DIVEMAG | Edição 29 | International Dive Magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades MUSCAT SULTANATO DE OMÃ DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Edição 29 - 2014 DIVE EDITORA paixão pelo mar + Salvador Um mergulho na terra do Axé Portfolio Zaira Matheus Adventure Sports Fair 2014 Cobertura Total

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

MUSCATSUlTAnATo de oMã

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www.divemag.org

Feita por quem mergulha !!

edição 29 - 2014

dIVeedIToRA

paixão pelo mar

+SalvadorUm mergulho na terra do Axé

PortfolioZaira MatheusAdventure Sports Fair 2014

Cobertura Total

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We dIVe !!

divirta-se Informe-se Vivencie experimente

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Foto: Fábio Freitas | Salvador BA

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foto: Kadu Pinheiro

Venha mergulhar em Curaçao. Escolha um destes hotéis e experimente O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!

Operadora exclusiva de mergulho Ocean Encounters em todos os hotéis

Fotos: Kadu Pinheiro

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Participe, as melhores fotos serão publicadas na revista, é fácil e grátis!

ToP 05Crie uma conta no flickr.com, faça o upload de suas fotos preferidas, busque nosso grupo divemag.org e solicite participar, o grupo é público e aberto, você pode subir 5 fotos por dia, depois é só torcer para sua foto ser selecionada, boa sorte !!!

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Le repas du Faraudpor Réunion Underwater Photography

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Balistes from the sunpor Mike.J.S

ToP 05 MAIo de 2014

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

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MAIo de 2014

ToP 05Woman&Water

por Réunion Underwater Photography

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MAIo de 2014

Limestone Cave…por ocalisir

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dIVeMAGInternational dive MagazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

Agora é só aproveitar a sua edição da re-vista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> nesta edição <<

Caros leitores,

Nessa edição fomos até as distantes terras de Simbad o Marujo, visitando Omã em uma expedição sem precedentes para o pú-blico brasileiro para abrir uma série de 3 matérias sobre os mer-gulhos nessa jóia do Oriente. Vamos falar da capital desse país cheio de mistérios e tradições, desbravamos os segredos de Mus-cat e seu mundo submerso cheio de cores, mistérios e sabores.

Ulisses Turati, nosso fotógrafo e colaborador mais do que espe-cial, nos brinda com uma matéria sobre Salvador na Bahia, um mergulho no Axé da terrinha do carnaval e da folia, em época de copa do mundo nada como falar de um dos destinos mais tradicionais de mergulho no Brasil.

Ainda nessa edição, temos como fotógrafa convidada Zaira Ma-theus, diretamente de Fernando de Noronha e com um material inédito das águas tupiniquins; Ainda: dicas de saúde para quem voa muito, e uma matéria sobre a fobia de tubarões com Raquel Rossa e Alexandre Vasconcelos.

Tudo isso e muito mais na DIVEMAG de Junho. Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro>> editor <<

14.MUSCAT

14 :: Omã >> Muscat 44 :: Bahia >> Salvador 59 :: Evento >> Adventure Sports Fair 2014 68 :: Medo de tubarão >> Selachofobia 73 :: Medicina >> Dicas para quem viaja muito 76 :: Portfolio >> Zaira Matheus 87 :: Sea Shepherd

44.SALVADOR

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Ulisses Turati, Gabriel Ganme, Alexandre Vasconcelos, Raquel Rossa, Alvanir Oliveira (Jornada), Kadu Pinheiro

REVISãO FINAL: Carolina Fukuda

PUBLICIDADEGERENTE: Rodrigo “Carioca”[email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Junho de 2014. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

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Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Kadu Pinheiro

Cristian dimitrius

lawrence Wahba

Carolina Schrappe

Reinaldo Alberti

Alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

JUNHO 2014

ed.29

[email protected]

ATENDIMENTO

Gabriel Ganme

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Open Monday to Saturday, 10PM - 6PM. PST 310-633-5052. [email protected]

AquaticaReefnetGoProFantaseaIkelite iTorch Light & Motion Light & Motion

Nauticam Olympus Recsea Sea&Sea ThinkTank Ultralight ZenZen

Atendimento em Português Retire o seu equipamento próximo ao Aeroporto de Los Angeles (LAX) ou entregamos em seu hotel ou casa de amigos Atendimento e consultoria via Skype Photo workshops to Socorro, Sea of Cortez, Asia

Los Angeles, Californiawww.bluewaterphotostore.com

Bluewater Photo & Video

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Omã, uma jóia bruta no meio do Oriente Mé-dio, um país com uma natureza maravilhosa, intocada e com um povo amável e ao mes-mo tempo tradicional, uma incursão ao mun-do árabe, em um país aberto ao ocidente, as-sim começo a narrativa de nossas aventuras nessas terras pouco exploradas, com o intuito de revelar os mergulhos fantásticos do golfo de Omã, nossa primeira parada:

Muscat, no Al Sawadi Beach Resort, um hotel localizado ao pé das montanhas, uns 90 km de distância do centro de Muscat, o hotel é qua-se que 100% voltado ao mergulho e ao turismo de aventura, conta com um centro de ope-rações de mergulho da Extra Divers, e atende basicamente o mercado Europeu.

MUSCATUma aventura nas terras de Simbad

Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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O mar é verde, límpido e quente, de tal maneira que poderia ser confundido com o mar do Caribe. Nele nadam golfinhos, tartarugas e peixes coloridos de to-dos os tipos, um cenário perfeito para mergulhado-res, que são cada vez mais numerosos na região.

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DESTINO | MUSCAT, OMÃ | Por: Kadu Pinheiro

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As montanhas áridas se elevam perto da costa, criando condições perfeitas para a prática do alpinismo, além de cami-nhadas e trilhas que também atraem mais aventureiros para a região.

