Cultura Do Tomate

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Curso: Tecnólogo em Irrigação e Drenagem Prof. Dr. Sebastião Junior Gean Duarte da Silva

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Page 1: Cultura Do Tomate

Curso: Tecnólogo em Irrigação e Drenagem Prof. Dr. Sebastião Junior

Gean Duarte da Silva

Page 2: Cultura Do Tomate

No mundo ocidental civilizado o tomate ocupa um

lugar proeminente, entre as hortaliças cultivadas.

No Brasil, o tomate ocupa o segundo lugar entre as

culturas oleráceas, por ordem de importância

econômica.

O consumo dos frutos contribui para uma dieta

saudável e bem equilibrada. Estes são ricos em

minerais, vitaminas, aminoácidos essenciais,

açúcares e fibras dietéticas.

Page 3: Cultura Do Tomate

O consumo dos frutos contribui para uma dieta saudável e

bem equilibrada. Estes são ricos em minerais, vitaminas,

aminoácidos essenciais, açúcares e fibras dietéticas.

O tomate contém grandes quantidades de vitaminas B e C,

ferro e fósforo. Consomem-se os frutos do tomate frescos, em

saladas, ou cozidos, em molhos, sopas e carnes ou pratos de

peixe. Podem ser processados em purés, sumos e molho de

tomate (ketchup). Também os frutos enlatados e secos

constituem produtos processados de importância econômica.

Page 4: Cultura Do Tomate

Reino: Plantae

Classe: Dicotiledoneae

Família: Solanaceae

Género: Solanum

Espécie: Lycopersicon (Solanum) esculentum Mill

Page 5: Cultura Do Tomate

A produção mundial de tomate para processamento

industrial no ano 2000 foi de aproximadamente 27 milhões

de toneladas. O Brasil, um dos maiores produtores

mundiais, produziu em 2002 cerca de 1,28 milhão de

toneladas em uma área de 18,25 mil hectares, indicando que,

atualmente, nossa produtividade média é de cerca de 70 t

por hectare.

Page 6: Cultura Do Tomate

Área cultivada e produção brasileira de tomate industrial, 1990-2002

Ano

Nordeste (PE/BA) São Paulo Cerrado (GO/MG) Brasil

Área Produção Área Produção Área Produção Área Produção

ha t ha t ha t ha t t/ha

1990 12.422 337.000 8.260 297.400 6.410 300.000 27.092 934.400 34,6

1991 6.877 291.000 7.620 301.000 5.050 168.000 19.547 760.000 38,9

1992 4.485 190.000 7.250 287.000 9.980 230.000 16.715 707.700 42,3

1993 5.200 180.000 5.690 237.360 6.314 273.000 17.204 690.300 40,1

1994 5.836 212.000 6.380 275.480 6.184 253.000 18.400 740.000 40,2

1995 6.000 235.500 5.560 267.300 6.000 258.500 17.560 761.300 43,2

1996 6.350 259.080 4.560 226.080 5.950 264.775 16.860 749.938 44,4

1997 8.600 160.000 4.407 322.538 9.300 613.000 22.307 1.095.538 49,0

1998 6.500 130.000 4.900 250.000 9.100 637.000 20.500 1.017.000 49,6

1999 2.850 106.000 4.300 238.000 13.400 951.000 20.550 1.295.000 63,0

2000 1.370 65.000 2.040 141.000 11.450 787.500 14.860 1.059.500 66,9

2001 1.350 54.000 1.680 122.200 12.100 962.000 15.130 1.138.000 75,2

2002* 1.200 60.000 2.750 142.000 14.300 1.082.000 18.250 1.284.000 70,4

* Estimativa das indústrias

Page 7: Cultura Do Tomate

O tomate tem a sua origem na zona andina de América do

Sul, mas foi domesticado no México e introduzido na

Europa em 1544.

Mais tarde, disseminou-se da Europa para a Ásia meridional

e oriental, África e Oriente Médio. Mais recentemente,

distribuiu-se o tomate silvestre para outras partes da

América do Sul e do México.

Page 8: Cultura Do Tomate
Page 9: Cultura Do Tomate

A produção de mudas pode ser feita em bandejas de isopor

e tem a vantagem de facilitar a semeadura e o manuseio das

mesmas; permitir melhor controle sanitário e nutricional;

facilitar o transporte para o local definitivo; e reduzir a

necessidade de replantio.

Page 10: Cultura Do Tomate

Recomenda-se utilizar bandejas com 200 células.

Entretanto, alguns viveiristas têm utilizado bandejas com

288 células, com tendência para se utilizar bandejas com até

400 células. Nesse caso, em função do pequeno volume de

substrato disponível em cada célula, as mudas se formam

com pequeno volume de raízes, aumentando o risco de

ocorrência de deficiência nutricional. Recomendam-se,

portanto, adubações complementares e regulares com macro

e micronutrientes.

