Avaliação da formação

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A Biblioteca Escolar – Desafios no contexto da escola atual

Florinda Almeida

Autoavaliação e avaliação da formação

As céleres mudanças na tecnologia fomentaram alterações em diferentes aspetos do contexto

educativo atual, nomeadamente, a nível do paradigma formativo. Se antes os profissionais

entendiam o desenvolvimento profissional como resultado de uma prática e de formações que

decorriam do levantamento das suas necessidades, hoje, e por via da celeridade tecnológica,

pelo menos em grande parte, o docente precisa que lhe sejam reveladas as novidades que,

essencialmente no foro tecnológico, serão determinantes para um domínio correto das

potencialidades da tecnologia ao serviço da educação de modo a não se sentir

inexoravelmente ultrapassado. O desafio da escola no contexto atual e, no que a nós,

professores literários diz respeito, é saber como integrar as novas tecnologias na prática diária,

que integra momentos letivos e de contato direto com os alunos, e de gestão da biblioteca.

Esta primeira reflexão situa-me em relação à formação: porque procuro estar ao corrente das

novidades, porque se torna mais fácil adequar e integrar as potencialidades da tecnologia se,

desde logo, estiver a acompanhar o ritmo dos tempos. Dito isto, a formação possibilitou-me

integrar dois aspetos que considero muito importantes, por um lado, momentos de reflexão

sobre os desafios da escola atual (publicado na primeira página em

http://sopontosemvirgulas.blogspot.pt/) e sobre as necessidades reais do processo de ensino-

aprendizagem e como estas assentam em procedimentos que incluem as TIC nas suas

diferentes vertentes (publicado na página da 2ª sessão em

http://sopontosemvirgulas.blogspot.pt/) e, por outro, pela prática visando a descoberta de

novos aplicativos e software que sirva o propósito da BE e acompanhe os alunos da geração

“multitask”. Destaco dois, que não utilizava e que considero serem bastante “oportunos”: um

pela facilidade da dupla/tripla publicação em simultâneo, que aligeira o trabalho do professor

bibliotecário na tarefa de divulgação da informação, o hootsuite (que nos permite controlar

twitter, facebook e linkedin, de um modo colaborativo, num único sítio, inclusive utilizando

anexos e imagens); outro, pelas potencialidades de organização de informação, o PBworks

(uma ferramenta para construção de páginas web de fácil utilização, sem necessidade de se

recorrer ao html, que possibilita, também, o trabalho colaborativo). Balanço muito positivo,

também, pelas comunicações a que assisti (Carlos Pinheiro e os marcadores sociais e João

Paulo Proença e as redes sociais) e a partilha gerada com diferentes reflexões dos formandos e

formadores. Importa referir que, apesar das condicionantes de tempo, as sessões que me

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pareciam demasiado longas, decorreram de um modo bastante interessante e o tempo

“correu” quase sem dar por isso.

Estas últimas referências remetem já para a avaliação do curso de formação, que se

desenvolveu a partir de metodologias diversificadas, procurando que a descoberta se

centrasse no formando e que as formadoras tivessem um papel facilitador, conducente a uma

prática e reflexões que proporcionassem o entendimento do papel do professor bibliotecário e

dos desafios que este enfrenta face ao novo quadro de permanente inovação tecnológica. A

ancoragem aos contextos reais de cada formando e a possibilidade de trabalhar a partir dos

mesmos facilitou a integração das novas propostas. Esta estratégia formativa proporcionou a

partilha de conhecimentos e o desenvolvimento de competências que produzirão efeito nas

práticas e trabalho da biblioteca escolar. Face aos diferentes aspetos relatos, a avaliação da

formação é, como já esperava, bastante positiva. Face ao novo paradigma formativo fica

expressa a vontade que, apesar dos novos contornos legislativos, a formação continue a

proporcionar-nos momentos de verdadeira partilha e aprendizagens reais.