Crise económica condiciona dinamismo do mercado...

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Quarta-feira 21 Setembro 2011 Crise económica condiciona dinamismo do mercado imobiliário Relatório da Cushman & Wakefield descreve cenário “pouco animador” no mercado nacional no primeiro semestre. Única excepção é o comércio de rua Página 05 A SI Península – Gestão e Promoção Imobiliária vai dar início à última fase de comercialização do condomínio privado Jardins do Palacete, situado na confluência da Avenida da Boavista com a Avenida Marechal Gomes da Costa, na cidade do Porto. Nesta etapa estarão disponíveis três apartamentos com as tipologias T3, T4 e T4 duplex, sendo o T3 e o T4 integrados no edifício novo e o T4 duplex no palacete. “A última fase de comercialização é abrangida pela recente classificação do condomínio como Conjunto de Interesse Público (CIP), segundo o decretado pelo Ministério da Cultura na portaria n.º 400/2010 do Diário da República n.º114, publicado à data de 15 de Junho de 2010. Esta classificação CIP do condomínio pode vir a isentar os futuros compradores do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o que representaria uma mais-valia acrescida às condições especiais de comercialização disponibilizadas pela promotora nesta última fase”, pode ler-se num comunicado enviado à imprensa. Este projecto imobiliário representou um investimento de cerca de 10 milhões de euros e os apartamentos têm um valor comercial de 2.850 euros por metro quadrado. O condomínio privado Jardins do Palacete é constituído por 13 apartamentos de luxo (“dois dos quais fazem Porto Jardins do Palacete na última fase de comercialização parte exclusiva do palacete recuperado”) e dois duplex com tipologia T3 e T4; os restantes 11 integram um edifício de três pisos, construído de raiz, com tipologias entre o T2 e o T5. A área de construção dos apartamentos vai dos 150 aos 300 m2. O empreendimento, cujo projecto de recuperação e edificação foi da responsabilidade do arquitecto Diogo Lima Mayer, da Intergaup, encontra-se actualmente em pleno funcionamento, com cerca de 80 por cento dos apartamentos habitados. P.F.

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Quarta-feira21 Setembro 2011

Crise económica condiciona dinamismo do mercado imobiliário Relatório da Cushman & Wakefield descreve cenário “pouco animador” no mercado nacional no primeiro semestre. Única excepção é o comércio de rua Página 05

A SI Península – Gestão e Promoção Imobiliária vai dar início à última fase de comercialização do condomínio privado Jardins do Palacete, situado na confluência da Avenida da Boavista com a Avenida Marechal Gomes da Costa, na cidade do Porto. Nesta etapa estarão disponíveis três apartamentos com as tipologias T3, T4 e T4 duplex, sendo o T3 e o T4 integrados no edifício novo e o T4 duplex no palacete.“A última fase de comercialização é abrangida pela recente classificação do condomínio como Conjunto de Interesse Público (CIP), segundo o decretado pelo Ministério da Cultura na portaria n.º 400/2010 do Diário da República n.º114, publicado à data de 15 de Junho de 2010. Esta classificação CIP do condomínio pode vir a isentar os futuros compradores do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o que representaria uma mais-valia acrescida às condições especiais de comercialização disponibilizadas pela promotora nesta última fase”, pode ler-se num comunicado enviado à imprensa. Este projecto imobiliário representou um investimento de cerca de 10 milhões de euros e os apartamentos têm um valor comercial de 2.850 euros por metro quadrado. O condomínio privado Jardins do Palacete é constituído por 13 apartamentos de luxo (“dois dos quais fazem

Porto Jardins do Palacete na última fase de comercialização

parte exclusiva do palacete recuperado”) e dois duplex com tipologia T3 e T4; os restantes 11 integram um edifício de três

pisos, construído de raiz, com tipologias entre o T2 e o T5. A área de construção dos apartamentos vai dos 150 aos 300 m2. O

empreendimento, cujo projecto de recuperação e edificação foi da responsabilidade do arquitecto Diogo Lima Mayer, da Intergaup,

encontra-se actualmente em pleno funcionamento, com cerca de 80 por cento dos apartamentos habitados. P.F.

