CORREIO PAULISTANO.memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1862_01895.pdf · AN O IX DOMINGO 3t DE...

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M AN O IX DOMINGO 3t DE AGOSTO DE 1862. N. 1895. qiflumfmmatm^ixj^^..v.t;j_y.-^i:r.r;w;«««mm>CTa^^" Subscrevo-se no oscripltirio tia Typographia Imparcial , rua ilo Itozario n.9, parn a capilal ul2$ rs. por anno, e 6«ft rs. por seiiies- Ire, e para lóra a 155!» rs.por anno. Áassionniuia pôde começar cm qualquer dia do anno , mas nçabu sempre em lim de Junho e Dezotn- bro. Pagamento c*tlianlado. ;^í * Sr? # líf ii INI ''! !., § ::fU Wm 13 â 1 W <8 & I;5í3í IIM II' láy ^fpli b à É £ m S Í li 1 I !;"-:,* ?;.-.; .'•• í .. ;'••¦;..¦¦¦ * .' vj ;!;-¦*¦«,.¦* í Ml I li HR tf ü IfHR B P lúi Puni.lCAÇÕES. Annuncios 80 rs. poi linha. \ Publicações lit.tcranas 40 ri. » X Dilas particulares 10Qi>. » | Noticias diversas§00 rs. * Folha avulsa a 200 rs..-' I As correspondências e coinmu |, nicados serão dirigidas em caria fechada ao escriptorio da redacçify. n-ezxtisiaa&xsxu&vsjtruc-Jtvtvxix*;..'. .^.»«.<»^^Y1^in'lb'"T^***w'*iriffw''^'f*'" 'c*i*«i^"'W1*' ¦á.ti.-.u<ui.*n > iíj^ji xtrfji^j.»«ti*^tiittM iíiíccir da redacção e proprietário do ^^teieclie^o—j^af^i IftieríoVlé Jü6Yfe# 8^j(i|^.^'óilüboradore§, diYéfsw. KiWttmiuimy&aaamanwiiia^.• '.¦•-.etíi.ir^/ywcvjsjj:tw: ,'Aüa.'m;:; i.WJj»,tinwmMW''*"-""-ínana rtMwMfr Ji í: ik El, 3 f*"**! 1*4 M i J SL! LÍXPKDIENTI' OA PRESIDÊNCIA. Dia 28 do Agosto (lu 1862 —Pel.i sccrotariu do governo se cmnmnhica ao sr. Ghristiniaiio Fèlippé GuilhermeMeíçhert, pliarmacoulicii estabeiccdn na cidade da Cons-- tituição, qno por portaria de 25 do corrente lhe foi concedida licença' para continuar ater aberta a sua botica, como consta da participa- çao expedíiía naqiella (luta peiu secretaria de es- lado dos negócios do império. Dia 29. —Ao inspector da llicsouraria. —Inclusa v. s haverá a ordom que, datada de 8 do mez corrente, e sob n.oT, llie ú dirigida pulo tlie.soti- io 'nacional! Ao mesmo. —Remetto ;i v. s.o incluso officio di) capitão encatregado de deposito ilo ar- tigos belllci -Ao exnr». governo,—Em cntnp.riJiiMnlfj tjo.,1 (Vazio; pt-onetliíu-so á auto dj! ujííiitit? tvui um (Íà- despacho de v.ex. proferido no incluso roque- rimnnto do dr. Carlos Ilidro dn Silva, uioratlijr na cldailn de Iiú, em qun pede ijue a II in.ça qun prestou s b a rnsiionsabilidade do nego. cianln João Octavio Nebias, o sou mulher, na imporlancia de 15:000-^2) rs. , paia quo pudesse, receber o.s 15:000.175 rs..; <* por adianUmonlo llie concodeo o art. 21 dn lei pi*-.vincial n. 11 io 11 de Mtiio de 1839, pelo prasó do 5 antius, Süm juros pina ensaios, u mclhoriúnonló da agricultura, e acquisiçâo de instrumentos, e apa'rell»os precisos, suja iransfníiilo paia uma fiiscn.ija que possuo livre, o dcsonliiiigadamenie nis visinjiiincas da mesma cidade, coir,pr..id-» por 10:000.;'D rs.au major Josó Egydio du Fou- seca', roí ;i qniil se üdia oslfibeleeido com sun.s fabricas, macliinns, aparelhos, e anima.-s, que 1 lho temaccffscenlado pvalo,r,(j mais 22 escravos mocos, sadios, c de bons serviços: informou i v.ex. : Conforme n resolvido om sessão d-i ^5 do nus i)r«ximi'ia les d ¦ lngtii nivele, achai delicio-, Parn começo do siinímario, forão lounda- o escrinlni as (i"cl<ir-cõí-s dn olínuli !n, que, orn nada podem auxilie o juízo, jiiVruccridn que o paciente nao de'M'j'i que a policia chegue á um rcsilllado seguro; c.os desta capilal apresentando a c--ula i correnlo, d; pois do ter ouvido o dr.. proctiudor du despesa feila com vários objecto- fornecidos liscal. a escola do corpo de gtiarnição o para o serviço Que, constando que essa fã'sen d a qno o sup- da nitilharia, píi.ra quo haja dn mandar pagar i plicinle o lio roce, e quo a Imuve por troca de a mu» importância^ estando nos lermos.outra qóo possnia em Aiaçnriynajnii município Ao çiímmãridanie de. peimanentes. r-Ciitn- ..'de S.. Uoquo ó silinulá em loiras" pcrleocontes munico a v.s. pura sou conliacimento que ficiim | a la-cndii (incioiial e havendo um antigo mu expedidas as ordens qoo solicitou em officio do hontem para qne as praças do corpo de seu co mm a tido que se acham presas sejam liansfe- ridas para a pVisâo do corpo de gmunição ató que se concluam os reparos da dn sen quailel. —A câmara municipal di» Limeira.— Para que er-ta piesidençia possa dar execução ao aviso do ministério do império de, 23 do coiren.lu., da copia inclusa, cumpri', quo vmes. mo remei- tao» com urgência copia das petas do todo o pro- cesso eleitoral das duas eleições de eleitores a muleriaes <Je nossa provincia, mas noticias cii-cumstiilidadas di; Iodos os faclos mais notáveis que se derem em seu lerrilo- rio. A imparcitilidcde, porém será conveni- enliíònenle guardada em qualquer assumplo eni que a redacção julgue conveniente lo- Goii't»udo qne lor-s arrombada, ua noite de nlar parle. 28. a c.hsíi do Francisco de Aguiar B.nos; pro-. ; Do 1." do Sc i'm!)i'o cm diaole a nossa ciuleo-s(i.á corpo <\<> delicio. To'mariti-^si! |i | íulhn preencherá assim- muilas (ias lacu- ili-eiiuaçôVí do lífendidn, declaro., que fòm ¦ nas quo alé o presente se tem feilo sentir rool,„la , qua.nia.le HO^OOO, arrouvban.l<|,- ; devidas ao pouco auxilio que eacoo Iram as so uma g,ve.a. Snbro^s e f,co uuv.o-se ís emprezas jornalísticas om nossa provin inlt inações da vizinha Umbelina de Gnma.gi.í; ¦,..-..-IUMU p'u*»»< Tinwiou-se informações dn Deuietr.in da Costa j Nascimento, quo so queixou de Malliilde de I lal, por Ciclos, t|i.e iilipoilno termo do bom cia. iilipoi Ino viver, l)cfeii'-s(! juramento a Macedo etc, Gomes, no processo, qno lequecüo, comia João Baplis- Ia Murques. Deos guarde u v. exc. Delegacia de policia do S. Paulo, 30 do Agosto de 1862. O (lolef-ado de policia, Pedro Toques de Almeida Alvim, Satisfazendo hoje esla lacuna, esperamos encontrai' no publico illuslrado tle Ioda a provincia a maior animação. dado do despejo contra os >.n»niíos moradores ela dila faíòndii, parece convehieulu, que. para se nc> citar a oííerlà dt» l.rnsftírencia da (iariçn, e bypolbeca, ¦ baji consentimenin do primeiro possuidor da mesma fasenda José Egydio da Fonseca com quem fez a troca, e, alem disto, qi.n não se pódondo acceitar para garantia da lasendn provincial bons qne não sejão do raiz; com quanto os escravos oflurucidos subão a grande vãífr, esta-' como vivuntes sugeilns a muilas eventualidades; e por isso deve lambem 1 AULlòl Ali que se procedei» na parochia do 1'iriiSíuniinga^, j o supplica In aviso (i o de 16 lia de 5:0íH)y? rs.; (| canto ripresuniar fitulor idôneo pea quan- conforme recom.monda o citado aviso o o de IO lia de 5:0.liMD rs.; qne, reunidos ao 10:01)0.'"5 de Outubro do anno passado, quo lambem sei rs. formão||os 15:000^ rs do adiantameiilo ; ! não .haviittd-i dovidri lhes remelte por copia. —Ao inspector do lhusoo.ro. Téiiilo-mé j rança dos ditos 5:000^ rs. a laspoiisabilidade participado o erignnliei.ro Gil Florindo de Mo- ! do dr.Joaquim Oclàvio Nebias, qne, como in- raes qno as obras das estradas do Campinas a j forma S. Paulo de 31 Agoslo de 1802. Bístu-íaüla «lo feu-B-o.—Por inadver- lenci.a não sahio honlem no artigo sobre a eslrada de ferro a palavra—« Continua». Esperamos publicar no seguinte n. o A.° arligo sobro esle assumpto. ÍFcsítft religi«ísa. —Hoje lem lugar na igreja da Boa Morte a feslu da mesma Senhora. Prega ao evangelho o rvdm. sr. dr. Ildefonso, e á noite o rvdm. padre Amancio. **'•¦- - om accmlar-80 pura segu r íi procurador do supplicatile; offerece Limeira e-Rio Claro; ode Campina.* a Mogy-I para este efl>ilo uma casa de maior valor que mirim, arrematadas por Francisco de Siqueira pnssue nesta cidade.í Sociedade artística Beneficente. Queiroz acham-se feitas de conformidade Com o j Por esla forma p-reoe que pôde ser orceila a j N() ^^^ ^ g_ Jogé (,á Q cqmp;anVu, 4> Esaíectacwlo aflsií hoje.—No lhea li'o do largo de palácio representa-se o dra ma—A escrava Andréa,—em beneficio da ' 3<-sé do Freila-'. José de Freitas Junior. AaaiiSvcrsari».—Amanha é o3.éan- niversario da morte do nosso sempre lem- brado e chorado amigo dr. João Dabriey de Avelar Brotero. Um dedicado amigo do illustre finado, que muitos contava elle, manda celebrar uma missa por sua alma na igvcja deS. Pedro ás 8 horas da ma- nha..¦< Passageiros entrados no porto de Sa-nlos, vin- dos nos vapores «Pedro [J, ímporatriz e Car- (b zo. » «Pedro II.» Micoláo Sn lins. Luiz Heimumiiií. Petru Snri ns. Francisco Koo.cro. Bento José Soares.; Manoel Custodio iVla.lins. i Manoel João Francisco. João dn Azevedo. João Jna.qu.itii de Souza. Anlonio Pinto da Silva. Manoel José da Molla. Dnmingòs José de Moina. Anlonio José de Moura.¦¦.¦¦• \ .' respectivo conlraclo, assim o communico a vmc. para quo mande pagur-lho o que sn lhe resta. EXPEDIENTE DOTHESOUUO PROVINCIAL Dia 10 do Maio de 1862. —Ao contador.-—Transmitte-so ao sr. conta- dor para seu conheciilionlo e devidos c(Feitos', ü inclusa copia (Ia ordom do exm. governo de 6 do corrente sob n.613, e do aviso que a acompanhou expedido pelo ministério da agri- cultura, commercio, e obras publicas sobre a nomeação, e venoimenl'» do engenheiro civil Carlos Bernard paia examinar o canal do riu da Ribeira em lgunpe. transferencia da fiança, devendo o sopplicanle M, . ,.c¦ •., , ,„„-., , , (•,-,,,. eqüestre gimnaslica americana a sua justiliCHT primeiro perante o juízo uns leitos, a Lo _ sufliciéncia dos bens qne se achão livres de todo, represenlação. o qualquer nntlS. li' quanto mo cumpri: informar a v.ex.quu resoívurú como for servido, e entender do jtis— tiça. si;:mK.:;ií»^TiK,.ffia-.'ffii-y^ D FOLHETIM S.PAULO 30 DE AGOSTO DE 1862. Poucos ou nenhuns são os Factos que <c deram nestes oito clius, tnus esses poucos bnsiatii pura que não sejamos estéreis inteiramente. O Circo Novit-Yotk Jvcio dispcrtnr nos dessn monotonia em que jiizlamiis, lia quasi dous mezes, sem um utiicodio de disiroeçõo i '©BaCHÍtl. Paute u.v Delegacia. Illm. e cxnt. snr. Honlem, por esta deleg-icia, oceorrea o so- {•oirite. Proseguindo-so nas averigunções lelutivas ao ferimento pralicatlo oo esludanle Manonl liu ¦ ga»im»*M*«tówac*íiuJJ»ftut^.