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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 1º/04/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: CMN aprova orçamento recorde para o Funcafé na safra 2016 P1 / Ascom CNC 1º/04/2016 Medida foi possível após intenso trabalho do CNC junto ao Governo Federal, em especial com o Ministério da Agricultura FUNCAFÉ 2016 — Conforme comunicado em nossos boletins anteriores (veja o mais recente em http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=11912 ), o CNC realizou um intenso trabalho junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em especial à Coordenação-Geral de Gestão de Recursos do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos, no sentido de obter a antecipação da liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2016, de forma que o fato viesse a se concretizar antes do anúncio do Plano Safra, pois os cafeicultores e demais elos da cadeia produtiva têm necessidade de capital já nos próximos 30 dias, principalmente porque a colheita deste ano será antecipada em aproximadamente um mês. Como fruto dessas ações de aproximação, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, ontem, o orçamento total recorde de R$ 4,632 bilhões para a cafeicultura brasileira em 2016, seguindo a recomendação apontada, em 22 de outubro do ano passado, pelo Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE) do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC). Do total aprovado, R$ 1,752 bilhão foram destinados à linha de Estocagem, que terá R$ 246 milhões (+16,3%) a mais do que no ano passado, e R$ 1 bilhão para Aquisição de Café (FAC), que contará com orçamento R$ 250 milhões superior (+33,3%) ao de 2015. As demais linhas tiveram seus recursos mantidos, conforme apresentado na tabela abaixo. O Conselho Nacional do Café enaltece o profissionalismo de toda a equipe do Mapa envolvida nesse processo, que compreendeu a necessidade vivida pelo setor, e, em especial, à atitude dos titulares do CMN, os quais, com a aprovação dos votos agrícolas na quinta-feira, possibilitarão que os recursos cheguem aos agentes da cadeia produtiva em um prazo

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CLIPPING – 1º/04/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC: CMN aprova orçamento recorde para o Funcafé na safra 2016 P1 / Ascom CNC 1º/04/2016

— Medida foi possível após intenso trabalho do CNC junto ao Governo Federal, em especial

com o Ministério da Agricultura FUNCAFÉ 2016 — Conforme comunicado em nossos boletins anteriores (veja o mais recente em http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=11912), o CNC realizou um intenso trabalho junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em especial à Coordenação-Geral de Gestão de Recursos do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos, no sentido de obter a antecipação da liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2016, de forma que o fato viesse a se concretizar antes do anúncio do Plano Safra, pois os cafeicultores e demais elos da cadeia produtiva têm necessidade de capital já nos próximos 30 dias, principalmente porque a colheita deste ano será antecipada em aproximadamente um mês. Como fruto dessas ações de aproximação, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, ontem, o orçamento total recorde de R$ 4,632 bilhões para a cafeicultura brasileira em 2016, seguindo a recomendação apontada, em 22 de outubro do ano passado, pelo Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE) do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC). Do total aprovado, R$ 1,752 bilhão foram destinados à linha de Estocagem, que terá R$ 246 milhões (+16,3%) a mais do que no ano passado, e R$ 1 bilhão para Aquisição de Café (FAC), que contará com orçamento R$ 250 milhões superior (+33,3%) ao de 2015. As demais linhas tiveram seus recursos mantidos, conforme apresentado na tabela abaixo.

O Conselho Nacional do Café enaltece o profissionalismo de toda a equipe do Mapa envolvida nesse processo, que compreendeu a necessidade vivida pelo setor, e, em especial, à atitude dos titulares do CMN, os quais, com a aprovação dos votos agrícolas na quinta-feira, possibilitarão que os recursos cheguem aos agentes da cadeia produtiva em um prazo

