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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 10/03/2016 Acesse: www.cncafe.com.br FENICAFÉ: Estoques serão suficientes para abastecimento interno e externo Agência SAFRAS 10/03/2016 Fábio Rübenich Leia, abaixo, entrevista exclusiva com o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro. Durante a Fenicafé, evento que está sendo realizado entre os dias 8 e 10 de março em Araguari, cerrado de Minas Gerais, o presidente do CNC falou com a Agência SAFRAS sobre tamanho da safra, situação das lavouras, dos estoques, abastecimento interno, preços e também sobre o fator cambial, que vem garantindo preços remuneradores para a atividade hoje em dia. SAFRAS - Está se comentando de uma safra que pode chegar até 56 milhões de sacas depois de dois anos marcados por problemas climáticos. Afinal, qual vai ser o tamanho da produção de café do Brasil em 2016? Brasileiro - Na verdade, sempre que se fala em safra, em volume a ser colhido, surge muita especulação em relação a isso. Acreditamos que a nossa safra vai girar entre 50 a 52 milhões de sacas. Não deve passar disso, pois as lavouras estavam um pouco depauperadas em função de dois veranicos que tivemos que enfrentar. Mas é um volume suficiente para abastecer o mercado, não só o externo, mas como também o consumidor interno. E acredito que vamos manter este padrão, esse nível de produção a partir de agora, já prometendo para 2017 uma safra boa, pois as lavouras estão em boas condições. SAFRAS - Os estoques de passagem para a safra 2016/17 estarão praticamente zerados, ao final de junho. Haverá oferta suficiente para atender consumo interno e exportações em 2016? Brasileiro - Sem dúvida. Vamos passar para a próxima safra com os menores estoques da história da nossa cafeicultura, mas temos os nossos números, temos acompanhado de perto, e averiguamos que temos, sim, café suficiente para exportação e para o consumo interno. Será um nível baixo de estoques, mas sem comprometer o nosso abastecimento. Isso é uma tranquilidade que podemos passar para o mercado externo e para o nosso mercado consumidor interno. SAFRAS - Com os preços do arábica na faixa de R$ 500,00 a R$ 510,00 a saca, ainda se pode dizer que esses níveis são remuneradores? O dólar próximo de R$ 4,00 é o fator que sustenta a cafeicultura hoje em dia? Brasileiro - Sem dúvida, é verdade. Com a alta do dólar, temos duas vertentes. Uma é que os insumos subiram. A outra é que o preço do café fica entre R$ 500,00 a até R$ 550,00 a saca. É um preço realmente que remunera, que não pune o consumidor e que nos mantém na atividade. Essa é uma realidade.

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CLIPPING – 10/03/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

FENICAFÉ: Estoques serão suficientes para abastecimento interno e externo Agência SAFRAS 10/03/2016 Fábio Rübenich

Leia, abaixo, entrevista exclusiva com o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro. Durante a Fenicafé, evento que está sendo realizado entre os dias 8 e 10 de março em Araguari, cerrado de Minas Gerais, o presidente do CNC falou com a Agência SAFRAS sobre tamanho da safra, situação das lavouras, dos estoques, abastecimento interno, preços e também sobre o

fator cambial, que vem garantindo preços remuneradores para a atividade hoje em dia. SAFRAS - Está se comentando de uma safra que pode chegar até 56 milhões de sacas depois de dois anos marcados por problemas climáticos. Afinal, qual vai ser o tamanho da produção de café do Brasil em 2016? Brasileiro - Na verdade, sempre que se fala em safra, em volume a ser colhido, surge muita especulação em relação a isso. Acreditamos que a nossa safra vai girar entre 50 a 52 milhões de sacas. Não deve passar disso, pois as lavouras estavam um pouco depauperadas em função de dois veranicos que tivemos que enfrentar. Mas é um volume suficiente para abastecer o mercado, não só o externo, mas como também o consumidor interno. E acredito que vamos manter este padrão, esse nível de produção a partir de agora, já prometendo para 2017 uma safra boa, pois as lavouras estão em boas condições. SAFRAS - Os estoques de passagem para a safra 2016/17 estarão praticamente zerados, ao final de junho. Haverá oferta suficiente para atender consumo interno e exportações em 2016? Brasileiro - Sem dúvida. Vamos passar para a próxima safra com os menores estoques da história da nossa cafeicultura, mas temos os nossos números, temos acompanhado de perto, e averiguamos que temos, sim, café suficiente para exportação e para o consumo interno. Será um nível baixo de estoques, mas sem comprometer o nosso abastecimento. Isso é uma tranquilidade que podemos passar para o mercado externo e para o nosso mercado consumidor interno. SAFRAS - Com os preços do arábica na faixa de R$ 500,00 a R$ 510,00 a saca, ainda se pode dizer que esses níveis são remuneradores? O dólar próximo de R$ 4,00 é o fator que sustenta a cafeicultura hoje em dia? Brasileiro - Sem dúvida, é verdade. Com a alta do dólar, temos duas vertentes. Uma é que os insumos subiram. A outra é que o preço do café fica entre R$ 500,00 a até R$ 550,00 a saca. É um preço realmente que remunera, que não pune o consumidor e que nos mantém na atividade. Essa é uma realidade.

