Carta Semestral | Vitreo MAB Plus FIA · de inflação do Banco Central de 4%. Não sabemos qual...

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Vitreo | MAB Plus Carta Semestral 2019 S2 Página 1 Carta Semestral | Vitreo MAB Plus FIA Olá! Esta é a primeira carta semestral do MAB Plus. A ideia é que a cada 6 meses, vamos nos encontrar aqui um papo mais profundo. Como gestor da Vitreo, vou fazer um apanhado mais detalhado, explicando o que fizemos até aqui no fundo e o que vemos pela frente. Como essa é a primeira carta do fundo, acho que vale dar um passo atrás e relembrarmos qual o propósito do fundo. O MAB Plus, iniciado em meados de agosto de 2019, é um fundo de ações com uma alocação equilibrada de empresas de qualidade, dos mais variados setores e tamanhos. Ele é inspirado nas séries da Empiricus As Melhores Ações da Bolsa (estratégia MAB) e Microcap Alert (estratégia Plus). O fundo deve investir majoritariamente na estratégia MAB (em torno de 70%) e de forma complementar (em torno de 30%) na estratégia Plus. Esses percentuais podem variar de acordo com as condições de mercado e a nossa análise. Assim como nos outros fundos da Vitreo, eu e a equipe de gestão, fazemos um segundo nível de análises e implementamos as escolhas na carteira do fundo. É fundamental lembrar que o MAB Plus tem um risco elevado. Afinal, apesar da diversificação de papéis, trata-se de um fundo que investe em uma única classe de ativos, renda variável. Assim, a decisão de investir no fundo deve levar em conta o seu horizonte de investimento e estar adequada ao seu perfil de investimento. Infelizmente não podemos falar sobre rentabilidade da carteira (que, por sinal, foi muito, muito boa nesses primeiros 4 meses e meio), em razão de regras da CVM, que não permite a divulgação de retornos antes dos 6 meses de vida. Se você já leu a carta semestral de outro fundo da Vitreo, a parte onde falamos sobre o comportamento do mercado no semestre é igual, então fique à vontade para pulá-la.

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Carta Semestral | Vitreo MAB Plus FIA

Olá!

Esta é a primeira carta semestral do MAB Plus.

A ideia é que a cada 6 meses, vamos nos encontrar aqui um papo mais profundo. Como gestor da Vitreo, vou fazer um apanhado mais detalhado, explicando o que fizemos até aqui no fundo e o que vemos pela frente.

Como essa é a primeira carta do fundo, acho que vale dar um passo atrás e relembrarmos qual o propósito do fundo.

O MAB Plus, iniciado em meados de agosto de 2019, é um fundo de ações com uma alocação equilibrada de empresas de qualidade, dos mais variados setores e tamanhos. Ele é inspirado nas séries da Empiricus As Melhores Ações da Bolsa (estratégia MAB) e Microcap Alert (estratégia Plus).

O fundo deve investir majoritariamente na estratégia MAB (em torno de 70%) e de forma complementar (em torno de 30%) na estratégia Plus. Esses percentuais podem variar de acordo com as condições de mercado e a nossa análise.

Assim como nos outros fundos da Vitreo, eu e a equipe de gestão, fazemos um segundo nível de análises e implementamos as escolhas na carteira do fundo.

É fundamental lembrar que o MAB Plus tem um risco elevado. Afinal, apesar da diversificação de papéis, trata-se de um fundo que investe em uma única classe de ativos, renda variável. Assim, a decisão de investir no fundo deve levar em conta o seu horizonte de investimento e estar adequada ao seu perfil de investimento.

Infelizmente não podemos falar sobre rentabilidade da carteira (que, por sinal, foi muito, muito boa nesses primeiros 4 meses e meio), em razão de regras da CVM, que não permite a divulgação de retornos antes dos 6 meses de vida.

Se você já leu a carta semestral de outro fundo da Vitreo, a parte onde falamos sobre o comportamento do mercado no semestre é igual, então fique à vontade para pulá-la.

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E o que aconteceu durante o 2º semestre de 2019? O semestre começou quente, com diversos temas que perduraram até o final do ano. Abaixo uma retrospectiva dos principais acontecimentos. Para uma visão mais detalhada, sugiro que você procure o primeiro Diário de Bordo de cada mês, nos quais fiz um resumo detalhado do mês anterior.