2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 21 Setembro 2011

Opinião

Não há investimentos sem retornos minimamente previsíveis

Luís Lima

Há dias, falando com um dos responsáveis pela ligação ao sector imobiliário numa das mais im-portantes instituições financeiras do país, con-cluí que a urgência em aplicar uma taxa liberató-

ria aos rendimentos obtidos no arrendamento urbano é de uma tal evidência que admira a demora na sua aplicação.

Actualmente, tais valores são taxados em sede de IRS e em percentagens que podem atingir os 50%, solução que afasta muito do investimento que poderia ser canalizado para este sector se a fiscalidade aplicável fosse idêntica à que se pratica noutros investimentos, como sejam, por exemplo, os dos valores mobiliários.

Aquele meu amigo, que é um dos quadros superiores de uma das instituições bancárias de maior referência jun-to da população portuguesa, reconheceu como é difícil, neste cenário, cativar investidores para este mercado po-tencialmente emergente – nem é possível dizer, com rigor, que percentagem ficará retida no fisco.

Por um lado, reclama-se a revitalização do mercado de arrendamento urbano como uma das saídas para o nosso próprio crescimento e desenvolvimento mas, ao mesmo tempo, não se oferecem condições semelhantes à de ou-tros investimentos, socialmente de menor impacto para a sociedade.

O sector da Construção e do Imobiliário ganha, nos nos-sos dias, uma importância acrescida pelo facto de voltar a assumir-se, gradualmente, como potencial destino das poupanças das populações que procuram rendimentos minimamente seguros para complementar as prestações que possam vir a auferir, em reformas ou pensões.

Esta possibilidade esbarra, no entanto, numa fiscalidade

permitiram mais tarde a Alvin e Heidi Toffler falarem do arranque de uma “terceira vaga” (título de livro que redigiram em 1980), marcada entre outros aspetos pelo afastamento entre o lugar de residência e o lugar de trabalho e de compras.

Sabemos hoje que a notícia da morte das cidades foi exagerada! Sabemos até que muitas das grandes cidades se tornaram “regiões urbanas” ou apenas uma parte delas, em complexos sistemas multiescalares em espaços do mundo que foram urbanizados de forma extensiva e multipolar, estruturados por redes de todo o tipo, mas em que o digital não parece ter retirado pertinência à rodovia e à ferrovia.

Mas, assim como no campo há lugar para a vida urbana, nestas regiões urbanas continua a haver lugar para o campo. E há sinais que esta dupla articulação rural-urbano e urbano-rural, não apenas esbate fronteiras entre estes dois tipos de território e de estilos de vida, como, em tempo de crise, adquire uma nova pertinência, na medida em que a agricultura adquire um novo valor. A ser assim, as bolsas rurais em regiões urbanas e as “aldeias perdidas” (mas não muito longe de uma auto-estrada), acrescentam ao valor estético (associado ao turismo cultural e rural) e ao valor ambiental (dos valores da natureza e de contraponto à urbanização), o reforço do valor de base (o económico), quando se coloca em questão a subsistência de alguns, adquire maior acuidade a

De volta ao campo?

A recessão económica (variação negativa prolongada do PIB), o aumento do desemprego e o empobrecimento de (quase) todos, têm evidentes reflexos no setor imobiliário. O

mais claro é a estagnação da procura, o que é em parte compensado no setor da habitação pelo recurso à troca e ao aluguer. Outro parece ser uma tendência a valorizar a manutenção das construções já existentes, por vezes dando lugar a uma utilização com fins diversos dos anteriores, relativamente à construção nova. Outro ainda poderá ser o “regresso ao campo”.

Muitos prognosticaram este “regresso ao campo”, em vários contextos de espaço e de tempo. Terá sido especialmente marcante – até hoje – o modelo “cidade-jardim” (e depois “subúrbio-jardim”) proposto há pouco mais de cem anos pelo movimento dirigido por Ebenezer Howard e servido por Raymond Unwin e Barry Parker (autor do desenho da Avenida dos Aliados no Porto), assente na ideia de um povoamento composto de pequenos aglomerados rodeados de campos agricultados e apoiados em estações de caminho-de-ferro. Nos anos 30, Frank Llloyd Wright proclamava nos Estados Unidos que “as cidades já não eram modernas” e que o telefone, o automóvel e o transporte aéreo marcavam o fim da necessidade das pessoas e construções se concentrarem em espaços restritos do planeta. Nessa mesma linha, a emergência da Internet e a vulgarização do correio eletrónico

complementaridade da agricultura para muitos e aumenta a importância da alimentação no orçamento da generalidade das famílias.