-^»v.«-i'»í-. ¦!(• a«- -- •• e RenU. Ninguém diiá iue melhor >e possa fazer, tão dilli- cultoso tnili.illio. Elle biislnvii para a jusio oprecliiçfio que tão | um (Vila eompanliin tem recehiilo dunossb puhlu-o. A scena cômica—de dois piilbaeos, pelos mesmos artistas. nãu o trabalho surpreltuniie pelo gosto, pelo actibado; c digamos mesmo pela iinjpcsa cnm quo £ feito, mas iiiiidit pcln jociisidiide; porque ba espiiito e graça naquellus difliccis evoluções O snr.Nic.hpl8, nos exercidos eqüestres, susienta-sesnhre o cavallo cum uma lirmosa pouco coii.iiilliii, e as suas exècm ções são ludas perfeitas. O snr.Carlos Fluminense, faz honra aos nossos patrícios, e confirma nus a opinião que de lia multo lemos —quo entre C'wa-3'í?âíí 2V*aHlí'^.im<i&.--Temos o prazer de nulici.tr aos nossos assignanl.es ii leitores que acabamos de melhorar o quanto nos foi possivel o nosso jornal, ag- gregando para esse fim algumas pennas ha heis para a collaboracão* e redacção dos difíereiilos artigos do mesmo. Desta forma podemosofferecer ao publico não mais variedade de artigos de verda- deira utilidade publica, procurando pro- mover todos os melhoramentos moraes e Joaquim Forreira.¦: Francisco Pinto.¦ .' Joaquim Fiancisco dos Sanlos.. AII)in i Ferreira'. José da Costa. José Simõ"S, Domingos Goulart. Josó Martins Vellnzn. João da Costa Lima, João l\udrigtios. Manoel Joaquim Pereira. Joaquim Pendia da Silva. Jo-o FniiianduS Alves. Jtifu» Felippu do Couto. José Felippo ilo CuUlo. Fsievao Simões da Silva. IV* ,W'-fen U ,r >¦'.' .-<«¦.!:.-j 'a;; .f-v >rkVll\\m>WF.i.tA.VtiW>»*MtàWX3tL£*l)lí nós ha homens tão liitbeis balieis vimlns du nos lia homens um lia lieis como us mais naneis vinuus im i cxtringciro.O snr. Carlos, como artísia eqüestre, bem pouças j vezes se deixa vencer pelos '-rlislas que vem aqui exlnliir os merece a i 1,locl,anicas de nossos dias, estavam cointudo muito a par I das circunstancias mais notáveis que se dão nu vida do 1»o- I me in. i À cada passo as suas máximas, os atliteiii)S ç os qdagioi, I se nus nntiilham como espectros, para coiifirmar a verdade da sua longti experiência. Tivemos ticsni semana, mais uma conlirmacilo dessa ver dade. Na noite de quaita feira, quando a população so re- colhia satisfeita de assistir a representação da companhia americana, uma scena de canibalismo se dava na rua da Gloria. O snr. Manuel Kiiliasio C.uriêa esludanle do o." oinio da faculdade de direilo era ferido eom uma ficada no peilo. A niissi policia, Incançavel cm descobrir e fiwer I castigar o.s rriminosoi, correu immediiiiamenie a esse lugnr, J n li in de assistir ao corpo de delicio e proceder us necessárias Aqui, o empório da sciencia na Brasil, deve lambem ser o [ seus trabalhos. Nós, mais uma vez o felicitamos, e o cut» das orles, em iodos o5 gêneros.I vidamos a continuar seus exlorçus que uni aqui tem envi. Nàoé do sciencia, e das obrigações publicas ou domes j dado. ticas que a vida se manicin ; não, cila carece dessas dis- tracções amenas que sio como que um balsauiu, lançado nas chagas de uma vida I boiiosa, cotin» que um oásis cm que vae dcsciitiçar o bo.iie.n do trabalho, porque trabalho sio todos OS myslercs a que u homem su dedica. Veio, pois, como dizíamos-essa barreira dosdlvcrtlmen- los oppor-se a monoloniu que nus acercava, e temos hije felizmente, recreios, e variadas distracções, ondo >c mino- ram ou esquecem as fadigas da >ida. Bem pouco deveríamos dizer de lão bella companhia, não porque muito não mereça ella, mas porque o visinho da re- dacção, seinprejoslo com os que tem increcinicnto, ba>ianie lem dilo em seu abono. Entretanto, hão seremos nós. q' liiiucinos callados, porque outros tem fatiado:—o que muito merece, quanto mais re- peiido, ms is demonstra o apreço que se lhe dá. E', pois. crente, nesla nossa máxima, que fizemos uma justa apreciação, du quanto pensamos a respeilo d;sla com- pauliia. Sem contestação, nunçn vistnus em S. Paulo, nenhuma mais completa, nem mais escolhidos e perfeitos adidos do que na aciual. Delicados c mimosos OS dilf- reules trabalhos que nus toem offerecido, surpicbcndem em geral, pela pctf-.içáo cutuque são eihibidos. Sirva-nos de exemplo, c confirmação ao que avançamos, o Ir balüo da pereba equipoise, executada pelos snrs. Leuiuu Os iiiiiiiuos loõo Lciiiiui e Etniliu Sinl Anuo, são dois hellos aitist.is, quanto o podem ser doas creonços j hss- iante Ilibeis c teiicendo inuiliisdilTtculiISdeS, fazem honra a seus distinclos mestres, deixando publico agradado. O sur Saiu Anua, ij como artista haiiil; o trabalhos dos garrafas agradou-nos; porem como palhaço 6como todos ris palhaços—sem espirito - creio atii que uma lei oceulio im ôc —q' u espirito nunca seiia dos palhaços, ainda nãu tivemos occazlão de rlr-uusdü espirito de um palhaço. Como, pois, e defeito de todos us palhaços o falta ile espirito, o sor. SaiilAiuia, em relação aos palhaços, não lem defeitos, Agora, cabe lambem au cio Bruno o seu elogio. Bruno nãu é um cão simplesmente, ti um cá» artista—d o rei dos cães. Se fosse possível a emancipação de t dos us cães, Bruno «crio oaitlncrata di cãosoada. Inlnlligentecomo U(ll veida- deiro artista, destro e veloz como uma corso, Urtino é um gênio caninu. veinlo.se póde-se fazer idéa do que Bruno è. Recom- mendaitiul o como uma notnbilidade. E Rnalisantus, asseverando de novo que 6 a mcilii)1 com- pnnhia que lem vindo, e que vale bem o lempu que se gasta cm assistir ás suas leptcsenlaçiies. Reorganisou-se a companhia dramática e vamos ler nuiics agradáveis. Uma companhia dramalico, é, especialmente nos lugates civilisados, uma uecessid-de E se algum divertimento, se alguma empresa prolecçiio du governo e de publico, sem duvida nenhuma —eslas companhias teu» ludo o jus a essa proieeção. O ' theuiui, qtiunio a nós, nau ti uma eschola de moralidode, ! uu. elemento de progresso <- riwlisação, ti tamheui um reli» ! gio unde achon sempi e dnstracçãii us habitantes dos popu-, ' iaçôes, onde ha esses diteriimeuiiis, e um p-iradelro a àiuilns | filias que se commcttem e vícios que se adquirem por falia ( delles. Quando o lliealro, conserva fechados as sua? portos, ide ver I O que faz uma grande pane da populrçiln (a inaseiilioaj jo-- gomo losquinei, o picào, o vult-irete, o u vispera. liste I . ultimo, occtipá em ioda dos setis'cortües, inlinida le de pro ; selyios de iodas as escalas da sociedade, entre ús quaes grau de numero de menores. \i' pois quando menos, por esle lado, tuna compnnl»i.i : invesilgaçoes.. .. dramática dígn . (lu o.da coodjüloiçâo.I A \Lmtí&} '•""|1"'"J 9 a"p",a,,° (inrundidamenle) a temos eutió nós, novimei.ie reurgniisada e diri í questões políticas, porem pelos dtirerenles inquirições o t|u« ido, reconheceu-se quo uni téo tnysteriusj .,.^,.,. v. .... . i|nVn dfferidido procura desvanecei. nitiiti A que gida pela muilo bobil u iilriilMO aaisia a soro.d. Mariaso.lçtt. procetlidn, reconheceu-se que um teo m-sie Vclluti. prrimeite dar tios hcllos espéuiaculos."^'[^ essc «;•">'. '!'." " «*«TendÍdu procuro desvanecei A Jln neta artista, pelo muito gosto e lotigra pralici deL8i*j« como for, o çtime .leu-.w. e d •epugn.it e que em ue dispõe, exforçor.se-ha uso em dar nos escolhidas pe-,»oss"s d •» e »." ,:|,|,lro ú* """' sociedade civtlisada se deein Ças, mas ainda em variar as representações Nos dous ullinuiS espcciaculos. u goslo desto senhuro nus (oi revelado nâo ua escolho do drama, como nu seu desempenho.conüados a tão sabia I úrirqnist^úu o lollietinisio,'passar de um faclo triste a oulru siceuas desto uotureso. Como no vida e nas sociedades, ms r.hronicas as transicr çÜl'S s iu muilo cuminuns, pur isso uão é de odmirar—»er o lleus queira, que us adores c BClrlZPí jei mesira, saibam aproveitar ns suas lições e concorram pur j sua pa te pata o bom desempenho das pai tos que lhe forem ' Cunhadas.l O estudo dos seus papeis e a Ciinipteliençao delles ti nnlis» , pcnsavcl pari a perfeição-de um bom arti.to, c islo devem i CSSéS senhores ler muilo em visla. Seremos sulliciios em dispensar á nova companhia todos | os enc-oiiios de que «e tornar credora, mas inuibem inexu- j raveis com tu-la-aqucllas faltos ile que o descuido c o pouco ' coso lonm os únicos motivos. legie. Nessa transição vejo me na presente conjunclura tendo de fizer aqui uma menção honroso—das nossas dislinetas pa oicias —que nestes últimos dinl tem omenisadu as columnas di «Cutieio Paulistaiiüo com as suas -tremes Oures lille i.i lias. Os dous mimosos romollnries, que snh o fôrma "de carta, lemos lido neste jornal; tem disperiarlo em nós um profundo ciiliiiisiasmo. Vivíamos trisie ; cuidávamos que as nossas patrícias cantavam e tocavam ao pi.no...o que era bem Tr itmllieni uois, tòdus com» irmãos e artistas, e o publico , pouco. iusTk m .ou.ie,a an desiJcr.tun. do nova empreso. : Feliimenie, a realidade, diss pou ess.i nuvem jusitceiru lum.ju icOvolteavam en» redor da i»ussa,imaglnatao,-e« eus negra-- que emos fui* - . ....n,-,r mm i-,:., ila nossa lillei.oura duas e-lrell.is paulistas, (',-ns'a nis uue para o dia i rio Setembro ensaia-se um -urar uu eco ua »¦¦ •¦ >- ™. .-.. . •..„.. yinsia ni l»° *•¦. ¦ ; o brilho reneenudo em nossas jovens pai-teta'» chamara drama original e de utamplo-ntcioDil.L„«gremlõ das lelras multai iutelligeucias «bandonadas. Diz um velho aitado-não h- gosto sem dcsgàslo-e assim \ Det.s permitia, que cuti.inuetnos a encoulrar çngailida. é •-us n s atoe .'ssadus. mu.tõ mais alrasídos em es.ro. nas columnas du Correto, mo.s algumas producçoes nao dis de ferro cm telcgrapbòs eleciricus.ee... mil deseube.ias^ jert.i senb^M^ de mui,., outras. MELHOR ORIGINAL POSSÍVEL

