Aula Sistema Da Qualidade Geral
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Introdução ao Introdução ao SistemaSistema
da Qualidade da Qualidade
“ A totalidade de características de uma entidade (produto, serviço, processo, atividade, organização, etc.) que lhe
confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas”.
ISO 8402 / 1994 - 9004 versão 2000
Conceito de Conceito de QualidadeQualidade
DDEFINIÇÕES DA EFINIÇÕES DA QQUALIDADEUALIDADE
“Qualidade é a composição total das características de
marketing, engenharia, produção e manutenção de um
produto ou serviço, através das quais o mesmo produto ou
serviço, em uso, atenderá as expectativas do cliente”.
“Qualidade é a composição total das características de
marketing, engenharia, produção e manutenção de um
produto ou serviço, através das quais o mesmo produto ou
serviço, em uso, atenderá as expectativas do cliente”.
FEINGENBAUM (1961)FEINGENBAUM (1961)
“Conformidade com as exigências do consumidor”.“Conformidade com as exigências do consumidor”.
CROSBY (1979)CROSBY (1979)
“Qualidade é qualquer coisa que os clientes afirmam ser, e
a qualidade de um produto ou serviço, em particular, é
qualquer coisa que o cliente perceba como tal”.
“Qualidade é qualquer coisa que os clientes afirmam ser, e
a qualidade de um produto ou serviço, em particular, é
qualquer coisa que o cliente perceba como tal”.
BUZZELL & GALE (1987)BUZZELL & GALE (1987)
* Satisfação do Cliente * Prevenção
* Produtividade * Flexibilidade
* Eficiência e Eficácia * Pontualidade
* Processo de Melhoria * Investimento
•Preço Compatível ao Valor
•Quem investe mais em qualidade?
•Petrobras?? Fiat?? Roche???
CONCEITOS DE QUALIDADECONCEITOS DE QUALIDADE
O que é ?? Porque??O que é ?? Porque??
TEMPOTEMPO
AUTOCONTROLEAUTOCONTROLE
INSPEÇÃOINSPEÇÃO
CONTROLE CONTROLE ESTATÍSTICO ESTATÍSTICO
FINALFINAL
CONTROLE DA CONTROLE DA QUALIDADEQUALIDADE
CONTROLE CONTROLE ESTATÍSTICO DO ESTATÍSTICO DO
PROCESSOPROCESSO
GARANTIA DA GARANTIA DA QUALIDADEQUALIDADE
GESTÃO DA GESTÃO DA QUALIDADEQUALIDADE
19001900 19201920 19401940 19601960 19801980
EVOLUÇÃO DA QUALIDADEEVOLUÇÃO DA QUALIDADE
• Confiabilidade de produtos e serviços para os clientesConfiabilidade de produtos e serviços para os clientes
• Cumprimento de cláusulas contratuais nos seus aspectos Cumprimento de cláusulas contratuais nos seus aspectos técnicos (qualidade) comerciais (custo e prazo) e na prestação técnicos (qualidade) comerciais (custo e prazo) e na prestação dos serviçosdos serviços
• Otimização de custos (a falta de qualidade custa caro)Otimização de custos (a falta de qualidade custa caro)
• Prevenir a ocorrência de defeitosPrevenir a ocorrência de defeitos
• Credibilidade da organizaçãoCredibilidade da organização
• Segurança dos homens e do meio ambiente, entre outrosSegurança dos homens e do meio ambiente, entre outros
• Evitar reprovações, reprocessos, retrabalhos e etc... .Evitar reprovações, reprocessos, retrabalhos e etc... .
• Confiabilidade de produtos e serviços para os clientesConfiabilidade de produtos e serviços para os clientes
• Cumprimento de cláusulas contratuais nos seus aspectos Cumprimento de cláusulas contratuais nos seus aspectos técnicos (qualidade) comerciais (custo e prazo) e na prestação técnicos (qualidade) comerciais (custo e prazo) e na prestação dos serviçosdos serviços
• Otimização de custos (a falta de qualidade custa caro)Otimização de custos (a falta de qualidade custa caro)
• Prevenir a ocorrência de defeitosPrevenir a ocorrência de defeitos
• Credibilidade da organizaçãoCredibilidade da organização
• Segurança dos homens e do meio ambiente, entre outrosSegurança dos homens e do meio ambiente, entre outros
• Evitar reprovações, reprocessos, retrabalhos e etc... .Evitar reprovações, reprocessos, retrabalhos e etc... .
POR QUE IMPLANTAR UM POR QUE IMPLANTAR UM SISTEMA DA QUALIDADE ?SISTEMA DA QUALIDADE ?
Gerenciamento e análise com participação da alta direção
Pessoal e a questão cultural - comprometimento
Estrutura física e documental
PRINCÍPIOS DE GERENCIAMENTO NO PRINCÍPIOS DE GERENCIAMENTO NO SISTEMA DA QUALIDADESISTEMA DA QUALIDADE
• Uma infra-estrutura apropriada englobando a estrutura organizacional, pessoal, procedimentos, processos e os recursos.
• Ações sistemáticas precisas para assegurar a confiança necessária de que determinado produto (ou serviço) satisfaça as exigências quanto à sua qualidade. A totalidade destas ações é chamada “GARANTIA DA QUALIDADE”.
•Análise e gerenciamento da qualidade
ELEMENTOS BÁSICOS DO SISTEMA DA QUALIDADEELEMENTOS BÁSICOS DO SISTEMA DA QUALIDADE
O desenvolvimento de produtos farmacêuticos esteja de acordo com BPF, BPL, ISO, e similares.
As operações de produção e controle sejam especificadas por escrito e que as exigências da BPF sejam adotadas.
Responsabilidades nas descrições de serviços.
Providências corretas tomadas quanto à fabricação ao suprimento e á utilização correta das matérias-primas e materiais de embalagem.
Controles, calibrações apropriadas.
UM SÓLIDO SISTEMA DA QUALIDADE TAMBÉM ASSEGURA QUE:
Produto acabado seja corretamente processado e conferido, segundo procedimentos definidos. E que não sejam vendidos antes da liberação final.
Manuseio, armazenamento e distribuição adequados, mantendo a qualidade.
Auto-inspeção e/ou Auditoria da Qualidade.
Outros.
REJEITOS
RETRABALHO
COBERTURA DE GARANTIAS
TEMPO DE GERENCIAMENTO
TEMPO DE PROJETO
INATIVIDADE DE MÁQUINAS E SISTEMAS
AUMENTO DE ESTOQUES E DE MATERIAL EM PROCESSO
PROBLEMAS DE EXPEDIÇÃO
PERDAS DE CONTRATO
CUSTOS DA MÁ QUALIDADECUSTOS DA MÁ QUALIDADE
Ela pode representar perdas de 5,8, 10 e até mesmo 20% dos
recursos
A ORGANIZAÇÃO FANTASMA EXISTE EM QUASE A ORGANIZAÇÃO FANTASMA EXISTE EM QUASE TODAS AS EMPRESASTODAS AS EMPRESAS
O IMPACTO DO BOCA-A-BOCAO IMPACTO DO BOCA-A-BOCA
CLIENTE SATISFEITOBLÁ BLÁ BLÁ
CLIENTE INSATISFEITOBLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ
BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS DA BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS DA QUALIDADEQUALIDADE
AUMENTO DA
PARTICIPAÇÃO
DE MERCADO
AUMENTO DO
RETORNO SOBRE
O INVESTIMENTO
REDUÇÃO DOS
CUSTOS
OPERACIONAIS
MELHORIA DA
PRODUTIVIDADE
SATISFAÇÃO DASNECESSIDADES E
EXPECTATIVASDOS CLIENTES
AGILIDADE NAPERCEPÇÃO DAS
MUDANÇASNECESSÁRIAS
QUALIDADE PRODUTIVI-DADE
FLEXIBILIDADE
C
FAZER MAIS EMMENOS TEMPO
COM MENOSRECURSOS EMANTENDO AQUALIDADE
CCOMPETITIVIDADE (C)OMPETITIVIDADE (C)
PPONTOS ONTOS FFUNDAMENTAISUNDAMENTAISDE UM SISTEMA DA QUALIDADEDE UM SISTEMA DA QUALIDADE
PREVENÇÃO PROCEDIMENTOSESCRITOS
RESPONSABILIDADEE AUTORIDADE
PONTOS
FUNDAMENTAIS
QUALIFICAÇÃO/MELHORIA
REGISTRO
Preparando a Base do sistema – 5SPreparando a Base do sistema – 5S
O Programa 5S e um pré-requisito para qualquer programa de Gestão da
Qualidade Total. O 5S é indicado para qualquer ambiente, ele é o próprio bom
senso, de modo que pode ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para o
crescimento humano e profissional.
Esta prática visa contribuir para a melhoria da qualidade de vida das
pessoas, através da melhoria de ambientes. O 5S nada mais é do que fazer o
óbvio de maneira óbvia.
O Programa 5S é originário do Japão e refere-se na realidade a 5 letras
iniciais de palavras Japonesas, que adaptadas para o português, temos:
Seiri: Senso de Utilização Seiton: Senso de Organização Seiso: Senso de
Limpeza Seiketsu: Senso de Saúde Shitsuke: Senso de Autodisciplina
Preparando a Base do Preparando a Base do sistema – 5Ssistema – 5S
1º S: “SEIRI”- SENSO DE UTILIZAÇÃO
2º S: “SEITON”- SENSO DE ORDENAÇÃO
3º S: “SEISO”- SENSO DE LIMPEZA
4º S: “SEIKETSU”- SENSO DE SAÚDE5º S: “SHITSUKE”- SENSO DE
AUTODISCIPLINA
Filosofia de trabalho base na educação e comprometimento
• PDCA: Estratégia de aprimoramento contínuo, focando todas as atividades de produção:
• Pessoas, processos, produtos, operação, tarefas.• Juran: Planejar, Controlar e aprimorar.• Shewart: coleta de dados e comparação de
resultados.• Deming: Pesquisa, projeto, produção e vendas com
distância cada vez menores entre elas;• Destes princípios, no Japão se criou o ciclo de
aprimoramento contínuo e dinâmico com base no Plan, Do, Check e act;
Preparando a estrutura do Preparando a estrutura do sistema PDCA e 5w 2H (1S)sistema PDCA e 5w 2H (1S)
Preparando a estrutura do sistema Preparando a estrutura do sistema PDCA e 5w 2H (1S)PDCA e 5w 2H (1S)
SIM NÃO
PLANEJAMENTO E ESTABELECIMENTO DOS
DOCUMENTOS CORRETOS
PPLANLAN
AGIR CORRETIVAMENTE / PREVENTIVAMENTE SOBRE
AS CAUSAS DE NÃO-CONFORMIDADE OU
IMPLEMENTAR MELHORIA
AACTCT
EXECUTAR ATIVIDADES CONFORME
DOCUMENTAÇÃO
DDOO
CONTROLAR A CONFORMIDADE
OPORTUNIDADE DE MELHORIA?
