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CNC pede agilidade em financiamentos a cafeicultores, vê antecipação de colheita Thomson Reuters 21/03/2016 Roberto Samora

Reuters - O Conselho Nacional do Café (CNC) afirmou nesta sexta-feira que está pedindo ao governo federal maior agilidade na liberação de financiamentos vinculados ao

Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), diante da expectativa de início de colheita antecipado no Brasil, maior produtor e exportador global da commodity. Segundo o CNC, que representa cafeicultores do Brasil, com o retorno da normalidade climática, em especial nas regiões produtoras de café arábica, as lavouras dessa variedade têm se desenvolvido melhor do que nas duas safras anteriores e algumas áreas do cinturão produtivo, como o Cerrado e o Sul de Minas Gerais, estão com o processo de maturação dos frutos antecipado. Isso, afirmou o CNC em nota, "ocasionará, consequentemente, o adiantamento dos trabalhos de colheita". A colheita de arábica poderia demorar pelo menos mais um mês para começar, segundo especialistas consultados esta semana pela Reuters na região de Minas Gerais. "Em face desse fenômeno, o Conselho Nacional do Café (CNC) intensificou contatos com o Ministério da Agricultura... no sentido de obter agilidade na liberação dos recursos..., a qual entendemos e solicitamos que seja feita antes do anúncio do Plano Safra", afirmou o CNC. Caso isso não ocorra, acrescentou o conselho, a chegada de recursos aos agentes da cadeia produtiva será atrasada, como ocorrido em 2015, "ano em que os recursos chegaram a produtores, cooperativas, industriais e exportadores somente em agosto", alertou o órgão. O CNC lembrou que o Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE), do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou, em reunião realizada no dia 22 de outubro do ano passado, orçamento recorde para as linhas de financiamento do Funcafé na safra 2016. O colegiado, composto por representantes de todos os elos do setor privado e do governo federal, sugeriu verba de 4,632 bilhões de reais, crescimento de 12 por cento ante o orçamento de 2015. CNC pede adiantamento da liberação de recursos do Funcafé Valor Econômico 21/03/2016 Fernanda Pressinot

O Conselho Nacional do Café (CNC) afirma, em comunicado divulgado na sexta-feira, que vai intensificar seus contatos com o Ministério da Agricultura para agilizar a liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).



O conselho quer que a liberação ocorra antes do anúncio do Plano Safra 2016/17, previsto para abril. Segundo o CNC, os recursos são necessários agora porque os trabalhos de colheita devem começar adiantados nesta safra em função da melhora do clima e, consequentemente, do processo de maturação dos frutos antecipado. O CNC também pleiteia um cronograma organizado e de acordo com a safra do grão. “Recomendamos que as linhas de financiamento de Colheita, Custeio, Aquisição de Café (FAC) e Capital de Giro tenham o prazo inicial da liberação de seus recursos estipulado no dia 1º de abril, haja vista que os trabalhos de cata e armazenamento, assim como a comercialização, têm início, anualmente, nos meses de abril”. “Além disso, no tocante ao custeio, recordamos que a aquisição de insumos se faz muito mais vantajosa nessa época antecipada do ano, uma vez que já passou o período de plantio da safra e da safrinha dos grãos, com os cafeicultores podendo alcançar preços mais atrativos.” Em relação à linha de Estocagem do Funcafé, o CNC pede ao ministério que a liberação dos recursos seja feita em 1º de agosto — atualmente o prazo é de 1º de outubro a 31 de julho. O orçamento previsto para o Funcafé em 2016 é de R$ 4,632 bilhões, 12% mais que em 2015. O conteúdo original pode ser acessado no site do Valor Econômico, e também compartilhado, utilizando o link http://www.valor.com.br/agro/4489437/cnc-pede-adiantamento-da-liberacao-de-recursos-do-funcafe. FEMAGRI recebe mais de 35 mil visitantes compradores e cresce 25% em negócios Imprensa Femagri 21/03/2016

A Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (FEMAGRI), promovida pela Cooxupé encerrou a 15ª edição na sexta-feira, dia 18, superando as expectativas. Durante três dias, 35.025 visitantes/compradores passaram pelo evento. O volume de negócios, ainda parcial, cresceu 25% ante aos 120 milhões de reais gerados em 2015. Para esse ano, a expectativa da organização era crescer 16%. O superintendente de Desenvolvimento dos Cooperados da Cooxupé, José Eduardo Santos

Júnior, apontou que os valores estabelecidos à saca de café para a troca (R$ 520,00 para 2016; R$ 555,00 para 2017; e R$ 585,00 para 2018) incentivaram os cafeicultores a investirem em tecnologias para melhorar a produtividade de suas lavouras. “O crescimento de 25% refere-se ao faturamento de produtos por parte da cooperativa, não considerando tratores e veículos. Teremos o fechamento desses dados a partir da próxima semana e, por isso, acreditamos que as negociações ainda podem ser maiores”, explica. O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, destacou os fatores que impulsionam os resultados do evento. “A dedicação de toda a nossa equipe de colaboradores e dos fornecedores e, principalmente, a confiança dos nossos cooperados que, cada vez mais, estão conscientes da importância de levar tecnologias para suas propriedades, são os fatores



