CIESP OESTE - Maio/Junho de 2012

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Diretor TitularSilvio Aparecido da Silva

Vice-DiretoresFábio Paulo Ferreira

Rodolfo Inácio Vieira Filho

Conselheiros TitularesJorge Farsky

Odila Sene GuandaliniBlanca MargaritaToro

Marco Antonio Afonso da MotaAccácio de JesusOswaldo AmatiHélio Mauser

Eliana de FreitasMauro Aparecido Bueno Godoy

Rogerio Celso LakiViktor DadakiRoberto Buono

Claudio Leon Levy

Conselheiros SuplentesCésar Rabay Chehab

Henry Parra Rosemara Ribeiro da Costa Romero

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz

Mauro Paccagnella

Gerente CIESP OesteEdilene Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Calu Corazzi, Fabiana Francé, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos, Kátia Fortes, Leandra Sant’Anna e Priscila Saviello. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

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Silvio Aparecido da Silva

Diretor-Titular

editorial

Serviço capilarentro da estrutura do “Sistema S” cabe ao CIESP o contato mais

próximo e efetivo com as empresas. Essa capilaridade da rede

do CIESP nos permite entender e oferecer ao empresário, de

forma ágil, o que ele precisa para manter seu negócio funcionando com efi-

ciência. Por isso coube a nós, em parceria com as escolas do SENAI, atuar

de forma direta no novo Programa de Inovação Tecnológica, criado pelo

Departamento de Competitividade e Tecnologia - DECOMTEC – da FIESP.

O objetivo do projeto é capacitar as empresas a desenvolver uma gestão

voltada para a inovação, para que elas passem a investir em processos e

produtos inovadores. Entre os associados da Distrital Oeste – incluída na

área de Osasco, uma seis regiões do Estado de São Paulo selecionadas

para participar do projeto – percebemos que a preocupação em investir

em inovação tecnológica, pesquisa e desenvolvimento é comum nas

empresas. O problema é que a maioria delas, em especial as indústrias

de menor porte, não sabe como fazer para começar esse processo. É

aí que entra o programa, que usará a estrutura dos CIESPs e do SENAI

para criar núcleos regionais de inovação. Esses núcleos serão respon-

sáveis por passar os conceitos da gestão da inovação às empresas, o

que servirá de base para que cada uma elabore seu plano de ação e

obtenha os subsídios necessários para colocá-lo em prática.

A proximidade com o dia-a-dia das indústrias também nos permite auxilia-

las em questões simples, como o problema das constantes interrupções de

energia elétrica na Vila Romana, que gera prejuízos ao grande número de

empresas da área. A Distrital está em contato com a Eletropaulo e com a

Subprefeitura da Lapa para agilizar a solução do problema.

Fazer parte do cotidiano do setor produtivo, antecipando e provendo suas

necessidades. Essa é, no nosso entender, a missão do CIESP.

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Na mira da inovaçãoFIESP, CIESP e SENAI criam Programa de Inovação Tecnológica

que tem como objetivo auxiliar as empresas a obter resultados

efetivos com a realização de processos e projetos inovadores,

capacitando-as a obter os financiamentos públicos disponíveis na área.

m se tratando de poten-cial inovativo, as indústrias localizadas na região de

Osasco, na Grande São Paulo, área que engloba a Distrital Oeste do CIESP e a Escola SENAI “Nadir Dias de Figueiredo”, estão entre as seis maiores do Estado, de acordo com a seleção feita pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (DECOMTEC) da FIESP. A seleção – realizada para definir as regiões de São Paulo incluídas na primeira fase

E do novo Programa de Inovação Tec-nológica desenvolvido em parceria pela FIESP, CIESP e SENAI - levou em conta a capacidade produtiva e tecnológica das indústrias em cada área e o fato de a região possuir número significativo de empresas de pequeno e médio porte (que têm prioridade no programa) dentro de setores considerados mais propensos às atividades de inovação tecnoló-gica, tais como metal mecânico, de máquinas e equipamentos, têxtil, plástico e de alimentos.