Em julho, o Banco Central norte-americano (Fed) cortou os juros básicos em 0,25% (o primeiro em 11 anos), pouco mais de 7 meses após a última alta, dando uma guinada importante na direção da política monetária da maior economia do mundo. Esta decisão começou a levantar dúvidas sobre a continuidade do crescimento nos EUA.

Por aqui, o Banco Central brasileiro começou, também, um novo ciclo de cortes de juros após mais de 1 ano, diminuindo a taxa básica em 0,5% para 6,0% ao ano.

Ainda em julho, a Câmara dos Deputados do Brasil aprovou em primeiro turno a Reforma da Previdência, abrindo o caminho para as demais votações, culminando na promulgação do texto em novembro, após aprovação no Senado.

No começo de agosto, tivemos uma escalada do principal assunto do cenário externo de todo o semestre. O presidente norte-americano Donald J. Trump deu início a uma nova onda de tarifas impostas à China, em mais um capítulo da guerra comercial iniciada em 2018. Para piorar o mês, os mercados foram assolados pelos temores de uma eventual recessão global, supostamente indicada pela inversão da curva de juros dos EUA.

A Argentina começou sua caminhada para o caos. Primeiro a chapa populista de Kirchner surpreendeu, vencendo as eleições primárias - a vitória final foi confirmada nas eleições em outubro. No final de agosto o ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, anunciou a renegociação da dívida, causando uma venda generalizada de papéis argentinos.

Em setembro, tivemos diversas notícias sensíveis: o ataque por drones às instalações de petróleo da Arábia Saudita (que, em retrospectiva, tem relação direta com o ataque do EUA ao Irã, no início de 2020); um pedido de impeachment do presidente Trump (que acabou sendo aprovado na Câmara de Deputados, em dezembro, mas sem chance de aprovação no Senado dominado pelos Republicanos); as manifestações populares, cada vez mais violentas, em Hong Kong; a suspensão do Parlamento britânico no meio do imbróglio do Brexit (que acabou sendo resolvido só em dezembro, com nova eleição que elegeu um Parlamento com grande maioria conservadora) e a questionável votação do STF, no Brasil, que pode, no futuro, anular sentenças da Operação Lava-Jato.

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Outubro, em contraponto, foi um mês mais devagar. Começou tumultuado, com a crescente apreensão com as negociações entre os EUA e a China, além do atraso, dificuldades e afrouxamentos na reforma da previdência. Mas a poeira logo abaixou e, apesar das manifestações populares no Chile, os mercados seguiram a inevitável tendência de alta vista nos últimos meses.

A grande notícia do mês de novembro foi a desvalorização de 5,5% do Real frente ao Dólar. O ministro Paulo Guedes afirmou que era preciso “se acostumar” com um Real mais depreciado. Isso acabou trazendo mais instabilidade à moeda, inclusive suscitando intervenções do Banco Central para segurar uma volatilidade maior. Por outro lado, as promoções da “Black Friday” tiveram resultado recorde, tanto no Brasil quanto no exterior.

O ano terminou completando o ciclo de redução de juros começado em julho. O Banco Central brasileiro, como era esperado, reduziu a taxa de juros de curto prazo (Selic) para 4,5%, em sua última reunião do ano. Com a inflação surpreendendo em dezembro (e levando o IPCA do ano para 4,31%, levemente acima da meta de 4,25%), existe grande chance de ter sido a última redução deste ciclo. Já o Fed norte-americano manteve a taxa de juros de curto prazo inalterada em 1,5%-1,75% e indicou que deve mantê-la nesse patamar pelo menos até o final do ano que vem.

Além dos pontos que destaquei acima, para coroar o ano, não podemos esquecer as inúmeras polêmicas que envolveram o cenário político brasileiro durante todo o semestre: as queimadas na Amazônia; a investigação sobre o caso Queiroz; as decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal; a saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL; e a saída de Lula da prisão. A cereja do bolo? Um livro de um ex-Procurador Geral da República que afirma ter entrado armado no STF “para matar o ministro Gilmar Mendes” por rusgas referentes à sua filha.

Em 2019, felizmente essas polêmicas não foram suficientes para tirar o foco do momento econômico positivo em que vivemos. Mas, olhando para frente, podem atrapalhar a agenda das próximas reformas – administrativa e tributária – e das privatizações, criando dúvidas sobre a articulação política e boa vontade do Congresso, essenciais para a continuidade da recuperação brasileira.

E os mercados, como foram? O que podemos dizer? Os mercados foram resilientes em face de notícias negativas. Mais do que isso, ignoraram as notícias ruins, comportamento típico de um bull market (mercado de alta).

