DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · mercados de fatores de produção as famílias são...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
ALICE TOMIE SATO MAZURA
CADERNO DIDÁTICOCADERNO DIDÁTICOCADERNO DIDÁTICOCADERNO DIDÁTICO
PDE
TÓPICOS DE ECONOMIA E ASPECTOS PRÁTICOS NA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM
MARINGÁ
2010
2
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Central - UEM, Maringá – PR., Brasil)
Mazura, Alice Tomie Sato M476t Tópicos de economia e aspectos práticos na relação ensino-
aprendizagem / Alice Tomie Sato Mazura. -- Maringá : Caiuás, 2010. 56 p. : il. (algumas color.) -- (Caderno didático PDE) A publicação deste caderno é o resultado do projeto apresentado ao
PDE 2009/2010, “Economia Brasileira e Aspectos Prát icos na Relação Ensino Aprendizagem”, realizado na Universidade Est adual de Maringá. Departamento de Ciências Econômicas, sob a orientaç ão da Prof.ª Dr.ª Maria Nezilda Culti.
1. Economia - Aspectos práticos - Ensino - aprendizagem. 2.
Economia - Ensino-aprendizagem. I. Paraná. Secretar ia de Estado de Educação. Programa de Desenvolvimento Educacional. II. Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Ciências Econô micas. III. Título.
CDD 22.ed. 330.07
3
Governo Roberto Requião Secretaria de Estado de Educação do Paraná Yvelise Arco-Verde Superintendência da Educação Assessoria Técnica do Gabinete Marise Manoel Programa de Desenvolvimento Educacional Simone Bergmann Universidade Estadual de Maringá Prof. Dr.Décio Sperandio Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE/UEM) Prof.ª Dra. Marta Sueli de Faria Sforni Orientador científico do Projeto da aluna PDE Prof.ª Dra. Maria Nezilda Culti Revisão Editorial Prof.ª Me.Vanessa Gonçalves Curty Projeto gráfico e capa Emerson Fonseca
5
APRESENTAÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido a partir de observações e vivências,
referentes à Economia, realizadas junto aos alunos do Ensino Médio Integrado
e do Pós-médio do Colégio Branca da Mota Fernandes, da cidade de Maringá. O
projeto apresentado ao PDE 2009/2010, “Economia Brasileira e Aspectos
Práticos na Relação Ensino Aprendizagem”, tem como objetivo elaborar uma
proposta para simplificar o ensino e favorecer o aprendizado escolar na área
de Economia.
A pesquisa e elaboração deste material contaram com a orientação da
Prof.ª Dra. Maria Nezilda Culti, assim como as aulas de conteúdos específicos
ministradas no decorrer do PDE de 2009, que também contribuíram para a
redação deste caderno didático.
Trataremos de alguns tópicos sobre economia que abordam conteúdos
sobre o sistema econômico; o mercado, a formação de preços, o mercado de
trabalho, desigualdades e pobreza. Tais conteúdos são introdutórios e
conceituais, e são seguidos de atividades práticas que reportam à
aprendizagem por relacionarem os conteúdos à prática cotidiana da vida real.
O objetivo é iniciar o aluno nesses conhecimentos visando facilitar o
entendimento da área econômica.
A autora
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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Quando os alunos ouvem falar em Economia geralmente a relacionam com
problemas que afetam o mundo de forma muito ampla. Por outro lado, a
questão quase sempre é abordada de modo a não se discutir como e quanto a
Economia está próxima de cada um de nós. Por isso este caderno opta por
aproximar os conteúdos trabalhados e o cotidiano dos alunos, a partir dos
exercícios e exemplos empregados.
A divisão do caderno em unidades facilita o entendimento e a execução
das atividades propostas. Cada uma das unidades apresenta a explanação do
conteúdo a ser trabalhado e oferece os subsídios necessários para a resolução
dos exercícios, que compreendem: interpretação de textos, análise de
gráficos e questionários. A intenção é consolidar o aprendizado dos conteúdos
e fomentar o pensamento crítico do educando, que é estimulado a emitir suas
opiniões sobre os tópicos tratados.
Esperamos que o docente que fizer uso deste material possa contribuir
para a melhoria do processo de aprendizagem do educando do Ensino Médio e
Pós-médio, no que se refere aos preceitos gerais da Economia e a aplicação
prática dos conhecimentos dessa disciplina.
A consecução desse caderno não esgota o tema, mas, longe disso, abre
espaço para que cada docente acrescente, melhore e desenvolva outras
atividades a partir do viés aqui proposto.
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SUMÁRIO
UNIDADE 1
ECONOMIA • Conceito de Economia 09 • O Sistema Econômico 11 • Fluxo Físico e fluxo Monetário 17 • De olho na prática 19
UNIDADE 2 MERCADOS E PREÇOS
• Conceito de microeconomia e macroeconomia 20 • Mercado e preços 20 • A Demanda 21 • A Oferta 22 • Interação da Demanda e da Oferta 24 • Tipos de Estrutura do Mercado 26 • A Empresa 28 • De olho da prática 31
UNIDADE 3 EXTERNALIDADE
• Externalidades positivas 34 • Externalidades negativas 34 • Soluções Privadas 34 • Políticas Públicas 35 • Ampliando a informação – Revista Veja 35 • De olho da prática 39
UNIDADE 4 MERCADO DE TRABALHO
• Emprego e Desemprego 40 • De olho da prática 43
UNIDADE 5
DESIGUALDADE E POBREZA
• Pobreza 45 • Políticas de Redução da Pobreza 47 • De olho da prática 49
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UNIDADE 1
ECONOMIA
CONCEITO DE ECONOMIA
Para que haja a compreensão do que seja a economia, faz-se necessário
conhecer o conceito de Economia, que é o estudo da forma pela qual a
sociedade administra seus recursos escassos.
Na maior parte das sociedades os recursos não são alcançados por um
único planejador central, mas pelas ações combinadas das famílias e empresas.
Essa combinação é estudada pelos economistas para entender como se dá a
interação entre os sujeitos e os bens ou objetos envolvidos. Dentro desta análise
e estudo estão os preços, as quantidades de um bem ou serviço, as pessoas
(famílias), as empresas e que forças e tendências afetam a economia como um
todo. A Economia também interage com outras ciências, como a História, a
Sociologia, o Direito e outras, a fim de esclarecer a relação entre os fenômenos
econômicos e os processos sociais.
Para entender melhor esse aspecto interativo da economia, e como ele faz
parte da nossa vida, é importante observar que a atividade humana gera o que
chamamos de produção, que consiste em adaptar os recursos e as forças da
natureza com a finalidade de criar bens e/ou serviços. O que chamamos de
serviços são os produtos da atividade humana que, sem assumirem a forma de
bens materiais, satisfazem as necessidades do homem.