Além de Osasco, foram inclu-ídas no projeto as regiões do ABC, Sorocaba, Guarulhos, Campinas e Piracicaba. Por meio do programa, que formará Núcleos de Inova-ção nas Regionais e Distritais dos CIESPs dessas localidades, teremos os agentes de inovação (CIESP e SENAI) para atuar como multipli-cadores junto às indústrias.

Espera-se mobilizar os empresá-rios para investir em ações de inova-ção e aumentar o número de projetos relacionados à gestão de processos e desenvolvimento de produtos inovadores. “O propósito é incutir nas empresas uma política de gestão voltada à inovação, aproximando a

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O Diretor-Titular do CIESP Distrital Oeste, Silvio Aparecido da Silva (acima), vai trabalhar no projeto em parceria com o Diretor do SENAI Osasco, Saturnino Poepcke.

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Os especialistas da FIESP e do CIESP, Paulo Sérgio da Rocha e Romeu Grandinetti Filho,destacam a importância da participação do CIESP no novo Programa de Inovação.

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indústria da estrutura existente hoje nas escolas SENAI e nos CIESPs, que pode ajudar muito nesse processo”, explica o especialista em Projetos de Inovação Tecnológica do CIESP, Romeu Grandinetti Filho.

Tirar o prejuízoO programa é extremamente

importante se levarmos em conta que a indústria nacional ainda investe muito pouco em inovação e em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A mais recente Pes-quisa de Inovação Tecnológica – PINTEC –, realizada pelo IBGE em 2008 mostra que a indústria investiu apenas 2,5% do seu faturamento em atividades inovativas, enquanto as empresas de serviços selecionados gastaram 4,2% e as de pesquisa e desenvolvimento, 71,1%. Uma aná-lise mais detalhada dos resultados da PINTEC 2008 feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea – mostra que o crescimento dos investimentos em pesquisa, de-senvolvimento e inovação (P&D&I) nacional não reduziu a distância que separa o Brasil dos demais pa-íses no esforço de ter empresas mais inovadoras. Entre 2005 e 2008, os gastos em P&D das companhias em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) cresceram 145% em Portugal, 23% na Espanha, 21% na China, 12% nos Estados Unidos e apenas 10% no Brasil, em um período de crescimento da economia mundial. O País, contudo, ficou um ponto percentual acima da média de crescimento dos países da Orga-nização para a Cooperação e De-

senvolvimento Econômico (OCDE) para o período, que foi de 9%, três acima da Alemanha (7%) e cinco em relação à União Europeia (5%). Se o Brasil continuar nesse ritmo de crescimento da taxa de inovação, alerta o Ipea, demorará 20 anos para chegar ao patamar observado nos países europeus.

Oportunidade únicaPara o Diretor-Titular do CIESP

Distrital Oeste, Silvio Aparecido da Silva, ter a oportunidade de participar do projeto é fundamental para que a Distrital possa auxiliar as empresas associadas, a maior parte de pequeno e médio porte, no desafio que a ino-vação ainda representa para elas. ‘É uma honra termos sido selecionados e podermos trabalhar em parceria com o SENAI Osasco nesse progra-ma”, destaca. Especializada na área de metalurgia, a escola Nadir Dias de Figueiredo tem uma completa estru-tura, com tecnologia de ponta, que pode ser utilizada pelas empresas no desenvolvimento de novos projetos.

Palestras na sede da FIESP, em maio, deram início a primeira etapa do Programa de Inovação Tecnológica, desenvolvido pelo Decomtec e que tem duração de dois anos.

“O SENAI Osasco oferece uma série de serviços técnicos e tecnológicos, com uma ampla estrutura de labora-tórios, para dar apoio no desenvolvi-mento de produtos e processos, além de ensaios em areia de fundição, ensaios mecânicos de metais, metalo-gráficos e químicos”, explica o diretor José Saturnino Poepcke.