que colocam a FEMAGRI no patamar que se encontra hoje. Estamos muito contentes com mais este desafio superado”, comenta. A FEMAGRI recebeu produtores de café de todas as regiões cafeeiras do país. A feira, voltada para o pequeno produtor, já é tradicionalmente conhecida como um dos principais pontos de encontro de cafeicultores no Brasil. O evento aconteceu de 16 a 18 de março, na cidade mineira de Guaxupé. Clima contribui para a recuperação do café arábica produzido em MG Globo Rural 21/03/2016 Manoela Borges Os produtores estão animados com a próxima safra no sul de Minas Gerais, maior região produtora de café arábica do país. Nos dois últimos anos o cafezal sofreu muito com a estiagem. Mas, agora o clima ajudou e as lavouras estão se recuperando. Com a volta da chuva o cafezal está verdinho e carregado. A lavoura se recuperou na propriedade em Carmo da Cachoeira, no sul de Minas Gerais. No cafezal de 170 hectares a expectativa é colher sete mil sacas do grão, 30% a mais que na última safra. "Está excelente. Não tem nem como explicar o quanto que melhorou", diz o agricultor Eduardo Bonella. Esse ano a chuva veio nos períodos fundamentais para o desenvolvimento da planta. O sul de Minas deve responder por metade de toda a produção de café do estado esse ano, o que representa 30% a mais que em 2015. Além de uma produção maior, a safra deste ano terá um café de mais qualidade. Com a chuva, o cafezal se recuperou, a planta cresceu e os grãos se desenvolveram bem e estão maiores que no ano passado. “Se tudo continuar bem, a gente vai ter uma condição de recuperação dessas lavouras boas e retornar uma atividade de produtividade normal/média pra região", diz André Ferreira Garcia, agrônomo da Fundação Procafé. O agricultor Hugo Dominguetti está otimista com a safra deste ano. A lavoura ocupa uma área de 85 hectares em Varginha. No ano passado, o produtor gastou cerca de 720 litros para encher uma saca de 60 quilos de café. Esse ano, espera gastar bem menos porque os grãos estão pesados. "Nós vamos gastar em torno de 450 a 480 para encher uma saca de 60 quilos de café. Isso significa lucro para o produtor”, diz. A reportagem em vídeo está disponível no site do Globo Rural: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/03/clima-contribui-para-recuperacao-do-cafe-arabica-produzido-em-mg.html. Café: exportações chegam a 1,851 milhão de sacas em março até dia 20 – Secex Agência SAFRAS 21/03/2016 Lessandro Carvalho

As exportações brasileiras de café em grão em março, até o dia 20, com 14 dias úteis contabilizados, foram de 1,851 milhão de sacas de 60 quilos, com receita de US$ 269,5 milhões e um preço médio de US$ 145,60 por saca. Como comparação, em fevereiro de 2016, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,668 milhões de sacas, e alcançaram 2,860



milhões de sacas em março de 2015. As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A receita média diária obtida com as exportações de café em grão foi de US$ 22,060 milhões na segunda semana de março (14 a 20). A média diária até agora no acumulado do mês, contando 14 dias úteis, é de US$ 21,456 milhões, 8,5% menor no comparativo com a média diária de fevereiro de 2016, que foi de US$ 23,442 milhões. Em relação a março/2015, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 25,999 milhões, a receita média de exportações de café de março/2016 é 17,5% menor, conforme os dados acumulados até o dia 20. Países latinos respaldam Colômbia na busca da rentabilidade de cafeicultores CaféPoint 21/03/2016 As informações são da FNC / Tradução por Juliana Santin

O México, países produtores da América Central, Peru, Equador e Bolívia somaram hoje o respaldo à iniciativa da Colômbia de promover um diálogo global com a indústria que se traduza em melhores e mais estáveis receitas aos cafeicultores. Avançando na agenda de um diálogo global construtivo entre os produtores de café e os demais membros da indústria cafeeira, o gerente geral da Federação

Nacional de Cafeicultores (FNC), Roberto Vélez Vallejo, reuniu-se com os representantes do México, Costa Rica, Honduras, Panamá, Peru, Equador e Bolívia. Durante a reunião, os delegados desses países da região expressaram seu apoio à iniciativa da Colômbia de buscar obter uma aproximação conjunta de toda a indústria aos desafios que a produção de café enfrenta, incluindo especialmente a receita do cafeicultor, a mudança climática e mudança geracional. “Consultadas as associações e delegados latino-americanos, africanos e Brasil, fica claro para nós que o diálogo conjunto de todos os elos da cadeia de café é a única forma de enfrentar os desafios de hoje e garantir a sustentabilidade econômica do cafeicultor e o desenvolvimento da indústria em seu conjunto nos países consumidores”, disse Vallejo sobre o crescente apoio a essa iniciativa. Nessa semana, o gerente geral da FNC se reunirá na cidade de San Diego, nos Estados Unidos, com as empresas mais importantes da indústria norte-americana no marco da reunião anual da Associação Nacional de Café dos Estados Unidos (NCA). Nessa semana, durante uma reunião com o gerente geral da FNC no marco da 116a Sessão do Conselho Internacional de Café, em Addis Ababa, Etiópia, associações africanas de cafeicultores também expressaram seu apoio à iniciativa de promover o diálogo global de todos os elos da cadeia, proposta pela Colômbia, para enfrentar os desafios da cafeicultura e da indústria de café globais.

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