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Fenicafé: CNC sugere ações para desenvolvimento do mercado mundial Fenicafé Notícias 10/03/2016 Com Fábio Rübenich, Agência SAFRAS O deputado federal por Minas Gerais e presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro comentou sobre as contribuições que o CNC enviou para serem discutidas na 4ª Conferência Mundial do Café, que está sendo promovido pela Organização Internacional do Café (OIC) na Etiópia. “Estaremos propondo ações de promoção para o desenvolvimento do mercado mundial de café. É outro item fundamental. O grande beneficiário será o maior produtor de café do mundo, ou seja, o Brasil. Se realizadas, campanhas genéricas para a promoção do consumo do café nos ajudarão muito”, disse. O CNC também estará propondo planejamento para a comemoração do Dia Nacional do Café, em 01 de outubro próximo. “Não podemos perder a oportunidade de associar café com a saúde, diante da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O grande momento é agora. Temos um fundo disponível de US$ 1,37 milhão. Propomos a utilização desses recursos para a promoção do café”, exaltou. Fenicafé – A feira, promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado com apoio do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari. A Fenicafé segue até o dia 10 de março, reúne três eventos sobre a produção do grão e visa apresentar as tecnologias e tendências da cafeicultura irrigada. Segundo a organização, são aproximadamente 70 expositores. Cerca de 30 mil pessoas de mais de 100 cidades brasileiras são esperadas para a realização de negócios. Para conhecer mais sobre a o evento, visite as páginas do evento na internet e nas redes sociais: www.fenicafe.com.br, www.facebook.com/fenicafe, www.youtube.com/fenicafeari. Exportação: Brasil mantém média de 2,8 milhões de sacas de café em fevereiro CDN Comunicação 10/03/2016

O Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil - acaba de concluir os cálculos do café brasileiro exportado em fevereiro. Em termos de volume, foi registrado um incremento de 1,5% na comparação com o mesmo mês de 2015 e de 0,8% em relação a janeiro/2016, mantendo uma média de exportação para o período de 2,8 milhões de sacas nos últimos três anos. O destaque para esse desempenho vem da comercialização do café arábica e do solúvel, que cresceram, respectivamente, 9,3% e 7,8%. O resultado acumulado dos últimos doze meses indica, de forma positiva, que a média de 36,7

milhões de sacas no total de café exportado foi mantida, com grande destaque para as exportações de arábica (mais de 29 milhões de sacas) e solúvel (mais de 3 milhões de sacas).