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adequado, permitindo que a comercialização não se faça a preços aviltados pagos ao produtor e também a preços supervalorizados para os industriais e comerciantes. RECURSOS NAS MÃOS — Com a aprovação ocorrida ontem, o Conselho Nacional do Café entende que os recursos deverão estar à disposição dos tomadores a partir de meados do mês de maio, considerando o prazo padrão para os trâmites que envolvem a análise dos contratos por parte da Consultoria Jurídica do Mapa, o envio aos agentes financeiros, o retorno à Pasta e a posterior assinatura para liberação do capital por parte da ministra Kátia Abreu. SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA — A Organização Internacional do Café (OIC) disponibilizou, nesta semana, a síntese das definições tomadas ao longo da rodada de reuniões da entidade, ocorrida de 6 a 11 de março, em Adis Abeba, na Etiópia. No tocante ao 6º Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor Cafeeiro, tendo em vista os novos desafios que os países produtores enfrentam, particularmente os relacionados ao alcance de uma cafeicultura sustentável, sugeriu-se que o colegiado incida sobre um pilar da sustentabilidade que é muitas vezes esquecido, o econômico. O então presidente do Grupo Central e também do Fórum Consultivo, o colombiano Juan Esteban Orduz, comunicou que é necessário saber como fazer para que o cultivo do café seja sustentável não apenas nos aspectos sociais e ambientais, mas, em especial, economicamente. Como resultado, o colegiado definiu que este deve ser entendido como um desafio de negócios e que poderia ser interessante envolver os comerciantes, torrefadores e varejistas, pois têm a possibilidade de efetuar essa mudança a fim de garantir a viabilidade do setor. Esta é uma bandeira defendida pelo CNC ao longo das reuniões da OIC, no sentido de garantir preços remuneradores aos produtores, por isso entendemos a medida adotada pelo Fórum Consultivo como extremamente correta e necessária. Isso porque temos plena convicção que não é possível focar as sustentabilidades ambiental e social sem que haja o devido retorno financeiro ao produtor, que possui elevados gastos, principalmente no Brasil, com suas legislações trabalhista e ambiental rígidas, para cultivar respeitando o meio ambiente e gerando melhorias aos trabalhadores do setor. CARLOS JORDÃO — No último domingo, 27 de março, faleceu José Carlos Jordão da Silva, sócio-fundador do CNC e figura de relevante atuação para a criação e para a afirmação do Conselho, tendo sido um dos frequentes e importantes interlocutores junto ao Governo de São Paulo no período da fundação. Jordão foi vice-executivo da entidade e, em 1986, quando o Presidente da República José Sarney convidou Abreu Sodré — então presidente do CNC — para o Ministério das Relações Exteriores, assumiu a presidência por quatro meses. O Conselho Nacional do Café torna públicos seus votos de condolências à família de Carlos Jordão, desejando-lhes conforto e paz nesse momento de perda, e, principalmente, presta homenagem e evidencia o seu agradecimento pelo legado deixado por essa relevante liderança na defesa dos interesses do setor produtivo da cafeicultura do Brasil. MERCADO — Em uma semana marcada por pouca volatilidade nos fechamentos e sem novidades no cenário fundamental, os contratos futuros do café arábica permaneceram praticamente estáveis em relação ao desempenho da semana anterior na Bolsa de Nova York e os do robusta apresentaram leve queda na ICE Futures Europe.

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Com o início dos trabalhos de colheita no Brasil, há uma pressão natural sobre as cotações cafeeiras, porém essa foi mitigada pela movimentação em terreno negativo do dólar comercial. Na semana, a moeda norte-americana recuou 2,31%, saindo dos R$ 3,6812 da sexta-feira passada para R$ 3,5963, ontem. Na ICE Futures US, o vencimento março do contrato C teve leve recuo de 0,1% no acumulado da semana, encerrando o pregão da quinta-feira a US$ 1,2745 por libra-peso. Na bolsa europeia, o vencimento maio do café robusta finalizou os negócios de ontem a US$ 1.471 por tonelada, registrando declínio de 1,34% na comparação com a semana antecedente. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do café no mercado físico brasileiro se movimentaram em sentidos opostos, mas com pouca volatilidade até a quinta-feira, com o patamar ofertado ainda não sendo considerado atrativo pelos vendedores, fato que limita os negócios. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 487,18/saca e a R$ 375,13/saca, respectivamente, com variação de -1,76% e 2,17% em relação ao fechamento da semana anterior. O Cepea informou, ainda, que a colheita de conilon começou em Rondônia. Mesmo com grãos ainda verdes nos pés, produtores têm selecionado os cafés mais maduros para formar os primeiros lotes a serem entregues para o cumprimento de contratos. Por outro lado, a entidade comunicou que chuvas em muitas regiões também interrompem as atividades de forma pontual e atrasam a maturação, mas isso não tem impedido que algum volume já comece a chegar ao mercado. No Espírito Santo, por sua vez, o Centro de Estudos relatou que o início efetivo da colheita do robusta é esperado para meados deste mês de abril. De acordo com o Cepea, por enquanto apenas grãos precoces chegam para classificação e prova, com a maioria sendo classificada como tipos 7 e 7/8, o que é normal para esse período.

