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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 10 e 11/10/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Brasil potencializa seu mercado de cafés especiais no Japão P1 / Ascom BSCA 11/10/2016 Paulo A. C. Kawasaki De 28 a 30 de setembro, 25 empresas brasileiras de cafés especiais participaram da SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2016, a principal feira do setor no Japão. A ação, que faz parte do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), efetuou a realização de US$ 4,8 milhões em negócios no evento, e poderá render mais US$ 17,6 milhões ao longo dos próximos 12 meses. Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o mercado nipônico permanece estratégico para os cafés especiais brasileiros, seja pelos volumes representativos, pela posição de proeminência conquistada pelo Brasil ou pelas fortes relações construídas entre os países com a imigração japonesa. "O Japão se consolidou, nas últimas décadas, como um dos principais mercados para os cafés especiais nacionais. A trajetória de evolução neste país sempre foi acompanhada de perto pelo Brasil, com intensa participação da BSCA e da Apex-Brasil, resultando no fato de o Japão ser o segundo principal mercado dos nossos produtos, com investimentos de US$ 355 milhões em 2015, atrás apenas dos EUA", revela. A participação na feira se deu em um amplo estande no pavilhão do Brasil, onde houve degustação permanente de cafés nacionais e sessões de cupping complementares, além da principal ação, a sessão “Taste of the Harvest”, organizada em parceria com a Associação de Cafés Especiais do Japão e que contou com convidados locais e cafés certificados selecionados pela BSCA. Também fizeram parte das atividades uma palestra sobre pós-colheita e tecnologia de embalagem, proferida pelo professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Flávio Borém, e um seminário dedicado aos cafés brasileiros, conduzido pelo presidente da BSCA, Adolfo Ferreira. A delegação brasileira presente ao evento foi composta pelas empresas AC Café, Bourbon Specialty Coffees, BrFair, Capricornio Coffees, CarmoCoffees, Cooperativa Cocarive, Cooperativa Cocatrel, Cooperativa Minasul, EcoAgrícola, Fazenda Braúna, Fazenda Capim Branco, Fazenda Carmo Estate Coffees, Fazendas Caxambu e Aracaçu, Fazenda Lagoa,

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CLIPPING – 10 e 11/10/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

Brasil potencializa seu mercado de cafés especiais no Japão P1 / Ascom BSCA 11/10/2016 Paulo A. C. Kawasaki

De 28 a 30 de setembro, 25 empresas brasileiras de cafés especiais participaram da SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2016, a principal feira do setor no Japão. A ação, que faz parte do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), efetuou a realização de US$ 4,8 milhões em negócios

no evento, e poderá render mais US$ 17,6 milhões ao longo dos próximos 12 meses. Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o mercado nipônico permanece estratégico para os cafés especiais brasileiros, seja pelos volumes representativos, pela posição de proeminência conquistada pelo Brasil ou pelas fortes relações construídas entre os países com a imigração japonesa. "O Japão se consolidou, nas últimas décadas, como um dos principais mercados para os cafés especiais nacionais. A trajetória de evolução neste país sempre foi acompanhada de perto pelo Brasil, com intensa participação da BSCA e da Apex-Brasil, resultando no fato de o Japão ser o segundo principal mercado dos nossos produtos, com investimentos de US$ 355 milhões em 2015, atrás apenas dos EUA", revela. A participação na feira se deu em um amplo estande no pavilhão do Brasil, onde houve degustação permanente de cafés nacionais e sessões de cupping complementares, além da principal ação, a sessão “Taste of the Harvest”, organizada em parceria com a Associação de Cafés Especiais do Japão e que contou com convidados locais e cafés certificados selecionados pela BSCA. Também fizeram parte das atividades uma palestra sobre pós-colheita e tecnologia de embalagem, proferida pelo professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Flávio Borém, e um seminário dedicado aos cafés brasileiros, conduzido pelo presidente da BSCA, Adolfo Ferreira. A delegação brasileira presente ao evento foi composta pelas empresas AC Café, Bourbon Specialty Coffees, BrFair, Capricornio Coffees, CarmoCoffees, Cooperativa Cocarive, Cooperativa Cocatrel, Cooperativa Minasul, EcoAgrícola, Fazenda Braúna, Fazenda Capim Branco, Fazenda Carmo Estate Coffees, Fazendas Caxambu e Aracaçu, Fazenda Lagoa,