Page 11: Cultura Do Tomate

A estrutura de proteção para a produção das mudas deve

ser coberta com plástico apropriado e fechada lateralmente

com tela de malha estreita, para impedir a entrada de

insetos, principalmente os afídios. Em locais com

temperatura elevada e baixa umidade relativa é

recomendável a colocação de tela do tipo sombrite, com

60% de sombra, na parte interna da casa de vegetação, a

uma altura de 2,5 m, para reduzir a evapotranspiração.

Page 12: Cultura Do Tomate

Telados para produção de mudas.

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 13: Cultura Do Tomate

As bandejas devem ser colocadas sobre suportes para que

fiquem a 30 cm do solo . O sistema mais comum e barato

para construção dos suportes consiste em esticar fortemente

dois ou três fios paralelos de arame de aço galvanizado,

distanciados de 45 cm quando utilizar dois fios, ou 15 cm

quando utilizar três fios, para sustentar cada fileira de

bandejas. De dois em dois metros são colocados suportes

para evitar o arqueamento dos fios.

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 14: Cultura Do Tomate

Para enchimento das células das bandejas, utiliza-se um

substrato composto por vermiculita expandida, casca de

pinus, casca de arroz carbonizada e fertilizantes. Nas

bandejas de 200 células, cada célula recebe de 10 a 15 g de

substrato, o que equivale a cerca de 4,2 litros de substrato

por bandeja.

Esse substrato pode ser adquirido comercialmente ou

produzido na propriedade, desde que se teste a proporção

dos ingredientes, antes de se iniciar a produção de mudas

em grande escala.

Page 15: Cultura Do Tomate

Após o enchimento das células, faz-se a compactação do

substrato e a abertura dos furos com 1 cm de profundidade

(um furo por célula). Coloca-se uma ou duas sementes por

furo, recobrindo-as em seguida com substrato peneirado ou

com vermiculita pura de granulométria média ou fina.

Page 16: Cultura Do Tomate

Para produção de mudas em grande escala, a semeadura

nas bandejas pode ser feita por máquinas automáticas de

precisão que têm rendimento de 120 a 300 bandejas por

hora .

Máquina para semeadura em bandejas.

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 17: Cultura Do Tomate

Independentemente do número de células na bandeja, é

relativamente pequeno o volume de substrato contido em

cada célula e a quantidade de água retida. À medida que as

mudas se desenvolvem, a água disponível se esgota em

períodos cada vez mais curtos, exigindo irrigações cada vez

mais freqüentes.

Page 18: Cultura Do Tomate

A aplicação de nutrientes e a irrigação na fase de produção

de mudas deverão ser uniformes evitando-se, desse modo,

que as mudas fiquem desuniformes, dificultando as

operações de transplante e colheita.

Page 19: Cultura Do Tomate

Quando são utilizadas bandejas de isopor, as mudas são

transplantadas no mesmo estádio que aquelas produzidas em

sementeiras (4 ou 5 folhas definitivas). Nessa fase, as mudas

encontram-se perfeitamente enraizadas, dando bastante

consistência ao torrão

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 20: Cultura Do Tomate

Para além de ter que se garantir a qualidade da semente,

devem ser usadas placas de germinação desinfectadas e

substratos isentos de pragas e doenças. A germinação deverá

efectuar-se em estufas ventiladas, devidamente climatizadas

com controlo de temperatura e umidade, visto as plantas

jovens serem sensíveis a estes fatores. A rega deve ser feita

por nebulização e deve ser garantido sempre o nível de água

necessário, assim como a sanidade das plantas.

Page 21: Cultura Do Tomate

O espaçamento pode variar de 0,5 a 0,7m entre plantas

e 1,0 a 1,2m entre linhas, sendo que os espaçamentos

maiores são utilizados no período chuvoso.

Page 22: Cultura Do Tomate

Possui um sistema radicular amplo, constituído por uma

raiz principal, que pode alcançar os 50-60 cm de

profundidade, e por uma grande quantidade de ramificações

secundárias, reforçadas pela presença de um grande número

de raízes “adventícias” que surgem na base dos caules.

Sistema radicular

Page 23: Cultura Do Tomate

O caule do tomateiro é anguloso, coberto em toda a sua

superfície de pêlos perfeitamente visíveis que, devido à sua

natureza glandular, libertam uma substância líquida

responsável pelo aroma característico da planta. No início

do crescimento o porte do caule é erecto, mas à medida que

a planta cresce, o seu peso tender para um porte prostrado,

tornando necessário proceder à sua tutoragem. O

desenvolvimento do caule depende da variedade de tomate

Caule

Page 24: Cultura Do Tomate

O tomateiro é originário da costa oeste da América do Sul,

onde as temperaturas são moderadas (médias de 15 ºC a 19

ºC) e as precipitações pluviométricas não são muito

intensas. Entretanto, floresce e frutifica em condições

climáticas bastante variáveis. A planta pode desenvolver-se

em climas do tipo tropical de altitude, subtropical e

temperado, permitindo seu cultivo em diversas regiões do

mundo.

