clima RMBH 06 10 2010
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FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOSFACULDADE UNIPAC DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS DE BETIM
CLÉBER LÚCIO DA SILVAMARA ALCINA DA COSTAMARIA JULIANE FURTADO
NICOLE FERNANDES DE MAGALHÃESRAFAEL PEREIRA SANTOS
CLIMA NA REGIÃO METROPOLITANADE BELO HORIZONTE
BETIM
2010
CLÉBER LÚCIO DA SILVAMARA ALCINA DA COSTAMARIA JULIANE FURTADO
NICOLE FERNANDES DE MAGALHÃESRAFAEL PEREIRA SANTOS
CLIMA NA REGIÃO METROPOLITANADE BELO HORIZONTE
BETIM
Trabalho apresentado ao curso Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, na disciplina Climatologia orientado pelo professor Luiz Carlos
2010
SUMÁRIO
CLIMA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
Introdução------------------------------------------------------------------------------------------- 04
Histórico --------------------------------------------------------------------------------------------- 05
Definição-------------------------------------------------------------------------------------------- 03
Lista de Hot spots -------------------------------------------------------------------------------- 08
Hot spots no Brasil ------------------------------------------------------------------------------- 10
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------ 14
Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------------- 15
Internet ---------------------------------------------------------------------------------------------- 15
1- INTRODUÇÃO
As variações no clima de um local para outro, são determinadas por uma série de
combinações ambientais tanto bióticas quanto abióticas, produzem uma variedade
de tipos climáticos. Para caracterização climática de uma região, é necessário o
conhecimento do comportamento de grandezas físicas denominadas elementos
climáticos como: temperatura, umidade relativa do ar, velocidade e direção do
vento, insolação, precipitação entre outros, que se dá através de levantamentos
de dados em um período de tempo. Aliado a estes elementos, outros intervêm
neste complexo campo, sendo estes os fatores climáticos como altitude,
vegetação, massa de ar, continentalidade etc.
O clima urbano é um sistema que abrange o clima de um dado espaço terrestre e
sua urbanização. O enfoque atual do clima urbano concentra-se na contaminação
da atmosfera e nas alterações sobre a qualidade do ar, o conforto térmico e as
inundações urbanas.
A atividade humana, o grande número de veículos, indústrias, prédios, o asfalto
nas ruas e a diminuição das áreas verdes podem criar mudanças muito profundas
na atmosfera local, modificando a temperatura e as chuvas de determinada região,
contribuindo, num circulo vicioso, para o acirramento de vários problemas como as
enchentes, altas temperaturas, baixas umidade relativas do ar.
A concentração de poluentes cria condições para alterar o comportamento da
troposfera em ambientes urbanos, modifica ainda as condições da superfície
natural, alterando as condições térmicas, fluxos de umidade do ar, sistema de
circulação do vento entre outros.
Os elementos mais afetados são a umidade e a temperatura do ar, o que acarreta
no surgimento de “ilhas de calor” e inundações em regiões de clima tropical. Não
somente estes fatores são formadores do clima urbano, mas a intensidade do
adensamento urbano, e a localização da cidade influenciam na sua formação.
A cidade tem formas complexas como prédios e ruas que alteram tanto a
quantidade de calor absorvido quanto a direção e a velocidade dos ventos.
Materiais impermeáveis como asfalto e concreto fazem a água da chuva evaporar
do solo rapidamente reduzindo o resfriamento. As partículas lançadas pelos carros
e indústrias propiciam o aumento da quantidade de nuvens e consequentemente
de chuvas. Tais fatores ocorrem em diferentes regiões e dependendo de sua área
de atuação provocam mais ou menos danos ao meio ambiente e ao homem.
Neste trabalho é apresentado os fatores naturais preponderantes para clima da
Região Metropolitana de Belo Horizonte, e os fatores urbanos e suas implicações
neste clima.
2 – OBJETIVOS
Analisar, a partir dos dados disponíveis na literatura e órgãos administrativos, o
clima da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH e seu comportamento
em função das zonas conurbadas.
2.1 Objetivos Específicos
Caracterizar a RMBH
Caracterizar os principais fatores climáticos
Analisar os principais fatores de alteração climática
3 – JUSTIFICATIVA
A elaboração do presente trabalho leva o aluno a buscar conhecimentos sobre os
vários aspectos que compõe o clima de uma região, dilatando sua capacidade de
interpretar a interação de fatores como temperatura, morfologia, precipitações,
ventos e umidade relativa do ar.
Neste caso específico, a análise de uma região com grau avançado de
urbanização possibilita ainda a percepção dos impactos antrópicos das grandes
áreas conurbadas sobre o clima, suas implicações para o meio ambiente e para a
qualidade de vida dessas populações.
4 – METODOLOGIA
O conteúdo visto da disciplina ainda é superficial não possibilitando a pretensão
de uma metodologia mais complexa que possibilitem resultados precisos e
confiáveis. Somente a partir...
4.1 - Caracterização da RMBH
Extensão territorial: 9.460 km2 (1,6% da área de MG)
População em 2008: 5.044.532
habitantes (25,4% de MG)
PIB total - 2006: 34,5% do PIB
de MG
PIB per capita – 2006: R$
14.906,90
ICMS total - 2008: R$
12.342.408.424 (62,9% de MG)
ICMS e IPI/ Exportação – valor
repassado em 2009: 30,51%
Receitas total: R$
14.320.587.816 (59,1% de MG)
IDH M 2000: 0.813
IDH M 2000 - Incremento entre
1991 e 2000: 7,1%
A RMBH é a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, é ainda o 62º maior
aglomerado do mundo e o sétimo maior da América Latina. É constituída por 34
municípios. Nas últimas décadas, esses problemas se tornaram mais freqüentes,
principalmente nos grandes centros urbanos, que passaram por um intenso
processo de urbanização sem o devido planejamento de uso e ocupação do solo.
É o caso da capital mineira e dos municípios da RMBH que, durante as décadas
de 1960 e 1970, apresentaram enorme crescimento demográfico. Desde meados
Fonte: http://www.agenciarmbh.mg.gov.br
dos anos 1970, porém, Belo Horizonte cresceu menos que os municípios de seu
entorno. Na década de 1990, enquanto a capital cresceu apenas 1,1% ao ano, a
RMBH cresceu 3,9%, sendo a terceira maior região metropolitana do país, com
4,9 milhões de habitantes (IBGE, 2006).
O crescimento demográfico da RMBH em relação a Belo Horizonte reflete as
restrições espaciais do município núcleo e a expansão urbana de tipo residencial e
industrial em diferentes extensões da periferia. O inicio da expansão da RMBH foi
a oeste, importante corredor industrial que originou o processo de conurbação de
Belo Horizonte com os municípios de Contagem e Betim.
A RMBH localiza-se na porção centro-oeste do Estado e é
composta por 34 municípios, ocupando uma área de 9.461
Km2.
Apresenta uma grande diversidade física e socioeconômica,
que reflete as dinâmicas diferenciadas na configuração do
espaço.
A região esta inserida em duas importantes bacias
hidrográficas: a Bacia do Rio das Velhas e a do Paraopeba,
afluentes do Rio São Francisco.