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Subscrevo-se no oscripltirio tiaTypographia Imparcial , rua iloItozario n.9, parn a capilal ul2$rs. por anno, e 6«ft rs. por seiiies-Ire, e para lóra a 155!» rs.por anno.

Áassionniuia pôde começar cmqualquer dia do anno , mas nçabusempre em lim de Junho e Dezotn-bro. Pagamento c*tlianlado.

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fechada ao escriptorio da redacçify.

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LÍXPKDIENTI' OA PRESIDÊNCIA.Dia 28 do Agosto (lu 1862

—Pel.i sccrotariu do governo se cmnmnhicaao sr. Ghristiniaiio Fèlippé GuilhermeMeíçhert,pliarmacoulicii estabeiccdn na cidade da Cons--tituição, qno por portaria de 25 do correntelhe foi concedida licença' para continuar ateraberta a sua botica, como consta da participa-çao expedíiía naqiella (luta peiu secretaria de es-lado dos negócios do império.

Dia 29.—Ao inspector da llicsouraria. —Inclusa v.

s haverá a ordom que, datada de 8 do mezcorrente, e sob n.oT, llie ú dirigida pulo tlie.soti-io 'nacional!

— Ao mesmo. —Remetto ;i v. s.o inclusoofficio di) capitão encatregado de deposito ilo ar-tigos belllci

-Ao exnr». governo,—Em cntnp.riJiiMnlfj tjo.,1 (Vazio; pt-onetliíu-so á auto dj! ujííiitit? tvui um (Íà-despacho de v.ex. proferido no incluso roque-rimnnto do dr. Carlos Ilidro dn Silva, uioratlijrna cldailn de Iiú, em qun pede ijue a II in.ça

qun prestou s b a rnsiionsabilidade do nego.cianln João Octavio Nebias, o sou mulher, naimporlancia de 15:000-^2) rs. , paia quo pudesse,receber o.s 15:000.175 rs..; <* oç por adianUmonlollie concodeo o art. 21 dn lei pi*-.vincial n. 11 io11 de Mtiio de 1839, pelo prasó do 5 antius,Süm juros pina ensaios, u mclhoriúnonló daagricultura, e acquisiçâo de instrumentos, eapa'rell»os precisos, suja iransfníiilo paia umafiiscn.ija que possuo livre, o dcsonliiiigadamenienis visinjiiincas da mesma cidade, coir,pr..id-»por 10:000.;'D rs.au major Josó Egydio du Fou-seca', roí ;i qniil se üdia oslfibeleeido com sun.sfabricas, macliinns, aparelhos, e anima.-s, que

1 lho temaccffscenlado pvalo,r,(j mais 22 escravosmocos, sadios, c de bons serviços: informou

i v.ex. : Conforme n resolvido om sessão d-i ^5 do

nus i)r«ximi'ia les d ¦ lngtiinivele, achaidelicio-,

Parn começo do siinímario, forão lounda- oescrinlni as (i"cl<ir-cõí-s dn olínuli !n, que, ornnada podem auxilie o juízo, jiiVruccridn que opaciente nao de'M'j'i que a policia chegue á umrcsilllado seguro;

c.os desta capilal apresentando a c--ula i correnlo, d; pois do ter ouvido o dr.. proctiudordu despesa feila com vários objecto- fornecidos liscal.a escola do corpo de gtiarnição o para o serviço Que, constando que essa fã'sen d a qno o sup-da nitilharia, píi.ra quo haja dn mandar pagar i plicinle o lio roce, e quo a Imuve por troca dea mu» importância^ estando nos lermos. outra qóo possnia em Aiaçnriynajnii município

Ao çiímmãridanie de. peimanentes. r-Ciitn- ..'de S.. Uoquo ó silinulá em loiras" pcrleocontesmunico a v.s. pura sou conliacimento que ficiim | a la-cndii (incioiial e havendo um antigo muexpedidas as ordens qoo solicitou em officiodo hontem para qne as praças do corpo de seuco mm a tido que se acham presas sejam liansfe-ridas para a pVisâo do corpo de gmunição ató

que se concluam os reparos da dn sen quailel.—A câmara municipal di» Limeira.— Para

que er-ta piesidençia possa dar execução ao avisodo ministério do império de, 23 do coiren.lu.,da copia inclusa, cumpri', quo vmes. mo remei-tao» com urgência copia das petas do todo o pro-cesso eleitoral das duas eleições de eleitores a

muleriaes <Je nossa provincia, mas noticiascii-cumstiilidadas di; Iodos os faclos maisnotáveis que se derem em seu lerrilo-rio.

A imparcitilidcde, porém será conveni-enliíònenle guardada em qualquer assumploeni que a redacção julgue conveniente lo-

Goii't»udo qne lor-s arrombada, ua noite de nlar parle.28. a c.hsíi do Francisco de Aguiar B.nos; pro-. ; Do 1." do Sc i'm!)i'o cm diaole a nossaciuleo-s(i.á corpo <\<> delicio. To'mariti-^si! |i | íulhn preencherá assim- muilas (ias lacu-ili-eiiuaçôVí do lífendidn, declaro., que fòm ¦ nas quo alé o presente se tem feilo sentirrool,„la , qua.nia.le HO^OOO, arrouvban.l<|,-

; devidas ao pouco auxilio que eacoo Iram asso uma g,ve.a. Snbro^s e f,co uuv.o-se ís emprezas jornalísticas om nossa provininlt inações da vizinha Umbelina de Gnma.gi.í; ¦,..-.. IUMU p'u*»»<Tinwiou-se informações dn Deuietr.in da Costa j

Nascimento, quo so queixou de Malliilde de Ilal, por Ciclos, t|i.e iilipoilno termo do bom

cia.

iilipoi Inoviver,

l)cfeii'-s(! juramento a Macedo etc, Gomes,no processo, qno lequecüo, comia João Baplis-Ia Murques.

Deos guarde u v. exc. — Delegacia de policiado S. Paulo, 30 do Agosto de 1862.

O (lolef-ado de policia,Pedro Toques de Almeida Alvim,

Satisfazendo hoje esla lacuna, esperamosencontrai' no publico illuslrado tle Ioda aprovincia a maior animação.

dado do despejo contra os >.n»niíos moradoresela dila faíòndii, parece convehieulu, que. parase nc> citar a oííerlà dt» l.rnsftírencia da (iariçn, ebypolbeca, ¦ baji consentimenin do primeiropossuidor da mesma fasenda José Egydio daFonseca com quem fez a troca, e, alem disto,qi.n não se pódondo acceitar para garantia dalasendn provincial bons qne não sejão do raiz;com quanto os escravos oflurucidos subão agrande vãífr, esta-' como vivuntes sugeilns amuilas eventualidades; e por isso deve lambem

1 AULlòl Ali

que se procedei» na parochia do 1'iriiSíuniinga^, j o supplicaIn aviso (i o de 16 lia de 5:0íH)y? rs.; (|

canto ripresuniar fitulor idôneo pea quan-conforme recom.monda o citado aviso o o de IO lia de 5:0.liMD rs.; qne, reunidos ao 10:01)0.'"5de Outubro do anno passado, quo lambem sei rs. formão||os 15:000^ rs do adiantameiilo ;

! não .haviittd-i dovidrilhes remelte por copia.—Ao inspector do lhusoo.ro. — Téiiilo-mé j rança dos ditos 5:000^ rs. a laspoiisabilidade

participado o erignnliei.ro Gil Florindo de Mo- ! do dr.Joaquim Oclàvio Nebias, qne, como in-raes qno as obras das estradas do Campinas a j forma

S. Paulo de 31 Agoslo de 1802.

Bístu-íaüla «lo feu-B-o.—Por inadver-lenci.a não sahio honlem no artigo sobre aeslrada de ferro a palavra—« Continua».

Esperamos publicar no seguinte n. o A.°arligo sobro esle assumpto.

ÍFcsítft religi«ísa. —Hoje lem lugarna igreja da Boa Morte a feslu da mesmaSenhora. Prega ao evangelho o rvdm. sr.dr. Ildefonso, e á noite o rvdm. padreAmancio. • ** • '•¦- -om accmlar-80 pura segu

ríi

procurador do supplicatile; offereceLimeira e-Rio Claro; ode Campina.* a Mogy-I para este efl>ilo uma casa de maior valor quemirim, arrematadas por Francisco de Siqueira pnssue nesta cidade. í Sociedade artística Beneficente.Queiroz acham-se feitas de conformidade Com o j Por esla forma p-reoe que pôde ser orceila a

j N() ^^^ ^ g_ Jogé (,á Q cqmp;anVu,4>

Esaíectacwlo aflsií hoje.—No lheali'o do largo de palácio representa-se o drama—A escrava Andréa,—em beneficio da

' 3<-sé do Freila-'.José de Freitas Junior.

AaaiiSvcrsari».—Amanha é o3.éan-niversario da morte do nosso sempre lem-brado e chorado amigo dr. João Dabrieyde Avelar Brotero. Um dedicado amigo doillustre finado, que muitos contava elle,manda celebrar uma missa por sua almana igvcja deS. Pedro ás 8 horas da ma-nha. .¦<

Passageiros entrados no porto de Sa-nlos, vin-dos nos vapores «Pedro [J, ímporatriz e Car-(b zo. »

«Pedro II.»Micoláo Sn lins.Luiz Heimumiiií.Petru Snri ns.Francisco Koo.cro.Bento José Soares. ;Manoel Custodio iVla.lins. iManoel João Francisco.João dn Azevedo.João Jna.qu.itii de Souza.Anlonio Pinto da Silva.Manoel José da Molla.Dnmingòs José de Moina.Anlonio José de Moura. ¦¦.¦¦• \ .'

respectivo conlraclo, assim o communico a vmc.

para quo mande pagur-lho o que sn lhe resta.

EXPEDIENTE DOTHESOUUO PROVINCIAL

Dia 10 do Maio de 1862.

—Ao contador.-—Transmitte-so ao sr. conta-dor para seu conheciilionlo e devidos c(Feitos',ü inclusa copia (Ia ordom do exm. governo de6 do corrente sob n.613, e do aviso que aacompanhou expedido pelo ministério da agri-cultura, commercio, e obras publicas sobre anomeação, e venoimenl'» do engenheiro civilCarlos Bernard paia examinar o canal do riuda Ribeira em lgunpe.

transferencia da fiança, devendo o sopplicanle ,. ,.c ¦ •., , ,„„-., , , (•,-,,,. „ eqüestre gimnaslica americana a suajustiliCHT primeiro perante o juízo uns leitos, a o _sufliciéncia dos bens qne se achão livres de todo, represenlação.

o qualquer nntlS.li' quanto mo cumpri: informar a v.ex.quu

resoívurú como for servido, e entender do jtis—tiça.

si;:mK.:;ií»^TiK,.ffia-.'ffii-y^D

FOLHETIMS.PAULO 30 DE AGOSTO DE 1862.

Poucos ou nenhuns são os Factos que <c deram nestes oitoclius, tnus esses poucos bnsiatii pura que não sejamos estéreisinteiramente.

O Circo Novit-Yotk Jvcio dispcrtnr nos dessn monotoniaem que jiizlamiis, lia quasi dous mezes, sem um utiicodio dedisiroeçõo i

'©BaCHÍtl.

Paute u.v Delegacia.Illm. e cxnt. snr.Honlem, por esta deleg-icia, oceorrea o so-

{•oirite.Proseguindo-so nas averigunções lelutivas ao

ferimento pralicatlo oo esludanle Manonl liu ¦ga»im»*M*«tówac*íiuJJ»ftut^ .-^»v.«-i'»í-. ¦!(• a«- -- ••

e RenU. Ninguém diiá iue melhor >e possa fazer, tão dilli-cultoso tnili.illio. Elle só biislnvii para a jusio oprecliiçfioque tão | um (Vila eompanliin tem recehiilo dunossb puhlu-o.

A scena cômica—de dois piilbaeos, pelos mesmos artistas.nãu só o trabalho surpreltuniie pelo gosto, pelo actibado; cdigamos mesmo pela iinjpcsa cnm quo £ feito, mas iiiiidit pclnjociisidiide; porque ba espiiito e graça naquellus difliccisevoluções

O snr.Nic.hpl8, nos exercidos eqüestres, susienta-sesnhreo cavallo cum uma lirmosa pouco coii.iiilliii, e as suas exècmções são ludas perfeitas.

O snr.Carlos Fluminense, faz honra aos nossos patrícios,e confirma nus a opinião que de lia multo lemos —quo entre

C'wa-3'í?âíí 2V*aHlí'^.im<i&.--Temos oprazer de nulici.tr aos nossos assignanl.esii leitores que acabamos de melhorar oquanto nos foi possivel o nosso jornal, ag-gregando para esse fim algumas pennasha heis para a collaboracão* e redacção dosdifíereiilos artigos do mesmo.

