CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2009

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Diretor TitularFábio Paulo FerreiraVice - Diretores

João Henrique MartinJosé Antonio Gregório

Conselheiros TitularesCarlos José Silva Bittencourt

Hélio de JesusThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho

Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab

Romolo CiuffoEdson AmatiHélio Mauser

Carlos BegliominiAccácio de Jesus

Pedro AmatiJorge Luiz Izar

Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini

Alcebíades de Mendonça AthaydeMarco Antonio Afonso da Mota

Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim

Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso

César Valentin ZanchetUrbano José FerreiraJosé Antonio Urea

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio GózGerente CIESP Oeste

Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Julia Braga ,Thiago Liberatore, Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes, Thiago Alan Neiva. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

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Fábio Paulo Ferreira

Diretor-Titular CIESP Oeste

editorial

Um bom cafezinhom dos aspectos mais estimulantes do meu trabalho como di-

retor de uma Distrital do CIESP é a possibilidade de estar em

contato com um grande número de colegas da indústria. Esse

relacionamento, que resulta em uma profunda troca de impressões so-

bre as necessidades de cada empresário com quem converso, é a base

para que toda a equipe do CIESP Oeste trabalhe no sentido de buscar

soluções que atendam às expectativas de nossos associados.

Dessa forma surgiu a idéia, por exemplo, de implementar as Rodadas de

Negócios, realizadas em conjunto com as distritais Castelo e Cotia, que

abrangem áreas próximas ao nosso raio de atuação.

Com o objetivo de facilitar a venda de produtos e serviços disponibili-

zados por nossos associados, contatamos diversas empresas de porte,

dos mais variados segmentos, que têm interesse em comprar produtos

e serviços de empresas vizinhas. Essas convidadas – algumas delas já

filiadas ao CIESP – são as “âncoras” das rodadas e, no evento, recebem

os fornecedores dispostos a oferecer vantagens comerciais.

No final das contas, as duas partes ganham: os compradores, porque

recebem um grande número de ofertas sem precisar sair a campo pesqui-

sando; e os vendedores porque têm a chance de aumentar sua carteira

de clientes em um único encontro.

Nosso objetivo, ao longo de 2010, é continuar trabalhando para aper-

feiçoar as idéias como essa e alavancar novos projetos que venham

de encontro aos interesses da indústria da região. Para isso, convido

a todos para nos visitar regularmente em nossa sede – que é de vocês

– para tomar um café e contribuir com sugestões.

Aproveito também para desejar um Natal abençoado e um Ano Novo

com realizações ainda maiores do que a dos anos anteriores!

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P eça a um executivo para citar um dos principais desafios de seu negócio.

A resposta que você vai ouvir será mais ou menos a seguinte: “vender bem e comprar melhor ainda”. Essa é a mágica. A questão é como fazê-la acontecer, já que no mundo dos negócios não existem truques.

Deixando a ilusão de lado e lançando mão da lógica corporativa, é possível chegar a uma fórmula que resolva a equação. Uma das partes do problema é analisar quais as necessi-dades de quem compra. O comprador está atrás de fornecedores que ofere-çam o produto ou serviço sob medida para o seu negócio, com preços e condições de pagamento competi-tivas. Já quem vende precisa formar, antes de mais nada, uma carteira de clientes ampla e confiável, para ga-nhar escala. A equação se completa se a parceria entre ambos for facilitada por uma operação logística simples - isso na prática quer dizer que, quanto mais próximas fisicamente as duas partes estiverem, menor o risco e os custos da transação.

As Distritais Oeste, Cotia e Castelo do CIESP vêm usando exata-

Frente a frenteDe um lado, grandes grupos a procura de fornecedores que atendam

suas expectativas; de outro, empresas dispostas a oferecer vantagens

na venda de produtos e serviços. A já consagrada fórmula das

Rodadas de Negócios ganha força e gera lucro para ambas as partes.

mente essa fórmula há quatro anos, quando passaram a reunir empresas da região nas Rodadas de Negócios. O objetivo é colocar frente a frente potenciais parceiros comerciais, que sejam preferencialmente vizinhos, para que cada um conheça o que o outro tem a oferecer. “As rodadas fazem parte da estratégia da Distrital Oeste de oferecer aos associados serviços e benefícios que resultem em lucro efetivo”, explica o diretor-titular do CIESP Oeste, Fábio Paulo Ferreira. “É uma forma de tornar o associativismo um bom negócio para quem decide se filiar à entidade”.

