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Corticeira Amorim investe anualmente cinco milhões de euros na procura de novas aplicações. Construção, turismo e projectos são alguns dos segmentos-alvo Página 4
Cortiça ganha espaço como material de construção ecoeficiente
Quarta-feira26 Janeiro 2011
Pestana Vila Sol, Golf & Resort Hotel abre portas em Vilamoura
JornalOfi cial
O Pestana Vila Sol, Golf & Resort Hotel vai abrir as suas portas, em regime de soft opening, no próximo dia 1 de Fevereiro. Este projecto, localizado em Vilamoura, dispõe de 189 quartos e compreende um campo de golfe de 27 buracos.
“O complexo Pestana Vila Sol (hotel e campo de golfe) é uma das apostas mais fortes do Grupo Pestana para 2011. Vilamoura é um dos principais pólos tu-
rísticos nacionais e internacionais nos segmentos de clientes que procuram sol e praia, golfe e reuniões, congressos e incentivos”, sublinhou Pedro Lopes, administrador do Grupo Pestana, que acrescenta: “O complexo Pestana Vila Sol conjuga uma localização perfeita, num ambiente tranquilo e próximo da praia, a serviços de qualidade, como campo de golfe, ténis e a possibilidade de prática de desportos aquáticos”.
Este empreendimento está situado “a 10 minutos da Marina de Vilamoura e das praias e a 20 minutos do aeropor-to de Faro”, assevera Pedro Lopes, que dá conta de que o complexo inclui 189 quartos “de estilo mediterrâneo”, dos quais 141 se encontram “distribuídos harmoniosamente ao longo do jar-dim”, campo de golfe de 27 buracos, restaurantes, bares, duas piscinas ex-teriores e uma piscina interior, ginásio,
circuito de manutenção, sala de jogos, campos de ténis e kids club.
O projecto é “também o espaço perfeito para reuniões e banquetes. Consoante o tipo de evento, pode optar-se pelo Ballroom de 480m2, com luz natural e 5 metros de altura de pé direito; cinco salas para reuni-ões, foyer de 195m2 e terraço coberto com 500m2”, informa aquele respon-sável.
“O hotel reabrirá no dia 1 de Fevereiro mas o famoso campo de golfe de 27 bu-racos, com três percursos de nove bura-cos, está a funcionar em pleno. Sendo o golfe um mercado em larga expansão no mercado nacional, em especial a Sul do país devido ao clima ameno, é muito importante podermos continuar a reforçar a nossa oferta neste sector”, assinalou o administrador do Grupo Pestana. Pedro Farinha
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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo
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Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo
do Urban Land Institute.
Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana
e Berta Grilo da Abreu Advogados.
Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988
Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.
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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.
Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.
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Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988
Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.
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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 26 Janeiro 2011
Opinião
A Lei da Oferta e da Procura ainda funciona
Luís Lima
Leio, com alguma perplexidade, uma informação cuja proveniência ostenta ou deveria ostentar credibilida-de, que as rendas dos imóveis colocados no merca-do de arrendamento urbano estão a descer. Se fosse
verdade, a Lei da Oferta e da Procura teria sido totalmente subvertida em Portugal.
O que se passa é, precisamente, o contrário. Há pouca oferta neste mercado, muita procura e os preços, em consonância sobem. É a Economia a funcionar e a Economia, mesmo em momentos de aperto, não começa a funcionar ao contrário, por muita vontade de uns tantos.
Os preços das rendas dos imóveis colocados no mercado de arrendamento urbano, aumentam e estão elevados, não apenas por força da Leia da Oferta e da Procura que diz que os preços sobem quando a procura é superior à oferta, mas também por um natural mecanismo de compensação dos próprios proprietários.
É que os proprietários ainda temem os efeitos da lei em vigor, já com os dias contados em certos aspectos, compensando com a elevação das rendas a possibilidade de alguns inquilinos passarem a não pagar e poderem ficar nessa situação durante muito tempo.
Outra dificuldade resulta do facto de alguns Estados-Membros exigirem a apresentação de documentos que nem sempre são conhecidos no Estado-Membro de origem do cidadão, como seja o “certificado de capacidade para contrair matrimónio” e que obriga o cidadão a recorrer às autoridades judiciais do Estado-Membro onde reside para poder casar.