CCHECKHECK
5w 2H (1S)5w 2H (1S) e Boas Práticas de e Boas Práticas de
FabricaçãoFabricaçãoBPF – estrutural: prevenção, documentação e infra-BPF – estrutural: prevenção, documentação e infra-
estrutura .......estrutura .......5W2H:5W2H:
– O que é feito (What) ?O que é feito (What) ?– Por que deve ser feito (Why)?Por que deve ser feito (Why)?– Quando deve ser feito (When)?Quando deve ser feito (When)?– Onde deve ser feito? (were)?Onde deve ser feito? (were)?– Quem deve fazê-lo (Who)?Quem deve fazê-lo (Who)?– Como deve ser feito (How)?Como deve ser feito (How)?– Quanto custa (How much)?Quanto custa (How much)?– Como monitorar / demonstrar resultados (Show me)?Como monitorar / demonstrar resultados (Show me)?
1S – Show me Quantificação, melhoria contínua; evolução 1S – Show me Quantificação, melhoria contínua; evolução do sistema. do sistema.
Pode se afirmar que as BPF derivam do 5W2H; Porque ela Pode se afirmar que as BPF derivam do 5W2H; Porque ela foi oficializada?foi oficializada?
Há literaturas que Há literaturas que indicam o 1S como indicam o 1S como
segurança (safe)segurança (safe)
Gerenciamento e Gerenciamento e avaliaçãoavaliação
APPCC;APPCC;
PAT;PAT;
6 SIGMA;6 SIGMA;
SWOTSWOT
DOCUMENTOS DO SISTEMA DE DOCUMENTOS DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOGERENCIAMENTO
Dos clientes às metas táticas e estratégicas da qualidade
CONTRATOS COM CLIENTES,REGRAS E REGULAMENTOS
CÓDIGOS E PADRÕESESPECIFICAÇÕES
DESENHOS/PLANOS/MÉTODOS
REGISTROSDADOS ESTATÍSTICOS
RELATÓRIOS DE INSPEÇÃORELATÓRIOS DE AUDITORIA
RELATÓRIOS DE SEGURANÇACERTIFICADOS
O QUE É UM PROCEDIMENTO ?O QUE É UM PROCEDIMENTO ?BPF, BPL, ISO, 6 SIGMA.BPF, BPL, ISO, 6 SIGMA.
QUEM?QUEM?
RESPONSABILIDADRESPONSABILIDADEE
ONDE?ONDE? QUANDO?QUANDO?
MEIOSMEIOSRESULTADRESULTADOO
ESPERADOESPERADOO QUÊ?O QUÊ? COMO?COMO? PORQUÊ?PORQUÊ?
ATIVIDADEATIVIDADE
ESPECÍFICAESPECÍFICA
PPLANOS DA LANOS DA QQUALIDADEUALIDADE
Plano da Qualidade é um documento que Plano da Qualidade é um documento que
estabelece as práticas, recursos e estabelece as práticas, recursos e
seqüências de atividades relativas a seqüências de atividades relativas a
qualidade de um determinado produto, qualidade de um determinado produto,
serviço, contrato ou projeto. Manual de serviço, contrato ou projeto. Manual de
Gestão da QualidadeGestão da Qualidade
Plano da Qualidade é um documento que Plano da Qualidade é um documento que
estabelece as práticas, recursos e estabelece as práticas, recursos e
seqüências de atividades relativas a seqüências de atividades relativas a
qualidade de um determinado produto, qualidade de um determinado produto,
serviço, contrato ou projeto. Manual de serviço, contrato ou projeto. Manual de
Gestão da QualidadeGestão da Qualidade
O PO PROCEDIMENTOROCEDIMENTO
A Descrição Generalizada de uma Atividade
Considerando:
Elementos de entrada
Elementos de saída
Responsabilidades
Condições específicas
Registros
A Descrição Generalizada de uma Atividade
Considerando:
Elementos de entrada
Elementos de saída
Responsabilidades
Condições específicas
Registros
VVANTAGENSANTAGENS DEDE P PROCEDIMENTOS ROCEDIMENTOS DDOCUMENTADOSOCUMENTADOS
RACIONALIZAÇÃO E MELHORIA DOS PROCESSOS
RETENÇÃO E MANUTENÇÃO DO “KNOW-HOW”
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E DA EFETIVIDADE DAS ATIVIDADES
TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS OU ROTATION JOB
RACIONALIZAÇÃO E MELHORIA DOS PROCESSOS
RETENÇÃO E MANUTENÇÃO DO “KNOW-HOW”
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E DA EFETIVIDADE DAS ATIVIDADES
TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS OU ROTATION JOB
IINSTRUÇÕESNSTRUÇÕES
Uma Instrução é um documento que Uma Instrução é um documento que
descreve em detalhes uma tarefa específica descreve em detalhes uma tarefa específica
de um processo, levando se em de um processo, levando se em
consideração a qualificação do pessoal que consideração a qualificação do pessoal que
irá utilizá-la.irá utilizá-la.
Uma Instrução é um documento que Uma Instrução é um documento que
descreve em detalhes uma tarefa específica descreve em detalhes uma tarefa específica
de um processo, levando se em de um processo, levando se em
consideração a qualificação do pessoal que consideração a qualificação do pessoal que
irá utilizá-la.irá utilizá-la.
RREGISTROEGISTRO
Registro da Qualidade é um documento que Registro da Qualidade é um documento que
fornece evidência objetiva de atividades fornece evidência objetiva de atividades
realizadas ou resultados obtidos.realizadas ou resultados obtidos.
Registro da Qualidade é um documento que Registro da Qualidade é um documento que
fornece evidência objetiva de atividades fornece evidência objetiva de atividades
realizadas ou resultados obtidos.realizadas ou resultados obtidos.
ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DA QUALIDADEDA QUALIDADE
INSTRUÇÕES
COMO ?
PROCEDIMENTOS
NÍVEL 1: PARA ORIENTAÇÃONÍVEL 1: PARA ORIENTAÇÃO
QUEM?O QUE?QUANDO?
POLÍTICA DA
QUALIDADE
MANUAL DA
QUALIDADE
PLANOS DAQUALIDADE
NÍVEL 2: GERALNÍVEL 2: GERAL
OPERACIONAIS
MÉTODOS DE
ANÁLISE
MÉTODOS DEAFERIÇÃO/
CALIBRAÇÃOESPECIFICAÇÕES
OUTROSDOCUMENTOSESPECÍFICOS
NÍVEL 3: ESPECÍFICONÍVEL 3: ESPECÍFICO
NÍVEL 4:NÍVEL 4:EVIDÊNCIASEVIDÊNCIAS
REGISTROS
OPERACIONAIS
RESULTADOS DE
ANÁLISES
REGISTROS DEAFERIÇÃO/
CALIBRAÇÃO
ORDENS DE
COMPRA
OUTROSREGISTROS DAQUALIDADE
Manutenção do sistema a Manutenção do sistema a avaliaçãoavaliação
• Auditorias da qualidade – internas e externas
• Desvio da qualidade / Não-conformidade
DEFINIÇÃO
Afastamento dos
parâmetros de qualidade
estabelecidos para um
produto ou processo
AÇÃO CORRETIVAAÇÃO CORRETIVAAções tomadas para eliminar as causas de não-conformidades ocorridas, de maneira a evitar que estas ocorram novamente.
AÇÃO PREVENTIVAAÇÃO PREVENTIVA
Ações tomadas para eliminar as causas de não-conformidades potenciais de maneira a prevenir a sua ocorrência.
- Diagrama de Pareto- Diagrama de Causa e Efeito- Brainstorming- Fluxogramas - Gráficos
Ferramentas da Ferramentas da QualidadeQualidade
Ferramentas da Ferramentas da QualidadeQualidade
• Brainstorm – Plano P do PDCA;• Ishkawa – Apoio para direcionar as
idéias;• Estratificação a base de folhas de
verificação;• Dar notas nas ideias – princípio de
pareto;• Escolher as melhores.
• Brainstorming– Geração e criação de diversas idéias no menor
espaço de tempo possível.• Lista de idéias• Esclarecimentos• Avaliação• Pontos importantes
– Estabelecer o objetivo claramente– Cada membro da equipe deve expor uma única
idéia de cada rodada– Todas as idéias devem ser registradas onde
possam ser vistas por todos– Nenhuma idéia pode ser criticada ou rejeitada– Outras idéias podem e devem ser criadas a
partir de outras
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade• Diagrama de Pareto
– Quantidade de Problemas x Tipo de Problemas – Regra do 80:20
• Diagrama de Causa e Efeito (5 imputs – meio ambiente)
Problema
MáquinaMétodo
Mão de obraMaterial
Ferramentas da QualidadeFerramentas da QualidadeOs seis grupos de causas geralmente utilizados são os 6M’s
: método, máquina, medida, meio ambiente, mão-de-obra e matéria prima.
MÉTODO : a forma como o processo analisado é realizado, a organização das informações e do trabalho. MÁQUINA : todos os equipamentos e sistemas (informática, telecomunicações, etc.) utilizados para a realização do trabalho. MEDIDA : de que forma o resultado é medido, a supervisão do comportamento do processo. MEIO-AMBIENTE : características físicas do ambiente de trabalho (temperatura, ruídos, iluminação, etc.) , bem como a relação as pessoas da organização (motivação, remuneração, relação entre diferentes níveis hierárquicos). MATÉRIA-PRIMA : característica dos insumos necessários para a realização do processo. RESULTADO : o efeito do conjunto de fatores, desejáveis e não-desejáveis, listados acima.
FluxogramasFluxogramas• Simbologia
– Etapa / Fase, atividade ou tarefa
– Ponto de decisão
– Documento (utilizado ou gerado)– Indicador de início ou de final
– Conectores– Fluxo, transporte
Gestão da QualidadeGestão da Qualidade“Conjunto de atividades coordenadas para dirigir e
controlar uma organização no que diz respeito à qualidade” (ISO 9000 - Sistemas de gestão da qualidade -
Fundamentos e vocabulário)v ”GARANTIA DA QUALIDADE: Conjunto de questões e
ações planejadas e sistemáticas que influem individual ou coletivamente, na qualidade final do produto, possibilitando sua utilização final.O modelo mais adequado de gestão poderá ser identificado através da análise dos ambientes organizacionais, do porte da empresa, etc. Mesmo assim, o modelo escolhido poderá ser adaptado em função das necessidades. Atentar para peculiaridade dos ambientes sujeitos à controle Sanitário.