Atenciosamente, Silas Brasileiro

Presidente Executivo

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Receita da Cooxupé alcançou R$ 4 bi em 2015 Valor Econômico 01/04/2016 Alda do Amaral Rocha

A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) registrou um faturamento bruto de R$ 4,002 bilhões no ano passado, um crescimento de 57% ante 2014, quando havia obtido uma receita de R$ 2,544 bilhões. As sobras da Cooxupé – o equivalente ao lucro nas cooperativas – totalizaram R$ 153 milhões no ano passado, acima dos R$ 130 milhões de 2014. No ano que passou, a cooperativa mineira, a maior exportadora de café do Brasil, recebeu 5,2 milhões

de sacas de arábica, um aumento de 4% sobre as 5 milhões de sacas de 2014, apesar do ano de bienalidade baixa na produção de café. As vendas externas de café da Cooxupé cresceram 26% sobre o ano anterior e somaram 4,1 milhões de sacas do grão verde tipo arábica. No total, a comercialização somou 5,6 milhões de sacas entre vendas tanto no mercado externo quanto no interno. O presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa, disse ao Valor que o dólar valorizado explica o aumento do faturamento em 2015, já que as exportações da Cooxupé geraram uma maior receita em reais. No entanto, houve uma piora nas margens em 2015 por conta de aumento de custos, o que acabou levando as sobras a crescerem bem menos que a receita. A cooperativa, que realizou assembleia geral dos seus associados ontem, informou, em nota, que investiu, em 2015, mais de R$ 75 milhões. Foram aportes, por exemplo, na ampliação de sua área de atuação com a abertura de escritórios comerciais em cidades estratégicas como Cássia, Nepomuceno, Lambari e Andradas, todas em Minas Gerais – e em Altinópolis, em São Paulo. "São municípios que oferecem produtos diferenciados para o portfólio da Cooxupé", disse, em nota, Paulino da Costa. De acordo com a cooperativa, o avanço da área de atuação levou ao aumento do número de associados em 2015. A Cooxupé encerrou o ano passado com 12.666 associados ante os 11.961 de 2014. Do total de cooperados, 97,3% são representados por mini e pequenos produtores do Sul e Cerrado mineiros e do Vale do Rio Pardo (SP). A meta da Cooxupé para 2016 é alcançar um faturamento de R$ 4,6 bilhões, 15% a mais que no ano passado. Isso deve ser possível graças ao maior volume de café a ser recebido. Mas o comportamento do dólar também será fundamental. "O dólar será o X da questão", disse o presidente da cooperativa. Segundo ele, a projeção é que a cooperativa receba este ano 6 milhões de sacas de café e exporte 4,6 milhões.

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CEPEA: Rondônia inicia colheita de café robusta da safra 2016/17 Cepea/Esalq USP

01/04/2016 O segundo maior estado produtor de robusta, Rondônia, começa a colher a safra 2016/17. Mesmo com muitos grãos ainda verdes nos pés, produtores têm selecionado os cafés mais maduros para formar os primeiros lotes a serem entregues para o cumprimento de contratos. Chuvas em muitas regiões também interrompem as atividades de forma pontual e atrasam a maturação, mas isso não tem impedido que algum volume já comece a chegar ao mercado disponível. No Espírito Santo, o início efetivo da colheita do robusta é esperado para

meados de abril. Por enquanto, apenas grãos precoces chegam para classificação e para prova, sendo que a maioria vem sendo classificada como tipos 7 e 7/8, o que é normal para o período. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Café: OIC informa que exportação mundial aumenta 1,7% em fevereiro Agência Estado 01/04/2016 Tomas Okuda

A exportação mundial de café apresentou elevação de 1,7% em fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2015. Foram embarcadas 9,211 milhões de sacas de 60 kg ante 9,055 milhões de sacas em fevereiro de

2015. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). Do total embarcado em fevereiro, 6,123 milhões de sacas foram de café arábica (mais 8,1% ante 2015, ou 5,665 milhões de sacas). A exportação de robusta no mês passado foi de 3,088 milhões de sacas (queda de 8,9%), pois em fevereiro de 2015 foram embarcadas 3,389 milhões de sacas. A exportação mundial nos quatro primeiros meses do ano agrícola 2015/16 (outubro de 2015 a fevereiro de 2016) registrou aumento de 2,0% em comparação com o mesmo período anterior, de 44,307 milhões para 45,205 milhões de sacas. Conab vende todo o volume em leilão de café Revista Globo Rural 01/04/2016 Por Estadão Conteúdo

O governo federal vendeu toda a oferta de 7,2 mil toneladas (120 mil sacas de 60 kg) de café arábica em grãos, ensacado, dos estoques públicos, realizado nesta quinta-feira (31/3) por meio de leilão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O governo arrecadou R$ 45.712.616,50. O produto, depositado em Juiz de Fora (MG), safra 2009/2010, teve

