DIVEMAG | Edição 39 | International Dive Magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades BANGKA INDONÉSIA, NORTE SULAWESI DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Edição 39 - 2015 DIVE EDITORA paixão pelo mar Naufrágio do UMBRIA Sudão, Mar Vermelho FotoSub Campeonato Brasileiro 2015 +

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

BANgKAINdoNésIA, NoRTE sULAWEsI

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Feita por quem mergulha !!

Edição 39 - 2015

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paixão pelo mar

Naufrágio do UMBRIAsudão, Mar Vermelho

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por David Carbó

IMG_24940por John Dimaresis

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dIVEMAgInternational dive Magazine MARÇo dE 2015

ToP 05

Fish Ringpor bodiver

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dIVEMAgInternational dive MagazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<

Edição de número 39 saindo do forno diretamente de Belize, pois é meus caros leitores essa nossa vida de editores e fotó-grafos não é nada fácil, ralamos muito para trazer as melho-res matérias com as fotos mais estelares para vocês, e entre um Blue Hole e uma Giant Cave, ainda arrumamos tempo de preparar essa edição com artigos de tirar o folego.

Ulisses Turati nos trouxe mais uma matéria de um cantinho exótico da indonésia, sua especialidade, com fotos dele e do amigo Carlos Montechi, e com isso desbravamos mais esse cantinho do nosso mundo submarino.

Armando de Luca Junior. nos traz um relato completo com fotos inéditas do naufrágio do Umbria no Sudão, um dos mais bonitos naufrágios de todo o mar Vermelho.

Ainda nessa edição a cobertura completa do Campeonato Brasileiro de Fotografia Submarina 2015, e entrevista exclusi-va com Pierre Passot, cedida para nossa colaboradora Noeli Ribeiro.

Tudo isso e muito mais para você amigo Leitor !!

Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro>> Editor <<

15.BANGKA

15 :: BANGKA >> Indonésia 38 :: Naufrágio do Umbria >> Sudão 55 :: Equipamentos >> Novidades 57 :: Entrevista >> Pierre Passot 64 :: Foto Sub >> Campeonato Brasileiro 2015

38.UMBRIA

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Ulisses Turati, Carlos Montechi, Noeli Ribeiro, Pierre Passot, Armando de Luca Junior.

REVISãO FINAL: Flávio Lara

PUBLICIDADEGERENTE: Rodrigo “Carioca”[email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Abril de 2015. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

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Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Ulisses Turati

Cristian dimitrius

Lawrence Wahba

Carolina schrappe

Reinaldo Alberti

Alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

ABRIL 2015

Ed.39

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BANgKANorte Sulawesi, IndonésiaTexto: Ulisses Turati, fotos: Ulisses Turati e Carlos Montechi

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Situada no extremo norte da ilha de Sulawesi, na Indonésia, encontra--se a ilha de Bangka, entre o Mar das Célebes e o Mar das Molucas no Oceano Pacífico. A ilha tem três principais vilas costeiras: Lihunu, Kahuku e Libas. Bangka tem uma área de 477 Km².

O aspecto geográfico da ilha inclui florestas, montanhas, plantações de coco, afloramentos rochosos, manguezais e praias imaculadas. Se-gundo o censo demográfico de 2010 a população das aldeias era de 2.397 (Lihunu 1029, Kahuku 938 e Libas 430).

Foto: Carlos Montechi

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A maioria da população é dividida entre aqueles que trabalham como pescadores e aqueles que trabalham como agriculto-res. O comércio local envolve a venda de peixe e de produtos agrícolas, tais como cocos, copra (coco seco sem casca usa-do para extração de óleo), cravo, milho e vegetais. Alguns moradores também são empregados pelos empreendimentos de eco-turismo da ilha, que se especializaram em mergulho e snorkeling.

Foto: Ulisses Turati

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A popularidade de Bangka como destino turístico internacional tem au-mentado desde o seu primeiro resort de mergulho que foi inaugurado em 1987. A maioria das praias de areia branca e recifes de corais, que atraem os turistas, estão localizados nas partes do sudoeste e sul da ilha, o litoral norte é mais rochoso. Suas águas contêm uma enorme quantidade de vida marinha e corais espetaculares.

