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    1 INTRODUÇÃO

    O presente trabalho visa analisar o desenvolvimento da Escola Estadual “Carmem

    Prado Dantas Amaral” situada na Rodovia Pedro Almeida Valadares, nº 3, em !im"o

    Dias#!E, no $ual tem %uncionamento re&ular nos turnos matutino e vespertino' A re%erida

    escola trabalha com a modalidade do (º ao )º ano'

     *o $ue di+ respeito dire-"o, a mesma tem consci.ncia $ue para haver um bom

    resultado, %a+/se necess0rio $ue todos os envolvidos na comunidade escolar este1am

    en&a1ados nesse processo, lembrando $ue a %un-"o primordial do &estor escolar 2 manter a

    institui-"o em atividades harmoniosas, participativas e produtivas, trans%ormando o discurso

    em a-"o'

    Considerando a importncia da &est"o participativa, a escola reconhece a

    relevncia do Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico 6 PPP para a constru-"o do processo educacional,

    como instrumento %undamental para desenvolver pro1etos educacionais em $ue este1am

    envolvidos todos os se&mentos %ormadores da escola, atrav2s de um trabalho coletivo e

    interdisciplinar' Ou se1a, o PPP 2 embasado nos princ4pios $ue norteiam a escola democr0tica'

    Dentro dessa &est"o democr0tica e compartilhada, o &estor preocupa/se com

    administra-"o, rela-"o, plane1amento, coordena-"o e a e7ecu-"o, o controle com vistas ao

    desenvolvimento do Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico'

    Com isso, todos $ue %a+em a Escola Estadual Carmem do Prado Dantas Amaral,

    tem discernimento $ue o ato de educar e7i&e pr0ticas pr5prias das rela-8es humanas, pois no

    cotidiano escolar trabalha com su1eitos de di%erentes %ormas de a&ir' *esse aspecto, o

    envolvimento de todos no Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico 9PPP:, tendo em vista diversos %atores

    9habita-"o, cren-as, classe social, ambiente %amiliar, entre outros:, 2 de suma importncia'

    Assim, atrav2s da pr0tica democr0tica $ue, em sua abran&.ncia, abarca o respeito s

    di%eren-as, a consci.ncia 2tica, a ocorr.ncia da participa-"o e o incentivo, tem/se um

    resultado si&ni%icativo dentro do processo de ensino e aprendi+a&em'

     

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    3 OBJETIVOS

    =eral

    Compreender a importncia da =est"o participativa na Escola Estadual “Carmem Prado

    Dantas do Amaral”, em !im"o Dias'

    Espec4%icos

    Discutir o $u"o 2 importante o Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico 9PPP:, no processo de ensino e

    aprendi+a&em'

    Reali+ar roda de conversas com a comunidade escolar com a perspectiva de discutir a

    importncia da participa-"o no processo educacional>

    Propor palestras tem0ticas aos membros da comunidade escolar>

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    4 HIPÓTESE DE TRABALHO

    Explic!"#$

    A n"o participa-"o da sociedade no processo de ensino#aprendi+a&em 2 um dos

    &randes problemas, especialmente na educa-"o brasileira' Assim, %a+em/se necess0rias

     pol4ticas educacionais, como por e7emplo, o Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico 6 PPP, para ideali+ar 

    metas e ob1etivos e $uais caminhos poss4veis para atin&i/los, na rela-"o entre escola esociedade'

    S#l%!"#$

    ;ma escola $ue n"o 2 democr0tica passa por in

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    & FUNDA'ENTAÇÃO TEÓRICA

    Diri&ir uma escola com vista =est"o Participativa n"o 2 tare%a %0cil' ?a1a vista

    $ue envolve uma s2rie de situa-8es como@ participa-"o e#ou envolvimento de todos $ue %a+em

    a comunidade escolar, criando, dessa %orma, situa-8es concretas e ativas em $ue todos possam

    opinar, su&erir, criar''' En%im, re$uerem do &estor muito dinamismo e companheirismo em

     prol de se desenvolver um trabalho realmente si&ni%icativo'