Page 25: Cultura Do Tomate

A temperatura ótima da maioria das variedades situa-se

entre 21 a 24 °C, mas a planta pode tolerar uma amplitude

de 10 a 34 ºC. Quando submetida a temperaturas inferiores

a 12 ºC, a planta de tomateiro tem seu crescimento reduzido

Em temperaturas médias superiores a 28 ºC, formam-se

frutos com coloração amarelada em razão da redução da

síntese de licopeno (responsável pela coloração vermelha

típica dos frutos).

Temperatura

Page 26: Cultura Do Tomate

Estádio de desenvolvimento Temperatura (º C)

Mínima Ótima Máxima

Germinação 11 16 a 29 34

Crescimento vegetativo 18 21 a 24 32

Pegamento de frutos (noite) 10 14 a 17 20

Pegamento de frutos (dia) 18 19 a 24 30

Desenvolvimento da cor vermelha 10 20 a 24 30

Desenvolvimento da cor amarela 10 21 a 32 40

Fonte: GEISENBERG, C. & STEWART, K. Field crop management. In: ATHERTON, J. C. & RUDICH, J. ed. The

Tomato Crop - A Scientific Basis For Improvement. London, Chapmam and Hall, 1986, p. 511-557.

Temperaturas para os diferentes estádios de desenvolvimento do tomateiro.

Temperatura

Page 27: Cultura Do Tomate

Aumenta a concentração de caroteno (pigmento que

confere coloração amarelada à polpa). Temperaturas

noturnas próximas a 32 ºC causam abortamento de flores,

mau desenvolvimento dos frutos e formação de frutos ocos.

Frutos amarelados em razão da alta temperatura.

Temperatura

Page 28: Cultura Do Tomate

Embora o tomateiro seja uma planta muito exigente em água,

o excesso de chuvas pode limitar seu cultivo. Altos índices

pluviométricos e alta umidade relativa favorecem a ocorrência

de doenças, exigindo constantes pulverizações de agrotóxicos.

O excesso de chuva ou de aplicação de água por irrigação

prejudica também a qualidade dos frutos, por causa da redução

do teor de sólidos solúveis (º Brix) e do aumento de fungos na

polpa.

Precipitação

Page 29: Cultura Do Tomate

Em solos mal drenados, pode ocorrer acúmulo de umidade,

com limitação de crescimento radicular, tornando as plantas

menos eficientes na absorção de nutrientes e mais

suscetíveis às variações da umidade do solo.

Precipitação

Page 30: Cultura Do Tomate

Fotoperíodo

O tomateiro não responde significativamente ao

fotoperíodo, desenvolvendo-se bem tanto em condições de

dias curtos quanto de dias longos. O fotoperíodo exerce

pouca influência no florescimento de L. esculentum.

Entretanto, algumas espécies silvestres só florescem em dias

curtos.

Pouca luminosidade provoca um aumento da fase

vegetativa, retardando o início do florescimento.

Page 31: Cultura Do Tomate

Em regiões de alta umidade relativa ocorre a formação de

orvalho e as folhas se mantêm úmidas por longo período do

dia, principalmente aquelas localizadas na parte inferior das

plantas. Isso favorece o desenvolvimento de doenças,

principalmente as causadas por fungos e bactérias.

Umidade relativa

Page 32: Cultura Do Tomate

São Divididos em 5 grupo:

Santa Cruz

Caqui

Saladete

Italiano

Cereja

Page 33: Cultura Do Tomate

Enquadramento por grupos de alguns cultivares mais comuns:

Page 34: Cultura Do Tomate

O tomateiro é a cultura olerácea que requer tratos culturais

mais intensivos, durante todo o ciclo cultural. Tais tratos

oneram, sobremaneira, o custo de produção, pois requerem

o uso intensivo de mão-de-obra especializada.

Contrariamente, a cultura rasteira é muito menos exigente

em tratos culturais, no que resulta um custo de produção

bem menos elevado.

Tratos Culturais

Page 35: Cultura Do Tomate

A irrigação muito influencia na produtividade e na

qualidade dos frutos produzidos. O tomateiro trata-se de

uma cultura exigente em água, necessitando encontrar um

teor mínimo de 80% de água disponível, a disposição de

suas raízes, no solo, durante todo o ciclo cultural. Por outro

lado, o tomateiro não tolera solos encharcados, com

drenagem deficiente. A irrigação é necessária especialmente

no período seco.

