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© 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 1 Como citar este material: ZURRON, Ana Claudia Bensuaski P. Patologia:Evolução das lesões celulares e o desencadear do processo de necrose: características nucleares e morfológicas. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. O tema deste caderno de leitura e atividades é um convite ao estudo da patologia, onde será elucidado como as alterações das características nucleares e morfológicas desencadeiam a morte celular. Sabemos que o núcleo é a estrutura responsável pela reprodução celular e que nele está o material genético, responsável pelas características hereditárias. Desta forma, quando o núcleo não consegue mais se dividir, a célula morre, isto significa que alterações ligadas ao material genético, levam a mutações que muitas vezes são irreversíveis. O conteúdo dessa aula esclarece ainda que a alteração de uma determinada proteína, ou de organelas citoplasmáticas e do próprio núcleo, pode levar à formação de substâncias anômalas, acabando por interferir em outros sistemas celulares, resultando em morte celular. A leitura deste tema irá favorecer ainda mais a compreensão de seus estudos da disciplina de patologia. Com o apoio do livro texto, das sugestões de leitura, imagens, exercícios e aulas, você estará preparado a avançar nos estudos e se aprofundar nos conhecimentos desta disciplina com maior facilidade.

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Como citar este material:

ZURRON, Ana Claudia Bensuaski P. Patologia:Evolução das lesões celulares e o

desencadear do processo de necrose: características nucleares e morfológicas. Caderno de

Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.

O tema deste caderno de leitura e atividades é um convite ao estudo da patologia, onde

será elucidado como as alterações das características nucleares e morfológicas

desencadeiam a morte celular. Sabemos que o núcleo é a estrutura responsável pela

reprodução celular e que nele está o material genético, responsável pelas características

hereditárias. Desta forma, quando o núcleo não consegue mais se dividir, a célula morre,

isto significa que alterações ligadas ao material genético, levam a mutações que muitas

vezes são irreversíveis. O conteúdo dessa aula esclarece ainda que a alteração de uma

determinada proteína, ou de organelas citoplasmáticas e do próprio núcleo, pode levar à

formação de substâncias anômalas, acabando por interferir em outros sistemas celulares,

resultando em morte celular. A leitura deste tema irá favorecer ainda mais a compreensão

de seus estudos da disciplina de patologia. Com o apoio do livro texto, das sugestões de

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Evolução das lesões nucleares: Alterações nucleares e morfológicas.

A célula em condições normais desempenha funções específicas que lhe foram

geneticamente atribuídas. Para que haja morte celular, é necessária uma agressão à

célula de ordem: nutricional, genética, física, químicas, biológica e imunológica. A agressão

perturba o equilíbrio celular e a célula pode reagir de diferentes modos, dependendo da

combinação entre tempo, dose e intensidade de atuação do agente agressor (FRANCO et

al., 2010, pág. 90)

Através do estudo de alterações morfológicas das células, as mudanças podem ser

observadas na arquitetura do tecido celular, refletindo também nas próprias células, na

membrana celular como também nas organelas citoplasmáticas, e por fim no núcleo

celular.

Após um processo de necrose, com relação às estruturas citoplasmáticas, pouco se

reconhece da estrutura normal da célula. Observam-se restos de membranas, resultado

das fragmentações e distorções de organelas, assim como também sobras de estruturas

celulares.

Figura 4.1: Em (A) uma célula de defesa, leucócito íntegro. Em (B) o leucócito já com formato alterado,

estruturas citoplasmáticas desintegrando-se com extrusão de restos celulares causados por enzimas

lisossomais, que digerem as organelas do citoplasma da célula.

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FONTE: SCIENTIFIC & MEDICAL ART (SMART) Imagebase. Nucleus Medical Media. White Blood Cell

Death.- Medical Ilustration. April 9 2010. Disponível em: http://ebsco.smartimagebase.com/white-blood-cell-

death/view-item?ItemID=69530. Acesso em 01 nov.2014

A morte celular pode ser identificada também quando houver a ruptura da membrana

plasmática, pois a membrana perderia sua função de permeabilidade seletiva. Sabemos

que nem todas as substâncias e moléculas podem entrar e sair das células de forma

aleatória. A permeabilidade seletiva permite que haja um equilíbrio entre os componentes

do meio intracelular e extracelular, garantindo a sobrevivência das células.