    A escola n"o se %orma apenas pelo papel do diretor para $ue o mesmo tome as

    decis8es por si s5' Ele est0 %rente dos trabalhos, di+ de maneira in%ormal $ue esse 2 “a

    cabe-a”, mas o $ue est0 em 1o&o s"o os interesses de todos $ue l0 desenvolvem suas

    atividades em bene%4cio educa-"o' “;ma escola 2 o $ue s"o os &estores, os educadores, os

     pais dos estudantes e a comunidade' A cara da escolaB decorre da a-"o con1unta de todos

    esses elementos” ('

    ;ma das tare%as do &estor 2 procurar o%erecer aos alunos e a comunidade escolar 

    situa-8es concretas de companheirismo, solidariedade e principalmente coletividade, em $ue

    o di0lo&o deve ser parte %undamental nesse processo' O diretor deve inte&rar todos os setores,

    tornar uno o $ue se mant2m %ra&mentado, tendo em vista o respeito vida, os semelhantes e

    as necessidades dos su1eitos' uc coloca o conceito de &est"o na medida $ue o pressup8es

    de maneira a associ0/lo a ideia de participa-"o em um trabalho cont4nuo de decis8es tomadas

    em con1unto e encaminhando tal con1unto rumo ao sucesso'

    1 ;CE!F, Carlos Cipriano' Gestão democrática da escola, ética e sala de aula' AGC Education'HI' !"o Paulo@ Criarp, JKK'

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    ;ma %erramenta para $ue se concreti+e a participa-"o e envolvimento de todos no

    trabalho comum da escola 2 o Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico 9PPP:' Este alme1a colocar as a-8es

     pensadas e calculadas a partir do dia&n5stico dos problemas vistos na institui-"o' Assim, s"o

     pensadas em sanar as di%iculdades e7istentes entre os su1eitos/alvo do processo educativo

    9alunos:' Com a cria-"o do Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico na escola abrem/se novas

     possibilidades, ou melhor, a escola &anha %or-a e conse$uentemente mais autonomia' “Essa

     preocupa-"o tem sido tradu+ida, sobretudo pela reivindica-"o de um Pro1eto Pol4tico

    Peda&5&ico pr5prio de cada escola” J'

     *essa perspectiva, o Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico deve ser constru4do e vivenciado

     por todos $ue %a+em a comunidade escolar em todos os momentos' !endo, portanto,

    necess0rio $ue este se1a e%etivamente colocado em pr0tica' *"o 2 apenas como um documento

    $ue 2 %eito por obri&atoriedade da !ecretaria de Educa-"o, como a%irma Vasconcellos, 2 um

    re&istro das necessidades e as metas da institui-"o mediante s problem0ticas encontradas' L

    nesse $uesito $ue a re%le7"o $uanto ao PPP 2 importante, pois muitos &estores tomam

    autoridade de construir os documentos so+inhos, apresentar aos demais componentes da

    escola e en&avetar o pro1eto' E s5 ser0 revisitado novamente se houver necessidade para

    atender al&uma $uest"o burocr0tica, em nada mais se 2 consultado, al2m disso' Ent"o,

     per&unta/se@ “Para $ue tal documento %oi produ+ido se n"o 2 acompanhado nem consultado no

    decorrer dos processosM”'

    L %undamental, portanto, $ue a e$uipe &estora, &aranta as condi-8es necess0rias

    n"o apenas para a constru-"o, mas, sobretudo, para a e7ecu-"o do PPP' *"o basta coloc0/lo

    no papel nem tampouco se&ui/lo a risca como uma obri&a-"o %or-ada, ou e7i&ida pelo

    sistema' Ao contr0rio, o mesmo deve servir como subs4dio para desenvolver um trabalho

     produtivo na escola, tendo em vista $ue o mesmo 2 nada mais nada menos do $ue a identidadeda escola e como tal n"o pode representar apenas atividades burocr0ticas e %ormais'