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Fotos: Ulisses Turati

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A região de norte Sulawesi tem um clima equatorial típico, com duas estações. A estação seca vai de Abril a Outubro e a estação chuvosa vai de Novembro a Março.

Os mergulhos ocorrem durante todo o ano, independente da estação do ano que você se programar para viajar.

A temperatura da água varia entre 28° e 29° graus e a visibili-dade de até 30m na época seca. Nesta viagem não fizemos nenhum mergulho com menos de 20m de visibilidade.

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Fotos: Ulisses Turati

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A ilha possui atualmente cinco resorts e nós tivemos a grata surpresa de co-nhecer o Murex Bangka Dive Resort.

Um Resort literalmente pé na areia, com uma atmosfera descontraída e confortável.

Todos os bangalôs são de frente para o mar e foram construídos com ma-teriais da região de Sulawesi, com quartos grandes com cama king-size ou duas camas, banheiro privativo, ducha com água quente e ar condi-cionado (como a eletricidade local é produzida a partir de geradores, o ar condicionado e rede elétrica dos bangalôs funcionam das cinco horas da tarde até às sete horas da manhã, se houver necessidade de carregar baterias no intervalo em que não tem eletricidade no bangalô, isso pode ser feito no Restaurante do resort em lo-cal apropriado).

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dEsTINo | BANgKA | PoR: ULIssEs TURATI Fotos: Ulisses Turati

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Uma varanda com cadeiras estofadas para apreciar a linda vista do mar a sua frente e curtir a brisa suave do final da tarde.

O Resort está tão integrado à ilha que só quando chegamos muito próximo à praia é que começamos a ver as construções de alvenaria. Na chegada do barco com os hóspedes a bordo, fomos recebidos pela Linda (gerente do resort), com um sorriso nos olhos, desejando boas vindas e nos brindando com um coquetel de frutas. Enquanto as malas eram descarregadas pelo staff do resort, recebemos todas as instruções de funcionamento do resort e dos horários a serem seguidos, além do preenchimento dos formulários de check in e de mergulho.

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dEsTINo | BANgKA | PoR: ULIssEs TURATIFotos: Ulisses Turati

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Almoço e jantar são servidos no sistema self-ser-vice, com comida típica da região, sempre com peixe, frango e carne de porco, além de arroz e saladas. O tempero local é um pouco apimen-tado, se não for de seu agrado, peça para fazer sua comida em separado, de preferência com antecedência, que será prontamente atendido. No período em que ficamos no resort, tivemos a grata surpresa de dois jantares com “churrasco” local e com música ao vivo tocada e cantada pelos funcionários do resort.

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Foto: Ulisses Turati

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O Murex Bangka Dive Resort possui atualmente seis bangalôs no estilo Minahasan, onde o banheiro e a ducha são ao ar livre; três no estilo hotel (onde o ba-nheiro é coberto) localizados ao lado do Dive Cen-ter e dois bangalôs duplex, com salas contíguas para serem usados por famílias com crianças ou indepen-dentes quando mantidas as portas fechadas.

Os bangalôs estão a poucos passos da areia e da água cristalina da pequena baia onde o resort está localizado e estão integrados à paisagem da ilha, quase não podem ser vistos do mar.

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Fotos: Ulisses Turati

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A maioria dos funcionários chegam cedo de barco vindos das vilas próximas e tudo já está funcionado quando você acorda para tomar o café da manhã.

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Fotos: Ulisses Turati

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dIA A dIA.Um dia normal no Murex Bangka Dive Resort começa às 07:00hs com o café da manhã, às 08:00hs sai o barco para dois mergulhos seguidos, respeitando o intervalo de super-fície de pelo menos uma hora, onde é servido água, café ou chá e frutas.

O retorno ao resort é por volta de 12:00hs, onde é servido o almoço. Para quem é viciado, às 14:30 o barco sai para o terceiro mergulho do dia. O mergulho noturno pode ser feito no house reef (imperdível pelo menos uma noite) ou combinado com o guia para uma saída embarcada.