Sistemas e mecanismos Sistemas e mecanismos utilizados na busca da utilizados na busca da
QualidadeQualidade• Sistemas e abordagens da qualidade:
Just-in-Time - EstruturalBenchmarking- GerenciamentoKaizen - Pessoal6 sigma- Estrutural ; gerencialPoka-Yoke - Estrutural5W2H1S - Estrutural
• Just-in-Time
– Tem como filosofia a eliminação do desperdício através da regulação do fluxo de produção e envolvimento dos funcionários e da conseqüente melhoria da qualidade.
Sistemas da QualidadeSistemas da Qualidade
JIT como filosofia de produção visa:•Eliminar todos os desperdícios•Proporcionar o envolvimento de todos•Proporcionar o aprimoramento contínuo•Zerar estoques e não mascarar perdas
JIT como um conjunto de técnicas para a gestão da produção visa:•Práticas básicas de trabalho •Linhas de produção Manut. Prev. Total •Projeto para manufatura - Kanban •Redução de Set-up•Foco na produção •Comprometimento total das pessoas•Máquinas pequenas e simples •Visibilidade de todo o processo•Arranjo físico e fluxo •Fornecimento JIT; zero defeito•Lean Time
Sistemas da QualidadeSistemas da Qualidade
JIT como um método de planejamento e controle visa:•Produção ajustada às necessidades •Controle Kanban
•Redução de Set-up
EstágioA
EstágioB
EstágioC
EstágioA
EstágioB
EstágioC
Estoque Estoque
Pedidos Pedidos
Entregas Entregas
• BenchmarkingBenchmarking• ““Conheça o inimigo e conheça a si mesmoConheça o inimigo e conheça a si mesmo””
Sistemas da QualidadeSistemas da Qualidade
Identificar Questão Central
Coletar dados básicos internos
Identificar problemas prioritários
Coletar dados externos
Analisar dados externos
Contextualizar e adaptar os dados externos à realidade organizacional
Implementar mudanças
• Kaizen – aprimoramento contínuo– O processo de melhoria pode ser classificado de duas
formas: Revolucionário e radical (Kairyo); Contínuo e Gradual (Kaizen); Restaurador (Kaifuku).
– A filosofia contida no Kaizen é particularmente importante para o atual contexto organizacional. Visa disseminar em toda a empresa a busca de melhoria gradual e continuada, através de mudanças e inovações pequenas, mas constantes. (Segundo Masaaki Imai, a estratégia Kaizen é o único conceito importante e original da administração japonesa, sendo a verdadeira chave do sucesso competitivo do Japão.
Sistemas da QualidadeSistemas da Qualidade
Sistemas da QualidadeSistemas da Qualidade• Aprimoramento sobre aprimoramento;• Boa coordenação das atividades;• Todos falam;• Não repreender por erros involuntários;• Ao ensinar, esforce-se;• Rotation job;• Ordem sem prazo é uma mera intenção;• Treinamento;• Crie oportunidades;• O erro é uma grande oportunidade para o
aprimoramento.
• Poka-Yoke
– Yokeru (Prevenir), Poka (Erros de desatenção) são dispositivos para identificação de falhas.
– O conceito de prevenção de falhas surgiu com a introdução dos métodos de aperfeiçoamento da produção e encontra-se relacionado idéia de que os erros humanos são inevitáveis até certo grau. Poka-Yoke são dispositivos ou sistemas de simples operacionalização, e geralmente de baixo custo, que são incorporados em um processo de produção para prevenir erros de falta de atenção dos operadores. (Sensores e interruptores que acusam posicionamentos ou atividades não corretas, de gabaritos instalados em máquinas, contadores digitais para verificar o número de atividades , ou de uma simples lista de verificação.
– A eficácia do Poka-Yoke tem levado a uma diminuição significativa na taxa de retrabalho e a uma melhoria dos processos produtivos.
Sistemas da QualidadeSistemas da Qualidade
Six sigmaSix sigma
Seis Sigma: 3,4 defeitos em 1.000.000 (99.99966%); 4 Sigma 1 defeito em 100 - benchmark; Diga-me e esquecerei;Mostre-me e me lembrarei; Me
envolva e eu compreenderei; Como medir; Analisar, melhorar e controlar
(estatística e bench mark); Definir o problema, medir seu desempenho, analisar onde começa conserta o problema, e incrementa e controla o novo produto. DMAC;
DMAIC ; dumb managers always ignore clients;
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
1963:Criação pelo FDA do primeiro guia de GMP; Decorrente da intoxicação causada por elixires de sulfas contendo etilenoglicol em 1938.
Pela constatação de problemas referentes à contaminações cruzadas freqüentes na fabricação de penicilina e dietilbestrol o FDA oficializa o primeiro Guia de Fabricação de Medicamentos em 1967, nascendo assim as GMP.
1967: Assembléia de saúde solicita aos seus membros o cumprimento das GMP;
1971- OMS obriga aos estados membros seguir o roteiro de BPF;
1978: Nasce o conceito de Validação; 1988: Unificação das GMP da CEE.
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
• VISAS• INCQS• Gerências ANVISA
• GGMED• GGMEG• ...
ANVISA
GGIMP
GIMED
• Farmacêuticas- Fitoterápicas (377)- Biológicas
- Vacinas- Soros Hiperimunes (80)- Hemoderivados- Biomedicamentos- Alergênios
- Contrastes Radiológicos (12)- Parenterais de Grande Volume (26)- Penicilínicos (24)- Cefalosporínicos (46)- Hormonais (77)- Psicotrópicos (53)
• Farmoquímicas- Produtoras de Insumos (121)
- Distribuidoras de Insumos (427)- Importadoras de Insumos
• Transportadoras de Medicamentos
• Import. de Medicamentos (2.598)• Distrib. de Medicamentos• Farmácias de Manipulação (3.779)• Drogarias (54.810)
EMPRESAS
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
Serviços
Produtos
MEDICAMENTOSE CORRELATOS
NUTRACÊUTICOS
COSMECÊUTICOS
HOSPITAIS
FARMÁCIAS
INDÚSTRIAS
DISTRIBUIDORAS
IMPORTADORAS
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
Instrumento legal utilizado:Resolução-RDC n. 210/03 – revoga RDC 500; Roteiro de Inspeção (Anexo III); Classificação e critérios de avaliação
para os itens do Roteiro de Inspeção (Anexo II);
Validação/qualificação/Farmacovigilâcia;; BPF de produtos Cosméticos portarias-
348/97 BPF suplementos alimentares RDC 275.
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
GARANTIA DA QUALIDADE: Conjunto de questões e ações planejadas e sistemáticas que influem individual ou coletivamente, na qualidade final do produto, possibilitando sua utilização final.
Amostragem;Controle de processo;Controle de qualidade;Calibração;Inspeção;Validação.
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
Na implantação das Boas Práticas de Fabricação, se
idealiza todo o projeto tomando por base três pilares
Principais e dois acessórios:
Evitar misturas acidentais ;Evitar contaminações/contaminações cruzadas
;Garantir rastreabilidade – Fala
implicitamente.Garantir a identidade e teor do ativoTreinamento
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
Misturas acidentais:Erro na separação de matérias-
primas pesadas para diferentes lotes;Mistura de Cartuchos ou material de
embalagem;Adição de matéria-prima diferente em
um lote em processo; Troca de semi-elaborados ou granéis;Fluxo de produção e controle de
acesso mal feito.
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
Contaminação cruzada: Evitar que o resíduo ou parte de um produto fabricado em um
mesmo local da fábrica, em tempos diferentes ou idênticos, contaminem o lote do produto subseqüentemente fabricado.
Limpeza inadequada de equipamento,
acessório, local de fabricação ou serviço;Comportamento inadequado do operador;Separação física ou construção da área
fabril inadequada;Validação de limpeza incompleta ou
ausente;
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
PARA CRESCIMENTO BACTERIANO NECESSITAMOS;
UMIDADE + NUTRIENTES + TEMPERATURA
Material poroso: Madeira, cimento, juntas, superfícies, laminados
suporte para microorganismos;Superfícies de C, N, H (papel, papelão,
madeira, e superfíciesorgânicas; fonte para o crescimento) ; Contaminação pelo microambiente humano;Contaminação pelo Ar insuflado na área
fabril;
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
• Exterior (áreas pretas)• Próximo (áreas cinzas)• Íntimo (áreas brancas)• Interlocks ou passthroug
Rastreabilidade: Como, onde e porque?? Impacta na qualidade final do produto? É exigência regulamentar? Pilhas de documentos x registros
eletrônicos; Retenção, circulação e emissão.
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
Devem existir áreas individualizadas para a
produção dos seguintes tipos de produtos:- Hormônios – devem existir instalações exclusivas
e separadas- Biológicos e citotóxicos– instalações exclusivas
e separadas- Psicotrópicos-nc- beta lactâmicos – edifícios separados -
recomendável- Parenterais infantis- Cosméticos - Veterinários
Boas Práticas de Boas Práticas de FabricaçãoFabricação
Garantia de teor e identidade do ativo:
Ar condicionado;Umidade relativa;Qualidade dos equipamentos;Estudos de estabilidade;Programa de farmacovigilância;Análise de riscos;Controle de almoxarifados e FIFO;Controle de qualidade e em processo.
Validação de ProcessosValidação de Processos Segundo o FDA, Food and Drug
Administration: USA, a validação seria a evidência documentada de que um sistema se encontra em grau de fazer aquilo que se propõem de forma consistente e dentro das especificações e atributos de qualidade preestabelecidos.
Um processo que funciona por 10 anos está validado?
Cálculo de capabilidade de processo é validação?
Todo equipamento é qualificável?Toda planta pode ser qualificada?Qualquer sistema é validável?
Validação de ProcessosValidação de ProcessosAntes de se iniciar a implantação de um
programa de validação é fundamental:Adequação da planta às BPFv;Sistema de HVAC adequado;Programa de manutenção e calibração;CEP- e capabilidade de processos;Revisão de todos os métodos analíticos;Adequação da documentação e
programa de limpeza.Manual de Gestão da Qualidade:
Validação de ProcessosValidação de Processos Tipos de Validação:
Retrospectiva;Prospectiva;Concorrente. Precede a validação do processo:
Qualificação de fornecedores ;Preparação do PMV;IQ e OQ.Metodologias analíticas e Limpeza.
Validação de ProcessosValidação de ProcessosQuestão 01: Métodos analíticos
farmacopeicos sãovalidados?
Resolução - RDC nº 135, de 29 de maio de 2003
(anexo RDC 899)Item 1.7 São validadas metodologias
farmacopeicas aceitas pelas ANVISA (RDC 79/03) Observar parâmetros necessários.