Os últimos 6 meses foram marcados por um mundo polarizado politicamente, com uma política protecionista crescente e inúmeros distúrbios sociais, além das já esperadas polêmicas dos presidentes Trump e Bolsonaro. Entretanto, empurrados por uma forte liquidez mundial, os mercados globais seguiram fortes, continuando as altas iniciadas no primeiro semestre e fecharam o ano batendo recordes em cima de recordes.

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Uma das explicações é o patamar dos juros reais, que está negativo em grande parte do mundo. Isto é, o retorno é menor que a inflação, portanto, o investidor perde poder aquisitivo. Os recursos acabam migrando para ativos de maior risco (e rentabilidade). No Brasil, os juros reais estão num patamar um pouco mais altos, mas, após imposto de renda, podem também ficar negativos.

Exemplifico: se a SELIC se mantiver em 4,5% em 2020, descontando um imposto de 15%, teríamos uma rentabilidade líquida de 3,825%, abaixo do centro da meta de inflação do Banco Central de 4%. Não sabemos qual será a inflação de 2020 e se os juros realmente permanecerão inalterados, mas é claro que continuaremos a ver um forte fluxo dos investimentos mais conservadores para os mais arrojados. Afinal, ninguém quer arriscar perder poder de compra.

As boas perspectivas econômicas, amplificadas pela aprovação da Reforma da Previdência, impulsionaram fortemente o Ibovespa, fazendo com que a Bolsa fechasse o semestre com alta de 14,5%. O resultado foi reforçado com a migração de mais investidores para a Bolsa, fazendo com que o número de pessoas físicas atingisse 1,7 milhões, no final do ano. Essa boa performance coroa um longo bull market que, entre 2016 e 2019, teve rentabilidades anuais de 39%, 27%, 15% e 32%.

Os gráficos e tabela abaixo resumem em números o que aconteceu durante o semestre. Todos os índices bateram fortemente o CDI, exceto o IDEX, índice de crédito, que sofreu com um ajuste técnico entre outubro e novembro. O destaque ficou com as ações Small Caps (SMLL 32,65%) e com os fundos imobiliários (IFIX 21,76%).

*Fonte: Quantum Axis

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Evolução dos índices de ações e “proteções” no 2º semestre:

Evolução dos índices de renda fixa e multimercado no 2º semestre:

Coloquei abaixo uma breve explicação sobre cada um dos índices mencionados nos gráficos acima para você conhecer ou relembrar o que significam.

O CDI, Certificado de Depósito Interbancário, representa a média dos empréstimos que os bancos fazem entre si para fechar o caixa do dia, sendo definido como o investimento de menor risco de mercado. A maioria dos fundos multimercados usa o CDI como o benchmark a ser batido.

O Dólar é a cotação da moeda norte-americana contra o nosso Real. O Ouro é a cotação do disponível deste metal negociado na B3. O IFIX é o indicador do

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desempenho dos fundos imobiliários negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizado da B3.

O IRF-M, calculado pela ANBIMA, é composto por uma carteira teórica de títulos públicos de renda fixa pré-fixados, enquanto o IMA-B é o índice que mostra o desempenho dos títulos públicos indexados à inflação. O IHFA (Índice de Hedge Funds ANBIMA) é um índice representativo da indústria de hedge funds (multimercados) no Brasil. O IDEX-CDI é um índice calculado pela gestora JGP, que mede a rentabilidade dos ativos de crédito pós-fixados.

O índice Ibovespa é composto das ações mais líquidas do Brasil, representando 85% da negociação total da bolsa. O índice Small Caps (SMLL) é o índice que indica o desempenho de uma carteira composta pelas empresas de menor valor de mercado. Já o índice S&P 500 é uma carteira composta das 500 ações mais importantes da bolsa norte-americana, em termos de tamanho, liquidez e classificação setorial.

E o que esperar de 2020? Mais do mesmo? Talvez um pouco menos. Até porque 2019 foi um dos melhores anos para retornos de ativos financeiros, onde quase todas as principais classes de ativos mundiais tiveram retornos significativamente positivos.

A questão principal de 2020 deve ser a continuidade da polarização política e insatisfação da população em diversas partes do mundo. Isso deve fomentar ainda os dois principais riscos para esse ano: a guerra comercial entre os EUA e China, e a eleição norte-americana. Sem falar no conflito no Oriente Médio que foi despertado no início deste ano.