Todas estas dificuldades constituem verdadeiros entraves ao exercício de livre circulação dos cidadãos europeus e à criação de um espaço comum de justiça e liberdade e não correspondem às necessidades e ao desenvolvimento da sociedade actual.
Urge, por isso, suprimir a legalização e a apostilha para os documentos públicos permitindo que os cidadãos possam apresentar num Estado-Membro um documento original emitido por outro Estado-Membro, sem ter de efectuar quaisquer diligências suplementares, tal como se se encontrasse no mesmo Estado-Membro.
Tudo isto com um enquadramento legislativo europeu uniforme e moderno, que tenha em conta a realidade das situações transfronteiriças acompanhado por uma cooperação mais efectiva e aprofundada entre as autoridades nacionais competentes.
O intercâmbio oficioso da informação entre as entidades competentes nacionais, de preferência levada a efeito através de meios electrónicos adequados, em muito desonerava os cidadãos a ultrapassar as dúvidas sobre a autenticidade e ajudava à livre circulação de documentos públicos entre os Estados-Membros.
A tradução dos documentos públicos e as formalidades administrativas implicam perdas de tempo e custos desnecessários.
Reduzir a necessidade de tradução é uma exigência para a qualidade de vida dos cidadãos e para a competitividade da economia europeia.
Este desiderato pode ser alcançado pela criação de formulários normalizados, que bem podem basear-se nos formulários multilingues elaborados pelo CIEC, com o êxito que lhes está associado e lhes é reconhecido.
Problema específico levanta-se com os efeitos dos actos de registo civil. Coloca-se a questão de saber se um acto de registo civil praticado num determinado Estado-Membro é ou não reconhecido ou pode ou não produzir os efeitos civis associados noutro Estado-Membro.
O registo civil, ao registar eventos como o nascimento, a filiação, a adopção, o casamento, o reconhecimento de paternidade, o óbito, ou a atribuição de nome revela-se fundamental para determinar a condição jurídica de uma pessoa.
Livro Verde da Comissão Europeia
Cerca de 12 milhões de pessoas vivem, trabalham ou estudam num Estado-Membro da União Europeia diferente do da sua nacionalidade. Dos cerca de 122 milhões de casamentos registados na União, cerca
de 16 milhões (13%) têm uma dimensão transnacional.O direito à livre circulação e o direito a ser tratado
como um nacional no Estado-Membro de residência, são direitos inerentes à cidadania da União Europeia consagrados no seu direito primário que, em muito, facilitam a mobilidade dos cidadãos.
Porém, na sua vida quotidiana, os cidadãos são confrontados com imensos obstáculos no exercício efectivo destes direitos. É o que se passa com a obrigatoriedade de observância de formalidades administrativas complexas e obsoletas e com as dificuldades de reconhecimento num Estado Membro de uma situação jurídica criada noutro Estado-Membro, mormente o reconhecimento dos efeitos de documentos de registo civil.
Uma dessas dificuldades prende-se com a obrigação de apresentar às autoridades de outro Estado-Membro, documentos públicos como condição necessária para o exercício de um direito, o fornecimento de uma prestação social ou o cumprimento de uma obrigação fiscal. Refira-se, a título de exemplo, as certidões de escrituras públicas, certidões judiciais e as certidões de registo civil nomeadamente de nascimento, casamento e óbito.
A utilização destes documentos fora do Estado onde são emitidos pressupõe quase sempre a apresentação de uma tradução certificada e a prova de autenticidade da assinatura ou da qualidade em que o signatário do documento interveio.
No método tradicional de autenticação, designado por “legalização”, o documento é legalizado pelas autoridades competentes do Estado emissor e seguidamente pela embaixada ou consulado do Estado onde irá ser utilizado. Trata-se de um processo normalmente lento, dispendioso e demasiado burocrático dado o número de autoridades envolvidas.
Mais simples é o procedimento designado por “apostilha”, que consiste na emissão de um certificado de autenticação pela autoridade competente do Estado que emite o documento dispensando-se a intervenção da autoridade do Estado em que este é apresentado. Ainda aqui a formalidade requer, muitas vezes, perdas de tempo e custos relevantes que variam, consideravelmente, consoante o Estado-Membro.