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As pessoas constroem sua vida social e econômica, crescem, enriquecem,
e passam a ter bens, direitos e obrigações. Para Mankiw (2006), bens são meios
materiais criados para satisfazer as necessidades humanas, e podem ser: livres,
ilimitados em quantidade e não apropriáveis, e econômicos, escassos em
quantidade e apropriáveis.
Os bens ainda podem ser classificados quanto a sua função e se dividem
em intermediários e finais. Os primeiros sofrem novas transformações antes de
se converterem em bens de consumo ou de capital, já os finais sofrem as
transformações necessárias para seu uso ou consumo. Por exemplo, se
compramos uma janela de ferro pronta ela é um bem final, pois já esta pronta,
acabada para ser usada. Se comprarmos uma barra de ferro, para fazer a grade,
teremos um bem intermediário, porque ela será transformada em uma janela ou
outro bem.
Diante disso temos que compreender melhor o caráter do bem. É
importante saber que bens de consumo são aqueles que satisfazem diretamente
as necessidades humanas, podendo ser eles duráveis e não duráveis. Já os
bens de capital são aqueles que não atendem diretamente as necessidades
humanas.
A produção dos bens e serviços leva a necessidade de distribuição, que é
o modo como se processa a repartição da riqueza e dos bens que foram
socialmente produzidos por todos os membros da sociedade. Essa distribuição
depende da organização, da forma de propriedade vigente, e dos fatores de
produção. Os fatores de produção são os elementos básicos utilizados na
produção dos bens e serviços.
A terra, o capital e o trabalho, são os fatores de produção que formam um
tripé que sustenta a compreensão da ampla noção de economia por meio do
funcionamento do sistema econômico. Quando falamos em terra nos referimos
àquela cultivável ou urbana, onde há todos os recursos naturais como, por
exemplo, minerais. Tudo mais que existe: edificações, fábricas, maquinários,
11
equipamentos e tantos outros meios, constituem o capital e geram renda (lucros,
juros). Na realização destas tarefas geradoras de bens, serviços e renda, está o
trabalho, que, por sua vez, é a forma como o homem produz através de suas
faculdades físicas e intelectuais, de modo a intervir no processo produtivo e dar
origem a sua remuneração por meio dos salários ou ordenado.
O SISTEMA ECONÔMICO
Quando falamos em sistema econômico, precisamos ter clara a
compreensão do chamado “Diagrama do Fluxo Circular”. A economia é
constituída de milhões de pessoas e empresas envolvidas em muitas
atividades: compra, venda, trabalho, locação, produção, e/ou distribuição,
entre outras.
É possível entender como funciona a economia por meio do modelo
visual simples do Diagrama do Fluxo Circular, no fluxograma 1. Um modelo
mais complexo, que refletisse melhor a realidade, exigiria a inclusão das
ações do governo e do comércio internacional, mas, para simplificar, vamos
trabalhar com o modelo menos complexo.
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Fluxograma 1 - FLUXO CIRCULAR
Fonte: Mankiw (2006)
MERCADOS DE BENS E SERVIÇOS -As empresas vendem -As famílias compram
MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO -As famílias vendem -As empresas compram
EMPRESAS -Produzem e vendem bens e serviços -Contratam e utilizam fatores de produção
FAMÍLIAS -Compram e consomem bens e serviços -São proprietárias de fatores de produção e os vendem
Receita Despesa
Bens e serviços vendidos
Bens e serviços comprados
Insumos para a produção
Terra, trabalho e capital
Salários, aluguéis e lucros Renda
= Fluxo de bens e serviços
= Fluxo de moeda
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Os economistas simplificam a realidade a fim de que possamos
compreender melhor como funciona a economia.
Na organização da economia há somente dois segmentos que tomam
decisões: as famílias e as empresas. As empresas produzem bens e
serviços usando vários insumos, tais como trabalho, terra e capital. Esses
insumos são chamados de fatores de produção. Conseqüentemente, as
famílias são as proprietárias dos fatores de produção e consomem os bens
e serviços produzidos pelas empresas.
Segundo Mankiw (2006), famílias e empresas interagem em dois tipos
de mercados. Nos mercados de bens e serviços as famílias são
compradoras e as empresas vendedoras. Em outras palavras, as famílias
compram os bens e os serviços produzidos pelas empresas. Já nos
mercados de fatores de produção as famílias são vendedoras e as
empresas compradoras. É, pois, nestes mercados que as famílias oferecem
às empresas os insumos necessários à produção de bens e serviços.
Portanto, o Diagrama do Fluxo Circular mostra uma forma simples de
organizar todas as transações econômicas que ocorrem em torno das
famílias e das empresas na economia. Ele apresenta dois circuitos: um
interno, que representa o fluxo de insumos e bens e serviços, entre famílias
e empresas (fluxo físico); e o externo, que mostra o fluxo monetário.
O Diagrama mostra que as famílias gastam reais (R$) para comprar
bens e serviços que são oferecidos pelas empresas. Estas usam parte da
receita de suas vendas de bens e serviços para pagar os salários, juros e
aluguéis, que são fatores de produção. O que sobra é o lucro dos donos
das empresas que, por sua vez, são membros das famílias. O que se
percebe é que a despesa com bens e serviços flui das famílias para as
empresas, e a renda flui das empresas para as famílias, em forma de
salários, de aluguéis, de juros e de lucros.
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Acompanhando o Fluxo Circular podemos seguir o trajeto de uma nota
de real (R$), de pessoa para pessoa, dentro da economia. Imagine que o
dinheiro se encontra inicialmente na sua carteira. Se você deseja comprar
um litro de leite você pega o real e vai para um dos mercados de bens e
serviços da economia. Suponhamos que você vá a um supermercado do
seu bairro. Lá você gasta o real em sua bebida preferida, o leite. Quando o
real passa para a caixa registradora do supermercado ele se torna parte da
receita da empresa. Contudo, o real não fica muito tempo com o
supermercado, pois a empresa o usará para comprar insumos no mercado
de fatores de produção. Por exemplo, o supermercado poderá usá-lo para
pagar o aluguel da loja onde está instalada, ou para pagar o salário de seus
funcionários. De qualquer modo, o real vai para a renda de alguma família
e, novamente, vai parar na carteira de alguém. Retorna, portanto, no fluxo
circular da economia.
VALE A PENA CONHECER ALGUNS CONCEITOS
Produção : atividade humana que consiste em adaptar os recursos e as
forças da natureza com a finalidade criar bens.
Mercado de Bens e Serviços : é o mercado onde se encontram as famílias
como compradoras e as empresas como vendedoras.
Bens : meios materiais para satisfazer necessidades humanas. Eles podem
ser:
• Livres: ilimitados em quantidade e não apropriáveis. Exemplo: o ar
que respiramos.