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O clima desértico favorece a prática de esportes ao ar livre. O governo estimula o desenvolvimento do tu-rismo e quer ver saltar de três milhões para 12 milhões o número de visitantes ao ano até 2020. A combina-ção desses fatores faz do Sultanato de Omã um des-tino emergente de ecoturismo, que oferece ainda a oportunidade de conviver com a cultura islâmica, seus templos, suas tradições, aromas e sabores.

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DESTINO | MUSCAT, OMÃ | Por: Kadu Pinheiro

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Uma cidade pequena com tudo no lu-gar. Alguns monumentos são banhados em ouro, o que deixa a cidade com um charme inigualável. O Sultanato de Oman é uma monarquia onde o chefe de estado é o Sultão.

DESTINO | MUSCAT, OMÃ | Por: Kadu Pinheiro

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Muscat é a capital de Omã e fica no Oriente Médio. Banhada pelo Mar Árabe do Golfo de Omã e o pelo Golfo Pérsico entre o Yemen e os Emi-rados Árabes Unidos. É a segunda ci-dade mais limpa do mundo, ficando apenas atrás de Singapura. Sua ar-quitetura é minuciosa e preservada nos mínimos detalhes.

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Por ordem do Sultão não se pode erguer edifícios com mais de quatro andares, casas somente brancas e sem telhas, por isso ela é única, um dos pontos a se visitar é a Grande Mesquita do Sultão Qaboos, exuberante e magnífica, além de gigantesca é com certeza um dos pontos altos da arquitetura local.

DESTINO | MUSCAT, OMÃ | Por: Kadu Pinheiro

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Nos contos infantis, Muscat é a cidade escolhida por “Simbad o Marujo” para morar e reinar depois de sua epopéia. A lenda diz que em 536 a.C. o marujo chegou ao território ocupado pelos persas e instaurou o primeiro sultanato.

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Este paraíso fica somente à uma hora de Du-bai de avião e está encravado entre as mon-tanhas e o mar, é um lugar exótico e rico, com belos castelos, fortes e vales encrustados en-tre as montanhas.

DESTINO | MUSCAT, OMÃ | Por: Kadu Pinheiro

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Agricultura e a pesca constituem as principais exporta-ções de Omã. Os principais importadores de produtos omanitas são o Japão com 27%, a China com 12%, a Tailândia com 18%, os EUA e Coreia do Sul com 12%. Mas o forte mesmo da exportação é o petróleo de Oman (explorado desde 1964) que se dirigem para o sudeste asiático, Japão, Coreia do Sul e China.

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Sua moeda é o Rial, cuja cotação média é de pelo menos 2,5 vezes o dólar, nos hotéis e casas de câm-bio você pode trocar euro ou dólar sem problemas.

A ausência de um sistema de transporte coletivo faz dos táxis uma alternativa cara para o visitante, po-rém menos arriscada do que se aventurar em carros alugados, uma vez que o trânsito e as placas não são muito amigáveis aos turistas.

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DESTINO | MUSCAT, OMÃ | Por: Kadu Pinheiro Corais de todos os tipos em uma profusão de cores e diversidade.

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O sultanato é considerado por organis-mos internacionais um dos destinos não europeus mais seguros de se visitar.

Literal e metaforicamente, um oásis.

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O resort, está bem localizado numa re-gião mais afastada e menos movimen-tada, os quartos contam com ar con-dicionado e frigobar, internet gratuita somente no lobby do hotel e no restau-rante, a comida é deliciosa, e conta com o sabor de especiarias árabes.

DESTINO | MUSCAT, OMÃ | Por: Kadu Pinheiro

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O hotel tem uma piscina grande e uma infantil, além do completo dive center operado pela Extra Divers, que conta com 3 lanchas rápidas com capacidade para atender 20 mergulhadores cada, recarga de nitrox e local para guar-dar os equipamentos de mergulho, caso precise locar algu-ma coisa, os equipamentos são novos e bem cuidados.

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SobRe oS MeRGUlhoSPlanejamos os mergulhos em Muscat apenas como um aquecimen-to para os outros mergulhos que estavam por vir, a bordo do Livea-board Saman Explorer, em Salalah (etapa que será abordada em uma próxima edição), fizemos apenas 3 imersões em 2 dias de esta-dia, para conhecer e avaliar a qualidade da operação e dos mer-gulhos na região, maximizando nossa trip.

Diferente dos mergulhos no Egito, Muscat não tem pa-redões, os mergulhos não passam de 30 metros de pro-fundidade, e são realizados ou próximos a costeira de algumas ilhas ou em cabeços de corais submersos.

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Fomos gratamente surpreendi-dos com a qualidade dos mer-gulhos e com a operação da extra divers, uma diversidade de vida absurda e muita cor, num mar calmo e flat, sem correntes, o que nos proporcionou mergu-lhos bem prazerosos e longos.

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Al Sawadi é o ponto de partida para as Ilhas Daymaniyat, as jóias da coroa do mergulho em Omã, estas pequenas ilhas ficam a cerca de 15 milhas da costa Batinah e são uma reserva marinha em Omã.

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Há peixes muito raros que tendem a ser maiores e mais numerosos do que em outros lugares do Golfo de Omã e o desenvolvimen-to dos recifes de coral são mais substanciais.

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Aqui você pode encontrar jardins coloridos, tartarugas, lagostas, cardumes de pequenos peixes e, com um pouco de sorte e dependendo da época podemos ainda mergulhar com tubarões-baleia (de Julho à Setembro).

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No fim das contas o que era para ser um pequeno aperitivo, nos deixou de boca aberta e em apenas 3 mergu-lhos foi possível produzir material para uma matéria completa sobre Muscat.

