Como o fazer lacónico ao grande alvorecer da guarda.
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8/9/2019 Como o fazer lacnico ao grande alvorecer da guarda.
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Como o fazer lacnico ao grande alvorecer da guarda.
Os ecos que chegam,
(foro uma interpretao),
escuto em silncio,e por vezes parecem cores,
o saber que possa,
ler em tais sinais,
profundo que faz silncio,
nestas horas que sustento,
em passada mais firme,
e tal dia - guardo-me
de tais figuras - so
ora um vento e a sombra,
e por nada desse engano.
Ouo os ecos, as ondas.
*
silncio vias
mais que os corpos
do dia
sis volveis
vus em cadncia de
verso e arco
em cima dos rios,
como as cigarras
em repasto
salva os silncios,
todos os filamentos da montanha,
(as sombras do rio
que passa,
fugas da labareda azul),
na tarde e a manh
toda terras
do corao visceral
rasga, por ti,toda a extenso do corpo mais largo.
*
agora no tem cor,
a respirao compassada,
da vida pela vida,
um, tem destas coisas,
na metfora ou a vida
da suspensa frase
e o resto apenas fica sabor,
rasgo simples ;qual a coisa - palavra.
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8/9/2019 Como o fazer lacnico ao grande alvorecer da guarda.
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*
Frio, sinais, verdade,
interesse e nada mais
iluda o sentir mesmo.
Rio, lar, alto,
rebento, e tu,
num instante,
perturbas-me.
*
preenche o tempo,
a sucesso deste olhar,
qual negro instante,
do rpido mundo,
signo doutra noite,a chegar regresso,
ao fim duma voz,
do corpo e os olhos,
calmos poisos,
da veste em azul,
igual no peito,
em assinaturas do tacto,
doce, olhar silncio,
feito e suspenso,
orao do beijo,
e a voz junto, a noite
cai ... seja-lhe o sonho.
*
os olhos abrasivos,
avanam raios do ao,
tomado ao azul,
no cu suspenso,
um minuto, (raptado
ao rumor), vibra
essa presena, perto,o cair da chuva.
(num repente).
que clama aos olhos,
as peas do troar,
no rasgado olhar a fundo.
*
Outro dado da informao notvel.
Certo, um, dois, trs, talvez em causa de dvida.
Meios de toda uma concepo manifesta.Que esquece o activo da resposta.
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8/9/2019 Como o fazer lacnico ao grande alvorecer da guarda.
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No silncio da aco e a no indicar.
O sinal de fundo que no cabe na palavra
Por palavras e fragmentos, danas da combinatria.
*
voz que soa, palavrassobre a folha branca,.
cada palavra, e todas
as palavras, restos
do engano e matria
no instante e a vida
em artes e letras
na forma do fulgor
dum assento de fundo,
ideias, longas melodias,
ritmos de um verbo,
e mais do que dizer a forma,trabalho.
*
as guas em petrificada queda,
(o momento no pensar),
corridos cercos da manh clida,
(sucessivo ponto manifesto),
que cai a noite e cedo os dias
em chuva e rcitas do som,
(promessas e soltas sensaes),
dos nomes, (palavras ao acaso),
como a luz da face e no fica
o encanto, corpos o teu, os dias assim.
*
O profuso da cor,
os interldios secretos,
a msica e o silncio,
a terra firme e o corpo tecido
a passo imvel de todos os mundos,
o vento bate nas margens,as folhas do rio.
*
os negros lagos,
as tranas do teu cabelos em trigo,
tolhem lgrimas,
o longo beijo,
na manh dos teus olhos.
*
cantos e palavras loucas,(gritos da noite)
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deixara o silncio
o lugar nu,
na cor das terras,
cantos ao ar da noite,
a multido a passos de luz,
(ntimo luar do sonho),cresce na face da tua pele,
eu, j no sei.
*
era j noite,
as mos nas palavras
pausadas do trs
fulgor da vida
ao acaso das solues,
avana o a sim,
nos dias que o sorriso no deixa
*
riscos ao acaso,
o pacto garante o som
na linha
v,
raio,
n,
palavra que diz,
leque,
avano,
um gesto eleganto,
o sono lento,
e as graves cordas,
fio, o sorriso,
em mais protesto as laminuras da sombra ;
que sempre recorre,
assina,
som.
*
Chuva. Rpido corcel a ti chega marcas do rubor nos lbios.
Frios. A cinza em canto ao longe. O p na estrada liba todos os teus tormentos.
Enquanto penso. Enquanto penso.
No quero saber das memrias destas escritas.
Sobre o campo o rosto sinto ao encontro um dia escuro.
E o que fica na chuva acorda os sentidos. Afagam. As sombras no teu regao.
Das ltimas tentaes em vida mais que condio de no ter.
Como um sono. Enxurradas do dia. Amargo da distncia.
Por fim no dia a desconhecer. Fugaz. A nica msica que tomara tal entrada.Rios da luz que jorram cintilar gritado ao longe.
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8/9/2019 Como o fazer lacnico ao grande alvorecer da guarda.
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Aguardo. O Correr das guas solta os improprios da luta. To longe. To perto.
*
quando a vida
do ficar faz o canto,
em salto,o grito faz,
cuidado em sobranceria da matria mais que nova,
e mais rpido o trovo bem via,
que no era de mais,
e por mim, no guardava tantas palavras.
*
estaes do tempo,
o instante e a nvoa
um sabor quente,
os apressados passos,as carruagens,
os dentes cerrados,
olha o vapor,
e as abertas paisagens,
dos cus ao fim do dia,
que raptara-te a perdio
entre a manh e a noite,
e em vo cantara
o que no vale o canto das montanhas,
sfrega vida,
as clulas imveis,
o bem quero, o adeus.
*
solfejo de exausto,
em languescncia,
nas entranhas do trabalho,
e qualquer ritmo das manifestaes,
do sangue imaculado,
aos meios da parte perdida- depende de como leio os assuntos -
em lastro de todas as coisas,
estilizado dos mais olhos,
e mais olhos que tudo
que possa dizer,
na sombra dessa faanha,
do avano e da fria,
do fazer das atenes,
no canto da tarde acesa,
em soltos murmrios,
das sebes desabitadas,nos dias de inverno,
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8/9/2019 Como o fazer lacnico ao grande alvorecer da guarda.
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por gldios fora,
manejados com distino,
e cadncias roucas,
saltos de mo firme
e sumidades celestes,
o sangue aos saltos,nos pisos trreos,
dos traos firmes,
e num correr alado,
das sonolncias calmas,
que nada mais tomam,
das sombras ltimas,
nos campos das lunas.
Afim.
Suspendem-se as palavras sem fim,Falta o interldio, fio dessas causas,
Suspendem-se as imagens sem fim,
Apenas ocorres, o fim destas causas.
Nuno Rocha09