Tratos Culturais

Irrigação

Page 36: Cultura Do Tomate

Verificar a qualidade da água de irrigação, pois pode ser

agente de transmissão de doenças bateristas e de outras

culturas infestadas. A origem da água utilizada deve ser de

fonte conhecia, pois pode conter contaminantes químicos ou

biológicos, sendo, por isso preferencialmente originada da

propriedade.

Tratos Culturais

Qualidade

Page 37: Cultura Do Tomate

Ela deve apresentar-se dentro das características de padrão

mínimo expedida por algum órgão oficial.

Não devem ser utilizadas águas suspeitas de contaminação,

tais como as de mananciais que recebem esgotos

domésticos, industriais, de pocilgas ou estábulos ou de áreas

poluídas, para a irrigação do tomateiro, qualquer que seja o

método utilizado.

Tratos Culturais

Qualidade

Page 38: Cultura Do Tomate

É mais comum aplicar água ao tomateiro pelo método de

irrigação por sulcos, embora, eventualmente, no campo e,

quase sempre, em estufa, é possível irrigar por gotejamento.

Tratos Culturais

Irrigação por sulcos

Page 39: Cultura Do Tomate

O método de irrigação por sulco é realizado fazendo a água

correr lentamente em canal ou sulco.

Tratos Culturais

Irrigação por sulcos

Fo

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ages

Page 40: Cultura Do Tomate

O tomateiro tutorado é submetido a diversos tipos de

podas, destinadas a regular e equilibrar a produção com o

desenvolvimento vegetativo. Certamente que tal trato

cultural somente se justifica quando a produção se destina

ao mercado de consumo direto, objetivando-se a obtenção

de frutos de superior qualidade.

Tratos Culturais

Podas e desbastes

Page 41: Cultura Do Tomate

A poda inicial é efetuada quando a planta atinge cerca de

40 cm e inicia-se a emissão de brotos laterais. Pode-se

deixar apenas a haste principal ( como é usual entre

produtores de tomate Salada), cortando-se todos os ramos

laterais

O desbaste das plantas em excesso é obrigatório, em

culturas propagadas pela semeadura direta, visando a

obtenção do numero desejável de plantas, dentro de um

espaçamento pré-determinado. Consiste no corte, com uma

lamina afiada, das plantas em excesso.

Tratos Culturais

Podas e desbastes

Page 42: Cultura Do Tomate

O raleamento pode ser praticado, nas pencas, para

diminuir o numero de frutos, em favor de sua qualidade. No

tomateiro somente é útil em cultivares do grupo Salada, em

cultivares tutoradas ou rasteiras, obtendo-se um maior

tamanho e peso unitário.

As desbrotas consistem no corte sistemático e freqüente

dos numerosos brotos laterais, que surgem nas axilas das

folhas, modificando-se a forma natural do tomateiro. Efetua-

se tal operação uma ou duas vezes, semanalmente.

Tratos Culturais

Podas e desbastes

Page 43: Cultura Do Tomate

As plantas daninhas interferem diretamente no

desenvolvimento do tomateiro, competindo por água,

nutrientes, luz e liberando substâncias alelo químicas, que

afetam a germinação e o crescimento do tomateiro. Deve-se,

por isso, evitar o plantio de tomate em áreas infestadas por

espécies que possuam substâncias inibitórias, como a

tiririca, o capim-maçambará, a grama-seda e o feijão-de-

porco. Indiretamente, as plantas daninhas interferem como

hospedeiras de um número grande de pragas e de patógenos

que atacam o tomateiro.

Tratos Culturais

Capinas

Page 44: Cultura Do Tomate

Especialmente na sua fase inicial, após o transplante ou a

emergência das plântulas (no caso da semeadura direta) o

tomateiro mostra-se muito sensível a concorrência motivada

por ervas daninhas. Então, as capinas devem ser rigorosas,

pelo menos junto as plantas, nas fileiras. Quando a planta

alcança uma boa altura, ou um bom comprimento na haste

principal, as capinas com enxada ou meios mecânicos

devem ser efetuadas com muito cuidado, evitando ferir as

raízes superficiais.

Tratos Culturais

Capinas

Page 45: Cultura Do Tomate

Pode-se controlar as ervas daninhas entre as fileiras, pela

passagem de cultivadores tracionados por animais ou por

tratores;.

A capina manual ainda é largamente utilizada, mesmo em

tomatais extensos.

Tratos Culturais

Capinas

Page 46: Cultura Do Tomate

O controle de insetos e ácaros do tomateiro não se

restringe apenas ao controle químico ou biológico.

Um manejo eficiente é obtido com a adoção das

seguintes recomendações:

Page 47: Cultura Do Tomate

Adotar rotação de culturas.

Destruir os restos culturais imediatamente após a colheita.

Manter a lavoura livre de plantas daninhas e outras

hospedeiras de insetos e ácaros.

Utilizar cultivares mais adaptadas à região.