Por isso, sem estar em causa o fim das cidades ou um maciço regresso aos campos, na perspetiva do imobiliário, parece haver uma oportunidade associada à colocação de casas antigas, junto a campos agrícolas abandonados ou subaproveitados, Este eventual (novo) “renascimento rural” (na expressão de Bernard Kayser) pode ser ativado pelos jovens que ficam nas suas terras, pelos que regressam às casas de pais ou outros familiares, ou dos que apenas veem a oportunidade ou necessidade da agricultura, num movimento que é acompanhado pelos urbanos da segunda residência (ou até terceira), pelos reformados do Norte da Europa (e do Portugal mais urbano) em busca de sossego e uma vida mais barata, assim como pelos mais empreendedores na construção de uma nova ruralidade, assente essencialmente na qualidade dos produtos.

O campo, uma oportunidade para o imobiliário? Prever sempre foi difícil. Pre-ver, ou ver antes, pode até ser considerado ato de bruxaria. Mas… talvez valha a pena que as ações “soft” em construções já existentes deixem de ser direcionadas apenas para o consolidado urbano (os “centros históricos”) e comecem a considerar de uma outra forma o consolidado rural (os pequenos lugares com história).

Geógrafo / FLUP / CEGOT

Num quadro de investimentos com regras simples e transparentes sem o qual não haverá condições mínimas para a revitalização deste mercado emergente, um merca-do com potencialidades para interessar portugueses e es-trangeiros, desde que adquira regras justas e equilibradas.

Não há investimentos sem retornos minimamente previ-síveis. É isso que está em causa no emergente mercado do arrendamento urbano. Pondo em causa tudo, incluindo a reabilitação urbana, a que eticamente não podemos fugir.

Presidente da [email protected]

cega cuja única coerência reside no facto de manter a tris-te tradição portuguesa de ver no sector da Construção e do Imobiliário a velha árvore das patacas ou um poço sem fundo de vasos comunicantes aos bolsos da classe média.

É bom não esquecer, como ainda na semana passada sublinhava, que a maioria das famílias portuguesas optou pela aquisição de habitação própria, que parte destas famílias ainda está a pagar os créditos que contraiu para efectuar tal compra, o que faz com que os potenciais inte-ressados no mercado de arrendamento sejam os investi-dores.

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José A. Rio Fernandes

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N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

243538

Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

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Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

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N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Homóloga

110

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

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20062007

20082009

2010

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Público Imobiliário • Quarta-feira 21 Setembro 2011 • 3

Mercados

507 fogos no mesmo período. Portimão concentrava a maioria dos fogos certi-ficados (22%), seguido dos concelhos de Loulé, Silves, Albufeira e Faro, com pesos entre 12% e 15%. Em conjunto, es-tes cinco concelhos totalizavam mais de 70% da promoção nova no Algarve no 1º trimestre deste ano , com os restan-tes mercados a revelarem-se residuais como potencial bolsa de investimento em promoção nova.

A certificação de edifícios de aparta-mentos no 1º trimestre de 2011 nesta re-

Desde o 2º trimestre de 2010 até ao 1º trimestre de 2011, foram certificados pela ADENE um total de 2.485 novos fogos na região do Algarve. Destes, 1.791 dizem respeito a alojamentos em edifí-cios de apartamentos e 694 em projetos de moradias unifamiliares.

Os dados são apurados pelas estatísti-cas Confidencial Imobiliário (Ci) Obras & Negócios, que analisam os dados re-lativos à emissão de DCR’s (Declarações de Conformidade Regulamentar) pela ADENE, a entidade que certifica pro-jetos na fase que antecede a obtenção de licença de construção e que per-mitem, assim, apurar o potencial de investimento presente no mercado de promoção nova. As mesmas esta-tísticas analisam ainda dados de licen-ciamento recolhidos junto de diversas autarquias.