Porém, as diferentes concepções desenvolvidas pelos Estados Membros em matéria de registo civil, fruto da sua história, condição ou sistema jurídico, constituem factores de insegurança jurídica e fonte de problemas para os cidadãos europeus no exercício dos seus direitos de livre circulação. A mudança de nome de um cidadão, por exemplo por efeito do casamento ocorrida num Estado-Membro e não reconhecida noutro Estado-Membro para onde vai viver ou trabalhar pode causar sérios inconvenientes na vida profissional ou pessoal desse cidadão.
As soluções possíveis para o reconhecimento dos efeitos dos actos de registo civil criados num Estado-Membro diferente daquele onde são invocados passa pelas seguintes alternativas: cooperação mais eficaz entre autoridades nacionais para encontrar soluções concretas para os problemas dos cidadãos com a ajuda da União Europeia, eventualmente, através de recomendações; o reconhecimento de pleno direito e o reconhecimento com base na harmonização das regras aplicáveis aos conflitos de leis.
A opção pelo reconhecimento de pleno direito, que se baseia na confiança recíproca implica que cada Estado-Membro aceite e reconheça os efeitos de uma situação jurídica criada noutro Estado-Membro.
Esta solução oferece segurança jurídica e transparência para todos os cidadãos quando exercem o seu direito de livre circulação e garantem a continuidade e imutabilidade da situação de registo civil. Deve, no entanto, ter-se em consideração a salvaguarda das normas de ordem pública dos Estados-Membros.
Em 17 de Dezembro de 2010 a Comissão Europeia apresentou o Livro Verde dando início a um processo alargado de consulta pública para encontrar as melhores soluções que facilitem e melhorem a eficácia da livre circulação dos cidadãos europeus, através da eliminação de entraves à circulação de documentos e de aplicação do princípio do reconhecimento mútuo em matéria de registo civil.Todos os contributos podem ser enviados até 30 de Abril de 2011, para o seguinte endereço: Comissão EuropeiaDirecção-Geral da Justiça; Unidade A-1 – Cooperação Judiciária em Matéria Civil; B-1049 BruxelasTelefax: + 32-2/299.64.57Correio electrónico: [email protected] do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN)
António Figueiredo
Este fenómeno é, mal comparando, semelhante ao que ocorre com a chamada dívida soberana. Quem investe nesses títulos, mas desconfia ou é levado a desconfiar que o devedor possa ter dificuldades em pagar a tempo e horas, faz aumentar os juros do empréstimo. Com algumas nuances, reconheça-se.
No mercado do arrendamento urbano a oferta é pouca, não apenas pela recusa de muitos proprietários
em colocar as respectivas propriedades nesse mercado, enquanto não houver garantias de uma solução rápida para o incumprimentos dos contratos, mas também pelo excessivo peso fiscal sobre as rendas.
Enquanto estas continuarem a ser fiscalmente penalizadas em sede de IRS, em valores superiores aos que são praticados nos depósitos a prazo ou noutros investimentos semelhantes, como nas aplicações em fundos, incluindo imobiliários, a tendência é travar o crescimento da oferta no arrendamento.
Na avaliação desta situação, a máquina fiscal releva vistas curtas: a adopção de uma fiscalidade mais justa sobre as rendas de imóveis urbanos potenciaria o mercado e faria com que mais receitas entrassem nos cofres do Estado por esta via, entretanto congelada .
Neste entretanto, com as restrições à concessão de crédito para aquisição de habitação, a procura no mercado de arrendamento cresce sem o correspondente crescimento da oferta, e neste quadro crescem também as rendas. Infelizmente, para quem também faz a mediação neste mercado. Presidente da [email protected]
Público Imobiliário • Quarta-feira 26 Janeiro 2011 • 3
Mercados
Resultados de Novembro do Portuguese Housing Market Survey
angariações continuaram a aumentar, embora de forma ligeiramente mais fraca que no mês passado.
As empresas que participam no in-quérito tornaram-se cada vez mais pes-simistas acerca das perspectivas a curto prazo para os preços e vendas e os da-dos mostram que tal é essencialmente sentido pelos agentes. Relativamente a perspectivas de preços de curto-prazo, as empresas permanecem altamente pessimistas nas três regiões abrangidas pela pesquisa. No entanto, um sinal de encorajamento é o facto das empresas algarvias se mostrarem ligeiramente mais optimistas que no mês passado.