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Na parte terrestre tivemos a oportunidade de conhecer a Fortaleza de Nakhal, construída há mais de 350 anos, e incrustada nas montanhas perto do vilarejo de mesmo nome, ainda visitamos uma nascente de águas cristalinas onde os locais costumam passear e se divertir, uma imersão na cultura do povo omani.

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Para terminar nossa visita em Muscat, após um atraso em nosso vôo para Salalah, acabamos tendo tempo de conhecer a grande mesquita do Sultão Qaboos, um lugar mágico e cheio de misticismo, com arquitetura única e grandiosa, nos deixou de boca aberta.

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Uma dica: não é permitida a entrada vestindo bermudas ou shorts, as mulheres precisam usar um lenço cobrindo a cabeça, no geral os omanis são bem tranquilos quanto a respeitar a cultura e o modo de vestir ocidental, mas dentro da mes-quita valem as regras muçulmanas.

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E assim terminamos nossa primeira etapa da aventura em terras omanis, continuamos com a expedição em uma próxima edição, onde vamos contar nossas aventuras em Salalah, a bordo do Saman Explorer, fique ligado.

Para saber informações sobre quem leva, contate a Squallo Dive Expedition e fale com o Marcelo para programar a sua viajem !!

www.squallo.com.br

55 ( 11 ) 5182-3819 | Skype: squalloviagens

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SAlVAdoRMergulho com Axé - Texto e Fotos: Ulisses Turati

Se VoCê AIndA não FoI à bAhIA, enTão Vá!! Salvador, capital do Estado da Bahia, fundada como São Salvador da Bahia de Todos os San-tos, foi a primeira capital do Brasil Colônia.

Centro econômico do estado, Salvador é tam-bém porto exportador, centro industrial, admi-nistrativo e turístico.

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Os seus habitantes são chamados de soteropolitanos; criado a partir do nome da cidade que traduzido para o grego Soterópolis ou seja “cidade do Salvador”.

Com uma população de aproxima-damente 2.900.000 habitantes, Salva-dor é a cidade com o maior núme-ro de descendentes de africanos no mundo.

A influência africana em muitos as-pectos culturais da cidade a torna o centro da cultura Afro-brasileira.

Salvador em termos de religião é co-nhecida por ter 365 igrejas católicas, uma para cada dia do ano.

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Salvador possui praias famosas como as de Itapuã, dos Artistas e do Porto da Barra. As praias da cidade atraem tanto habi-tantes locais como turistas, principalmente devido à tempera-tura agradável da água. Além disto, é comum encontrar ta-buleiros de baianas, onde é possível provar, acarajés, cocadas e outros quitutes regionais.

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Uma característica particu-larmente notável de Salva-dor é a escarpa que divide a Cidade Baixa (porção noroeste) da Cidade Alta, que é maior e mais recente, sendo que a primeira está a 85 metros abaixo da última. São interligadas pelo Eleva-dor Lacerda, o primeiro ins-talado no Brasil desde 1873.

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Não deixe de visitar os pontos turísticos de Salvador, como o famoso Mercado Modelo, o Farol da Barra, o Elevador Lacerda, a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, as ruas do Pelourinho, o Dique do Tororó e o Memorial da Irmã Dulce.

O estado da Bahia possui o maior litoral do Brasil com 1.183 Km de extensão, com centenas de pontos de mergulho e a cidade de Salvador não pode ficar fora do roteiro de nenhum mergulhador.

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Fotos: George Almeida

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Hypselodoris picta

Neste mapa encontram-se os principais pontos de mergulho da cidade de Salvador.

A Baia de Todos os Santos apresenta excelen-tes características para a pratica do mergulho, com águas tranquilas e de temperatura agra-dável e uma grande variedade de espécies tropicais, além de ser uma das áreas mais ricas em registros de naufrágios do Brasil.

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Uma grande parte dos pontos de mergulhos são de naufrágios (pelo menos catorze catalogados), em vários estágios de conservação. Os “naufragei-ros” vão se divertir bastante.

Alguns pontos de mergulho podem ser acessados da praia, um bom exemplo é na praia do Farol da Barra, onde a entrada é muito fácil e tranquila de se realizar.

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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É recomendado fazer este mer-gulho com uma bóia de sinaliza-ção ou decomaker, pois existe o trânsito de pequenas embarca-ções de pesca neste local e a se-gurança para que não aconteça acidentes com os mergulhadores deve ser respeitada.

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Pode-se mergulhar em Salvador o ano inteiro (ocasionalmente ocorrem entradas de Swell que deixa o mar revolto e com grandes ondas que impossibilitam a prática do mergulho).

A tábua de maré deve ser respeitada, pois as correntes são muito fortes na região (em alguns pontos pode ser realizado o mergulho em “drift”). As fases de Lua ‘morta’ – Minguante e Crescente – são as mais favoráveis para os mergulhos onde a variação da maré é menor e consequente-mente menos correntes marítimas.

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SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Recentemente (final de Março de 2014), foi realizado o Campeona-to Brasileiro de Fotosub em Salvador, onde 18 mergulhadores em dois dias de competição e quatro mergulhos realizaram belas fotos para mostrar as belezas sob as águas da Bahia.

SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses TuratidIVeMAGInternational dive Magazine

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A visibilidade pode variar de 5 a 20 me-tros dependendo do local, horário e condições de maré. A temperatura da água encontra-se entre 26° e 27° graus centigrados na maioria dos mergulhos; roupas de 3 ou 5 mm são suficientes para proteção mecânica e térmica nos mergulhos recreativos.

SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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Para realizar os mergulhos contate umas das operadoras locais. Durante os dias que esti-vemos em Salvador, fomos muito bem aten-didos pelas operadoras Dive Bahia (conver-se com a Karine), Bahia Scuba (fale com o Tuca) e na SharkDive (procure a Amanda). Divirta-se e bons mergulhos.