Pouco ao norte de Belo Horizonte, está uma das regiões
brasileiras mais importantes em termos de paisagem
cárstica carbonática e da história das ciências naturais do
país: o Carste de Lagoa Santa. As formações calcárias da
região também constituem um atrativo às mineradoras que
visam à extração de cal. Também são comuns nos calcários
“registros fósseis da vida marinha neoproterozóica, como os
estromatólitos” A extração do recurso mineral e a
conservação de sítios arqueológicos constituem, assim, dois
usos conflitantes na região cárstica.
O Quadrilátero Ferrífero, constituído de importantes
depósitos de minério de ferro itabirítico e hematítico de alto
teor, está localizado no alto curso da Bacia do Rio das
Velhas, tendo como limite norte a Serra do Curral, nos
municípios de Belo Horizonte e Santa Luzia. Esta formação
compreende uma das unidades geológicas mais antigas e
de evolução mais complexa de toda a bacia.
A região metropolitana de Belo Horizonte está inserida no
ecossistema de Mata Atlântica, que é uma das florestas
tropicais mais ameaçadas do mundo.
(COLOCAR REFERENCIA – Site Agencia Metropolitana RMBH
conferir normas)
4.2 Clima
A região metropolitana de Belo Horizonte, por sua localização geográfica possui
duas estações bem definidas que podem ser identificadas como seca (observada
no outono e no inverno) e chuvosa (observada na primavera e no verão). No
inverno, predomina a atuação da Frente Polar Atlântica (FPA) e do Anticiclone
Subtropical do Atlântico Sul (ASAS). No verão, esta região sofre forte influência de
sistemas convectivos associados ao aquecimento continental. Esta situação
favorece a ocorrência de tempestades severas, que ocorrem geralmente à tarde e
à noite. Além destes sistemas, predomina, também, a ação da Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)
4.3 – Efeitos Climáticos Locais
As condições climáticas de uma região são determinadas por uma série de fatores
que atuando de forma combinada, irão dotá-la de características peculiares.
A região apresenta clima diverso em razão da sua posição latitudinal, topográfica
acidentada e a influencia dos sistemas de circulação difusa. Corresponde a uma
faixa de transição entre climas quentes das baixas latitudes e os climas
mesotérmicos das latitudes médias, mas suas características mais fortes são de
clima tropical.
O Clima da Região Metropolitana de Belo Horizonte é classificado como Tropical
de Altitude (Cwa segundoClassificação climática de Köppen), em que o período de
verão registra chuvas e temperaturas elevadas, enquanto o inverno é
caracterizado por baixas temperaturas e pouca precipitação.
A temperatura é amena durante o ano, variando em média de 15°C a 28°C, sendo
a média anual de 23º.A umidade relativa do ar gira em torno de 60% a 77% nos
meses mais secos e úmidos, respectivamente, sendo que no periodo seco com
menos de 7% das chuvas anuais a umidade relativa do ar pode chegar a
patamares críticos durante a tarde chegando aos 15% , chegando a 96% nos
meses mais úmidos. A média anual de chuvas é de 1380mm, sendo mais
frequentes de Outubro a Março
O relevo ondulado, formado por mar de morros dota a região de características
peculiares, que podem interferir diretamente a dinâmica de alguns fenômenos,
como por exemplo, distribuição das chuvas, variação da temperatura, da
velocidade e direção do vento.
Os componentes de clima urbano não se restringe a temperatura, umidade relativa
do ar pluviosidade entre outros “a cidade é o lugar de mais efetiva interação entre
o homem e a natureza”MONTEIRO (2006).Ou seja, a atividade humana também
influencia o comporatmento da baixa troposfera.
A impermeabilização do solo, poluição atmosferica devido a emissão de gases,
perda de áreas verdes entre outros muda as condiçoes da superfície natural,
alterando as condiçoes térmicas, fluxos de umidade e sistema de circulação do
vento, o que acarreta no surgimento de “ilhas de calor” e inundações.
4.3.1 - Rugosidade do tecido urbano
Compreende por rugosidade do tecido
urbano as características da massa
construída, prédios, casas, áreas
impermeabilizadas, e modificações na
morfologia natural.
Estas alterações implicam em
modificações na velocidade e direção
dos ventos, na alteração da dinâmica da radiação solar com maior absorção e
retenção de calor.
4.3.2 Impermeabilização do solo
É a cobertura do solo por concreto
ou asfalto em função da expansão
urbana, compreende a
pavimentação de ruas, telhados,
Imagem satélite Contagem, MG
Fonte: http://maps.google.com.br/maps?
Imagem satélite Praça da Liberdade - BH
Fonte: http://maps.google.com.br/maps?
lajes, concretagem de quintais, impedindo que a água penetre de forma natural no
solo.
Leis de uso e ocupação do solo prevêem taxas de impermeabilização, mas não
são levados em consideração os impactos sobre o clima.
Além da absorção e retenção de calor citados acima a impermeabilização do solo
interfere diretamente no processo de evaporação, impactando os índices
pluviométricos e de umidade relativa do ar.
4.3.3 Fator de Visão do Céu – FVC
Com a verticalização das cidades, os canyons construídos pelos prédios impedem
a visibilidade do céu, existem técnicas e cálculos que indicam uma proporção
aceitável de visibilidade do céu como referencia da impermeabilização e retenção
de calor das massas construídas.
4.3.4 - Ilhas de Calor
As pesquisas sobre a ilha de calor
urbana mostram que a morfologia e a
geometria urbana, as propriedades
térmicas dos materiais utilizados nas
construções, a proporção entre as
áreas construídas e as áreas verdes e a
poluição da atmosfera são as principais
variáveis envolvidas na alteração do balanço energético local. Este ponto de vista
põe a geometria urbana e a inércia térmica em evidencia e como fatores
preponderantes na formação da ilha de calor urbana.
Com relação à geometria urbana que pode ser descrita pelo FVC (Fator de Visão
do Céu) ou ângulo de obstrução do horizonte em um dado ponto, demonstrou-se
que, quanto mais obstruído é um local no meio urbano, menor é a capacidade de
troca térmica por radiação, o que, conseqüentemente, favorece a formação da ilha
de calor noturna nas áreas mais adensadas. Já quanto à inércia térmica, sabe-se
que as construções armazenam parte do calor durante o dia, dissipando-o à noite.
As massas de ar quente são mais leves tendem a subir, enquanto as massas de
ar frio tendem a descer em função de seu maior peso. Este mecanismo é a fonte
dos ventos, e também a liberação da energia gerada pelo calor.
As edificações funcionam como barreiras para essas massas que perdem
velocidade, e, devido às características dos materiais usados nas construções há
um grande armazenamento de calor durante o dia.
Estes fatores aquecem uma grande massa de ar, impedindo a penetração das
massas frias, localizadas naturalmente nas camadas mais altas da atmosfera,
provocando o fenômeno que chamamos inversão térmica, fazendo com que nas
áreas conurbadas surjam as Ilhas de calor, fazendo como que nessas áreas se
registrem temperaturas mais elevadas.