Alteração na função da membrana e alterações metabólicas.

Vários mecanismos bioquímicos podem produzir lesões nas membranas com diminuição

ou exclusão de suas funções. A degradação está relacionada com os fosfolipídios de

membrana, que são componentes básicos da estrutura das membranas, e que podem

sofrer degradação ou diminuição de sua síntese. A quebra de fosfolipídios de membrana

se dá pela ação da enzima fosfolipase A2(PLA2), que é a responsável por gerar produtos

que medeiam o processo inflamatório. A patologia da inflamação ocorre em diferentes

órgãos e pode aparecer de forma aguda e de forma crônica, podendo levar a perda de

função do tecido e morte celular.

Radicais livres

Os radicais livres quando interagem com os fosfolipídios de membrana (peroxidação

lipídica), geram graves alterações na membrana celular. Os radicais livres estão envolvidos

com várias patologias, e podem induzir lesões celulares, particularmente lesões de

membrana. Os radicais, hidroxila, que aparecem com a radiação ionizante, interage com a

água de dentro de nossas células e com o DNA, levando a inibição da replicação celular.

Quando isso acontece, entram em ação mecanismos que podem levar a célula à morte

celular (FRANCO et al., 2010 pág 95). No processo de morte celular, ao inibir a replicação

das células, estaríamos "naturalmente" nos livrando de células que perderam funções

importantes no organismo. Os radicais livres estão envolvidos em diversas patologias

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como: doenças cardíacas, câncer, inflamação, envelhecimento, artrite, doença de

Alzheimer, dentre outras. Os efeitos dos radicais livres são notadamente destrutivos e

acontecem quando estes radicais são produzidos em excesso e causam um verdadeiro

bombardeio na membrana de nossas células.

Existem substâncias conhecidas como antioxidantes que neutralizam os radicais livres ou

seus efeitos. .Alimentos antioxidantes são aqueles ricos em substâncias que podem

"varrer" os radicais livres ou então fortalecer a membrana celular, para que os danos do

"bombardeio" não afetem o núcleo e o DNA da célula, impedindo a reprodução celular.

Figura 4.2: A ilustração mostra uma articulação com osteoartrite. A inflamação crônica do tecido danificou

osso, músculos e tendões.

Fonte: http://ebsco.smartimagebase.com/synovial-joint-with-inflammationosteoarthritis/view-

item?ItemID=2692

Felizmente os radicais livres existem normalmente em pequenas concentrações, tendo

vida média muito curta. O organismo por sua vez, também tem sistemas de inativação

desses radicais que incluem os antioxidantes endógenos (ou exógenos como selênio,

zinco e vitamina E), enzimas como a superóxido dismutase, catalases e a glutationa

peroxidase. Acredita-se que os processos patológicos que ocorrem em função dos radicais

livres tenham como base o desequilíbrio entre a formação e a destruição desses radicais

(FRANCO et al., 2010 pág 95).

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A importância do zinco no organismo humano se dá não somente para o crescimento e

desenvolvimento normais, mas também para a manutenção da imunidade como

componente de defesa antioxidante, manutenção do apetite, e da capacidade de

cicatrização de feridas. O zinco contribui na estabilização de membranas estruturais e na

proteção celular, prevenindo a peroxidação lipídica. O papel fisiológico desse mineral como

antioxidante é evidenciado por dois mecanismos: proteção contra oxidação e inibição da

produção de espécies reativas de oxigênio, reforçando, assim, o papel do zinco como

estabilizador da membrana plasmática e organelas celulares.

Alterações Genéticas

O núcleo celular é uma estrutura de grande importância, pois nele se encontra o material

genético responsável pela reprodução e propagação da vida, o DNA. Interferências na

comunicação nuclear e cromossômica acarretam em morte celular.