Desta forma podemosofferecer ao publiconão só mais variedade de artigos de verda-deira utilidade publica, procurando pro-mover todos os melhoramentos moraes e

Joaquim Forreira. • ¦:Francisco Pinto. ¦ .'Joaquim Fiancisco dos Sanlos..AII)in i Ferreira'.José da Costa.José Simõ"S,Domingos Goulart.Josó Martins Vellnzn.João da Costa Lima,João l\udrigtios.Manoel Joaquim Pereira.Joaquim Pendia da Silva.Jo-o FniiianduS Alves.Jtifu» Felippu do Couto.José Felippo ilo CuUlo.Fsievao Simões da Silva.

IV* ,W'-fen U ,r >¦'.' .-<«¦.!:.-j 'a;; .f-v >rkVll\\m>WF.i.tA.VtiW>»*MtàWX3tL£*l)lí

nós ha homens tão liitbeis balieis vimlns dunos lia homens um lia lieis como us mais naneis vinuus im icxtringciro.O snr. Carlos, como artísia eqüestre, bem pouças jvezes se deixa vencer pelos '-rlislas que vem aqui exlnliir os

merece a i 1,locl,anicas de nossos dias, estavam cointudo muito a parI das circunstancias mais notáveis que se dão nu vida do 1»o-I me in.i À cada passo as suas máximas, os atliteiii)S ç os qdagioi,I se nus nntiilham como espectros, para coiifirmar a verdade

da sua longti experiência.Tivemos ticsni semana, mais uma conlirmacilo dessa ver

dade. Na noite de quaita feira, quando a população so re-colhia satisfeita de assistir a representação da companhiaamericana, uma scena de canibalismo se dava na rua daGloria. O snr. Manuel Kiiliasio C.uriêa esludanle do o."oinio da faculdade de direilo era ferido eom uma ficada nopeilo. A niissi policia, Incançavel cm descobrir e fiwer

I castigar o.s rriminosoi, correu immediiiiamenie a esse lugnr,J n li in de assistir ao corpo de delicio e proceder us necessárias

Aqui, o empório da sciencia na Brasil, deve lambem ser o [ seus trabalhos. Nós, mais uma vez o felicitamos, e o cut»das orles, em iodos o5 gêneros. I vidamos a continuar seus exlorçus que uni aqui tem envi.

Nàoé só do sciencia, e das obrigações publicas ou domes j dado.ticas que a vida se manicin ; não, cila carece dessas dis-tracções amenas que sio como que um balsauiu, lançado naschagas de uma vida I boiiosa, cotin» que um oásis cm quevae dcsciitiçar o bo.iie.n do trabalho, porque trabalho siotodos OS myslercs a que u homem su dedica.

Veio, pois, como dizíamos-essa barreira dosdlvcrtlmen-los oppor-se a monoloniu que nus acercava, e temos hijefelizmente, recreios, e variadas distracções, ondo >c mino-ram ou esquecem as fadigas da >ida.

Bem pouco deveríamos dizer de lão bella companhia, nãoporque muito não mereça ella, mas porque o visinho da re-dacção, seinprejoslo com os que tem increcinicnto, ba>ianielem dilo em seu abono.

Entretanto, hão seremos nós. q' liiiucinos callados, porqueoutros tem fatiado:—o que muito merece, quanto mais re-peiido, ms is demonstra o apreço que se lhe dá.

E', pois. crente, nesla nossa máxima, que fizemos umajusta apreciação, du quanto pensamos a respeilo d;sla com-pauliia.

Sem contestação, nunçn vistnus em S. Paulo, nenhumamais completa, nem mais escolhidos e perfeitos adidosdo que na aciual.

Delicados c mimosos OS dilf- reules trabalhos que nus toemofferecido, surpicbcndem em geral, pela pctf-.içáo cutuquesão eihibidos.

Sirva-nos de exemplo, c confirmação ao que avançamos, oIr balüo da pereba equipoise, executada pelos snrs. Leuiuu

Os iiiiiiiuos loõo Lciiiiui e Etniliu Sinl Anuo, são doishellos aitist.is, quanto o podem ser doas creonços j já hss-iante Ilibeis c teiicendo inuiliisdilTtculiISdeS, fazem honra aseus distinclos mestres, deixando „ publico agradado.

O sur Saiu Anua, ij como artista haiiil; o trabalhos dosgarrafas agradou-nos; porem como palhaço 6como todos rispalhaços—sem espirito - creio atii que uma lei oceulio im ôc—q' u espirito nunca seiia dos palhaços, ainda nãu tivemosoccazlão de rlr-uusdü espirito de um palhaço. Como, pois,e defeito de todos us palhaços o falta ile espirito, o sor.SaiilAiuia, em relação aos palhaços, não lem defeitos,

Agora, cabe lambem au cio Bruno o seu elogio. Brunonãu é um cão simplesmente, ti um cá» artista—d o rei doscães. Se fosse possível a emancipação de t dos us cães, Bruno«crio oaitlncrata di cãosoada. Inlnlligentecomo U(ll veida-deiro artista, destro e veloz como uma corso, Urtino é umgênio caninu.

Só veinlo.se póde-se fazer idéa do que Bruno è. Recom-mendaitiul o como uma notnbilidade.

E Rnalisantus, asseverando de novo que 6 a mcilii)1 com-pnnhia que lem vindo, e que vale bem o lempu que se gastacm assistir ás suas leptcsenlaçiies.

Reorganisou-se a companhia dramática e vamos ler nuiicsagradáveis.

Uma companhia dramalico, é, especialmente nos lugatescivilisados, uma uecessid-de

E se algum divertimento, se alguma empresaprolecçiio du governo e de publico, sem duvida nenhuma—eslas companhias teu» ludo o jus a essa proieeção. O

' theuiui, qtiunio a nós, nau ti só uma eschola de moralidode,! uu. elemento de progresso <- riwlisação, ti tamheui um reli»! gio unde achon sempi e dnstracçãii us habitantes dos popu-,' iaçôes, onde ha esses diteriimeuiiis, e um p-iradelro a àiuilns| filias que se commcttem e vícios que se adquirem por falia( delles.

Quando o lliealro, conserva fechados as sua? portos, ide verI O que faz uma grande pane da populrçiln (a inaseiilioaj jo--

gomo losquinei, o picào, o vult-irete, o u vispera. liste I. ultimo, occtipá em ioda dos setis'cortües, inlinida le de pro ;

selyios de iodas as escalas da sociedade, entre ús quaes graude numero de menores.

\i' pois quando menos, por esle lado, tuna compnnl»i.i : invesilgaçoes. . ..dramática dígn . (lu o.da coodjüloiçâo. I A \Lmtí&} '•""|1"'"J *« 9 a"p",a,,° (inrundidamenle) a

temos eutió nós, novimei.ie reurgniisada e diri í questões políticas, porem pelos dtirerenles inquirições o t|u«ido, reconheceu-se quo uni téo tnysteriusj

., .^ ,.,. v. .... . i|nVn dfferidido procura desvanecei.

nitiitiA que

gida pela muilo bobil u iilriilMO aaisia a soro.d. Maria so.lçtt. procetlidn, reconheceu-se que um teo m-sieVclluti. prrimeite dar tios hcllos espéuiaculos. "^'[^ essc «;•">'. '!'." " «*«TendÍdu procuro desvanecei

A Jln neta artista, pelo muito gosto e lotigra pralici de 8i*j« como for, o çtime .leu-.w. e d •epugn.it e que em

ue dispõe, exforçor.se-ha uso sô em dar nos escolhidas pe- »oss"s d •» e »." ,:|,|,lro ú* """' sociedade civtlisada se deein

Ças, mas ainda em variar as representaçõesNos dous ullinuiS espcciaculos. u goslo desto senhuro já

nus (oi revelado nâo só ua escolho do drama, como nu seudesempenho. conüados

a tão sabia I úrirqnist^úu o lollietinisio,'passar de um faclo triste a oulru

siceuas desto uotureso.

Como no vida e nas sociedades, ms r.hronicas as transicrçÜl'S s iu muilo cuminuns, pur isso uão é de odmirar—»er o

lleus queira, que us adores c BClrlZPí jeimesira, saibam aproveitar ns suas lições e concorram pur jsua pa te pata o bom desempenho das pai tos que lhe forem 'Cunhadas. l

O estudo dos seus papeis e a Ciinipteliençao delles ti nnlis» ,pcnsavcl pari a perfeição-de um bom arti.to, c islo devem iCSSéS senhores ler muilo em visla.

Seremos sulliciios em dispensar á nova companhia todos |os enc-oiiios de que «e tornar credora, mas inuibem inexu- jraveis com tu-la-aqucllas faltos ile que o descuido c o pouco '

coso lonm os únicos motivos.

legie.Nessa transição vejo me na presente conjunclura tendo de

fizer aqui uma menção honroso—das nossas dislinetas paoicias —que nestes últimos dinl tem omenisadu as columnasdi «Cutieio Paulistaiiüo com as suas -tremes Oures lillei.i lias.

Os dous mimosos romollnries, que snh o fôrma "de carta,lemos lido neste jornal; tem disperiarlo em nós um profundociiliiiisiasmo. Vivíamos trisie ; cuidávamos que as nossaspatrícias só cantavam e tocavam ao pi.no...o que era bem

Tr itmllieni uois, tòdus com» irmãos e artistas, e o publico , pouco.iusTk m .ou.ie,a an desiJcr.tun. do nova empreso. : Feliimenie, a realidade, diss pou ess.i nuvemjusitceiru lum.ju ic volteavam

en» redor da i»ussa,imaglnatao,-e«eus negra-- que

emos jà fui*- . .. ..n,-,r mm i-,:., ila nossa lillei.oura duas e-lrell.is paulistas,(',-ns'a nis uue para o dia i rio Setembro ensaia-se um -urar uu eco ua »¦¦ •¦ >- ™. .-. . . •..„..

yinsia ni l»° *•¦ . ¦ ; cú o brilho reneenudo em nossas jovens pai-teta'» chamaradrama original e de utamplo-ntcioDil. L„«gremlõ das lelras multai iutelligeucias «bandonadas.

Diz um velho aitado-não h- gosto sem dcsgàslo-e assim \ Det.s permitia, que cuti.inuetnos a encoulrar çngailida.é •-us n s atoe .'ssadus. mu.tõ mais alrasídos em es.ro. nas columnas du Correto, mo.s algumas producçoes nao só

dis de ferro cm telcgrapbòs eleciricus.ee... mil deseube.ias^ jert.i senb^M^ de mui,., outras.

MELHOR ORIGINAL POSSÍVEL

Page 2: CORREIO PAULISTANO.memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1862_01895.pdf · AN O IX DOMINGO 3t DE AGOSTO DE 1862. N. 1895. qiflumfmmatm^ixj^^..v.t;j_y.-^i:r.r;w;«««mm>CTa^^" Subscrevo-se

CORREIO PAULISTANO.

muà> WSffc-íSSHR?'-*!^ ™U? gülBl1!?!? SSB3-- ¦awi

Manoel Antônio da Silva.Joaquim Rodrigues Ferreira.Francisco Rodrigues.Josó da Silva.Joaquim Ferreira.Manoel Moreira.Anlonio José Simões.Carlos Muniz dn Almeida.Josó da Rocha.Gaspar Marlins da Costa.José Cardoso de Mendonça.Manoel Ferreira da Rocha.Francisco Tavares.Manoel José de Souza.Manoel Martins da Cunha.Albino Gonçalves.Francisco Peixoto.José Peira Rabollo.Manoel Joaquim.José Villela.Josó Teixeira.Francisco Alves.Francisco Simões.Bernardo Josó dò Araujo.José Francisco de Araujo.Valerio Fernandes.José de Oliveira.Luiz Novaes.Joaquim Teixeira.Rodrigues do Moura Dins.Bernardino José.Anl.nio Ferreira.Joaquim Ferreira.Francisco José da Silva .Manoel Antônio da Silva.Joaquim Lopes.AntOoio J«ão.José Joaquim de Moraes.Silverio Gonzaga de Amorim Carvalho.Dr.José Dias Pacheco Jordão.

Destes passageiros 3 são brasileiros, 65 por-tngueze», 3 prussianos e um hespanhol.

Paquete «Imperatriz.»Guirofa Badafari.Guinda Bernardini.Giovanni Valenlim.Cesario Domnni.Georanio Demeni.Deonizio Gerbasl.Francisco Anlonio Cortez, e um escrevo.

