CIESP OESTE - Setembro/Outubro de 2011

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Diretor TitularFábio Paulo Ferreira

Conselheiros TitularesThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho

Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab

Edson AmatiHélio Mauser

Carlos BegliominiAccácio de Jesus

Pedro AmatiJorge Luiz Izar

Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini

Marco Antonio Afonso da Mota

Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim

Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso

César Valentin ZanchetJosé Antonio Urea

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz

Gerente CIESP OesteLaura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Calu Corazzi, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos, Kátia For-tes, Leandra Sant’Anna e Priscila Saviello. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Setembro/Outubro •2011

Fábio Paulo Ferreira

Diretor-Titular CIESP Oeste

editorial

Missão cumpridaonsidero a criação da Revista CIESP Oeste, que nesta edição

completa três anos, um dos principais legados deixados por esta

diretoria. Tenho a certeza de que a revista vem cumprindo um

papel primordial na comunicação entre a Distrital e os associados e – mais

ainda – tem prestado um inestimável serviço à indústria da região, abordando

temas de interesse do setor e apresentando oportunidades de negócio.

Por isso é com muito orgulho e com a sensação do dever cumprido que

assino este último editorial como diretor-titular da entidade e responsável

pelo conteúdo editorial da nossa publicação. Como uma feliz coincidên-

cia, o tema de capa desta edição resume o principal lema que norteou

nossa gestão à frente da Distrital Oeste: trabalhar, com perseverança e cria-

tividade, para que nossos associados tenham na entidade um facilitador no

fomento de seus negócios. Durante os últimos anos, procuramos indicar às

indústrias filiadas da região nichos de mercado nos quais seria interessante

investir para crescer, algo que conseguimos graças ao grande número de

contatos que fizemos com entidades dos mais variados segmentos.

Dentre as várias entidades das quais nos aproximamos, a Marinha do Bra-

sil é uma das que tem muito a usufruir e oferecer à nossa indústria. Não

só a Marinha, mas as Forças Armadas como um todo, estão em busca de

parceiros nacionais que forneçam a enorme diversidade de itens de que

necessitam. O potencial de compra da Marinha brasileira é enorme e inclui

de material de higiene, limpeza e saúde a fardamento, peças de cama e

banho, alimentos e viaturas.

Trata-se, sem dúvida, de um enorme filão, onde há espaço para em-

presas dos mais variados setores e no qual vale a pena embarcar.

Este é um exemplo do legado que deixamos e que, espero, se per-

petue durante as próximas gestões.

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Negócios à vistaA Marinha do Brasil está investindo cada vez mais na nacionalização das

peças e materiais usados para operar e manter sua frota e o efetivo em

mar e terra, sendo um porto seguro para as indústrias dos mais diversos

segmentos interessadas em fazer parte de seu catálogo de fornecedores.

uase seis mil toneladas de cabos e amarras; 49.259 embalagens de diferentes

tipos; mais de 120 mil unidades de materiais elétricos, além de tone-ladas de carne e grãos e centenas de roupas de cama, mesa, banho e fardamentos. Esses números chama-ram sua atenção? Pois saiba que eles são apenas uma pequena mostra do imenso potencial de compra da nossa Marinha. Para o empresário que ainda não parou para pensar

Q no assunto, aí vai uma dica: não só a Marinha, mas as Forças Armadas como um todo, representam um gor-do filão de mercado para indústrias dos mais variados segmentos. E, o que é melhor, estão em busca de parceiros nacionais para fornecer tudo o que precisam.

A Diretoria de Abastecimento da Marinha, que juntamente com o Centro de Obtenção da Marinha, ambos sediados no Rio de Janeiro, coordena a logística de compra, em

Representantes de entidades como Rotary, Associação Comercial, Bombeiros e Polícia Militar compareceram na Distrital para ouvir os representantes da Marinha.

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âmbito nacional, dos diversos ma-teriais necessários para a operação, manutenção e abastecimento da frota e do efetivo da força, trabalha com um potencial de compra enor-me, que inclui gastos com material comum – de limpeza e higiene, por exemplo -, peças de fardamento, viaturas, gêneros alimentícios e material de saúde.

