor Fiscal da Previdência Social/2002)
Uma empresa presta serviços de manutenção de
eletrodomésticos em domicílio. Para cada um de 18 atendimentos coletou o tempo gasto em minutos (y) com a
manutenção e o número de máquinas servidas (x). Postula-se
que o modelo linear
Yi = α + βXi + εi
seja adequado, onde α e β são parâmetros desconhecidos e os i
ε são componentes de erro não diretamente observáveis, não correlacionados, com média nula e variância σ2 desconhecida.
As estimativas de mínimos quadrados dos parâmetros do modelo linear
são dadas por �� = 𝟏𝟎, �� = 𝟐 𝐞 𝛔𝟐 = 𝟒.
A estimativa do aumento esperado de tempo por máquina
adicional servida por chamada é de:
a) 2 minutos
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b) 10 minutos
c) 12 minutos
d) 5 minutos
e) 6 minutos
Resolução:
Para resolver esta questão, basta que saibamos que β é a variação de
Y quando X varia de uma unidade, se os demais fatores que podem
influenciar Y permanecerem constantes.
É justamente isso que queremos: como “X” representa o número de
máquinas, o aumento de tempo esperado por máquina adicional será justamente o valor de “Beta”.
Logo, tal valor é igual a 2 minutos.
Gabarito: A
ESAF – Agente Fiscal de Tributos Estaduais – SEFAZ PI) Um
investigador toma uma amostra de 10 carregamentos levados a efeito em caminhões de uma firma de transporte. Para cada
carregamento (i) anota a distância percorrida pelo caminhão em 1.000 Km (X(i)) e o tempo de entrega do carregamento
em dias (Y(i)). Neste contexto postula que o modelo de regressão linear
se ajusta a suas observações, onde 𝛂 e 𝛃 são parâmetros
desconhecidos e os 𝛆(i) são componentes estocásticas
(resíduos) não diretamente observáveis, não correlacionadas, com média zero e variância 𝛔² > 0.
Foram encontradas as estatísticas seguintes no ajuste do
modelo de regressão linear:
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Com base nessas informações responda:
40)
Assinale a opção que corresponde à estimativa do aumento esperado no tempo de entrega decorrente da adição de
1.000km na distância percorrida.
a) 0,5 dias
b) 1,0 dias
c) 3,0 dias
d) 5,0 dias
e) 4,5 dias
Resolução:
Em primeiro lugar, devemos notar que a questão menciona que cada
unidade de “x”, na verdade, está relacionada a 1000 km, ou seja, o “x” é medido de 1000 km em 1000 km. Com isso, aumentar 1000 km
na distância percorrida significa aumentar uma unidade de “x”, o que é justamente a definição de β.
Como o mesmo é calculado? Da seguinte maneira:
β = Cov(X, Y)
V(X)=
E(XY) − E(X). E(Y)
E(X2) − (E(X))2=
∑ XYn −
∑ Xn .
∑ Yn
∑ X2
n − (∑ X
n )2 =
2610 −
810 .
2910
1210 − (
810)
2
=
260 − 232100
120 − 64100
=28
56= 0,5
Onde Cov(X,Y) é a covariância entre X e Y e V(X) é a variância de X.
Gabarito: A
41)
Assinale a opção que corresponde à estimativa de mínimos quadrados do parâmetro 𝛔².
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a) 1,77
b) 1,81
c) 0,40
d) 1,22
e) 1,13
Resolução:
Aí é mais complicado, pois as pessoas não costumam lembrar de
como chegar à variância dos erros.
Tal valor pode ser calculado como sendo:
σ² = SQR
n−2
Onde SQR é a soma dos quadrados dos resíduos e “n” é o número de observações.
Mas como, a partir dos dados pela questão, podemos calcular o valor de SQR?
Devemos lembrar que SQR = SQT – SQE
Além disso:
SQT = ∑ Y2 −(∑ Y)2
n= 100 −
292
10= 15,9
SQE = β2. (∑ X2 −(∑ X)2
n) = 0,52. (12 −
82
10) = 1,4
Com isso, SQR = 15,9 – 1,4 = 14,5
σ² = SQR
n−2=
14,5
10−2=
14,5
8= 1,81
Gabarito: B
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42)(ESAF – ATPS – 2012) Se A e B são eventos mutuamente
excludentes, então pode-se afirmar que:
a)A e B são eventos independentes
b)P(A ∩ B) = P(A) + P(B)
c)P(B/A) ≠ 0
d)P(A/B) ≠ 0
e)P(A ∩ B) = 0
Resolução:
Esta é uma questão tranquila. Os eventos mutuamente excludentes são aqueles que não podem ocorrer ao mesmo tempo.Com isso, a
probabilidade de ocorrência simultânea dos mesmos é igual a zero.
Gabarito: E
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