O Programa de Inovação Tec-nológica será desenvolvido em dois anos. Uma primeira fase, iniciada agora em maio, envolverá a capaci-tação dos técnicos do SENAI, CIESP e agentes de governança locais que formarão os Núcleos de Inovação nas seis regiões trabalhadas. Em seguida, haverá uma série de workshops para sensibilização e mobilização das em-presas. Em uma terceira etapa, serão capacitados os agentes de inovação em cada empresa apta a participar do programa. O passo seguinte será passar às empresas os subsídios ne-cessários para que elas ajustem sua forma de gestão para uma política de inovação, estando, então, aptas a elaborar, com ajuda dos técnicos

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do SENAI e de entidades como IPT e SEBRAETEC, um Plano de Gestão de Inovação. “O programa dará todo o suporte para a implantação do plano e elaboração de projetos de inovação, indicando às empresas a melhor forma de apresentar suas pro-postas para conseguir financiamento dos fundos de fomento à inovação”, explica o especialista da FIESP, Paulo Sergio Pereira da Rocha, que também participou da elaboração do projeto. “A idéia não é dar a coisa pronta, mas ensinar às empresas como fazer, incutindo, assim, em cada uma, os valores e benefícios de uma gestão voltada à inovação”, diz ele.

A importância do CIESPAs Regionais e Distritais do

CIESP terão importância fundamen-tal no desenvolvimento do Programa de Extensão eme Inovação Industrial, de acordo com os especialistas. Os técnicos do CIESP acompanharão, durante os dois anos de execução do projeto, as atividades de cada etapa realizada, em conjunto com as equipes da FIESP e do SENAI, dando sequencia às iniciativas de

inovação já realizadas anterior-mente por meio dessa parceria. “As Regionais e Distritais do CIESP envolvidas no projeto deverão criar uma estrutura permanente de apoio às indústrias para a criação dos pro-jetos de inovação tecnológica, além de sediar as reuniões e eventos rela-tivos ao programa”, explica Rocha. “A capilaridade da rede do CIESP será fundamental para difundir o Programa de Inovação Tecnológica entre as empresas, estimulando-as a participar da iniciativa.”

Entre as atribuições específicas dos funcionários do CIESP nos Nú-cleos de Inovação os dois especia-listas destacam: estreitar a relação CIESP - Empresa - ICTs; fornecer informações técnicas sobre o progra-ma para as empresas; convocar as in-dústrias associadas para participarem dos workshops de sensibilização e mobilização, além de apoiar os em-presários na elaboração e submissão das propostas de projetos, visando a obtenção de recursos financeiros junto às agências de fomento.

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Abaixo o gerador!Com o apoio do CIESP Oeste e da Associação Amigos do bairro,

indústrias e moradores da Vila Romana, na Lapa, reivindicam junto

à AES Eletropaulo e à ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica –

solução para os constantes problemas de queda de energia na região.

a Vila Romana, bairro da Região Oeste de São Paulo que concentra grande nú-

mero de indústrias e que começa a se destacar pelos condomínios de classe média alta, quem não tem um gerador para garantir o funcionamento das máquinas e elevadores corre o risco de parar a produção ou ter de subir a pé as escadas para chegar em casa. Isso porque as interrupções no forneci-mento de energia elétrica na região são constantes, causando prejuízos sérios ao setor produtivo e à população.

A Metalúrgica Freitas, locali-zada na Rua Coriolano, é uma das empresas do bairro que vem acumu-lando prejuízos com as constantes quedas de energia. “É muito comum

N faltar energia por uma hora ou, às vezes, durante a tarde toda. Como trabalhamos com tornos, quando ficamos sem luz temos de cruzar os braços”, conta a diretora da empre-sa, Eliana de Freitas.

Para o presidente da Associação Amigos da Vila Romana, Adriano Romão, que vem acompanhando o problema de perto, a principal causa dos constantes cortes de energia é que a rede elétrica que serve a região está obsoleta e não atende mais à demanda na área. “Com a forte es-peculação imobiliária aqui na Vila Romana, o número de prédios vem aumentando muito. Um terminal da rede que antigamente atendia 10 imóveis, hoje atende 100. Com

Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

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Adriano Romão, da Associação Amigos da Vila Romana, reivindica a adequação da rede elétrica da região, que está obsoleta devido à especulação imobiliária.

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a sobrecarga, o sistema cai e a área sofre apagões o ano todo”, diz.

