Caso dia e has

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Caso Clínico 05 Diabetes (DIA) e Hipertensão (HA)

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Caso Clínico 05

Diabetes (DIA) e Hipertensão (HA)

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Orientador : Virgínia Zaia Colaboradores : ACS Ângela Cristina Dr. José Almon

Equipe: Karina Pereira Kássia Teixeira Kelly Machado Kherolley Romana Mª Isabelle Brito Nayara Costa Valéria Nascimento Yasmim Tavares

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Tipo de Pesquisa - A pesquisa foi de caráter exploratório e investigativo, baseada em conteúdos aprendidos no primeiro e segundo módulo do curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, Universidade de Pernambuco, e por meio de levantamentos bibliográficos de diversas fontes.

Período de Execução - A pesquisa e o desenvolvimento do trabalho se deram no período entre 10/05 a 08/06 de 2012.

Caso Clínico 05 – A Pesquisa

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Geral: Relacionar os conteúdos aprendidos no primeiro e

segundo Módulo do Curso de Enfermagem com a situação proposta, o Caso Clínico 05.

Específicos: Apresentar a situação de saúde do indivíduo

correlacionando-a com as características de moradia, aspectos físicos, biológicos e psicológicos;

Relacionar as conseqüências do histórico familiar e do estilo de vida adotado no passado com a condição de saúde atual;

Propor medidas que melhorem as condições de saúde do indivíduo e sua família.

Objetivos

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Doenças Crônicas

Hipertensão Diabetes

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O que é;

Fatores de Risco;

Sintomas;

Tratamento.

Hipertensão Arterial

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O que é;

Fatores de Risco;

Sintomas;

Tipos de Diabetes

Tratamento.

Diabetes

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Obesidade Má alimentação

Hereditariedade Sedentarismo

Alcoolismo

O que há em comum entre as duas doenças ?

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Apresentação do Caso Clínico

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J.M.S., 70 anos, aposentado e analfabeto, residente no Brejo de Beberibe, na Rua Monte Líbano, mora com uma filha adolescente, um filho e a nora. É portador da Diabetes e Hipertensão, é obeso, ex-alcoolista e ex-fumante. Tem uma úlcera na perna esquerda, artrose, Mal de Parkinson e para sua locomoção depende da ajuda de outras pessoas.

Caso Clínico 05

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J.M.S. reside na Rua Monte Líbano que não é pavimentada, dificultando o acesso do paciente ao serviços de saúde oferecidos pela comunidade. A mesma rua não possui saneamento básico adequado, o que serve de fator agravante para outras doenças.

Moradia

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Desenvolvimento do Caso Clínico

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Por meio da anamnese feita na visita domiciliar ao paciente, obteve-se informações relacionadas à situação de saúde do mesmo. Ao analisar o seu histórico de morbidade familiar, foi constatada a presença de casos de doenças crônicas como Hipertensão e Diabetes.

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Hipertensão;

Diabetes;

Ex- alcoolista e Ex- fumante;

Passou longo tratamento de um tumor benigno no rim, no qual foi necessária uma intervenção cirúrgica, pois o órgão estava 16% comprometido ;

Histórico de Morbidade do Paciente

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úlcera na perna;

Artrose no joelho;

Mal de Parkinson;

Obesidade.

Histórico de Morbidade do Paciente

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A Hipertensão Arterial e Diabetes são controladas por meio do uso diário de medicamentos, sendo eles a insulina duas vezes ao dia (para diabetes) e Captopril cinco vezes ao dia (para a hipertensão). Dessa forma o paciente apresenta como queixas principais Mal de Parkinson, obesidade, artrose e uma úlcera na perna esquerda, que faz com que o mesmo fique impossibilitado de se locomover sozinho.

Dificuldades Principais

Hipertensão e Diabetes

Artrose

ÚlceraMal de Parkinson

Obesidade

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Fundamentação Teórica

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Hipertensão

Hipertensão Arterial explica 40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% daquelas por doença coronariana;

Alta Prevalência ≈ 25% (18-74 anos);

18-24 a > 10% 65-74a > 60%;

Atinge 14% da população brasileira;

No Brasil, em 2003, 27,4% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares;

Associada a: obesidade, sedentarismo, dieta;

Negros, idosos .