SALVADOR | BAHIA | Por: Ulisses Turati

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A Adventure Sports Fair é o mais importan-te evento da América Latina dedicado aos esportes e ao turismo de aventura. Desde sua primeira edição em 1999, a feira tem se fortalecido tornando-se referência no mer-cado, ao reunir as principais marcas e des-tinos, agências governamentais e ONGs do setor, em um único evento.

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Texto: Alvanir Oliveira, Fotos: João Betti, Kadu PInheiro, Lica Notomi 2014

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A feira oferece aos visitantes várias possibilida-des de interação com as atividades “out door”, e dentre elas está o mergulho autônomo, que tem sido um dos principais destaques do evento desde o ano passado, com a participação da equipe NAUI na operação do Tanque de Mer-gulho. Uma grande participação do mergulho nesta feira que é de grande importância para nosso mercado, pois muitos dos que fizeram a experiência subaquática, são potenciais futuros mergulhadores.

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Em 2013 o tanque recebeu o pú-blico recorde de 812 visitantes nos cinco dias da feira, que pu-deram experimentar a sensação única que o mergulho oferece: o controle total da gravidade.

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Evento | Adventure Sports Fair 2014

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Cobertura da TV gazeta

Em 2014, a equipe NAUI cuidou de toda a preparação do tanque de mergulho com muita antecedência, melhorando ainda mais a operação, que tornou a atividade ainda mais agradável com o aquecimento da água (cerca 30º C) e tratamento especial com Ozônio em alta concentração, promovendo uma excelente higienização da água, e man-tendo durante o tempo todo uma excelente transparência. 62

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Evento | Adventure Sports Fair 2014

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Em 2014 mais um recorde de público no tanque de mergulho: 708 batismos nos 4 dias da feira (a feira em 2014 teve um dia a menos que em 2013), média de 177 pessoas por dia.

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Evento | Adventure Sports Fair 2014

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O evento ainda contou com uma série de palestras e workshops, voltados para o pú-blico aventureiro, dentre as pa-lestras o destaque ficou para a palestra de Cristian Dimitrius que reuniu um excelente pú-blico, mostrando seu trabalho como cinegrafista de natureza e vida submarina.

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Evento | Adventure Sports Fair 2014

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A corporação de Turismo de Bonaire estava com seu estande estrategicamente colocado bem próximo ao tanque de mergulho, o que atraiu um bom público para conhecer um pouco mais sobre a ilha, que é o paraíso dos meruglhadores brasileiros. A Ong Sea Shepherd também esteve realizando sua importante ações de esclarecimento, voltadas para a preservação e con-servação dos ambientes marinhos. O seu “mascote”, um pequeno tubarão plástico, interagiu com os visitantes do tanque de mergulho, chamando a atenção do público em geral, ajudando a desmistificar a idéia de perigo relacionado a este belo animal.

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Evento | Adventure Sports Fair 2014

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O artista Erick Wilson esteve durante dois dias no estande da ONG Sea She-ferd, pintando seus quadro com motivos marinhos. No estande da NAUI seus instrutores divulgaram a filosofia da certificadora da “Segurança no Mergulho Através de Educação”, presente em todos os seus níveis de treinamento. As especialidades, principalmente a Fotografia Subaquática, foram um dos destaques. A equipe do tanque de Mergulho conduziu uma das operação mais orga-nizadas de todas as edições da feira, com o sistema de senha permitindo maior flexibilidade ao visitante enquanto aguardava a sua vez .

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Evento | Adventure Sports Fair 2014

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O SMS75 é a evolução de anos de desenvolvimento do sistema sidemount que começou com o SMS100. Um produto copiado e modificado por anos para o uso de sidemount técnico, e que se tornou mais popular ainda com o leve SMS50. Esses dois modelos tem sido usados por mergulhadores extremos de caverna, e o novo SMS75 foi direcionado para todos os tipos de mergulho, do técnico ao recreativo.

O correto trim é a chave para um bom mergulho, esse colete foi projetado para entregar o posicionamento perfeito tanto no uso com sidemount ou uso de duplas e cilindros simples de montagem convencional, permite ainda a monta-gem da traquéia invertida para uso mais avançado com side.

Características:

Formato trapezóide para otimizar o trimAcompanha elásticos e cintasPermite montagem de traquéia invertidaPerfeito para qualquer tipo de mergulho

Especificação:

• Feito em cordura 1000D• 40 lbs. / 18 kgs de inflagem• Tamanhos: SM/MD, LG/XL and XXL• Sistema de lastro

SMS 75 Harness Sidemount

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Comercial: 55 (11) 95578-2457Consulte seu dive center

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Embora muita gente não saiba, a fobia de tubarão tem um nome especifico. Ela é conhecida no meio cientifico como Selachophobia e é descrita como o medo extre-mo e constante de tubarões. Este é um problema sério para mergulhadores iniciantes, pois quem sofre desta patologia encontra dificuldade em entrar no mar, ain-da que tenha consciência de estar mergulhando em uma área que seja considerada segura.

eTIMoloGIA: SelAChoFobIA, A FobIA de TUbARão O termo “selacho” tem origem grega e significa tuba-rão ou peixe cartilaginoso. Refere-se aos Seláquios (“Se-lachii”, do latim científico), ordem taxonômica que in-clui tubarões e raias. Também grega, a palavra “fobia”

SelAChoFobIA – A FobIA de TUbARão Por: Por Raquel Rossa e Alexandre Vasconcelos | Fotos: Kadu Pinheiro e Raquel Rossa

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(phobia) deriva de Fobus, o deus grego do medo, na Grécia Antiga. Fobia é um tipo de medo extre-mo, irracional e incontrolável de algo específico, seja objeto ou situação. Portanto, selachofobia é o medo exagerado de tubarão.

