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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
Ciências Contábeis
Pólo São Sebastião
Artemiza Souza Reis da Silva - RA 367731
Thiciana Dias dos Santos - RA 391261
Mayuiara de Sousa Santos - 391593
Contabilidade Gerencial
7° semestre / 2015
São Sebastião, 30 de maio de 2015.
Artemiza Souza Reis da Silva - RA 367731
Thiciana Dias dos Santos - RA 391261
Mayuiara de Sousa Santos - 391593
Contabilidade Gerencial
7° semestre / 2015
Relatório apresentado como atividade Avaliativa da disciplina de Contabilidade Gerencial do Curso de Ciências Contábeis do Centro de
Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp, sob orientação do professor Wagner Luiz Villalva Tutor a Distância.
São Sebastião, 30 de maio de 2015.
SumárioSumário.....................................................................................................................................03
Introdução.................................................................................................................................04
Relevância da Contabilidade Gerencial em sua atuação profissional.......................................05
1- Qual o principal objetivo da Contabilidade Gerencial?.......................................................05
2 - Quais os três Macro conjuntos de Informações? ...............................................................05
3 - Quais são os objetivos dos Sistemas Contábeis em termos gerenciais?..............................05
4 - Onde termina a Contabilidade Financeira e começa a Contabilidade Gerencial?..............06
5 - Enumerar dez funções do Contador Gerencial...................................................................07
6 - Quais as características que o Contador Gerencial deve apresentar?.................................07
Fundamentos de Contabilidade de Custos..............................................................................08
A importância dos processos para as atividades empresaria....................................................10
Orçamento e suas Técnicas......................................................................................................11
Orçamento de mão-de-obra e despesas gerais..........................................................................13
Conclusão.................................................................................................................................17
Bibliografia...............................................................................................................................18
Introdução:
Devido á importância da contabilidade gerencial como fonte de informações ao processo
decisório, este trabalho buscou abordar questões importantes para implantação desta
contabilidade, bem como estabelecer um paralelo de resultados entre contabilidade financeira
e contabilidade gerencial. Também abordaremos os conceitos fundamentais dos Custos e seu
comportamento. Destacaremos a importância dos processos e das atividades nas empresas, e
os atributos necessários á tomada de decisões, também sobres os componentes de Custos das
empresas bem como suas projeções.
Relevância da Contabilidade Gerencial em sua atuação profissional
1- Qual o principal objetivo da Contabilidade Gerencial?
O principal objetivo da contabilidade gerencial é orientar os administradores das
empresas na tomada de decisão, através de suas informações e relatórios. A informação
contábil gerencial deve ser clara, precisa, rápida e dirigida e voltada para o futuro, para
desenvolvimento de previsões e planejamentos.
A contabilidade Gerencial tem por objetivo, facilitar o planejamento, controle, avaliação
de desempenho e tomada de decisão. Auxiliar os empresários nas tomadas de decisões, a fim
de controlar, planejar e corrigir as falhas da empresa, proporcionando um melhor
gerenciamento. Elaborar planos administrativos e instrumentos de apoio às funções, focando a
avaliação de resultados.
Auxiliar no gerenciamento de departamento, enxergar e corrigir problemas, ajudar a
empresa a crescer e gerar lucros e diminuir a taxa de mortalidade empresarial e o desemprego.
As formas dos relatórios são orçamentos, contabilidade por responsabilidade, relatórios de
desempenho de custos, relatórios não rotineiros para facilitar a tomada de decisão.
2 - Quais os três Macro conjuntos de Informações?
Segundo a tipologia estabelecida por Padoveze, existem três macro conjuntos de informa-
ções: Satisfazer a alta administração da empresa: essas informações são caracterizadas por se
apresentarem de forma sintética em grandes agregados a fim de possibilitar ao administrador
uma visão conjuntural da empresa, tratam-se de informações sobre o todo empresarial e daí
denominadas gerenciamento contábil global; Suprir a demanda da média administração: neste
grupamento as informações são pouco mais detalhadas que a anterior, mas ainda contém
elevado grau de sintetização, tais informações a objetivam o estabelecimento contabilidade
por responsabilidade ou contabilidade divisional em que as informações contábeis qualificam
e quantificam a performance de unidades, divisões, departamentos denominado de
gerenciamento contábil setorial; Fornece informações detalhadas relativas as atividades
operacionais: neste conjunto de informações inexiste a visão de conjunto sendo as
informações diretamente associadas a uma unidade e ou setor específico.