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Fazenda Passeio, Fazenda Samambaia, Fazenda São Francisco, Guima Café, Ipanema Coffees, Kaphé, Klabin, Monte Alegre, O’Coffee, SMC Café e Videplast. SOBRE O PROJETO SETORIAL O “Brazil. The Coffee Nation” é desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail [email protected]. Cerrado Mineiro: 24° Seminário do Café mostra a força do mercado cafeeiro Acarpa – Assessoria de Imprensa 11/10/2016

O 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro foi encerrado hoje (07/10) no Parque de Exposições Brumado dos Pavões, confirmando a força do café da região do Cerrado Mineiro. Os quatros dias de evento, atraíram produtores, técnicos agrícolas, consultores, famílias e visitantes de diversas regiões. O evento apresentou novos

equipamentos, novas tecnologias, matéria – prima e consultoria para o setor de agronegócio. Oferecendo também cursos, workshops e palestrar que contribuíram para o sucesso do seminário. Hoje (07/10) aconteceu o debate Mercado Sem Segredos, onde teve como mediadora a apresentadora Mercado & Cia do Canal Rural Kellen Severo que abrilhantou o debate com seu profissionalismo e carisma, conduzindo o debate e expondo suas opiniões sobre as perspectivas e tendências para o mercado do café. Na mesa do debate também esteve presente Tiago Ferreira da INTL-FCSTONE, André Vieira da ED&F Man Capital Markets e Ricardo Bartholo Presidente da Expocaccer e cafeicultor. Os debatedores explicaram sobre a atual situação do mercado cafeeiro, dando ênfase na Região do Cerrado Mineiro. Falaram sobre oferta e demanda mundial do café, evolução dos estoques, o papel do Brasil na cafeicultura, perspectivas de preço e efeitos climatológicos que influenciam

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diretamente no mercado do café, e de forma positiva concluíram que o mercado cafeeiro tem atualmente um mercado forte a ser explorado, e que as situações climáticas para os próximos meses favorecem a situação da próxima safra no Brasil e podem trazer pressão baixista para o preço no curto prazo. Outro fator analisado pelos debatedores foi à dependência do café de centrais que deve aumentar devido à escassez de produto, fato que pode trazer fortalecimento na comercialização da safra atual de arábica no Brasil. O evento promovido pela Acarpa Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio e Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado contou com a participação especial de Niwton Castro – Assessor Especial Café – SEAPA que participou do painel Agricultura Familiar promovido pela Appcer e Emater. No mesmo painel também tivemos a participação de Catalina Jaramilo - Fairtrade Labelling Organizations International (FLO) que explicou de forma detalhada para os produtores sobre os ganhos da agricultura familiares com fair trade (mercado justo), Cintia de Matos Mesquita - Analista de Meio Ambiente da cooperativa da Coocafé falando sobre o papel da mulher nos empreendimentos familiares e Bernardino Cangusso Guimarães - Emater/MG expos sobre Boas Práticas na Cafeicultura - Certifica Minas. E para finalizar o 24° Seminário do Café com chave de ouro foi realizado a Premiação Concurso de Qualidade Café FAIR TRADE – Appcer, onde tivemos a participação de Glênio Martins de Lima Mariano, presidente da Emater/MG. Foram premiados 5 produtores que se destacaram com seu produto de qualidade. Mapa: embarques de café somam 3,12 mi/sacas em setembro, melhor resultado do ano Mapa - Coordenação-geral de Comunicação Social 11/10/2016 As exportações brasileiras de café alcançaram 3,12 milhões de sacas (60 kg) no mês passado – maior volume mensal registrado no ano. Os embarques somaram US$ 516,2 milhões, a melhor receita obtida em 2016. Os números são do Informe Estatístico do Café de setembro, divulgado nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De janeiro a setembro, o Brasil exportou cerca de 24,5 milhões de sacas do grão, o equivalente a US$ 3,7 milhões. O preço médio da saca em 2016 é de US$ 151,49. Em setembro, o valor médio da saca foi de US$ 165, o melhor do ano, de acordo com o levantamento feito pela SPA. Nesses nove meses, o café se mantém em quinto lugar no ranking das exportações brasileiras. A previsão é que a safra de café chegue a 49,6 milhões de sacas em 2016, segundo a última estimativa da Conab. Do total, 41,3 milhões de sacas devem ser da espécie arábica, e 8,3 milhões de sacas de robusta. A área plantada é prevista em 1,95 milhão de hectares, e a produtividade é calculada em 25,46 sacas por hectare. O Informe do Estatístico do Café é elaborado mensalmente pelo Departamento de Gestão de Riscos e Recursos Econômicos da SPA. Acesse http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Informe-Estatistico-do-Cafe-Setembro-2016.xlsx para ver a íntegra do levantamento.