Luiza Baile.João dos Santos Bandeira.Anlonio Jannuaiio da Silva e um escravo.

João Luiz do Azevedo.Fernandes Carlos Fredeiico da Rocha.Saldado Gonçalo Lopes da Silva.Dezertor Joaquim Mariano Neves.

escravo Miguel.Mais 18 passageiros que seguem para os por-

tos do Sul. .Dus passageiros em Santos 7 sao brasileiros,

7 italianos, e um allamão, os escravos sao cri-

oulos.a Cardozo.»

( De Santa Calharina e portos intermédios.)

Joaquim Reiende Corrêa de Lacerda.José Miro de Freitas e um escravo.João Manoel da Silva Braga Filho.Lucas Silverio.João Manoel da Silva Braga, e uma escrava.

Mais 3 passageiros que seguem para a corte.

Dos passjgeiros Geados em Santos 5 süi» bra-

lileiroí, o um porluguez, o escravo é crioulo.

Passageiros entrados no porto do Santos,

vindos nos vapo.es « Pirahy e Macalienie. aa Pirahy. »

Antônio Luiz Corrêa,d. Barbara GrendeluperFruck Mapés. % .

Destes passageiros.1 é poiluguez, 1 hu.sso, e

Francez.a Macahense. »'

François DeglainJean Bosquef.João Feneira de Sousa.

Destes passageiros 1 ó porluguei, o 2 Belgas

COMMUMCADOftliu liàu e seu cargueiro.

8/ VIAGXM.

—Caminhai meu Beiju-ílor, caminha, aomenos lu. quero ao Padre eterno dizer, no diado juizo, que puchei bem direilo pelo cabros-to, em quanto que ao meu próximo nem de fo-cinheira se pôde fazer trotear certo.

Assim fadava eu Nicoláo du Souza, ao meubuirinho Beija-flor de Souza, parente da po-tranca Rozada pelo lado do Adão dos burros—troteaode ambos nós dois pelo caminho da Pe-nha ; eu de feição bem agoniada, cá pelo quenão é da conta de ninguém, e elle com as ore-lhas sacudindo como quem diz : sim sinhor, lare quar.

O lado do nascente já se ia fazendo de baetacôr de roía, pois que o sol meio que se acoi-dava com a cantilena dos passarinhos ; de pio-tos se faziáo azues os morras do longe, e os aresde chumbo que parecião se toruavao como deoiro; a visla de ludo isso me» coração se intristeceo e me (ez soltar esla cantiga:

Jà se foi lempo de gosto,Tempo do rir e folgar;

Se hoje vivo do tristezasMe contento de chorar.

Olhos pretos, rosto claro,Cabellos côr de fumaça,Mesmo assim sondo fermozaA tinhoia, não uuinbaça.Bem te vi da gamelleira,Chumbeado já não canta ;Posso ver qualquer sereia,Seu olhar não me quebranla.

Eu parei e de repentino mesmo do escuro domato uma voz me ar respondeu :

Não chorai peito infeliz,Pelo tempo que passou,Que leu mal se acabará,Como teu bem se acabou.

Ninguém podo neste mundo,Se queixar de dôr sosinboQu'outro ai lhe não responda,Do peito d'algum visinlm.

—Ora c'os diachos! primo Jucá, pois era ei-le, que dianho de eslrppolia está vocô fabrican-do abi no mato, com a jumbetria das pernasp'ra liba?. ..

—Apóllo / primo Láo ; pois agora está no usoda praça tudo and .r de cabeça p'ra baixo. ..

E tal qual como dizia, fazia o tinboso do pri-mo, se enveredando para meu corpo com as per-nas no ar de cima, o as mãos no chão ; só decamixa, sem stiflum no... chapéo, e fazendo como focinbo taes arreganhos que mo fez goslarbem.

—Que diabrura, vaco eslá arrepiesentando,lhe aticei eu, quando elle fazendo um íinca-f é,se enlesou na minha fronlaria.

—Isto é o desfazimento da atgola, como fezo sio Sant'Anna, muu amigo que é dos pel tri-queiros.

—O que ? pois vaco foi á cidade só por ver ostaes que tem parte com o diabo ? I.

—Por meus peccados; e . vi lá das coisasmaiores que tem-se visto ao respectivo das laesfeiliçarias.. ..

—Ora primo, vacê bem podia me arreirataro arranjo dos taes, e a jumbetria da ladroage,que om paga lo dou fogo para o cigarro, e umdos ditos.

—Topo : ponhai p'ra cá o teu esqueiro cmquanlo eu lhe arranjo a media, e para se ficarde mior geito r...s «banquemos neste loco.

Dito o feito—sobre o cujo referido loco nos«.bancamos e depois de atearm.s os cigarrosprincipiou-se a pratiza desta feição :

—A primeira coisa, disse o ptimo, quo mepoz de boca arreganhada foi, primo Láo, a montoera de genle que vi na tal ópra dus pelotri-queiros, gente feia, gente bonita, cada pencap'ra li, cada trunfa, emíim cada quar comoDeus fez conforme sua vontade.

— E a lar, primo, não estava lá ?. ..—Home, esperou : vacê ó fogoso em demasia;

cada cousa no seu lugar; como be dizia, a mon-tueira era horrive, o como ou ontrasso assimpor linhenhé debarde alôa, cá no meu aparo-lhainenio do diário, mal bolei o focinbo naporteirt, f.'i logo— fora ? fora ! senta .. senta...olha o rocolorô, olha I olha o resinga !.. Eu li-

quei iavevó, mas porém, tomando tinencia pro-curei assento, e quando ia descançar os metn-brios, c'os dianhos I aposto que nao advinha...

—O que foi enlonco ?-—Um prego, dos do cabeça grande, ditos dos

caibrais, que me havia varado mesmo alé nasvevuias 1.. j

—Figa ; e não ficou entalada ?—Qual; mesmo uo meio da sociudade garrei

o lal pelo pedaço que eslava de fora, e saquei,me ariotorcendo da dolorencia que me acoino-tia. Porém isso não ó do causo—como lhe di-zia, logo a primeira olhama que alicoi no mu-lherio quo lá eslava, cada uma no seu gallinheiro, mesarapantou o dilúvio de caras leias...Oiai, primo, c.mo as lá do bairro nào ha mes-mo, aqui no povoado .'..

—Nao m'introinetto, pois jà estou escramen-tado de todas as dianhas, primo.

—Apéllo, primo, eu não ; mas porém gostode mulherio de peso e medida, nada do gente«ssim tinbebô debarde, de rocoloió du furta-côr, e cm as b.chechas caiadas como o rotulodo roza solis, o... já me ia escorregando semdizer que lá ostava lambem o lar, vacê sabe ?

—Ora dá-se com vancô, primo J—... E pexe, nho Láo, como se quer; de

vestia côr de pechiri, com peudurucalbos noscabellos, só bolando a olhama paia meu lado,a tinhosa eslava du matar ioda a lotama, se lo-da fosse de carne e osso como eu.. .

—Então havia lá genle só dn osso?—Ora cebo 11 primo / i>lu 6 um modo do

dizer 1 Porém como Ibe dizia, depois da mu-sica ter tocado uma verdura, cimo diz o meup.imo Infusão de sol In, apparecerao cs tais daspeloiricas.

—Eo quo lizerão, ande p.iiiio, ..gora bomligeiro, já vio ?..

—Pois entonce lá vai tudo de uma só bncage.No principio a criançada e o< marmanjos tam-bem, toi-os sem vergonha só de c.rola e semsuftum, lizerão umas cabriola. como nunca vi ;virava». reviravão,loinavão a virar, retorcia.» osmembrios, ora de riba, ora de baixo, ora só,ora do doii, ora como cachorro, ora como cor-

ropio, o assim esliverão bem tempo aló quu fi-cando bem estufados forio todos p'rn dentro,de certo comer do revirado paru tomarem sus-tancia ?

—E ço ii v i d im fi«» a lotaina toda T. .¦—Assim devia sor, porém qual niio convida-

rão ninguém. Como lhe dizia, dabi á poucoveio, já não iilembro bem se foi o l«»r da vestiavermelha, que diz moiU cousa ai va, e todosnchuvão de rir monos eu, ou se o que gnlopeoudo pé cm cima d'um potro, o que lhe possodizei primo, é qoe cada qual foz a sin feitiçsriao mais limpo possive, pois nunca deixarão ap-

parecer o rabo do diabo que os eslava ajudandonos embaçar. Depois de alguma prausa veioumtar com um páu cofnprido e<>mo guiada decano, e encostando o dito páu na barriga coma ponta p'ra liba, o oulro que já estava a espe*ra, n'um só pinote se etiga.nchou no referidopáu ; o então ó que foi de admiiar; em páu nabarriga, páu no loiliço, páu na cabeça, páu nasmãos, páu nus pernas, omfitn fizerão tanta es-irepolia os dois com o lar màngual, que todoscom medo dMguma rendidiira, começarão agritar : basta 1 basta 1 cortando assim o gostodos di.is que esla vão so regnjijaudo como diz omeu compadre (Ja eambra, mesmo por sua vou-tade.

E lambem para ganhar tloSso dinheiro.—Nhor sim. C(«imo lhe dizia, depois do al-

giimas ouiras pel.ilricai do ciivallos, ou de gnii.»leso, veio o lar muitê lento com seu cachorro,quo se eh.ma como o saciistã. lá da freguezia —sio Bruno.

—O que mais, figa rabudo I.. .Tal quar. Como lhe dizia, o paquoiro e

O lar do rajado, c.meçaráo a sua arrepresenta-ção ; primeiro o tinboso pulou pelas argolos dotamanho da do compadre Tibe.io e que serva.upára medida das peneiras, d-pois fez de g''i)te,só de dois pés, depois do rabo p'ra riba, o de-pois agarrou no mesmo sobre-cijò.rabo e liou-xe para o feiticeiro, quo elle entendia comogenle.

—Cos. diachos, ahi o diabo andava por rezãodo mais !. . .

—E mesmo ; mas porém, entrei logo namassada : em um lá d.Jles que csl.va fazendopapel de Cachorro c embaçou òssiiiijVgutilariaIoda, menos ou !..

E eu lambem que lá não Ioi. ..Porém como lhe dizia, depois Jn tal caxor-

ro, veio unia parelha dos mniorá do lote e nosembaçarão soffrive.

Ças diachos primo tanta cmbacadel-Ia ! 1

—Tal quar, se relrocendo como jararaca,galinha mio como onça, ou pinoteando comoveado os tais lizerão tanta diabrura, qneeu liquoi lavevó, dosarapantadoll

E o resln ?, . Vaco ficou de repente juru-ru, eim?I

-—E'que com os chá»os que lá entrei per*tendia comprar o assucro para esta semana, eagora. ..

Pois, primo, tome mou conselho primeiro

—... . Cest mon avis, dizia um, á cot ó-gard; mais ditos — moi le lien.. ..

—Je pense, respnidia o outro, d'uuo muni-eie di(Torente sur cl óvónement, et jo ne cia-ioi poinl do dirc. ./ae on chefche la femme 1Car cello-ci est málhoiireiisement^la cause priu-(iipalede toules les cuiàstiophes, dont Ia socie-té so plainl,—Ia lemiiie, toujours Ia lem-me!

—Seiá comigo, peiguhtei ao compadre Bió,o qne aquelles diatibts vão grumentandu?.

—Talvez ; ou não en lendo do francez, portanto não posso ..firmar. .

Com esh deixei u compadre, e n'uma vere-da me ahaaquei pela rua da Esperança alé opalio da cadeia onde ouvi osla gi umenlaçãd en*Ire um sio alferes, e um oulro d'uma ven-da:

—Porque não dá pai le sio arferes ?—Qual: já t-nh i dado mais du 4 partes, o as-

sim mesmo imla conlintiffo a lançar pelas jatiel-Ias que dão para o beco dos chifres, água su-j«"i « •te,

á toda a h n'a do dia e da noi-

na banigi , e depois no rogojijo doscuide,oi lios I

O primo Jucá ficou meio agoniado, tanto>juo se arretirou sem se despedir, tu quar, otinboso.

Dando do trole, n'um baque cheguei nopovoado, o como tinha de fazer sortimentopara a minha ladroage da Penha, pouco eidopracear.

—O' sio Nico'áo, faça favor...Eu virei a olhama e conheci o sio sargento

du conpanbia lá da freguesia.—Quu quer, sio arferes, lhe aiicei— Fique notificado para se apresentar farda-

do uo dia 7 para a arrumação, é ordem docommandanle.