“A dependência do mercado externo não é um bom negócio para as Forças Armadas, pois, em muitos casos, os fabricantes nacio-nais têm condições de suprir nossa demanda com preços competitivos e qualidade superior ao que encon-tramos lá fora”, diz o vice-almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, comandante do 8º Distrito Naval da Marinha, em São Paulo.

Encontro de interesses

Acompanhado de outros re-presentantes da força, o vice-al-mirante esteve presente, no final de agosto, em um encontro com empresários da indústria organiza-do pelo CIESP Oeste. O objetivo

do encontro foi aproximar os asso-ciados das Forças Armadas com o intuito de gerar negócios.

Como exemplo de que a na-cionalização é o caminho natural a ser seguido pelos militares, Gusmão cita dados do Centro de Logística da Aeronáutica, que tem avançado a passos largos no sentido de buscar parceiros brasileiros para fornecer as peças de reposição necessárias à manutenção, entre outros, de heli-cópteros, navios e carros de combate. “O CELOG já concluiu o processo de nacionalização de 71 itens, tem atu-almente 52 processos em andamento e 16 novos em análise. Em 2010, a economia gerada com a nacionaliza-ção chegou a quase R$ 540 mil”, res-

O vice-almirante Luiz Guilherme de Gusmão, comandante do 8º Distrito Naval,defende a nacionalização dos itens utilizados pela Marinha do Brasil.

salta. Entre os itens nacionalizados, estão peças como correias, buchas, fusíveis e pastilhas de freio.

Sem “jeitinho”

Para se tornar um fornecedor da Marinha do Brasil há apenas um porém: a empresa candidata deve estar disposta a passar por um detalhado processo de qualificação técnica, avaliação que determina se ela é capaz de prestar serviços em equipamentos/ componentes ou de produzir um item de suprimento.

Além disso, como parte do processo de nacionalização, o pro-duto ou equipamento a ser fornecido deve ser homologado, passando por

Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

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estudos e ensaios que asseguram sua adequação ao uso, em substituição ao original. Em seguida, o item é catalo-gado, para garantir sua padronização e facilitar a divulgação. “Hoje, os pro-dutos catalogados integram um banco de dados internacional e podem ser adquiridos pelas Forças Armadas de outros países, aumentando as vanta-gens para o fornecedor, que às vezes pode não ter interesse em vender para nós itens em pequenas quantidades”, explica o vice-almirante.

A Marinha coloca à disposição de seus fornecedores uma detalha-da descrição das especificações de cada item que compra, de forma a facilitar o processo de produção. A divulgação dos produtos a serem adquiridos também é ampla. “Nós seguimos à risca a Lei 8666, que rege as licitações, e a Lei do Pregão”, diz o capitão-de-corveta Aldernei Manhães de Souza, encarregado da Seção de Logística do 8º Distrito Na-val. “A empresa interessada deve se cadastrar no site Comprasnet para ter acesso e participar das licitações”.

Para o diretor-titular do CIESP Oeste, Fábio Ferreira, esse é um ni-

cho que deve ser aproveitado pelos associados. O Brasil está se tornando um país direito e quem faz a coisa certa tem tudo a ganhar fornecendo para as forças Armadas”, afirma.

Para facilitar o estreitamento de re-lações entre ambas as partes, a Distrital está organizando o cadastro dos asso-

O contra-almirante Walter Lucas da Silva (E), diretor do Centro de Controle de Inventário da Marinha, veio do Rio de Janeiro para dar palestra no CIESP Oeste.

ciados de acordo com o CNAE. “Esse cadastro ficará à disposição das Forças Armadas e a sede da Distrital está aberta para receber todas as forças militares, não apenas a Marinha, Exército e Ae-ronáutica, mas a Polícia e o Corpo de Bombeiros, todos nossos potenciais parceiros”, enfatiza Ferreira.

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GCM 153Graças ao trabalho da Inspetoria Regional da Lapa da Guarda Civil

Metropolitana, muitas reivindicações importantes dos associados

da Distrital Oeste têm sido atendidas, por meio do Conseg Lapa,

tornando a região mais limpa, segura e com o tráfego mais organizado.

“Por meio do Conselho de Se-gurança da Lapa (Conseg) e do CIESP Oeste temos recebido denúncias importantes e nos mobilizado, em conjunto com outros órgãos públicos, como a Subprefeitura da Lapa e a CET, no sentido de restabelecer a ordem e o bom uso dos espaços públicos na região”, diz Sandra Perticarrari.