Vendedor ou âncora? Os eventos são realizados dividindo os parti-cipantes em duas “alas”. Os repre-sentantes das empresas “âncoras”, interessadas em comprar, ficam em um salão, acomodados em mesas identificadas. Do lado de fora, os ven-dedores se inscrevem para conversar com as âncoras que lhes interessam. Durante uma tarde acontecem diver-sas reuniões – as chamadas rodadas – com duração de quinze minutos cada. Quando uma empresa âncora fica sem fornecedor agendado para

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Evento em Alphaville reuniu mais de 300 participantes. Durante uma tarde, foram agendadas 1.000 reuniões entre os compradores e vendedores presentes.

uma determinada rodada, os organi-zadores anunciam a disponibilidade e verificam quem, entre os vendedores, tem interesse em entrar para se reunir com os representantes dela.

O modelo funciona porque é bastante simples e, de certa forma, até óbvio. “Eu não preciso sair do lugar; os fornecedores vêm a mim dispostos a oferecer vantagens para que eu ad-quira seus produtos ou serviços”, diz Anderson Braz, da área de compras da Goodyear, uma das participantes das rodadas. Do outro lado da mesa, José Néri, diretor da Aeroportuária, empresa que presta serviços de des-pacho aduaneiro e agenciamento de carga, completa: “Para nós, as âncoras de qualquer segmento são

Âncora de quepePara o Comando da 2ª Companhia de Transporte do Exército, sediado na Vila Anas-

tácio, na Zona Oeste de São Paulo, ter uma carteira de fornecedores sob medida para as necessidades da instituição é algo estratégico. “Participamos da última Rodada de Negócios e percebemos que ter à mão uma gama tão variada de empresas oferecendo toda a sorte de produtos e serviços facilita muito nosso trabalho”, diz o Major Jason Silva Diamantino.

Por isso, a Companhia já programou com a diretoria do CIESP Oeste a realização de uma Rodada de Negócios específica para o Exército, a ser realizada nas próprias instalações do Comando. “Para nós, será muito importante essa parceria com as forças armadas, pois a indústria deve trabalhar, acima de tudo, em sintonia com os interesses do País”, ressalta o diretor-titular da Distrital, Fábio Ferreira.

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potenciais clientes e ter a oportuni-dade de oferecer nossos serviços a um grande número de empresas sem dúvida é um bom negócio”, afirma

ele, que participou pela primeira vez de uma rodada este ano.

As Rodadas de Negócios come-çaram de forma tímida e hoje são uma

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estratégia consolidada dentro do hall de serviços oferecidos pelas Distritais do CIESP envolvidas na realização dos encontros. A última edição do evento, que aconteceu em outubro no Centro de Eventos Rio Negro, em Alphaville, São Paulo, reuniu 40 empresas âncoras e 200 fornecedores. O público total chegou a 300 participantes.

A 4ª Rodada reuniu empresas dos mais diversos segmentos, de 17 municípios paulistas e bairros da ca-pital. Foi ancorada por empresas de porte, como Oi, Goodyear, Klabin, Dr. Oetker e Nossa Caixa. Um des-taque foi a presença do Exército, que também participou como âncora. Durante o evento, foram realizadas mais de 1.000 reuniões.

O investimento para estar pre-sente nos encontros é baixo. Os fornecedores pagam R$ 160,00, se forem associados ao CIESP, e R$ 240,00 caso não sejam. Pelo alto retorno dos eventos em termos de visibilidade, as rodadas de negócios vêm atraindo também um bom número de patrocinadores. A últi-ma edição contou com o apoio de quatro associados da Distrital Oeste

Âncoras e fornecedores conversam durante uma das rodadas. Pela grande visibilidade,evento vem atraindo patrocinadores de peso, como Adezan, Dentemix, DIMEP e Ryco. CIESP Oeste: (11) 2894-9606

CIESP Castelo: (11) 3686-5922CIESP Cotia: (11) 4612-9722

– Dentemix, que atua na área de soluções odontológicas; a Adezan, empresa de desenvolvimento de embalagens; DIMEP, tradicional fabricante de relógios de ponto; e a indústria alimentícia Ryco.