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“Os volumes embarcados em fevereiro mostram a eficiência dos produtores brasileiros, que conseguiram manter o bom nível de produção mesmo em meio a condições climáticas desfavoráveis”, afirma Nelson Carvalhaes, presidente do CeCafé. “É importante lembrar que esses resultados foram obtidos ainda no período de entressafra, que vai durar por mais três ou quatro meses, quando teremos as primeiras colheitas da próxima safra (primeiro de conilon e, na sequência, de arábica)”, prossegue. No período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016, houve uma redução de 4,4% no volume, puxado pela queda do café tipo conilon, que representa 2,6% das exportações. Isso foi parcialmente compensado pelos embarques estáveis de café arábica (com aumento de 3%) e de industrializados (com aumento de 11,9%, incluindo solúvel e torrado). Os embarques de café do Brasil para o ano-safra 2015/2016 (iniciado em julho/15 até fevereiro/16, por enquanto) apresentaram um ligeiro incremento de 0,5%, o melhor resultado para o período na mesma base comparativa dos últimos 5 anos, destacando-se o desempenho superior de 4,2% do arábica e de 4,9% dos cafés industrializados. “O Brasil segue atendendo as expectativas dos países consumidores, satisfazendo as exigências dos consumidores com muitas variedades de qualidade. Tudo indica que a próxima safra será ainda melhor, pois as condições climáticas mostram-se propícias a suportar a produção e garantir os embarques”, acrescenta Carvalhaes. Os cafés diferenciados já representam cerca de 19,9% do volume total de cafés exportados, sendo 84% deles com destino aos dez maiores importadores do mundo. Há uma tendência de aumento do consumo dos cafés especiais, ou seja, aqueles com algum tipo de certificação, como origem, gourmets, orgânicos ou até mesmo com diferenciais em termos de sustentabilidade e condições socioambientais. Preço O preço médio da saca de café ficou em US$ 147,95 e o ágio no período ficou em cerca de 30%, beneficiando os produtores no repasse do preço FOB (Free On Board). América Central tem aumento de 258% Com relação aos mercados, os principais consumidores mundiais mostraram um crescimento no volume. Foram mais embarques para a América do Norte (+3%), Ásia (+7%, sendo Japão, Turquia e Coréia do Sul responsáveis por 68% desse total), América do Sul (+6%), Oceania (+48%, sendo a Austrália responsável por 87,8% destes embarques) e América Central (+258%, sendo Cuba o maior importador, com 46,3%). Quanto aos blocos econômicos, no aumento de 20% dos embarques para o Oriente Médio, destaca-se o incremento de 34,4% nas importações para a Turquia. Já no leste europeu, que apresentou incremento de 10% com comparação ao mesmo período no ano anterior, o grande destaque é a Rússia, que representou 64,4% dos embarques no grupo. Vale destacar o aumento de 15% das exportações para os mercados consumidores emergentes, como Turquia, Rússia e Coréia do Sul, representando 47,7% de participação no grupo. Nos países produtores, onde se observa o aumento de 109%, o México obteve um incremento de 61,3% nos volumes importados em comparação ao ano anterior. Ainda no grupo dos produtores, México, Venezuela e Indonésia representam juntos 65% dos embarques do Brasil para esse agrupamento. Nos países emergentes, como Rússia, Turquia e Eslovênia, houve um aumento expressivo de 4,9% no período de 2011 a 2014, segundo dados divulgados recentemente pela OIC (Organização Internacional do Café). Portos O porto de Santos continua sendo o principal local de escoamento da safra brasileira, responsável por 85,9% do total de café embarcado, seguido pelos portos do Estado do Rio de

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Janeiro (Rio de Janeiro e Sepetiba), com 11,3%, ambos com ligeiro incremento em seus volumes exportados. O relatório completo está disponível no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17 Modelo de fazenda sustentável ensina a cafeicultores boas práticas agrícolas Imprensa FEMAGRI 10/03/2016 Em busca de recursos e

tecnologias para aprimorar as técnicas e elevar o rendimento e a qualidade do cafeeiro, produtores da Cooxupé, cooperativa com sede em Guaxupé (MG), querem sustentabilidade em suas lavouras.