3 - Quais são os objetivos dos Sistemas Contábeis em termos gerenciais?
É o conjunto de tecnologias que disponibilizam os meios necessários à operação do
processamento dos dados disponíveis. È um sistema voltado para a coleta, armazenagem,
recuperação e processamento de informações usadas ou desejadas por um ou mais executivos
no desempenho de suas atividades. È o processo de transformação de dados em informações
que são utilizadas na estrutura decisória da empresa proporcionam a sustentação
administrativa para otimizar os resultados esperados.
– Níveis empresariais: Fornece Informação (feedback) sobre a eficiência e a qualidade das
tarefas executadas.
estratégico;
tático;
operacional.
– Ciclo administrativo: Fornece informação sobre o desempenho dos gerentes e de unidades
operacionais.
planejamento;
execução;
controle.
– Nível de estruturação da informação: Fornece informações sobre o desempenho financeiro e
competitivo de longo prazo, condições de mercado preferência dos clientes e inovações
tecnológicas.
estruturadas;
semi-estruturadas;
não estruturadas.
4 - Onde termina a Contabilidade Financeira e começa a Contabilidade Gerencial?
A Contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica. Mesmo nas economias
mais simples, é necessário manter a documentação dos ativos, das dívidas e das negociações
com terceiros. O papel da contabilidade toma-se ainda mais importante nas complexas
economias modernas. Uma vez que os recursos são escassos, temos de escolher entre as
melhores alternativas, e para identifica- las são necessários os dados contábeis.
Em sentido amplo, a Contabilidade trata da coleta, apresentação e interpretação dos fatos
econômicos. Usam-se os termos contabilidade gerencial para descrever essa atividade dentro
da organização e contabilidade financeira quando a organização presta informações a
terceiros.
A Contabilidade Financeira é o processo de elaboração de demonstrativos financeiros
para propósitos externos: pessoal externo à organização, como acionistas, credores e
autoridades governamentais. Esse processo é muito influenciado por autoridades que
estabelecem padrões, regulamentadores e fiscais, bem como por exigências de auditoria de
contadores independentes.
Contabilidade Gerencial é o ramo da Contabilidade que tem por objetivo fornecer
instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas funções gerenciais. É
voltada para a melhor utilização dos recursos econômicos da empresa, através de um
adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de informação gerencial.
5 - Enumerar dez funções do Contador Gerencial.
O contador gerencial pela própria natureza das funções que lhe são solicitadas a
desempenhar necessitará de formação bem diferente daquela exigida para o profissional que
atua na contabilidade formal. Estudará contabilidade como sistema de informação integrado
ao Sistema de informação Global da Empresa, voltando ao atendimento das necessidades de
informação.
É pelo departamento de contabilidade que possa o aconselhamento e a ajuda na
elaboração do orçamento da empresa, a análise de variações, determinação de preços, tomadas
de decisões especiais, uniformização da contabilização dos departamentos para que os
relatórios sejam uniformes, afim de que possa facilitar o manuseio da informação gerada.
Segue abaixo algumas funções do Contador Gerencial:
1 - Garantir que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo;
2 - Fazer compilação, síntese e análise da informação;
3 - Fazer planejamento perfeito com objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou seja,
controlar as atividades da empresa;
4 - Elaborar relatórios padrões para facilitar sua interpretação;
5 - Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente;
6 - Organizar o sistema de informação gerencial a fim de permitir à administração ter 7 – 8 –
9 - conhecimento dos fatos ocorridos e seus resultados;
10 - Elaborar relatórios para o governo e entidades oficiais;
6 - Quais as características que o Contador Gerencial deve apresentar?
Pode-se definir como característica do contador gerencial a precisão e a defesa dos
interesses da empresa, pois os administradores querem que o controle forneça dados e
números precisos e pertinentes à decisão que será tomada, querem inclusive que ele
recomende qual deve ser a decisão, mesmo que não seja esta a decisão tomada pela alta
administração.
O contador gerencial também deve ter conhecimento de tecnologia sofisticada, ter
padrão de exigência, ser adepto a operações virtuais, empreendedor, possuir uma equipe de
trabalho de alta confiança, ser negociador, corajoso, consciente, altamente produtivo,
democrático saber se comunicar com facilidade, ser comprometido com o sucesso da empresa
e estar sempre em processo de aprendizagem continuada. Em relação ao objetivo específico
de apontar a importância das tomada de decisão para as organizações, conclui que o ambiente
em que as organizações estão inseridas transforma-se constantemente, vindo a influenciar nas
tomadas de decisão, e exigindo dos administradores, percepção aguçada para discernir entre
as alternativas cabíveis, a que melhor se aplica à organização, quanto a melhores desempenho
e resultados, face às incertezas que permeiam o cenário mundial.