4.3.5 - Smog
É identificado por uma grande massa
de ar estagnado em conjunto com
vários gases, vapores de ar e fumaça
que acabam em nossos pulmões.
Os reagentes que produzem o tipo
mais comum de smog são
principalmente as emissões
provenientes da queima de
combustíveis fósseis, embora nas áreas rurais alguns dos ingredientes originem-
se da queima das florestas.
A imagem acima é do dia 01 de Outubro de 2010 no centro de Belo Horizonte, a
neblina persistiu por todo o dia e foi notado em várias cidades alem da capital. Em
Igarapé foi um dia de baixa visibilidade, a névoa não permitia ver mais que uma
silueta da Serra, foi um dia quente e abafado.
Smog em Belo Horizonte mo dia 01/10/2010
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?
5 – ANÁLISE DE RESULTADOS
Para análise climática de uma região metropolitana é necessário avaliar fatores
além dos naturais. São grandes áreas com suas características naturais alteradas,
e, conseqüentemente, os impactos extrapolam a questão da fauna, flora, solo e
água.
São extensas áreas quase que na sua totalidade impermeabilizada com materiais
com propriedades de retenção de calor, além de alterar a geometria e a morfologia
topográficas desta região.
Na foto acima se percebe uma grande área sem vegetação, e incalculável
quantidade de concreto, e pelo grau de urbanização deduz-se alto índice de
emissão de co2 pela queima de combustíveis fósseis, fatores que alteram a
velocidade e a direção dos ventos e absorvem a radiação solar armazenando
calor.
Imagem satélite Cidade Industrial, MG
Fonte: http://maps.google.com.br/maps?
Esses elementos combinados fazem dessa região uma ilha de calor, criando um
micro clima com temperaturas significativamente acima da média regional.
Na região metropolitana de Belo
Horizonte encontramos uma
diversidade de cenários, temos
pequenas cidades com
características rurais,como
Itaguara, Rio Manso,
Esmeraldas e outras que
apesar do avançado estagio de
degradação da natureza, ainda
não atingiram o nível de
urbanização e verticalização
das áreas conurbadas como
Belo Horizonte, Contagem,
Betim, Cidade Industrial,
Sabará, Santa Luzia, Ribeirão
das Neves.
Comparando o clima dessas regiões contrastantes, percebe-se sensível diferença
de temperatura e umidade relativa do ar
e pluviosidade. Fato esse que as
classes econômicas mais abastadas,
procuram as áreas mais afastadas da
RMBH para construírem sitos e até
morarem, em busca de melhor
qualidade de vida. A região tem vários
municípios pólos de sítios e
condomínios, tais como: Nova Lima,
Brumadinho, Igarapé, Esmeraldas e
outros.
Imagem satélite Linha Verde Confins, MG
Fonte: http://maps.google.com.br/maps?
0
21A simples remoção da vegetação de uma área do tamanho da mancha urbana
da RMBH já seria de grande impacto no regime pluviométrico e
conseqüentemente climático, a urbanização potencializa ostensivamente este
impacto.
Embora Belo Horizonte, Contagem e Cidade Industrial apresentem uma
desaceleração no seu crescimento, o mesmo não acontece nas outras cidades da
região, gerando uma perspectiva preocupante quanto ao clima regional. As ondas
de calor poderão se multiplicar e potencializar-se; a região metropolitana de São
Paulo, com suas enchentes e smogs pode ser uma projeção de um futuro não
muito longe que nos aguarda.
As chuvas persistentes e intensas nos meses de verão na (RMBH) são os efeitos
climáticos que assolam a organização social e espacial, provocando desde um
simples alagamento a grandes inundações, cujas conseqüências são milhares de
famílias desabrigadas, além de mortes e outros danos sociais. Todos os anos, os
noticiários dos jornais, desde os locais aos de circulação nacional, são enfáticos
em mostrar os estragos causados pelas chuvas.
6 – CONCLUSÃO
O processo de evolução das cidades promoveu transformações, cujas
conseqüências repercutem não só no equilíbrio do meio ambiente, como também
na qualidade de vida das populações, devido à alta concentração de atividades e
densidade construtiva e demográfica. Este processo vem provocando
modificações substanciais na paisagem, no balanço de energia e na concentração
de poluentes acentuando a escalada nos processos de deterioração ambiental.
No Caso da RMBH especialmente na área conurbada (Belo Horizonte, Contagem,
Betim, Nova Lima e Ribeirão das Neves) a situação torna-se ainda mais grave,
face ao crescimento descontrolado e ao agrupamento dos problemas sociais, à
ocupação desordenada e à ausência de políticas urbanas eficazes para a
promoção de um ambiente urbano inclusivo e equilibrado, num cenário onde o
adensamento obedece muito mais a interesses especulativos do que aos
benefícios sociais.
O rápido crescimento populacional sempre foi acompanhado pelo desempenho
econômico das atividades comerciais e industriais assim como a intensificação do
uso e ocupação do solo.
O resultado disso é a extrapolação dos potenciais de urbanização que reflete na
degradação ambiental e alterações climáticas na área urbana, devido ao aumento
da impermeabilização do solo, redução da vegetação natural juntamente com
elevado índice construtivo, cuja solução constitui uma das maiores preocupações
da atualidade sob a perspectiva de um desenvolvimento sustentável.
Uma questão em planejamento urbano que causa grande polêmica é se as
cidades deveriam crescer mais compactas ou dispersas? Isto é, verticalizada
ou horizontalizada?
O modelo de cidade compacta é um exemplo de distribuição espacial com
maior densidade populacional o que induz a verticalização e possibilita
percursos mais curtos. Encontra sua contraposição no modelo de cidade
esparramada, onde os deslocamentos são maiores, pois tende a crescer
mais horizontalmente.
Pensando em transportes, se no modelo de cidade compacta os percursos
são menores, a densidade de tráfego tende a ser maior e com ela os fatores
de emissões. Pioram também as condições de dispersão da poluição
atmosférica e a intensidade da ilha de calor, uma vez que as edificações
serão mais adensadas e verticalizadas, embora sejam mais apropriadas para
o uso racional de energia.
A cidade esparramada por sua vez obriga a percursos maiores, porém o
trânsito tende a ser mais livre, ocasionando menores fatores de emissões.
As condições de dispersão tendem a ser melhores. As cidades
esparramadas têm como resultado o aumento da ocupação do solo.
Pensando em áreas verdes, as cidades que possuem espaços urbanos com
vegetação arbórea e arbustiva e solo não demasiadamente
impermeabilizado, favorecem melhorias no clima da cidade e na qualidade
do ar, água e solo. O planejador urbano precisa ter em mente que a
distribuição, o tipo de vegetação entre as edificações e a relação espaços
públicos e privados também são necessários para a qualidade de vida da
população.
Quando se deseja um modelo de cidade compacta, é importante prever bem
o dimensionado, entre os espaços urbanos ocupados e livres, havendo uma
relação equilibrada dos perfis heterogêneos ou a afastamentos laterais entre
edificações e da composição da massa arbórea para o favorecimento da
circulação do ar e, que ao mesmo tempo, deve cumprir a função de lazer e
recreação a população.