De acordo com o Conselho Nacional do Café, o parque cafeeiro brasileiro é responsável anualmente pela oferta de mais de 20 milhões de sacas sustentáveis. Para isso, uma fazenda modelo está sendo preparada, centralizando conhecimento e informações para boas práticas agrícolas durante a 15ª Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas, que acontece na cidade guaxupeana de 16 a 18 de março. Clima em destaque Numa área de 2.000 m², 35 mil produtores do sul e cerrado mineiro e do norte do estado de São Paulo encontrarão na Fazendinha a exposição de 17 temas e programas sustentáveis. Um deles será conduzido pelo setor de Geoprocessamento da Cooxupé que, por meio de mapas, tabelas e recursos tecnológicos, apresentará ao cafeicultor o comportamento do clima e das distribuições das chuvas, temperaturas e armazenamento de água no solo em toda área de ação da cooperativa. "Fica mais fácil para o produtor entender o comportamento das condições meteorológicas na sua região quando ele consegue enxergar onde ele se encontra e o que está acontecendo no seu entorno", explica Éder Ribeiro dos Santos, coordenador do setor da Cooxupé. Alguns dos pontos antecipados pelo engenheiro agrônomo é que no balanço de 2015 as condições meteorológicas do ano - exceção a janeiro que apresentou distribuição irregular de chuvas e temperaturas elevadas - foram favoráveis ao desenvolvimento do cafeeiro. Situação contrária em relação a 2014, quando a meteorologia foi bastante desfavorável ao desenvolvimento das plantas, comprometendo na época o crescimento de ramos e a formação dos frutos. "Em 2016, apesar das temperaturas estarem ligeiramente acima da média nos meses de janeiro e fevereiro, as condições climáticas estão satisfatórias para o desenvolvimento das plantas. Nos painéis que serão disponibilizados na Femagri, o cafeicultor poderá entender o comportamento do tempo e o seu impacto em cada uma das fases de desenvolvimento do cafeeiro", destaca Santos. Ainda no tema sobre o clima, a feira terá demonstrações de práticas sustentáveis como quebra-ventos e plantas de cobertura nas entrelinhas do café, ações que contribuem com a diminuição do aquecimento global e que refletem no aumento da produtividade.

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Segurança e Saneamento O armazenamento correto de fertilizantes e defensivos, um dos principais pontos de atenção para a segurança dos trabalhadores, também chegará ao produtor, assim como os diferentes sistemas de plantio de café seguindo tendências para as quais o setor caminha. Outro ponto é sobre o saneamento rural, em que engenheiros agrônomos da cooperativa demonstrarão cloradores para tratamento de água para consumo humano, além de modelos de fossa séptica para o descarte correto do esgoto doméstico. Lavoura e Pecuária A fazenda modelo ainda traz ao cafeicultor que também é pecuarista como desenvolver as duas atividades com viabilidade econômica. Também serão apresentadas técnicas de manejo integrado de pragas e doenças, apresentando alternativas para uso mais racional de defensivos na lavoura. Recreação Adequada para receber toda a família dos cafeicultores, a Fazendinha também expõe minianimais. Os bichos entretêm a criançada enquanto os produtores se informam sobre as boas práticas agrícolas que podem ser adotadas nas propriedades. Entre as espécies confirmadas estão: mini caprinos, mini ovinos, lhama, mini suínos e mini bovinos. SERVIÇO - 15ª Edição da FEMAGRI Data: 16 a 18 de março Abertura Oficial: dia 16, às 10h. Horário: das 08h às 18h Local: Av. Vereador Nelson Elias, 1300b - Bairro Japy, Guaxupé/MG Estimativa Público: 35 mil pessoas Estimativa de Negócios: 16% maior ante 2015, quando foi gerado 120 milhões. Área do evento: 107 mil m² Estandes: 135 Edição do Produtor: Dulcerrado apresenta café especial por seu sabor e sua história Ascom Expocaccer 10/03/2016 Polliana Dias / Foto: Orleno Adriane A manhã do dia 04 de março foi mais um dos momentos especiais que marcam o início de cada mês na Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor. A Cafeteria lançou a Edição do Produtor de março e apresentou aos seus consumidores o café da Fazenda Lajinha, localizada em Santiago, na região de Presidente Olegário-MG. Propriedade do cooperado da Expocaccer, Francisco Pinheiro de Campos (foto: com a esposa, Maria Inês), popularmente conhecido como Sr. Chiquinho Campos, o lançamento do café foi permeado de emoção e de uma degustação que comprova que seu produto é, no mínimo, especial. Trata-se de um daqueles cafés que merecem ser saboreados acompanhados de uma boa conversa. Boa conversa é o que não falta quando Sr. Chiquinho Campos está presente. O cafeicultor é o típico mineiro, de fala amigável, sorriso farto e muita história para contar. Histórias que têm o dedo do destino e a determinação de quem sabe muito bem o que quer. Foi essa determinação e foi também o

