Aula Metodologia Garca

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Título da Aula Introdução à metodologia científica: o conhecimento científico e a apresentação de alguns tipos de pesquisa. Objetivos Apresentar alguns conceitos sobre o conhecimento científico (suas características / noções e procedimentos) – Senso Comum e Conhecimento Científico. Apresentar alguns modelos de pesquisa científica: pesquisa bibliográfica / documental / experimental. Formas de conhecimento: Senso Comum Observação – experiência – curiosidade – vivência Formas tradicionais – autoridade – costumes – práticas sociais Cultura – formas de representar o mundo, compreender os fenômenos Crenças, Opiniões e Preconceitos

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Título da Aula

Introdução à metodologia científica: o conhecimento científico e a apresentação de

alguns tipos de pesquisa.

Objetivos

Apresentar alguns conceitos sobre o conhecimento científico (suas características /

noções e procedimentos) – Senso Comum e Conhecimento Científico.

Apresentar alguns modelos de pesquisa científica: pesquisa bibliográfica / documental /

experimental.

Formas de conhecimento:

Senso Comum

Observação – experiência – curiosidade – vivência

Formas tradicionais – autoridade – costumes – práticas sociais

Cultura – formas de representar o mundo, compreender os fenômenos

Crenças, Opiniões e Preconceitos

Exemplos – explicações metafísicas / religiosas / mitológicas / tradicionais

Conhecimento Científico – Ciência

Em geral, opõe-se às formas tradicionais de conhecimento. Busca substituir as formas

leigas, imprecisas e parciais do Senso Comum por formas de conhecimento mais

confiáveis e verdadeiras. Desta maneira, conhecimento científico é aquele obtido a

partir da investigação, observação e análise rigorosa dos fenômenos físicos e sociais que

passou por uma verificação sistemática de sua produção.

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Parte da experiência – fenômenos físicos e sociais (não pode ser metafísico /

puramente abstrato ou lógico);

A observação tem que ser rigorosa – diante da multiplicidade dos fenômenos, o

pesquisador realiza um “recorte” da realidade que pretende conhecer, utilizando

instrumentos apropriados para esta observação (instrumentos de medição e análise que

ampliam as capacidades dos sentidos humanos). Este aspecto da pesquisa deve ser

controlado, não pode haver interferência, parcialidade, etc.

A observação sistemática e rigorosa apresenta resultados que podem ser avaliados e

analisados em profundidade. Alguns fatos apresentam regularidades, ou, de outro lado,

algumas teorias aceitas podem apresentar exceções. Diante disto o pesquisador levanta

hipóteses explicativas ou modelos teóricos de entendimento dos fenômenos, com o

objetivo de fornecer explicações confiáveis sobre os objetos estudados.

Testes, avaliações e verificações dos resultados obtidos. Todos os resultados (teorias,

hipóteses causais, explicações para os fenômenos) devem ser testadas e verificadas sob

as condições mais rigorosas, para que possam ter o status de conhecimento científico.

Tipos de Pesquisa

Pesquisa Bibliográfica – é a desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído

principalmente de livros e artigos científicos. Faz uma cobertura de tudo o que foi

produzido na temática investigada, com o objetivo de oferecer uma introdução do

assunto, assim como um panorama das pesquisas para possibilitar investigações futuras.

Pesquisa Documental – é a pesquisa desenvolvida a partir da análise de documentos e

registros sobre determinado assunto sobre determinado assunto ou fenômeno, que

contribuem para o conhecimento ou a compreensão de uma dada realidade ou contexto.

Semelhante à pesquisa bibliográfica (trata material já produzido), mas diferencia-se pela

qualidade de suas fontes (Documentos).

Fontes primárias: documentos que não receberam qualquer tratamento analítico.

Ex. documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, fotografias,

etc.

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Fontes secundárias: relatórios de pesquisa, relatórios governamentais, tabelas

estatísticas, etc.

Pesquisa Experimental – é aquela que pretende explicar um fenômeno ou descobrir

elementos novos sobre determinado tema. Podemos considerar que é a forma mais

comum, pois o pesquisador parte de hipóteses ou problemas que pretende resolver e

tenta investigar diretamente os fenômenos (não com informações produzidas por outros

pesquisadores). Há algumas diferenças entre as pesquisas experimentais quando

tratamos de Ciências Naturais (biologia, ciências exatas, médicas), ou de Ciências

Sociais (Direito, Pedagogia, Psicologia, Sociologia, etc.).

Levantamento (surveys) (pesquisa de opinião) – utilização de questionário.

Como estruturar e aplicar o questionário. De que modo os dados podem ser compilados

e analisados para produzirem conhecimento. Exemplo: pesquisa de intenção de voto.

Data folha. Neste ponto, muitas técnicas e métodos de outras áreas como a Estatística,

Demografia, Economia, etc. contribuem para produzir os resultados da pesquisa.

Pesquisa de Campo – o pesquisador vai diretamente ao objeto (fenômeno)

pesquisado, e por meio da observação, registra (caderno de campo) e avalia suas

percepções posteriormente . Antropólogo – etnografia (estudo das culturas).

Estudo de Caso – é a pesquisa caracterizada pela investigação profunda de um

caso específico, de forma que o seu conhecimento exaustivo esclarece elementos que

ficavam invisíveis nas pesquisas tradicionais. Este modelo é oriundo da área médica

(que pressupõe o indivíduo como um sistema complexo), mas tem aplicações nas

ciências sociais também.

Referências bibliográficas

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 12ª ed. São

Paulo: Loyola, 2007.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas,

1999.

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SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. São Paulo:

Cortez, 2000.