O DNA (ácido desoxirribonucléico), existente nos cromossomos, é a base da genética e

do controle da função celular. O DNA controla a síntese de proteínas estruturais, das

proteínas de replicação celular e enzimas. Na reprodução, o material genético transfere as

características dos pais aos filhos, estes por sua vez podem herdar as características

consideradas normais ou anômalas. A contribuição genética pode algumas vezes resultar

ou não em determinada doença, ou somente indicar uma direção que pode ser alterada

durante o desenvolvido e envolvimento de diferentes fatores, como os fatores ambientais.

A compreensão da influência genética sobre a saúde e a doença contribui a base para a

promoção da saúde ou detecção de determinada doença (BRAUN & ANDERSON, 2009

pág 149).

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Figura 4.3: Cromossomos nucleares. Os cromossomos são constituídos por duas cromátides (dois braços)

unidos pelo centrômero. Os cromossomos contém o material genético (DNA) compactado com informações

genéticas individuais.

FONTE: BRAUN & ANDERSON, 2009 pág. 151. Acesso em 27 de out 2014.

As anormalidades genéticas adquiridas são mutações resultantes de alteração do material

genético, por efeito de radiações, vírus, drogas, dentre outros fatores (FRANCO et al.,

20101 pág 96). Muitas doenças resultam de danos em genes ou cromossomos, esses

defeitos podem ocorrer de maneira espontânea ou por meio de influência agressiva do

ambiente, ou ainda podem ser herdadas. Defeitos na duplicação do DNA podem ocorrer,

resultando em mutações genéticas. As mutações tornam-se alterações permanentes na

estrutura do DNA, podendo ser corrigidas somente pelos mecanismos de reparo do próprio

DNA, que previnem danos graves (BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 149). Entretanto

quando esses mecanismos de reparo falham, os danos no material genético podem ser

transmitidos. Uma das alterações genéticas mais conhecidas são as alterações

cromossômicas, que podem resultar de perda, adição ou reorganização do material

genético (BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 155).

As alterações cromossômicas numéricas podem acontecer quando nas divisões celulares

os cromossomos se separam de maneira errada, dando origem às células com

cromossomos a mais ou a menos do que seria considerado normal acontecer.

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Normalmente no total, são doados 23 pares de cromossomos ao descendente, sempre um

par vindo do pai e outro da mãe, quando isso não acontece pode ocorrer diferentes

patologias, como:

-A falha na replicação de células germinativas leva a esterilidade e impossibilidade de

reprodução. Drogas, tratamentos agressivos às células e órgãos reprodutores podem levar

a esterilidade;

-A falha das proteínas que regulam o crescimento e replicação celular por alterações no

DNA podem levar ao câncer. A mutação, causada por diferentes fatores genéticos e

ambientais podem modificar a sequência de proteínas de determinado componente

genético, acarretando em câncer. Ainda, alterações na síntese de determinadas enzimas

resultam em doenças congênitas (erros inatos do metabolismo) (FRANCO et al., pág 96).

Ainda dentre múltiplas modificações genéticas que podem ocorrer, o DNA pode levar a

falha na síntese de proteínas estruturais vitais causando necrose celular (no caso de

radiação, vírus), interferência nas proteínas de replicação, como as células da medula

óssea (levando a depleção de hemácias no caso da anemia) e de neutrófilos (na

neutropenia).

-A síndrome de Turner (monossomia):ocorre principalmente em mulheres quando o

número de cromossomos é alterado, o que resulta em perda de parte ou de todo

cromossomo X. É uma doença que acontece em 3% da população, e quando sobrevivem

tem expectativa de vida relacionada a complicações do diabetes e de doenças

cardiovasculares. Algumas características da síndrome de Turner são a baixa estatura e

mau funcionamento dos ovários. Alguns problemas de aprendizagem e problemas sociais.

Outras características associadas a síndrome são: anormalidades esqueléticas (dedos

curtos, pescoço curto, palato com fendas), anormalidades nos tecidos moles (obstrução

linfática, pescoço alado, baixa inserção de cabelos, anormalidade dos órgãos

(anormalidades cardíacas, anomalias renais, perda de audição). Em mulheres adultas, os

efeitos se dão na reprodução, manifestando hipotireoidismo, surdez, osteoporose e

deficiência de estrogênio (BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 169).