Aspectos Epidemiológicos

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Prevalência da HA em cidades brasileiras

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DiabetesExistem mais de 190 milhões de pessoas

com diabetes no mundo ;

De acordo com o OMS, a projeção para 2025 é que esse número supere os 300 milhões;

Aproximadamente 50% das pessoas com DIA desconhecem sua condição.

Aspectos Epidemiológicos

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Diabetes acomete mais de 190 milhões de pessoas no mundo

Américas2003: 37 milhões

Américas2003: 37 milhões

Europa2003: 48 milhões Europa2003: 48 milhões

África e Oriente 2003: 26 milhões

África e Oriente 2003: 26 milhões

Europa2003: 48 milhões Europa2003: 48 milhões

Ásia e Austrália2003: 82 milhõesÁsia e Austrália2003: 82 milhões

<2% 2%–5% 5%–8% 8%–11% 11%–14%<2% 2%–5% 5%–8% 8%–11% 11%–14%

*DM2 representa ~90%–95% dos casos (Centers for Disease Control and Prevention. National Diabetes Fact Sheet, 2003. Rev ed. Atlanta, Ga: US Department of Health and Human Services; 2004.)Adaptado de International Diabetes Federation. Diabetes Atlas. 2nd ed. 2003.

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Prevalência de DM2 em 2000 e projeção para 2030

Mundo

Mundo200

180

160

140

120

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80

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30

40

20

0

200

180

160

140

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60

30

40

20

0

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mad

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milh

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esti

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com

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milh

ões) 2000

203020002030

20-4420-44 45-6445-64 +65+65

faixa etáriafaixa etária

Países desenvolvidosPaíses desenvolvidos

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(milh

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ões)60

50

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faixa etáriafaixa etária

20-4420-44

2000203020002030

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Países em desenvolvimentoPaíses em desenvolvimento

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160140120100

80604020

0

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80604020

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2000203020002030

20-4420-44 45-6445-64 +65+65Wild S. Diabetes Care 2004; 27: 1047

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Prevalência de DM2: Brasil

<2% 2%–5% 5%–8% 8%–11% 11%–14%<2% 2%–5% 5%–8% 8%–11% 11%–14%

Pre

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cas

DM2 corresponde a ~90%–95% dos casos (Centers for Disease Control and Prevention. National Diabetes Fact Sheet, 2003. Rev ed. Atlanta, Ga: US Department of Health and Human Services; 2004.)Adaptado de International Diabetes Federation. Diabetes Atlas. 2nd ed. 2003.

Milhões de pacientes

20-79 anos (% da pop)

Milhões de pacientes

20-79 anos (% da pop)

PaísPaís

Brasil

5.6 (5.2%)

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Prevalência de DM aumenta com a idade

Prevalência de DM

Prevalência de DM

Prevalência (%)Prevalência (%)

20–3920–39

40-5940-59

6060

2.42.4

10.1

10.1

20.920.9

DM2 representa ~90%–95% dos casosAdaptado de Centers for Disease Control and Prevention. National diabetes fact sheet: general information and national estimates on diabetes in the United States, 2005. Atlanta, GA: US Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, 2005.

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Aspectos Fisiológicos e Bioquímicos da Hipertensão

(HA)

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Pressão Arterial (PA)

Aspectos Fisiológicos e Bioquímicos da Hipertensão (HA)

PA = DC x RVP

Pressão Arterial

Débito Cardíaco

Resistência Vascular Periférica

Frequência Cardíaca

XVolume Ejetado

modificação do diâmetro das arteríolas de acordo com as necessidades metabólicas dos tecidos.

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Pressão Arterial Diastólica (PAD);

Pressão Arterial Sistólica (PAS);

Pressão Arterial Média (PAM).

Aspectos Fisiológicos e Bioquímicos da Hipertensão (HA)

PAM = (2PAD + PAS)/3

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3 Tipos :

1. A Curto Prazo ou de Resposta Rápida

- Baroreceptores e os Quimioreceptores

2. A médio prazo

− catecolaminas, endotelinas, prostaglandinas e outros

3. A longo prazo

− O rim é o centro desse sistema de regulação

Mecanismos de regulação da Pressão Arterial

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Regulação da Pressão Arterial Sistema Renina-Angiotensina-

Aldosterona

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Aspectos Fisiológicos e Bioquímicos da Diabetes (DIA)

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Captação da Glicose pelas células

Glicose absorvida no

intestinoVeia-porta hepática

Glicose é convertida em ATP e usada

como fonte de energia

Glicose se liga ao Glut e entra

na célula

Glicose liberada para

o sangue

Na célula a glicose participa

das vias metabólicas para produzir

Energia

Insulina liga-se aos receptores presentes na membrana plasmática

Insulina é ativada e liberada

no sangue

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Estimula a captação de glicose pelas células;

Estimula o armazenamento de glicogênio hepático e muscular;

Estimula o síntese de proteínas e ácidos graxos.