Em algumas pessoas, a Selachophobia gera um medo tão grande, que a simples imagem de um tubarão pode desencadear uma reação incontro-lável de pânico, mesmo que a pessoa não esteja no mar. Esta reação de pânico exacerbada pode ocorrer em uma piscina, por exemplo.

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Um fator que, indiscutivelmente, culminou com o aumento significativo dos casos de Selachopho-bia, foi o lançamento do filme “Tubarão”. Muitos diagnósticos da patologia são atribuídos pelos psicólogos e pacientes ao filme.

Pesquisadores também creditam ao longa de Spielberg grande parte da responsabilidade, mesmo que de maneira indireta, pela matança indiscriminada de tubarões, e o consideram dire-tamente responsável em contribuir para o declí-nio da população dos grandes tubarões brancos no planeta. Acredita-se que, em parte, a relutân-cia das pessoas em conservar a espécie, uma vez que a maioria os vê como monstro, deve-se ao fil-me. Aos reis dos oceanos foi conferido o estigma de monstro devorador de homens.

TUbARão (JAWS) – o lIVRoO filme é baseado na obra literária homônima de Peter Benchley, que foi lançada em 1974 e, em poucas semanas, vendeu mais de oitos milhões de exemplares, sendo traduzido para 10 idiomas e considerada uma das obras mais fenomenais de todos os tempos. A inspiração para o livro veio da notícia de que um homem havia capturado um tubarão branco com cerca de duas tonela-das no litoral de Long Island, costa leste dos Esta-dos Unidos.

Shark tales | Selachofobia | Raquel Rossa e Alexandre Vasconcelos dIVeMAGInternational dive Magazine

Foto: Cena do filme tubarão

Foto: Shark dive Bahamas

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Benchley narra uma série de ataques provocados por um gigan-tesco tubarão branco a banhistas nas praias da pacata cidade de Amity e, diferente do filme, descreve o tubarão em detalhes. Isso nos remete a vê-lo quase como um personagem da trama, o que de fato acontece. Bem, em 1974 não se tinha um complexo entendimento sobre os hábitos e a biologia dos tubarões, embora o autor sempre tenha afirmado ter sido fidedigno às pesquisas rea-lizadas na elaboração do livro.

Ainda hoje é natural que alguém, ao entrar na água, tenha em mente a figura de um enorme tubarão. Instintivamente, este se tor-nou um dos maiores medos, não apenas dos seres humanos, mas de qualquer outra espécie animal: ser devorado vivo.

Talvez esse fato tenha dado à obra o impacto que teve, pois o homem moderno não se expõe a este risco. Entretanto, estando ele em um ambiente em que sua visão e seus sentidos são restritos, como o caso de um homem no mar, o seu instinto o remeta a um medo ancestral, que de racional não tem nada. Na evolução hu-mana, o homem entrava na água em busca de alimentos. Hoje, além disso, o mar também é uma forma de lazer. Não é à toa que, em algumas culturas, como entre os povos polinésios, os tubarões sejam considerados entidades divinas. Na prática, as divindades da natureza, tanto terrestres como aquáticas, tinham o poder de vida ou morte sobre as pessoas.

Peter Benchley morreu em 2006, aos 65 anos de idade, devido à fibrose idiopática pulmonar, uma doença autoimune e degenera-tiva. Ele era jornalista, foi repórter do jornal The Washington Post, editor da revista Newsweek e trabalhou para a Casa Branca, na incumbência de redigir discursos para o presidente norte-america-no Lyndon Baines Johnson. No entanto, é importante lembrar que Benchley defendeu a preservação dos tubarões até seus últimos momentos de vida.

Shark tales | Selachofobia | Raquel Rossa e Alexandre VasconcelosdIVeMAGInternational dive Magazine

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Fotos: Cenas do filme tubarão

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Os direitos autorais do livro foram adquiridos pelos produtores Richard Zanuck e David Brown, antes mes-mo da publicação da obra, em fevereiro de 1974. Steven Spielberg lançou o filme em junho de 1975, durante o verão americano, e Peter Benchley foi co-roteirista, ao lado de Carl Gottlieb. Anos mais tar-de, Benchley admitiu se sentir culpado por ter escrito o livro que ajudou a fixar no imaginário popular a imagem do tubarão como um famigerado devorador de homens. Spielberg, por sua vez, se desculpou publicamente, dizendo que não teve a intenção de criar um monstro, apenas de realizar uma ficção cinematográfica.

TUbARão – o FIlMeCriador da era “blockbuster”, Steven Spielberg, na época um jovem de 28 anos, dirigiu a primeira versão de “Tubarão”, em 1975. Prestes a completar 40 anos, o clássico precursor dos grandes sucessos de bilhe-teria, ainda hoje é um dos responsáveis pelo medo absurdo de tubarões que afeta milhares de pessoas. O que faz uma criança, por exemplo, entrar em pânico quando vê a imagem de um tubarão, embora nunca tenha tido um encontro com o animal? Quando muito, o seu contato mais próximo pode ter sido mediado pela tela do cinema ou da TV, em algum filme de animação, como “Procurando Nemo”, ou então através da parede de acrílico transparente de um aquário.

O medo que não se vê, sobretudo, o medo do desconhecido. O próprio filme criou essa expectativa. Durante as filmagens, diante de problemas de produção com o tubarão mecânico, o diretor optou por mantê-lo escondido, com poucas aparições. Isso aumentou o suspense em torno do tubarão e deixou os espectadores com a ansiedade em polvorosa, pois não sabiam em que momento o “boneco” iria aparecer na tela gigante, com a boca aberta e os dentes enormes à mostra. Da mesma maneira que no filme, pessoas que sofrem da fobia de tubarão, repentinamente veem o seu imaginário ser povoado por cenas de horror, e têm a sensação de que um tubarão pode aparecer a qualquer momento, na praia, na piscina e até mesmo durante o banho, não importa se na banheira ou no chuveiro.