Quanto mais, melhor O próximo desafio para os organizadores é realizar um número maior de en-contros durante o ano, para atender às solicitações dos compradores e vendedores. “O ideal é que as roda-das sejam, pelo menos, semestrais”, sugere o coordenador de suprimen-tos da Klabin, uma das âncoras do último evento, Edison Ytida. “Para nós, foi muito positivo participar, fizemos ótimos contatos e já esta-mos agendando visitas de alguns fornecedores na empresa”, diz.

Os interessados em mais informa-ções sobre as rodadas podem entrar em contato com as Distritais do CIESP envolvidas na realização do evento:

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“V oltei a andar de cabeça erguida” - resume Natali-na, paciente moradora do

Complexo Hospitalar do Juquery há quase duas décadas, com simplicida-de e um largo sorriso no rosto, sobre sua vivência profissionalizante na empresa Jotaeme/FITAFER, que faz parte do programa de parceria desen-volvido pelo Complexo Hospitalar do Juquery e indústrias do município de Franco da Rocha.

Batizado de “Parceria das Possi-bilidades”, o programa tornou real a reabilitação, reinserção e o preparo do paciente para um processo de alta hos-pitalar. ”O paciente passou ser agente ativo em seu processo de tratamento”, diz a diretora técnica da Divisão de Saú-de do complexo, Alessandra Siomi.

O programa iniciou-se há 11 anos, a partir do desafio de se esta-belecer uma transformação definitiva no Juquery, aliado ao compromisso com a comunidade local, pautado na responsabilidade social, exercida pelas Empresas Parceiras: Jotaeme/FI-TAFER, INGEPAL e WERIL.

Alessandra Siomi explica que, ao sair da Instituição, tomar um ônibus e realizar tarefas, o interno redescobre

Em parceriaAcordo de cooperação entre o Complexo Hospitalar do Juquery,

em Franco da Rocha (SP), e empresas da região permite reabilitação

de internos do hospital, que desenvolvem atividades em oficinas

abrigadas, dentro do complexo, e psicossociais, nas indústrias parceiras.

seu valor social. Do outro lado, salienta, a empresa parceira afirma que sua roti-na enriqueceu com o programa.

Os participantes do programa atualmente desenvolvem atividades em Oficinas Abrigadas (instaladas no território da Instituição) e em Oficinas Psicossociais (no interior das empresas parceiras), celebradas por um Acordo de Cooperação. Recebem gratificação mensal pelo desenvolvimento das atividades, treinamento profissiona-lizante, aumentam sua rede social e derrubam preconceitos.

“Foi preciso romper cordões de isolamento, derrubar muros e percor-rer labirintos para chegar ao pacien-te, mas conseguimos avançar”, diz a diretora técnica do Departamento de Saúde do complexo, Maria Tereza Gianerini Freire.

informe

Graças a uma parceria com a iniciativa privada, internos do Complexo Hospitalar Juquery podem desenvolver atividades profissionais.

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JotaeMe FitaferEndereço: Rua Miguel Segundo Lerussi, 53 – Parque IndustrialFranco da Rocha – SPTelefone: (11) 4443-1100Site: www.jmfitafer.com.br

Serviço

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entrevista

Autor da proposta de mudança no estatuto,o diretor-secretário Abdo Antonio Hadadeexplica que atualização do texto teve amplaparticipação das bases da entidade.

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O que levou a secretaria a propor a reforma do estatuto?

O estatuto do CIESP data da fundação da entidade, há 81 anos. De lá para cá, ajustes têm sido feitos de tempos em tempos, para adequar as regras à realidade atual. A última grande reforma foi em 2005 e levou mais de um ano para ser concluída, já que os processos de alteração no estatuto são sempre realizados de forma bastante democrática, com ampla discussão. Verificamos agora a necessidade de apenas pequenos ajustes em alguns itens do documento, mas que são importantes para dar maior agilidade à entidade.

Como funcionou o processo?Como sempre, foi bastante cui-

dadoso e abrangente. A Secretaria sugeriu as modificações que achava necessárias e apresentou ao presidente Paulo Skaf, que pediu para encaminhar às Diretorias. Depois disso, iniciamos uma série de discussões. A primeira reunião foi realizada com o Conselho de Representantes das dez macrorre-giões do CIESP; uma outra envolveu, além do Conselho, os diretores das 43 regionais, as diretorias plenária e executiva e o Conselho Fiscal. Na seqüência foi convocada por edital Assembléia Geral Extraordinária, rea-lizada dia 25 de agosto de 2009. Essa Assembléia foi descentralizada com Mesa dirigente na sede da Avenida

Mais modernoDe acordo com o 1º Diretor-Secretário do CIESP, Abdo Antonio

Hadade, a recente reforma no estatuto da entidade torna as regras

mais atuais, ajusta alguns pequenos descompassos e é importante

para dar ainda mais força à indústria junto ao poder público.