Ricardo Guimarães, Director da Ci, sublinha: “As empresas do painel mos-traram-se preocupadas face à possibi-lidade de intervenção do FMI na eco-nomia nacional. Em contrapartida, os inquiridos vêm com expectativa a pos-
sibilidade de uma acção mais forte da parte da UE para enfrentar a crise actu-al, podendo isso ter efeitos positivos no mercado residencial, muito em especial se evitar o cenário de uma intervenção do FMI, no qual se antecipariam medi-das mais restritivas.
Eric van Leuven, Chairman do RICS em Portugal, acrescenta: “Os dados re-ferentes ao inquérito RICS/Ci mostram haver pressão para a baixa dos preços das casas mercê de mais angariações e de menos consultas por clientes. Dada esta dinâmica entre a oferta e a pro-cura, mais empresas esperam que os preços caiam no curto prazo. O abati-mento do mercado imobiliário reflecte fundamentos económicos mais amplos; o mercado laboral encontra-se em difi-culdades com uma taxa de desemprego actual de 11%, que se situava, no perío-do homólogo de 2009, em 10.2%.”
Sentimento dos operadores sobre o preço da habitação permanece fraco
Os resultados de Novembro do Portuguese Housing Market Survey (PHMS), estudo realizado pelo Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) e pela Confidencial Imobiliário (Ci), revelam que, nos últimos três meses, um número crescente de em-presas verificou quedas em vez de aumentos de preços. Tal foi especial-mente sentido na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve, sendo que na Área Metropolitana do Porto, o senti-mento de mercado estabilizou. A fraca expectativa relativamente aos preços continua a ser alimentada pela maior oferta e menor procura.
O inquérito indica ainda que as con-sultas por potenciais clientes diminuí-ram a um ritmo mais rápido que o ve-rificado no mês anterior. Já as novas
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PREÇOS (ÚLTIMOS TRÊS MESES)PRICE CHANGES (LAST THREE MONTHS)
Total ponderado Weighted Mediadores Agents Promotores Developers
SETEMBRO SEPTEMBER OUTUBRO OCTOBER NOVEMBRO NOVEMBER
% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS
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EXPECTATIVA DE PREÇOS (PRÓXIMOS TRÊS MESES)PRICE EXPECTATIONS (NEXT THREE MONTHS)
% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS
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SETEMBRO SEPTEMBER OUTUBRO OCTOBER NOVEMBRO NOVEMBER
Marc Barros
Cinco milhões de euros é o valor que a Corticeira Amorim investe anualmente na procura de novas aplicações. Construção e turismo são alguns dos segmentos-alvo
A utilização de materiais de construção ecoeficientes e que respeitem a biodi-versidade tem vindo a ganhar adep-tos junto dos operadores do sector da construção. As resistências quanto à sua real eficácia estão a ser progres-sivamente esbatidas, fruto sobretudo da comprovação científica que estes materiais vão ostentando. Ou seja, são questões como o custo destes produtos e um certo preconceito cultural que impedem a sua maior propagação.
A cortiça é um destes materiais. Com inúmeras aplicações, também os sec-tores da construção e projectistas têm vindo a aderir ao seu emprego o que, para mais, valoriza a mancha nacio-nal de sobro. Isto porque se “trata de uma matéria-prima natural, renovável e reciclável, perfeitamente enquadrada nas necessidades da construção sus-tentável”. Das “inúmeras vantagens” associadas à utilização da cortiça na construção, Carlos Jesus, director de marketing e comunicação da Corticeira Amorim, destaca “o desempenho que a mesma proporciona ao nível do iso-lamento térmico e acústico” e “o facto de assegurar a mesma performance ao longo de toda a vida útil do produto, sem perda de características”.
O desempenho da cortiça em maté-ria de isolamento térmico “reflecte-se posteriormente numa menor necessi-dade de recorrer a aquecimentos/arre-fecimentos artificiais, o que reduz con-sideravelmente os gastos com energia”.
Eficácia e ganhos vs custoAssim, explica, “eficiência térmica e acústica” são campos onde a actuação da cortiça “apresenta uma performan-ce tecnicamente superior”. O valor da cortiça é ainda acrescido pela sua “bai-xa condutibilidade de calor, som e vi-bração”. Na sua base reside o facto de “os elementos gasosos que a compõem estarem fechados em pequenos com-partimentos impermeáveis e isolados entre si por um material resistente à humidade”. Carlos Jesus aponta que, na comparação com qualquer outro material, natural ou artificial, “tal com-posição confere à cortiça uma grande capacidade de isolamento, térmico e acústico”.