(Ni, entendo que a parte em negrito extrapola o pedido no trabalho, e entra numa
questão que não reverte o quadro que temos, alem de deixar a questão em
aberto, creio que seria mais conclusivo se colocássemos algo sobre a
necessidade das administrações públicas planejarem melhor as cidades, criando
avenidas mais largas, mais praças e parques, calçadas mais amplas onde
possibilitasse uma arborização mais exuberante, melhorassem e observassem
mais seus códigos de obras e de uso e ocupação do solo, exigindo e fiscalizando
para que se pratique uma maior taxa de permeabilidade do solo, que busquem
alternativas para uso do asfalto, tais como calçamentos poliédricos e bloquetes.
Esta é minha opinião, mas deixo em suas mãos, o que fizer eu apoio.
São 03 horas, tenho que dormir um pouco, não sei se consigo te ajudar
durante o dia, se conseguir uma brecha eu te ligo, falta somente os ajustes finais,
conferir legendas, normas, texto e sumário e bibliografia. O Luiz é muito chato com
normas, acho que o trabalho está bom, temos que tomar cuidado pra não perder
ponto em bobagens!
Não fiz a apresentação!
Penso em usar as mesmas imagens do trabalho e os títulos dos tópicos, não
gosto de colocar texto, se der monte e me mande, eu dou uma ajeitada no layout,
sou bom nisso.
Vou para cama, pois dormindo eu já estou...
7 – BIBLIOGRAFIA
Durante todo o ano a região encontra-se sob o domínio do
Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul, sendo,
conseqüentemente, submetida a movimentos verticais
descendentes de larga escala. Durante o ano, a região é ainda
invadida por sistemas extratropicais, que provocam chuvas no
período de primavera, verão e outono. As variações de
temperaturas não definem com nitidez a estação fria ou quente,
peculiaridade não só da Região Metropolitana, mas, de toda
Minas Gerais.
Os processos de adensamento e verticalização das áreas urbanas são capazes
de provocar impactos sobre o clima urbano, principalmente ao se considerar os
fenômenos que acontecem na camada limite ao nível das coberturas
2.1 O clima urbano
Segundo Romero (2000) o estudo do clima envolve a análise de um
conjunto de elementos e fatores. Aos elementos, atribui-se a qualidade de
definir, de fornecer os componentes do clima e aos fatores a qualidade de
condicionar, determinar e dar origem ao clima. Desta forma, a autora coloca
como elementos ou variáveis climáticas a temperatura, a umidade do ar, a
precipitação e os movimentos do ar; como fatores climáticos globais, que dão
origem ao clima, a radiação solar, a latitude, a altitude, os ventos e as massas
de ar e de água e, como fatores climáticos locais, que condicionam o clima, a
topografia, a vegetação e as características da superfície do solo. Segundo a
autora, os elementos e os fatores atuam em conjunto, sendo cada um deles o
resultado da conjugação dos demais e, por isso, a classificação e a tipificação
do clima é uma tarefa assaz complexa e difícil.
Urbanização e Clima
Muitos pesquisadores já demonstraram que este rápido processo de
urbanização, que se expressa através do adensamento e verticalização das
áreas urbanas, é capaz de provocar impactos sobre o clima urbano,
principalmente ao se considerar os fenômenos que acontecem na camada
limite ao nível das coberturas (UCL - Urban Canopy Layer) (OKE,1976). As
pesquisas sobre a ilha de calor urbana mostram que a geometria urbana, as
propriedades térmicas dos materiais utilizados nas construções, as porções e
localização de áreas verdes, a poluição do ar e o calor desprendido no
processo de combustão, são as principais variáveis envolvidas na alteração do
balanço energético local (OKE, 1986) e, consequentemente, responsáveis pela
mudança climática local. As alterações no clima urbano podem trazer como
conseqüência a elevação da temperatura e a diminuição da umidade, o que
pode acarretar um aumento significativo no consumo de energia e uma série
de problemas de saúde para a população, que vão muito além do desconforto
térmico.
Definições de clima
Segundo Romero (2000) o estudo do clima envolve a análise de um
conjunto de elementos e fatores. Aos elementos, atribui-se a qualidade de
definir, de fornecer os componentes do clima e aos fatores a qualidade de
condicionar, determinar e dar origem ao clima. Desta forma, a autora coloca
como elementos ou variáveis climáticas a temperatura, a umidade do ar, a
precipitação e os movimentos do ar; como fatores climáticos globais, que dão
origem ao clima, a radiação solar, a latitude, a altitude, os ventos e as massas
de ar e de água e, como fatores climáticos locais, que condicionam o clima, a
topografia, a vegetação e as características da superfície do solo. Segundo a
autora, os elementos e os fatores atuam em conjunto, sendo cada um deles o
resultado da conjugação dos demais e, por isso, a classificação e a tipificação
do clima é uma tarefa assaz complexa e difícil.
32
Por sua vez, Monteiro (1976) trabalha com a definição de Sorre, que
aponta a idéia do caráter dinâmico e variado do clima; dentro desse conceito, o
clima é característico de uma região e depende dos aspectos geomorfológicos.
O clima urbano é um sistema que abrange o clima de um dado
espaço terrestre e sua urbanização. A ação ecológica natural, associada aos
fenômenos urbanos, constitui o conjunto complexo de inter-relações que
produzem o clima urbano (LOMBARDO, 1985). O clima urbano é a
conseqüência da profunda alteração das propriedades meteorológicas do ar
imediatamente acima das cidades (CHANDLER, 1976). Essas alterações
relacionam-se com as características térmicas da superfície, a circulação do ar
(ventilação) e a poluição atmosférica.
Para Oke (1976), o clima urbano é uma modificação substancial de
um clima local, resultado de condições particulares do meio ambiente urbano,
seja pela rugosidade do tecido urbano, pela sua ocupação, permeabilidade ou
pelas propriedades térmicas dos materiais que o compõem.
Variáveis climáticas
Sabe-se, das leis da termodinâmica, que a energia adquirida por um
sistema precisa ser liberada do sistema ou armazenada dentro deste mesmo
sistema, a fim de ser liberada em um momento posterior (COSTA, 1982). O
clima urbano está inserido nesse processo de balanço de energia e a idéia
básica é que a radiação solar e o calor antropogênico inseridos no sistema
clima urbano devem ser balanceados com uma liberação de calor latente ou
sensível, imediatamente, ou ficarem estocados nas superfícies urbanas, para
posteriormente serem liberados.
A maior parte da energia inserida no sistema urbano provém do sol,
através da radiação solar. A radiação solar é a energia eletromagnética, de
onda curta, que atinge a Terra após ser parcialmente absorvida pela camada
33
da atmosfera. À medida que a radiação penetra na atmosfera terrestre e atinge
os edifícios, esta pode também ser refletida em diversos sentidos dentro do
recinto urbano. A capacidade de absorção da radiação solar na área urbana
depende da refletividade de cada material utilizado nas construções urbanas e
da geometria do canyon urbano. Assim, as diferentes superfícies das
construções podem absorver determinada radiação solar durante o dia,
dissipando-a a noite. (FROTA; SCHIFFER, 2003; JOHANSSON, 2006).