• Econômicos: escassos em quantidade e apropriáveis. Exemplo: a
cadeira, mesa, etc.
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Segundo a sua Função os bens podem ser:
• Intermediários: quando sofrem novas transformações antes de se
converterem em bens de consumo ou de capital. Exemplo: sementes
de trigo.
• Finais: quando já sofreram as transformações necessárias para seu
uso ou consumo final. Exemplo: o óleo de soja.
Segundo seu caráter podem ser:
• Bens de consumo: pretendem satisfazer diretamente as necessidades
humanas. Podem ser duráveis e não duráveis. Exemplo: o carro
(durável), o alimento (não durável), etc.
• Bens de capital: não atendem diretamente as necessidades humanas.
Exemplo: o prédio da indústria.
Serviços: produtos da atividade humana que, sem assumirem a forma de
bens materiais, satisfazem necessidades. Exigem a presença do seu
produtor no ato de consumo.
Distribuição : modo como se processa a repartição da riqueza e dos bens
socialmente produzidos entre os membros da sociedade. Depende
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diretamente da organização da produção e da forma de propriedade
vigente.
Mercado de Fatores de Produção : é o mercado onde se encontram as
empresas como compradores e as famílias como vendedoras.
Fatores de produção : são elementos básicos utilizados na produção de
bens e serviços. Na realidade, os fatores de produção são os insumos
usados para produzir bens e serviços. Dentre os fatores há três que são
considerados importantes: terra, trabalho e capital.
• Terra: área territorial cultivável ou urbana, com todos os seus
recursos naturais, como, por exemplo, os seus minerais. A
remuneração da terra pode ser aluguéis e arrendamentos.
• Capital: edificações, fábricas, maquinaria, equipamentos e demais
meios elaborados. A remuneração do capital pode ser considerada
juros e lucros.
• Trabalho: faculdade física e intelectual dos seres humanos que
intervém no processo produtivo. Sua remuneração é dada por
salários/ordenados.
A tecnologia e a capacidade empresarial são consideradas, por alguns
economistas, como fatores que orientam a conjugação entre os fatores de
produção: terra, trabalho e capital.
Embora se fale em terra, não se está definindo aqui apenas a terra em
que o homem trabalha, mas o espaço ocupado. Observe que, quando uma
empresa produz um novo programa de software ela utiliza o tempo dos
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programadores, isto equivale ao trabalho. O espaço fixo em que se
localizam os escritórios equivale a terra, e, por fim, os prédios, escritórios e
equipamentos de computação, ao capital. É importante compreender que
durante o processo de produção, em que são obtidos bens e serviços, as
unidades produtoras remuneram os fatores de produção por elas
empregados: paga salários aos seus trabalhadores, aluguel pelas
instalações que ocupam, juros pelos financiamentos obtidos e distribuem
lucros aos seus proprietários. Essa remuneração é recebida pelos
proprietários dos fatores de produção, e lhes permite adquirir os bens e os
serviços de que necessitam.
Dessa forma, entende-se que os fatores de produção são fundamentais
no sistema econômico, assim como as unidades produtoras, que ao mesmo
tempo em que produzem bens e serviços remuneram os fatores de
produção por elas empregados, permitindo que as pessoas adquiram bens
e serviços produzidos por todas as outras unidades produtoras. Ao analisar
uma pessoa que trabalha numa fábrica de roupas, por exemplo, nota-se
que ela não vai adquirir apenas o produto de seu trabalho (as roupas) com
o salário que recebe. Ela precisará também comprar alimentos, alugar ou
comprar uma casa, utilizar um meio de transporte, etc. É através da
remuneração de sua força de trabalho, fator de produção que concorreu
para a produção das roupas, que ela poderá adquirir as coisas de que
necessita para viver.
FLUXO FÍSICO E FLUXO MONETÁRIO
O funcionamento do sistema econômico gera dois fluxos:
• Fluxo físico ou real, formado pelos insumos e bens e serviços
produzidos no sistema econômico, que também recebe o nome de
produto;
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• Fluxo nominal ou monetário, formado pelo pagamento feito aos
produtos e fatores de produção durante o processo produtivo,
também denominado receita e renda.
Esses dois fluxos têm um significado muito importante para a teoria
econômica.
O fluxo real, formado pelos insumos e bens e serviços produzidos,
constitui a oferta da economia, ou seja, tudo aquilo que foi produzido e está
à disposição dos consumidores.
O fluxo monetário, formado pela remuneração dos bens e serviços e dos
fatores produtivos, forma a demanda ou procura da economia, ou seja,
aquilo que as pessoas procuram para satisfazer suas necessidades e
desejos.
Conforme visto anteriormente, a oferta e demanda são as duas funções
mais importantes de um sistema econômico. Essas duas funções formam o
mercado, meio onde as pessoas que querem vender se encontram com as
pessoas que querem comprar.
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DE OLHO NA PRÁTICA
TESTANDO SEU CONHECIMENTO
Atividade 1
Após a leitura do texto é possível verificar que em seu bairro há
empresas que produzem bens e serviços.
a) Cite pelo menos três empresas que produzem bens e três
empresas que produzem serviços, e diga qual bem ou serviço
que cada uma delas produz.
b) Quais dos produtos que você citou são bens finais e quais são
bens intermediários?
Você sabe o que é economia?
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UNIDADE 2
MERCADOS E PREÇOS
CONCEITO DE MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
A Economia pode ser analisada a partir de duas vertentes: a
microeconomia e a macroeconomia.
A Microeconomia, como o estudo de como são tomadas as decisões nas
famílias e nas empresas e a interação delas no mercado.
A Macroeconomia, que estuda os fenômenos da economia como um todo,
desde a inflação, desemprego até o crescimento econômico.
São vários os níveis de estudo relativos à Economia. É possível
estudar as decisões de famílias e empresas tomadas individualmente,
estudar a interação de famílias e empresas em mercados de produtos e de
serviços específicos, ou funcionamento da economia como um todo, que
passa a ser apenas a somatória das atividades de quem toma decisões em
todos esses mercados.
MERCADOS E PREÇOS
Um mercado é onde se reúnem os compradores e vendedores de um
determinado bem ou serviço. Muitas vezes identificamos o conceito
econômico “mercado” como sinônimo de “supermercado”, mas no mundo
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da Economia o mercado não funciona como um supermercado. De acordo
com os economistas, os compradores, como grupo, determinam a
demanda pelo produto, e os vendedores, também como grupo, determinam
a oferta do produto. (Mankiw, 2006, pg.64). Daí a necessidade de
compreendermos o mecanismo de formação de preços. Ou seja,
precisamos inicialmente assimilar os conceitos de demanda e de oferta.