Page 48: Cultura Do Tomate

Traça-do-tomateiro

Mosca branca

Ácaros

Larva minadora

Tripes

Pulgões

Lagarta-rosca, Broca grande, Broca pequena e Lagarta-

militar

Burrinho

Page 49: Cultura Do Tomate

Ocorre durante todo o ano, especialmente no período mais

seco, quase desaparecendo em períodos chuvosos. Lavouras

irrigadas por aspersão convencional ou por pivô central são

menos danificadas do que as irrigadas por sulco. A irrigação

por aspersão derruba os ovos, larvas e pupas, reduzindo o

potencial de multiplicação do inseto.

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Page 50: Cultura Do Tomate

Os ovos são colocados nas folhas, hastes, flores e frutos. São

elípticos, de cor branca, e se tornam amarelados ou marrons.

As larvas eclodem três a cinco dias após a postura e são de cor

branca ou verde. Após a eclosão, penetram imediatamente no

parênquima foliar, nos frutos ou nos ápices das hastes, onde

permanecem por oito a dez dias, quando se transformam em

pupas. A fase de pupa dura de sete a dez dias e ocorre

principalmente nas folhas ou no solo e, ocasionalmente, nas

hastes e frutos.

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Biologia

Page 51: Cultura Do Tomate

Os adultos são pequenas mariposas de cor cinza, marrom ou

prateada, medem aproximadamente 10 mm de comprimento e

podem viver até uma semana. Acasalam-se imediatamente

após a emergência, voam e ovipositam predominantemente ao

amanhecer e ao entardecer.

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Biologia

Page 52: Cultura Do Tomate

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

. Ovos, (A). Lagarta da traça-do-tomateiro, (B) Traça-do-tomateiro adulto, (C).

Fonte: Google images

Page 53: Cultura Do Tomate

Os danos são causados pelas larvas, que formam minas nas

folhas e se alimentam no interior destas..

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Danos

Page 54: Cultura Do Tomate

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Danos

Danos de traça-do-tomateiro em folhas, (A). Planta severamente atacada, (B) Frutos danificados

por traça-do-tomateiro, (C).

Podem destruir completamente as folhas (A e B) do

tomateiro e tornar imprestáveis os frutos (C), além de

facilitar a contaminação por patógenos.

Page 55: Cultura Do Tomate

O controle químico é a prática mais utilizada por agricultores.

Recomenda-se utilizar os produtos registrados para o controle

da praga, as pulverizações devem ser iniciadas quando o inseto

for constatado na área. Considera-se bom o manejo que, ao

final do ciclo, resulte em no máximo 10% de frutos

danificados.

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Controle químico

Page 56: Cultura Do Tomate

Uma série de inimigos naturais da traça-do-tomateiro é

encontrada em sistemas de produção de tomate que utilizam

conceitos de manejo integrado de pragas. Em geral, nessas

áreas o nível populacional de T. absoluta é relativamente

mais baixo durante todo o desenvolvimento da cultura,

quando comparado com as áreas onde inseticidas são

utilizados indiscriminadamente. Doze espécies de

parasitóides já foram registradas no Brasil.

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Controle biológico

Page 57: Cultura Do Tomate

O uso do controle biológico no controle da traça-do-

tomateiro é feito com o parasitóide Trichogramma

pretiosum em liberações semanais na lavoura, Essa técnica

tem assegurado o controle eficiente e com menor gasto,

obtendo-se produções com menos de 2% de frutos

danificados. Entretanto, esse método deve ser utilizado

preventivamente, ou seja, antes da presença do inseto na

área.

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Controle biológico

Page 58: Cultura Do Tomate

As liberações de Trichogramma pretiosum(450.000 a

1.200.000 indivíduos/ha) devem ser iniciadas entre o 20º e o

30º dia após o transplante e estender-se por pelo menos doze

semanas. A grande limitação dessa prática é a pouca

disponibilidade do parasitóide. Embora a produção do

Trichogramma pretiosum seja de baixo custo, atualmente é

produzido apenas em laboratórios de pesquisa ou para uso

próprio.

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Controle biológico

Page 59: Cultura Do Tomate

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Controle Cultural

As medidas mais eficientes de controle, como a destruição

e incorporação dos restos culturais, visam interromper o

ciclo biológico do inseto.

Page 60: Cultura Do Tomate

Períodos secos e quentes favorecem o desenvolvimento e a

dispersão da praga, sendo, por isso, observados maiores

picos populacionais na estação seca. São hospedeiros

preferenciais da mosca-branca: algodão, brássicas (brócolos,

couve-flor, repolho), cucurbitáceas (abobrinha, melão,

chuchu, melancia, pepino), leguminosas (feijão, feijão-de-

vagem, soja), solanáceas (berinjela, fumo, pimenta, tomate,

pimentão),

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Page 61: Cultura Do Tomate

Os adultos da mosca-branca são de coloração amarelo-

pálida .

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Biologia

Adulto de mosca-branca.