Fundamentos de Contabilidade de Custos
Custos
São os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São
os gastos efetuados pela empresa que farão nascerem os seus produtos. Portanto, podemos
dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando
os produtos objeto desses gastos forem gerados. De modo geral são os gastos ligados à área
industrial da empresa.
Custos Diretos (CD)
São os custos que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular sob
consideração. Assim se o que está sob consideração é uma linha de produtos, então os
materiais e a mão de obra envolvidos em sua manufatura seriam ambos custos diretos. Dessa
forma, relacionando-se então com os produtos finais, os custos diretos são os gastos
industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos. Podem ser fixos e
variáveis.
Custos Indiretos (CI)
Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de
custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores
finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas,
como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com
energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc. São também denominados custos
comuns. Podem ser fixos e variáveis.
Custos Fixos (CF)
São custos e despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional,
por isso são também denominados custos de capacidade. Apesar de serem conceitualmente
fixos, tais custos podem aumentar ou diminuir em função da capacidade ou do intervalo de
produção. Assim, os custos são fixos dentro de um intervalo relevante de produção ou venda,
e podem variar se os aumentos ou diminuições de volume forem significativos.
Custos Variáveis (CV)
São assim chamados os custos e despesas cujo montante em unidades monetárias variam
na proporção direta das variações do nível de atividades. É importante salientar que a
variabilidade de um custo existe em relação a um denominador específico. Dessa forma, é
importante ressaltar a diferença entre custo variável e custo direto. Um custo direto é aquele
que se pode medir em relação a essa atividade ou ao produto. Assim, a mão de obra direta,
quando contratada para determinado volume de produção, é fixa em relação àquele volume,
mas é direta em relação ao produto, uma vez que podemos medir os esforços feitos para cada
unidade de produto.
Perdas
São fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem à normalidade das operações da
empresa. São considerados não operacionais e não fazem parte dos custos de produção dos
produtos. São eventos econômicos negativos ao patrimônio empresariais, não habituais e
eventuais, tais como deterioração anormal de ativos, perdas de créditos excepcionais,
capacidade ociosa anormal etc.
Investimentos
Investimento representa os valores gastos com a aquisição de bens como máquinas,
equipamentos, veículos, móveis, ferramentas, informática, etc. pagos de uma única vez, ou em
parcelas. O pagamento de empréstimo obtido para capital de giro pode também ser entendido
como investimento. Uma empresa em situação normal utiliza o lucro gerado para a realização
de investimentos.
Bases de Rateio
Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação, segundo critérios
racionais. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de utilização (h/m)
por produto etc. Contudo, dada a dificuldade de fixação de critérios de rateio, tais alocações
carregam consigo certo grau de arbitrariedade. A importância do critério de rateio está
intimamente ligada à manutenção ou uniformidade em sua aplicação. Devemos lembrar que a
simples mudança de um critério de rateio afeta o curso de produção e consequentemente
afetará o resultado da empresa.
Métodos de Custeio
É o processo de identificar o custo unitário de um produto, partindo dos custos diretos e
indiretos. Basicamente temos três métodos de custeamento, baseado na classificação e
comportamento dos custos e despesas.
A importância dos processos para as atividades empresaria.
Um processo é um trabalho contínuo e repetitivo, uma série de passos sequenciais
adotados por uma organização para produzir um resultado desejável. Processo é uma
atividade, ou um conjunto de atividades, que usa insumos (inputs) mensuráveis, adiciona-lhes
valor e produz uma saída (output) que é o resultado para um cliente – que pode ser interno ou
externo à organização. Ou seja, é uma sequência ordenada de ações direcionadas para atender
uma demanda específica do cliente. Na prática, o processo deve prever quem executará cada
atividade, quais ferramentas serão usadas, as instruções específicas para sua execução e qual é
resultado esperado da atividade.
As informações têm-se tornado o principal diferencial competitivo nas organizações
empresariais, sendo sua utilização de vital importância para sobrevivência e manutenção na
realidade de toda e qualquer empresa. O processo de tomada de decisões tem como sua
referencia consulta as informações sobre o mercado, economia, comportamento, moda entre
outros fatores determinantes para mudança e adaptação do produto ou serviço no mercado
organizacional.