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preço médio simples de R$ 6,3502/kg (R$ 381,01 a saca). O valor mínimo foi de R$ 6,0776/kg (R$ 364,56 a saca) e o preço máximo alcançou R$ 6,52/kg (R$ 391,20 a saca). MDIC: Brasil embarca 2,775 mi/sacas de café em março Agência Estado 01/04/2016 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de março (22 dias úteis) alcançou 2.775,3 mil sacas de 60 kg, o que corresponde a uma leve diminuição de 3% em relação a igual mês do ano passado (2.860,4 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve diminuição de 21,9% no período, para US$ 405,9 milhões em comparação com US$ 519,7 milhões registrados em março de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com fevereiro passado, a exportação de café em março apresenta elevação de 4% em termos de volume - em fevereiro os embarques somaram 2.668,8 mil sacas. A receita cambial foi 2,2% maior, considerando faturamento de US$ 397 milhões em fevereiro passado. No primeiro trimestre deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 2,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 7.929,2 mil de sacas de janeiro a março deste ano, ante 8.098,7 mil de sacas no mesmo período de 2015. A receita cambial, no entanto, apresentou forte queda de 25,2%. O País faturou US$ 1,166 milhão, em comparação com US$ 1,560 milhão no primeiro trimestre de 2015. Publicada primeira edição da revista Coffee Science de 2016 Embrapa Café 01/04/2016 Jamilsen Santos, Lucas Tadeu Ferreira e Adriana Macedo

A Coffee Science, revista técnico-científica publicada pela Universidade Federal de Lavras – Ufla, no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, em sua primeira edição de 2016 (volume 11, número 1, 2016) traz artigos que avaliaram populações de cafeeiros do grupo ‘Bourbon' e de progênies de café conilon; influência do déficit hídrico no solo sobre o desenvolvimento inicial do cafeeiro conilon; recuperação do cafeeiro arábica, na fase de crescimento inicial, após o déficit hídrico; operações mecanizadas; propriedades físicas de frutos de café robusta durante a secagem; diferentes fontes de aplicação de nitrogênio no cafeeiro irrigado; pulverização hidropneumática de produtos fitossanitários; entre outros.

A Revista, de periodicidade trimestral, contempla artigos originais completos com tradução para o inglês e está disponível no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, e no site da

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revista Coffee Science. Entre os artigos desta edição está o trabalho intitulado "Desempenho agronômico de populações de cafeeiros do grupo Bourbon" que avaliou, em duas regiões de Minas Gerais, características agronômicas de cafeeiros do grupo ‘Bourbon', com potencial para produção de cafés especiais, visando à seleção de populações com alta produtividade, adaptadas e estáveis. As populações estudadas apresentam maior potencial produtivo na região Sul de Minas (Lavras e Três Pontas), do que na região do Alto Paranaíba. Entre os genótipos estudados, as populações de Bourbon Amarelo (Fazenda Boa Vista/ Campos Altos – MG e Fazenda Monte Alegre – Talhão Limoeiro/Alfenas – MG), e Catuaí Vermelho IAC 144 (Fazenda Experimental de Machado – MG), merecem destaque pela elevada capacidade produtiva, adaptabilidade e estabilidade. Esta edição também traz o trabalho "Predição de ganhos genéticos via modelos mistos em Progênies de café conilon" que apresenta a avaliação dos ganhos genéticos de 8 progênies de meios-irmãos de café conilon preditos por meio de diferentes índices de seleção, em cinco caracteres de interesse ao programa de melhoramento do café conilon do Incaper. As estimativas dos parâmetros genéticos obtidos no estudo revelaram a existência de variabilidade genética e potencial seletivo entre os genótipos de café conilon estudados. O artigo "Crescimento inicial do cafeeiro conilon sob déficit hídrico no solo" avaliou a influência do déficit hídrico sobre o desenvolvimento inicial da cultivar Robusta Tropical, em diferentes disponibilidades hídricas. O estudo indicou que a taxa de crescimento em biomassa, em expansão do caule e em altura do cafeeiro conilon decresceu linearmente com a redução da água disponível no solo e que a maior taxa de crescimento em área foliar foi obtida em 84,76% da água disponível no solo. Com relação à mecanização da lavoura cafeeira, um dos artigos publicados foi "Estudo técnico e econômico de diferentes operações mecanizadas na cafeicultura", o qual concluiu que todas as operações mecanizadas estudadas foram viáveis tanto tecnicamente como economicamente, com exceção das operações de enleiramento e recolhimento, devido ao baixo desempenho operacional. Além disso, o estudo destaca que a colheita mecanizada apresentou melhores resultados devido aos menores tempos dispendidos durante sua operação. Outros resultados de expressiva relevância para a cafeicultura são demonstrados nos demais artigos da Revista Coffee Science, a saber: "Comportamento dinâmico do sistema fruto-pedúnculo-ramo do cafeeiro, usando método de elementos finitos estocástico", "Controle estatístico de processo em pulverização hidropneumática na cultura do café", "Análise do crescimento do cafeeiro arábica, em relação à fração de água transpirável do solo", "Recuperação de cultivares de café submetidas ao esqueletamento aos quatro anos e meio de idade", "Propriedades físicas de frutos de café robusta durante a secagem: determinação e modelagem", "Eficiência de campo em diferentes operações mecanizadas na cafeicultura", "Crescimento e produtividade do cafeeiro irrigado, em função de diferentes fontes de nitrogênio", "Mapeamento da produtividade do cafeeiro a partir de modelos matemáticos de previsão de safra", "Tolerância ao déficit hídrico por cafeeiros produzidos por estaquia e embriogênese somática", "Padrões de interceptação de radiação solar por cafeeiros em função da área foliar" e "Transformação dos resíduos lignocelulósicos da cafeicultura em pellets para geração de energia térmica".