Page 62: Cultura Do Tomate

Medem de 1 a 2 mm, sendo a fêmea maior que o macho.

Quando em repouso, as asas são mantidas levemente

separadas, com os lados paralelos, deixando o abdome

visível. A longevidade do inseto depende da alimentação e

da temperatura. Do estágio de ovo ao de adulto o inseto

pode levar de 18 a 19 dias (com temperaturas médias de 32

°C). O ovo, de coloração amarela, apresenta formato de pêra

e mede cerca de 0,2 a 0,3 mm. São depositados pelas

fêmeas, na parte inferior da folha. A duração dessa fase é de

seis a quinze dias, dependendo da temperatura.

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Biologia

Page 63: Cultura Do Tomate

Como vetor de vírus, pode causar perdas

substanciais na cultura do tomateiro (40% a 70%).

Quando o vírus infecta as plantas ainda jovens, essas

têm o crescimento paralisado.

Ao sugar a seiva das plantas, com a introdução do

estilete no tecido vegetal, os insetos (adultos e

ninfas) provocam alterações no desenvolvimento

vegetativo e reprodutivo da planta, debilitando-a e

reduzindo a produtividade e qualidade dos frutos.

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Danos

Page 64: Cultura Do Tomate

Em casos de altas densidades populacionais, podem

ocorrer perdas de até 50% da produção. Infestações

muito intensas ocasionam murcha, queda de folhas e

perda de frutos.

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Danos

Page 65: Cultura Do Tomate

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Danos

Dano causado por mosca-branca em frutos de tomate.

Em tomate para processamento industrial, ocorre o amadurecimento

irregular dos frutos, provavelmente causado por uma toxina injetada pelo

inseto. Isso dificulta o reconhecimento do ponto de colheita dos frutos e

reduz a produção

Page 66: Cultura Do Tomate

É o tipo de controle mais generalizado, embora na maioria

das vezes feito de forma irracional. Para a eficiência do

controle químico, deve ser utilizada a seguinte medida:

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Controle químico

Page 67: Cultura Do Tomate

Inseticidas — Os produtos registrados para o controle da

mosca-branca estão listados na tabela a seguir. Devem-se

utilizar as dosagens recomendadas nos rótulos. O emprego

de óleos (0,5% a 0,8%), sabões e detergentes neutros

(0,5%).

Esses produtos reduzem a oviposição de mosca-branca e

causam transtornos no desenvolvimento das ninfas,

especialmente no primeiro estádio. As ninfas não se

alimentam na superfície tratada com óleo e morrem

desidratadas.

Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Controle quimico

Page 68: Cultura Do Tomate

Grupo químico Impacto sobre mosca-branca

Ingrediente ativo

Produto comercial

Ditiocarbamato Mortalidade de adultos Cartap1 Cartap, Thiobel

Fosforado Mortalidade de adultos e ninfas Acephate1 Orthene 750BR

Dimethoate Tiomet 400CE

Metamidophos1 Faro, Hamidop 600, Metafos, Metamidofos Fer, Nocaute, Stron, Tamaron BR

Triazophos1 Hostathion 400

Fosforado + piretróide

Mortalidade de adultos e ninfas Triazophos + Deltamethrin1

Deltaphos CE

Piretróide Mortalidade de adultos e ninfas Betacyfluthrin Bulldock 125SC

Esfenvalerate Sumidan 25CE

Fenpropathrin Danimen 300CE, Meothrin 300

Fenvalerate Belmarck 75CE, Sumicidin 200

Neonicotinóide Inibe a alimentação, vôo e movimento de adultos; reduz a oviposição

Acetamiprid1 Sauros PS, Mospilan

Imidacloprid1 Confidor, Provado

Thiamethoxan1 Thiamethoxan 250WG, Actara

Thiacloprid1 Calypso

Piridazinonas ----------------2 Pyridaben1 Sanmite

Piridil éter Inviabiliza eclosão de ovos; esteriliza fêmeas e pupas; inibe o desenvolvimento de ninfas

Pyriproxyfen1 Cordial 100, Epingle 100, Tiger 100

Tiadiazina Reduz a produção de ovos das fêmeas; esteriliza ovos; inibe o desenvolvimento de ninfas

Buprofezin1 Applaud

1/ Produto registrado para uso emergencial. Instrução Normativa nº 1, de 12 de janeiro de 1999. SDA, Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Diário Oficial de 14 de janeiro de 1999.

2/Informação sobre o inseticida indisponível no CAB Abstracts até 10/98.

Fonte: Agrofit

Inseticidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para o controle

da mosca-branca.

Page 69: Cultura Do Tomate

Muitas doenças atacam o tomateiro, causando grande

redução da produtividade e da qualidade do produto. O

conhecimento da etiologia, da sintomatologia e dos métodos

gerais de controle permite a identificação precoce e o

tratamento preventivo das doenças. Para isso, recomendam-

se vistorias freqüentes na lavoura, procurando identificar as

anomalias – como crescimento deficiente, murcha, manchas

e mofos.