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Cecafé: exportações brasileiras de Café atingem 2,5 milhões de sacas em setembro Cecafé / CDN Comunicação 11/10/2016 As exportações de café brasileiro em setembro de 2016 foram de 2.503.212 sacas, de acordo com o relatório mensal produzido pelo Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. O resultado é reflexo do segundo mês consecutivo da greve alfandegária no Porto de Santos, que impacta diretamente no liberação dos certificados de exportações emitidos no período. De acordo com o Cecafé, levando em consideração os certificados emitidos e ainda não liberados por conta da greve, as exportações brasileiras de café em setembro de 2016 saltariam dos 2,5 milhões de sacas para aproximadamente 3 milhões. Algo semelhante ao que ocorreu no mês passado (agosto), quando a entidade registrou 3.010.351 milhões de sacas exportadas, ante os 2.692.282 divulgados oficialmente. “Temos convicção de que é algo pontual. Assim que tudo for regularizado, os números serão atualizados, refletindo a normalidade registrada em agosto e mantendo o crescimento contínuo conquistado pela eficiência e a sustentabilidade de nossos processos produtivos, que resultam em um café cada vez mais qualificado e interessante para o consumidor no mundo todo”, afirma o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes. Do total de exportações no mês de setembro de 2016 (base no número oficial contabilizando somente os certificados liberados pela alfândega – 2.5 milhões de sacas), o destaque foi para os cafés industrializados (torrado e solúvel) – 302.295 sacas – que cresceram 7,7% em relação a setembro de 2015. Os cafés verdes mantiveram a liderança das exportações – 2.170.431 sacas de arábica e 30.486 de robusta -, porém, com queda de 24,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todo esse volume foi responsável por uma receita cambial de US$ 409.496 milhões. O total exportado de janeiro até setembro de 2016 computou 23.771.674 sacas, com receita de US$ 3.591,9 milhões. Já a soma dos últimos 12 meses (out/2015 até set/2016) registrou 34.050.737, com total de receita de US$ 5.140,9 milhões. O acumulado dos primeiros três meses do ano safra (jul2016 a set 2017) atingiu 7.483.824 de sacas. Principais destinos Os principais destinos do café exportado pelo Brasil continuam sendo, pela ordem, Estados Unidos, com 4.614.791 sacas no período de janeiro a setembro de 2016, Alemanha (4.242.018 sacas), Itália (1.991.431) e Japão (1.773.106). No acumulado do ano civil (janeiro a setembro de 2016), 120 países consumiram o café brasileiro. Cafés diferenciados Em relação às exportações de cafés diferenciados (aqueles que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, por exemplo), em setembro de 2016 foram 359.250 sacas embarcadas. No acumulado de janeiro a setembro de 2016, os cafés diferenciados representaram 18.6% dos embarques, com um total de 4.430.844 sacas, alcançando preços médios de US$ 189,95, aproximadamente 16% superiores à média total do café exportado.

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Os 10 maiores países importadores de cafés diferenciados brasileiros representam 81,3% dos embarques. Os EUA continuam sendo o maior comprador deste tipo de café, com uma fatia de 21% do total de exportações – 910.037 sacas no período. Japão, com 14% (628.692 sacas) fica em segundo, seguido pela Alemanha com 12% (519.434 sacas). Preços O preço médio registrado em setembro de 2016 foi de US$ 163,59, com alta aproximada de 1.8% em relação ao mês anterior (US$ 160,62). Portos O Porto de Santos segue como principal via de escoamento da safra para o exterior, com 84,1% (19.987.480 sacas embarcadas) de participação no acumulado entre janeiro e setembro de 2016. O relatório completo consta no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17. Cafeicultores do Sul de Minas registram perdas após chuva de granizo Sistema FAEMG 11/10/2016 Denise Bueno, de Passos