Quando for desenvolver ou adquirir um sistema, em qualquer empresa, há que ter
cuidados especiais para cada um dos níveis, principalmente o gerencial, procurando obter a
participação de todos os níveis no projeto, desenvolvimento e implantação de cada sistema.
Apenas a adequada participação garantirá o sucesso do sistema.
- O diferencial de competitividade.
As informações e o conhecimento compõem recursos estratégicos essenciais para o
sucesso de uma empresa. Há necessidade de adaptação da empresa no ambiente de grande ou
pequena concorrência. O empresário deve ter claramente elucidados alguns conceitos para
poder compartilhar, efetivamente, com os demais recursos humanos da sua empresa e,
portanto, ter maiores possibilidades de mantê-la por um longo período, bastante competitiva.
- A integração de informações e conhecimentos.
O sistema de informações designa a logística indispensável à realização do processo de
informação, a qual não se reduz somente a informática, como poderia parecer inicialmente.
Definimos o sistema de informação como o conjunto interdependente das pessoas, das
estruturas da organização, das tecnologias de informação (hardware e software), dos
procedimentos e métodos que deveria permitir à empresa dispor, no tempo desejado, das
informações que necessita (ou necessitará) para seu funcionamento atual e para sua evolução.
-A vantagem diante da concorrência, utilizando a informação e o conhecimento.
Quando uma empresa chega a constatar que o número de reclamações de clientes é muito
elevado, que o seu pessoal não se interessa muito pelo seu próprio trabalho, que a
mediocridade é o que se pode considerar da sua rentabilidade, ela não consegue perceber de
maneira ampla nem as causas e nem as consequências disto. Fazendo uma análise das causas,
partindo de um mau funcionamento reconhecido, podem se identificarem, de forma
progressiva, aquelas que são inicialmente as mais superficiais e em seguida as mais
profundas. Tem-se então encadeada a existência de problemas de comunicação e informação
no coração da empresa. Esta colocação não é muito evidente na maioria das empresas, e para
ser claramente entendida é importante ter uma abordagem diferenciada.
Uma organização funciona como um sistema, ou melhor, um conjunto de processos inter-
relacionados que interagem para atingir seus objetivos. Estes processos são executados
continuamente pelas pessoas que integram a sua força de trabalho. Os bens ou serviços
provenientes de um processo constituem a entrada para outro ou para outros processos até sua
chegada ao consumidor para o uso.
Todo processo deve agregar valor na percepção dos seus clientes, e isto significa que a
saída do mesmo deve ter maior valor que as suas entradas. E este valor agregado a cada etapa
é que faz o negócio acontecer.
Orçamento e suas Técnicas
Orçamento de compras, consumo e estoques de materiais.
Essas três peças são interligadas, tanto em seus aspectos quantitativos, como nos
procedimentos de valoração. Para as peças orçamentárias de consumo e estoques de materiais,
teremos que trabalhar no mínimo dois conceitos de valoração. Primeiramente, deveremos
trabalhar os preços médios ponderados (ou PEPS/UEPS) históricos, objetivando as projeções
orçamentárias em moeda corrente, para fins tributários e societários.
Posteriormente, para fins gerenciais, ou para fins de correção monetária integral e
demonstrativos em moeda estrangeira, teremos que valorar os estoques a preços atualizados.
Com relação ao consumo, temos duas opções de valoração. Para fins gerenciais: a preços de
reposição ou a preços de última compra corrigido. Temos optado pela segunda possibilidade,
pois, se consubstancia mais operacional e sistematizável, além de que, em nosso país, é muito
próxima ou igual ao preço de reposição.
Orçamento de Estoques de Materiais
A feitura dessa peça orçamentária está calcada numa política de estoques de materiais e
administração de produção. A empresa possui toda uma filosofia de planejamento de
produção e estoques, a qual delineia as metas e volumes de estoques por categorias de
insumos, que deseja, em termos de volume máximo ou mínimo, ao final dos períodos.
Independentemente de qual sistema a empresa utiliza para administração da produção (JIT,
MRP), sempre haverá estoque de materiais.
Orçamento de Consumo de Materiais
Este orçamento é baseado na estrutura dos produtos, ou seja, é integrado com o sistema
de informação de engenharia de produtos. Além da estrutura dos produtos, este orçamento
integra-se com o sistema de informação de planejamento de produção, através dos conceitos
de espera de materiais e requisição das fábricas, para determinar as quantidades de materiais
(matérias-primas, componentes e materiais auxiliares) que serão necessários para a produção
dos produtos.