Page 70: Cultura Do Tomate

Bactérias

Fungos

Vírus

Nematóides

Danos fisiológicos

Page 71: Cultura Do Tomate

Doenças causadas por bactérias

Cancro-bacteriano (Clavibacter michiganensis

subsp. michiganensis)

Fonte: Embrapa hortaliças

Page 72: Cultura Do Tomate

Na folha, a doença caracteriza-se pela presença de manchas

grandes, escuras, circulares, com anéis concêntricos.

Doenças causadas por fungos

Pinta-preta (Alternaria solani)

Fonte: Embrapa hortaliças

Page 73: Cultura Do Tomate

O ataque severo provoca desfolha acentuada e expõe o fruto à

queima de sol. também é comum o aparecimento de cancro no

colo, nas hastes (figura A) e nos frutos (figura B).

Fonte: Embrapa hortaliças

Doenças causadas por fungos

Pinta-preta (Alternaria solani)

A B

Page 74: Cultura Do Tomate

A doença é favorecida por temperatura elevada (24 a 34

°C) e umidade alta. O fungo sobrevive nos restos culturais.

A doença é também transmitida por sementes.

Não existem cultivares comerciais resistentes. Deve-se

pulverizar preventivamente com os fungicidas registrados

para essa doença. Recomenda-se, também, incorporar os

restos culturais imediatamente após a última colheita e fazer

rotação de cultura com gramíneas.

Doenças causadas por fungos

Pinta-preta (Alternaria solani)

Page 75: Cultura Do Tomate
Page 76: Cultura Do Tomate

O tomate não é muito exigente relativamente aos

solos, embora cresça melhor quando são soltos,

profundos, bem drenados e providos de matéria

orgânica. Os rendimentos máximos são obtidos com

valores de pH entre 6,5 e 6,9.

Page 77: Cultura Do Tomate

A falta ou insuficiência de nutrientes debilita e atrasa o

desenvolvimento das plantas, que passam a apresentar

sintomas de deficiência nutricional. Os principais sintomas

de deficiência nutricional, fatores associados são

relacionados a seguir.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Page 78: Cultura Do Tomate

A exigência do elemento é maior nos primeiros estádios de

crescimento. Em sua falta ou insuficiência, o crescimento da

planta é retardado e as folhas mais velhas tornam-se verde-

amareladas.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Nitrogênio:

Deficiência de nitrogênio no tomateiro

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 79: Cultura Do Tomate

Se a falta do nutriente for prolongada, toda a planta

apresentará esses sintomas. Em casos mais severos, ocorre

redução do tamanho dos folíolos, e as nervuras principais

apresentam uma coloração púrpura, contrastando com um

verde-pálido das folhas. Os botões florais amarelecem e

caem.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Nitrogênio:

Page 80: Cultura Do Tomate

A deficiência de fósforo é observada com freqüência em

solos de baixa fertilidade e nos que possuem elevada taxa

de absorção desse nutriente, como os solos de cerrados.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Fósforo:

Page 81: Cultura Do Tomate

A taxa de crescimento das plantas é reduzida desde os

primeiros estádios de desenvolvimento .

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Fósforo:

Solo pobre em fósforo.

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 82: Cultura Do Tomate

As folhas mais velhas adquirem coloração arroxeada, em

razão do acúmulo do pigmento antocianina.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Fósforo:

Folhas afetadas pela deficiência do nutriente fosforo . F

on

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 83: Cultura Do Tomate

Em estádios de desenvolvimento mais tardios, as folhas

apresentam áreas roxo-amarronzadas que evoluem para

necroses. Essas folhas caem prematuramente, e a planta

retarda sua frutificação.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Fósforo:

Page 84: Cultura Do Tomate

É o nutriente mais extraído pelo tomateiro. A deficiência de

potássio torna lento o crescimento das plantas; as folhas

novas afilam e as velhas apresentam amarelecimento das

bordas, tornando-se amarronzadas e necrosadas.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Potássio:

Folhas afetadas pela deficiência do nutriente potássio

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 85: Cultura Do Tomate

O amarelecimento geralmente progride das bordas para o

centro das folhas. Ocasionalmente verifica-se o

aparecimento de áreas alaranjadas e brilhantes. A falta de

firmeza dos frutos, em muitos casos, é também devida à

deficiência de potássio.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Potássio:

Page 86: Cultura Do Tomate

O sintoma é conhecido como podridão estilar ou "fundo-

preto". Em condições em que ocorrem períodos curtos de

deficiência – principalmente quando ocorrem mudanças

bruscas de condições climáticas. Geralmente, qualquer fator

que diminua o suprimento de cálcio, ou interfira em sua

translocação para o fruto, pode provocar deficiência. Assim,

fatores como irregularidade no fornecimento de água, altos

níveis de salinidade, uso de cultivares sensíveis, altos teores

de nitrogênio, enxofre, magnésio, potássio.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Cálcio:

Page 87: Cultura Do Tomate

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Cálcio:

O sintoma característico da deficiência de cálcio inicia com

a flacidez dos tecidos da extremidade dos frutos, que evolui

para uma necrose deprimida, seca e negra.