—Eftá enganado, en sou tendido, e da re-serva; o do mais lenho 40 annos.

—Ora não brinque, não é velho nem ren-dido para fallat do consistorio lindo eC.\ por-tanto apresente S", senão.. .

Eu não queria prauzoar, e sem dar Irela aotar (|uo não tem culpa, me abinquoi para ti ruade Sanla Tbereza f .ra, porém quando ia retro.,con.lo pnl. beco do Sacramento o meu compá jdre Bió mo dando de frente ntiçou-ino de Co- \cbicho eslá loquella: i

—Subo de uma çuusa, uliu Láo, olbn u que ivanco temia á lem pas , r,c>nleceu com ou- Itro.. .

—Qoe me conta, nho Bié ?!..O que ó mui io corto. Um moço que é

muito ordeiro e du natural de muito bom gênio,foi esfaqueado uu terça feira do noile, bem emfrente do cemitério antigo. .

—Ora não mo embace...Sim sinh..r, porém polo quo foi ó que nin-

guom s-.be, as npinir.cssão diversas.Pois fique corto, que nãu fui pelo que eu

fiz...—Nem p r culpa minha. ..

E os pagos da ronda, nada bispa-rão ?

Dormindo co im sempre pt;lo» cantos, com;poderão ver couza alguma.

Nisto passarão "do.g

tais filiando linguade fora, o como grilassem ijiuilo pude inda ou-vir este restinho:

—E o lampião?—Nunca se acende, nas part-s digo sempre

isso, porém qual ó bradar no deserto. ..liu que nao gosto de escutar prauzas dos ou-

tios, me retroci e fui de esquelha pela rua dacasa dos mirantes, «cAt..como eslava a lar ca-sa!.. .lá li o tar dos pozes, o outro da banha decheiro, e sio junio do catre, Caila quar maismordido que os taes embremas da lotaria}.. .

Agoniado de tai» disgracia bolei o Beija florpor diante, o disci pela rua nova e quando iame lelr.occndu pela igreja de Sjnlo Antônio,que so não açodem e deixão no caidudo do tai-feiro, vai mesmo abaixo, vi um sujeito olirardentro d» meu cargueiro um pacote bem sortido. Quando o tar se afivolou regaiihei a bocaio costo e achei os autos referidos, desta foi-çao:

« Senhor Nicoláo —Annnncio ao publico «pieem uma producção lutero—rorrunlica—bislo-rico—süvo guimatica, que tenho em meo po-d"r encontrei no.icias bem ciirioias, taes comoestas:--q'no tempo das Cruzadas já lypographiaspublicamo jornaes diários e noticiososrfe.ní umfestejo por esse mesmo tempo, que foi celebra-do em certo castello quo era situado n'um mor-ro íngreme, escarpado, escabrozo, pedregoso,akanlüano, sarabulhento, o et relera; se accen-durai» girandolas, d-ram-sc tiros de alfange, eI). Lianor depois de desmaiada apagara a lampa-riria que illiiminava a sua câmara então escu-ral O aulor de tam celebrado escriplo, Conscioda força de com cayall..«, d,i sua prodanflôò.bru-vo pretendo entregal-a ao íip.stipographicosMimpressa imprimidora. o S.G.»

« Herr Nicolaual du groszer Hund, du Wependoinor rj.rsac.ho.undohne S.fiuld bulnisr der HerrAtmisni.sirator vorwurfo geiiiaclit, walches ni-cl) zu (luldeii ist.wenn cr wje.ler aufangt, werdeic.h den Publicum auzeiger wer recht bat.«DerGartoer. —»

—Não entiiii li nada ; já não me alembro dogrcinonio d» União...

C os diacrtos iiqui esta outro arrequerimentoem lingua dos godomis esle sim entendo umpnquinho, ó ao respectivo das rondas:

«My frieud Nicolas. Atiswer to thys domand:ibero are patrols iu ihociiy?. Iftheseare,lliuy sloeps, or ihey intoxiciito lhe.nselves; ifthey sleep, lhei noi impede any crime; if theyin tóxica te themsolves, they tronhío the publicquieiiiess; lherefore lhe patrols nre tliunnunsl —William Palmerston—»

—Tar quar, é mesmo do meu amigo «milhoe pal.nit',» lá do lado da rua du.. . . inda esláaqui coizadiijVamo? snloliar.

«Ciiuieln contriOs th...Não eslá em forma de nrroqueii.iitíntõ ve-

nha com outro geito.« Senhor Nicoláo. ..•r-Sio vigia. .. os laes j.. . -1r«.• hem queima-dos, oi.vio? mas não ve (!sqin»ç.i do voltar; esle

é muito meu conhecido, daii.,ii quu é um gos-to!..

.« O mr sio Manter do .oc aniila nào fecha» porta ,.s n-hi? ««ira-. . cui.lad . com o Ta vor*

i ¦

Eis tal (.(|iiii os aireqiioi iiiieulus quu olheiuo jaca, e co .... .'sinii r.nii p.essa de fazer meusortimento pura a 1'coha, aqui fico, e alé de-p.is da sobi«»-i.t.i f-sta, que-ó só quando pre-tendo >,ir dar um.i vi -1» d'o!b .s pela praça, cot»•is novidades, qui; por lá se derem,

...(irvu-, .»

i'3í

FBJVA".

O supricinln sempre foi guarda nacional decovolloria, o qocren Io s»' escop.ir do serviso,cub.rou con ii cMiian.lauto do nsqoadráo,donde proveio >'.sa fantóstica pasage, p.r isonâo lem Imiar o que. requer. Quartel etc.

Aquelle que se intitula o Gala de Campinas.

Sr. redaclor.—^n quadia nciuul em que pa-race que é moda abocanhar »s padres e frades;e em quo até na própria rep:esontaçâo nacionalse achoi. ocasião azada para deprimir os mi-

'•*.

;

Page 3: CORREIO PAULISTANO.memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1862_01895.pdf · AN O IX DOMINGO 3t DE AGOSTO DE 1862. N. 1895. qiflumfmmatm^ixj^^..v.t;j_y.-^i:r.r;w;«««mm>CTa^^" Subscrevo-se

líÜKRElü PAOLlSTAJMí.;. &

mt 2"***is|j832j8!!i^^ «M"-r-'«****-**.*»•*»•

nisiros da igreja, muito nos admi.oti, e de ai-guina fôrma nos deu animo a leitura dc um tre-chi) da correspondência dn Ceara inseria nn Cor-reto Mercantil de 17 do corrente, aue parece nãuser suspeito, no qual se aquilata com imparciali tia dé o procedimento d/s sacerdotes durantea horrorosa p.ovança por que aquella infelizprovíncia passou com tenivel epidemia do cho-loi a morhus.

Fatiando do numero das victimas, exprime-seo correspondente por esta lórm.a:

« Nesse numero contão-se muitos cidadãos

preslantes. fazendeiros, criadores, cinco bacha-reis, lies médicos, doze sacerdotes etc. Etodavia quando es sacerdotes dão exemploda maior abnegação, de caridade evangélica,morrendo viclimas do seu zelo, é que no parla*mento uma voz autorisada se levanto para ar-raslar pela praça da ignomínia esses infelizesvarias de nossa sociedade! Elles respondem aessas injurias conendo voluntariamente ao sa-crificio, á um martyrio quasi certo pelo zelo

para com as almas a quem vão levar os soe*corros espirituaes.

« Nao contesto alé certo ponto a ptocedenciadas aceusações do illustre parlamentar; mas osdefeitos que afeião n nosso clero são antes deseu século do que delles; são da sociedade, sãode todas as classes. Sei ia mister que Deus osrevestisse da graça com que preservou da for-nalha doNabueii.dnnizor os tres meninos Israe-litas para que os membros do ciem do Brasil,no meio de uma atmosphera contagiosa, nomeio de uma sociedade empestada, lidassem il-lesosl O que ó que os poderes do estado lôrnfeito para rehnbil.lal-os? Uma vez por outra vaium ministro, um presidente, um ex-ministrodenunciar ao mundo que o clero estt! pervertido,que o sol da lerra está corrompido! Admiramesmo como é que, a despeito dessa denunciaolTicial consta nle, ainda essa classe nao olá

nivelada ans bandidos.« Quaesquer que sejão os seus defeitos, alias

communs com o resto de todas as outras classes,ella tem um merilo, que pr-va que ainda lheresta o sentimento de sua alta missão. Quan-dr, os médicos só aceilão commissao de curar os

empeslados a 40$ e 50g) diários: quando on-

fermeiros, coveiros. etc. especulai) com a cala-midado para exigirem a bolça do calado, essesvarias, insultados pelo honrado sr. Salles Tor-res Homem, correm voluntariamente a oftere-

cor seus serviços espirituaes e temporaes aos jpestiferos, sem outra recompensa qm a s-usfacão de sua caridade, e morrem martyres de seuzelo, não tendo outro prêmio que o desdém da

sociedade, o estigma do poder e as injurias do

sr. Torres Homem. »E' com júbilo que transcrevemos o trecho

acima, pnr vermos que ainda no Brasil ha espi-nio- impa.ciaes, justiceiros e verdadeiramentechrisiáos, que reconhecem que o sacerdote, no

meio do indifferentismu em qoe vivemos, o con-

seguii.temenle do abandono em que essa classeexiste, não se esquece da sua missão, que pelocontrario continua a ser, o onsolador «los des-

graçados, o homem de caridade, o ministro de

Jesus Christo nosle mundo.O Camottco.

.4

IUm. Sr. Kcrtrtctííti- do CorreioPaulistano*

A autora da caria dirigiria a uma «imigacoma assignalura de Evangehna, muilo

grata ficou com o náo merecido elogio elizongeirasexpressões, com que foi recebi-da pelo sr. redactor a sua muito mesqut-nha composição. Reconheço nao ler sidofavorecida pela naluresa, nem dotnda comos prestígios da arte, para aspirar um diaao nome de "brasileira celebre.

Todavia annuindo ao convite que me íazofsr. redactor euvio-lhe essa carta paraque a publique se achar soffnvel.4

Saudoza AMiGA.-Saulòs 27 de Agosto de1862.—Cumpro a promessa, que le tu cieescrever-te logo que aqui chegasse, e com-municar-le o que oceorresse. Aqui estouha oito dias, c apesar de ler tido algumasdistrações, e mesmo gostado desta cidade

pela differenca que se encontra logo quese desce a serra, apesar de tudo ainda con-

servo indeléveis recordações do meu s>.

Paulo. Sou como os Abencerrages que naohavia para elles mundo, nem fruclos gosto-zos, nem arroios limpos, nem frescura,nem relva, nem sol digno de ver-se. Quan-do se lhes moslravão a algum delles os

campos da Bagrada, meneavão a cabeça,o dizião suspirando: «Granada!'

Hontem a tarde sahi a passeiar pela so li-taria praia; de volta desse passeio sentindoo corpo e o espirito abatidos pelo grandecalor e peso da atmosphera, sentei-me emumdosdegraosda portada casinha quehabito. Encostei com a mão a cabeça, e as-sim permaneci por muilo tempo como naoexistindo, üe súbito oieo o estrepitoso somdo trovão; tomo a mim, e vejo que umatempestade eslava imminenle. O mar em-

j bravecido roncava, as ondas agitadas noJ meio do golfo se (.juebravãOi-edespedaçavâo-i sr-íumas ás outras. O vento levantava nu

vens espessas de aròa que escureciam Iodaj a praia; as casuarinas se movião Irislemen-

te açoitadas pelo vento, e como que ge-mião. O Armamento todo coberto de nu-vens grossas e negras parecia vir descen-do a abraçar-se com o mar, formar um sóelemenloj) engulir lodua naluresa. Com es-te espectaculo lão horrível e no mesmo lem-po tão magesloso não sei como haja quemduvide da existência du um Deos, só ellecapaz de ler criado lud,o quanto meus olhosvião. Submergida em um lelhargo esque-ci-rrie do lugar em que eslava, e não repa-rei que o mar,se achava lão perlo de mim,que uma das ondas veio,quebrar-se qua*zi a meus pés. Levanto-me honorisadapara recolher-me, subo os degraus e caiosem sentidos. Quando lornei achei-me sobreo sofá; a sala toda alagada da chuva queentrava. Tudo era desolação; fiquei sepul-lada na maior melancolia, arrependi-me deter vindo para aqui, parecia-me queaquelle era o meu ultimo dia de vida o não pu-de suster as lagrimas. Recordei-mo eniãode uma lempeslade que embargara os pas-sos á amante de Chaclas, quando juntosfugião uma noite, e se havião perdido nodezerlo. Elles ouvem ao lonsre um sininhovir se aproximando, a poz isso lhes apareceo Padre Aubri com uma lanterna e este lhessocorre coiiduzindo-os ti sua Ermida.