Como fica claro nesta entrevista com a inspetora chefe, que no mês de setembro comemora aniversário de 22 anos da Inspetoria da Lapa e o Jubileu de Prata da GCM, com o cumprimento da lei ganham não somente as indús-trias, mas todos os cidadãos que mo-ram, trabalham e circulam pela Lapa.

Quais as ações prioritárias que a Guarda Civil tem desenvol-vido na região da Lapa?

Uma das últimas grandes opera-ções que realizamos aqui foi na área do entorno do CEAGESP, na rua Dr. Seidel, principalmente. Ali haviam barracos erguidos em plena calçada, com o agravante de ser um ponto de tráfico de drogas. Não havia condições de andar a pé no local, só desviando pela rua. Não havia segurança e a sujeira era insuportável para a população e empresas locais. Organizamos, então,

papel prioritário da Guarda Civil Metropolitana, órgão vinculado à Secretaria Muni-

cipal de Segurança Urbana, é proteger os bens, serviços e instalações munici-pais – ou seja, cuidar da segurança e do bom uso de escolas, praças, ruas, UBSs, bibliotecas etc -, dos funcionários e dos seus usuários. Na Lapa o trabalho da Inspetoria Regional da GCM, sob o comando da Inspetora Sandra Perticar-rari, tem ido além e facilitado a vida das empresas localizadas na área.

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RUA DR. SEIDEL ANTES: Barracos e lixo invadiam as calçadas, gerando mau cheiro, atrapalhando o trânsito de veículos e a circulação de pedestres.

Inspetora Sandra Perticarrari trabalha à frente da GCM Lapa, que está sob a supervisão do Comando Operacional Oeste-Centro, chefiado por Moacir Sorrentino.

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RUA DR. SEIDEL DEPOIS: com a ação integrada da Guarda Civil e de outros órgãos,o local foi limpo, os moradores de rua encaminhados e a segurança reativada.

uma ação conjunta com a Subprefei-tura da Lapa, com a Polícia Civil, a Secretaria de Assistência Social, a CET e outros, para tirar essas pessoas dali, encaminhando-as para albergues, onde têm a possibilidade de fazer a higiene pessoal, se alimentar e serem encami-nhadas para uma vaga de emprego. Os barracos foram desmontados e o lixo retirado. Hoje a rua Dr. Seidel está limpa e não oferece mais riscos.

Recentemente tivemos co-nhecimento, através do Conseg, de que caminhões que abastecem o centro de distribuição do Pão de Açúcar, localizado próximo à Ponte Anhanguera, fechavam o trânsito no local. A situação já está normalizada?

Sim. Soubemos do problema e decidimos marcar uma reunião com a diretoria do Pão de Açúcar. Felizmente, eles foram bastante receptivos e de

Efetivo da GCM Lapa trabalha para proteger bens, serviços e instalações municipais. A Guarda pode ser acionada, 24 horas por dia, de qualquer região, pelo telefone 153.

A CET, agora, está restabelecendo a sinalização no local, pois muitas placas foram retiradas pelos caminhoneiros. Além disso, estamos fiscalizando o descarte de resíduos na área. Ou seja, fazendo segurança urbana, que é o propósito da Guarda Civil, regulariza-mos a questão ambiental e de trânsito e melhoramos a segurança pública indiretamente, pois com a melhoria do ambiente que estava degradado, o tráfico de entorpecente enfraqueceu e não foi necessário nenhum tipo de operação com a polícia, pois a comu-nidade que existe no final daquela via está sendo, paulatinamente, retirada e encaminhada para outras moradias pela Secretária de Habitação, em conjunto com a Subprefeitura da Lapa. Os pais e alunos da escola que existe naquela rua deixaram de correr riscos, pois eram assediados pelos motoristas dos caminhões, e as empresas situadas ali e seus funcionários agora têm mais tranqüilidade para trabalhar e ir e vir no espaço público protegido.

imediato se comprometeram a con-versar e punir os caminhoneiros que não cumprissem o código de trânsito, ou que criassem desordens urbanas no espaço público em frente à Central. Ao mesmo tempo, montamos uma operação, com o apoio da CET: todos os dias efetuamos permanências com viaturas da GCM no local, juntamente com uma viatura da CET, que orienta e multa os caminhões que estão estacio-nados de forma irregular. Solicitamos à Subprefeitura da Lapa a fiscalização de um dogueiro permissionário, que fica naquela rua e não atende as regras do termo, e também solicitamos a retirada de lixo e entulho que estava sendo descartado no final daquela rua. Faze-mos reuniões com a diretoria do Pão de Açúcar a cada 30 dias para avaliar a situação e o grupo já está efetuando o aluguel de uma área para a triagem destes caminhões, o que acabará com o problema na Rua Irineu José Bordon.