Paulista e Mesas auxiliares nas Dire-torias do CIESP, que contaram com a transmissão pela TV CIESP. O quorum foi bastante significativo, chegando a 494 sócios e a reforma foi aprovada com 98,2% dos votos a favor.

Na sua opinião, quais foram as alterações mais significativas?

Uma delas foi a equiparação da duração dos mandatos do corpo diretivo da FIESP e do CIESP, em quatro anos, já a partir da próxima gestão. Esse item já havia sido aprovado em alteração estatutária na gestão anterior, constando das disposições transitórias do Estatuto. A alteração ora aprovada o torna permanente. O alinha-mento dos mandatos é importante para facilitar o entrosamento entre as duas enti-dades e evitar a descontinuidade adminis-trativa. Outro ponto foi estabelecer como critério para as Diretorias Regionais, Mu-nicipais e Distritais a autossustentabilidade financeira, respeitando as peculiaridades regionais e estimulando a boa gestão.

Foi importante também, na minha opinião, a alteração do artigo que disciplina o licenciamento de cargos para os diretores que se candidatem a cargos eletivos, per-mitindo que os nossos Diretores atendam a convites de Prefeituras para ocupar cargos como Secretário de Desenvolvimento, Di-retor de Planejamento e outros para os quais a experiência empresarial é importante.

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50 anos ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

O s números e a dimensão impressionam: numa vista aérea do Porto de Santos,

complexo que movimenta mais de um quarto do valor dos produtos negociados pelo Brasil no mercado internacional, é possível perceber que a região portuária envolve uma vastíssima área da baixada santista. O maior e mais importante terminal de cargas da América Latina não é, como muitos imaginam, apenas uma parte da cidade de Santos. In-tegra nove cidades, entre as quais o Guarujá e São Vicente, movimen-tando uma população de mais de oito milhões de pessoas.

Pelos 13 quilômetros de cais entre as duas margens do estuário

Vai embarcar?Se o seu negócio envolve exportação e importação,

vale a pena conhecer o que está sendo feito para modernizar

e ampliar o Porto de Santos, maior e mais importante

terminal de cargas marítimo da América Latina.

que forma o porto giram nada menos do que 82 milhões de toneladas em mercadorias por ano, embora sua capacidade total seja bem maior, chegando a 110 milhões. Anualmen-te, mais de 5.700 navios atracam em Santos, 12 mil caminhões entram e saem diariamente de lá e quatro linhas férreas, com um total de 100 quilômetros de extensão, ajudam a transportar as mercadorias que em-barcam e desembarcam no porto.

A área de influência do ter-minal marítimo de Santos abrange não só o Estado de São Paulo mas também Minas Gerais, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul e Goiás, porção do País que concentra 67% do PIB brasileiro e responde pela

Estrutura do Porto de Santos impressiona:por ano, mais de 5.700 navios atracam no terminal, que tem capacidade para receber 110 milhões de ton./ano em mercadorias.

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Durante a visita, empresários do CIESP Oeste puderam conhecer detalhes sobre o serviço de praticagem, que auxilia nas manobras dos navios dentro do porto.

maior parte da produção agrícola de exportação e dos produtos in-dustrializados nacionais.

Mais moderno Durante uma visita ao Porto de Santos, realizada no final de outubro, empresários do CIESP Oeste puderam ter uma idéia clara dos investimentos previstos para a modernização e ampliação do terminal marítimo. A iniciativa, pro-movida pela Distrital com o apoio do CIESP Santos, faz parte de um projeto que visa dar oportunidade aos associados de conhecer mais de perto diversos aspectos da realidade nacional. A idéia é que, dessa for-ma, a indústria possa, de um lado, identificar nichos interessantes de mercado e, de outro, colaborar para o progresso e desenvolvimento do País nos mais diversos segmentos.