A DEMANDA
A demanda pode ser definida como as diversas quantidades que os
compradores (consumidores) estão dispostos e capacitados a adquirir, a
depender dos vários níveis de preços possíveis, em determinado período
de tempo. Ou seja, ela pode ser entendida como: a combinação das várias
possibilidades procuradas com os diferentes níveis de preços
apresentados.
A demanda de mercado de um produto qualquer é resultante da
somatória das demandas individuais. Em condições normais as
quantidades procuradas dependem dos diferentes níveis de preços de
mercado. Ou seja, quanto mais baixos forem os preços, mais altas serão as
quantidades demandadas. Assim, podemos dizer que a quantidade
demandada é inversamente proporcional ao preço.
Portanto, podemos definir Lei da Demanda com a “afirmação de que,
com tudo o mais mantido constante, a quantidade demandada de um bem
diminui quando o preço dele aumenta” (MANKIW, 2006, p. 66).
A Curva de Demanda é um gráfico que vai representar esta relação
entre preço e quantidade demandada.
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Preço do chocolate em barra Quantidade demandada do chocolate em barra
(R$) (q) 1,00 5 2,00 3 3,00 1 4,00 0
Quadro 1 - ESCALA DE DEMANDA
Preço do chocolate
4
3
2
1 Demanda
0
1 2 3 4 5 Quantidade do chocolate
Gráfico 1 - CURVA DE DEMANDA
A OFERTA
A oferta pode ser definida como as diversas quantidades que os
vendedores (produtores) estão dispostos e capacitados a oferecer no
mercado, a depender dos vários níveis de preços possíveis, em
determinado período de tempo. Ou seja, ela pode ser entendida como
várias possibilidades alternativas, que estão em função das diferentes
quantidades ofertadas e dos diferentes níveis de preços definidos pelas
estruturas de custos dos produtos.
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A oferta de mercado de um produto qualquer também é resultante da
somatória das ofertas dos produtores individuais. Em condições normais,
as quantidades ofertadas dependem dos diferentes níveis de preços
definidos. Ou seja, as quantidades ofertadas serão maiores quanto mais
altas forem os níveis gerais de preços. Assim, podemos dizer que a
quantidade ofertada é diretamente proporcional ao preço do bem.
Portanto, podemos definir Lei da Oferta com a “afirmação de que,
com tudo o mais mantido constante, a quantidade ofertada de um bem
aumenta quando seu preço aumenta” (MANKIW, 2006, p.71).
A Curva de Oferta é um gráfico que representa esta relação entre
preço e quantidade ofertada.
Quadro 2 - ESCALA DE OFERTA
Preço do chocolate em barra Quantidade ofertada do chocolate em barra
(R$) (q) 1,00 0 2,00 1 3,00 3 4,00 5
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Gráfico 2 - CURVA DE OFERTA
INTERAÇÃO DA DEMANDA E DA OFERTA
Na interação entre a demanda e a oferta podemos observar como
funcionam as forças e os mecanismos de mercado, como conduzem à
determinação de um preço de equilíbrio que atende aos interesses dos
produtores (vendedores) e dos consumidores (compradores).
Supondo a existência de um mercado de concorrência perfeita, o
preço de equilíbrio será determinado pela ação das forças da demanda e
da oferta. Ou seja, a situação de equilíbrio é aquela que harmoniza, num
único preço, os interesses conflitantes dos produtores e consumidores,
manifestados livremente no mercado.
Portanto, segundo Mankiw (2006, p.75):
Equilíbrio – é uma situação na qual o preço atingiu o nível em
que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada.
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Preço de equilíbrio – é o preço que iguala a quantidade
ofertada e a quantidade demandada.
Quantidade e equilíbrio – são a quantidade ofertada e a
quantidade demandada ao preço de equilíbrio.
Gráfico 3 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO EQUILÍBRIO DE OFERTA E DEM ANDA
São estes ajustes que, em última análise, garantem o adequado
funcionamento do mercado no sistema econômico, em que prevalecem os
princípios da livre concorrência empresarial.
Ao preço de equilíbrio, também chamado de “preço de ajustamento
de mercado”, os compradores podem comprar tudo o que desejam e os
vendedores podem vender tudo o que desejam (MANKIW, p. 76, 2006).
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Além do preço, outros fatores podem determinar a quantidade que os
consumidores desejam comprar e que os produtores desejam vender.
No caso dos consumidores esses outros fatores podem ser a renda, o
preço dos bens substitutos e complementares, os gastos, as expectativas,
e o número de compradores.
No caso dos produtores são os preços dos insumos, a tecnologia, as
expectativas, e o número de vendedores.
Nos dois casos (demanda e oferta), qualquer um desses fatores pode
provocar o deslocamento da curva de demanda e da curva de oferta,
levando a um novo ponto de equilíbrio.
TIPOS DE ESTRUTURAS DE MERCADO
Numa economia encontramos diferentes formas de mercado. Há os
mais competitivos, onde o número de vendedores e compradores é tão
grande que nenhum consegue influenciar individualmente o preço de
mercado, por isso são chamados de “tomadores de preços”. Mas, há
também outros tipos de mercado, com menor nível de competição,
classificados em oligopólios, mercados monopolisticamente competitivos e
monopólios, havendo nesse último, um só vendedor.
Apresentamos no quadro abaixo os tipos de mercados e algumas
características principais de cada um:
• Mercado competitivo
• Monopólio
• Oligopólio
• Concorrência Monopolística
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Características Concorrência
perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística
Número de empresas Muito grande Só há uma empresa Pequeno Grande
Produto
Homogêneo. Não há
diferenças Não há substitutos
próximos
Homogêneo ou
Diferenciado Diferenciado
Controle sobre os preços
Não há possibilidades de manobras
pelas empresas
Grande poder manter preços
elevados, quando não há intervenção
do Governo (leis antitrustes)
Tendem a formar Cartéis controlando
preços e quotas de produção
Pouca margem de manobra, devido a
existencia de substitutos próximos
Concorrência extra preço
Não é possivel
Recorre a campanhas
institucionais para salvaguardar sua
imagem
É intensa, sobretudo quando há
diferenciação do produto
É intensa, feita pelas diferenças físicas, de
embalagens e prestação de
serviços complementares
Condições de ingresso
Não há barreiras de
acesso a novas
empresas
Há barreiras de acesso a novas
empresas
Há barreiras de acesso a
novas empresas
Não há barreira de acesso a novas
empresas
Quadro 3 - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Fonte: Vasconcelos (2006, p. 81).
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A EMPRESA
A empresa é a unidade produtora ou organismo econômico através
do qual são reunidos e combinados os fatores da produção, tendo em vista
o desenvolvimento de um determinado ramo de atividade econômica, para
obtenção de bens e/ou serviços, cujo objetivo é o lucro.
Vejamos alguns conceitos:
Receita: é o valor obtido com a venda de produtos ou serviços a um
determinado preço. A receita total (RT) é medida por meio do resultado do
preço(p) x quantidade(q).
RT= p x q
Custos de produção: há diversas medidas de custos
• Custos explícitos: custos que exigem um desembolso monetário por
parte da empresa.
• Custos implícitos: custos que não exigem um desembolso monetário
por parte da empresa.
Lucro: é o valor que fica para a empresa depois de descontado todos
os custos, tanto os implícitos como os explícitos. Isto é:
Lucro = RT – CT
RT: receita total
CT: custo total
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Diferença entre o Lucro Econômico e Lucro Contábil, segundo Mankiw (2006, p. 270):
Como economistas e contadores medem custos de maneira diferente, eles também medem o lucro de maneira diferente. Um economista mede o Lucro Econômico da empresa como a receita total menos todos os custos (explícitos e implícitos) da produção dos bens e serviços vendidos. Um contador mede o Lucro Contábil da empresa somente como receita total menos os custos explícitos.
Pelo contador ignorar os custos implícitos, o lucro contábil costuma
ser maior do que o econômico. Para uma empresa ser lucrativa, do ponto
de vista dos economistas, a receita total precisa cobrir todos os custos de
oportunidade, tanto explícitos quanto implícitos (MANKIW, 2006).
O quadro abaixo mostra a diferença entre a visão dos economistas e
a visão dos contadores:
Como os economistas vêem as empresas
Como os contadores vêem as empresas
Lucro
Econômico
Lucro
Custos contábil
Implícitos
Custos Custos
Explícitos explícitos
Rec
eita
Cus
tos
de o
port
unid
ades
to
tais
Rec
eita
Quadro 4 - Economistas versus Contadores
Fonte: Mankiw (2006, p. 270)
30
Os custos podem ser ainda mais desdobrados e assim resumidos no
quadro seguinte:
Termo
Definição
Descrição Matemática
Custos explícitos
Custos que exigem desembolso de dinheiro pela empresa
-
Custos implícitos
Custos que não exigem desembolso de dinheiro pela empresa
-
Custos fixos
Custos que não variam com a quantidade produzida
CF
Custos variáveis
Custos que variam com a quantidade produzida
CV
Custo total
O valor de mercado de todos os insumos que a empresa usa na produção
CT=CF+CV
Custo fixo médio
Custos fixos divididos pela quantidade produzida
CFM=CF/Q
Custo variável médio
Custos variáveis divididos pela quantidade produzida
CVM=CV/Q
Custo total médio
Custo total dividido pela quantidade produzida
CTM=CT/Q
Custo marginal
O aumento do custo total decorrente da produção de uma unidade adicional
CMg=∆CT/∆Q
Quadro 5 - OS DIVERSOS TIPOS DE CUSTOS
Fonte: Mankiw (2006, p. 284)
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DE OLHO NA PRÁTICA
TESTANDO SEU CONHECIMENTO
Atividade 1
1 – Uma empresa nasce, cresce e se desenvolve no mercado.
a) Você é capaz de identificar, em Maringá, empresas que se
enquadram no mercado de Monopólio, Concorrência Perfeita e Oligopólio?
Cite-as.
b) Que produtos essas empresas produzem e qual o tipo de mercado
em que elas atuam?
Atividade 2
2 – Imagine que você seja dono de uma empresa (indústria) que produz
cadeiras. Como empresário você precisa conhecer a estrutura de sua
empresa: organizacional, financeira, de custos de produção, e o mercado
no qual atua. Nesse sentido, para formar o preço de venda das cadeiras,
você precisa montar a planilha de custos de produção. Portanto, pede-se:
a) monte uma planilha (tabela) com todos os insumos (matéria-prima)
necessários para produzir 1 (uma) cadeira, e classifique o custo com
insumos, dizendo se ele é fixo ou variável;
Vamos conhecer um pouco mais de mercado, empresas e preços !!!
32
b) monte outra planilha com todos os custos operacionais e administrativos
dessa empresa e classifique-os, dizendo se são custos fixos ou variáveis;
c) considere uma produção de 1 (uma) a 10 (dez) cadeiras. Usando os
custos descriminados na sua planilha, calcule:
• Custo total
• Custo fixo médio
• Custo variável médio
• Custo total médio
d) Considere que o preço de mercado de 1 (uma) cadeira seja o dobro do
seu custo total. Calcule a receita total da empresa, assim como a receita
alcançada quando ela vende de 1 (uma) a 10 (dez) cadeiras;
e) Calcule o lucro explícito da empresa quando ela produz 10 (dez)
cadeiras.
Atividade 3
3 – São inúmeras as lojas que vendem calças jeans. Digamos que você
queira adquirir uma calça jeans. Mas antes de comprar você resolve fazer
uma tomada de preço em algumas lojas da sua cidade. Imaginando essa
situação efetue uma pesquisa conforme os passos abaixo:
a) Você vai verificar e anotar os preços da mesma calça em pelo
menos 2 (duas) lojas de um Shopping e 2 (duas) lojas de rua.
b) Você vai comparar os preços levantados e identificar em que
tipo de mercado se enquadraria esse produto (a calça).
c) Explique como você identificou o mercado ao qual o produto
pertence.
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UNIDADE 3
EXTERNALIDADE
Vimos como os mercados alocam os recursos por meio da demanda
e da oferta, e como chegam a um equilíbrio. Pudemos entender também
que os mercados constituem um caminho seguro para organizar a atividade
econômica.
Entretanto, o seu funcionamento nem sempre está em equilíbrio e, às
vezes, em função disso os produtores e consumidores têm grandes
dificuldades para minimizar suas perdas econômicas, precisando, portanto,
da intervenção dos governos para melhorar os resultados do mercado.
Estamos falando das externalidades geradas no funcionamento dos
mercados, e que precisamos levar em consideração para proporcionar o
bem-estar de toda sociedade. O interesse da sociedade em relação a um
resultado de mercado vai além do bem estar dos compradores e
vendedores desse mercado; inclui também o bem estar das demais
pessoas afetadas. Quando compradores e vendedores negligenciam os
efeitos externos de suas ações, ao decidir quanto demandar ou ofertar, o
equilíbrio não consegue maximizar o benefício total para a sociedade como
um todo.
Conceituando:
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A externalidade é o impacto da ação de uma pessoa sobre o bem-
estar de outras que não participam da ação.
Se o impacto for adverso é considerado externalidade negativa, se for
benéfico é chamada de externalidade positiva.
EXTERNALIDADE POSITIVAS
A positiva é a externalidade que gera o benefício da população que
não está envolvida diretamente com as ações do mercado em questão. Por
exemplo: o nível educacional de uma população mais instruída leva a um
melhor governo, o que é benéfico para todos.
EXTERNALIDADES NEGATIVAS
Negativa é a externalidade que gera prejuízo da população que está
no entorno do mercado em questão, sendo atingida direta ou indiretamente
pela ação. Por exemplo: a poluição em excesso.
Assim, para expandir o bem estar por toda a sociedade, as
externalidades negativas requerem impostos e regulamentações, e as
externalidades positivas requerem subsídios.
SOLUÇÕES PRIVADAS PARA AS EXTERNALIDADES
As soluções criadas para minimizar os danos causados pelas
externalidades externas buscam alocar recursos para proporcionar o
máximo estado de bem estar social.
No caso de soluções privadas, os problemas das externalidades
podem ser resolvidos por meio de códigos morais e sanções sociais.
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Exemplos: “Não jogar lixo em lugares públicos”. Desconsiderar esse aviso
não é moralmente aceitável.
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS EXTERNALIDADES
Quando um mercado provoca uma alocação ineficiente de recursos
para combater sua externalidade negativa, o governo pode reagir de duas
maneiras. Aplicando: políticas de comando e controle ou políticas baseadas
no mercado.
Políticas de comando e controle – regulam diretamente o comportamento
das pessoas e empresas, como as regulamentações e os impostos.
Exemplo: Regulamentos ambientais para preservação dos rios e reservatórios de
água.
Políticas baseadas no mercado – oferecem incentivos de forma que os
tomadores de decisões optem por resolver o problema entre si, assim como
no caso das licenças negociáveis no mercado por meio da oferta e
demanda.
Exemplo: O tratamento do lixo de uma cidade, que pode gerar os créditos de
carbono ou outras Licenças de Poluição.
AMPLIANDO A INFORMAÇÃO
Revista Veja – Edição Especial. p.262 a 264, 2009.
Capital Natural - O Valor do Patrimônio Finito
Desde meados do século XVIII, com a máquina a vapor que extraía água
das minas de ferro e carvão na aurora da Revolução Industrial, o
crescimento econômico sempre esteve atrelado à transformação de
recursos naturais em matéria-prima para a manufatura dos produtos. A
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exploração indiscriminada desses recursos, no entanto, deixou de ser a
solução para o avanço tecnológico para tornar-se um problema de ordem
prática. Como o capital natural – os recursos obtidos na natureza e usados
para a produção de bens de consumo – é esgotável, preservá-lo passou a
ser prioridade para as empresas que dependem dele para sobreviver. “O
capitalismo produz riqueza a partir da estrutura disponível na natureza, que
nem sempre pode ser reposta pelo homem”, definiu o ambientalista
americano Paul Hawken, um dos primeiros a tratar do tema na década de
90, em seu livro Capitalismo Natural, Criando a Próxima Revolução
Industrial. “Destruir a natureza significa inviabilizar o desenvolvimento
econômico da humanidade”. Para ele, o capitalismo industrial é uma
aberração temporária. “Não por ser capitalismo, evidentemente, mas por
destruir sua fonte de recursos”.
A preservação do capital natural virou regra nas empresas
ecologicamente responsáveis. Todo novo empreendimento passa antes
pelo crivo de seu potencial poder de destruição do estoque de recursos
naturais. Tratá-los no planejamento financeiro, é compulsório. Os limites
para o desenvolvimento econômico neste século provavelmente serão
ditados pela disponibilidade dos recursos naturais. De que servirão as
melhores tecnologias para a pesca sem os cardumes? Ou as refinarias sem
o petróleo? O panorama é ruim. A Avaliação Ecossistêmica do Milênio,
projeto coordenado pela Organização das Nações Unidas entre 2001
e2005, revelou o péssimo estado em que se encontram as principais
reservas de recursos naturais do planeta. Entre os 23 itens analisados –
como qualidade do ar, oferta de alimentos, diversidade de remédios
naturais, regulação hídrica e climática -, 60% estão sendo deteriorados.
Conservar o meio ambiente significa preservar a viabilidade do
próprio negócio. Uma pesquisa realizada com executivos de 200
corporações associadas ao Word Business Council for Sustainable
Development, em 35 países, revelou que esses profissionais já
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demonstram alguma preocupação com o impacto que as mudanças
climáticas podem ter sobre seu negócio. De acordo com a pesquisa, 13%
temem a escassez de matérias-primas e 17% se assustam com o impacto
de novas regulamentações ambientais.
A longevidade de uma empresa está intimamente relacionada à sua
capacidade técnica para usufruir a natureza sem esgotá-la. “O impacto
ambiental deve ser incluído no cálculo do custo das operações”, afirma
Rachel Biderman, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade
da Fundação Getulio Vargas. Um dos exemplos mais emblemáticos da
filosofia do “preservar para produzir mais” é a Natura, a líder brasileira no
mercado de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. Quando ela foi
criada, há quarenta anos, seu modelo de gestão já associava crescimento
econômico e consciência ambiental e social. Alguns anos mais tarde, essa
passou a ser a merca indelével dos produtos vendidos pela empresa.
A rede de cosméticos O Boticário, fundada na década de 70, aposta
na mesma direção e também é outra referência no uso responsável de
insumos naturais. As espécies raras de flor selecionadas para a
composição das fragrâncias são desenvolvidas por uma cúpula de vidro e
os componentes do aroma captado são então analisados e reproduzidos
sinteticamente. Outra de suas estratégias para diminuir o impacto ambiental
foi a redução do emprego de matérias naturais na composição dos
produtos. Atualmente, 80% da matéria-prima que a empresa utiliza é de
origem sintética, uma forma de reduzir os danos a espécies nativas.
Estar próximo da natureza impõe atenção. A Suzano, o principal
fabricante de papel do país, adotou medidas de proteção ao capital natural
que utiliza. Com um estoque de mais de 500.000 hectares de floresta, ela
produz 2,5 milhões de toneladas de papel e celulosa. Para recuperar
características da mata nativa, prejudicada pela monocultura de eucalipto
(árvore que fornece matéria- prima para a produção de papel), a empresa
criou corredores ecológicos. A técnica consiste em plantar vegetação nativa
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entre os eucaliptos. Com isso, o microclima local melhora, enquanto a
evasão dos animais silvestres e o risco de pragas diminuem. A empresa
controla também a diversidade dos pássaros que habitam as plantações.
As aves são um bom indicador de mudanças de temperatura e umidade
que afetam a produção dos eucaliptos. “A qualidade do meio ambiente é
um termômetro da saúde do nosso negócio”, explica Luiz Cornacchioni,
gerente de relações institucionais da Suzano. Trata-se no jargão da
contabilidade, de equiparar o capital natural aos outros três de qualquer
empresa – o financeiro, o humano e o imobilizado.