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Revista Coffee Science: avanços e consolidação – A Coffee Science é publicada trimestralmente na versão impressa e eletrônica contendo artigos originais completos da comunidade científica nacional e internacional, visando promover o desenvolvimento da cafeicultura nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciência dos Alimentos e Ciências Sociais Aplicadas, entre outras. É indexada ao AGRIS-FAO (International Information System for the Agricultural Sciencesand Technology), AGROBASE-IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Latindex (Sistema Regional de Informaciónen Línea para Revistas Científicas de América Latina, Caribe, España y Portugal), CAB Abstracts (CABI – Common wealth Agricultural Bureaux International), Scientific Commons (University of St. Gallen – Switzerland), Scopus-Elsevier, Periódicos Capes, Agricola (USDA – National Agricultural Library) e na Wageningen UR Digital Library. Equipe da UFLA apresenta novas tendências da cafeicultura no mundo Notícias Agrícolas 30/03/2016 Fonte: InovaCafé A informação se tornou crucial para a competitividade de qualquer atividade econômica e com a cafeicultura não é diferente. Através do Bureau de Inteligência Competitiva do Café do Centro de Inteligência em Mercados (CIM/UFLA), são apresentadas as tendências da cafeicultura no mundo através do Relatório Internacional de Tendências do Café, projeto que reúne, analisa e divulga dados e informações que permitem aos agentes da cadeia agroindustrial do café planejar e tomar melhores decisões. Na edição de março, o relatório apresenta diversas informações na área de produção sobre a cafeicultura africana, como o aumento da demanda pelos grãos de alta qualidade do continente e a atuação de organizações sem fins lucrativos que ajudam os produtores do continente. Segundo o coordenador do Bureau e professor do departamento de administração da UFLA, Eduardo Cesar Silva, as informações coletadas nos últimos meses mostram que a cafeicultura africana, atualmente, não é tão competitiva quanto a do Brasil ou do Vietnã, os dois maiores produtores mundiais. De acordo com ele, a própria regulação do setor cafeeiro definida pelos governos dos países africanos prejudica a produção, mas como a cafeicultura é uma importante fonte de renda para milhões de produtores africanos, muitas organizações investem em treinamento para que os produtores produzam mais e melhor e criam projetos sociais nas comunidades. Na seção que analisa as tendências do café industrializado, um fato novo merece atenção, segundo a analista do projeto e discente da UFLA, Acsa Gusmão, “foi a proibição da compra de café em cápsulas pelos órgãos da administração pública de Hamburgo, na Alemanha”. A justificativa para tal medida foi a dificuldade que existe atualmente para reciclar essas cápsulas, que são cada vez mais consumidas em todo o mundo. Para a analista, esta decisão pode influenciar os políticos de outras cidades europeias e reflete uma preocupação crescente com lixo gerado pelo uso das cápsulas. Por outro lado, as empresas do setor estão investindo em programas de reciclagem e cápsulas biodegradáveis. No setor de cafeterias, o analista e discente da UFLA, Fernando Hernandez, destaca a competição entre as empresas do setor, que para ganharem mercado, apostam na expansão para novos mercados, oferta de novos produtos e parcerias com empresas de outros setores.

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Para a coordenadora da área de cafeterias do Bureau, Elisa Guimarães, essas parcerias são importantes porque os parceiros possuem conhecimento valioso sobre o público consumidor e as características do mercado. Além disso, ajudam a reduzir o risco e os investimentos necessários.