Poda mal feitaAlém da sobrecarga da rede, o

bairro sofre com o serviço mal feito de poda de árvores, o que acaba danificando os fios de alta tensão e provocando também o corte no fornecimento de energia elétrica. “O procedimento correto é que o trabalho de poda de árvores junto aos fios de alta tensão seja feito de forma conjunta pela Eletropaulo e subprefeitura. A Eletropaulo deve desligar a rede e para que os técnicos da prefeitura, na mesma hora, cortem os galhos com segurança”, explica Romão. “No entanto, muitas vezes não é isso o que acontece. Como as equipes são reduzidas, os próprios funcionários da Eletropaulo acabam podando as árvores, fazendo o ser-viço de forma incorreta”.

Encontro marcadoComo forma de agilizar a so-

lução do problema de queda de energia na Vila Romana, o Diretor-Titular do CIESP Distrital Oeste,

Silvio Aparecido da Silva, está em contato com a Subprefeitura Lapa e com a Eletropaulo e vem organi-zando encontros dos empresários, comerciantes e moradores do bairro com técnicos das duas entidades para expor detalhes do problema e buscar soluções conjuntas. “Os representantes da Eletropaulo tem sido bastante receptivo e abriu as portas para nos receber”, diz. Além disso, a Distrital Oeste está apoiando uma petição assinada por moradores, empresários e entidades da região, encaminhada à Eletro-

paulo, ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica –, PROCON de São Paulo, Ministério Pùblico e várias entidades de classe e órgãos públicos, solicitando a urgente re-visão, reparo e ampliação da rede elétrica nos locais necessários e a sistematização dos serviços de poda de árvore. “A perda de receita pelas empresas devido às interrupções no fornecimento de energia têm sido significativas. Além disso, a falta de luz afeta a segurança dos funcioná-rios, o que nos preocupa muito”, afirma Silvio Aparecido da Silva.

Na Rua Coriolano as árvores atrapalham a rede elétrica. A poda mal feita é um dos problemas que causa queda de energia na região, segundo os moradores.

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meio ambiente

Planeta vivoDistrital Oeste e SESI Leopoldina se juntam ao CEAGESP em uma semana

de palestras, debates, oficinas e exposições dedicados ao Planeta Terra,

cujo dia mundial é comemorado em 22 de abril como forma de

conscientizar a população sobre a importância da sustentabilidade.

indústria da Zona Oes-te não deixou passar em branco o Dia Mundial do

Planeta Terra, comemorado em 22 de abril. Este ano, para lembrar a data e continuar na linha de frente na luta pela sustentabilidade, o CIESP Oeste e o SESI Leopoldina marcaram presença na programação realizada de 23 a 27 de abril pelo CEAGESP, também localizado na região.

A solenidade de abertura do

A evento contou com a presença do Diretor-Titular da Distrital, Silvio Aparecido da Silva. “A Comissão de Meio Ambiente do CIESP Oeste parti-cipou ativamente da organização do evento e mantém um estreito contato com o CEAGESP”, diz o Diretor.

Debate e conhecimentoO evento foi aberto e gratuito,

oferecendo à população a chance de conhecer um pouco mais e debater os conceitos e práticas ambientalmente sustentáveis, participando de pales-tras, exposições e oficinas. Os alunos do SESI Leopoldina, por exemplo, usaram a robótica para demonstrar, com peças de Lego, os movimentos de translação e rotação da Terra. Eles também apresentaram os conceitos de uma casa inteligente e abordaram temas como a fauna e flora do plane-ta, sustentabilidade e reciclagem.

“Participando de eventos des-sa importância o CIESP Distrital Oeste tem a oportunidade de aumentar a visibilidade de suas ações, disseminando os aspectos sustentáveis na gestão de negócios e na economia para garantir com-petitividade no mercado”, explica o Silvio Aparecido da Silva.

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Alunos do SESI Leopoldina demonstram ao público presente no evento o projeto de robótica desenvolvido com peças de Lego, que mostra os movimentos da Terra.

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evento

De mãos dadasAssociados da Distrital Oeste marcam presença na mega manifestação

em favor da melhoria da produção e emprego realizada em 4 de

abril, em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo, por sindicatos

patronais e de trabalhadores, com o apoio da FIESP e do CIESP.

om as mesmas bandeiras em punho, que pediam ações mais efetivas do Governo

e do Legislativo para o País crescer, trabalhadores e empresários de todo o Estado de São Paulo promoveram, no início do mês, um “Grito de Alerta em Favor da Produção e do Emprego”, saindo em passeata que teve início em frente à sede da FIESP e do CIESP, na Avenida Paulista, e terminou com ato na Assembléia Legislativa, no Ibirapuera.