-A síndrome de Down (trissomia) é caracterizada pela alteração no número de

cromossomos, também conhecida como trissomia do 21, pois as crianças nascidas com

essa condição, possuem três cópias do cromossomo 21. A ocorrência de um cromossomo

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adicional causa vários defeitos ao nascimento, como: retardo mental, feições faciais

características e defeitos cardíacos. Ainda aparecem mal formação intestinal e diminuição

da capacidade visual e auditiva.

As características dessa síndrome são ponte nasal baixa, fendas palpebrais elevadas,

orelhas pequenas e muito dobradas, maxilar achatado e pescoço curto. Baixa estatura,

dedos pequenos e tônus muscular reduzido também são outras características da

síndrome de Down. A gravidade dos problemas de saúde aumenta o risco de infecções,

problemas de tireóide e leucemia.

Vale salientar que a idade materna acima de 35 anos está associada a riscos elevados

dessa condição. Com o aumento da idade, aumenta a chance de ocorrência de

nascimentos de crianças com síndrome de Down. Entretanto é importante mencionar que

75% dos bebês com síndrome de Down nascem de mulheres com menos de 35 anos, pois

mulheres mais jovens podem ter mais filhos (BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 167).

O rastreamento da síndrome de Down no primeiro trimestre da gestação é feito por meio

do exame de translucência nucal (TN), que mede o aumento da espessura da região da

nuca, uma característica comum em fetos com anormalidades cromossômicas. A avaliação

da TN utiliza o ultrassom para medir o pequeno acúmulo de líquido que aparece na região

da nuca dos bebês no início da gravidez (10a-14a semana) (BRAUN & ANDERSON, 2009

pág 168).

-Anemia falciforme: é uma doença que afeta as células vermelhas do sangue (hemácias).

De acordo com o padrão de herança, a anemia é transmitida de pais para filhos (mutação

de um gene do cromossomo 11). Na verdade, na anemia falciforme a hemoglobina quando

exposta a condições de baixa tensão de oxigênio assume a forma de foice, causando

deficiência no transporte de oxigênio e gás carbônico nos indivíduos acometidos pela

doença. A expectativa de vida é encurtada em média aos 42-45 anos, este tipo de doença

tem um maior número de casos em pessoas da raça negra.

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Figura 4.4: Hemácias na anemia falciforme. Quando as hemácias assumem a forma de foice.

FONTE: BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 168. Acesso em 27 de out 2014.

No paciente com anemia falciforme aparecem alguns dos sintomas clássicos da anemia,

causados pela falta e ineficiência de hemácias principalmente nas conjuntivas e mucosas.

Há ainda a presença de sintomas característicos da anemia falciforme aguda, que são

causados pelo aumento da viscosidade sanguínea onde ocorre a aglomeração de

hemácias comprometidas. Por esse motivo formam-se trombos (coágulos) no organismo,

com deficiência no transporte sanguíneo para tais áreas. A anemia falciforme pode

desencadear ainda hemorragia, descolamento de retina, acidente vascular

cerebral, enfarte, calcificações em ossos com dores agudas, insuficiência renal e

pulmonar. Aos pacientes portadores de anemia falciforme pode ainda ter uma maior

suscetibilidade a infecções.

Malformação durante o desenvolvimento do tubo neural

Os defeitos do tubo neural (DTNs) são anomalias congênitas graves relacionadas aos

tecidos do sistema nervoso (cérebro e medula espinhal). Esses defeitos resultam do

fechamento incompleto do tubo neural durante a quarta semana de desenvolvimento

embrionário. As condições clínicas mais comuns são: espinha bífida e anencefalia, as

causas que contribuem com esses distúrbios são danos genéticos e teratogênicos.

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Um dos principais riscos associados ao aumento da incidência das DTNs é a deficiência

materna de ácido fólico. O estímulo que causa o fechamento incompleto do tubo neural

tem início antes mesmo da mulher saber que está grávida. O fechamento do tubo neural se

dá no período embrionário, entre o 18-24 dia de gravidez, começando pela cabeça e

estendendo-se para a medula espinhal. Na anencefalia, o defeito de fechamento do tubo

neural está localizado na cabeça, havendo ausência parcial ou total da parte superior do

crânio e de porções do cérebro.