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setor ferroviário nacional vive um paradoxo que, fe-lizmente para a economia

do País, parece estar com os dias contados. A – para dizer o mínimo – descabida situação atual é que o Brasil abriga a maior indústria ferro-viária da América Latina, reconhe-cida mundialmente pela alta com-petitividade e pelo investimento em inovação tecnológica, sendo grande exportadora de vagões, carros de passageiros e locomotivas, mas nossa matriz de transporte de carga é ainda totalmente voltada para o modal rodoviário. Hoje, 58% da carga que circula pelo País roda de caminhão, contra apenas 26% de trem.

O governo parece ter acorda-do para esse disparate ao prever, no Plano Nacional de Logística e Transportes, o equilíbrio da matriz de transporte de carga até 2025. Dentro de 14 anos, o objetivo é que a malha ferroviária tenha até uma leve so-breposição em relação à rodoviária, passando a transportar 35% da carga que circula no País, enquanto, pelas estradas, circulariam 30%.

“Estamos preparados para corresponder a essa reviravolta”, afirma o presidente da ABIFER

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O Brasil de tremAssociada ao CIESP, a ABIFER, entidade que reúne as empresas do

setor ferroviário do País, está aberta a parcerias com a indústria para

cumprir o ambicioso Plano Nacional de Logística e Transportes, que

prevê equilibrar o uso de rodovias e ferrovias no transporte de carga.

– Associação Brasileira da Indús-tria Ferroviária, Vicente Abate. “O setor ferroviário encontra-se em franca expansão, apresentando crescimento ano a ano”. De 2009, ano da crise internacional, para 2010, o setor deu um salto de R$ 1 bilhão, saindo de um patamar de R$ 2,1 bilhões para R$ 3,1 bilhões e a estimativa é fechar este ano em R$ 3,8 bilhões. Abate salienta que o crescimento se dá em todos os segmentos – carga, passageiros e materiais para via permanente.

Com investimentos a todo va-por, a ABIFER está construindo parcerias com indústrias nacionais para diversificar e ampliar sua grade de fornecedores. Recentemente, a entidade participou de um evento com empresários de Diadema, pa-trocinado pela prefeitura local. “A região Oeste de São Paulo abriga indústrias de peso e temos muito interesse, via CIESP Oeste, em nos aproximarmos delas”, diz Vicente Abate. A idéia, segundo ele, é ex-pandir encontros como o realizado no ABC paulista para grupos de empresários ligados ao CIESP. “Es-tamos totalmente abertos a discutir interesses comuns”. salienta.

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O presidente da ABIFER, Vicente Abate, comemora o crescimento do setor e as boas perspectivas com o Plano Nacional de Logística e Trasnporte apostando em parcerias.

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CAT Gastão Vidigal, dirigido por Leni Bertolla, referência do SESI em educação e es-

porte, também é inovador na área de saúde. Lá foi montado, há 30 anos, o primeiro centro de reabilitação da América Latina especialmente proje-tado para portadores de necessidades especiais. Atualmente, o complexo do SESI Leopoldina, está passando por uma completa reforma que deve terminar até o final do semestre.

“O objetivo é modernizar e oti-mizar o espaço para atendermos ainda melhor aos funcionários da indústria”, explica a coordenadora de serviços médicos Yumi Kaneko. Quando a es-trutura estiver pronta, o SESI Leopoldina estará de portas abertas para receber as empresas não só da região, mas de toda a cidade. Os tratamentos vão de acupuntura a hidroterapia, RPG, Fo-noaudiologia e Odontologia. Além da equipe de profissionais especializada, a nova estrutura física terá os mais modernos aparelhos, como a piscina de hidroterapia, que contará com um elevador para a entrada e saída dos pa-cientes com dificuldade de locomoção e aparelho para terapia de ondas de choque. A médica estima capacidade de 5 mil atendimentos por mês.