Como os ativos vão performar ninguém sabe. Sem bola de cristal podemos tentar apenas projetar alguns movimentos. Os ativos de risco devem começar o ano como eles terminaram no semestre passado, continuando o movimento de alta, e começando talvez a última perna deste bull market, que já dura, com alguns breves soluços, 11 anos.

No relativo, o crescimento dos lucros das empresas norte-americanas deve ser um pouco menor do que o resto do mundo e, adicionado à volatilidade eleitoral, ações europeias, japonesas e de mercados emergentes, principalmente do Brasil, devem ter um resultado melhor.

Os juros reais mais baixos e a melhora do cenário macroeconômico vão impulsionar as ações brasileiras, que devem ter novamente um dos melhores desempenhos dentre os ativos. Não seria um absurdo projetar o Ibovespa acima de 140 mil pontos, no final do ano.

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Os prêmios na renda fixa pré-fixada estão muito pequenos e investir em ativos pós-fixados (Selic a 4,5%, provavelmente estável durante o ano) pode render, após impostos, menos que a inflação. A queda nos últimos meses de 2019 nos ativos de crédito pode abrir uma oportunidade, deixando esses ativos mais atraentes para quem não queira se aventurar em ativos de renda variável.

Mas não podemos ignorar os riscos conhecidos (e desconhecidos). Por isso é prudente proteger sempre as carteiras com ativos defensivos, como o Ouro.

E o fundo, foi bem? Sim, foi. Ganhou do seu benchmark, o Ibovespa. Mas não podemos divulgar os números antes de que o fundo complete 6 meses de vida.

E isso é por uma causa nobre. A Comissão de Valores Mobiliários, principal reguladora do mercado de capitais, adota essa restrição, por meio da Instrução CVM 555, para garantir que o investidor não seja atraído com falsas promessas de rentabilidade relacionadas com histórico pouco suficiente para avaliar o desempenho dos fundos.

O fundo terminou o semestre com R$ 74.581.084,85 de patrimônio líquido distribuídos em 4.608 cotistas, com a seguinte alocação: 66,8% na estratégia MAB; 29,5% na estratégia Plus; e 3,7% em Caixa.

Onde ganhamos? As estratégias MAB e Plus tiveram retornos parecidos. Mas as ações individuais tiveram os mais diferentes retornos. Por isso a importância da diversificação!

Apenas 5 ações renderam abaixo da rentabilidade do Ibovespa (bem equilibrado: 3 do Plus e 2 do MAB) e apenas uma destas (CVC Brasil) perdeu do CDI. Um resultado realmente fantástico, dado que o Ibovespa teve a boa rentabilidade de 14,3% no mesmo período.

Abaixo podemos ver a evolução da rentabilidade das 22 ações que estiveram na carteira desde o início do fundo até o final do semestre.

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Os grandes destaques, sem dúvida, foram as ações da Sinqia e Eneva, ambas com rentabilidade acima de 60%. Uma da estratégia Plus e outra da estratégia MAB. Novamente, um bom equilíbrio.

Movimentações Iniciamos o fundo praticamente com 50% alocados em cada estratégia e convergimos até o final do semestre para bem próximo da alocação teórica de 30% alocado na estratégia Plus (Microcaps Alert) e 70% na estratégia MAB (Melhores Ações do Brasil).

Começamos a carteira com 24 ações. No semestre, 2 foram vendidas (Anima e Porto Seguro) e outras 5, compradas. Portanto terminamos o ano com 27 ações. A carteira, apesar de ter objetivos de longo prazo, está em constante movimento.

Nas compras, destaque para Marcopolo na estratégia Plus, comprada no início de outubro e com rentabilidade acima de 25% até o final do semestre.

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Segue abaixo a alocação do fundo no final do semestre:

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Concluindo... Estamos construtivamente otimistas com o cenário à frente, com taxas de juros mais baixas e o país retomando o crescimento. Esse cenário é particularmente bom para os investimentos em renda variável.

Apesar do fundo ainda não ter 6 meses de vida, os resultados iniciais nos animam. Especialmente porque conseguimos montar um fundo bem diversificado, com qualidade, sempre buscando democratizar o acesso às melhores oportunidades de investimento.

Vamos continuar navegando e acompanhando diligentemente os investimentos que temos hoje, enquanto permanecemos atentos para novas oportunidades.

Esperamos que este papo tenha sido proveitoso.

Mais uma vez, obrigado pela confiança.

Feliz 2020! E segue o barco...

Um forte abraço,

Jojo e Equipe de Gestão Vitreo

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