A espinha bífida resulta de defeitos de fechamento da região da medula espinhal onde

podem ficar expostos vértebras com ou sem exposição das meninges ou da medula

espinhal e do fluído cérebro espinal. A gravidade da espinha bífida ocorre devido ao

envolvimento dos nervos espinais. As manifestações clínicas podem ser pequenas

depressões na base da coluna (espinha bífida oculta), até paralisia da metade inferior do

corpo (mielomeningocele) (BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 175).

Distúrbios multifatoriais-distúrbios no desenvolvimento

Os distúrbios que ocorrem após a concepção, que, portanto, não são herdados, são

distúrbios do desenvolvimento. Durante o período de organogênese, o desenvolvimento

dos órgãos está acontecendo. Se o dano ocorrer nesse período, o sistema que está mais

susceptível será afetado. Danos anteriores a esse período (período pré-embrionário)

podem interferir na implantação do embrião e causar abortos espontâneos. Os distúrbios

do desenvolvimento podem ser causados por substâncias químicas, hormônios, drogas,

patógenos ou outros fatores ambientais que causem defeitos congênitos no

desenvolvimento da criança.

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Figura 4.5: Períodos críticos de vulnerabilidade do embrião, sistemas que podem ser afetados durante o

período gestacional.

FONTE: BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 175. Acesso em 27 de out 2014.

As substâncias que causam danos ao desenvolvimento de embriões ou fetos são

chamados de, teratogênicos. Estas substâncias que entram em contato com a mãe,

atravessam a placenta e passam para a circulação do feto. Os agentes teratogênicos

podem ser patógenos, drogas, álcool e substâncias químicas do ambiente.

Sabe-se que o consumo de álcool pela mãe durante a gravidez, é o único fator identificado

como causa da síndrome alcoólica fetal (SAF). A SAF é uma condição patológica que

causa deficiência mental significativa, déficit de crescimento e incapacidade física.

Ainda infecções maternas durante a gravidez também podem causar efeitos teratogênicas

sobre o feto. As doenças que pode causar danos ao feto: toxoplasmose, hepatite, rubéola,

citomegalovírus, herpes. Todos esses agentes podem causar efeitos teratogênicos,

acarretando morte do feto, malformações fetais múltiplas e comprometimento neurológico

como no caso da varicela e a parvovirose.

A radiação ionizante também pode causar mutações genéticas ao feto, no entanto existem

mecanismos de reparo do DNA para este tipo específico de dano. Se eles falharem ou se o

dano for muito grave para ser corrigido, danos permanentes ao DNA podem ocorrer,

resultando em malformações (BRAUN & ANDERSON, 2009 pág 161).

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Saiba Mais!

O texto a seguir fala sobre a síndrome fetal alcoólica onde o cérebro é

órgão mais vulnerável aos efeitos da exposição pré-natalao álcool.

Momino, W.Sanseverino, M.T.V., Schüler-Faccini, L. 2008. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-

75572008000500011&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 28 out. 2014.

Entender os mecanismos envolvidos nas anormalidades das células, em especial aqueles

mecanismos que envolvem a lise da membrana plasmática e alterações do conteúdo

nuclear, contribuem para o entendimento dos fatores que desencadeiam diversas

patologias. O conteúdo dessa aula esclarece ainda que a alteração na sequência de uma

determinada proteína, estruturas da membrana, do citoplasma e do próprio núcleo, leva à

formação de substâncias anômalas, resultando em morte celular.

Anomalias congênitas: As anomalias congênitas, também chamadas defeitos de

nascimento, são anormalidades físicas presentes no recém-nascido. Muitas anomalias

importantes podem ser diagnosticadas antes do nascimento e podem ser ligeiras ou

graves e muitas podem ser tratadas ou reparadas. Apesar de se desconhecer a causa das

anomalias congênitas, sabe-se que diversos fatores aumentam o risco de desenvolvê-las.

Os fatores de risco podem ser: as deficiências nutricionais, a radiação, fármacos, o álcool,

infecção e outras patologias da mãe, traumatismos e doenças hereditárias.

DNA (ácido desoxirribonucléico): é um composto orgânico cujas moléculas contêm as

informações genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os

seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser

vivo. Tem como papel armazenar as informações necessárias para a síntese de proteínas.