De acordo com dados da CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo – os recursos já aplicados nas obras do termi-nal portuário ultrapassam R$ 2,5 bilhões, incluídos nesse montante a construção de novas instala-ções, compra de equipamentos modernos para carregamento e

descarregamento de navios e outras melhorias. Além da instalação de novos terminais e acessos, está em andamento o projeto de aprofun-damento do canal de navegação do estuário, o que vai permitir a operação de navios de porte ainda maior do que os que hoje podem utilizar o complexo. Com isso, a capacidade de movimentação de cargas no terminal aumentará dos atuais 110 milhões de toneladas/ano para 115 milhões.

Os investimentos também abrangem obras para oferecer mais e melhores condições de acesso ao porto. Um dos projetos é a constru-ção dos aeroportos de Guarujá e Praia Grande. Outro prevê a amplia-ção dos 55 quilômetros de dutovias para o escoamento de derivados de petróleo e grãos existentes hoje.

Controle e segurança A mo-vimentação de cargas no Porto de Santos gera um montante de processos alfandegários que soma, por ano, mais de 400 mil declara-ções de exportação, 350 mil de importação e 50 mil de trânsito para outros países. “Para controlar

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ao investimento na aquisição de três porteineres, equipamentos capazes de realizar a carga e descarga em navios de grande porte.

Com um canal estreito e mo-vimentado, a condução dos navios dentro do estuário também requer atenção especial. As manobras de entrada e saída do porto são realizadas por uma associação de práticos autônomos, reunidos na empresa Praticagem de São Paulo, que tem a supervisão do Ministério dos Transportes. O serviço é tido por muitos como caro de até des-necessário. Para rebater as críticas, Fábio Fontes, presidente da empre-sa, cita uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas que comprova que os valores cobrados pela atividade são compatíveis com os praticados nos principais portos do mundo. “A praticagem representa apenas entre 0,4 e 0,69% do custo do transpor-te marítimo”, informa. “O baixo número de acidentes no terminal de Santos comprova a eficácia do trabalho do prático, profissional que é treinado para manobrar um navio, com segurança, próximo a obstáculos”, diz Fontes.

Grupo de quase 30 pessoas do CIESP Oestefoi acompanhado, durante a visita, pela equipe do CIESP Santos e por integrantes da CODESP, Alfândega e Santos Brasil.

todo esse fluxo, a base da Receita Federal em Santos vem investindo pesadamente em tecnologia”, diz o assessor do órgão Antonio Russo Filho. A realização da análise de risco das mais de 100 empresas que operam no porto é baseada no sistema Siscomex, que funciona totalmente on-line, via Web. “Com essa estrutura, é possível agilizar a liberação das cargas e manter um controle rígido de tudo o que entra e sai do terminal”, afirma Russo.

Carga e descarga Já a mega logística necessária para o funciona-mento do terminal passa, em grande parte, pela estrutura da Santos Brasil, empresa que detém quase a metade da participação no total da movi-mentação de conteineres na área do porto. “O terminal atende, com hora marcada, mais de 3 mil veícu-los que diariamente vêm carregar e descarregar mercadorias, e realiza uma média de 57 movimentos por hora”, explica o diretor da empresa, que também dirige o CIESP Santos, Ronaldo Forte. Já em 2010 a produ-tividade do TECON será aumentada para 90 movimentos por hora graças

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negócios

E ncravado em um enorme ter-reno na Vila Anastácio, zona Oeste de São Paulo, o 21º

Depósito de Suprimentos do Exército, responsável pela compra, produção, armazenagem e suprimento de grande parte do material utilizado pelas forças armadas do País, esconde um “arsenal” bem mais sofisticado do que simples fardas, botas, armas ou alimentos.

Lá funcionam laboratórios com a mais alta tecnologia, onde são de-senvolvidos novos produtos e testada a qualidade de todo o material que é comprado e distribuído para o Exército e, eventualmente, também para Mari-nha e Aeronáutica. Um simples tecido para confecção de uma farda chega a passar por 70 testes para que a roupa fique exatamente de acordo com os padrões exigidos pelas forças armadas. Todos os produtos testados recebem o selo do IMETRO, pelo qual os labora-tórios estão certificados.