C O evento teve a participação de vários associados da Distrital Oeste, que divulgou amplamente a manifestação. “Quando o bem do País e do setor produtivo estão em jogo temos o dever moral de dar nossa contribuição”, afirma o Dire-tor-Titular do CIESP Distrital Oeste, Silvio Aparecido da Silva. “Por isso, a participação dos nossos associados foi bastante expressiva”.

O manifesto contou com 100% de apoio da FIESP e do CIESP, inclu-sive de suas 42 regionais. A entidade aproveitou a oportunidade para alertar sobre o processo de desindustrializa-ção em curso no país – a participação da indústria de transformação no PIB caiu para 14,6% em 2011, ante os 27,2% registrados em 1985.

Na avaliação do presidente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf, esta foi uma manifestação em defesa da competitividade do Brasil. “A falta de competitividade no país não é um problema da indústria da porta para dentro, mas estrutural. Se a indústria mais moderna do Japão, Coreia ou de qualquer outro país vier para o Brasil, ela também vai sofrer com a falta de condições para ser mais competitiva”, destaca.

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Na companhia do presidente Paulo Skaf, o Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, marcou presença na manifestação de 4 de abril.

Milhares de trabalhadores e empresários se uniram para reivindicar melhoria naprodução e emprego e alertaram para o processo de desindustrialização do País.

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associado

Siga a bulaSe sua empresa produz peças ou equipamentos para a área de saúde

ou tem um refeitório e ambulatório, fique atento: ela está sujeita

às normas da ANVISA e da Vigilância Sanitária; para que nenhum

detalhe escape, o melhor é contar com uma consultoria especializada.

ua empresa atua no ramo metalúrgico, gráfico ou outro que não tenha nada a ver com

a área de saúde e alimentação? Ok, mas não pense que, por isso, ela escapa de seguir as normas da Agência Nacional de Saúde (ANVISA) ou está livre de receber a visita de um fiscal da Vigi-lância Sanitária. “Basta que a empresa tenha um refeitório ou ambulatório e já é necessário que ela siga as normas daANVISA e da Vigilância Sanitária”, explica o especialista Rui de Andrade

S Dammenhain, diretor presidente do Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (INBRAVISA), es-pecializado na prestação de serviços de auditoria, consultoria e treinamento na área. A exigência é ainda maior se a empresa, embora não atue diretamen-te nos segmentos de saúde e alimenta-ção, fabrique peças ou equipamentos utilizados nessas áreas. Nesse caso, alerta Dammenhain, até o layout da fábrica deve estar de acordo com as normas desses setores.

Como a legislação nas áreas de saúde e sanitária é complexa, o ideal é que a empresa conte com uma assesso-ria. O INBRAVISA presta todos os servi-ços necessários no assunto, atuando em todo o País. “Damos desde orientação para o início da atividade empresarial, incluindo o enquadramento junto ao CNAE, até a formatação dos processos para obtenção de licenças, auditoria sanitária preventiva e assessoria em lici-tações”, explica o diretor presidente.

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O diretor presidente Rui Dammenhain, ao lado do filho Vitor, responsável pela área administrativa do INBRAVISA, presta assessoria nas áreas sanitária e de saúde.

INBRAVISATel.: (11) 3672-1300Site: www.inbravisa.com.br

Serviço

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parceiro

Crédito versátilEspecializada em consultoria financeira com foco na intermediação

de crédito consignado destinado a funcionários de empresas, a CCJ

amplia sua gama de serviços e passa a oferecer também financiamento

e refinanciamento imobiliário, em parceria com a BM Sua Casa.

ocê quer ampliar seu negó-cio, investir em moderniza-ção e tecnologia ou aumentar

o capital de giro mas se desanima só de pensar em enfrentar uma peregrinação a bancos e ouvir o sem número de exigências que eles fazem? Conseguir o crédito que você precisa pode ser muito mais rápido e fácil se tiver um imóvel próprio, registrado em nome de pessoa física, que possa ser alienado como garantia do empréstimo. De olho no mercado de financiamento