O ar que entra em contato com a superfície que obteve ganhos de
calor é, por sua vez, aquecido. Quando existe uma diferença de temperatura
entre duas áreas, a tendência é a transmissão de calor de uma região para a
outra. A transmissão de calor urbano ou trocas térmicas secas pode-se dar por
três maneiras diferentes: convecção1, radiação2 ou condução3 (COSTA, 1982;
FROTA; SCHIFFER, 2003).
Smog
É mais comum que a temperatura diminuía lentamente com um
aumento da cota altimétrica, na baixa troposfera. Esse fato, contudo, não
impede que em algum trecho da troposfera ocorra uma inversão nesse
comportamento, isto é, a temperatura passe a aumentar com a altura,
fenômeno denominado inversão térmica. Em escala local, se um poluente é
lançado na atmosfera e penetra numa zona de inversão térmica, poderá ficar
ali preso, o que dificulta a sua dispersão e coloca o fenômeno da inversão
térmica como uma manifestação nociva ao homem, já que agrava o problema da
poluição da atmosfera (Vilas-Boas, 1983).
Umidade relativa do ar
Segundo Varejão-Silva (2000), a transferência de vapor d’água do
globo para a atmosfera pode ser causada pela evaporação da água do solo e
das superfícies líquidas, além da sublimação do gelo. Este vapor d’água que
surge na superfície do globo se mistura ao ar por difusão turbulenta e é
transportada pelas correntes aéreas. Ao entrar na atmosfera, o vapor d’água
carrega consigo o calor latente, sendo desta forma um eficiente veículo de
1 Convecção: “Troca de calor entre dois corpos, sendo um deles sólido e o outro fluido (liquido
ou gás), por exemplo o vento.” (FROTA;SHIFFER, 2003. p. 32).
2 Radiação: “Troca de calor entre dois corpos - que guardam entre si uma determinada
distancia qualquer – através de sua capacidade de emitir e de absorver energia térmica”
(FROTA; SHIFFER, 2003. p. 33).
34
transporte de energia de regiões mais aquecidas para regiões mais frias. Do
ponto de vista meteorológico a variação da concentração de vapor d’água no ar
tem implicações significativas, por influir significativamente no balanço de
energia da atmosfera. O conhecimento da quantidade de vapor d’água
existente no ar é essencial em vários ramos da vida humana, principalmente
nas questões que envolvem a saúde da população.
Segundo Costa (1982) recebe o nome de umidade absoluta do ar o
peso de vapor de água contido em cada metro cúbico de mistura gasosa do ar,
que é expresso em gramas por metro cúbico de ar (g/m3). A quantidade de
vapor de água que pode conter o ar não é ilimitada, mas depende da pressão
de saturação do vapor, que é função da temperatura da mistura. Quando o ar
contém o peso máximo de umidade compatível com a sua temperatura, diz-se
que ele está saturado. Qualquer nova quantidade de umidade adicionada ao
ar saturado aparece em estado líquido, o que constitui as nuvens, a neblina e
até mesmo a chuva. A relação entre a quantidade percentual de vapor de água
contido na atmosfera (%), em relação à sua capacidade de reter vapor d’agua,
àquela temperatura é chamada de umidade relativa.
Ventos
O vento, ou movimentação da atmosfera, é um fluido que se
movimenta devido à diferença de pressão atmosférica, fluindo das áreas de
alta pressão para áreas de baixa pressão. Possui um deslocamento laminar, de
tal forma que tende a continuar movendo-se na mesma direção quando
encontra algum obstáculo. Em áreas urbanizadas, o vento pode mudar sua
direção e velocidade rapidamente devido a alguns fatores tais como, a
conformação da topografia, a distribuição das áreas verdes, a orientação das
ruas e altura dos edifícios. Geralmente, a maior rugosidade do tecido urbano
provoca a diminuição de sua velocidade e a ocorrência de efeitos
aerodinâmicos específicos em determinadas áreas (efeito pilotis, Venturi, de
canto, etc). Como conseqüência, as trocas térmicas por convecção ficam
prejudicadas, favorecendo o acúmulo de calor em determinadas áreas do
recinto urbano, resultando no efeito da ilha de calor (COSTA, 1982; FROTA;
SCHIFFER, 2003; JOHANSSON, 2006).
FIGURA 02 - Esquema das escalas climáticas e dos layers verticais nas áreas
urbanas. Fonte: OKE, 2004, p. 3.
Ilhas de calor
assentamentos
urbanos. Esse fenômeno corresponde a um maior aquecimento de uma área
urbana em relação ao seu entorno ou a uma área rural, que se intensifica à
noite, poucas horas após o pôr do sol, e que é melhor visualizado em dia de
ventos calmos e céu claro. Pesquisas diversas (CHANDLER, 1976;
LANDSBERG, 1981; OKE, 1982) apontam que o fenômeno é causado por
alguns fatores diretamente ligados ao processo de urbanização, sendo os mais
importantes a rugosidade do tecido urbano, a geometria urbana, as
propriedades térmicas dos materiais utilizados nas construções, as porções e
localização de áreas verdes, a poluição do ar e o calor desprendido no
processo de combustão. Há de se considerar também o efeito da ventilação,
39
na medida em que a maior rugosidade do ambiente urbano faz aumentar o
atrito do vento com as superfícies construídas e provoca a diminuição de sua
velocidade. Como conseqüência, as trocas térmicas por convecção ficam
prejudicadas, favorecendo o acúmulo de calor nos recintos urbanos (ASSIS,
1990). Como já foi levantado, a radiação do sol e as atividades humanas
adicionam calor ao sistema urbano, que é armazenado na atmosfera ou nas
superfícies dos materiais de construção, de modo que o sistema urbano
armazena o calor durante o dia e o libera vagarosamente à noite,
caracterizando a ilha de calor urbana (OKE, 1982).
A ilha de calor pode ser melhor visualizada como uma bolha de calor
estagnada sobre as áreas mais densas e verticalizadas da cidade (FIG. 03) e
tem sido observada em praticamente todo o mundo (EMMANUEL, 2005).
Para Lombardo (1985) é evidente que essas alterações variam de
cidade para cidade em virtude da intensidade do uso do solo, do processo de
crescimento e das características geo-ecológicas do recinto urbano. A autora
coloca também, que este fenômeno contribui de forma decisiva para a
alteração do balanço de energia nas cidades. Além disso, o aumento da
temperatura e conseqüente, aumento da precipitação e diminuição da umidade
relativa podem provocar o desconforto térmico e prejudicar a saúde dos
habitantes.
FIGURA 03 - Esquema representativo do perfil da ilha de calor urbana
relacionada ao tipo de ocupação.