No 1º trimestre de 2011 foram certi-ficados 346 fogos referentes a 27 pro-jetos de promoção nova para edifícios de apartamentos no Algarve, enquanto que para moradias foram certificados

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Ci Obras & Negócios

Algarve: Certificados 2.485 fogos novos desde 2010

gião caiu cerca de 23% face ao trimestre anterior, um período que havia inverti-do a tendência de queda registada des-de inicio do ano passado. Nos primei-ros três meses do ano, essa contração deveu-se, sobretudo, à descida de 56% verificada na certificação de projetos de grande dimensão (i.e. com mais de 20 fogos), apesar de ter sido também visível um decréscimo de 30% na certi-ficação de projetos de edifícios de apar-tamentos até 10 fogos. Em termos do número de fogos, a descida trimestral foi semelhante à observada no número de projetos (cerca de 22%).

Licenciados 145 fogos novos em PortimãoEm termos de licenciamento, os dados recolhidos junto da Câmara Municipal de Portimão revelam que foram licen-ciados, desde o 2º trimestre de 2010 e até ao 1º trimestre de 2011, 145 fogos novos em edifícios de apartamentos, o que corresponde a 57% do total de

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Excelentes acessibilidades e junto ao inter-face da Gare do Oriente e Centro Comer-cial Vasco da Gama.

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O Lisbon Prime Index voltou a registar

uma subida nas vacancy rates no 2º tri-

mestre de 2011. A vacancy rate mantem-

-se nos dois dígitos com 11,86%. Quando

comparado com o trimestre passado,

assiste-se a um aumento na ordem dos

1,4%, contribuindo para tal facto a en-

trada de 1 novo edifício em Lisboa e a

fraca procura que se tem registado desde

o início do ano de 2011. Como era de es-

perar a vacancy rate aumentou em quase

todas as zonas, a exceção foi mesmo na

zona 1, onde a vacancy rate desceu de

8,30% para 8,21%. Apesar de a zona 6 ter

registado bons níveis de absorção no 2º

trimestre de 2011, a vacancy rate voltou

�� �������� ���� ������ �� � ������ ����

cerca de 23,25%.

Vacancy Rate volta a subir no 2º TrimestreOut Town Novo � OTN

MAR 11 ABR 11 MAI 11 JUN 11 JUL 11 AGO 11

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FONTE Ci/ADENE

18%12%

13%15%

8%22%12%

fogos certificados pela ADENE neste concelho no mesmo período.

O licenciamento de fogos novos em edifícios de apartamentos neste conce-lho tem vindo a decrescer desde inicio de 2010, sendo que no 1º trimestre de

2011 não foi licenciado qualquer projeto relativo a apartamentos. É ainda de des-tacar que o licenciamento de edifícios com mais de 20 apartamentos se en-contra estagnado em Portimão desde o 3º trimestre de 2010.

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ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 21 Setembro 2011 • 5

Mercado imobiliário atravessa “crise mais dura de todos os tempos”Rui Pedro Lopes

Relatório da Cushman & Wakefield devolve retrato pouco animador do mercado nacional no primeiro semestre deste ano. Comércio de rua é a única excepção

“O declínio na procura dos mercados de ocupação e de investimento, a que-bra nos valores dos activos e a quase estagnação da actividade de promo-ção imobiliária foram uma constante ao longo destes primeiros seis meses do ano”. É este o retrato que a Cushman & Wakefield (C&W) faz, no seu relatório Marketbeat Portugal Outono 2011, rela-tivamente ao estado actual do mercado imobiliário nacional, com quase todos os segmentos em terreno negativo, sen-do a única excepção o comércio de rua.

Notando que esta é a “crise mais du-ra de todos os tempos” no mercado, a consultora diz que este cenário deverá manter-se, pelo menos, até ao final do ano, apesar das expectativas para 2012

não serem as mais animadoras. As más notícias começam pelo seg-

mento de retalho, que “tem vindo a sofrer com a deterioração do poder de compra dos consumidores e com a sua própria maturidade”, visível na abertura de apenas dois centros comer-ciais no primeiro semestre deste ano. Até Dezembro, estão apenas previstas mais duas aberturas: Multiusos Oriente e o Évora Retail Park.

A retracção das estratégias de ex-pansão dos lojistas, decorrentes das quebras nas vendas, é outro dado pre-ocupante neste segmento, que vê com algum receio os efeitos que o novo im-posto extraordinário, que recairá sobre o subsídio de Natal, poderão vir a ter no bolso dos portugueses.