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Fotos: Carlos Montechi

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BARCos.Todos barcos são espaçosos, cobertos e todos têm um banheiro a bordo. Eles são alimen-tados por dois motores de 4 tempos que proporcionam um passeio mais tranquilo. Todos os barcos são equipados com dispositivos de comunicação, oxigênio, coletes salva-vidas, kit de primeiros socorros, galões de água e toalhas para os mergulhadores. As escadas de acesso ao barco são fáceis de subir e tem muito espaço para as câmeras subaquáticas e um tanque de água doce para uma lavagem rápida das mesmas.

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Fotos: Ulisses Turati

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o dIVE CENTERAs instalações de lavagem e secagem dos equipamentos após os mergulhos, estão a poucos passos do barco e a equipe de mer-gulho se encarrega de tirar todo seu equipa-mento do barco e providenciam a lavagem com água doce e as colocam para secar em local apropriado.

No dia seguinte seu equipamento estará montado no barco para que você possa mergulhar novamente. Se você não quiser levar seu equipamento de mergulho, poderá aluga-lo no dive center, eles possuem equi-pamentos completos da marca Aqualung.

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Fotos: Ulisses Turati

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O dive center possui um câmera room para você fazer a manutenção de sua caixa es-tanque e troca de baterias (não esqueça de levar as baterias para serem recarrega-das durante a noite no bangalô).

DESTINO | BANGKA | POr: UlISSES TUrATI

Fotos: Ulisses Turati

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Diver Mag -Fiji 14.2 x 27.9 cm (BRASIL) re.pdf 1 3/27/2015 11:07:18 AM

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os MERgULhos.O mergulho não tem um tempo definido para terminar, depende apenas do seu consumo de ar.

O dive center está preparado para re-cargas dos cilindros com Nitrox, altamen-te recomendado quando se faz mergu-lhos repetitivos.

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Fotos: Carlos Montechi

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Os mergulhos em paredes e platôs com co-rais são na maioria das vezes com correntes marinhas, podendo ser leves ou moderadas, mas sempre tranquilos, sem necessidade de esforço.

Outro tipo de mergulho local é realizado em platôs ou declives de areia onde são visuali-zados pequenos animais, exóticos e coloridos para felicidade dos macrofotógrafos.

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Fotos: Carlos Montechi

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dIVEMAgInternational dive MagazinedIVEMAgInternational dive Magazine

As correntes fortes e profundas do Mar das Célebes trazem águas ricas em nutrientes para a região da ilha de Bangka, alimen-tando os jardins de corais, corais moles, esponjas gigantes, gorgônias e por conse-quência cardumes de peixes. Em alguns pontos onde ocorrem grama marinha em fundos de areia, podem ser encontrados os Dugongs (peixe boi).

Antes de cada mergulho, é feito um brie-fing sobre o ponto no qual o mergulho será realizado. As informações são abran-gentes, incluindo o tipo de fundo, profun-didade máxima, condições de corrente e principalmente quais animais poderão ser encontrados durante o mergulho.

Desenhos muito bem elaborados, são feitos pelos guias para facilitar o entendimento do fundo onde será efetuado o mergulho.

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Se você está interessado em ver e fotografar algum animal específico, converse com o seu guia, ele fará o impossível para localizá--lo para você. Eu costumo levar uma “lista de desejos” e entrego para o guia já no primeiro dia de mergulho, assim ele poderá organizar os pontos de mergulhos onde os mesmos po-derão ser encontrados.

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Fotos: Ulisses Turati

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Foto: Ulisses Turati

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O padrão local é de um guia para no máximo quatro mergulhadores, onde o nível de experiência e preferência de cada mergulhador é respeitado para garantir um mergulho otimizado.

O uso de roupa de neoprene longa de 2mm a 3mm é aconselhável para mergulhos longos e para proteção mecânica também.