Huma hora havia apenas decorrido; ejá não chovia mais; voltei á praia e fiqueiestupefacta da mudança que se operaracomo por encanto em toda a naluresa.

O sol havia reaparecido risonho e bellocom os seus fulgentes raios.

Sobre o mar refleclia um grande arco iris ,enfeitado com as suas sombreadas cores.O mar estava calmo como q' cançado e en-volto no mais profundo somno. As ondasquando se erguiáo moslravão ufanus assuas alvas túnicas matizadas de brilhantes.As mais formozas e variadas conxas es-mallavão apraia, semelhaudo um floridojardim.

0 Céo parecia encantado. O ár era puroe delicioso. Senti um prazer essencialde vida, meu espirito ficou farto de gozos.Todofo espectaculo, que eslava exposto áminha visla, confundiria a mais forte imã-ginação , e o sentido não basta puraabranger tantas sensações. Quanto viaparecia-me anles sonho que realidade.

Eis, minha amiga, os diversos senti*mentos que experimentei em um so dia.De iguaesvicissiludes se compõe a vida dacrealúr.a humana 1

A deos; breve vou abraçar-vos.Vossa amiga do coração

Evangelina.

Um» iicr^tttiita.Quando se resolverá o sr. Chumbinho a

pagar a faclura das 4 guaritas roxas, querecebeo o dinheiro a 15 de Março, parasatisfazel-all!

O Artista.

!\[V\l)f%\ M.)òA mesa administrativa da irmandade, de N. S.

ila Boa Morto rictn cidade, lendo ilu fazer re-lebr.ir a f"Sta da mesma S.nh ira no dia 31 docorieille, o «baixo iíssignatln em nome da mes-ma mezalcoiivitlfl ans sms. irnulòs, e mais lieisdevaloS, a concorrerem «"«n seus iirinuaPü e es-molas com os quaes tem de mk feita a referidafesta, em rasâo de lerem sido applicadas as jóiasd i? irmãos, juiz e juiza-para as obras.

Con.isi.orio da irmandade de N. S.da BoaMorle em S Paulo 23 de Agosto de 1862.

(.) procurador da ii matitlade,Ponciano J aquim (le Góes.

Francisco Alvar"*; de Azevedo Maced • Ju-nior o Antônio Paiil.no Soares de Soma, pre-funda mente magoados pela infausta noticia dofnl lesei monto de sua pres.da avó, a exma. snra.D. Maiia dc Macedo Freire Alvares de Azevedo,ro"âo aos seus paicnti-s e amigos o caridosoobzequio tle assistirem a uma missa, que poralma da finada se liado celebrar .manhã ás 8horas, no mosteiro de S. Bento, o que desdejá cordialmente agradecem.

.: ¦, :¦¦: '•'.-.::,-.::. \imW$m®$mWÊ$ÀGIVÀDEGIMÈNTO.

Viclor Augusto M mteiro Salgado, profunda-mente peuhorado pelas provas de sympnthia

que recebeu de seus -imigòs o diversas pessoas,por oeeasTio do sentido passamento de seu pai,ornais ainda pela caridade que fizerao ouvindoa missa u/poralma do fallnscido, celebrou-se nodia 30 do co'rente, agradece a todas essas pes-soas, e protesta-lhes uma eterna gratidão.

jstUm amigo •; compadre do fallecid) exm. snr.

dr. JoãoDtíbney ae Avelar Biolero, manda ce-librar o manha 1/ de Setembro na igreja deS. Pedi o uma missa com Libera-me ás 8 horasda manha, pel-j desçánço eterno da alm» dessedistincio bazileiro. Con.ida pois, a todas aípessoas qne ainda lamentam a perda do Iamiledicado amigo, a Hssistir aquelle acto de reli.gião e saudosa lembrança.

Les ^Hsscifaliícs jisíb* Wictor llug;»A 41* V4&Í in 4.° reliés noui*

immnnv.i

(carta particular.)I

Meu Gatinho:—Terás (le certo avaliado o pe-zar quo tive quando li a lua espinhosa car tinha, Ienviada pelo ultimo correio.Na verdade muito teaviltasle, consentindo que'impunementeosfregas-,sem,tão grosseiramente em o teu focinho,nquellojornal om que publicasle os teus enfadonhosmios. '

liste facln me encheu de indignação, porque jveio le colloear ainda mais abaixo do mais vilcão. Porque náo rppellhto ? Fosle covarde, '

patife ou infame? São a-» perguntas que ámim mesmo faç», o ás quaes não posso dar .uma única resposta I 1 Calcula a minha vergo-nha.

Tão dicidido fuste out i'ora à servir-me,quanto agora fosle pusilamime I Pobre Gaii- jnho, lenho pena de ti

Não pusso lambem deixar de aconselhar-teque uão voltes mais á questão, que já tantosmales tem te causado, porque, si persisti.es,é bem faeil acontecer que te arranquem ns bel-los fiapos que ornão o leu fncinho, e que lanlomo agradão puxar nos meus frenesis.

Toma pois mais juizo, meu qtieridinhn, pnr-que, quem mais soffto em ludo islo, sou eu, esomenlo eu.

Üulra enusa. Parece-me qun tens predilec-çào pel—suicídio—porque ultimamente vi umteu rabisco em que faílas do Werter suicida:Quero que deix«.'S esla questão, meu Gatinho,pois ainda uão vivestcs nada, estás tão moço, o|á cmn tüo horríveis idéas I

P. S. Quanto ao nosso segredo podes trun-quilisar-te, que jamais o revelarei.

Teu...fc^Uoxas. ^j

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Cetle hbrairie se charge de livrer cbaqiieexemplaire dece magnilique ouvage á raison do3S^)0l)0. L'otivragee.sl divise en cioc parlies;formam 10 magnifiques volumes, imprimes surpapier vélin,

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| soas, a livraria A. L. Garraux Si G " acaba deabrir umu subscripção permanente para a obrasupradita. O preço de venda no Rio de Ja-neiio sendo de 50.^000 por exemplar e conso-guinlemenle nao ao alcance da maioria dos com-pradores, a casa A.L.Garraux C.J &i lando emvista agradar á seus numerosos clientes cm par*licular e em geral ao publico, abre uma subs-cripção permanente nas condições seguintes:

Esta livraria encarrega-se de fornecer cadaexemplar desla magnífica obra á raião de 38$.

À obra ó dividida em cinco partes formando10 magníficos volumes impressos ein papel vé-lin. Ciada exemplar será encadernado á gostodo subscriptnr.com suas iniciaes. A encaderna*ção é garantido á melhor possível e elegante.

A m dicidade do preço da sub-cripçáo indi-cando antes um acto de complacência que umnegocio commercial, a lirvaria A. L. Gar-raux Si C. ** previno aos srs. suhscriplores queo pagamento será feilo ua oceasião da entregada obra.

O estrondo universal que esla obra produ-zio, os louvores pompnsns de qne lem sido ob-jecto,ns criticas injustas fi justas que a atacarão,as edições succes.jvas feitas cm dez nu doze lin*guas differenles, o numero extraordinário deexemplares em venda pel-s diversos ediiore»,indicam suflicientemeulo uma obra de primeiraordem, obra que faz uma revolução no mundodo pensamento, obra que cada um, rico oupobre, desejará possuir em sua bibüothe..ca.

A livraria A. L. Ganatix & C. abrindoesta subscripção por um preço tão módico,outro (im não tem senão propagar a leitura des-ta obra priina;ella abandona toda a idéa mercan»til. Um contracto particular feito com um li*vreiro de Pariz lhe pemiilte fornecer á preçode 38,^000 cada exemplar encadernado á lo-dus os subseriplnriis.

O grande numero desubscripções obtidas ao*tes da publicação deste annuncio faz crer comjusta razão que esle appelo será ouvido por til»a classe intellignute, e quo a cidade de S.Pauloprovará de novo que ella é verdadeiramente aAthenas Brazileira

Também aceita-se subscripções para exempla-res brochados á razão de 30®000.

O pi eco dos exemplares brochados no Rio étle 408000.

PLANO DA OBRA.i. * parle FANTINE.2. ra parlo COSETTE.3. * paile MARIUS.4. • pane IDYLLE ET EPOPÉE.5. «parte JEAN VALJEAN.

LIVRARIA DE A.L.GARRAUX &C.âLa.go da Só N. 1. 3—10

SEMPREVIVAS.Poesias EPostliiimas

DD

DR.L1ND0RF ERNESTO FERREIRAFRANÇA.

ACOMPANHADAS DE VÁRIOS ESCRIPTOSE ROMANCES PELO MESMO

AUCTOR.Este trabalho, preenchendo dous volumes re-

gulares, além da consideraçã-.) que merece ptloque encerra em si,deve ser acolhido ainda o acei-lo com benevolência,pnr isso que é o único lega-dn de um j'V»n honrado o talentoso, á umanrphãsinha que deixou ao lado de sua mâi.

Suhscrevt-se á 5$ os dons volumes, no es*criptorio desla typographia.

Campinas.CIGARROS DO AMIGO FIDELIS.

Premiados pola exposição nacional do J862.Deposito em Santos—Malhias Senger.

S. Paulo—José Anlonio Coelho.Preço—5^)000 o milheiro. 12-20

¦¦'.--.'

Page 4: CORREIO PAULISTANO.memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1862_01895.pdf · AN O IX DOMINGO 3t DE AGOSTO DE 1862. N. 1895. qiflumfmmatm^ixj^^..v.t;j_y.-^i:r.r;w;«««mm>CTa^^" Subscrevo-se

CORREIO PAULISTANO. ¥j-

v^ma^i.m&mesiàB^¦¦ "—** s;í"' SS/gS»**^^

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: idencia na rn„ "«1.

Con.iílul-çftp n. 10, on.dVj ^rofcsáor! ,«,jOSnrnioü.i.ad.)1.pt.ra'Vse!ierciiiio.l«so!ipro- Júlio Ritscher, professor approvado,'

llsVn " 3-3

| abríò uma aula du Malhermüiç.ns, todos osdiiis.tlel emeiaás2e meia horas. A au

kiUa«

(II seria br te elols Mieases sóuacaíe.)

Na rua Alegre n. 52 ha paro vender It;-tios os dias rosqtiirihiis ik trigo e sequi-lhos do toda qualidade o .aprômfvlu-seencommendas de flocos do qualquer qur

i de Allemão conlinún nns terças e qtiin-tos feiras das 5 as 6 limas da larde.Tambémdá lições em casas parlicnlai-us das male-

4-6

PEDRO BOÜRGADE, tondo rocebido um

grande sortimento de ròiipúéleilnB, fi desejandomostrar ads seus níiinòVosõs freguezes, qoe as

suas fazendas são ícalmcníe vendidas por um um collete por 30$

Cavr.ur de panno de 29 '. 48$.Tal o. ar a i0<2£>.Costume cmpl"tri de um paletot, uma calça o

Calças de casemira dc cor a 11 ©.Ditas eilooi padas a 14$).Ditas do brim a 8©.Coletes (!(! brim o de casemira de 6 a 10$.Chambres (lé fuslão a 10©.Ditos de casemira da india a 28,!$) •Curtes ile calças do caseiniras de cores de Cíp a

Ditos de brim do linho de 6 a 7,/jS.Ditos dé coletes de gorgoráo pret.. a 5$).Ditos de velludo de cores de 11 a 12©.Soroulas do matiapolão a ilozia a 25©.

preço excessivamente módico, faz urna liquida

ção momentânea do seu rico sortimenlo.A lista dos seus objectos abaixo mencionados,

apenas offerece uma 'amostra

da grande qiinnludade de mentido, ias que existem á venda.

Os compradores que din note os dois mezesda liquidação seso.tircm nesta casa, compra-ráõ por preços inloirame.il" e.xceprinnaçs.