A única boa notícia no segmento de retalho vem do lado do comércio de rua, que tem assistido a um “renasci-mento”, apesar desse fenómeno ser, para já, visível apenas na cidade de Lisboa, designadamente no Chiado (a localização de retalho mais cara da ca-pital) e na Avenida da Liberdade.

Nos escritórios, a procura registou, nos primeiros seis meses de 2011, o va-lor mais baixo de que há registo, isto

porque “a crise económica provocou uma quase estagnação nas estratégias de expansão imobiliária do sector em-presarial em Portugal, com a grande parte dos negócios concretizados a cor-responderem a relocalizações”.

Até ao final do ano, as expectativas para o mercado de escritórios não de-verão melhorar, sendo de prever que “será atingido um novo mínimo his-tórico em 2011”. De notar ainda que a área de escritórios a aguardar ocupa-ção encontra-se actualmente nos 515

A Abacus Savills e a Jones Lang LaSalle anunciaram a colocação da Compañia Sudamericana de Vapores Agencia Marítima (CSAV) no Edifício Atlantis, em Lisboa. Nesta transacção, a Abacus Savills representou a CSAV Portugal e a Jones Lang LaSalle actuou em nome da Monsanto Investment, proprietária do projecto.

“Para a instalação do seu novo es-critório em Lisboa, a CSAV Portugal tinha como determinante a identifica-ção de um espaço inserido num edifí-cio que conseguisse integrar alguns requisitos essenciais ao funcionamento da empresa, tais como qualidade de acabamentos, flexibilidade, facilida-de de acessos e transportes públicos. O Edifício Atlantis preencheu os re-quisitos pré-definidos”, referiu João Vargas, director do Departamento de

Abacus Savills e Jones Lang LaSalle colocam empresa no Edifício Atlantis

Escritórios da Abacus Savills. Mariana Seabra, directora de Office

Agency da Jones Lang LaSalle, precisou que “o Atlantis é um edifício emblemá-tico na paisagem urbana do Parque das Nações, numa localização privilegiada, ao lado do Centro Comercial Vasco da Gama. Com uma traça arquitectónica moderna, reúne todos os requisitos de modernidade e eficiência de espaço, factores cada vez mais reclamados pelas empresas na procura de escri-tórios”.

O Edifício Atlantis foi promovido pela IOSA Inmuebles, contando com oito pisos acima do solo e oferecendo 8.493 m² de área (piso 0 para comércio com três lojas e escritórios do 1.º ao 7.º piso). Oferece igualmente quatro pisos em cave destinados a estacionamento e arrecadações. P.F.

mil metros quadrados (“um máximo historio”, segundo a C&W).

Fraco dinamismoÀ semelhança do que tem sucedido em anos anteriores, o imobiliário industrial continua a sua ‘travessia do deserto’, com um “fraco dinamismo” no sector, a que não é alheio as dificuldades que a actividade logística atravessa, presen-temente, no nosso país.

Ainda assim, o Marketbeat Portugal Outono 2011 precisa que, “neste contex-

to de baixo nível de actividade”, as con-dições de compra ou arrendamento são “muito vantajosas para os utilizadores na zona da Grande Lisboa”. Na região Norte, o caso é diferente, isto porque “a procura é bastante superior à oferta”, o que pode representar “uma oportuni-dade” para os agentes deste mercado.

Perante este cenário de crise em todo o imobiliário nacional, não seria difícil adivinhar que o mercado de in-vestimento nacional se ressentisse no período entre Janeiro e Junho de 2011. Neste intervalo temporal, foram re-gistados negócios que totalizaram 185 milhões de euros, uma queda de cerca de 30 por cento face a igual período do ano passado.

A ausência de investimento estran-geiro (apenas três por cento do total investido) no mercado imobiliário foi uma das tendências identificadas no período em análise, algo que não suce-dia há mais de dez anos. A análise ao volume médio por negócio efectuado confirma também um “primeiro semes-tre pouco dinâmico”. O valor médio foi, este ano, de 7,4 milhões de euros, ao passo que a média dos últimos dez anos cifrava-se em 18 milhões de euros.