Fonte: EMMANUEL, 2005, p. 22
2.3.1.2.2 O fator de visão do céu (FVC)
A geometria urbana das cidades é caracterizada por um elemento
repetitivo chamado de canyon urbano, que é definido como um espaço
tridimensional, formado por uma rua e os edifícios que a ladeiam. Os canyons
urbanos restringem a visão do céu, caracterizada pelo FVC (Fator de Visão do
Céu), causam reflexões múltiplas da radiação solar e restringem o movimento
do vento. A temperatura das superfícies esta intimamente ligada à geometria
do canyon urbano, independentemente da localização em relação ao centro da
cidade (EMMANUEL, 2005). Demonstrou-se que, quanto mais obstruído é um
local no meio urbano, menor é a capacidade de troca térmica por radiação
(OKE, 1986), o que, conseqüentemente, favorece a formação da ilha de calor
noturna nas áreas mais adensadas.
O FVC, ou ângulo de obstrução do horizonte, ou ainda no inglês Sky
View Factor (SVF), é um parâmetro adimensional que indica uma relação
geométrica entre a Terra e o céu e que representa a relação entre a área de
céu obstruída e a área total da abóbada celeste visível. A unidade do FVC
considera a abobada celeste como um importante fator determinante da perda
de calor por ondas longas, de modo que, a capacidade de resfriamento do
recinto urbano está relacionada à obstrução do horizonte. Assim, quanto maior
a capacidade de visão do céu, maior a capacidade de resfriamento. Esta
característica espacial urbana estabelece uma das mais importantes causas da
ilha de calor urbana (OKE, 1982).
Impermeabilização
Park (1986, apud ASSIS,2000) estudou as cidades japonesas e
coreanas com população acima de 300.000 habitantes, observando uma
correlação linear entre a população e a magnitude da ilha de calor. Analisou
também 20 cidades japonesas e observou que uma redução no FVC e nas
taxas de permeabilização do solo conjugadas com um aumento da população,
provocam um incremento na intensidade da ilha de calor. Além disso Park
observou também, que o máximo desenvolvimento do fenômeno da ilha de calor
ocorre em condições de céu claro, sem nebulosidade.
- O asfalto possui baixo calor especifico, ou seja, ele absorve calor com facilidade, e tem
baixa velocidade de perda do calor absorvido.
-Ficheiro:Clima Madri-Retiro (Espanha).PNG
Climograma de Madri (Retiro).
Observatório do Parque do Retiro
1971-2000 ene feb mar abr may jun jul ago sep oct nov dic Total
Temperatura
máxima (°C)9,7 12,0 15,7 17,5 21,4 26,9 31,2 30,7 26,0 19,0 13,4 10,1 19,4
Temperatura
mínima (°C)2,6 3,7 5,6 7,2 10,7 15,1 18,4 18,2 15,0 10,2 6,0 3,8 9,7
Precipitações
(mm) 37 35 26 47 52 25 15 10 28 49 56 56 436
Ficheiro:Clima Madri-Baralhas (Espanha).PNG
Climograma de Madri (Baralhas).
Observatório do Aeroporto de Madri-Baralhas
1971-2000 ene feb mar abr may jun jul ago sep oct nov dic Total
Temperatura
máxima (°C)10,6 12,9 16,3 18,0 22,3 28,2 33,0 32,4 27,6 20,6 14,7 11,0 20,6
Temperatura
mínima (°C)0,3 1,5 3,2 5,4 8,8 13,0 16,1 16,0 12,7 8,3 3,8 1,8 7,6
Precipitações
(mm) 33 34 23 39 47 26 11 12 24 39 48 48 386
http://pt.wikilingue.com/es/Ilha_de_calor
Redomas de calor
http://super.abril.com.br/superarquivo/1992/conteudo_113000.shtml
O concreto, o asfalto e a poluição nas grandes cidades impedem a evaporação e elevam a temperatura
no centro das metrópoles urbanas até 9 graus acima do que se mede em bairros mais afastados.
O concreto, o asfalto e a poluição nas grandes cidades impedem a
evaporação e elevam temperatura no centro dos aglomerados urbanos
até 9 graus acima do que se mede em bairros mais afastados .
Gisela Heymann, de Paris
A cena é clássica: depois de uma semana agitada, muito trabalho e calor
insuportável, nada como um fim de semana em contato com a natureza.
Barraca, saco de dormir, comidas enlatadas, equipamento de pescaria,
máquina fotográfica e roupa apropriada: short e camiseta. À noite
porém, um frio inesperado, que não estava nas previsões
meteorológicas do jornal da sexta-feira, ameaça o humor dos campistas
brasileiros. Ao mesmo tempo, a 8 000 quilômetros de distância, uma
elegante senhora parisiense, equipada para enfrentar o inverno
europeu, passa boa parte de seu dia no transporte público, aquecido a
23° C, enrolada num espesso casaco de lã. "Isto é o que chamo de perda
total de noção de clima", explica a climatóloga Gisèle Escourou,
professora da Universidade Paris Sorbonne e pesquisadora do CNRS
(Centre National pour la Recherche Scientifique).Gisèle Escourou passou
os últimos vinte anos estudando as mudanças de clima e de
temperatura entre os limites do perímetro urbano, e suas conseqüências
sobre o batalhão de habitantes que se espreme neste ínfimo pedaço de
território mundial. De fato, nada menos que 50% da população do
planeta habita hoje um centro urbano. No século XXI, as estimativas
saltam para 80%. Cerca de70%% dos brasileiros e 80%% dos franceses
já moram nas cidades grandes. Mais de 80% dos belgas são citadinos,
assim como os norte-a mericanos, japoneses, israelenses, chilenos e
australianos. Para abrigar este heróico exército, toneladas de concreto
foram superpostas, milhares de motores funcionam ininterruptamente e
toda a para ernália do progresso avança de forma inexorável."Criamos
microclimas que são cada vez mais diferentes do espaço externo às
grandes cidades", explica Gisèle. "Hoje constatamos que Paris, por
exemplo, tem um inverno ameno, onde não há mais neve, os dias de
neblina são raros e a temperatura chega a ser 14° mais elevada que na
periferia. Criamos uma ilha de calor no centro das aglomerações
urbanas. Ela é mais espessa no centro e mais rala à medida que se
distancia dele." O fenômeno ocorre praticamente em todos os cantos do
globo, exceto nas cidades onde há muita água, como é o caso de Phnom
Penh, capital do Camboja. Não é difícil entender o porquê desta
distorção climática. "Tudo está intimamente ligado à falta de espaços
verdes e à impermeabilização do solo", diz a climatóloga. No campo, a
água da chuva se estoca no chão, formando uma espécie de reserva
para a evaporação, enquanto nas cidades a água da chuva é escoada
para os rios. Boa pane da energia dos raios velares que incidem sobre a
paisagem do campo é utilizada no processo de evaporação.Para
evaporar 1 grama de água são necessárias 600 calorias. O que sobra é
pouco para aquecer o ambiente. Já no segundo caso, toda energia solar
é utilizada no aquecimento, pois não há água para evaporar. Mesmo
quando não chove, a relação se mantém. É que as folhas das árvores
transpiram com o calor, criando liquido que utilizaria energia. "Nas
cidades, não há árvores e por isso não há nenhum tipo de evaporação",
diz Gisèle. Outros fatores contribuem à formação deste microclima: as
habitações, geralmente pouco adaptadas ao clima local, guardam o
calor recebido durante o dia para refleti-lo à noite. Os equipamentos de
climatização e todos os outros aparelhos consumidores de energia
aquecem o ambiente e não se pode negligenciar a poluição causada
pelos automóveis. Estima-se que essa energia corresponda ao dobro da
emitida pelo Sol."A ilha de calor que criamos sobre as cidades influencia,
por sua vez, o clima de toda a região à sua volta", adverte a professora.