    9''': O pro1eto pol4tico peda&5&ico, ao se constituir em processo democr0tico dedecis8es, preocupa/se em instaurar uma %orma de or&ani+a-"o do trabalho

     peda&5&ico $ue supere os con%litos, buscando eliminar as rela-8es competitivas eautorit0rias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionali+ado da

     burocracia $ue permeia as rela-8es no interior da escola, diminuindo os e%eitos%ra&ment0rios da divis"o do trabalho $ue re%or-a as di%eren-as e hierar$ui+a os

     poderes de decis"o 9''': 3'

    2 =ADONNF, oacir' Concepções dialéticas da educação: um estudo introdutório' !"o Paulo@ Corte+, JKK('

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    L a partir de concep-8es e contribui-8es de muitos te5ricos, como por e7emplo,

    Vasconcellos, $ue os acad.micos e %uturos pro%issionais estar"o aptos a promover um

    ambiente escolar %avor0vel nas rela-8es or&ani+acionais entre pro%essor#&estor e toda e$uipe

    institucional para atender as e7pectativas dos alunos como %orma de &arantir aos mesmos uma

    educa-"o de $ualidade a sua perman.ncia na escola em estudos vindouros'

    E pensando na produ-"o do Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico, a %am4lia, claro, n"o

     poderia %icar de %ora dessa atividade' L a rela-"o %am4lia# escola $ue o ensino %a+ sentido e

    ad$uire car0ter de $ualidade, pois ambos podem dialo&ar sobre o aprendi+ado dos %uturos

    cidad"os cr4ticos da sociedade'

    O envolvimento da %am4lia tamb2m possibilita perceber, por parte da institui-"o

    escolar, como est0 sendo visto o ensino e a atividade educacional da mesma' E a partir de$uais$uer insatis%a-8es no tocante aos pontos ne&ativos $ue por ventura a escola venha a

    %alhar, os pais podem su&erir novas possibilidades $ue %avore-am a mudan-a para $ue ha1a

    um ensino com mais $ualidade' L como di+ erreira, $uando aponta os pais como sendo pe-as

    %undamentais para a reconstru-"o e coabita-"o de um espa-o unido para $ue o su1eito alvo do

     processo possa ser resultado de mudan-as $ue prov2m de um pensamento $ue $ueira alme1ar 

    um per%il de $ualidade no car0ter individual'

    Gem se sabe $ue $uando se trata da inte&ra-"o da escola com comunidade para amelhoria da educa-"o, muitos t.m a ideia de $ue ser0 al&o ut5pico e di%4cil de concreti+ar na

     pr0tica' Fsso se d0 a partir do cen0rio educacional $ue se conhece ho1e, em $ue essa

    colabora-"o m

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    outros:' Assim, o docente precisa possuir o conhecimento sobre o $ue vem a ser &est"o

     participativa, pelo menos seu conceito b0sico, 10 $ue essa &est"o deve ser norteada por a-8es

    $ue in%luir"o diretamente no cotidiano da sala de aula, o “habitat natural” do pro%essor' Este 2

    o principal su1eito de trans%orma-"o e orienta-"o no espa-o $ue se insere' “U medida $ue o

    educador, en$uanto educador compreende a importncia social do seu trabalho, a dimens"o

    trans%ormadora da sua a-"o, a importncia social, cultural, coletiva e pol4tica da sua tare%a, o

    seu compromisso cresce” H' E assim 2 $ue o resultado 2 satis%at5rio na sociedade'

    E os alunos, su1eitos principais no processo educativo, precisam ser levados na

    arte de ensinar# aprender' O tempo $ue passam nos bancos escolares tem $ue ter resultado

    si&ni%icativo, por isso devem aprender a ser, %a+er, conhecer e conviver, como cita

    ?en&emuher' Os valores $ue aprender"o 2 resultado de esp4rito de pes$uisa e busca de umaconsci.ncia %ormada, $ue se usa para resolu-"o de problemas no conv4vio com seus

    semelhantes em meio social'