Transferência da matriz: Precisão, especificidade, e
Linearidade;USP: Todos os métodos analíticos são validados
Validação de ProcessosValidação de ProcessosQuestão 02: O programa de limpeza
utilizado naempresa é adequado? Racional? Prevê
casos excepcionais ? Solubilidade ? Toxicidade ? Excipientes especiais ? Estabilidade?Qualificação das instalações : Iniciar pela inspeção da planta - RDC
210;
Validação de ProcessosValidação de ProcessosVerificar a adequação do local de fabricação ao
projeto e às BPFv;Nesta investigação deve se observar:
Características dos materiais de construção do local e adequação à atividade; portas, paredes, piso e teto painéis. Certificar por documentos ou testes as características dos mesmos - Se o piso é epóxi e o aço é inox 316 AISI;
Checar o sistema de HVAC - classificação ambiental em repouso;
Placas indicativas, EPC, e rede elétrica, tipos de serviços e sua classificação;
Documentos necessários; dados sobre a construção, serviços e manutenção dos mesmos. Logbook de área.
Validação de ProcessosValidação de ProcessosQualificação operacional: Checar todos os equipamentos da fábrica (apoio, fabricação e do local de
fabricação);Qualificação de instalação;Qualificação operacional;Qualificação de performance.Qualificação de um tanque de mistura:Descrição do sistema (QI);Objetivo do sistema (QI);O material usado na construção do
tanque segue a especificação ? (QI);
Validação de ProcessosValidação de ProcessosQualificação de um tanque de mistura:
Houve alguma alteração no tanque? O material utilizado é o mesmo de sua construção (QI)?
Possui No de TAG? Identificação (QI)? Foi instalado com rodízios? São estes adequados para o
peso máximo de carga do tanque (QI)? A válvula de saída de produto é original ou foi instalada
no tanque (QI) ? A tampa possui vedação (QI)? A rotação do motor é de xxx rpm (manual) QI? A tensão de alimentação é a especificada pelo
fornecedor (QI)? O volume do tanque corresponde ao memorial
descritivo?
Validação de ProcessosValidação de Processos Docs; memoriais descritivos, manuais,
esquemas elétricos, manutenção e calibração (QI);
Existe aterramento? A potência do motor corresponde ao
memorial descritivo (QI)? Os rodízios operam normalmente tanto com
o tanque cheio ou vazio (QO)? A válvula de saída de produto é funcional?
Opera normalmente (QO)? O motor liga de imediato? Opera
normalmente (QO)? Existe sistema de interrupção de
funcionamento do motor em caso de pane elétrica (QO)?
A vedação do tanque impede o extravasamento de produto (QO)?
Validação de ProcessosValidação de ProcessosA tensão elétrica e amperagem do
motor corresponde ao especificado quando em funcionamento (QO)?
Os rodízios funcionam normalmente com o tanque carregado (QP)?;
A válvula de saída possui uma vazão adequada em termos de alimentação da bomba de engrenagem ou máquina de envase (QP)?;
A rotação do motor varia com e seu carga - 3800 rpm (QP)?;
A capacidade do tanque é de 1500L (QP);
Validação de ProcessosValidação de Processos
Validação retrospectiva - Capabilidade do processo: Determina prioridades em
termos de validação. Processo sob controle estatístico: As
variações verificadas são atribuídas à causas comuns apenas.
Causas Comuns: São observadas em todas as corridas do processo. São aleatórias;
Causas especiais: Provocam variações apenas em parte do processo; são intermitentes, instáveis, e imprevisíveis.
Devem ser identificadas e eliminadas.
Validação de ProcessosValidação de Processos A capabilidade é determinada pela
capacidade do processo fabricar o produto desejado dentro dos atributos de qualidade estabelecidos para o mesmo. Neste cálculo se inserem as variáveis de origem especial e comum;
Cp = LSE - LIE / 6 ; Cp > 2.0 mínimo = ( xi - Xmed / n - 1) 1/2
Uso de valores de n maiores que 10 Se escolhe as prioridades para ajuste,
validação retrospectiva e validação concorrente.
Validação de ProcessosValidação de ProcessosVALIDAÇÃO RETROSPECTIVA
Escolha do produto:Processo estável e robusto;Sem alteração por um período de tempo
longo;20 lotes consecutivos (arbitrário); Sem alteração de excipientes ou ativos; Sem alteração de equipamentos; Processo de fabricação.A Garantia da Qualidade, em colaboração
com a Produção é a principal responsável pelo trabalho (veracidade dos fatos).
Validação de ProcessosValidação de Processos Preparação do Procedimento escrito:
Responsabilidades do grupo de validação;Produtos a serem validados por ordem de prioridade
(vendas, fora de linha, teor de ativo e tipo de formulação);
Seleção de etapas críticas e parâmetros a serem medidos;
Periodicidade de reuniões do grupo de trabalho e seu líder;
“Follow up “ para achados inesperados e aprovações. Localizar os arquivos e preparar o procedimento de
validação: Dados coletados; No de lotes estudados; Tratamento estatístico; Agenda de validação e data de aprovação.
Validação de ProcessosValidação de Processos CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Considerar informações do SAC;Não observar rendimento como medida (soma de influências);
Qualificação de fornecedores (ajuste de especificações) e variabilidade de características das matérias-primas. Quando se iniciaram?
Log Books e alterações da planta = Pode desqualificar um processo;
Avaliar a veracidade dos batch records. Rejeitados ou reprocessos devem ser excluídos.
Validação de ProcessosValidação de ProcessosVALIDAÇÃO CONCORRENTE
Preparar o diagrama de processo com as variáveis possíveis para cada operação unitária;
Preparar fluxograma de processo;Determinar os pontos críticos e limites
de especificação;Acompanhar cada passo do processo;Procedimento de teste e amostragem
(desafio) ;3 lotes consecutivos e dentro das
especificações;O processo se inicia na pesagem e
finaliza na embalagem secundária.
Validação de ProcessosValidação de Processos
Validação de ProcessosValidação de ProcessosDocumentação:Manual de Gestão da Qualidade ;Plano mestre de validação (cronograma/agenda,
glossário, aprovações e responsabilidades, descrição do sistema e como se vai conduzir o processo/ amostragem);
Protocolos gerais:Processo;Equipamento;Instalações;Análise;Limpeza.Protocolos e relatórios específicos.
Validação de ProcessosValidação de Processos VALIDAÇÃO PROSPECTIVA
Etapas iniciais: Desenvolvimento da formulação;
Desenvolvimento do processo. Desing do processo: Preparar diagrama de processo; Matriz de
influências; Procedimentos experimentais; Protocolos. Caracterização: Identificar as variáveis críticas para cada
etapa; Estabelecer as tolerâncias máximas e
mínimas;
Validação de ProcessosValidação de Processos Verificação: Ajustar o protocolo de validação; Determinar as variações do processo
em condições de operação; Prepara documentos de transferência
de processo; Finalizar as especificações de processo. Conduzir à fabricação de 3 lotes piloto; 3 Lotes de validação formal.
Desenvolvimento termina na validação.
Validação de ProcessosValidação de ProcessosSistema de tratamento de água - Validação:
QI - Instalação de acordo com os esquemas da engenharia e fabricante;
QO - Demonstra que cada unidade e ponto crítico funciona como especificado e atendendo aos requisitos de projeto;
QD: Verifica se o sistema produz a água desejada independente de perturbações de alimentação, temperatura ou funcionamento do sistema dentro do especificado;
Amostragem: Realizada por 30dias em cada ponto de uso e unidade diariamente. Depende da análise de resultados de 1 ano inteiro, após os 30 dias inicias.
Critério de aceitação sempre 95% do limite de ação; Após o período de teste inicial, seguirão duas fases de
amostragem reduzida (quinzenal) pré-determinada no plano de validação.
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
• Estabelecer o programa de limpeza - Escrito; cópias nos setores;
• Fármacos; excipientes; detergentes;• Registros por escrito;• Automatizado (CIP) ou manual;• Dissolução e limpeza mecânica;• Reações químicas e enzimáticas;• Mais complexa a formulação mais complexo o
agente de limpeza• Dissolução: pH, detergentes e temperatura;• Reações químicas: Oxidação, hidrólises e
enzimáticas;• Rinsagem final ; PW ou WFI;
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
• Vários cenários com o mesmo agente de limpeza- flexibilidade; NaOH; detergente; formol;
• Ideal: agente de limpeza neutro;• Alcalino para gorduras e excipientes para
comprimidos.• Hipoclorito alcalino:remoção de resíduos
protéicos;• Agente de limpeza ácido: Remoção de açúcares-
biofilme;
ESTRATÉGIAS DE LIMPEZA:
O que é limpo? Quanto limpo é o limpo?
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
PARÂMETROS:• Solubilidade;
• DL50;
• Tipo de equipamentos;• Limite de aceitação;• Tipo de Produtos fabricados;
CONTAMINAÇÃO CRUZADA• Focos:• Custo do produto;• Volume de produção;• Toxicidade;• Alergenicidade;
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
• Potência;• Worst Case para cada grupo:• Mais tóxico;• Equipamento mais difícil;• Agulhas de enchimento/ punções• Separar equipamentos por função;• Tanques: suspensão; cremes; soluções;• Preparar o PMV;• Preparar os protocolos de validação;• Determinar os limites de aceitação;• Determinar método de amostragem- recovery
factor;• Técnica de análise.
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
PROTOCOLO DE VALIDAÇÃO:• Como limpar;• Base científica da técnica de limpeza;• Sistema eletrônico -CIP;• temp. fluxo; conc. detergente
distribuição da água;• Características do equipamento;• Métodos de análise;• Amostragem• Limites de aceitação.
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
LIMITES DE ACEITAÇÃO:
• Foco: ativo detergente e excipientes secundários;
• Redução a 10 ppm - 10 mg por Kg;• Dose terapêutica máxima diária do
produto fabricado pode conter:• 0,1% do fármaco anterior (sólidos);• 0,01% -líquidos;• 0,001% - cremes;• 0,0001% injetáveis
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
• Toxicidade: NOEL dose mínima efetiva ÷ fator de segurança (20a40) ÷ área amostrada = g/cm2;
• Farmacológico: Menor dose clínica ÷ fator de segurança (10 a 1000) = g/cm2; Dados pouco disponíveis.
• Capacidade de limpeza: Menor nível de limpeza possível ÷ área amostrada = g/cm2
Técnica de análise:• 1-CLAE;• 2-CCF;• 3-UV;• 4-TOC;• 5-pH;• 6-Visual/ espuma.
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
Vantagens e desvantagens:• 1-Específico; alta sensibilidade e quantitativo x
análise longa e custosa ; padrões;• 2-Específico e de alta sensibilidade x não
quantitativo demorado e padrão;• 3- alta sensibilidade varredura x não específico;• 4- Amplo espectro, on-line; fácil e rápido
preparo de amostra x não específico e solventes somente aquosos
• 5- Rápido, barato, on-line x não específico e solventes somente aquosos, baixa sensibilidade;
• imediato x subjetivo não quantitativo.