As nuvens que trazem chuvas muitas vezes se separam em dois blocos,
quando se aproximam das cidades. Ambos passam ao largo da
"carapaça" de calor, sobem, se resfriam e caem sob forma de
abundantes chaves na periferia das cidades. Se o calor é mais forte, a
radiação solar diminui, pois as diversas partículas suspensas na
atmosfera, como a poeira e o aerossol, mais abundantes nas grandes
cidades, absorvem parte desta radiação e difundem outra parte em
todas as direções. A radiação de curto comprimento, como os raios
ultravioleta, por exemplo, são ainda mais absorvidos pelas partículas de
aerossol. Isso explica a palidez dos habitantes das grandes
cidades,principalmente nos meses mais frios.
No inverno, quando os raios velares estão mais inclinados em relação ao
horizonte, atravessam uma camada mais espessa da atmosfera e, por
isto, encontram mais partículas e mais aerossol. A luz se dispersa e cria
o efeito de palidez. Porém, mais grave que a aparência sombria da
população urbana é a sua falta de adaptação às mudanças climáticas.
"Geralmente vivemos num microclima dentro do microclima", constata
Gisèle. É que, nos países quentes, as pessoas estão sempre em locais
refrigerados, enquanto nos de clima temperado há aquecedores por
toda a parte. A casa, o trabalho, a escola, o transporte e o comércio
mantêm, durante todo 0 ano, uma temperatura quase constante. Essa
dupla inadaptação ao clima original de cada região faz com que as
pessoas percam a noção de frio e calor.Esse fenômeno pode ser
traduzido em números. Quando o calor aumenta brutalmente, sobretudo
à noite, e as defesas do organismo estão enfraquecidas, cresce também
a taxa de mortalidade nas grandes cidades. A onda de calor que atingiu
a Inglaterra em 1976, por exemplo, aumentou em 10% o número de
mortes Dor doenças cardíacas. Na cidade e Marselha, no sul da França,
o aumento da temperatura ocorrido em julho de 1983 provocou um salto
na mortalidade: de 39,6 média por dia para este período subiu para 88.
Se, depois de três ou quatro dias, o calor ou o frio demasiado persistem,
o índice de mortalidade abaixa, porque o organismo se ajusta à nova
condição climática.A equipe de Gisèle Escourou chegou ainda a uma
conclusão polêmica o aquecimento das grandes cidades, devido à "ilha
de calor" criada pelo homem, pode estar mascarando os dados sobre o
efeito estufa. Causado pela emissão excessiva de poluentes,
principalmente o dióxido de carbono, o efeito estufa elevaria a
temperatura do planeta e traria conseqüências drásticas para seus
habitantes, como o derretimento do gelo em regiões polares,
aumentando o nível dos oceanos e inundando algumas cidades
costeiras. Estima-se que a temperatura média da superfície do globo
possa aumentar de 1,5 a 4,5°C até o ano 2050. Para Escourou, o efeito
estufa como fenômeno global pode estar sendo tratado de forma um
tanto exagerada.De fato a Temperatura da Terra aumentou 0,7° C nos
últimos 100 anos. Essa mudança, no entanto, não é homogênea. As
grandes cidades apresentam hoje temperaturas mais elevadas, e
tendem a se aquecer ainda mais. Outras regiões,porém registram baixas
em seus termômetros. E o caso da Ilha de Ouessant, no noroeste da
França. Por não sofrer os efeitos da urbanização a temperatura diminuiu
0,4° C nos últimos dez anos, enquanto em Paris houve um aumento de
1,5° C. Isto significa que o efeito estufa pode estar ocorrendo apenas
nos centros urbanos. Se for este o caso, não se trata apenas de um
fenômeno ambientar. Seria a própria urbanização uma mistura de
poluição, habitações mal adaptadas, consumo de energia, falta de
evaporação e de ventos a causadora da " carapaça de calor"
responsável pelas variações climáticas. "Ainda não estudamos a questão
a fundo, mas talvez a catástrofe não seja tão grande como estamos
prevendo, diz Gisèle."Os dados do efeito estufa não são tão gerais
assim", rebate o especialista Hervé Le Treut, do Laboratório de
Meteorologia Dinâmica da renomada ENS (École Normale Supérieure) de
Paris. "Não podemos esquecer que as temperaturas para o estudo do
efeito estufa são normalmente recolhidas nos oceanos, assim como nas
cidades. Tentamos isentar esses dados dos efeitos da urbanização,
embora nem sempre seja tão fácil." As duas teorias se cruzam, no
entanto, num mesmo ponto: a ação do homem. Poluição, urbanização ou
ambos não passarão incólumes ao crivo da natureza.
Para saber mais:
Defensores do corpo humano
(SUPER número 7, ano 2)
Doenças de concreto e vidro
(SUPER número 2, ano6)
São Paulo sem neve nem garoa
No dia 21 de agosto de 1980, imagens de satélites geradas no INPE
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos
revelaram uma situação curiosa enquanto no centro de São Paulo, Santo
Amaro e zonas industriais os termômetros registravam 31°, no Morumbi
e no Parque do Ibirapuera, a temperatura não ultrapassava os 22°. Essa
diferença de 9 graus se deve às ilhas de calor que dominam o centro da
cidade e os lugares de concentração industrial, bem mais poluídos
também. Já no Morumbi e Ibirapuera com áreas verdes, as temperaturas
são mais baixas. Ao mesmo tempo, nas zonas periféricas o clima
continua o mesmo, embora influenciado pelas mudanças ocorridas no
centro, a 30 quilômetros de distância.As distorções climáticas que
ocorreram na cidade ao longo dos anos podem ser medidas não apenas
pela elevação da temperatura como também pelo aumento na
quantidade de chuvas que cresceu entre 9% e 10%. A garoa, marca
registrada de São Paulo, não existe mais. É que o aumento da
temperatura fez com que diminuísse a umidade relativa do ar e com isso
a famosa garoa sumiu. "Os invernos se tomaram menos rigorosos.
Relatórios do Observatório Meteorológico de São Paulo, localizado na
Avenida Paulista onde hoje se ergue o MASP, dão conta de que em 27 de
junho de 1918 nevou na capital", relata o geógrafo José Bueno Conti,
que há trinta anos leciona na Universidade de: São Paulo."Os ventos nas
áreas urbanas também se alteraram bastante. No início do século
predominavam os que vinham do sudeste e eles se orientavam pelos
vales dos rios Tietê e Pinheiros. Hoje, com os edifícios. os ventos de
superfície (de até 20 metros acima do solo) são barrados por uma
espécie de paredão formado por essas construções", explica o professor
Conti. Não é só a capital paulista que sofre com as ilhas de calor. Rio de
Janeiro, Salvador e Porto Alegre já são identificadas assim, pois também
tiveram suas temperaturas médias e seus níveis de chuvas elevados e
pagam o preço da urbanização e do desmatamento.