Frutos afetados pela deficiência do nutriente cálcio, visão externa

Fon

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 88: Cultura Do Tomate

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Cálcio:

observam-se tecidos necrosados no interior dos frutos, cujo

sintoma é conhecido como coração preto. Eventualmente

verificam-se, em condições de campo, deformações das

folhas novas e morte dos pontos de crescimento.

Frutos afetados pela deficiência do nutriente cálcio, visão interna F

on

te:

Em

bra

pa

ho

rtal

iças

Page 89: Cultura Do Tomate

O período necessário para a maturação dos frutos depende

da cultivar, do clima da região, do estado nutricional e da

quantidade de água disponível para as plantas. Quando

submetidas a estresse, as plantas tendem a reduzir o ciclo. A

maioria das cultivares plantadas no Brasil é colhida com

aproximadamente 110 a 120 dias após a germinação ou 90 a

100 dias do transplante

Page 90: Cultura Do Tomate

A colheita manual é geralmente feita em duas etapas. A

primeira, quando 70% a 80% dos frutos estão maduros, e a

segunda, cerca de dez a quinze dias após a primeira colheita.

É possível realizar a colheita em uma única etapa utilizando-

se cultivares de maturação concentrada, desde que o período

de maturação coincida com dias quentes Pode-se também

acelerar a maturação dos frutos reduzindo as irrigações

aproximadamente 90 dias após germinação, e/ou quando

cerca de 20% dos frutos encontram-se maduros.

Colheita e Pós-colheita

Colheita manual de tomate

Page 91: Cultura Do Tomate

A decisão de fazer uma segunda colheita irá depender do

preço do tomate e da quantidade de frutos a serem colhidos

nessa etapa, levando-se sempre em conta que os custos da

segunda colheita são maiores e que a qualidade do produto é

inferior.

Colheita e Pós-colheita

Colheita manual de tomate

Colheita Manual

Page 92: Cultura Do Tomate

Colheita e Pós-colheita

Colheita mecanizada

Os equipamentos atualmente em uso no Brasil são

automotrizes que cortam as plantas rente ao solo, sendo a

parte aérea recolhida e os frutos destacados por meio de

intensa vibração. Essas colhedeiras têm capacidade de

colher cerca de 15 toneladas por hora, o que corresponde a

aproximadamente 3 ha/dia.

Page 93: Cultura Do Tomate

Colheita e Pós-colheita

Colheita mecanizada

Atualmente, a maior parte da colheita vem sendo feita com

colheitadeira mecânica.

Colheita Mecanizada

Page 94: Cultura Do Tomate

Colheita e Pós-colheita

Colheita mecanizada

Porém a colheita mecanizada reduz a qualidade da

produção por causar mais danos aos frutos e resultar em

maior acúmulo de impurezas junto ao produto colhido,

quando comparada à colheita manual. Além disso, as

colhedeiras necessitam de um bom serviço de assistência

técnica e manutenção para perfeito funcionamento.

Page 95: Cultura Do Tomate

Colheita e Pós-colheita

Colheita mecanizada

Do ponto de vista sanitário, o uso da colheita mecanizada é

vantajoso, pois diminui o trânsito de pessoal e de caixas nas

lavouras, reduzindo a disseminação de pragas e de doenças.

A colheita mecanizada também favorece a programação da

colheita; pois, além de depender de um menor número de

pessoas, não depende da disponibilidade de caixas de

plástico para armazenamento e transporte da produção.

Page 96: Cultura Do Tomate

A polpa do fruto pode ser consumida "in natura", na

culinária domestica compondo temperos diversos, saladas,

"tira-gosto"; na indústria é matéria-prima para sucos, para

molhos, para massas em culinária e outros.

Page 97: Cultura Do Tomate

GEISENBERG, C.; STEWART, K. Field crop management. ln:

ATHERTON, J. C.; RUDICH, J.(Ed.). The tomato crop: a scientific

basis for improvement. London: Chapmam and Hall, 1986. p. 511-

557.

EMBRAPA. Sistema de produção para tomate industrial. [Recife]:

Embrapa: ANCARPE: BRASCAN-PE: Embrapa-CPATSA: IPA,

1975. 20 p.

EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-

Árido. Recomendações técnicas para o cultivo do tomate industrial em

condições irrigadas. Petrolina: Embrapa-CPATSA: FUNDESTONE,

1994. 52 p.