O DNA tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação

genética.

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Enzima fosfolipase A2 (PLA2): é uma enzima envolvida no processo inflamatório, ela

cataliza a hidrólise do fosfolipídeo de membrana, liberando ácidos e iniciando a via

metabólica da cascata do ácido araquidônico, importantíssima no processo inflamatório.

Essas enzimas apresentam um importante papel em várias funções celulares, incluindo

manutenção dos fosfolipídios celulares, geração de produtos da inflamação, tradução de

sinais, proliferação celular e contração muscular.

Monossomia: um tipo de anomalia cromossômica na qual existe apenas uma cópia do

cromossomo especificado, lembrando-se que o homem possui 46 cromossomos, sendo

dois cromossomos sexuais, um vindo do pai e outro da mãe. A monossomia é uma forma

de aneuploidia.

Mutações genéticas: mutações são mudanças na sequência do material genético de um

organismo. As mutações podem ser causadas por erros de cópia do material durante a

divisão celular, por exposição à radiação ultravioleta ou ionizante, mutagênicos químicos,

ou vírus.As mutações podem ser divididas em: mutação de linhagem germinativa, que

pode ser passada aos descendentes, e mutações somáticas, que não são transmitidas aos

descendentes em animais.

Trissomia: a anomalia cromossômica consiste na presença de três (e não dois-)

cromossomas de um tipo específico num organismo. A maioria das trissomias resultam em

um número variável de deficiências à nascença (geralmente presentes na maioria dos

indivíduos com cromossomas extra) e podem resultar em mortes precoces.

Instruções

Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas

questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-

se para o que está sendo pedido.

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Questão 1

Os radicais livres de oxigênio interagem com _________________ causando

_______________ em diferentes componentes. O organismo em sentido contrário produz

compostos que ___________________ esses radicais e são chamados de

_______________ como a vitamina E, selênio, zinco. Acredita-se que os processos

patológicos que ocorrem em função dos radicais livres têm como base o desequilíbrio entre

a _____________ e a ________________ desses radicais.

Assinale a alternativa correta:

a) fosfolipídios de membrana, lesões, ativam, antiinflamatórios, equilíbrio, formação e

destruição

b) receptores celulares, lesões, ativam, antioxidantes, equilíbrio, destruição e formação

c) receptores celulares, lesões, ativam, oxidantes, equilíbrio, formação e destruição

d) fosfolipídios de membrana, lesões, inativam, antioxidantes, formação e destruição.

e) todas as afirmativas são incorretas

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

Questão 2

Alterações genéticas são fatores importantes no diagnóstico de doenças. As alterações

cromossômicas podem ser o resultado de perda, adição ou da reorganização do material

genético. Assim:

1- Através de alterações cromossômicas numéricas, podemos ter cromossomos que

migram em número maior ou menor que o normal, que são 46 cromossomos,

migrando aos pares.

2- A trissomia do cromossomo 21 ocorre quando, ao invés de duas, mas três cópias de

cromossomos migram para o filho. A patologia decorrente desta alteração é

conhecida como síndrome de Down

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3- Crianças portadoras de síndrome de Down apresentam apenas alterações nas

características físicas, porém a fisiologia cerebral e a cardiovascular não são

afetadas.

De acordo com as afirmativas estão corretas:

a) 1,2,3

b) 1,2,4

c) 1 e 2

d) 1 e 3

e) 2 e 3

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

Questão 3

Com relação aos distúrbios do desenvolvimento embrionário podemos afirmar:

Durante a ___________ocorre o desenvolvimento dos órgãos do feto. Danos anteriores ao

período pré-embrionário _____________ interferir na implantação do embrião e causar

_____________.

Ainda, as substâncias que causam danos ao feto durante o período embrionário são

chamadas ________________, essas substâncias atravessam a placenta e chegam ao

feto pela circulação.

Assinale a alternativa correta:

a) embriogênese, devem, aborto, patogênicas

b) organogênese, podem, aborto, teratogênicas

c) embriogênese, podem, morte celular, androgênicas

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d) organogênese, não podem, aborto, teratogênicas

e) todas as afirmativas são incorretas

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

Questão 4

Qual a consequência das lesões celulares quando a estrutura da membrana

plasmática é danificada? Explique.