Outras vantagens incluem a imper-meabilidade, dada “a presença da sube-rina” (principal componente da estru-tura celular da cortiça) e de “compostos hidrofóbicos”, bem como a resistência ao desgaste: “A cortiça é resistente ao desgaste e apresenta um coeficiente de atrito elevado. Este facto deve-se à sua estrutura de favo de mel, sendo assim menos afectada pelo impacto do que outras superfícies mais rígidas”.
Actualidade4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 26 Janeiro 2011
Construção ecoeficientetem “grande aliado” na cortiça
SCHMITT+SOHN ELE-VADORES PATROCINA NOVA EDIÇÃO DA IMOBITUR
A Schmitt+Sohn Elevadores, em-presa que é a única em Portugal a desenvolver, produzir, montar, ex-portar e fazer manutenção de ele-vadores completos, vai patrocinar a nova edição da IMOBITUR, que se realiza entre os dias 17 e 20 de Março na Exponor, Porto. A em-presa, que está sedeada no Porto, apoia o certame desde a primeira edição, quer como patrocinador, quer apostando numa presença for-te na feira. Miguel Franco, Membro do Conselho de Administração da Schmitt+Sohn Elevadores, subli-nha: “Mais uma vez, a empresa es-tará presente nesta importante feira de imobiliário, apoiando activamen-te todas as iniciativas relacionadas com o imobiliário, e especialmente as que dão um contributo especial para o mercado da região Norte”.
Empresa reforçou cresci-mento em 2010, em contra-ciclo à economiaCom uma facturação na ordem dos 33 milhões de euros em 2010, a Schmitt+Sohn Elevadores apre-sentou um crescimento de 3% face ao exercício anterior, evidenciando uma performance em contra-ciclo à economia. A empresa elegeu como eixos de crescimento em 2010 a produção de equipamentos para os mercados internacionais, a pres-tação de serviços após-venda e de manutenção a elevadores de todas as marcas, e o desenvolvimento e fornecimento de produtos persona-lizados e feitos à medida, especial-mente no que respeita projectos de reabilitação urbana.Um dos motores para o crescimento sustentado da empresa em 2010 foi a actividade de exportação, que no fi nal desse ano representava já mais de 40% do volume de negócios da Schmitt+Sohn Elevadores em Portugal.
Imobitur News
Para os utilizadores, a cortiça apre-senta propriedades hipoalergénicas, no caso dos revestimentos de pisos e paredes, pois “não absorve pó, o que contribui para a protecção contra aler-gias”, sustenta o responsável da corti-ceira Amorim.
Finalmente, a versatilidade: a corti-ça combina “um conjunto de caracte-rísticas que nenhum outro material, natural ou artificial, consegue igua-lar”, assegura o mesmo responsável. Apresenta “um grande potencial de aplicação tanto em projectos que se pretendam vanguardistas como em so-lução mais clássicas”. Dado que pode assumir “diversas cores e formatos”, adapta-se “com facilidade a um sem número de projectos, também ao nível da decoração de interiores”.
Em termos técnicos, é mais comum a aplicação deste material como “isola-mento térmico e acústico”, “apoio anti-vibrático” ou como “preenchimento de juntas de expansão em projectos que é necessário garantir que a amplitude térmica não afecta a estabilidade do betão”.
Assim, e “dependendo da solução”, o material pode ser aplicado “no início do projecto e em reabilitações, como parte integrante da estrutura do edifí-
Sagrada Família de Barcelona
ou com manutenção e limpeza ao lon-go da vida útil do revestimento).
Actualmente, os principais merca-dos para este material são países euro-peus como França, Alemanha e Itália, ou ainda os Estados Unidos, Japão e países do Médio Oriente. Já a China é um mercado “onde se espera, a curto e médio prazo, um crescimento impor-tante na utilização de ‘soluções cortiça’ para o mercado da construção”. O su-cesso obtido pelo Pavilhão de Portugal da Expo Xangai 2010, que foi inteira-mente revestido com um aglomerado expandido de cortiça para fachadas, faz crer numa rápida expansão do volu-me de negócios da Corticeira Amorim naquele país.
Carlos Jesus confia que, a uma esca-la mundial, “a construção sustentável tenderá a apresentar importantes taxas de crescimento, o que deverá traduzir-se em novas oportunidades para as so-luções sustentáveis de cortiça para a construção”.