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Foto: Ulisses Turati

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CoMo ChEgAR? Fomos para Bangka por conta própria, desde a compra das passagens até o contato com o resort (http://murexdive.com/resorts/murex-ban-gka/); através de um convite da Ana Fonseca que atualmente gerencia outro resort na região de Norte Sulawesi.

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Fotos: Ulisses Turati

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Se você quiser, pode contatar sua escola de mer-gulho ou a Azul Profundo operadora de turismo:

( http://www.azulprofundo.tur.br )

A porta de entrada na Indonésia para se chegar a ilha de Bangka é pelo aeroporto de Manado. Existem várias rotas possíveis; fomos pela Singa-poreair com escalas em Barcelona e Cingapura, com duração de aproximadamente 32hs de via-gem e 10hs de fuso horário.

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Fotos: Ulisses Turati

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A moeda local é a Rupia, que pode ser trocada no aeroporto. O visto pode ser obtido ao desembarcar no valor de US$35 e, ao sair da Indonésia paga-se uma taxa de Rp$200.000 (aproximada-mente US$20).

A estadia máxima permitida é de 30 dias e o passaporte tem que ter no mí-nimo 6 meses de validade. É obrigatória a vacina contra Febre Amarela.

Boa viagem e bons mergulhos.

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Foto: Ulisses Turati

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Fotos: Kadu Pinheiro

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o NAUFRágIo do UMBRIAMAR VERMELHO – SUDãO | Texto e fotos: Armando de Luca Junior.

A hIsTÓRIAEm 1911 foi lançado em Hamburgo, sob o nome de Bahia Blanca, o navio de carga que tinha como objetivo operar na Argentina. No ano de 1935 o navio foi adquirido pelo governo italiano e rebatizado de Umbria, sendo então destina-do ao transporte de tropas.

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Em junho de 1940, o Umbria navegava rumo à Eritréia (país afri-cano com colônia italiana, localizado entre o Sudão e a Etió-pia, com o litoral voltado para o Mar Vermelho), mas assim que ultrapassou o Canal de Suez começou a ser perseguido por um navio da Royall Navy (Marinha Militar Britânica).

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No dia 09 de junho os marinheiros ingleses da corveta HMS Grimsby e os neozelandeses do cruzador Leander, abordaram o Umbria sob o argumento de que estavam efetuan-do controle de contrabando.

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No dia seguinte, o capitão Lorenzo Muiesan foi informado via rádio sobre a iminente entrada da Itália na guerra (o que ocorreu às 19h do mesmo dia) e assim tomou a decisão de afundar o navio para evitar que os ingleses tomassem posse da preciosa carga: veículos Fiat 1100, 360 mil bombas aéreas, 600 caixas de detonadores, 200 toneladas de explosivos estivados nas câmeras frigoríferas, 100 toneladas de armas variadas, além de 2000 toneladas de cimento e outras mercadorias variadas (como as garrafas de vinho encontradas fartamente nos porões e sobre as quais existe um boato de que foram utilizadas para embebedar os marinheiros ingleses e neozelandeses, facilitando as manobras para o afundamento do Umbria).

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Hoje o naufrágio, com 153m de comprimen-to, repousa sobre seu lado de bombordo em um ângulo de 60° a uma profundidade máxi-ma de 36m, no Recife Wingate, situado a 20 milhas de Porto Sudão.

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A sua posição protegida das ondas e da força das marés, permitiu que ao longo das décadas decorridas, colonizas-sem o naufrágio os corais, esponjas, peixes e uma rica fau-na acompanhante, transformando o Umbria em um verda-deiro paraíso para os mergulhadores.

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o MERgULhoFazendo parte da viagem do primeiro grupo de brasileiros que tive a honra de conduzir em águas sudanesas, o Umbria foi sem dúvida um dos pontos altos dos mergulhos.

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A descida feita próxima à grande hélice de quatro pás já permite iniciar com um bom moti-vo para as fotos. Desse ponto parte-se ao longo do costado de boreste, um verdadeiro e colo-rido jardim de corais, para a proa, onde pode ser atingida a maior profundidade, por volta de 36m. Ali observa-se a grossa corrente de uma das âncoras, saindo pelo escovém de bombor-do e mergulhando na profundidade azul.