A chuva de granizo que caiu, na tarde de 3 de outubro, em várias cidades do Sul e Sudoeste de Minas Gerais, deixou prejuízos para os produtores rurais. Cafeicultores de Pratápolis, Cássia e Cabo Verde contabilizam os prejuízos, que podem atingir até 80% de muitas lavouras. A Cooxupé (Cooperativa dos Cafeicultores em Guaxupé) trabalha em levantamento das

perdas. O agrônomo e instrutor de cursos do Senar Minas, Caio Sandoval, destaca que, desde a tarde daquela segunda-feira, é solicitado, várias vezes ao dia, para consultoria. “Os produtores ainda estão ‘perdidos’, sem saber o que fazer de imediato. Alguns perderam a lavoura toda. Nesse momento precisam até mesmo de apoio psicológico”. Entre os municípios de Cássia e Pratápolis, o produtor Adair José de Carvalho Júnior é um deles. A chuva castigou toda a área do Sítio Bela Vista e atingiu os seus 27 hectares de café. A lavoura nova terá que ser arrancada e a lavoura velha podada. “Não ficou uma folha nos 130 mil pés de café”. Além da cafeicultura, ele perdeu 500 frangos e todo o piquete preparado com capim mombaça para a nova etapa de cria do gado de corte. Sem seguro da lavoura, ele busca novos recursos para começar novamente, praticamente do zero. Em Cabo Verde, o produtor Jessé Duarte de Morais estava na sede do Sindicato Rural, na tarde da quarta-feira (5). No município, o Sindicato assessora os produtores no resgate do

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seguro que é oferecido através do PRONAF. Jessé, que aposta somente na cafeicultura, registrou perda de 80% em parte da lavoura e outros percentuais nas demais áreas. Segundo ele, nenhum incidente climático desse nível foi registrado na região nos últimos 80 anos, conforme relato do seu pai, Ivo Morais, de 75 anos. A mesma informação é constatada na região de Cássia, onde os produtores mais velhos não se lembram de nenhuma chuva de granizo dessa intensidade. Após avaliação de todos os prejuízos, os produtores poderão contar com capacitação do Senar para os tratos culturais com a poda, adubação e aplicação de agrotóxicos. Seca faz produção cair até 70% no Espírito Santo G1 Espírito Santo 11/10/2016 Patrik Camporez, de A Gazeta

O longo período de estiagem associado à alta dependência, na agricultura, do uso intensivo da água, tem levado os produtores rurais capixabas a sofrerem os maiores prejuízos financeiros das últimas décadas. A produção, em dois anos caiu pela metade, num prejuízo estimado em R$ 3,6 bilhões. Levantamento da Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) realizado a pedido de A Gazeta aponta que, entre 2014 e 2016, houve queda acentuada em diversas culturas no Espírito Santo. Foram elas: maracujá (72%), beterraba (50%), coco (45%), mamão (36%), cana-de-açúcar (30%) e café conilon (40%). Principal produto do agronegócio do estado, a produção do café conilon despencou de 9,949 milhões de sacas, em 2014, para 5,930 milhões de sacas, em 2016 (Foto: Arte / A Gazeta). A preços correntes, a estiagem provocou prejuízo de cerca de R$ 2,2 bilhões aos cafeicultores capixabas. Com queda na safra e nas vendas para o mercado externo, muitas empresas exportadoras e armazéns também estão fechando as portas e vários produtores têm erradicado as lavouras por falta de perspectivas de recuperação.