Validação de processos de Validação de processos de limpezalimpeza
Equipamento Superfície de contato em cm2
Material Local de limpeza NOP
Misturador
20.000 Aço inox Sala de lavagem X
Peneira mecânica
7800 Aço inox Tela teflon
Sala de lavagem X
Granulador Diosna
13.000 Aço inox Inplace X
Tanque de mistura
30.000 Aço inox Inplace X
Máquina compressora
670 Aço inox e metais
Inplace X
Gerenciamento de Gerenciamento de Risco em indústrias Risco em indústrias sujeitas à Controle sujeitas à Controle
SanitárioSanitário
conjunto de normativas que visam garantir a qualidade, eficiência, segurança e reprodutibilidade de resultados obtidos durante a fabricação de um produto sujeito a controle sanitário.
Bases principais das BPF:
Evitar misturas acidentais;
Evitar contaminação - externa ou cruzada;
Garantir rastreabilidade do processo global;
Garantir identidade e teor de ativo ou funcionalidade e estabilidade do produto;
Treinamento.
Boas Práticas de Fabricação - BPFBoas Práticas de Fabricação - BPF
Boas Práticas de Fabricação Boas Práticas de Fabricação - BPF- BPF
Histórico: Sulfanilamida; dietilbestrol, talidomida ...... FDA 1967, WHO 1970, 1988 CEE-FDA .......
5W2H:– O que é feito (What) ?– Por que deve ser feito (Why)?– Quando deve ser feito (When)?– Onde deve ser feito? (were)?– Quem deve fazê-lo (Who)?– Como deve ser feito (How)?– Quanto custa (How much)?– Como monitorar / demonstrar resultados (Show
me)?
1S – Show me Quantificação, melhoria contínua; evolução do sistema.
Boas Práticas de Fabricação Boas Práticas de Fabricação - BPF- BPF
1-O que são as BPF ?Uma legislação ?Uma ferramenta da qualidade?Um sistema da Qualidade?Um programa da Qualidade?Um roteiro?2- Qual é sua aplicabilidade? 3- O que é validação?4- Onde se insere a análise e
gerenciamento de risco nas BPF? Uma novidade?
• Aspectos legais – positivada em várias portarias e resoluções;
• Pouca ênfase na questão da melhoria continua;
• Otimização ausente ou pouco explorada;
• Maior relevância do aspecto sanitário – esquecer da tecnologia?
• Muito a se ver em pouco tempo;
• Carência de análises mais técnicas e quantitativas.
• Aspectos legais – positivada em várias portarias e resoluções;
• Pouca ênfase na questão da melhoria continua;
• Otimização ausente ou pouco explorada;
• Maior relevância do aspecto sanitário – esquecer da tecnologia?
• Muito a se ver em pouco tempo;
• Carência de análises mais técnicas e quantitativas.
O QUE DIFERENCIA AS BPF DE OUTRAS O QUE DIFERENCIA AS BPF DE OUTRAS ABORDAGENS DA QUALIDADE ?ABORDAGENS DA QUALIDADE ?
Dilema: certificação de BPF e Dilema: certificação de BPF e constantes desvios da constantes desvios da
qualidadequalidade
DESVIOS DA QUALIDADE
PRODUTO NÃO CONFORME
FALTA DE TREINAMENTO
PROBLEMAS DE MANUTENÇÃO
MATERIAS-PRIMAS INADEQUADAS
MONITORAMENTO INEXISTENTE OU INEFICAZ
ERROS DE PROCESSO FALTA DE ROBUSTEZ
EXECESSO DE FORMALISMO
• BPFBPF
APPCC;
6 SIGMA;
PAT;
POKA YOKE;
TQM.
Alternativas para o gerenciamento da qualidade em ambientes sujeitos à
controle sanitário
TQMTQM• Gestão Estratégica da Qualidade (TQM)
– Busca o compromisso de toda a organização com a qualidade, através do envolvimento da alta gerência e de todo o corpo funcional e do estabelecimento prioritário da relação entre a qualidade e os objetivos básicos e estratégicos da empresa.
– Fatores fundamentais: • Educação• Treinamento• Formação de equipes• Pesquisa de mercado• Análise dos produtos e estratégia dos concorrentes
– Incorpora elementos de outras estratégias como: Controle Estatísticos da Qualidade, o Ciclo de Deming e o Zero Defeito.
Fato: o CEP deve ser considerado como fonte de informações fundamental: no mínimo para se
avaliar a capabilidade do sistema
SEIS- SEIS- Seis Sigma: 3,4 defeitos em 1.000.000 (99.99966%);
4 Sigma 1 defeito em 100 - benchmarking;
Sistema complexo envolvendo várias ferramentas e metodologias já conhecidas;
Como medir; Analisar, melhorar e controlar (estatística e benchmarking); Definir o problema, medir seu desempenho, analisar onde começa e como se conserta o problema, incrementar e controlar o novo produto.
(DMAIC) x DMAIC ; dumb managers always ignore clients;
Analise, medida de desempenho (nível sigma), Analise, medida de desempenho (nível sigma), quantificação x Voz do cliente e ferramentas quantificação x Voz do cliente e ferramentas
quantitativas constantes no DMAIC incluindo o quantitativas constantes no DMAIC incluindo o FMEAFMEA
Seis Sigma: 3,4 defeitos em 1.000.000 (99.99966%);
4 Sigma 1 defeito em 100 - benchmarking;
Sistema complexo envolvendo várias ferramentas e metodologias já conhecidas;
Como medir; Analisar, melhorar e controlar (estatística e benchmarking); Definir o problema, medir seu desempenho, analisar onde começa e como se conserta o problema, incrementar e controlar o novo produto.
(DMAIC) x DMAIC ; dumb managers always ignore clients;
Analise, medida de desempenho (nível sigma), Analise, medida de desempenho (nível sigma), quantificação x Voz do cliente e ferramentas quantificação x Voz do cliente e ferramentas
quantitativas constantes no DMAIC incluindo o quantitativas constantes no DMAIC incluindo o FMEAFMEA
PATPAT
Medidas online;
Integração com softweres de monitoramento e controle;
Avaliação estatística constante;
Automação elevada.
Medidas em tempo real com controle direto Medidas em tempo real com controle direto são mais efetivas no controle de riscos; são mais efetivas no controle de riscos;
salas de estabilidade salas de estabilidade tipo walk in!tipo walk in!
Medidas online;
Integração com softweres de monitoramento e controle;
Avaliação estatística constante;
Automação elevada.
Medidas em tempo real com controle direto Medidas em tempo real com controle direto são mais efetivas no controle de riscos; são mais efetivas no controle de riscos;
salas de estabilidade salas de estabilidade tipo walk in!tipo walk in!
APPCCAPPCCPrincípio 1: Avaliar os perigos associados ao processo de fabricação;
Princípio 2: Determinar os pontos críticos de controle
Princípio 3: Estabelecimento dos limites críticos
Princípio 4: Determinação do procedimento de monitoramento dos pontos críticos de controle
Princípio 5: Determinação das ações corretivas
Princípio 6: Determinação dos procedimentos de verificação do sistema
Princípio 7: Preparação da documentação de qualidade associada ao processo.
BPF comuns a ambos; Validação e APPC são “ irmãos”..
Princípio 1: Avaliar os perigos associados ao processo de fabricação;
Princípio 2: Determinar os pontos críticos de controle
Princípio 3: Estabelecimento dos limites críticos
Princípio 4: Determinação do procedimento de monitoramento dos pontos críticos de controle
Princípio 5: Determinação das ações corretivas
Princípio 6: Determinação dos procedimentos de verificação do sistema
Princípio 7: Preparação da documentação de qualidade associada ao processo.
BPF comuns a ambos; Validação e APPC são “ irmãos”..
Ferramentas úteis para Ferramentas úteis para gerenciar riscosgerenciar riscos
• Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto– Quantidade de Problemas x Tipo de Problemas; Quantidade de Problemas x Tipo de Problemas;
Lei do 80/20Lei do 80/20• Diagrama de Causa e Efeito (Ishkawa)Diagrama de Causa e Efeito (Ishkawa)
Problema
MáquinaMétodo
Mão de obraMaterial
Ferramentas úteis para Ferramentas úteis para gerenciar riscosgerenciar riscos
• CEP, medidas em tempo real com condutivímetros, dureza indireta, TOC, umidade relativa e temperatura e POKA-YOKES com Laetus, Células de Carga, termopares, travas de segurança e similares.
• Análise de causa raíz; • Brainstrom;• Benchmarking.
Por que uma nova Por que uma nova abordagemabordagem
• Recursos humanos e financeiros reduzidos;• Aumento do número de empresas;• Desenvolvimento de novas tecnologias e
produtos ? como tratar um pó injetável liofilizado ?
• Globalização – produtos importados no Brasil;• A velocidade das inspeções não acompanham
os desvios de qualidade que surgem a cada momento;
• Inspeção de BPF extremamente cartorial, restringindo a boa atuação do agente de inspeção,
• Evolução da ciência da qualidade
JUSTIFICATIVA DE USO DE UMA NOVA JUSTIFICATIVA DE USO DE UMA NOVA ABORDAGEMABORDAGEM
• Avaliação da experiência prévia do FDA em inspeções de produtos médicos e medicamentos biotecnológicos;
• Possibilidade de compatibilizar com as BPF e rotinas de inspeções sanitárias;
• Maior compatibilidade com a baixa automação das empresas que fabricam produto sujeitos a controle sanitário;
• Similaridade com a validação de processos, prevista inclusive na ISO 9001/2000;
• Versatilidade e aplicabilidade em diferentes seguimentos de bens e serviços;
ADAPTAÇÃO DAS ATUAIS ADAPTAÇÃO DAS ATUAIS ESTRATÉGIASESTRATÉGIAS
• 1- Montar uma equipe de inspeção;• 2- Descrever o desvio, produto e o processo;• 3-Identificar o uso previsto • 4- Preparar a agenda de inspeção• 5-Construir um fluxograma • 6-Confirmação do fluxograma in situ • 7-Relacionar todas os perigos potenciais associados a
cada etapa, conduzir uma análise de perigos, e considerar medidas para controlar os perigos identificados
• 8-Determinar pontos críticos de controle • 9-Estabelecer limites críticos para cada PCC • 10-Estabelecer um sistema de monitoramento para cada
PCC, observar medidas in line e CEP • 11- Estabelecer ações corretivas e medidas legais • 12-Estabelecer procedimentos de verificação • 13- Avaliar a documentação e manutenção de registros • 14- Fechar relatório e determinar correlação com RDC
210
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROBLEMAPROBLEMA
• 1- Deve se excluir aspectos formulativos como efeito da solubilidade do ativo, matéria-prima, estabilidade e adequação da formulação; análise da fórmula padrão e documentos de CEP e estabilidade.