De portas abertasEm fase final de reforma, o Centro de Reabilitação do SESI Leopoldina

se prepara para atender empresas, inclusive com a opção de serviços

in company, e os atletas que defendem a camisa da entidade,

oferecendo uma estrutura moderna e tratamentos nas mais variadas áreas.

As atividades do centro de reabi-litação serão estendidas para dentro das indústrias junto ao serviço de DSEV (Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida), o carro chefe de serviço in company atualmente oferecido para as empresas. Através do DSEV, que é totalmente gratuito, faz-se um estudo completo sobre o estado de saúde e hábito dos trabalhadores de uma empresa, servindo de um ponto de partida para várias ações preventivas e intervenções para a melhoria de qualidade de vida. As empresas inte-ressadas poderão contratar esses ser-viços in company. “Faremos a análise da necessidade da empresa baseado em dados do DSEV e estudaremos, junto ao RH, que tipo de assistência e estrutura poderemos montar dentro da empresa”, explica Yumi.

C.A.T “Gastão Vidigal”Endereço: Rua Carlos Weber, 835Vila LeopoldinaTel.: (11) 3832-1066Horário para o público: de 2ª a 6º a partir das 18 horas e o dia todo nos finais de semana e feriados

Serviço

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Reforma no Centro de Reabilitação do SESI Leopoldina será entregue até o final do ano e tornará ainda mais moderna e acessível a estrutura, de uso das empresas e atletas.

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tecnologia

Trânsito seguroSeguradoras, montadoras de veículos e motoristas têm no

CESVI Brasil – Centro de Experimentação e Segurança Viária

– um aliado na realização de estudos, treinamentos e certificações

que orientam os serviços de reparação e a segurança dos carros.

ensando em trocar de car-ro? Se você é daqueles que não abre mão de pesquisar

antes de escolher um novo modelo, vale a pena acessar o site do CESVI Brasil – Centro de Experimentação e Segurança Viária (www.cesvibrasil.com.br). Entre os índices publicados pela entidade, única no País dedicada à melhoria da qualificação técnica do setor automotivo, estão rankings que posicionam os diversos modelos de acordo com o custo e o tempo de repa-

P ro em caso de acidentes, eficiência do motor em alagamentos e indicativos de visibilidade. Ficou mais fácil escolher agora? Pois saiba que, além de serem fundamentais para atestar a segurança dos carros, os índices CESVI servem de base para que as seguradoras definam o valor das apólices de cada modelo. Ou seja, conhecendo o ranking você ganhará também no preço do seguro.

“Prestamos serviços para as se-guradoras, montadoras e oficinas, mas nosso maior objetivo é atingir o consumidor final e contribuir para a segurança no trânsito”, explica o diretor de operações, Almir Fernandes.

Para classificar os carros, são rea-lizadas uma série de testes, entre eles o crash test, que mede os danos em coli-sões em baixa velocidade. Após o teste, o veículo é consertado na oficina mo-delo do CESVI. Dessa forma, a entidade pode oferecer, também, uma série de serviços às oficinas mecânicas, como treinamento de pessoal e tecnologia de ponta. “Um exemplo é o software de gestão integrada de sinistros Órion, desenvolvido por nós, que conta com uma tabela de tempo de reparo e com um módulo para consulta de preço das peças, o que agiliza a entrega de orça-mentos”, descreve Fernandes.

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Montadoras de veículos utilizam know-how do CESVI para testar seus novos modelos e treinar pessoal. Carros passam por reparos na oficina modelo.

O diretor de operações do CESVI, Almir Fernandes (D), acompanha o diretor-titular do CIESP Oeste, Fábio Ferreira, em visita à sede da entidade, localizada no Jaraguá.

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Aços especiaisCom dois laboratórios – um de testes e outro de pesquisas – ,

maquinário de última geração e investimento nos recursos humanos,

a Aços Roman se destaca pela qualidade e precisão de seus produtos

e serviços, além de apostar na diversificação para ganhar espaço.

casa, importando da Europa ferra-mentas de metal duro.