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Para os especialistas nesse mercado, a safra e as vendas só devem voltar ao patamar de 2014 – um dos melhores períodos para essa cultura – em 2018 ou mesmo em 2019. E isso só vai acontecer se no período não houver mais nenhuma piora climática. Com relação ao mamão, a queda foi de 36% em sua produção. Ou seja, 144 mil toneladas a menos. Linhares é o maior exportador da fruta no Brasil. Da cidade saem, todo mês, cerca de mil toneladas de mamão para a Europa, Estados Unidos e Emirados Árabes. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya (Brapex), a quebra no município pode ser ainda maior do que a anunciada pelo IBGE, chegando a 70% nos últimos meses. Na fruticultura em geral, a perda foi de 434 mil toneladas, de acordo com a Seag. Laranja, abacaxi, goiaba, maracujá e cacau também sofreram com a quebra na produção, o que representou uma retração no valor de produção em R$ 957 milhões. No ramo das olerícolas, como tomate, cenoura, chuchu, inhame e gengibre, a perda foi de 78 mil toneladas, em 2015, e de 19 mil toneladas, em 2016, o que representou a redução de R$ 228 milhões em valor de produção. O levantamento foi feito com base em estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e mostrou ainda que, na pecuária de leite, serão produzidos 30,4 milhões de litros a menos em 2016. A comparação sempre é com 2014. Já a produção de pimenta-do-reino, apesar de ter crescido em 2016 numa comparação a 2014 - em função da expansão da área plantada - sofreu uma quebra de 5.171 mil toneladas em comparação com 2015, caindo de 13.863 para 12.768 toneladas neste ano. Mais tecnologia – Diante da gravidade da situação, o próprio governo do estado já admite que atual modelo de utilização dos recursos hídricos “tornou-se insustentável”. Na avaliação do secretário de estado da Agricultura, Octaciano Neto, o setor agrícola não precisará deixar de avançar em irrigação, mas terá que investir em sistemas mais eficientes, como o de gotejamento, e apostar na preservação dos recursos naturais. “Também temos que desenvolver novas variedades, como de café conilon que resista com menos água, por exemplo. Hoje, nosso conilon aguenta bem viver com 1.100 milímetros de água por ano. Se nós tivéssemos um clone que aguentasse com 600 milímetros, com certeza nosso sofrimento nessa crise teria sido muito menor.” Ainda de acordo com o secretário, as pesquisas nessa área estão bem avançadas. “O Incaper está desenvolvendo e vai lançar, a partir do ano que vem, variedades mais resistentes de café, que nas próximas secas serão mais tolerantes à escassez”, completa. Procafé: Phoma Ascochyta retoma seu ataque em cafeeiros Fundação Procafé 11/10/2016 J.B. Matiello e S.R. de Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé O complexo de fungos Phoma/Ascochyta volta a atacar as lavouras de café, facilitado pela umidade, com a retomada das chuvas, agora em setembro/outubro. O ataque ocorre em três partes dos cafeeiros: na folhagem, na ramagem e no sistema floral.

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Na folhagem, a Phoma provoca lesões nas folhas mais novas e a Ascochyta em folhas mais velhas, especialmente no lado da linha de cafeeiros voltado para o poente, favorecendo a queda das folhas. Na ramagem, o ataque tem inicio pela entrada dos fungos a partir da abertura provocada pela queda das folhas, no local onde havia a inserção do pecíolo no ramo, aí alastrando e secando a parte nova do ramo, os últimos 4-5 nós terminais. Já na parte floral, o ataque se dá no pedúnculo das gemas florais, a partir dos botões, depois nas flores e, especialmente, dos frutos chumbinhos. Os prejuízos ocorrem pela queda de folhas, pela seca de ramos e pela morte/seca de botões, flores e frutinhos, deixando as rosetas com menor número de frutos, diminuindo, assim, a produtividade. As condições favoráveis à evolução da doença são a umidade, por chuvas finas, ventos e queda de temperatura, abertura por ação de lagartas, granizo, excesso de adubação nitrogenada e lavouras fechadas ou com plantas muito altas, que promovem sombra e umidade na lavoura. Assim, regiões, épocas ou lavouras onde predominam essas condições têm o ataque aumentado e, ali, o controle é prioritário. A proteção é indicada com o uso de fungicidas do grupo das carboxamidas (Boscalid – Cantus a 160-200 ml/ha), de combinações de Tebuconazole mais estrobilurinas (Nativo a 1,0 – 1,5 L/ha, Azimut a 0,75 L/ha), Priori Top (Azoxistrobina + Difenoconazole a 0,4-0,5 L/ha), Iprodione (Rovral a 0,6 – 1,0 L/ha) ou doses elevadas de estrobilurinas (Comet, Amistar etc). O ideal são três pulverizações no período de jul/ago a dezembro, no entanto o mais comum são duas aplicações, na pré e pós-florada, priorizando as lavouras de carga alta.

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Emater divulga lista de classificados no Concurso de Qualidade dos Cafés de MG Ascom - Emater-MG 11/10/2016 Marcelo Varella A Emater-MG divulgou a lista dos classificados na primeira etapa do 13º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. Das 1.758 amostras inscritas na competição, 78 foram selecionadas para a segunda fase. Representantes das quatro regiões produtores de Minas continuam na disputa que irá escolher o melhor café de 2016. São elas: Sul de Minas, Chapadas de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas. A lista pode ser consultada no site www.emater.mg.gov.br e está em ordem alfabética com o nome dos produtores.