Actualidade6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 21 Setembro 2011

Kranich Solar reforça aposta em Portugal

A Krannich Solar, através da sua su-cursal espanhola, nomeou Paulo Luz como director comercial da marca em Portugal. Este novo elemento junta-se a Sandra Albornoz, responsável da empresa no mercado nacional, e terá como principais funções dar apoio aos clientes da Krannich Solar em Portugal, ampliar o portfólio e abrir novos canais de comercialização de componentes para instalações foto-voltaicas.

Ao mesmo tempo que foi anunciado o nome de Paulo Luz, a Krannich Solar comunicou a criação de um escritório da empresa no Porto, ficando em aber-to a possibilidade da abertura de uma sucursal em Portugal.

Relativamente a esta nova aposta da empresa alemã, Jochen Beese, direc-tor gerente da sucursal espanhola da Krannich Solar, considerou que “após um crescimento significativo da nossa quota no mercado português e face à nova normativa sobre minigeração, detectámos a necessidade de refor-çar a nossa presença no país vizinho. Com esta nova admissão, apostámos fortemente na consolidação da nos-sa posição no mercado português e preparamo-nos para a futura abertu-ra de uma sucursal da Krannich em Portugal”.

A trabalhar no mercado nacional desde 2009, a empresa alemã tripli-cou as vendas no nosso país no último ano, apresentando uma facturação de seis milhões de euros, contrastantes com os dois milhões alcançados em 2009. “É de salientar que, durante es-te período, deu-se a alteração da le-gislação do sector em Portugal, o que contribuiu para uma estagnação do mercado. Para 2011, e aproveitando a nova legislação da microgeração, a empresa alemã espera atingir no nos-so mercado uma facturação na ordem dos dez milhões de euros”, pode ler-se num comunicado.

Rui Pedro Lopes

A Sonae Sierra foi escolhida pe-la Bayerische Hausbau para gerir e comercializar o futuro centro comer-cial Bikini Berlin, um projecto imo-biliário “de grande escala” localiza-do na capital alemã e que terá cerca de 20.000 m2 de Área Bruta Locável (ABL) para comércio, serviços e res-tauração.

“Este é um dos mais prestigiados projectos imobiliários da Alemanha e a escolha da Sonae Sierra para assumir a gestão e comercialização do centro comercial que integra o mesmo é um importante reconhecimento do know-how e da experiência internacional que detemos em todas as áreas do negócio de centros comerciais, bem como da nossa capacidade de desenvolver e implementar conceitos inovadores de sucesso”, frisou Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra, para quem “a concretização deste contra-to vem reforçar a nossa presença no exigente mercado alemão, dando mais um passo significativo na consolidação da nossa estratégia de prestação de serviços a terceiros”.

O Bikini Berlin, com inauguração prevista para 2013, “dará um novo brilho à parte Ocidental de Berlim enquanto novo pólo de atracção de visitantes numa zona privilegiada da cidade, onde o centro comercial irá constituir uma âncora urbana deste local com o seu conceito inovador de comércio, serviços e restauração. Em termos de tenant mix, a Sonae Sierra irá criar também uma oferta de mo-da única ao reunir no mesmo espaço marcas premium, lojas de referência e marcas jovens. Além disso, o inovador

Sonae Sierra gere e comercializa centro comercial em Berlim

conceito de restauração irá garantir a concretização da visão do Bikini Berlin de se tornar um centro cosmopolita e um ponto de encontro urbano”, in-forma um comunicado da promotora portuguesa.

Neste momento, a Sonae Sierra tem já “uma forte posição na Alemanha”, onde gere mais de 175.000 m2 de ABL. A empresa é co-proprietária de três centros comerciais (o Alexa, em Berlim; o Münster Arkaden, em Münster; e o Loop5, em Weiterstadt). É ainda responsável pela gestão do centro comercial Post Galerie, em Karlsruhe.

Actualmente, a Sonae Sierra tem dois projectos em desenvolvimento neste país: o Solingen Shopping, em Solingen, e o Neue Mitte Garbsen, em Garbsen. O Solingen Shopping, cuja abertura está prevista para o final de 2013/início de 2014 contará com uma ABL de 28.000 m2, ao passo que o Neue Mitte Garbsen vai ter uma ABL de 41.200 m2, além de 1.400 lugares de estacionamento.

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