O filme contou também com a trilha sonora arrepiante de John Williams, responsável por outras trilhas conhecidas, como as da série “Star Wars”, “Superman” e “Indiana Jones”. Considerado até hoje um dos maiores clássicos do suspense, do orçamento inicial de US$ 4 milhões, ao custo final de US$ 9 milhões, o “Tubarão” de Spielberg faturou US$ 470 milhões, tornando-se o filme de maior bilheteria até então, quebrando os recordes de “O Poderoso Chefão II” e “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”. Tamanho sucesso rendeu à obra cinematográfica mais três produções em sequência, mas que não tiveram o mesmo retorno que o primeiro, e não foram dirigidas por Spielberg.

Outro aspecto marcante no longa é o fato de ter sido um dos primeiros a colocar um animal como vilão, e isso é lamentado ainda hoje. Depois do seu lançamento, ficou difícil conscientizar as pessoas do mundo inteiro sobre a importância da preservação dos tubarões. Embora não intencionalmente, além de dar início à geração arrasa quarteirões do cinema e abrir caminho para a carreira promissora do jovem diretor, o filme consolidou, de maneira definitiva, o mito de monstro assassino e sanguinário dos oceanos na figura do grande tubarão branco. Com toda a certeza, a imagem dos tubarões teve uma enorme mancha de sangue devido à exposição negativa pós-”Tubarão”, tanto pela mídia escrita como televisionada.

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Fotos: Arquivo Raquel Rossa

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AlexAndRe VASConCeloSHá alguns anos, comprei uma edição especial comemorativa dos 30 anos do filme “Tubarão”, e na época me perguntei por que motivo Hollywood não havia refilmado o longa e feito uma edição comemorativa remasterizada e simples. Bem, tenho aqui a minha resposta. Não precisamos, ou melhor, os tubarões não precisam de mais exposições negativas na mídia. Não precisam de mais meios para difundir uma inverdade sobre seus hábitos, bem como não precisam de mais motivos para serem caçados implacavelmente. Infelizmente, o pior já foi feito e a maioria das pessoas não parece se preocupar com estes animais. Ironica-mente, parece que os mais envolvidos na sua preservação são os mergulhadores. Pessoas que nadam sem proteção ao lado destes magníficos animais, que chegam a gastar uma quantia considerável para viajar a lugares onde possam alimentá-los e mergulhar com eles. Bem dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, no entanto, eu não conseguiria uma imagem que demonstrasse essa frase. Assim como tive a oportunidade de mergulhar ao lado dessas magníficas criaturas, espero que a minha filha também possa desfrutar de um planeta onde ainda existam tubarões, mas no ritmo em que a pesca e o finning ocorrem, temo que isso não ocorra.

RAqUel RoSSAFaço parte da geração “Tubarão”. Tenho em detalhes na memória o som crescente do “tum, tum, tum”, parte eletrizante da música tema do primeiro filme dirigido por Steven Spielberg. Acompanhada da trilha sonora, também fermentava a expectati-va à espera do aparecimento (ou não) daquela criatura misteriosa. De repente, uma enorme nadadeira dorsal cortava a linha d’água, aumentando ainda mais o suspense. Até que, finalmente, um peixe de proporções gigantescas dava o bote, colocando a cabeça para fora da água, com a boca escancarada e exibindo fileiras de dentes triangulares, pontiagudos e, não poderia ser diferente, também enormes. Engraçado é que esse poderoso hipnotizante imagético nunca me causou medo, como na maioria das pessoas, apesar de também não ter despertado a minha curiosidade, embora eu seja fascinada pelo mar desde muito pequena. Décadas mais tarde, depois de ter olhado nos olhos de um tubarão, o que virou a minha vida de ponta cabeça, e, sim, já fisgada para sempre por estes seres tão mal vistos e incompreendidos, fui conhecer a criatura de olhos negros pesso-almente. O encontro com o grande tubarão branco foi uma das experiências mais pacíficas da minha vida e não me deixou dúvida alguma que este ser majestoso é o rei dos oceanos. Por mais que o filme de Spielberg tenha consolidado um mito errôneo e negativo, reforçando a imagem de monstro dos mares geralmente atribuída aos tubarões, é de longa data o fascínio inexplicável que esses animais despertam nos seres humanos, às vezes acompanhado de medo, outras tantas de ódio, algumas até de veneração. Para o homem europeu, os tubarões sempre foram vistos como criaturas bestiais, mas para tantos povos do Índico e do Pacífico, até hoje eles são adorados como deuses e fazem parte da sua crença espiritual nos elementos da natureza. Tão pouco se sabe sobre os oceanos, imaginem então o pe-queno número de pessoas que têm o privilégio de ver um tubarão na imensidão azul. Sim, eu me considero privilegiada. Tempos atrás, alguém me disse que eu grito pelos tubarões. Isso é verdade, e a luta pela sua preservação é a minha vida.

Após mais de 400 milhões de anos, tubarões são os únicos animais que ainda existem sem ter dado origem a nenhum outro ser, e continuam desempenhando um papel fundamental na manutenção dos ecossistemas marinhos. Evolução só existe com extin-ção, e vice-versa, porém, pela primeira vez, os tubarões estão a caminho de uma possível extinção devido às ações antropogê-nicas. Esta é uma situação sem precedentes e seria a ruína dos oceanos, talvez não vista pela nossa geração, mas presenciada pelas próximas. Eu grito pelos tubarões, pelos oceanos, pelas futuras gerações. Eu grito pela vida! FINS UP.