V imobiliário e, em particular, no nicho de refinanciamento, como essa prática é conhecida, a CCJ firmou uma parceria com a Companhia Hipotecária BM Sua Casa para oferecer a pessoas físicas, além do empréstimo com garantia do imóvel, consultoria na obtenção de financiamento para compra de imóvel residencial novo e usado, conjuntos comerciais, terreno ou construção e re-forma de imóveis. A BM financia entre 70% e 80% do valor de imóveis resi-denciais e conjuntos comerciais e até 50% do valor de terrenos, construções, reformas e refinanciamentos. Os prazos de pagamento são de até 30 anos e as taxas de juros são compatíveis com as do mercado. “Nosso objetivo é tornar a CCJ uma consultoria financeira diversi-ficada, que atue nas diversas áreas desse mercado, para que possamos atender de forma completa às necessidades dos nossos clientes”, afirmam os sócios empresários Carlos Eduardo Ribeiro e Nilo Sérgio Mendes Baracho.

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Os sócios da CCJ Consultoria, Carlos Eduardo Ribeiro e Nilo Sérgio Baracho,decidiram ampliar os serviços da empresa, firmando uma parceria com a BM Sua Casa.

CCJ Consultoria Empresarial LTDA.Tel.: (11) 3833-9360 e (11) 3642-1186Email: [email protected]

Serviço

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social

Lei de CotasNa última Reunião de Diretoria do CIESP Distrital Oeste os associados foram

apresentados a mais um aliado no esforço para cumprir a Lei de Cotas, que de-termina um percentual de vagas para trabalhadores com deficiência. Dessa vez, as beneficiadas serão as indústrias do segmento da construção civil. Isso porque a Escola SENAI “Orlando Laviero Ferraiuolo”, do Tatuapé, focada nessa área, tornou-se referência em São Paulo na capacitação de deficientes para atender ao segmento da construção civil. Durante a reunião, dia 26/4, o diretor da unidade, Abilio José Weber, apresentou a escola e explicou que, a partir da demanda de

empresas do setor, a escola passou a recrutar, via AACD, pessoas com perfil para serem capacitadas. “Hoje já temos uma turma trabalhando na Tecnogel e outra sendo treinada para trabalhar na WTorres”, conta. n

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A Gerente do CIESP Distrital Oeste, Edilene Laura Gonçalves, foi homenageada, dia 28/3, em evento da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Lapa que come-morou o Dia da Mulher. Na ocasião

também foram homenageadas Amélia Yano, do Buffet Yano, e Regina Basile, da Associação Rosas de Ouro, entre outras. No dia 7/5 foi a vez do 21º Depósito de Suprimentos do Exército, com a colaboração do CIESP Distrital Oeste, organizar um chá para as oficiais, esposas de oficiais e convidadas em homenagem ao Dia Nacional da Mulher (30 de abril) e Dia das Mães. Na ocasião, a esposa do coman-dante, Vivian Fernandes, convidou a especialista em desenvolvimento de pessoas, Marli Siqueira, para dar uma palestra sobre o tema “Você faz a Diferença”. n

Dia da Mulher

agenda

Cursos SEBRAEParticipe dos cursos gratuitos

do SEBRAE na sede do CIESP Distri-tal Oeste. Informações: www.cies-poeste.org.br ou (11) 2894-9606.

Como Pesquisar e Analisar Mercado

24/05/12 às 19h WorkShop sua Empresa Ven-dendo pela Internet

19/06/12 às 19h00Marketing de Relacionamento

19/07/12 às 19h00Recrutamento e Seleção de Funcionários

23/08/12 às 19h00Administração Competitiva

20/09/12 às 19h00Controles Financeiros

18/10/12 às 19h00Lidando com a inadimplência

22/11/12 às 19h00 Lançamento de Novos Produtos

23/01/13 às 19h00 n

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Cinco Vezes DilmaFiesp está satisfeita com os resultados de sua campanha “Ener-

gia a Preço Justo”. Criada para alertar a sociedade a respeito

do vencimento das concessões do setor elétrico a partir de 2015, a

iniciativa conquistou o apoio de centenas de milhares de cidadãos,

entidades empresariais e organizações de defesa dos consumidores.