A empresa continua familiar, mas acompanhou a evolução do setor. Atualmente a Aços Roman oferece também serviços de retífica, usinagem pesada, cortes e descascamento, feitos em equipamentos de última geração. “Recentemente compramos um torno de usinagem com diâmetro de 1400 mm e seis metros de comprimento”, diz o gerente comercial Marcio Sales. A empresa também investiu na monta-gem de dois sofisticados laboratórios, um metalográfico e outro eletrônico. No primeiro, credenciado pelo Inmetro, são feitas análises químicas e metalo-gráficas próprias e para terceiros. Já o eletrônico desenvolve sistemas, como o sofisticado controle remoto para ponte rolante, que permite, entre outras coisas, a operação simultânea de até 200 aparelhos. “O sistema é único e já está sendo comercializado”, diz ele.

á 70 anos no mercado, a Aços Roman é o exemplo de uma metalúrgica que

cresceu aproveitando todas as fa-cetas que o setor oferece. Embora o principal nicho de atuação da empresa ainda seja a distribuição de aços especiais, a Aços Roman aperfeiçoou-se na área de rolamen-tos para os mais diversos usos. A aguçada visão de mercado vem da experiência da família Roman, que iniciou o negócio na garagem de

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associado

Aços RomanRua Henrique Ongari, 156 – Água BrancaTel.: (11) 3613-2211Site: www.aco.com.br

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Importado da China, o enorme torno de usinagem recém-adquirido pela empresa é usado na fabricação de peças pesadas, empregadas no setor petrolífero.

O gerente comercial Marcio Sales ressalta a preocupação da empresa com os funcionários: “Todos temos 1h30 de almoço e colchões para descansar após a refeição”.

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uando decidiu abrir seu próprio negócio, há 25 anos, o engenheiro Gilson

Nunes Guardado apostou no seg-mento de reforma e manutenção predial, realizando serviços como impermeabilização de lajes e caixas d’água, colocação de revestimentos e instalações elétricas e hidráulicas. Hoje, a CONSED é uma das poucas no mercado que realiza todas as eta-pas do processo necessário para que um imóvel comercial, industrial ou

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Serviço completoTradicional no ramo da Engenharia, a CONSED faz análises,

elabora projetos e executa todo tipo de adequação física em

imóveis comerciais, industriais e residenciais, fornecendo, em

seguida, os laudos e atestados exigidos pela Prefeitura e Estado.

residencial esteja de acordo com as normas ambientais, de acessibilidade e segurança exigidas pelos diversos órgãos, como CONTRU, Corpo de Bombeiros e CETESB.

“A maioria dos concorrentes faz apenas as duas primeiras etapas do processo, ou seja, a identificação dos problemas e a proposta de soluções, mas nós vamos além, executamos o projeto e ainda fornecemos os laudos e atestados necessários para legalizar a obra”, explica Guardado.

Atualmente, segundo ele, entre os serviços mais procurados estão a adequação às normas NBR 9050, de acessibilidade. “Isso porque as empresas precisam cumprir a Lei de Cotas, contratando pessoas por-tadoras de deficiência, e, com isso, é necessário realizar as adaptações para recebê-las”. Na área ambiental, a CONSED providencia serviços de compensação, licenças e estudos.

CONSED Comércio e ServiçosRua Djalma Coelho, 116 – Vila MadalenaTel.: (11) 3871-1566Site: www.consed.com.br

Serviço

Gilson Guardado, sócio-proprietário da CONSED, trabalha com especialistas emvárias áreas para oferecer um trabalho completo de reforma e adequação de imóveis.

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INCLUSÃO Publicamos a seguir comple-

mento ao artigo de Josef Bukstein e Paula Virgínia Viana Campos, do Colégio Graphein, editado na edição anterior da revista:

“O Programa de Qualificação Profissional para pessoas com de-ficiência ou mobilidade reduzida nasceu por meio da associação do Colégio Graphein, Prefeitura de São Paulo e dos associados/conveniados do CIESP Oeste, que disponibilizam vagas para profissionais com esse perfil. O programa tem um processo de formação e qualificação, condu-zido por profissionais do Graphein. O CIESP faz a interface entre a ne-cessidade da empresa e a operacio-nalização dos grupos de formação profissional. Já a Prefeitura , por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Re-duzida, indica os profissionais.