• 2- Racionalizar o processo fabril de forma a se buscar causa raiz do problema;
• Mudou o fornecedor de matéria-prima?• A água e utilidades estavam dentro das
especificações?• Os equipamentos estavam qualificados/PMP?• Os operadores são treinados para a tarefa?• Existe um sistema da qualidade efetivo;• A limpeza é adequada?• O que se faz em termos de estabilidade ?• Existem medidas “ in process” ?
Plano para inspeção – partículas em suspensão (medicamento e contrastes
radiológicos)PONTO DE CONTROLE
PERIGOINERENTE
LIMITE CRÍTICO
OBSERVAR DURANTE A INSPEÇÃO AÇÃO CORRETIVA
REGISTRO
QUE COMO REGISTROS
Matéria-prima Troca Qualificação SolubilidadeOxitetraciclina
Piloto Antes da trocaGalênica
Testar a MP Relat. Lote piloto
Água >10UFC/100mlBiofilme
contagem Gram (-) Análise micro semanalMicro
Sanitizar o sistema
Laudo
Fluxo laminar Partículas em susp.
Classe 100 Mos e partículas
Monitoramento e qualificação
Semanal e anualValidação
Qualificar ou troca filtro
Etiqueta e laudo
Filtro Soltar partículas ausência Partículas da matriz
Controlar a esterilizaçãoPonto de bolha
Ao usoProdução
Troca da unidade
Controle de uso
Mangueiras Liberar partículas Ausência Partículas da mangueira
Teste com wfi Rejeição > 97%CQ
Troca Validade de mangueiras e pistão
Bio filme Ranhuras Media fill Bio filme Contagem Positivo contagemCQ
Polimento ou troca
Etiqueta ou relat de qualificação
Plano para inspeção – água oxigenada 20 vol fundo estufado
PONTO DE CONTROLE
PERIGOINERENTE
LIMITE CRÍTICO
OBSERVAR DURANTE A INSPEÇÃO AÇÃO CORRETIVA
REGISTRO
QUE COMO REGISTROS
Matéria-prima Teor e resíduos Ausência de metais teor acima de 100%
Laudos de análise; estrutura para análise
Monitorar a estabilidade da MP e se existe ferro e MOs
Laudo, controle micro e retenção
Testar a MP Laudo, controle micro e retenção
Água >100UFC/mlBiofilme
contagem Sistema de tratamento
Análise microAlgo como validação
Planilhas de controle de água semanal
Ajustar o sistema e seu funcionamento
Laudo
Equipamentos Ferro e contaminação
Sanitização e aço de qualidade
Mos e resíduos de Mg, Fe e Cr
Monitoramento e qualificação
PMP e algo comoValidação
Qualificar ou trocar equipamento
Etiqueta e laudo, planilha do PMP
Frasco Sem resistência mecânica
Estufa a temperatura de 40o C com o produto
Controle de material de embalagem
Dimensões e peso
Controle de material de embalagem
Aumentar densidade e peso do frasco
Master de embalagem e fichas de controle
Mangueiras Contaminação Ausência de MOs
Limpeza da mangueira
Sanitização e controle de limpeza
Analise micro Troca Validade de mangueiras
Bio filme Ranhuras em equipamentos
ausência Bio filme Contagem Positivo contagemCQ
Polimento ou troca
PMP e corretiva ou relat de qualificação
Plano para inspeção – amálgama que demora a endurecer
PONTO DE CONTROLE
PERIGOINERENTE
LIMITE CRÍTICO
OBSERVAR DURANTE A INSPEÇÃO AÇÃO CORRETIVA
REGISTRO
QUE COMO REGISTROS
Matéria-prima Prata de baixa qualidade
Ausência de outros metais teor dentro das especificações
Laudos de análise; contrato de terceiro vistado
Monitorar a a qualidade da MP
Laudos Testar a MP Laudo
Mistura Falta de homogeneidade
Tempo de mistura
Algo como Validação controle de tempo
Testes piloto Planilhas de controle “ Validar a mistura”
Protocolo/ relatório
Desvio de matéria prima
Roubo de prata Dureza de 140 KgF após 6,0 min de mistura com Hg
Dureza após 1,0 h. Controle em processo
Monitoramento e teste de preparação
Laudo de CQ e cartas de CP
Monitorar o processo de forma mais efetiva
Etiqueta da balança PCP informatizado
Tensiômetro não calibrado
Falso resultado no teste/ empresa não pertencente a RBC
Calibração não feita mas realizada
Registro da empresa na RBC. Como a calibração foi feita. Padrões na empresa
Checar laudos e estrutura do CQ. Checar dados do terceirizador
PMP e registros de testes
Mudar a empresa de calibração ou trocar o equipamento
Planilhas do PMP
Analisar a validade dos pontos críticos Analisar a validade dos pontos críticos determinadosdeterminados
nã
o
nã
on
ão
sim
sim
nã
o
Existem medidaspreventivas para o perigo
identificado?
Esta etapa foiprojetada especificamente paraeliminar ou reduzir o perigo a
níveis aceitáveis?
O Controle nesta etapaé necessário para garantir a
inocuidade?
Modificar aetapa,
processo ouproduto
NÃO É UMPONTO CRÍTICODE CONTROLE
PARE
O perigo poderia atingirníveis aceitáveis?
Existe uma etapa posterior que elimine
os perigos ou reduza osmesmos a níveis
aceitáveis?
sim
sim
sim
INÍCIO
Identificar os perigosexistentes noprocesso de
produção
nã
o
PONTOCRÍTICO
DE CONTROLE
Soluções oraisSoluções orais• Tecnologia simplória – equipamentos
pouco sofisticados.A grande maioria dos problemas
tecnológicos são de origem formulativa ! Relaciona-se a baixa estabilidade física / solubilidade, química e, em menor grau,
microbiológica do produto; Precipitação; Mudança de cor; Odor e sabor desagradável; Crescimento de fungos e bactérias; Vazamentos e imperfeições de embalagem
– rosca, permeação e estufamento.
Soluções oraisSoluções oraisProblemas de Processo:Contaminação microbiana;Limpeza e secagem de tanque;Ferrugem no tanque e nos agitadores;Economia de nitrogênio;Entumecimento de gomas; Uso de mangueiras exclusivas para cada produto;
limpeza e sanitização; Conectores para os ralos na saída das mangueiras; Racionalizar a re-utilização de filtros/esterilização;
Soluções orais – Desvios usuaisSoluções orais – Desvios usuais
Desvio Observado Ponto crítico
Uniformidade de conteúdo de ativo Mistura; armazenagem?
Teor acima do valor máximo permitido Pesagem ?
Contaminação por microrganismos patógenos
Limpeza?
Teor abaixo do mínimo permitido Pesagem; mistura?
Contaminação por microorganismos não patogênicos
Limpeza?
Turvação de microemulsão Formulação?
Quebra de emulsão ou suspensão Formulação; over shear?
Valores de pH, densidade ou viscosidade abaixo do especificado; vazamentos.
Formulação; adição de água?
Falta de lacre de segurança, inadequação de embalagem ou embalagem com defeitos de impressão
Impressão; controle em processo?
Plano de inspeção – amoxilina com Plano de inspeção – amoxilina com problemas de uniformidade de problemas de uniformidade de
conteúdoconteúdoPONTO DE CONTROLE
PERIGOINERENTE
LIMITE CRÍTICO
OBSERVAR DURANTE A INSPEÇÃO AÇÃO CORRETIVA
REGISTRO
QUE COMO REGISTROS
Produtos estéreisProdutos estéreisPara estas formulações, os maiores problemas sePara estas formulações, os maiores problemas se
relacionam ao sua característica principal, ou seja, suarelacionam ao sua característica principal, ou seja, sua
esterilidade. Soma-se a esta, a necessidade de se esterilidade. Soma-se a esta, a necessidade de se observar aobservar a
ausência total de pirogênio nos produtos obtidos. Outroausência total de pirogênio nos produtos obtidos. Outro
problema característico destas formulações se refere aproblema característico destas formulações se refere a
presença de partículas em suspensão. Estes problemaspresença de partículas em suspensão. Estes problemas
serão então observados sob dois enfoques:serão então observados sob dois enfoques:
Problemas formulativos:Problemas formulativos:
Problemas de processo:Problemas de processo:
Produtos estéreisProdutos estéreis Adrenalina – oxidação/quinona ; Vitamina B1 e metabissulfito de sódio 70% - ; Eritromicina – pH ideal: 7.0 a 7.5; Hidrólise
ácida; sensível à metais; Dipirona; Vitamina C e paracetamol; Ativo em concentração próxima ao seu limite
de solubilidade; diclofenaco, oxitetraciclina e glicerofosfato de cálcio.
Variações de pH; Sujeira de mangueira e pistão e seu desgaste; Vidro com limpeza inadequada; Vidro ou embalagem incompatível.;
Norfloxacina, Dexametasona fosfato. Não só embalagem final como balão x dorna.
Produtos estéreisProdutos estéreis Uso de mangueiras exclusivas para cada
produto; vida útil de 6 meses em média Racionalizar a esterilização de filtros; Secagem de tanques panos; Monitoramento ambiental; Media fill ; Carbonização na selagem; Pressão diferencial; Rouge; WFI; Pirogênio – LVP; Manutenção dos sistemas pós-filtração.
Produtos estéreisProdutos estéreisDesvio Observado Ponto Crítico
Partículas em suspensão Filtros ? Mangueiras? WFI?
Teor acima do valor máximo permitido Mistura? Pesagem?
Contaminação por microrganismos patógenos ou pirogênio
Fluxo pesagem? Ambiente? WFI?
Teor abaixo do mínimo permitido Mistura?
Contaminação por microorganismos não patogênicos
Fluxo pesagem? Ambiente? WFI?
Turvação de microemulsão Formulação?
Quebra de emulsão ou suspensão Formulação?
Valores de pH, densidade ou viscosidade abaixo do especificado;
Vidro?
inadequação de embalagem ou embalagem com defeitos de impressão
Sistema eletrônico de revisão?
Produtos estéreis – pirogênio em Produtos estéreis – pirogênio em LVPsLVPs
PONTO DE CONTROLE
PERIGOINERENTE
LIMITE CRÍTICO
OBSERVAR DURANTE A INSPEÇÃO AÇÃO CORRETIVA
REGISTRO
QUE COMO REGISTROS
Sólidos oraisSólidos oraisNestas formulações, os desvios da qualidade
maisusualmente observados se associam à
problemasde dissolução, perda de dureza e aumentoexcessivo de friabilidade, uniformidade deconteúdo, degradação com modificação de cor
doproduto e relatos de ineficácia terapêutica, osquais podem estar relacionados ao teor ouintegridade do ativo ou à problemas debiodisponibilidade.