Orçamento de Compras ou Fornecedores, Contas a Pagar e impostos Creditados das
mercadorias adquiridas.
As compras de matérias-primas, componentes e materiais auxiliares à produção serão
orçadas com base nos orçamentos de consumo e de estoques de materiais. A diferença entre o
consumo necessário e a política de estocagem de materiais dará as necessidades dos volumes
a serem comprados.
Neste caso, não há necessidade da valoração a preços médios de aquisição, que não tem
sentido, bastando, apenas, valoração a preços de compras.
Outra utilização deste orçamento é a projeção dos valores a pagar aos fornecedores.
Adicionalmente, através deste orçamento é que faremos a projeção dos valores a pagar que
constarão do balanço projetado, e determinaremos o prazo médio de pagamento futuro a
fornecedores.
Além disso, dentro do orçamento de compras, extrairemos os dados dos impostos a serem
creditados, incidentes sobre as mercadorias adquiridas.
Contas a Pagar a Fornecedores
A previsão das contas a pagar a fornecedores está ligada ao prazo médio de pagamento.
Esse dado é obtido através de balanço e das necessidades de capital de giro. Normalmente, a
empresa consegue um prazo médio para pagar suas compras aos fornecedores. Se os dados
obtidos no passado serão conseguidos no futuro, devemos utilizá-lo. Se a empresa tem
conhecimento, outrossim, de alterações nas políticas de créditos dos fornecedores, que irão
alterar as condições de pagamento dos fornecimentos de materiais, esse dado deverá ser
considerado no orçamento. Para nosso exemplo, consideramos o prazo médio de pagamento
de 30 dias, sobre as compras brutas do período.
Orçamento de Impostos a recolher sobre mercadorias
Este orçamento é consequência dos impostos sobre mercadorias constantes nos
orçamentos de vendas e de compras, de onde extrairemos as informações de impostos a serem
recolhidos (ICMS, IPI, PIS, Cofins).
Também este orçamento já enviará informações para o balanço projetado, evidenciando o
saldo da conta Imposto a Recolher sobre Mercadorias, ao final dos períodos.
Os valores a serem orçados são apenas em moeda corrente.
Orçamento de mão-de-obra e despesas gerais
Orçamento de Mão-de-obra
Este orçamento apresentará os gastos previstos com as despesas com o pessoal de toda a
empresa. Os gastos com pessoal incluem todo o tipo de remuneração paga aos funcionários da
empresa, bem como os encargos sociais incidentes sobre a mão-de-obra.
Parte do orçamento de mão-de-obra está atrelada aos orçamentos de produção e vendas. O
orçamento de produção, juntamente com o sistema de informação do processo de produção, é
que indicará a quantidade de mão-de-obra direta necessária para o programa de produção.
O orçamento de Vendas poderá ser determinante, dependendo da empresa, para
estimativa de mão-de-obra de vendedores, caso um volume adicional de vendas exija
necessidade adicional dessa mão-de-obra.
O orçamento de mão-de-obra comporta maior ou menor detalhamento, dependendo da
empresa. Se ela quer tratar, por exemplo, as diversas remunerações dos funcionários em
orçamentos detalhados, como, por exemplo, orçamento de salários, orçamento de horas
extras, orçamento de prêmios de venda, orçamento de adicionais legais etc., o orçamento de
mão-de-obra deverá ter sub-orçamentos. Da mesma forma, a empresa poderá detalhar os
diversos encargos sociais decorrentes do quadro de funcionários, como: encargos legais,
encargos de férias, encargos sociais espontâneos, tipo de transporte de funcionários,
assistência médica, restaurantes etc.
De qualquer forma, é tradicional orçar, além dos gastos com a mão-de-obra, dois outros
dados relativos à folha de pagamento:
- número de funcionários, diretos e indiretos;
- horas trabalhadas, diretas e indiretas.
Caso a empresa consiga ou queira desenvolver o conceito de orçamento por atividades,
similarmente ao conceito de orçamento de centros de custos, deveremos prever a quantidade
física de atividade que gera o consumo dos recursos (os direcionadores de custos).
Orçamento de Despesa
Tal orçamento também pode comportar inúmeras outras peças orçamentárias,
dependendo das despesas mais comuns que a empresa tem e da relevância desses gastos no
conjunto dos gastos totais.