Com isso há queda gradual da glicemia que estimula as células α-pancreáticas a liberarem o glucagon.

Efeitos da Insulina

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Hormônio de ação antagônica à insulina;

Efeitos:

Estimular a mobilização dos depósitos de aminoácidos e ácidos graxos;

o Estimular a glicogenólise e

o Estimular a glicogênese

Glucagon

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Consequências da não captação de glicose

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Perda de Peso

Degradação triglicerídeos

e gliconeogênes

e

Corpos Cetônicos

Cetoacidose

Não captação de glicose

Hiperglicemia

Glicosúria

Poliúria

Polidipsia Diurese osmótica

Falta de energia a

nível celular

Polifagia

Fadiga

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Aspectos Psicológicos

Page 40: Caso dia e has

Transição demográfico/epidemiológica;

Hipertensão arterial e Diabetes – Doenças crônicas mais comuns, cujo tratamento e controle exigem alterações de comportamento e o estilo de vida;

Qualidade de vida: Conforto e bem-estar;

Aspectos Psicológicos

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Tratamentos exigem uma ação conjunta entre o paciente, a família e a equipe de saúde;

Ações de responsabilidade das esferas governamentais;

Políticas públicas, que envolvam tanto a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, quanto à valorização dos trabalhadores das ESF.

Aspectos Psicológicos

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Qualidade de Vida e Hipertensão / Diabetes

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Levar em consideração a história de vida do paciente - aspectos sociais, ambientais e psicológicos - para o desenvolvimento de habilidades que permitirão uma visão mais crítica sobre sua saúde;

Eliminar alguns fatores de risco relacionados com o estilo de vida: o sedentarismo, o tabagismo, a alimentação inadequada, o peso corporal elevado, a ingestão de bebidas alcoólicas e o estresse;

Controle indesejável de sua própria vida - tristeza, angústia, desespero, medo e preocupação;

Qualidade de Vida e Hipertensão

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Pelo fato do DM1 e do DM2 possuírem etiologia e tratamento distintos, as influências psicológicas também podem ser diferentes. As avaliações e as medidas devem atender aspectos como a idade do início da doença, a etapa do desenvolvimento, o status social e intelectual e a forma de tratamento.

Qualidade de Vida e Diabetes

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Uso de novas técnicas que minimizem o impacto pessoal e econômico do Diabetes, por meio da prevenção, detecção e tratamento eficazes;

Investigação de fatores emocionais e comportamentais ao efetivo tratamento da doença e sua relação com o controle da glicemia;

Qualidade de Vida e Diabetes

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Aspectos Anatômicos

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Hipertensão

Aspectos Anatômicos

Page 48: Caso dia e has

Localização;

Função;

Composição;

Coração

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Vasos Sanguíneos

Artérias;

Veias;

Capilares;

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Artérias, Veias e Capilares

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Grandes Vasos

Veias cavas;

Tronco pulmonar;

Veias pulmonares;

Artéria Aorta;

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Diabetes

Aspectos Anatômicos

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Pâncreas

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Órgão acessório do trato digestório;

Função;

Localização;

Glândula Mista;

◦ Porção Exócrina

◦ Porção Endócrina

Tipos de células

◦ Células α, Células β, Células δ

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Anatomia Interna

do Pâncreas

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Page 57: Caso dia e has

Atribuições e Competências do Enfermeiro

Page 58: Caso dia e has

Desenvolver atividades educativas de PROMOÇÃO e PREVENÇÃO da saúde ;

Identificar fatores de riscos associados e orientar mudanças no estilo de vida ;

Atribuições e Competências do Enfermeiro

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Estudo dedicado a análise do paciente J.M.S.

Obesidade um fator agravante

Infraestrutura da USF

HiperDia

Multidisciplinaridade do NASF

Considerações Finais

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“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”

Sócrates

Obrigada (: