D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev...

25
D Desenvolvimento Desenvolvimento Histórico e Noções Histórico e Noções Gerais Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Brandão Fev Fev /2011 /2011/

Transcript of D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev...

Page 1: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

D

Desenvolvimento Desenvolvimento Histórico e Noções Histórico e Noções

GeraisGerais

Profª. Rosângela Fátima Penteado Profª. Rosângela Fátima Penteado BrandãoBrandãoFevFev /2011/2011//

Page 2: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

arbitragem; princípio da necessidade da

declaração de guerra; inviolabilidade dos arautos

(mensageiros); direito de asilo; prática de resgate ou troca de

prisioneiros

Page 3: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Jus Fetiale (de caráter religioso); declaração de guerra e sua

conclusão. Jus gentiun

Page 4: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

igualdade e fraternidade – a lei da força começa a ser condenada.

Page 5: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

- Lei de Rhodes; - Consolato Del Mare.

Page 6: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

noção mais precisa de Estado, necessidade de regular suas

relações e seus interesses divergentes.

Page 7: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Francisco de Vitória – Frei dominiciano

- apregoou que existem normas e princípios que estão acima das normas dos monarcas.

Page 8: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

DIP surge como ciência autônoma, sistematizada.

- Hugo Grotius – obras: “De Mare Liberum” e “De júri Belli ac Pacis.

Page 9: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

fim da guerra dos 30 anos igualdade jurídica entre os Estados.

Page 10: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

consagrou a queda de Napoleão Avanços: principio da proibição de tráfico de

negros liberdade de navegação em certos

rios classificação para os agentes

diplomáticos.

Page 11: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

caráter bidimensional para tridimensional devido ao inicio da exploração do espaço aéreo

Page 12: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

“Conferência de Paz de Paris – 1919” Criação da Liga das Nações e da

Corte Permanente de Justiça Internacional.

Page 13: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

26/06/1945 Carta da ONU 1947 Criação da Comissão de

Direito Internacional da ONU.

Page 14: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

O sustentáculo do DIP pode ser dividido em duas teorias:

- Jusnaturalísta – tenta explicar o fundamento da sociedade internacional defendendo a ideia de que o homem é um ser voltado ao convívio social e que as inúmeras relações entre os indivíduos formará a teia das relações interestatais.

- Teoria Positivista – a sociedade internacional está assentada na vontade de se associar, portanto o fundamento da sociedade internacional esta na livre manifestação de vontade dos Estados soberanos de fazer parte dela. Também conhecida como voluntarista.

- Para Francisco Rezek – Fundamento do DIP esta no consentimento: perceptivo e criativo.

Page 15: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Teoria Dualista – duas ordens autônomas e independentes – pelas diferenças na natureza das normas, eficácia e recepção

- Teoria Monista – Preponderância do DIP Preponderância do Direito

Interno

Page 16: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Internacionalistas brasileiros - Para Accioly “Os tratados, convenções

internacionais incorporados à legislação interna formam um direito especial que a lei interna comum não pode revogar.

Art. 27.1 CVDT “Um Estado parte de um tratado não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado”

Page 17: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Para Rezek – Tratado e lei infraconstitucional – entendimento do STF – prevalência da lei posterior – Art. 102, II, b CF – “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da constituição, cabendo-lhe:

julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal”.

- Direito Tributário – Art. 98 CTN “Os Tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária, e serão observados pela que lhes sobrevenha.”

Page 18: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

- Direitos e garantias individuais: Art. 5º, §§ 2º e 3º, da CF. “os

direitos e garantias expressos nesta constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a Republica Federativa do Brasil seja parte”

Para Mazzuoli: O julgamento de 03.12.08 (HC 87.585-TO e RE 466.343-SP) o STF firmou o entendimento de que os tratados de direitos humanos aprovados sem o quorum qualificado acima descrito valem como normas supralegais (ou seja: mais que a lei ordinária e menos que a constituição).

Page 19: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

“Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.

DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009.

Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.

Page 20: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Para Mazzuoli – “O Direito Internacional Publico é um conjunto de princípios e regras jurídicas (costumeiras e convencionais) que disciplinam e regem a atuação e a conduta da sociedade internacional (formada pelos Estados, pelas organizações internacionais intergovernamentais e também pelos indivíduos), visando alcançar as metas comuns da humanidade e, em ultima análise, a paz, a segurança e a estabilidade das relações internacionais.

Para Marcelo D. Varella – “O Direito Internacional Público é o conjunto de regras e princípios que regula a sociedade internacional”.

Page 21: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Para Adherbal Meira Mattos – “ O Direito Internacional Público é o ramo do Direito Público que estuda os princípios e normas ou regras que regem as relações dos sujeitos da sociedade internacional”.

Page 22: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

Principais – Tratados, costume internacional e princípios gerais de direito.

- Secundárias – doutrina, jurisprudência, legislação e jurisprudência dos Estados. As mais importantes são as jurisprudência dos tribunais arbitrais e das cortes internacionais de justiça, porque consagram o costume.

Page 23: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

“1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:

a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;

b) o costume internacional, como prova de um pratica geral aceita como sendo o direito;

c) os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;

Page 24: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

d) sob ressalva dos art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.

2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et Bono, se as partes assim concordarem”.

Art. 59. A decisão da Corte só será obrigatória para as partes litigantes e a respeito do caso em questão.

Page 25: D Desenvolvimento Histórico e Noções Gerais Profª. Rosângela Fátima Penteado Brandão Fev /2011

ACCIOLY, Hildebrando. SILVA, G. E. do Nascimento. CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito Internacional Público. 17. ed. São Paulo:Saraiva, 2009.

MEIRA MATTOS, Adherbal. Direito Internacional Público. 12. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 2. ed. São Paulo: RT, 2007.

REZEK, J. Francisco. Direito Internacional Público: Curso Elementar. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

VARELLA, Marcelo de. Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva 2009.