A face mais visível do cuidado com o capital natural é a preocupação
com os recursos extraídos da natureza, como o minérios. Mas cresce o
interesse pelos chamados ”serviços ambientais”, como a água das
nascentes, as chuvas e a estabilidade climática produzida pelas florestas.
Atribui-se, hoje, valor a isso, de modo que o preço dos produtos embuta o
custo desses serviços. A receita amealhada pelos fabricantes que bebem
dessas fontes é usada para preservar o ambiente. Um exemplo é a
cobrança pelo uso da água, já em vigor em algumas regiões do Brasil.
Nessa mesma direção, brotou uma nova expressão – a
“externalidade”, no jargão da economia. Isso ocorre quando, devido a
imperfeições do mercado, uma empresa deixa de considerar em seus
custos certos fatores sem preço definido nem propriedade clara, e eles
acabam transferidos para toda a sociedade, ou mesmo para as futuras
gerações. Funciona assim com o lixo. Desde que os clientes estejam
dispostos a pagar pelo custo da embalagem, o fato de a mercadoria
implicar maior ou menor produção de lixo não acarreta impacto algum para
a economia do fabricante, e os gastos com resíduos – embalagens usadas,
por exemplo – são transportados para o bolso do consumidor. No Uruguai,
já existem projetos de lei que taxam os fabricantes cujas peças, depois de
usadas, produzem detritos, anulando assim a externalidade. São as novas
regras do mercado ético.
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DE OLHO NA PRÁTICA
TESTANDO SEU CONHECIMENTO
Atividade 1
1- A externalidade é gerada tanto por empresas privadas quanto por
empresas públicas. Tudo o que essas empresas produzem atingem o
homem e o meio ambiente.
a) Que tipo de lixo é produzido por um cidadão e por uma empresa?
Exemplifique.
b) É fato que tanto o cidadão comum como as empresas produzem muito
lixo. Você tem conhecimento quanto ao destino desse lixo? Há programas
de coleta e reciclagem em sua cidade, seu bairro ou sua escola?
Atividade 2
Releia o texto da Revista Veja: “Capital Natural - O Valor do Patrimônio Finito”, e produza um texto de forma a fazer uma análise comparativa do conteúdo lido com o seu dia a dia.
É preciso organizar a atividade econômica!
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UNIDADE 4
MERCADO DE TRABALHO
Um país que poupa e investe uma parte elevada de sua renda
desfruta de um crescimento mais rápido, de seu estoque de capital e de
seu produto interno bruto (PIB), do que um país semelhante que poupa e
investe menos. O padrão de vida das pessoas de uma nação está
relacionado com seu crescimento e desenvolvimento e, dentre outras
variáveis, com o nível de emprego que normalmente ela apresenta.
As pessoas que gostariam de trabalhar, mas não conseguem
encontrar um emprego, não estão contribuindo para a produção de bens e
serviços da economia e, consequentemente, para o seu crescimento.
Mesmo que certo grau de desemprego seja inevitável em uma economia
complexa, com milhares de empresas e milhões de trabalhadores, o nível
de desemprego varia substancialmente ao longo do tempo e de um país
para outro. Quando um país consegue manter a grande maioria dos seus
trabalhadores empregados, pela maior parte do tempo, atinge um nível de
Produto Interno Bruto (PIB) maior do que se muitos de seus trabalhadores
estivessem ociosos.
EMPREGO E DESEMPREGO
Para entender as questões de emprego e desemprego, vamos começar
definindo a população de uma economia.
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• População: conjunto de seres humanos que vivem numa área
determinada (país, estado, município). Ela pode ser classificada como:
. População economicamente ativa: é a parcela da população em idade
ativa (10 anos de idade ou mais) que participa e
intervém no processo produtivo. Abrange todos os
trabalhadores que estão empregados ou
temporariamente desempregados.
. População empregada: são aquelas pessoas que tem idade e
capacidade física para o trabalho e que,
necessariamente, estão trabalhando, formal e/ou
informalmente.
. População desempregada: são as pessoas que tem idade e
capacidade física para o trabalho, mas não estão
trabalhando.
O desemprego pode ser considerado (DIEESE, 2005, p. 227): . Desemprego aberto: situação das pessoas que procuraram trabalho
de maneira efetiva nos 30 dias anteriores a pesquisa e não
exerceram nenhum trabalho nos 7 últimos dias.
. Desemprego oculto pelo desalento: situação das pessoas que não
possuem trabalho e nem o procuraram nos últimos 30 dias,
por desestímulos do mercado de trabalho ou por
circunstâncias fortuitas, mas apresentaram procura efetiva
de trabalho nos últimos 12 meses.
42
. Desemprego oculto pelo trabalho precário: situação das pessoas que
realizam de forma irregular algum trabalho remunerado, ou
que realizam trabalho não-remunerado – como ajudar os
negócios de parentes –, e que procuraram trabalho nos 30
dias anteriores ao da pesquisa, ou que, não tendo
procurado neste período, fizeram-no até 12 meses atrás.
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DE OLHO NA PRÁTICA
TESTANDO SEU CONHECIMENTO
Atividade 1
1 - Hoje existem instituições que se preocupam com a formação do
trabalhador como: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial (SENAC), e também o Sistema Nacional de
Emprego (SINE), que capacitam e encaminham os trabalhadores.
Visite o SINE, pesquise e responda:
a) Quais são os cursos de formação ou requalificação que essa
instituição ofereceu em Maringá nesse último ano?
b) Quais foram os empregos mais procurados no ano passado
em Maringá?
c) Quais foram os empregos mais ofertados pelas empresas no
ano passado em Maringá?
d) Quais funções apresentaram o maior índice de
colocação/contratação pelas empresas no ano passado em
Maringá?
e) Qual foi o índice de desemprego em Maringá no ano
passado?
Encontre uma atividade do seu interesse no mercado de trabalho!
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Atividade 2
1) Elabore um breve questionário para buscar as seguintes
informações junto ao SENAI:
a) Quais os cursos de capacitação ou treinamento o SENAI
oferece;
b) Qual número (média anual) de trabalhadores que buscam
capacitação ou treinamento no SENAI;
c) Qual o índice anual dos que foram contratados pela Indústria
no ano passado em Maringá;
d) Qual a média dos salários dos contratados pela Indústria em
Maringá.
2) Organize, juntamente com seu professor, uma equipe para visitar o
SENAI a fim de responder o questionário redigido.
Atividade 3
1) Elabore um breve questionário para buscar as seguintes
informações junto ao SENAC de Maringá:
a) Quais os cursos de capacitação ou treinamento o SENAC oferece;
b) Qual número (média anual) de trabalhadores que buscam capacitação ou treinamento no SENAC;
c) Qual o índice anual dos que foram contratados pelo comércio de Maringá no ano passado;
2) Organize, juntamente com seu professor, uma equipe para visitar o
SENAC a fim de responder o questionário redigido.