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Só foram selecionados para a próxima fase os cafés que atingiram o mínimo de 84 pontos, de acordo com as normas da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA). As análises foram feitas no Centro de Excelência do Café, em Machado, no Sul de Minas, por dezesseis especialistas de empresas públicas e privadas. O 13º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais é promovido pela Emater-MG, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe). Todos os produtores selecionados para a segunda etapa precisam entregar a contraprova das amostras até o dia 20 de outubro no Instituto Federal Sul de Minas – Campus Machado. Antes disso, é necessário depositar 10 sacas (60kg) do café concorrente nos armazéns credenciados pela comissão organizadora. Todos as sacas serão adquiridas pela empresa Atlântica Exportação e Importação LTDA, conforme licitação promovida pela Faepe. Junto da contraprova, os produtores devem entregar um termo de compromisso da venda e de depósito das sacas de cafés nos armazéns credenciados. Os endereços para as entregas, o modelo do termo de compromisso e o regulamento do concurso também estão disponíveis no site da Emater-MG. O concurso ainda conta com mais duas etapas de análises físicas e sensoriais. Este ano, a novidade é a inclusão da avaliação socioambiental na etapa final das análises. Os 24 melhores cafés que chegarem à última fase serão pontuados também neste quesito que inclui, por exemplo, a proteção de nascentes da propriedade, preservação de mata ciliar dos cursos d'água, contratação de trabalhadores com carteira assinada, entre vários outros. A análise socioambiental terá peso de 5% na avaliação final. Para comprovar as boas práticas de produção, o cafeicultor poderá apresentar alguma certificação reconhecida no mercado. Caso não possua a certificação, um técnico da Emater-MG irá até a propriedade para fazer a conferência. O resultado final da competição será anunciado em novembro. Mais informações sobre o concurso também podem ser obtidas pelo telefone (35) 3821-0010. Modelo lógico da transferência de tecnologia é tema de livro lançado pela Embrapa Embrapa Cerrados 11/10/2016 Liliane Castelões, Embrapa Cerrados, e Lucas Tadeu Ferreira, Embrapa Café O Modelo Lógico da Transferência de Tecnologia no Contexto da Avaliação de Programas apresenta procedimento metodológico para promover a adoção de tecnologias pelo setor agropecuário. Esse modelo lógico visa orientar o planejamento, a implementação e a avaliação da Transferência de Tecnologia - TT por meio de diversos processos executados de forma sequencial. Trata-se de um modelo inovador que se utiliza de equipes multidisciplinares, formadas por especialistas das áreas agrárias e humanas, os quais se articulam para trabalhar de forma integrada e organizada, desde a fase da geração até as etapas de disponibilização e avaliação do uso das tecnologias.

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O livro foi lançado como e-book no formato pdf pela Embrapa Cerrados e contou com a participação de técnicos do Departamento de Gestão de Pessoas – DGP da Embrapa, Embrapa Café e Universidade de Brasília – UnB. A publicação oferece subsídios para instituições de pesquisa, ensino e extensão que promovem a TT, como as universidades, Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária – Oepas e empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER. Clique aqui para acessar a publicação completa. O modelo lógico na transferência de tecnologia engloba os processos da aprendizagem (aquisição de conhecimento e motivação para o uso das tecnologias geradas), adoção (uso da tecnologia) e impactos ou consequências do uso da tecnologia (econômicos, sociais e ambientais). A abordagem comportamental também é destacada na

metodologia, pois permite o enriquecimento dos processos de TT, especialmente o de adoção, já que o uso de uma tecnologia é um comportamento humano. A expectativa dos autores é que a metodologia se torne uma ferramenta de aplicação na área de TT, tornando as atividades mais precisas e eficientes. Na opinião do pesquisador da Embrapa Cerrados Francisco Rocha, um dos autores, para que o setor de TT tenha uma atuação mais estratégica, é necessário que se desenvolvam mais estudos como o proposto nessa publicação. Os demais autores do livro são Bartholomeu Tôrres Tróccoli, professor associado da Universidade de Brasília - UnB, Magali dos Santos Machado, analista do DGP da Embrapa, e Jamilsen de Freitas Santos, analista da Embrapa Café. O diferencial desse modelo em relação aos procedimentos usuais, como ressalta o pesquisador, é servir de referência para uma nova forma de promover a transferência de tecnologia e avaliar os resultados de empresas de pesquisa no setor agropecuário. Além disso, a aplicação do modelo fornece feedback, por meio de avaliações, a pesquisadores e tomadores de decisão, como os gestores de centros de pesquisa e formuladores de políticas públicas. "O modelo apresentado abre novas perspectivas de aplicação técnico-científica para a área de TT, em especial, por apontar caminhos que servem de base para estudos de monitoramento de toda a cadeia do processo de inovação tecnológica, desde a geração da tecnologia até seus impactos na sociedade", afirma. Com a utilização dos conhecimentos disponibilizados no livro, complementa Rocha, espera-se que ocorra uma mudança de paradigma, isto é, que o setor tenha importância estratégica e operacional. Nessa abordagem, o modelo lógico foi utilizado no planejamento de atividades e seus respectivos efeitos no setor produtivo (resultados em curto, em médio e em longo prazo), a saber: projeto de educação sanitária para agricultores e consumidores do Distrito Federal, executado pela Embrapa Cerrados em parceria com a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural- SEAGRI/DF; avaliação de resultados das vitrines apresentadas na AgroBrasília pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal –

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Emater-DF e Embrapa Cerrados; projeto de condomínios de reprodução de bovinos leiteiros, em parceria da Embrapa Cerrados com a Emater-DF; e projeto de transferência de tecnologias para cafeicultores familiares da região norte de Minas Gerais, a ser executado pela Embrapa Cerrados em parceria com Embrapa Café e outras instituições. Assim, a metodologia apresentada pode ser aplicada em diferentes contextos para promover a TT em qualquer cultura agropecuária, inclusive no café. E-book O livro "Modelo Lógico da Transferência de Tecnologia no Contexto da Avaliação de Programas" está organizado em duas partes. A primeira, composta por quatro capítulos, apresenta os aspectos teóricos e orientadores do uso do modelo lógico na transferência de tecnologia. A segunda parte, também com quatro capítulos, é voltada à operacionalização do modelo e busca ajudar o leitor a compreender e aplicar a metodologia. Por fim, o anexo contém um conjunto de métodos e técnicas de transferência de tecnologias agrícolas relacionados à extensão rural. O e-book completo pode ser obtido gratuitamente na página da Embrapa Cerrados e também no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café pelos links: http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/146728/1/rocha-01.pdf e http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/rocha-01.pdf. Consumo de café na Coreia do Sul atingiu US$ 5,5 bilhões em 2015 Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 11/10/2016 Lucas Tadeu Ferreira

O Relatório Internacional de Tendências do Café, do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras, do mês de setembro de 2016, destaca nas suas principais análises o rápido crescimento do consumo de café na Coreia do Sul. De acordo com o Bureau, o mercado coreano de café mais que dobrou de valor em 2014, em comparação com dados de cinco anos anteriores, o qual teria alcançado a cifra de US$4,85 bilhões nesse ano. O Relatório destaca ainda que o país asiático teria alcançado a marca de US$5,46 bilhões no mercado de café em 2015. O Bureau atribui esse expressivo aumento do consumo do café na Coreia especialmente aos jovens, que buscam uma experiência única e diferenciada de