Pedro BourgrTdéjulgando.b-m «-slo systema,vender barato, assegura da novo ao publico quenenhuma casa do Rio, nem da província pôdevender fazendas por tão i.io.liios preços. ,

Pari prova do que iiffinna convida no pubh- Dilas do linho superior n (luzia de 25 a A»©

co a qoo visite os outros estabelecimentos deste Camisas dò bobo a 60©.

gênero, c compromeltc-su a vender por menos- Ditas peitos b-.rdn.los n 80©.

que em qualquer OtU.a ».>. | Me-aíl W*"" V1"™ «©•

Alem disso, o aniiuneianle roga aos seos nu- Ditas ...ais mleuores a /©Ò00.merosos f.e.-uezos e ao puhlic nm geral, que j Lindo sol tlment.. do chupous altos a 10$.

venha visitar » seu estabelecimento, o á visla ! Lindu sorlimento de gravatas de 1© a 3©.

se convencerem dn verdade deste ounoncio, "»<>'jB;'»^ do qléadu » 2J500.

si pelo rico soi ti.nentò, como pela eommodi- UimelloMe tapete de 2© a 2$500.j i i „ „„,,- I Botinas Molho.dade dos preços. Capas dooleadi' e capuz a 16©.Graiaaíle 'Sürâleaeaatí» «B«5 Bwagms Estojo de viagem de 20 a 100©

ffciíits.Rico so.tir.iento do sobiecasacns do panno su-

perior 45©.« « Ditos de 38© p AO*.

Paletols do Alp-aca do norte S©.Ditos de casemira de cor, forrados de alpaca a

15©.Ditos ditos a 20©-Ditos inglezes de casemira superior a 2b©.Ditos de panno de cor, primeira qualidade de 2o

a 27©.Ditos de alpaca prol.a a 15©,Ditos forrados de seda a 16©.Cahans do casemira a 30©.

doces .lo. q^'q"e,'iu«;-|rja|3^pra)eda língua francesa Pôde serlidade com promptidão-e- aceio. tf-o

g |)r0(,ul,!u,0 m suu casa ua subicia da Con-rçjâsBBtUa al.tciiçíVo, solução n. 10

Manoel Joaquim do Bastos, pela ultima vez, I roga a seus devedores hajão de ir ou mandar ]satisfazer Seus dcbilos, no palco do Carmo nos |baixos da casa n .70. casa de negocio até o fim «ãapr01'ÍBtt'<tÍi« «lie $.

'«''lAIllo.

do corr.ute mez do contrario serão seos nomes nttnptnda a lição dns escolas e offerecida á as-

publicados nesta folha sem rezerva de pessoa 8emü|ó« legislativa p.-ovinciul, peld sr. brigadeiro __alguma, visto que algumas dividas já passno j(K(,, joa«iiiiM Machado de Oliveira o approvada

..«¦_¦- 'A ... . ,i.. :.... a„ ...,1,11/1,, /.«¦..

Géógrapbio.

de mais de 2 annosj S. Paulo 27 de Agosto de 1862.

Manoel Joaquim de Bastos.

RUA DIREITA N.° 4.I - Cortes de vestidos de nobreza e nroirej anlique, nobreza en, peças, chapéos de le-| bre ",e vel.udó para homens, collerinhosj postiços de linho, punhos de dilo, lençosj de linho e cambraia ditos bordados, ca-I misosde peito de linho, manleleles de no-| breza preta, ceroulas de linho e algodão,

gravatas, melim francez em peças, sedapara forro, saia balão, sortimenlo de fivel-

i las,bulões,galõés, e outros objcciòs.39 - 30; Vende-se vò por atacado.

pelo inspeclor geral da instiucção publica comhournzü mensão 1 vol enca(l.l©000 _

Vende-se no escriptorio do «Correio Paulis-lano.»

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$4 ÇJÍ if^^ivl".-i íí SS ¦»¦«..••} w s» •» v*1 -.S 'Jlrf

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de

.'ara senhoras.Um rico sortimenlo de vestidos do seda com

enfeites já ptomptos n 80$.Capas de seda ii.uil superior a Ü0©.Ditas do pui.no a 3S©.Cortes de vestidos de lã superior o covad.

1$500 a 2©500.Enf Uos (le cabello, modernos o de bom gosto a

6©.Botinas para senhoras, muito superior.

Para criança.Um rico sorlimento de paletols para criança,

desde 6 annos até 16. (3—10

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AS AFANADAS I

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w w.MT$iikl,ff ff II áTIti li ilfli líl l\\%

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;: UIIIIIT ¦PARA

DE

A- L. GARRAUX' & C.»

ali© 1,1 III. L(I— 5

menti) de perfumariase umn cellecção de obras j N,> casa do sr. Anlonio J..a.|iiim TaVn.es Ho

Btomiugo 31 €le Agosto ale

BENEFICIO DA SOCIEDADE ARTISTICvBENEFICENTE.

Depois do uma brilhante ouverlura sobescena 0 bello drama¦ft mmmh mmm

Finda a representaçãü do drama a prchestra tocará alinda quadrilha composta pelo sr.dr. F. A.da Luz, e do-diciida aus membros da Sociedade Artística Benefiuenle,que se intitula á umm

1.» Conlradança—O THABALHO.2.» dila-ASOCIKDADE.3.» diu-DISSABORES.4.» dila—À ESPEUANÇA.5.» dita-A GLOKIA.

Em obséquio n Sociedade o sr. Vusqucs cantará abella uria intitulada

íí í4ft|sat'r-í;E';í íioaMo,eíP.a«taa«58.Terminará o espectaculo com uma espirituosa

FARCA.

Joaqtiim-Floriario Wanderley. 2—6

om Cabellos, o so incumbem nâo só de pontear J clovalh*> lecebc-Se encomm.-rnlos de tijolos dans senhoras om suas casas como de todos os tra- i (,|aIia do Pacaombú, do abaixo nssignadbalbos pertencentes a sua arl", asnber : cnbelei-1ms, ehinós, correntes de relógio, anneis ,de-senhos fúnebres.

Tem também á venda a excellenle Água Pu.-mana á 2©000 u vidro e o Tricopberous paraprevenir a quedo dos cabellos o evitar a caspa.

8-10

Das G horas da tarde até a da entrada do cxpectaculotocará a porta do theatro a musica de permanentesescolhidas peças.

A Sociedade Artística Beneficente espera que o gene-roso publico desta cnpitnl não hesitara ei» concorrer pnraeste beneficio, praticando um acto de philantropia ; edesde já manifesta a sua gratidão.

„,,„,.,,,,.,,,. ,. ,. - Principiará .ás.. 8-horas da noute.^^w w^^kA». vviii^^iAi/W/ti/v^^/tvv^^, «i/-«í. tt ^^^/vwisvaa/>va6yu^v4^-^v,v^/^vy«vv

GRANDE CHICO) DE KOVA-YORK

1 1

Aehão-scávcnflaiicstypoyr IL

Uma das maiores maravilhas dn creacão ó esto mundo de bichinhos « de plantas infinilii*

- monto pequenos que existem |>ir toda a ffarlesque nós bebemds com a agira, q«c comemos comos alimentos, que respifi.mos ate com o ar, o

cuj^ existência iiom suspollariamns, ^e instru-mentos ópticos não uol os ravelnsspfri.

Esto mundo de seres in.finitBsimâes. vcrdodei-ra m.ravilha da ernacãô, ..os é agora mostradoem ponto grandòpeló MICROSCÓPIO, instrumonto que lem a propriedade de ougmenial-o;milhões de vezes.

Assim uma pulga pôde se. vista do tamanho• de um elephnnt.; um bi.b. do pé il \ tamanho

0 de um carneiro; o um iicho de queijo d., la-maiibode um ratnlU .

O abaixo assignado mostrará os . 11'.tos dnmicroscópio todos Os .lias—HAVENDO SOL.—das 11 até as 2 horas da lardé na rua do Roza-rio n. 7. segundo andai

rít'oeseu,iii4oa,i© ala» í.*<sa,ii,t'io E*aaí-listanK».

VesBíSesias-se sus «egausaaíes aulíras.Oeuvrcs de Cousin—Philosophie an-

cienne. Philosophie du Moyen-Agc, Philo-sophie sensualisle, cada vol. 355*000.

Essaiisur Ia lilterature Anglaise, porCha-teaubriand, 2^000.

j a Redempeão, poema, épico em seiscantos, 2#00.0."

Obras de Bocage, 7 vols. 10^000-llislotre de Ia Uevolniion, par Lamartine,

4»000.Blair, Leçons de Rhelorique, 59000. >Cartas Scelelas do P. Anlbnio Vieira,

3»000.Lois dc Plalon.La Liberte, pnr Jules Simon, 2 vols.Esprit des Lois, par Monlesquien,

3*000.Mon second voyage aulour dn monde

par Mme. Pfeiffer.La Liberte de consciencc, par J. Simon,

391100.Lngique de Porl-Royal, par Jourdain,

25500.Les Femmes du tiouveau-mpnde, 2w>000.Franco et Brézil par Dulot, 2-5500.L'empire du Brósil souvenirs de voyage,

29500.Flores Silvestres poesias por Billen-

co uri Sampaio 39000.Assumpção, poema composlo em honra

da Santa Virgem, por •?«'. Francisco de S.Carlos, 39000.

Brasil, iras celebres, pnr J. Noberto25000.

Marilia de Dirceu, por F. A. Gonzaga, 2

mw»& mmmR wmsi(i> Director cqticslrc W. W. Nichols.| Maestro do Circo F. L. P. Campos,à Palhaço Francisco SanfAnna.

«©eoes»^

(5 Director de musica Ângelo Ròzal.i Guarda roupa George Gcsffries.% Estribciro W. Scott.

DOMINGO 31 DE AGOSTO DE 1862\

GRANDE E EXTRAORDINÁRIO ESPECTACULOPROGRAMAI A

\\ .a PARTE

I .o Lulas Romanas, trabalhos dc gymnaslica acrobala pelos Snrs. Len.lon, Rentz,Nichols e SanCAnna. ^

±° Scena eqüestre gymnaslica, sobtc dois cavallcs, executada pelos Snrs. Carlos $

3

5

3."i.°

5.°

Fluminense, e João Lenlon.Os quatro globos; lindo trabalho executado pelos Snrs. Lenlon o Rcnlz.O Marinheiro embriagado, scena sobre ura cavallo executada pelo Snr. Ni-

ebo!s.As pernas tle páo bello trabalho executado pelo Snr. Thomaz Lenlon.

1NTLRVALLO DE 15 MINUTOS.

2." PARTE.

£ 0.° O Salteador, interessante scena sobre o cavallo, executada pelo bnr. CarlosFluminense.

(> 7.° Deslocações, trabalho dos dois meninos João Lenlon, e Emilio Sanl-Anna.\ 8." Aclo principal sobre o cavallo. pelo Snr. Nicliolsnoqual o mesmo Snr. exc-

cutará o dillicil sallo morlal para ln/., cabindo sobre o cavallo, diliiciltrabalho ainda não vislo em S. Paulo

è 9.° Finnlisara o espectaculo com a Scena cômica dos dois Palhaços, pelos Snrs.íjentoii e Renlz, apresentantlo novos trabalhos de gymnaslica.

En...dala000itr,ant.S50^J8-2By.|s 0QOLes Incas ou Ia deslruclioq de 1 empire

PRUVOl'«SC* |du Pérou parMarmonlel, l vol. 59000,CABULI.KBK',:'. I B AUTM.xS EMCABBLLOS.

—53—Rua do Rozri... —53 —

Nesta ca«a ha sempre um variadissimu sorti-l?ScalicÍBia.

O ilr.Moiite-n.gro, medico, fimu a sua re-

PREÇOS DA ENTRADAi

t Camarote!." ordem 125000 rs. cada ua., cn Irada pura seis pessoas, cada$ pessoa excedente a esle numero pagará 25000 rs.

2." Ordem 105000 rs. cada um, entrada para seis pessoas, cada pessoa que rexceder a este nuni.ro pagará 2*000 rs. ^

8.a Ordem 55000 rs. cada um. entrada para cinco pessoas, cada pessoa exec- £(lenle a islc numero pagará 19000rs. £

Arcbibnncada superior forrada de tapete 25000 rs. 5Platéa 15000 rs. *As crianças menores de 12 annos tem direito de untrada em qualquer dos lu- |

gares dü 2fü()Ü réis, por metade. «JNão ha enlrad.i menor dc 19000 rs. iAs portas estarão abertas as 7 horas, principia as ü em ponto. <

&/%/%/%/%.•% ¦*. %^.'U^V%i%'l/«V,i/«V«>/«V%/» ^.'«X^fh'*.-!* .* \-W VVV\-\-V\^.l % ^'•%.'%'V-«V%r%''«V«VV*.Typ. Imparcial.

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