Em termos globais, a Corticeira Amorim investe anualmente cerca de cinco milhões de euros em inves-tigação, desenvolvimento e inovação (IDI), sendo que nos últimos três anos foram submetidos pedidos para 17 no-vas patentes.
Os exemplos dados pela Amorim reflectem a enorme versatilidade da cortiça como material com aplicação directa na construção. Desde logo, na célebre Sagrada Família de Barcelona, a equipa de arquitectos responsável pela conclusão desta obra-prima de Gaudí seleccionou pavimentos de cortiça, justificada pelo “total alinhamento” com a filosofia do arquitecto catalão. Segundo o arquitecto que lidera a mesma equipa, Jordi Bonet i Armengol, a cortiça “não apodrece, é asséptica, confortável ao caminhar, apresenta níveis de conforto térmico muito
superiores ao mármore, o que evita a necessidade de instalar aquecimento artificial. Além disso, como num projecto com esta dimensão a acústica é importantíssima, não hesitei em optar por cortiça”.A empresa pretende ainda lançar no mercado o Wallinblock, que resulta de uma parceria efectuada entre a Amorim Cork Composites, da Unidade de Negócios de Aglomerados Compósitos da corticeira Amorim, a Ecochoice, a Dreamdomus e o ITeCons. Concebido a partir de aglomerados de cortiça e de outros materiais
naturais, o Wallinblock permite, pelo recurso a uma tecnologia estrutural inovadora – OpenCel da Ply Engenharia - construir uma parede sem pilares de betão, o que se repercute num ganho significativo em termos de tempo de construção, comparativamente com o processo tradicional. No sector do turismo, a empresa lançou cabanas ecológicas produzidas pela Amorim Isolamentos. Estas são o resultado de um consórcio recentemente criado para atingir o turismo ecológico e exportar cabanas destinadas a áreas protegidas.
Hotéis e catedrais integram portefólio
cio”. Ao nível da decoração de interio-res, agora “numa fase final do projecto, são de referir as soluções de revesti-mentos de cortiça, de solo e paredes”, sejam “isolamentos de paredes, de co-berturas, lajetas flutuantes (pisos), jun-tas de expansão e pavimentos”.
Em termos comparativos face a ou-tros materiais, Carlos Jesus reconhe-ce existirem no mercado “produtos à base matérias-primas não renováveis, e poluentes, cuja competitividade se baseia essencialmente em baixo custo de aquisição”.
No entanto, ressalva, os produtos desenvolvidos com base numa matéria-prima natural como a cortiça, “embora possam apresentar custos de aquisição superiores”, representam, “na maioria dos casos”, um “investimento rentável para quem os adquire”.
O mesmo responsável socorre-se de um estudo de ecoeficiência dos mes-mos face aos materiais alternativos, neste caso a madeira e o PVC, realizado pela BASF, para concluir que da “supe-rior ecoeficiência dos revestimentos de cortiça”. Esta assenta, refere, no “me-nor consumo de recursos” (energia e matérias-primas) e no “menor custo total para o cliente” (que considera também os gastos com aquecimento
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Actualidade6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 26 Janeiro 2011
Apesar da quebra do volume de ne-gócios, o nível de rendas praticado no mercado teve uma tendência cres-cente, com o valor das “prime rent” e rendas médias a evidenciarem esse aumento no 3º trimestre de 2010. A “prime rent” do CBD em Lisboa atin-giu o nível de 19,60€ / m² / mês, o que representa uma subida de 12%, quan-do comparado com o trimestre ante-rior. De destacar o facto que o LPI só ter registado uma “prime rent” acima dos 19,60€ no final de 2008. Também
é importante referir que, desde o fi-nal de 2009, a “prime rent” no CBD de Lisboa apresentou uma perfor-mance decrescente, registando no trimestre passado 17,50€ / m² / mês. Relativamente à renda média do CBD também se verificou uma tendência crescente desde o início de 2010. No 3º trimestre o LPI registou um valor médio na ordem dos 18,56€ / m² / mês, o que face ao 2º e 1º trimestre de 2010 representa um aumento de 9% e 21%, respectivamente.
Prime Rent volta a subir no CBD de Lisboa
Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime Índex. Proibida a reprodução.