    E a escola 2 o principal espa-o de sociali+a-"o do saber e %orma-"o inte&ral do

    educando' Ela prev. $ue a aprendi+a&em de conte

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    um clima or&ani+acional $ue se estimule as pessoas a trabalhar 1untas, cabe aos

    administradores das escolas en%ati+arem o valor do trabalho em e$uipe 9''':” '

    Nendo em vista os ar&umentos apresentados, nota/se $ue 2 %un-"o do &estor 

    escolar criar, manter sempre na escola um clima harmonioso, em $ue todos possam intera&ir e

     participar ativamente na tomada de decis8es, bem como opinar' En%im, %a+er parte realmente

    desse processo peda&5&ico' Suanto aos outros, devem ter o comprometimento para %a+er 

    valer o esp4rito consciente de e$uipe'

    ( 'ETODOLO)IA

    Fnicialmente visitou/se a Escola Estadual Carmo do Prado Dantas Amaral /

    locali+ada em !im"o Dias#!E, como %orma de conhecer o %uncionamento da mesma como um

    todo@ dire-"o, coordena-"o, pro%essores, alunos, en%im, a comunidade escolar'

    As %ontes do re%erido plano encontra/se na Escola Estadual Carmo do Prado

    Dantas do Amaral' A etodolo&ia adotada parte de uma caracteri+a-"o pela pes$uisa

     biblio&r0%ica $ue nos %ornecer0 o re%erencial te5rico, e de campo 9visitas e conversas

    in%ormais com os &estores da escola:, e an0lise do Pro1eto Pol4tico Peda&5&ico' Os crit2rios de

    aportes te5ricos metodol5&icos %oram evidenciados Celso Vasconcellos> D2bora Didon.> Edla

    aria Gatista erreira> Adelar ?en&emWher> Carlos Cipriano ucesi> ?elo4sa uc, *eidson

    Rodri&ues> XerYnimo Xor&e Cavalcante !ilva> na perspectiva de $uali%icar a produ-"o'

    Assim, o processo de levantamento e an0lise dos dados necess0rios e7ecu-"o

    deste pro1eto, $ue e7i&ir0 o estudo das %ontes abai7o relacionadas, construindo um di0lo&o

    entre as mesmas@ os estudos biblio&r0%icos e as conversas in%ormais com os &estores da rede p

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    * CRONO)RA'A

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    9 REFER:NCIAS

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    AEGAC?, =ilse A' or&ental' A Gestão Participativa na escola p!lica"  !"o Paulo,

    Dispon4vel em@ http@## penta3'u%r&s'br#midiasedu#modulo(3#etapa(#leituras#ar$uivos

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    Paulo@ Publisher, JKK' Dispon4vel em@ http@##ZZZ'paulo%reire'or&, acesso em () de mar-o de

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    =ADONNF, oacir' C#5c.p!;.0 -il

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    !FVA, XerYnimo Xor&e Cavalcante' Gestão escolar participada e clima organizacional.

    =est"o em A-"o, !alvador, v'I, n'J, p'I/), 1ul'#de+'JKK('

    VA!CO*CEO!, Celso dos !antos' C#50+%!"# -# C#5.ci.5+# . 0l -.%l Cadernos Peda&5&icos do ibertad, J@ 3' Ed, JKK\'

    VA!CO*CEO!, Celso dos !antos' Pl5.8.5+#$ P#8.+# -. E50i5#Ap.5-i/. .

    P#8.+#P#l+ic#P.-/6/ic# El..5+#0 .+#-#l6/ic#0 p .l#!"# . .li!"#' (Iº

    ed' !"o Paulo, ibertad Editora, JKK)'

    VEF=A, F' P' A' P#8.+# p#l+ic#p.-/6/ic#$ % c#50+%!"# c#l.+i,' Fn@ VEF=A, F' P' A'

    9Or&':  Pro*eto pol+ticopeda&ó&ico da escola: uma construção poss+vel ' ()'ed' Campinas@

    Papirus Editora, JKKJ'

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    ANEO