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UNIDADE 5
DESIGUALDADE E POBREZA
POBREZA
Os ganhos pelo trabalho dizem respeito a uma parte considerável da
renda total de qualquer economia. Os fatores que determinam a
remuneração ou os salários das pessoas estão relacionados à oferta e a
demanda pelo trabalho que exercem. A oferta e a demanda por um
trabalho, por sua vez, depende, dentre outros fatores, especialmente da
qualificação técnica requerida para o exercício desse trabalho. Os fatores
que determinam as remunerações e salários são responsáveis, em grande
medida, por determinar como a renda total da economia é distribuída entre
os membros da sociedade. A distribuição de renda vai determinar o grau de
desigualdade que há numa sociedade. Para diminuir a desigualdade social
algumas políticas públicas agem no sentido de minimizar os efeitos sofridos
pelos membros mais pobres da sociedade.
Segundo Mankiw (2006, p. 433), a taxa de pobreza “é o percentual da
população cuja renda familiar se encontra abaixo de um nível absoluto
denominado linha de pobreza”. A linha de pobreza é estabelecida por
parâmetros que levam em consideração o custo de uma dieta adequada. A
pobreza é uma doença econômica, pois afeta uma parte importante da
população, mas não de forma igual.
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Dificuldades na verificação da Desigualdade
O que interessa às pessoas, segundo Mankiw (2006, p. 435-7), é a
capacidade de manter um bom padrão de vida, e isso vai além da renda
monetária. Assim, no Brasil a mensuração e distribuição da renda devem
levar em consideração outros fatores, entre eles podemos considerar:
Transferências em Gêneros: com os diversos programas governamentais,
os pobres recebem itens não-monetários, incluindo vales-alimentação,
auxílio-moradia e serviços médicos.
Ciclo de Vida Econômico: A variação de renda de cada pessoa é previsível.
O trabalhador jovem, se estiver estudando, tem renda menor. A renda
aumenta quando o “trabalhador ganha maturidade e experiência, atinge o
seu pico em torno dos 50 anos de idade e cai acentuadamente quando o
trabalhador se aposenta, por volta dos 65 anos” (MANKIW, 2006, p. 435)
Renda Transitória versus Renda Permanente: A renda pode variar durante
a vida das pessoas, não só por causa da variação previsível resultante do
ciclo de vida, mas também por causa de forças aleatórias e transitórias. Em
um ano a seca destrói a plantação de feijão em Minas Gerais, e os
produtores de feijão vêem sua renda cair temporariamente. Ao mesmo
tempo, a seca em Minas Gerais faz o preço do feijão subir, e os produtores
do nordeste vêem sua renda aumentar temporariamente. No ano seguinte,
pode acontecer o inverso.
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Mankiw (2006, p. 435):
Na medida em que uma família poupa e se endivida para proteger-se de variações temporárias da renda, essas variações não afetam seu padrão de vida. A capacidade que uma família tem de comprar bens e serviços depende, em grande parte, de sua renda permanente, que é sua renda normal, ou a média.
Mobilidade Econômica: As pessoas, às vezes, referem-se aos “ricos” e aos
“pobres” como se eles continuassem a ser sempre os mesmos indivíduos,
ano após ano. Isso não é verdade. A mobilidade econômica, a
movimentação das pessoas entre as classes de renda, é significativa na
economia. (MANKIW, 2006, p. 436).
POLÍTICAS DE REDUÇÃO DA POBREZA
A maioria das pessoas acredita que, no mínimo, o governo deveria
tentar ajudar os mais necessitados. A seguir vamos analisar algumas
opções de políticas públicas para reduzir o número de pessoas que vivem
na pobreza.
• Legislação do Salário Mínimo: ela estabelece o valor que deve ser
pago aos trabalhadores pelos empregadores, e é uma fonte constante
de debates. Seus defensores no Brasil alegam que o salário mínimo é
uma maneira de ajudar o trabalhador pobre, garantindo uma melhor
distribuição de renda na economia. Os críticos acreditam que ele
prejudica exatamente aqueles trabalhadores a quem pretende
beneficiar.
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• Bem-Estar: a suplementação da renda para os mais pobres, por meio
de diversos programas governamentais, melhora o padrão de vida
dos beneficiários necessitados. Para ter o benefício, a pessoa precisa
provar que, além de baixa renda, possui filhos ou alguma
necessidade especial (portador de deficiência). No Brasil, podemos
citar como exemplo o Programa Bolsa Família.
• Transferência de Gêneros: os ganhos dos trabalhadores podem ser
complementados por meio de cestas básicas, vales-alimentação e
outros benefícios. A transferência de gênero pode, tanto ser
regulamentado por políticas públicas, quanto pode advir de doações
espontâneas.
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DE OLHO NA PRÁTICA
TESTANDO SEU CONHECIMENTO
Atividade 1
1- A área da economia possui dois termos muito conhecidos que dizem
respeito à desigualdade: riqueza e pobreza. De acordo com o material
lido na Unidade 5, escreva o que entendeu sobre:
a) pobreza;
b) os programas que visam minimizar a desigualdade social;
Atividade 2
a) Dê exemplos de programas nacionais de combate à pobreza, e
explique como eles funcionam.
Atividade 3
1- Identifique quais programas sociais, de combate à pobreza, estão em
execução na cidade de Maringá.
Existe solução para a desigualdade social e a pobreza no Brasil?
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico . 3. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
LUIZ, Sinclayr; SILVA, César Roberto Leite da. Economia e mercados . São Paulo: Saraiva, 1999.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia . 6. ed. São Paulo: Ed. Campus, 2006.
MORAES, Renata; FREITAS, Carlos Eduardo. Capital natural: valor do patrimônio finito: o uso dos recursos da natureza começa a entrar na contabilidade real das companhias. Revista Veja , São Paulo, ano 42, n. 52, p. 262-264, dez. 2009.. Edição especial.
PARANÀ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Educação Profissional. Fundamentos políticos e pedagógicos da educação profissional do Paraná . Curitiba, 2006.
PARANÀ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Oficina de Acompanhamento Pedagógico. Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional do Paraná . Curitiba, 2006.
PARANÀ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Reformulação Curricular dos Cursos Técnicos da Rede Estadual : uma construção coletiva. Curitiba, 2005/2006.
SINGER, Paul. Aprender Economia . São Paulo: Brasiliense, 1999.
VASCONCELLOS, Marco A. Sandoval de; GARCIA, Manoel Enriquez. Fundamentos de Economia . São Paulo: Saraiva, 2006.