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destino que fez com que Sr. Chiquinho, se dedicasse ao café, atividade que ele rejeitou em princípio e hoje colhe o sucesso advindo desta cultura. Nascido em Oliveira, no sul de Minas, o produtor queria mesmo era criar bois e foi a determinação em não querer cultivar café que o fez sonhar com os bois que o pai tinha adquirido na região de Patos de Minas, mais precisamente em Presidente Olegário, e depois de dois anos de argumentação, Chiquinho mudou-se para a fazenda do pai na região e deu início a um novo capítulo da sua história. A paixão pelo café aconteceu aos poucos e hoje guia as atividades de Sr. Chiquinho que contribuiu muito para o desenvolvimento e o sucesso da cafeicultura na Região do Cerrado Mineiro. Hoje ao ver seu café estampando a Edição do Produtor na Dulcerrado a emoção toma conta de sua fala ao relembrar sua trajetória. “É uma felicidade muito grande quando você é destacado em qualquer lugar, nós produtores rurais trabalhamos para nós mesmos e dentro da porteira, mas quando somos destacados ficamos emocionados e a Expocaccer, através da Dulcerrado, resolveu me escolher, naturalmente porque eu devo ter um café bom. Minha história é interessante porque eu sou do Sul de Minas e vim para Patos de Minas para fugir do café, porque sou de uma família tradicional do café. Foi quando em 1976 recebi uma visita de um representante do IBC (Instituto Brasileiro do Café) e disse que as terras eram propícias para o cultivo de café e então nós começamos o plantio na Região do Cerrado Mineiro e progredimos no café e chegamos a ter uma área grande e assim o café me conquistou, porque o café é apaixonante, quando a gente entra não quer sair mais”, conta. O café O café selecionado é um Catuaí Vermelho IAC-144 com notas de chá de maçã e rosas, sabor doce com toque de tangerina e nozes assadas. Acidez é cítrica e marcante e o corpo amanteigado com finalização média e agradável. Sobre a Edição do Produtor A Edição do Produtor foi criada com o objetivo valorizar os cafés produzidos com foco na qualidade, em microrregiões da Região do Cerrado Mineiro, que ressaltam características particulares no sabor e valorizam o trabalho do cooperado na geração e continuidade da qualidade da bebida. O café da Edição do Produtor é uma edição limitada e, por isso, conta com vários fornecedores de grãos para este produto ao longo do ano. A edição oferece o café nas versões Torrado e Moído e em Grão que podem ser apreciados ou adquiridos na Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor ou através da loja virtual acessando o site: www.dulcerrado.com.br. Brasil participa da Conferência Mundial do Café na Etiópia Mapa - Assessoria de Comunicação Social 10/03/2016 Inez De Podestà

A 4ª Conferência Mundial do Café e a 116ª Sessão do Conselho Internacional do Café estão sendo realizadas em Adis Abeba, na Etiópia, até a próxima sexta-feira (11). Os encontros, promovidos pela Organização Internacional do Café (OIC), reúnem representantes de mais de 72 países-membros que discutem temas como sustentabilidade do café, tendências do consumo mundial, comércio do café especial, mudanças climáticas, papel da inovação e políticas públicas no aumento da produtividade e preços do café e volatilidade. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está representado no encontro pelo assessor Eduardo Sampaio, da Secretaria de Política Agrícola.

A produção mundial de café na safra 2015/16 deve totalizar 143,4 milhões de sacas de 60 kg, estimou a OIC na abertura da conferência, nessa segunda-feira (7). Isso corresponde a um aumento de 1,4% em relação ao período anterior (141,4 milhões de sacas).

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O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e o segundo maior consumidor. Em 2015, a safra chegou a 43,24 milhões de sacas de 60 quilos de café arábica e conilon. Cerca de 98% da produção está em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rondônia, Paraná e Goiás. A cultura ocupa uma área de 2,2 milhões de hectares. Saiba mais A Organização Internacional do Café (OIC) é um organismo intergovernamental, criado com o apoio das Nações Unidas para servir à comunidade cafeeira internacional. Criada em 1963, a OIC reúne países produtores e consumidores de café e tem sede em Londres. A cada quatro ou cinco anos, a OIC realiza uma Conferência Mundial do Café. As três primeiras conferências foram realizadas em Londres (2001), Salvador (2005); e Cidade da Guatemala (2010). Procafé: recuperação dos cafeeiros pós-poda depende do vigor das plantas Fundação Procafé 10/03/2016 J.B. Matiello e S.R. Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e Cesar A. Krohling, engenheiro agrônomo e consultor em cafeicultura