Participantes
Out Town Novo OTN
JUN 10 JUL 10 AGO 10 SET 10 OUT 10 NOV 10
15 €/m2
12 €/m2
9 €/m2
Área Renda Média Renda Máximo
3.000 m2
2.500 m2
2.000 m2
1.500 m2
1000 m2
500 m2
0 m2
A Schmitt+Sohn Elevadores apresen-tou os resultados preliminares da sua actividade em 2010, revelando que estima encerrar o ano com um volu-me de facturação na ordem dos 33 milhões de euros. Este resultado re-presenta um crescimento de três por cento face ao ano anterior. Para 2011, os objectivos são reforçar os resultados do ano transacto e consolidar a activi-dade produtiva destinada ao mercado internacional.
Estamos muito satisfeitos com os re-sultados obtidos em 2010, desde logo, porque, atravessando a economia ac-tualmente um período bastante reces-sivo, conseguimos fazer crescer o vo-lume de negócios. Acima de tudo, não quero deixar de frisar que continuamos a acreditar na economia portuguesa. Temos feito um esforço constante pa-ra continuar a investir e a apostar no nosso mercado, na expansão e moder-nização da nossa capacidade produtiva e no crescimento do volume de expor-tações”, afirmou Miguel Franco, admi-nistrador da Schmitt Elevadores.
Hans-Dieter Wedel, também admi-nistrador da empresa, acrescentou:
Schmitt+Sohn Elevadores apresentou resultados positivos em 2010
Empresa estima encerrar o ano com um volume de facturação na ordem dos 33 milhões de euros
Rui Pedro Lopes
Contribuímos de forma bastante po-sitiva para o crescimento do grupo a nível mundial, garantindo simultane-amente a produção de equipamentos com força produtiva portuguesa e a melhor aplicação da tecnologia alemã, que desde sempre deu renome à marca a nível global. Temos tido capacidade de resposta para todas as necessidades produtivas do grupo a nível interna-cional, sem deixar de contribuir para a economia nacional.
Entre os motivos para o bom desem-penho da empresa, em 2010, está a ac-tividade de exportação, que no final do
ano passado representou mais de 40 por cento do volume de negócios da Schmitt+Sohn Elevadores em Portugal. Com duas unidades produtivas loca-lizadas no Grande Porto, a Schmitt-Elevadores produz “componentes e elevadores completos”, que exporta para todos os mercados internacionais cobertos pela marca alemã, nomea-damente para a Alemanha, República Checa e Áustria.
Em 2010, a empresa estima ter pro-duzido aproximadamente 900 eleva-dores em Portugal, tendo investido aproximadamente dois milhões de euros na melhoria e modernização dos centros de produção e competências no nosso país.
Quanto às perspectivas para 2011, a Schmitt+Sohn Elevadores pretende manter a sua actividade nos “níveis de crescimento consolidado dos anos mais recentes”, com um volume de negócios superior, em cerca de dois por cento, aos 33 milhões de euros re-alizados em 2010. Entre os principais eixos estratégicos para o crescimen-to da actividade, a empresa destaca a consolidação da actividade produtiva destinada ao mercado internacional, tendo como objectivo aumentar as ex-portações para níveis de 45 por cento do volume facturado.
O crescimento da modernização de elevadores instalados e o reforço da carteira de equipamentos em manu-tenção são outros dos objectivos para este ano.
Abacus Savills e Cushman & Wakefield colocam Philips no Lagoas Park
As consultoras Abacus Savills e Cushman & Wakefield (C&W) anuncia-ram a colocação da Philips no Lagoas Park, em Oeiras. Nesta transacção, a C&W representou a Philips e a Abacus Savills actuou em nome da Teixeira Duarte, proprietária do Lagoas Park.
A nova sede da Philips localiza-se no quarto piso do edifício 14 do Lagoas Park. A área ocupada ronda os 2.000 m² e inclui uma zona de showroom.
Para Carlos Oliveira, director do Departamento de Escritórios da Cushman & Wakefield em Portugal, “foi extremamente aliciante a colabo-ração com a Philips, que aposta num conceito global de ocupação de escri-tórios que acompanha a vanguarda deste sector”.
Já João Vargas, director do Departa-mento de Escritórios da Abacus Savills, sublinhou que “o Lagoas Park tem vin-do a ser, ao longo dos anos, uma pri-meira escolha por parte de grandes empresas dos mais variados ramos de actividade. Esta escolha deve-se sobre-tudo à distinção que oferece aos seus ocupantes”. P.F.