A boa notícia é que o comandante do 21º DSUP, coronel Luiz Antonio de Almeida Ribeiro quer colocar toda a estrutura do depósito a disposição da indústria local. A idéia é que os recursos gastos pelo Exército atualmente para compra de insumos, algo em torno de

Selo de fardaO 21º Depósito de Suprimentos do Exército, responsável por grande

parte do abastecimento das forças armadas, gasta R$ 140 milhões

por ano na compra de materiais, boa parte deles de empresas chinesas.

A meta é mudar esse jogo e firmar parcerias com indústrias locais.

R$ 140 milhões, vá para os caixas de empresas nacionais. E não mais atraves-se o mundo rumo aos cofres chineses.

“Nossos laboratórios estão aber-tos para que as indústrias possam desenvolver, em parceria conosco, produtos inovadores e de alta tecno-logia, que podem ser comprados pelo Exército e vendidos no mercado”, diz o coronel Almeida Ribeiro.

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Em visista às instalações do Depósito de Suprimentos, empresários puderam conhecer a alta tecnologia dos laboratórios de teste e desenvolvimento mantidos no local.

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Q uando em abril deste ano, o presidente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf, anuncia-

va que a indústria paulista passaria a investir firme nos esportes de alto rendimento, o Centro de Atividades do Sesi da Vila Leopoldina já se po-sicionava como o grande ponto de referência no treinamento de jovens ou mesmo consagrados atletas.

Primeiro veio a integração de jovens talentos de esportes aquáti-cos como o nado sincronizado e o pólo. Depois chegou a notícia de que a equipe de vôlei profissional do SESI, com jogadores que acabaram de conquistar pela seleção brasileira o oitavo título na Liga Mundial de Vôlei, treinaria no ginásio da Leopol-dina, quadra onde passaria a mandar os seus jogos.

A diretora da unidade, Leni Bertolla, não esconde o orgulho e sa-tisfação de receber na unidade atletas de nível internacional e já comemora resultados expressivos. “No Hawai, as equipes de polo-aquático sub 16 e sub 18 do SESI São Paulo foram campeãs num dos mais importantes torneios in-terclubes do mundo (Hawaiian Water Polo Tournament). Já a equipe de vôlei

Jogada de mestreEquipe de vôlei profissional do SESI em seu ano de estréia

já levanta dois títulos treinando e mandando seus jogos

na unidade da Vila Leopoldina, que também recebe atletas

de esportes aquáticos, inseridos no programa SESI-SPesporte.

conquistou a Copa Bandeirantes e o Campeonato Paulista”, conta Leni.

No vôlei, esporte que no Brasil deslanchou a partir dos anos 80, a aposta do SESI foi total. A equipe é dirigida pelo bicampeão olímpico Giovane Gávio. “Com os jogadores que temos, vamos sempre lutar por títulos”, afirma o treinador. Os dois grandes destaques da equipe são Si-dão e Murilo, da nova geração do vô-lei respeitada no cenário mundial.

Novos talentos

Criado para incentivar atletas em 20 modalidades olímpicas, o programa SESI-SPesporte envolve todas as unida-des do Sesi paulista. “Temos que ter o lazer nas escolas da rede e priorizar mo-dalidades competitivas, porque precisa-mos nos preparar para as Olimpíadas”, sinalizou o presidente Paulo Skaf.

Segundo ele, o programa forma-liza a orientação pedagógica do Sesi, de combinar desempenho escolar e atividade física. “Nós priorizamos a educação em tempo integral e estamos construindo 100 novas escolas para educar as crianças com artes, cultura, saúde e esportes”, frisou Skaf.

esporte

Investimentos do SESI no esporte tem resultado em equipes campeãs, como o jovem time profissional de vôlei, treinado pelo veterano Giovane.

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N a matriz da multinacional brasileira de autopeças Sabó, localizada na Zona Oeste de

São Paulo, a atenção dos técnicos da área de desenvolvimento está voltada para a solução de um verdadeiro quebra-cabeça da qual depende, em grande parte, o futuro sustentável da indústria automobilística mundial: a viabilidade do motor elétrico.

Líder global na fabricação de pe-ças para vedação e condução usadas nos motores de automóveis, a Sabó deu um bom passo à frente ao desen-volver, recentemente, placas bipolares para aplicação em células a combus-tível, que funcionam transportando gás e conduzindo eletricidade, arma-zenada numa bateria para alimentar

Na contramãoLíder no mercado de autopeças, a brasileira Sabó cresceu

com uma estratégia arrojada, adquirindo empresas no

exterior enquanto as concorrentes nacionais eram adquiridas

por grupos estrangeiros no processo de globalização.

o automóvel elétrico. Isso garante a autonomia dos carros movidos a eletricidade, além de ser uma energia limpa. “O Brasil está evoluindo nesse caminho, falta agora tornar os motores elétricos mais leves e com um custo mais acessível”, diz o diretor geral da Sabó para a América do Sul, Luis Gonzalo Guardia Souto.