O programa, cuja duração mé-dia é de 6 meses, tem como objetivos principais auxiliar os associados do CIESP na busca e capacitação de pessoas com deficiência, com conse-qüente cumprimento da Lei de Cotas; selecionar candidatos adequados à descrição dos cargos fornecidos pela empresa associada e oferecer cursos de capacitação e qualifica-ção às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, visando sua contratação pelas empresas associa-das. No processo de qualificação, são trabalhadas as habilidades básicas, específicas e de gestão para o bom desenvolvimento no trabalho”.

conveniado

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Sorocabana “O Hospital voltou a ser do

povo. Municipalização já!”. Foi assim que o vereador Gilberto Na-talini (PV) no dia 17 de setembro comunicava, por e-mail enviado a várias instituições da região da Lapa, a concessão de liminar garantindo ao governo estadual a posse do terreno e prédio do Hospital Sorocabana, inativo desde setembro de 2010. O Sorocabana era a única referência SUS na região da Subprefeitura Lapa e por estar próximo às linhas Lapa da CPTM era muito utilizado pela população das cidades vizinhas. O CIESP Oeste está engajado na luta pela reabertura do hospital e recebeu Natalini para fazer um balanço da situação do Sorocabana. n

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Missão CubanaConhecer de perto o modelo

de ensino adotado pelo sistema da indústria paulista e estabelecer forma de cooperação bilateral levaram o ministro de Comércio Exterior e Investimentos Estrangei-ros de Cuba, Rodrigo Malmierca Díaz, a visitar, em setembro, a Escola SENAI “Mariano Ferraz” e o SESI Vila Leopoldina.

No SENAI, Díaz e a comitiva cubana foram recebido pelo diretor Norton Pereira. No SESI quem fez as honras da casa foi a diretora da unidade, Leni Bertolla. Na sede da FIESP, na Avenida Paulista, Díaz participou de encontros com o presidente da entidade, Paulo Skaf, e com empresários. n

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Lei e Planejamentom agosto a Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos com-

pletou um ano e a repercussão na mídia sobre esse seu primeiro

“aniversário” trouxe o tema a debate de forma mais intensa. A ideia, nesse

breve olhar sobre a lei em questão, é chamar atenção para uma situação

sobre a qual poucos têm debatido. Na verdade, o novo contexto jurídico

criado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos modifica o ambiente

regulatório sobre a questão. E assim o faz tanto no que diz respeito aos

resíduos hoje existentes quanto aos que geraremos no futuro.

Quanto aos que já existem, as empresas deverão se preparar para en-

frentar o desafio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos, além de outros desafios como da logística reversa, que obriga o

gerador do resíduo (e toda a cadeia que se envolve com ele) a trazer de volta

a sobra, ou até mesmo o próprio produto usado, dando destino adequado.

Já no que diz respeito às obrigações quanto à geração de novos pro-

dutos, as novas regras dizem que as embalagens devem ser formatadas

de modo a evitar desperdício e facilitar o reuso, a reciclagem, etc.

Nos dois casos, é um novo desafio que se lança: o de equacionar

custos, de se planejar de que forma os produtos vão ser descartados, re-

cuperados e destinados de forma ambientalmente adequada. Inaugura-se

uma nova era em termos de organização da atividade empresarial. Uma

era em que o foco do planejamento estratégico das empresas vai ter que

se preocupar ainda mais com a criação e geração de novos produtos.

De qualquer forma, não podemos deixar de encerrar esse pequeno

olhar sobre a questão sem levantar uma observação muito importante: se

forma um mercado absolutamente novo, com inúmeras oportunidades de

negócios. O mercado da correta destinação do lixo vai envolver bilhões

de reais, vai gerar milhares de empregos e, acima de tudo, vai contribuir

para que o planeta adquira mais sustentabilidade em se tratando da forma

como consumimos e descartamos os restos de nosso consumo. É uma

grande mudança de paradigma, para qual temos que estar preparados.

E “A nova lei de resíduos sólidos vai exigir das empresas, cada vez mais, um planejamento estratégico eficiente.”

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Evandro A. S. Grili,

advogado, sócio

do escritório Brasil

Salomão e Matthes

Advocacia, com

atuação em tributos

e meio ambiente

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