Sólidos oraisSólidos oraisParâmetros formulativos: • Cristalinidade e polimorfismo influenciando na dissolução e
biodisponibilidade;• Higroscopia do ativo e excipientes inadequados; • Variação de densidade real e aparente;• Variação de fluxo e características dos pós (geometria/diâmetro)
- segregação;• Solubilidade e dissolução;• Estabilidade.
Parâmetros de processo: • Erro de validação na mistura ou Secagem não validada;• Armazenagem do granulado por tempo excessivo;• Re-processos com internalização dos lubrificantes ;• Drageamento sem reprodutibilidade;• Processo de revestimento por filme não validado;• Variações de UR no armazenagem e manipulação de cápsulas
gelatinosas duras;• Contato do invólucro de gelatina com etanol da granulação ou
do ativo;• Controle inadequado da UR na fabricação de ativos
higroscópicos com atenolol e extratos vegetais;• Erros na blistagem e envelopamento.
Sólidos oraisSólidos oraisDesvio Observado Ponto crítico
Dissolução inadequada Matéria-prima? Compressão?
Teor acima do valor máximo permitido Mistura? Pesagem?
Teor abaixo do mínimo permitido Segregação?
Contaminação por microorganismos não patogênicos
Limpeza? Excipiente?
Esfacelamento do comprimido e perda da forma
Umidade?
Mudança de cor no comprimido Estabilidade?
Propriedades fisico-mecânicas como peso, dureza, e similares fora do especificado
Embalagem?
Revestimento enrugado ou com falhas Validação ou Qualificação?
inadequação de embalagem ou embalagem com defeitos de impressão
Controle de processo?
Sólidos oraisSólidos oraisPONTO DECONTROLE
PERIGOINERENTE
LIMITE CRÍTICO
OBSERVAR DURANTE A INSPEÇÃO AÇÃO CORRETIVA
REGISTRO
QUE COMO REGISTROS
Matéria-prima Troca Qualificação Fluxo,distribuição
detamanho egeometria
Piloto Antes da trocaGalênica
Testar a MP Relat. Lotepiloto
Misturador Variação develocidade
derotação
Qualificação Qualificação Protocolo ecalibrações
Relatório dequalificação
Qualificar eajustar oequipamento
Registro erelatório
Mistura Variação nos
parâmetros de
processo
Tempo Validação deprocessoDesafio
Validando oprocesso
Relatório devalidação
Validar oprocesso
Relatório dechangecontrol
Transferênciade granulado
Segregação Tempo eManipulaçãeVácuogerado
Forma demanipular evácuo ideais
Validando atransferênci
a
Relatório devalidação
Validar oprocesso
Relatório dechangecontrol
UR etemperatura
Degradaçãodo ativo
De acordo com
o ativo
EstabilidadeCartaspsicométric
as
Observarregistros
Planilhas deestabilidade eCartaspsicométricas
Controlarumidade
relativae temperaturada sala
Planilhas deestabilidade eCartaspsicométricas
Normas ISO 9000 versão Normas ISO 9000 versão 20002000
• Princípios de gestão da qualidade– Foco no cliente
• Organizações dependem de seus clientes e, portanto, é recomendável que atendam às necessidades atuais e futuras dos clientes, os seus requisitos e procurem exceder as suas expectativas
– Liderança• Líderes estabelecem a unidade de propósito e o
rumo da organização. Convém que eles criem e mantenham um ambiente interno, no qual as pessoas possam estar totalmente envolvidas no propósito de atingir os objetivos da organização.
– Envolvimento das pessoas• Pessoas de todos os níveis são a essência de
uma organização, e seu total envolvimento possibilita que as suas habilidades sejam usadas para o benefício da organização.
– Abordagem do processo• Um resultado desejado é alcançado mais
eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados são gerenciados como um processo.
– Abordagem sistêmica para a gestão• Identificar, entender e gerenciar os processos
inter-relacionados como um sistema contribui para a eficácia e eficiência da organização no sentido desta atingir os seus objetivos.
Normas ISO 9000 versão Normas ISO 9000 versão 20002000
– Melhoria contínua - mensuração• Convém que a melhoria contínua do
desempenho global de uma organização seja seu objetivo permanente.
– Abordagem factual para tomada de decisão• Decisões eficazes são baseadas na análise de
dados e informações.
– Estreitamento da relação fornecedor - cliente interdependentes; é uma relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos agregar valor.
Normas ISO 9000 versão Normas ISO 9000 versão 20002000
ISO 9000 versão 2000ISO 9000 versão 2000
ISO 9000 versão 2000ISO 9000 versão 2000A nova norma por substituir as versões 9002 e 9003 de
1994, não contempla diferenças de porte ou atividade da empresa, podendo se excluir alguns pontos, de
acordo com as características daempresa, listados no capítulo 07 (realização e produto),
sem comprometer a responsabilidade e viabilidade de implantação do sistema da qualidade na empresa.
• ISO 9000/2000 - Fundamentos e vocabulário ( substitui a norma ISO 8402, 9002/94 e 9000/94 nas partes 1 e 2);
• ISO 9001/2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos (substitui as ISO 9001/94, 9002/94 e 9003/94);
• ISO 9004/2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Diretrizes para melhoria de desempenho (substitui a ISO 9004/94 partes 1,2 e 3)
ISO 9000 versão 2000ISO 9000 versão 2000• Ferramentas e abordagens utilizadas na
implantação da ISO: • PDCA: planejar – fazer – checar e agir;• Desdobramento da função da qualidade: as
necessidades do cliente são traduzidas em diferentes níveis de requisitos técnicos. Planejamento do produto e suas especificações, planejamento do processo e suas especificações e por fim, o controle do processo e suas especificações; relaciona claramente pontos de controle de processo a tributos finais da qualidade;
• Modelagem dos processos e interação com os demais existentes na organização.
• SAC;• Diagrama de espinha de peixe.
ISO 9000 versão 2000ISO 9000 versão 2000Abordagem para implantação dos sistemas de gestão da qualidade:
a) determinação das necessidades e expectativas dos clientes e das outras partes interessadas;
b) estabelecimento da política da qualidade e dos objetivos da qualidade da organização;
c) determinação dos processos e responsabilidades necessários para atingir os objetivos da qualidade;
d) determinação e fornecimento dos recursos necessários para atingir os objetivos da qualidade;
e) estabelecimento de métodos para medir a eficácia e a eficiência de cada processo;
f) aplicação dessas medidas para determinar a eficácia e a eficiência de cada processo;
g) determinação dos meios para prevenir não conformidades e eliminar suas causas;
h) estabelecimento e aplicação de um processo para melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade.
ISO 9000 versão 2000ISO 9000 versão 2000• Comprometimento da alta administração;• Visão de sistemas de produção;• Objetivos calcados em resultados;• Estrutura documental eficiente;• Auditorias, análise crítica e auto
avaliação;• Compatibilidade com outros sistemas da
qualidade;• Melhoria contínua e estatística.
ISO 9000 versão 2000ISO 9000 versão 2000Requisitos:Indicadores da qualidade (satisfação
interna e externa);Instruções de trabalho;POPs;Manuais O&M;Relatórios de análise;Etiquetas planilhas e registros;Auditorias internas e externas –
planejamento e execução.
ISO 17025 ISO 17025 DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
SISTEMA DA QUALIDADE
- Estrutura organizacional, procedimentos, responsabilidades, processos e recursos necessários para implementar a gestão da qualidade.
GESTÃO DA QUALIDADE
- Todas as atividades da função gerencial que determinam a política da qualidade, os objetivos e as responsabilidades e o implementam por meios tais como o planejamento da qualidade, o controle da qualidade, a garantia da qualidade e a melhoria da qualidade dentro do sistema da qualidade.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
POLÍTICA DA QUALIDADE
- Intenções e diretrizes globais de uma organização relativas à qualidade, formalmente expressa pela alta administração.
Requisitos
4 - Gerenciais
5 - Técnicos
ESTRUTURA BÁSICA DA 17025
Requisitos da Requisitos da Gerência:Gerência:
• 4.1 Organização;• 4.2 Sistema da qualidade;• 4.3 Controle dos documentos;• 4.4 Análise crítica dos pedidos,
propostas e contratos;• 4.5 Subcontratação de ensaio e
calibrações;• 4.6 Aquisição de serviços e
suprimentos;• 4.7 Atendimento ao cliente;
Requisitos da Requisitos da Gerência:Gerência:
• 4.8 Reclamações;• 4.9 Controle dos trabalhos de
ensaio e/ou calibração não-conforme;
• 4.10 Ação corretiva;• 4.11 Ação preventiva;• 4.12 Controle dos registros;• 4.13 Auditorias internas;• 4.14 Análises críticas pela gerência.
Requisitos Requisitos Técnicos:Técnicos:
• 5.1 Generalidades;5.1 Generalidades;• 5.2 Pessoal;5.2 Pessoal;• 5.3 Acomodações e condições ambientais;5.3 Acomodações e condições ambientais;• 5.4 Métodos de ensaios e calibração e 5.4 Métodos de ensaios e calibração e
validação de métodos:validação de métodos:– Seleção de métodos;Seleção de métodos;– Métodos desenvolvidos pelo laboratório;Métodos desenvolvidos pelo laboratório;– Método não normalizado;Método não normalizado;– Validação de método;Validação de método;– Controle de dados.Controle de dados.
• 5.5 Equipamentos;• 5.6 Rastreabilidade da medição;• 5.7 Amostragem;• 5.8 Manuseio de itens de ensaio e
calibração;• 5.9 Garantia da qualidade de
resultados de ensaio e calibração;• 5.10 Apresentação de resultados:
Requisitos Requisitos Técnicos:Técnicos:
Estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, caracterizada por uma abordagem sistêmica, que tem como objetivo aumentar a lucratividade de empresas, por meio da otimização de produtos e processos, com o conseqüente incremento da satisfação de clientes e consumidores. Visa atender as demandas do consumidor pela aplicação da Ferramenta DMAIC e outras abordagnes.
O que é Seis Sigma?