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

Questão 5

Quando o dano ou lesão ocorre no núcleo, o que acontece com a célula? Qual material

biológico é atacado diretamente e qual a consequência? Explique

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

Neste tema, você pôde compreender que quando observa-se uma situação de lesão

celular que atinge os componentes celulares, ocorre o fenômeno de morte celular e perda

de função de determinado órgão. Uma situação de lesão celular irreversível pode envolver

a quebra dos fosfolipídios de membrana pela ação da enzima fosfolipase A2, pela ação de

radicais livres, por agentes biológicos, e ainda por perda da seletividade de substâncias

recebendo uma quantidade de água e moléculas que mudam o gradiente osmótico da

célula, e a célula rompe. Uma vez rompido esse equilíbrio, a célula morre, danificando

tecidos, órgãos e comprometendo o organismo. Outra estrutura atingida e que pode

comprometer a viabilidade da célula é o núcleo, o núcleo contém a informação genética e o

conteúdo responsável pela reprodução celular. Uma vez danificado o material genético,

diferentes patologias podem aparecer ou a célula pode morrer, já que não se reproduz

mais. As alterações genéticas ainda no ambiente nuclear (cromossomos) podem

desencadear patologias relacionadas às diferentes síndromes, que são doenças herdadas

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pelos pais geneticamente ou adquiridas durante a gestação, onde fatores biológicos,

fármacos, álcool, efeito de radiações, drogas psicoativas podem interferir no

desenvolvimento embrionário. Quando as lesões atingem organelas citoplasmáticas

também há o comprometimento de funções vitais da célula como respiração, digestão

intracelular, síntese de proteínas e desvios das vias de sinalização celular, acarretando em

erros na resposta celular de determinada função. Assim, a partir destes ensinamentos,

exercícios e leituras, você poderá prosseguir com os seus estudos nos demais temas da

disciplina de Patologia. Bons estudos!

BRAUN, C. A. & ANDERSON, C.M. Fisiopatologia-alterações funcionais na saúde humana.

1ª ed. Artmed. Porto Alegra, 2009.

FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E.; ALMEIDA, P.C. Patologia-

Processos Gerais. 5a ed. São Paulo. Atheneu, 2010.

MOMINO, W.; SANSEVERINOLL, M.T.V.; SCHULER-FACCINILL, L. A exposição pré–

natal ao álcool como fator de risco para comportamentos disfuncionais: o papel do

pediatra. J. Pediatr. 84(4): 2008

Questão 1

Resposta: (D) fosfolipídios de membrana, lesões, inativam, antioxidantes, formação e

destruição.

Questão 2

Resposta: (C) 1 e 2

A questão 3 correta seria: Crianças portadoras de síndrome de Down apresentam apenas

alterações nas características físicas, na fisiologia cerebral e na cardiovascular. A

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ocorrência de um cromossomo adicional causa vários defeitos ao nascimento, como:

retardo mental, feições faciais características e defeitos cardíacos. Ainda aparecem mal

formação intestinal, diminuição da capacidade visual e auditiva, distúrbios cardíacos. Um

dos motivos que diminuem a expectativa de vida de pacientes com síndrome de Down é a

morte por doenças que afetam o sistema cardiovascular.

Questão 3

Resposta: b) organogênese, podem, aborto, teratogênicas

Questão 4

Resposta: A membrana celular ou membrana plasmática, circundam a célula e é

responsável pela permeabilidade seletiva, ou seja, há equilíbrio seletivo entre as

substâncias que entram e saem da célula, permitindo o equilíbrio e a vida das células.

Quando esse equilíbrio é rompido, com a ruptura da membrana plasmática, diferentes

substâncias, moléculas, íons podem invadir o ambiente celular e não serem mais

compatível com a vida. Aí se dá o processo de morte celular.

Questão 5

Resposta: O núcleo celular, é uma estrutura de grande importância, pois nele se encontra

o material genético responsável pela reprodução e propagação da vida, o DNA.

Interferências na comunicação nuclear e cromossômica, acarretam anomalias genéticas,

distúrbios no desenvolvimento embrionário e em morte celular.