Fundada em 1942 por imi-grantes, a empresa acompanhou a evolução da indústria automo-bilística do País sempre com uma postura bastante agressiva. Basta dizer que, nos anos 90, quando muitas das principais empresas de autopeças nacionais sucumbiram à globalização, sendo adquiridas por multinacionais estrangeiras, a Sabó

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Com tecnologia de última geração, Sabóconquistou a liderança no mercado de autopeças, produzindo itens para vedação e condução usados em motores.

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fez o caminho contrário: ganhou o mercado internacional comprando concorrentes em vários países.

Hoje a empresa tem fábricas na Argentina, Alemanha, Áustria, Hungria, Estados Unidos e China, além de escri-tórios técnicos-comerciais na França, Inglaterra e Japão. De acordo com pesquisa da Fundação Dom Cabral, a Sabó é a segunda empresa mais inter-nacionalizada do País. O faturamento anual do grupo chega a US$ 375 mi-lhões e o número total de funcionários ultrapassa 3 mil pessoas.

Qual o segredo para ser bem sucedido num modelo de gestão assim tão globalizado? “Adaptar-se à cultura de cada país onde está presente”, responde Souto. Claro que

isso não é tão simples quanto possa parecer, mas uma das estratégias da empresa para facilitar esse processo é ter como regra que o principal exe-cutivo de cada subsidiária seja nativo do país em que ela se encontra. “Temos na direção de cada fábrica ou escritório alguém que realmente entende da realidade local, o que nos ajuda a conquistar aquele mercado”, explica o diretor. Além disso, as ati-vidades integradas em tempo real e o intercâmbio de informações entre as unidades do Brasil e do exterior facilitam a gestão e garantem um padrão mundial de processo, qua-lidade e tecnologia aos produtos da Sabó. Com o crescimento do grupo, a Sabó deixou de ser uma empresa

Sabó Indústria e Comércio de AutopeçasEndereço: Rua Matteo Forte, 216 •Lapa •SPTelefone: (11) 2174-5000Site: www.sabo.com.br

Serviço

Peças fabricadas pela empresa estão presentes nos motores de carros fabricadospelas principais montadoras do mundograças a um modelo de gestão global.

familiar e adotou um modelo de ad-ministração mais profissional. Hoje, a família Sabó participa atuando no conselho administrativo.

De grão em grão O processo de internacionalização da empresa come-çou indiretamente já na década de 70, quando a Sabó passou a fornecer peças para a Opel na Alemanha.

Em 93 a Sabó deu um grande passo para consolidar sua presença no ex-terior ao adquirir a alemã Kaco. Com a compra, praticamente dobrou de tamanho. “Essa estratégia foi funda-mental para estarmos próximos dos centros de desenvolvimento das prin-cipais montadoras, algo que temos perseguindo continuamente, com a abertura de fábricas nos Estados Uni-dos, Argentina e, mais recentemente, no Japão”, diz Souto.

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ção

CONGRESSO DA INDÚSTRIA

Com a presença de nomes de peso na política, como o mininstro de Minas e Energia, Edson Lobão, o embaixador Sérgio Amaral, e o secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Geraldo Alckmin, a FIESP e o CIESP realizaram, em 28/9, o 3º Congresso da Indústria. O evento de-bateu o tema “O Brasil após a crise”, destacando as políticas do País para frear a recessão e as perspectivas do Brasil na nova composição do cenário internacional. n

aconteceu

AÇÃO LAPAO CIESP Oeste e o SESI Leo-

poldina aderiram ao projeto Ação Lapa, o grande mutirão de cida-dania e inclusão. No dia 17 de outubro, ponto de partida dessa iniciativa comunitária, as duas en-tidades participaram engajado-se com atividades de conscientização ecológica de lazer. n