Quatro Sigma (99,38% conforme)
Sete horas de falta de energia elétrica por mês
Uma hora de falta de energia elétrica a cada 34 anos
5.000 operações cirúrgicas incorretas por semana
1,7 operação cirúrgica incorreta por semana
3.000 cartas extraviadas para cada 300.000 cartas postadas
Uma carta extraviada para cada 300.000 cartas postadas
Quinze minutos de fornecimento de água não potável por dia
Um minuto de fornecimento de água não potável a cada sete meses
Seis Sigma (99,99966% conforme)
Comparação entre o padrão usual (Quatro Sigma) e a performance SEIS
SIGMA
Um canal de TV 1,68 horas fora do ar por semana
Uma aterrisagem de emergência no aeroporto de Guarulhos por dia
Um canal de TV 1,8 segundos fora do ar por semana
Uma aterrisagem de emergência em todos os aeroportos do Brasil a cada cinco anos
Escala Sigma – determinada antes de se iniciar um projeto
Nível da qualidade
Dois sigma 308.537
Seis sigma 3,4
Cinco sigma 233
Quatro sigma 6.210
Três sigma 66.807
Defeitos por milhão(ppm)
69,15
99,999660
99,97670
99,3790
93,32
Percentual Conforme
Tradução do nível da qualidade para a linguagem financeira
Nível da qualidade
Dois sigma
Seis sigma
Cinco sigma
Quatro sigma
Três sigma
308.537
3,4
233
6.210
66.807
Defeitos por milhão(ppm)
Não se aplica
< 1%
5 a 15%
15 a 25%
25 a 40%
Custo da não-qualidade (percentual do faturamento da empresa)
69,15
99,999660
99,97670
99,3790
93,32
Percentual Conforme
Resumo da história do Seis Sigma
Asea Brown Boveri - ABB
AlliedSignal
General Electric
Grupo Brasmotor
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Prêm
io N
a cio
nal d
e Q
ualid
ade
Mal
colm
Bal
d rig
e
Ganhos de US$ 2,2 bilhões entre o final da década de 80 e o início da década de 90.
Início do Seis Sigma Grupo Brasmotor inicia o Seis Sigma no Brasil
Ganho médio de US$ 898 milhões/ano em um período de dois anos.
Ganhos obtidos até maio de 1998: US$ 1,2 bilhões.
Ganhos obtidos em 1999: US$ 1,5 bilhões.
Ganhos superiores a R$ 20 milhões em 1999.
Motorola
2 – Como implementar o Seis Sigma
O segredo do sucesso do SEIS SIG M A
FIG U RA 1.3
$$$ - mensuração direta dos benefícios do programa pelo aumento da lucratividade da empresa (
).
D M A IC - método estruturado para alcance de metas utilizado no Seis Sigma.
C EO - elevado comprometimento da alta administração da empresa.
”bottom-line results”
Sucesso do Seis Sigma
$$$
DM
AIC
CE
O
$$$
DM
AIC
CE
O
A voz do cliente direciona os esforços focados nestes 03 pilares
Patrocinadores e Especialistas do Seis Sigma
Champions
Candidatos a Black Belts e Green Belts
Sponsor
Coordenador Sponsor Facilitador
Candidatos a White Belts
Sponsor do Seis Sigma
É o “número um” da empresa, responsável por
promover e definir as diretrizes para a
implementação do Seis Sigma.
Sponsor Facilitador
É um dos diretores da empresa. Esse gestor tem
a responsabilidade de assessorar o Sponsor do
Seis Sigma na implementação do programa.
Champions
Gestores cuja responsabilidade é apoiar os
projetos e remover possíveis barreiras para o
seu desenvolvimento. São diretores ou
gerentes da empresa.
Coordenador do Programa Seis Sigma e
Consultoria ou Master Black Belts
São profissionais que assessoram os Sponsors e
os Champions e atuam como mentores dos
Black Belts e Green Belts .
Black Belts
Lideram equipes na condução de projetos
multifuncionais ou funcionais (problemas de alta
complexidade), alcançando maior visibilidade na
estrutura do Seis Sigma.
Green Belts
São profissionais que participam das equipes
lideradas pelos Black Belts (projetos
multifuncionais ou funcionais) ou lideram
equipes na condução de projetos funcionais
(problemas de média complexidade).
White Belts
São profissionais do nível operacional da empresa,
treinados nos fundamentos do Seis Sigma para
que possam dar suporte aos Black Belts, Green
Belts e Yellow Belts na implementação dos
projetos.
Como selecionar projetos Seis Sigma
Prazos dos projetos:
Curto Prazo – quatro a seis meses.
Médio Prazo – oito a doze meses.
Características dos projetos Seis Sigma
Forte contribuição para o alcance das metas estratégicas da empresa.
Grande colaboração para o aumento da satisfação dos clientes/consumidores.
Chance elevada de conclusão dentro do prazo estabelecido.
Exemplos de Metas de Projetos Seis
Sigma
Reduzir em 20% o custo de fabricação da tintura WWX
utilizada no produto XYZ até dd/mm/aa.
Reduzir em 60% o número de embalagens perdidas no
envase do produto XYW até dd/mm/aa.
Aumentar em 50% o índice de satisfação dos
consumidores quanto ao aspecto da embalagem final,
até dd/mm/aa.
Reduzir em 50% o volume total de produtos não
faturados por incapacidade de atendimento aos
pedidos, até dd/mm/aa.
Fundamental para o sucesso do programa Seis Sigma
Projetos Seis Sigma associados às metas prioritárias da empresa.
Elevada dedicação dos especialistas do Seis Sigma ao desenvolvimento dos projetos.
Primeiros resultados concretizados no curto prazo.
Integração/alinhamento do Seis Sigma à realidade da empresa e, especialmente a outros programas de qualidade em andamento
Fundamental para o sucesso do programa Seis Sigma
Especialistas com perfil adequado.
Ampla divulgação, em todos os níveis da empresa, das etapas da implementação e dos resultados alcançados com o programa.
Uso de ferramentas de análise apropriadas.
Elevados níveis de competência e credibilidade da consultoria.
Correspondência entre o Método DMAIC e o Ciclo PDCA
PLANACT
DOCHECK
CONTROL
CONTROL IMPROVE
IMPROVEANALYZE
MEA
SURE
DE
FIN
E
=
Primeira forma de visualização
A
C
PPLANACT
DOCHECK
D
Correspondência entre o Método DMAIC e o Ciclo PDCA
CONTOL
CONTROL IMPROVE
IMPROVE
MAS
URE
DE
INE
AACT
Ana
lyze
M easureImprove
C o rrespo ndência entre o M éto do e o C iclo D M AIC PDC A
FIG U RA 1.9 Segunda fo rma de visualização
Usando o sistemaUsando o sistema• Definição do Problema: Períodos de ociosidade
ou super-lotação na Central de Quimioterapia
• Objetivo: Reduzir o tempo de atendimento
• Escopo: Central de Quimioterapia, desde o encaminhamento médico até a liberação do paciente após o tratamento.
• Métrica do Processo: Tempo de Atendimento
• Impacto do Projeto: Aumento da capacidade de atendimento e da satisfação do cliente.
Usando o sistemaUsando o sistemaBenchmarking
1:30 - 50 pacientes/dia
2:30 - 40 pacientes/dia
1:11 antes das melhorias
100 pacientes/dia
1:15 - 12 pacientes/dia
Hospital A
Hospital B
Hospital C
Hospital D
Medição - Fluxograma
Providencia Autorização
e Prontuário
Necessita checar
hemograma ?Encaminha
para Enfermagem
Encaminha para
Emissão de Rótulos
Hemograma Liberado
para QT ?
Libera Paciente
Recebe Paciente
encaminhado do Ambulatório
Verifica prescrição e
emite os rótulos
Encaminha para CD
Separa mat/med
Encaminha para
Manipulação e Enfermagem
Manipulação prepara QT e
encaminha para Enfermagem
Enfermagem prepara pré e pós
Auxiliares e Enfermeiros acomodam o
paciente na sala
S
N
S
N
Início Fim
Recebe QT da Manipulação FimMed.
Citotóxico ?
Encaminha p/ Enf
Realiza aplicação
e liberação
Métrica do Processo (antes)
Quimioterapia Outros Proced
Nível Sigma 2,07 2,14
Tempo Médio Atendimento 71 min (1:11) 20 min
Desvio Padrão 34 min 16 min
% Atendimentos fora da meta 19% 14%
Capacidade de Atendimento desconhecido -
Uso acessório do cálculo da capabilidade do processo
Diagrama de Causa e Efeito
Porque demora para iniciar a aplicação ?
Método
Mão de ObraMaterial
Falta Prescrição Médica ou Prescrição Incompleta
Sem pré-atendimento
Aguardando avaliação ou liberação do médicoPaciente atrasado ou adiantado
Cumbuca incompleta ou incorreta
Falta funcionários enf.
Meio Ambiente
Falta espaço para atender c/ privacidade
Falta espaço geladeiras protocolo clínico
5 PORQUES
Por que falta funcionário da enfermagem ?
Vários funcionários de Licença
Funcionários de folga por estarem debitando banco de horas
Funcionários de férias
Sobrecarga de Trabalho
Ocorrências Naturais
Paciente fica após horário
Cobrindo falta de
funcionário
Chegou atrasado
Agend. incorreto
Aguardando
liberação médica
Aguard. hmg
Tempo da tabela não
corresponde ao tempo real
de infusão
Demora do médico em
atender solicitação da
CQT
Médico de plantão tem
outras atividades
Result. demora 3 horas
Rotina atual do
lab.
Médico não especifica todas as
medicações no pedido
Paciente fica mais tempo
que o previsto na prescrição
Falta treinamento
Perde acesso ven
Particul. da Droga
Controle incorreto
soros
Demora para “abrir”
QT
Demora entre a
troca soros
Falta reciclagem
Colaborador realizando
outro procedim.
Revisar e cumprir
sistemat.das atividades
FMEA
Etapa do Processo Modo da Falha Efeito da Falha Causa Severidade Ocorrência Detecção NPR
EnfermagemNão ter poltrona para aplicação
Demora Atendimento
Atrasos no Atendimento 9 5 9 405
Emissão
Sem prescrição médica ou com intervenção
Demora Atendimento
Falta de Padronização e Treinamento 9 7 1 63
AtendimentoTabela de Infusão Incorreta Agendar errado
Falta de Conhecimento dos Protocolos 9 5 1 45
AgendamentoSolicitação Médica Incorreta
Retorno do paciente ao departamento
Preenchimento Incompleto ou Incorreto 7 5 1 35
148 85 39 36 18 17
43,1 24,8 11,4 10,5 5,2 5,0
43,1 67,9 79,3 89,8 95,0 100,0
0
50
100
150
200
250
300
350
0
20
40
60
80
100
Defect
CountPercentCum %
Per
cent
Cou
nt
Possív eis Causas
Pareto
Instalação Preparo Manipulação Médico Hemograma Outros
Simulação
Simulação Resultado
Distribuição dos Atend. por 01 único funcionário baixa influência no processo
Disponibilização de 02 funcionários preparo pré e pós baixa influência no processo
Distribuição dos atendimentos por 01 único enfermeiro alta influência no processo
Checagem de hemograma com 01 dia antecedência alta influência no processo
Médico checar hemograma manhã alta influência no processo
Médico checar hemograma à noite baixa influência no processo
Modificações a serem Modificações a serem realizadasrealizadas
• Alterações no processo;Alterações no processo;• Avaliar processos após melhorias;Avaliar processos após melhorias;• FMEA;FMEA;• Métrica;Métrica;• Plano de ação;Plano de ação;• Ações preventivas.Ações preventivas.