Dependendo do comportamento das despesas, tipo variável, semi-variável ou fixa, elas
podem ser orçadas, tendo como base, orçamentos anteriores. Exemplificando, se determinada
despesa é considerada variável ou semi-variável em relação à produção, o fator determinante
para fazer a orçamento dessa despesa será o volume de produção.
Da mesma forma, se uma despesa tem um comportamento tipo variável em relação à
quantidade ou valor vendido, o orçamento de vendas será a base para o orçamento dessa
despesa especifica.
Orçamento de Mão-de-obra e Despesas por Centros de Custos ou Atividades
Apesar de termos tratado os orçamentos de mão-de-obra e de despesas como se fossem
peças orçamentárias próprias, é muito comum a utilização do conceito de orçamento por
centros de custos, obedecendo a hierarquia e departamentalização da empresa. Caso a
empresa adote o conceito de custo ABC, os orçamentos dos departamentos deverão ser
especificados pelas principais atividades existentes dentro deles.
A opção de orçar as despesas via orçamento dos centros de custos propicia a condição de
envolvimento e participação de cada responsável dos centros de custos no plano orçamentário
global.
Além disso, como na terceira etapa haverá o controle orçamentário, este será direcionado
aos responsáveis, que reportarão as variações ocorridas. Em função disso, é recomendável
fazer o orçamento por centros de custos em substituição aos orçamentos de mão-de-obra e de
despesas.
Dentro do orçamento dos centros de custos, deverá haver a orçamentação das despesas de
depreciação de cada departamento.
Orçamento Financeiro e de Investimento
Essa parte do orçamento global comporta os aspectos não operacionais ligados aos novos
investimentos, em ativos permanentes, bem como suas consequências, em termos de
financiamentos. Acoplados às peças orçamentárias do orçamento operacional, temos o
orçamento de caixa.
Orçamento de investimentos
Esta peça orçamentária não se liga apenas ao plano de curto prazo. Parte dos
investimentos necessários para o próximo exercício é decorrente do planejamento estratégico
de longo prazo. Exemplificando, os investimentos necessários para suportar os projetos de
investimentos em novos produtos serão gastos efetuados no próximo exercício, mas, que
provavelmente, serão para produtos a serem produzidos em exercícios futuros. Isso quer dizer
que o pessoal ligado à área operacional não tem conhecimento dessas necessidades de
investimento, sendo essa a razão por que tal peça orçamentária não está ligada ao orçamento
operacional. O conhecimento dessas necessidades de investimento está com a alta
administração da empresa, dentro do planejamento estratégico.
Orçamento de despesas financeiras
Este orçamento leva em consideração as despesas financeiras com os novos
financiamentos, que serão necessários e fazem parte do orçamento de financiamentos, bem
como, o serviço da dívida dos financiamentos já existentes na companhia.
Orçamento de caixa
É a peça orçamentária que junta todos os orçamentos particulares, traduzindo-se num
resumo de todo o orçamento operacional e adicionando-se as peças orçamentárias do
orçamento financeiro e de investimentos.
Dentro do orçamento de caixa, ou projeção do fluxo de caixa, obteremos o último dado
necessário para a construção da projeção de resultados, que são as receitas financeiras.
A previsão das receitas financeiras é decorrente dos excessos de caixa que serão
aplicados no mercado financeiro.
Conclusão:
Concluímos que devido às mudanças sociais políticas e econômicas que vem ocorrendo
nos dias de hoje, o aumento da concorrência e a escassez de recursos disponíveis têm
contribuído para as constantes mudanças na gestão dos negócios nas empresas.
Hoje em dia as instituições têm objetivos comuns que é a aquisição de lucro e isso se da
através da utilização de recursos próprios e de terceiros. Quando esses recursos não são
usados a Contabilidade gerencial não é apenas uma matéria didática, e sim um conhecimento
para uma carreira profissional.
O objetivo da contabilidade gerencial é de fazer a conexão entre as ações locais dos
gerentes e a lucratividade da empresa, para que eles possam saber quais das suas ações levam
a empresa em direção à sua meta e sucesso.
A Contabilidade gerencial tem como fundamento um aprendizado mais profundo, tanto
para aqueles que irão ingressar nessa área, como aqueles que já operam como um profissional,
e principalmente, auxiliar os gestores na tomada de decisão nas organizações.
Bibliografia:
http://www.uefs.br/ecg/monografias/poli.html
http://ava2.unitins.br/
https://josermsilva.files.wordpress.com
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