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Shark tales | Selachofobia | Raquel Rossa e Alexandre Vasconcelos

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Prevenir é sempre o melhor remédio !!!

exeRCíCIoS PARA o VIAJAnTe FReqUenTeCom mais de 3.000.000 de milhas acumuladas apenas em uma companhia aérea, e mais um bocado em outras, pode-se dizer que tenho muita “baga-gem” na área. No sentido figurado, pois detesto carregar malas.

No começo das minhas via-gens, especialmente quan-do acompanhava grupos de mergulho e de esqui na neve, percebi que me sentia cansado nos primeiros dias, e quase sempre jogava a cul-pa no fuso horário, culpa esta até aceitável para trocas im-portantes.

A semana passava, e lá pelo terceiro ou quarto dia eu já estava entrando em forma, apenas para descobrir que em três dias mais estaria vol-tando. E nesta brincadeira, mais alguns dias de cansaço. E a forma física indo para o espaço, apesar de já estar em terra firme.

Então, passei a incorporar al-gumas rotinas que o viajante frequente, e mesmo o esporádico deveriam considerar:

MEDICINA DO MERGULHO | Por: Dr.Gabriel Ganme

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

Honduras

[email protected] | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090

Suas sonhadas férias viram realidadeem um lugar maravilhoso.

AnTeS do eMbARqUe: 1. Evite ficar sentado o tempo todo, pois você já irá ficar sentado no avião um bom tempo.

Alguns aeroportos tem espaço para uma boa caminhada, mas para tal é importante ir com um tênis e roupas confortáveis, afinal aquele glamour de gente chique para voar acabou, e segundo nossa presidenta, vão servir jabá com tapioca nos vôos.

2. Faça uma refeição leve antes de embarcar, sem muitas fibras, pois imagino que você não irá querer utilizar o banheiro do avião para atividades do tipo número 2.

3. Pessoas com varizes e tendência a trombose devem sempre viajar com meias elásticas compressivas e fazer profilaxia medicamentosa. Cuidado com a Síndrome da Classe Eco-nômica. Fale com seu médico!!

4. Evite bebidas alcóolicas pois desidratam.

dURAnTe o Vôo:1. Sente preferencialmente em assentos do corredor, assim você consegue levantar bastante.2. Faça contrações da panturrilha e da coxa. Alongue o tronco.3. Hidrate-se. Especialmente para quem está voando na classe “cachorrão” é bom levar uma

garrafa de água, pois provavelmente você não receberá a quantidade ideal. E fazendo esta hidratação, você irá levantar para ir ao banheiro, o que é bom.

4. Hidrate suas mucosas nasais com soro fisiológico. Se for um vôo onde você ficará acordado, lendo ou vendo filmes por muito tempo, usar colírios lubrificantes nos olhos.

eM ConexõeS CoM InTeRVAloS lonGoS:1. Alguns aeroportos tem Spas, hotéis acoplados com academias, então dá para fazer um

exercício. Ou caminhar bastante neste intervalo.2. Uma boa alongada, e um quick massage, se estiver disponível, te ajudarão a relaxar.

nA CheGAdA:1. Caminhe o máximo que puder, se o tempo permitir (cuidado se tiver conexões). Evite as

esteiras rolantes, se puder caminhar.2. Ao chegar no hotel, descanse mas tente acertar seu fuso horário da maneira mais próxima

possível do novo horário. Exercícios ajudam bastante.3. Para exercícios resistidos, na falta de uma academia, improvise. Faça flexões com o peso

do corpo, e se tiver conhecimento a respeito, faixas do tipo TRx podem te dar uma boa gama de exercícios.

Bom, são apenas dicas básicas para ajuda-lo durante suas viagens, de forma a minimizar a inatividade e acelerar sua adaptação.

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MEDICINA DO MERGULHO | Por: Dr.Gabriel Ganme

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Fotógrafa convidada: Zaira Matheus

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A primeira vez que coloquei uma máscara foi em Ilhabela, eu tinha doze anos e fiquei assus-tada com o que vi. Tirei a máscara correndo, com uma mistura de medo e surpresa até hoje não sei exatamente o que foi, me lembro do susto e o desejo de quero mais. Me tornei instru-tora de mergulho e comecei a trabalhar com imagens no litoral de São Paulo e Paraty.

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Em 1999 vim morar em Fernando de No-ronha e em 2002 comecei a trabalhar com fotografia subaquática atenden-do os mergulhadores da Atlantis Divers. Na época ainda usávamos as máquinas analógicas, em 2004 introduzi o serviço com equipamento digital e imagino que tenha sido o primeiro no Brasil.

Hoje somos uma equipe de 5 fotógrafas para atender aos clientes da Atlantis e mais uma outra equipe de captação de imagens e edição para novos projetos dentro e fora d’agua.

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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A minha formação em biologia, além de foto-grafia e mergulho, me privilegiou com convites para conhecer lugares no Brasil de acesso so-mente a pesquisadores ou instituições com pro-jetos especiais na captação de imagens com objetivos de conservação ou educação. Assim tive a honra de ir ao Atol das Rocas e Arquipé-lago São Pedro e São Paulo algumas vezes.

As viagens ao Atol permitiram a publicação do Livro “Atol das Rocas 3˚51’S 33˚48’W” que con-ta a história do lugar desde antes de se tornar uma Reserva Biológica até os dias atuais. Tenho orgulho deste livro não só pelas fotos mas tam-bém pelo conteúdo. A informação é a maior arma para a conservação e este livro mostra com consistência a história e a biodiversidade do Atol das Rocas. Foram dez viagens ao Atol, a maioria delas na época da reprodução da tartaruga verde.