A Fiesp calculou o impacto do fim dos contratos sobre o preço

da energia elétrica no Brasil e chegou a números estarrecedores.

Com a licitação dos ativos, determinada pela Constituição, a so-

ciedade poderá economizar nada menos do que R$ 1 trilhão nos

próximos 30 anos. Os defensores da reprorrogação das concessões,

por sua vez, não demonstram a mesma transparência e sugerem

uma mudança na lei para beneficiar algumas poucas empresas em

detrimento de 190 milhões de brasileiros. Nesse aspecto, a cam-

panha teve sua segunda vitória: antes tida como “consenso”, a tal

reprorrogação passou a ser tratada como “impasse”.

A solução desse impasse está nas mãos de quem já demonstrou,

em diversas oportunidades, ser contra a reprorrogação das concessões:

a presidente Dilma Rousseff. Sempre que esteve diante do tema, Dilma

agiu no sentido de preservar a lei e os interesses maiores do Brasil.

A questão do fim dos contratos tem sido apreciada por Dilma desde

2003 e, por cinco vezes, ela mostrou ser contra qualquer possibilidade

de reprorrogação. A Medida Provisória n.º 144 de 2003, conhecida

como a Lei de Reforma do Setor Elétrico, assinada pelo então presidente

Lula e por sua ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, varre da

ordem jurídica qualquer possibilidade de reprorrogação das concessões

A “A campanha Energia a Preço Justo, iniciativa da Fiesp, já conquistou o apoio de milhares de pessoas, empresas e entidades de defesa do consumidor.”

Paulo Skaf

Presidente da

Federação e do

Centro das

Indústrias do

Estado de São Paulo

(FIESP/CIESP)

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de geração para os contratos firmados depois de 2003. Nos contratos

de transmissão e distribuição, limitou rigorosamente as condições de

prorrogação a “no máximo igual período” do contrato original. Ou

seja, um veto a qualquer hipótese de reprorrogação. Para os contratos

anteriores a 2003, Dilma aquiesceu a ato de governo anterior que pror-

rogara os contratos em 1995, por 20 anos. Sua lei reafirmou o término

dos contratos a partir de 2015. Essa foi a primeira vez.

Dilma seguiu como ministra de Minas e Energia por quase dois

anos mais. Rejeitando pressões e não convencida de qualquer erro

em sua lei, nunca a alterou. Essa foi a segunda vez.

Em 2005, Dilma foi convocada para a chefia da Casa Civil da Pre-

sidência. Sabe-se que a questão do fim dos contratos do setor elétrico

lhe foi submetida inúmeras vezes. Em nenhum momento, contudo,

Dilma tomou iniciativa para revogar a sua lei. Essa foi a terceira vez.

Entre março e outubro de 2010, na campanha para a Presidência

que a consagraria com o voto de mais de 55 milhões de eleitores, a can-

didata Dilma, que os brasileiros já conheciam, nunca disse ter passado a

concordar com a reprorrogação de concessões. Essa foi a quarta vez.

Agora, em 2012, o governo Dilma anuncia sua rejeição à tese

de reprorrogação das concessões dos terminais portuários. E decide

cumprir a lei e licitá-los novamente. Essa foi a quinta vez.

Sugerir que a presidente da República volte atrás num tema que lhe

é tão familiar só pode ser fruto de incoerência. A trajetória política de

Dilma Rousseff forjou uma mulher comprometida com a sua palavra,

com a sua história e com o seu povo. Pedir-lhe que renuncie a tudo

isso é desconhecer o seu caráter. Fazer isso em nome do interesse de

poucos é um desrespeito. Querem convencer Dilma a desfazer tudo

o que ela fez. Ao que tudo indica, sairão frustrados.

“A trajetória política de Dilma Rousseff forjou uma mulher comprometida com a sua palavra, com a sua história e com o seu povo. Pedir-lhe que renuncie a tudo isso é desconhecer o seu caráter. Fazer isso em nome do interesse de poucos é um desrespeito.”

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