A adoção das podas em cafezais tem aumentado muito nos últimos anos, visando promover a recuperação de lavouras e facilitar o manejo dos tratos e da colheita. E, neste processo, a boa brotação e recomposição da ramagem das plantas podadas é essencial, para o

retorno mais rápido da produção e, assim, para o sucesso da poda. A capacidade de rebrota dos cafeeiros está ligada ao vigor das plantas, influenciado, principalmente, pela característica genética da variedade/cultivar e pelo estado nutricional da lavoura. O vigor é a característica do cafeeiro definida como sua faculdade de recuperação após situações de stress, seja por carga alta, seja por falta d’água, seja por ataque de pragas/doenças, seja por maltratos na lavoura. A condição da planta podada, de inicio, é, também, uma situação de stress, pois, com a poda, ocorre a perda de reservas, pelo corte da folhagem e ramagem dos cafeeiros e, verifica-se, ainda, a morte significativa de raízes das plantas podadas. No aspecto da genética, existem cultivares/variedades de cafeeiros que possuem maior ou menor vigor, verificando-se, na prática, que respondem de forma diferenciada na sua capacidade de brotação pós–poda. São exemplos de cultivares muito vigorosos o Mundo Novo, o Conillon, e ligeiramente inferior o Catuai. Nas cultivares novas existe o temor quando ao vigor das plantas, pois muitas delas tem origem em cruzamentos com materiais menos vigorosos, como o Caturra e o Villa Sarchi(um Caturra da América Central), apesar de retro-cruzamentos com materiais mais vigorosos. Na pesquisa o vigor das plantas tem sido avaliado mediante o acompanhamento da produtividade média, por um numero maior de safras e através da execução de podas drásticas nas parcelas, para avaliar a recuperação da brotação e da produção em seguida. Dos novos materiais com tolerância à ferrugem, temos avaliado várias cultivares, tendo evidenciado menor recuperação pós-poda de Sarchimores e Catimores. No caso dos Catucais verifica-se que, provavelmente, pela origem no Icatu (hibrido de arábica x robusta) cruzado com Catuai, a sua capacidade de recuperação pós-poda drástica, seja na recepa, seja no esqueletamento, tem sido bastante superior ao Catuai.

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Governo de Uganda prevê exportar 3,8 milhões de sacas de café CaféPoint 10/03/2016 As informações são do http://allafrica.com / Tradução por Juliana Santin

Uganda espera exportar mais de três milhões de sacas de café nesse ano, apesar do desafio do clima imprevisível, que é o principal fator limitante. Seria o maior volume de café de Uganda no mercado internacional, disse o oficial da Autoridade de Desenvolvimento do Café de Uganda (UCDA), Norman Mutekanga. “No ano passado, a Uganda exportou 3,3 milhões de sacas de café, mas nesse ano, as metas são de 3,8 milhões de sacas”.

Quase 42% das famílias rurais produzem café e o café contribui com uma média de 30% dos ganhos com comércio externo. Ele disse que a meta pode ser alcançada aplicando boas práticas agronômicas, entre outras coisas. Através disso, Uganda pode produzir duas vezes a quantidade de robusta a 1,2 quilos de café verde por árvore. Na estratégia nacional de café, o plano para 2015/2016-2019/2020 indica potencial de aumento da produção. Em cinco anos, a produção poderá até aumentar para 6 milhões de sacas se a estratégia for totalmente implementada. Porém, visando cumprir a meta, o papel dos serviços de extensão e de organizações de fundamentais, como observado pela presidente da Aliança de Agronegócios de Uganda, Victoria Sekitoleko. O foco deve ser transformar a estrutura agrícola de pequeno produtor altamente de subsistência para uma produção comercial, baseada nos sistemas agrícolas diversificados e na segurança alimentar, que são algumas das transições mais importantes requeridas. “Os acionistas precisam começar com o impulso às receitas de pequenos produtores existentes e isso requer o estabelecimento de fortes serviços de extensão de café para ajudar as famílias de produtores a aumentar a produção, a produtividade e a qualidade”. Victoria Sekitoleko disse que, para aumentar a produção de café, será importante ter uma coordenação eficaz, monitoramento e um sistema de avaliação.