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79Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Outro local espetacular mas muito inóspito e perigoso para o mergulho é o Arquipélago São Pedro e São Paulo. Imaginem um rochedo que se eleva do fundo do Atlântico bem próximo a cordilheira meso atlântica (estamos falando em 3.500m de profundidade), as correntes são fortes e em várias dire-ções inclusive descendente. Para São Pedro e São Paulo fui 7 vezes, chegar lá não é nada fácil, tem que enfrentar mais de 50 horas de navegação num mar turbulento dentro de um barco de pesca, além de estar inscrito no Progra-ma Arquipélago da Marinha do Brasil.

Em compensação o mergulho é espe-tacular. É outra dimensão, a referên-cia é lateral e o cuidado é redobrado, qualquer acidente pode ser fatal, não pousa nenhuma aeronave, o socorro só vem de barco, é longe, qualquer tipo de resgate é demorado, por este motivo a marinha restringe os mergu-lhos ali.

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Fernando de Noronha é o local onde escolhi e consegui me estabelecer. Não é fácil viver numa Ilha pequena, é preciso assumir uma condição de vida mais despojada, buscar equilibrar em outros elementos a falta que faz a presença da família ou simplesmente a falta que faz ir ao cinema, museus e exposições no fim de semana. Mas a compensações são enormes principalmente se você pratica atividades ligada à natureza.

O ambiente aqui é único, os mergulhos são especiais, os lugares são diferentes entre si, temos a Caverna da Sapata, Pedras Secas, Canal da Rata com formações totalmente peculiares, e por aí vai... Cenários espetaculares dentro e fora d’agua. Estes anos morando em Fernando de Noronha resultou num banco de imagens que permitiu fazer o meu primeiro livro junto com outras duas autoras (Alice e Marta) e mais uma equipe da editora (BEI) de jornalista e designer: “Fernando de Noronha 3˚50’S 32˚25’W”, rico em conteúdo e imagens.

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Atualmente a minha empresa esta ampliando fronteiras na captação de imagens, estamos com um projeto utilizando drone e explorando ângulos de Fernando de Noronha nunca con-templados antes. O nome do projeto é “No-ronha vista de cima” e já está circulando nas redes sociais.

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Trabalhar com imagens é uma satisfação enorme, permite mostrar ao mundo locais, situações, momentos que nunca foram vistos antes, é uma ferramenta poderosa para a conservação e acredito que este seja o principal objetivo de quem traba-lha com imagens de natureza. Temos um banco de imagens que contribui para a pesquisa científica, educação ambiental e conservação há mais de dez anos.

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Fotógrafa Convidada | Zaira Matheus

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Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao

Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho.

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Iniciou-se no dia 30 de Junho em Brasília a Simulação das Nações Unidas para Secundarístas – Sinus – promovida pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB). Aos alunos são dados temas e os mesmos simulam fóruns multilaterais, como órgãos da ONU, e Cortes Internacionais. Neste ano, o tema escolhido para a Corte Internacional de Justiça foi o caso Austrália versus Japão.

A Sinus – simulação que preza pela responsabilidade social, ambiental e cultural – abordou aspectos desde questões ambientais até questões sociais. “Durante os debates foi possível perceber um grande engajamento por parte dos alunos e muitos argumentos pelos quais não esperávamos, discussões acaloradas aconteceram constantemente” completaram os professores conselheiros: Joana Soares, Alexandra Leon e Rafael Monteiro. Com o tema em mãos, Elisa Morais partiu em busca de informações para o debate. “Não foi fácil encontrar argumentos, pois o caso ainda é pouco comentado pela mídia nacional” comentou a aluna.

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CASo AUSTRálIA VeRSUS JAPão É TeMA de SIMUlAÇão eM bRASílIA (dF)

Professores conselheiros e alunos juízes posam com a bandeira da Sea Shepherd

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Quando questionada em relação ao seu posicionamento pessoal, Amanda Monici disse: “não tinha conhecimento da caça ilegal, e somente após pesquisar percebi o quão absurdo é essa caça. Procurei encontrar justificativas para ao menos entender o lado Japonês, mas o principal argumento – de que se trata de caça por cultura – não é válido; temos que lembrar de que as cul-turas mudam, assim como a sociedade, que definitivamente não é a mesma de pouco menos de duas décadas, quando o projeto Jarpa foi criado.” “Me senti ativista durante os debates”, brinca a aluna.

Durante o debate o tom de seriedade prevaleceu, e mesmo após o encerramento da seção, os mesmos continuaram a discussão e acabaram envolvendo colegas que nem parte do comitê eram. A simulação, que serve como modelo para demais iniciativas, conseguiu conscientizar tanto os alunos juízes quanto seus colegas e familiares. “Conheci a Sea Shepherd e vi que ela é mais do que legitima e esse é apenas um caso que chegou à corte, temos que lembrar que existem muitos outros casos tão cruéis quanto esse ao redor do mundo que devem ser parados assim como o Ja-pão foi” complementa Elisa Morais

Simulações como essa trazem ao ambiente acadêmico o assunto e possibilitam aos alunos deba-terem um tema de grande importância. “Com certeza não sou a mesma antes e depois do deba-te; achei que era uma coisa muito superficial, mas percebi que é o oposto, há muito o que apren-dermos e o que me espantou foi o fato de eu nunca ter escutado sobre o assunto antes, acho que devia ser mais discutido”, conclui Elisa MoraisA simulação terminou com a condenação similar à Corte Internacional real; o Japão foi conde-nado e o projeto Jarpa foi suspenso. A sentença da simulação, bem como um resumo da mesma encontram-se em anexo para futuros exemplos.88

Simulação: Comissão da Corte Internacional de Justiça

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