consumo, pois além de o café ser um atrativo de socialização, a bebida tem ganho

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popularidade pelas recentes descobertas de seus benefícios à saúde. Com esses atributos positivos, a bebida tem sido consumida pelos sul coreanos em média 12 vezes por semana, frequência superior à do arroz branco – 7 vezes por semana -, alimento base no país. Dessa forma, o Relatório enfatiza que a Coreia se coloca como o “sexto maior consumidor da bebida, em termos de xícaras”, a despeito de possuir uma população relativamente pequena que ocupa a 27ª posição no ranking mundial. De acordo ainda com o Relatório Internacional de Tendências do Café (VOL. 5/Nº 08/ SETEMBRO 2016), o sul coreano também está refinando seu paladar, dando preferência aos cafés de qualidade superior e, com isso, está incentivando o aumento de cafeterias. Segundo o Relatório, uma grande multinacional norte-americana do café, que iniciou suas atividades na Coreia em 1999 e continua expandindo suas atividades nesse país, já conta com aproximadamente 9000 estabelecimentos tradicionais, além de outras 50 lojas gourmets que atuam no segmento. Em contraponto, o Bureau destaca que com a sofisticação do consumo predominantemente marcado pela busca de produtos de qualidade superior, o mercado de cafés instantâneos (solúvel) tende a ter um declínio, diminuindo de 40% para 30% do consumo total. Ainda em relação à Coreia do Sul, o Bureau de Inteligência Competitiva do Café menciona que pesquisadores descobriram uma maneira de utilizar os resíduos da borra de café como combustível por meio da nanotecnologia. No caso, a borra é utilizada para produzir carbono ativado que é capaz de absorver e armazenar metano e hidrogênio, substâncias que podem ser utilizadas como combustível. Outro destaque do Bureau em relação ao consumo de café na Ásia, são os efeitos nocivos do descarte das cápsulas de monodoses no meio ambiente. Uma grande empresa multinacional da Suíça tentando amenizar os impactos ambientais das cápsulas, tem estimulado e/ou desenvolvido uma série de programas que visam à sustentabilidade ambiental. Cita como exemplo, em Cingapura, onde as cápsulas recolhidas são destinadas à reciclagem e a borra de café transformada em adubo e fertilizante. O uso da borra de café na mistura da compostagem do solo melhora a capacidade das plantas de reter umidade e reduzir o consumo de água. Além disso, a acidez das partículas de café repele caracóis e, com isso, isenta os trabalhadores de retirá-los manualmente. O conjunto dessas medidas além de permitir a reciclagem dos componentes das cápsulas têm contribuído para o envolvimento dos consumidores em ações de sustentabilidade. E em complemento o alumínio das cápsulas é enviado para a Malásia e Coréia do Sul para serem reciclados. Nesse mesmo contexto da sustentabilidade da cafeicultura, em nível mundial, o Bureau cita novamente uma grande empresa multinacional suíça do setor que tem utilizado as sobras de café solúvel para cozinhar alimentos em mais de 20 fábricas espalhadas pelo mundo. Com essa medida, segundo o Relatório, a empresa evita o descarte de aproximadamente 800 mil toneladas de borra de café para aterros. Na Europa, também com relação ao destino dos resíduos do café, o Bureau destaca medidas de sustentabilidade que uma outra grande empresa inglesa com interesse no setor desenvolve para transformar os resíduos coletados de fabricantes de café solúvel - cerca de 200 mil toneladas em Londres e no sudeste da Inglaterra - em pastilhas de biomassa para geração de energia. Além da borra, os grãos, compostos por quantidades significativas de óleo, também são utilizados para a produção de combustível. Os óleos podem ser extraídos por meio de um processo químico e convertidos em biodiesel.

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Na seção INDÚSTRIA, especificamente em USOS ALTERNATIVOS DO CAFÉ, o Relatório Internacional de Tendências aponta que o café também contém uma variedade de produtos químicos considerados valiosos que, quando isolados e purificados, podem ser utilizados, tais como: ácido clorogênico, aditivo alimentar que reduz ligeiramente a pressão arterial; trigonelina, substância que ajuda a prevenir e tratar a diabetes e doenças do sistema nervoso central; polihidroxialcanoatos, utilizados para a produção de bioplásticos; e uma vasta gama de antioxidantes que podem ser utilizados na área da saúde ou adicionados a combustíveis e lubrificantes para prolongar sua vida útil. Por fim, aduz que a versatilidade dos resíduos de café é algo que merece ser explorado e, diante da grande quantidade disponível e do baixo custo para sua obtenção, mostra-se como um componente interessante para ser utilizado em pesquisas e desenvolvimento de produtos com menor custo de produção. O Relatório Internacional de Tendências do Café, de setembro de 2016, que vale a pena ser conferido na íntegra, está disponível na aba ‘Conjuntura Mundial’ do Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O Relatório é dividido em três seções temáticas (PRODUÇÃO, INDÚSTRIA e CAFETERIAS) e uma seção de INSIGHTS. Cada seção temática é iniciada por um sumário que apresenta os principais pontos abordados. Os tópicos, por sua vez, são elaborados a partir de notícias nacionais e internacionais coletadas pela equipe do Bureau. Nos Insights, os analistas do Bureau apresentam a sua interpretação e considerações acerca dos tópicos apresentados. O Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da UFLA, instituição fundadora do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, faz parte do projeto "Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira", executado no âmbito do Consórcio e financiado pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Tem como objetivo monitorar, analisar e difundir informações, indicadores e tendências relevantes para a competitividade da cafeicultura, bem como propor soluções estratégicas para o setor. As edições do Relatório estão disponíveis no portal da UFLA e no Observatório do Café. Para ler a íntegra do Relatório do mês de setembro de 2016, acesse: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/Relatorio_v5_n_08.pdf