Caracterização RMBH
A Região Metropolitana de Belo Horizonte ou RMBH é a terceira maior aglomeração
urbana do Brasil, com uma população estimada de 5.044.532 habitantes em 2008, sem
contar o colar metropolitano.IBGE/2008 [1][2] Seu produto interno bruto (PIB) somava em
2005 cerca de 62,3 bilhões de reais[4], dos quais aproximadamente 45% pertenciam à cidade
de Belo Horizonte.
A RMBH é o centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural de Minas Gerais,
representando em torno de 40% da economia e 25% da população do estado.
A Grande BH é ainda o 62º maior aglomerado urbano do mundo [5] e o sétimo maior da
América Latina.
Índice
[esconder]
1 Composição
2 Colar metropolitano
3 Demografia
4 Economia
5 Sistema de Gestão Metropolitana
6 Agência RMBH
7 Referências
8 Ver também
9 Ligações externas
[editar] Composição
A RMBH é constituída por 34 municípios: Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho,
Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara,
Itatiaiuçu, Jaboticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos,
Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio
Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu
de Minas e Vespasiano.
[editar] Colar metropolitano
O colar metropolitano é composto por 14 municípios: Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfim,
Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente
de Morais, Santa Bárbara, São José da Varginha e Sete Lagoas. Tais municípios não se
encontram conurbados e, oficialmente, não integram a região metropolitana.
[editar] Demografia
O crescimento demográfico da RMBH diminuiu nas últimas décadas, embora ainda
permaneça superior à média do estado. O crescimento concentra-se cada vez mais nos
municípios periféricos, reduzindo-se ano após ano a participação de Belo Horizonte. A
principal explicação para esse fenômeno é o reduzido espaço territorial de BH, que
encarece o preço dos terrenos na cidade e leva a população a morar em municípios fora da
capital mineira.
Desde a década de 1980, Belo Horizonte cresce a taxas bem menores que a média da
RMBH. Na década de 1990, enquanto a capital cresceu apenas 1,1% ao ano, a RMBH
cresceu 3,9%.
Os maiores municípios da RMBH são, em ordem decrescente, Belo Horizonte, Contagem,
Betim, Ribeirão das Neves e Santa Luzia, que juntos reúnem mais de 80% da população da
região metropolitana.
[editar] Economia
A Região Metropolitana de Belo Horizonte possui um Produto Interno Bruto de cerca de
62,3 bilhões de reais.[4] Os setores de comércio e serviços são muito importantes para a
RMBH, sendo fortemente concentrados em Belo Horizonte. No ramo industrial, o destaque
fica por conta das indústrias metalúrgica, automobilística, petroquímica e alimentícia. A
presença do quadrilátero ferrífero na RMBH garante uma participação importante da
indústria extrativista mineral no PIB metropolitano. A RMBH é ainda um centro de
excelência nas áreas de software e biotecnologia.
Contagem, uma das cidades mais importantes da região metropolitana.
A produção econômica é altamente concentrada em poucas cidades. Os municípios de Belo
Horizonte, Betim e Contagem respondem juntos por 84% do PIB da região metropolitana.[4]
Municípios como Ribeirão das Neves e Ibirité, que abrigam elevados contingentes
populacionais mas não possuem base econômica com a mesma proporção, funcionam como
cidades-dormitório da região metropolitana.
[editar] Sistema de Gestão Metropolitana
Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A Região Metropolitana de Belo Horizonte foi criada em 1973 pela Lei Complementar
Federal n.º 14/73, e, atualmente, é regulamentada por leis complementares do Estado de
Minas Gerais(LEC n.º88/2006 e (LEC n.º 89/2006).
Dos 34 municípios da RMBH, apenas 13 estão efetivamente conurbados, o que leva alguns
especialistas a defenderem uma redução do número de cidades pertencentes à RMBH.
Outros argumentam que alguns municípios não-conurbados da RMBH são responsáveis por
funções de interesse comum como a preservação de mananciais, devendo, portanto, fazer
parte de região metropolitana.
A instituição oficial de uma região metropolitana visa a propiciar mecanismos de gestão
metropolitana das funções públicas de interesse comum dos 34 municípios que a compõem,
tais como o saneamento básico, o transporte público, o planejamento territorial, a habitação,
a saúde e a educação.
A Constituição Federal determina em seu art. 25, § 3º, que cabe aos estados gerenciar em
conjunto com os municípios os serviços e atividades de interesse supra-municipal nas
regiões metropolitanas.
A legislação da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi reformada em 2004 pelo
Estado, por meio de uma Emenda à Constituição Estadual. Minas Gerais foi o primeiro
Estado do país a criar o conceito de "cidadão metropolitano" em sua legislação. O sistema
de gestão compartilhada da RMBH é composto pela Assembléia Metropolitana, pelo
Conselho Deliberativo de Desenvolvimento, pela Agência de Desenvolvimento e por todos
os órgãos e entidades estaduais, municipais e privadas que executam funções públicas de
interesse comum. A sociedade civil, em uma Conferência que ocorre de dois em dois anos,
elege dois representantes dos cidadãos metropolitanos para o Conselho Deliberativo.
[editar] Agência RMBH
Prefeitura de Belo Horizonte, principal município da região metropolitana.
Foi criada em janeiro de 2009 a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de
Belo Horizonte, a "Agência RMBH", entidade encarregada de promover a gestão
compartilhada de funções públicas de interesse comum às cidades da Grande Belo
Horizonte. O novo órgão tem estatuto de autarquia territorial do Estado de Minas Gerais, e
executará as determinações do Conselho Deliberativo Metropolitano. Um dos principais
obstáculos à atuação de agências dessa natureza na federação brasileira, que é o temor dos
prefeitos municipais perderem autonomia em face de autoridades metropolitanas, foi
amenizado com criação de um procedimento simplificado de eleição do administrador-
chefe da autarquia. Este deverá ser nomeado pelo governador do Estado a partir de uma
lista tríplice de indicações do Conselho Deliberativo Metropolitano, no qual os prefeitos
municipais têm direito a voto. Inicialmente, a Agência RMBH focará sua atuação na
questão do ordenamento territorial metropolitano, mas seu trabalho poderá se estender
futuramente para a regulação dos transportes metropolitanos.
Referências
1. ↑ a b Tabela 793 - População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação
Completa. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (14 de novembro
de 2007). Página visitada em 28 de maio de 2008.
2. ↑ a b Estimativas / Contagem da População 2007. IBGE (14 de novembro de 2007).
Página visitada em 28 de maio de 2008.
3. ↑ Ranking decrescente do IDH-M das regiões metropolitanas do Brasil. Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 28
de maio de 2008.
4. ↑ a b c d Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 28 de
maio de 2008.
5. ↑ World Gazetteer – Welt: Ballungsräume
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Belo_Horizonte