FEIRA CULTURALTambém em outubro, a Distrital

Oeste participou ativamente da vida comunitária, apoiando a Feira 1ª Feira de Artes e Cultura da Lapa, realizada no pátio de estacionamento do Shopping Center Lapa. O evento contou com estandes de artesanato e apresentação de grupos musicais, como a Banda Operária da Lapa. n

CÂMARA AMBIENTAL CÂMARA AMBIENTALNa última edição da Câmara Ambiental da Indústria Paulista, ocorrida

em 15/10, a Distrital Oeste apresentou as ações que está realizando para ajudar os associados na soluções de questões envolvendo licenças ambien-tais junto aos órgãos reguladores. “Temos feito gestão nesse sentido em várias frentes, em especial com a CETESB”, diz o diretor-adjunto de Meio Ambiente da Regional, Guilherme Arb de Oliveira. n

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Q uando foi fundada, em 1987, a Aeroportuária, es-pecializada em operações

de logística internacional, atendia, basicamente, o mercado de refrige-ração industrial. Seus sócios, José Neri Fernandes e João Godke, tra-balharam durante muitos anos no grupo Coldex Frigor e conheciam muito bem o setor. “Com isso, passamos a terceirizar os serviços de despacho aduaneiro de várias delas, prestando assessoria em comércio exterior, desembaraço aduaneiro, seguro internacional e documentação, lembra Neri.

A Aeroportuária cresceu em duas frentes: ampliou seu leque de clientes e diversificou os serviços. Hoje, além do segmento de despa-cho aduaneiro, atua com agencia-mento de cargas, realizando desde

Carga seguraCom 22 anos de experiência no mercado de operações de logística

internacional, a Aeroportuária presta serviços completos de

despacho aduaneiro e agenciamento de cargas, com uma estrutura

que abrange os principais portos e aeroportos do Brasil e no mundo.

a coleta na porta do embarcador a entrega na porta do comprador.

“Temos uma equipe de 37 pessoas distribuídas na matriz em São Paulo e fi-liais em Santos, Guarulhos e Campinas, além de uma ampla rede de agentes por todo o mundo”, diz Neri. “Nosso grande diferencial consiste na facilidade de adaptação aos clientes, seja para promover sua atividade internacional ou para prestar assessoria em algumas áreas do nosso leque de serviços”.

conveniado

José Neri comanda uma equipe de 37 profissionais treinados para atender às necessidades dos clientes em despacho aduaneiro e agenciamento de carga.

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AeroportuáriaRua Schilling, 413 – 12º andar Vila Leopoldina •SPTel.: (11) 3832-2600aeroportuaria@aeroportuaria.com.brwww.aeroportuaria.com.br

Serviço

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artigo

Major Jason

Silva DiamantinoComandante da 2ª Companhia de Transporte do Exército Brasileiro

“Diminuir a dependência do mercado externo e proporcionar ao produto nacional maior competitividade são hoje tarefas inadiáveis.”

Indústria e defesaA busca pelo crescimento nacional sustentável passa, necessaria-

mente, pelo fortalecimento dos setores industrial e tecnológico.

Diminuir a dependência do mercado externo e proporcionar ao produto

nacional maior competitividade são hoje tarefas inadiáveis.

A Estratégia Nacional de Defesa (END), apresentada oficialmente em

Dezembro de 2008, vem promovendo a discussão sobre os assuntos

atinentes à Defesa Nacional. O objetivo não é outro senão atrair a

atenção de toda a sociedade brasileira quanto à necessidade de dotar

o País de uma estrutura de defesa compatível com sua importância

político-estratégica.

Um dos eixos estruturantes da END trata justamente da reorganiza-

ção da indústria nacional voltada para o setor de defesa, nos âmbitos

estatal e privado. Em outras palavras, são novas perspectivas que se

abrem para o empresariado nacional.

As recentes tratativas para o reaparelhamento das Forças Armadas

demonstram a problemática atual. A defasagem tecnológica dificulta

ao Brasil negociar na condição de parceiro, bem mais vantajosa que

a de apenas comprador. Além disso, os recursos a serem externados

poderiam permanecer no mercado interno, gerando novos empre-

gos, renda e agregando valor, se a indústria nacional dominasse o

conhecimento requerido.

É tempo de ajuntar esforços, estreitar laços de cooperação e promover

novas parcerias entre o público e o privado. Somente assim o plano da

retórica, do “país do futuro” será deixado definitivamente para trás. Essa

é a hora e a vez do Brasil!

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