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Seguindo agora pelo convés inclinado, desfilam várias estruturas fartamente incrustadas e coloridas, como os mastros, guinchos, cabeços de amarração, corredores e também onde encontram-se as aberturas para os porões.

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Aplysia dactilomela

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Apesar da carga permanecer no local, estruturas que pudessem causar enroscos e acidentes foram removidas e as passagens são bastante tranquilas, mas o aproveitamento é melhor para quem não conhece, se houver a liderança de um guia local.

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Mergulhar por um pedaço de histó-ria sempre é emocionante e aqui en-contrar a carga bélica sem dúvida causa uma impressão bem forte.

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Penetrar em um porão e deparar com centenas de bombas empilhadas, passar por um enorme amontoado de detonadores, nadar ao redor de ve-ículos ainda bem conservados, achar uma verdadeira parede de sacos de cimento empilhados e, como trata-se de um navio italiano, não poderia fal-tar uma enorme carga de garrafas de vinho (infelizmente nenhuma fechada mantendo seu precioso conteúdo).

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O retorno para o convés foi feito através de um corredor com diversas entradas de luz, onde vivem centenas de mini cama-rões, mas tão pequenos que torna-se impossível registrá-los com uma lente grande angular.

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Ainda é possível passar mais um tempo no convés, completando o mergulho em perfil multinível ao redor da área onde ficava o casario.

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É um mergulho bastante tranquilo, seguro, possível de cumprir sem en-trar em perfil descompressivo, mas que na verdade merece ser visita-do mais de uma vez.

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TOBAGO

ToBAgo, o NoVo dEsTINo dA AzUL PRoFUNdo PARA VoCê

A PARTIR dE Usd 2098. Consulte sua escola de mergulho.

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ENTREVIsTA CoM PIERRE PAssoTPor: Noeli Ribeiro. Tradução de Sonia Mara Saldanha Bach Passot

Nossa colaboradora Noeli Ribeiro, entrevistou Pierre Passot, uma lenda do mergulho e conta um pouquinho sobre a vida e a história desse personagem que agora mora aqui no Braisl.

QUANDO VOCE COMECOU A MERGULHAR? Quando eu comecei mergulho submarino com escafandro autônomo eu era muito, muito jovem, o cilindro de 12 litros era mais alto que eu. A primeira vez que usei um cilindro eu tinha 8 anos de idade. Mas eu realmente comecei quando tinha entre 14 ou 15 anos.

COMO ERA O MERGULHO NA FRANCA NA EPOCA QUE VOCE COMECOU?

Naquela época, eu ia regularmente a um clube de mergulho, no centro da França. Uma vez por semana íamos treinar na piscina, piscina esta do lado de fora, frequentava estas piscinas nos meses de Setembro a Junho. Algumas vezes íamos a um lago ou no mar nos fins de semana e, claro, tínhamos cursos teóricos com a “Bíblia” de Guy Poulet, era meu livro de cabeceira.

Quando eu comecei, eu não tinha dinheiro e havia pouco material, era nos anos de 1962/1965. Meu equipamento básico foi muitas vezes equipamento antigo que era emprestado para o dia. Cilindro de 12 litros com cintas para prender, regulador da marca Mistral, máscara da Marinha Nacional France-sa, um par de nadadeiras, muitas vezes demasiado grande e velho neoprene denominado “peau de requin” com listras amarelas e, claro, sem colete do tipo bóia “Fenzy».

Mas eu estava feliz e isto era o principal.

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COMO VOCE SE TORNOU UM MERGULHADOR PROFISSIONAL?

Rapidamente, fiz vários cursos, passei vários níveis, todas as formações possíveis naquela época para ir, com toda segu-rança mergulhar. Durante minha formação, eu tive a oportunidade de encon-trar e conhecer, no sul da França, os primeiros instrutores de mergulho que foram, posteriormente, meus mestres e meus ídolos. Desde o início, eu também descobri o mergulho em cavernas e a natação com nadadeiras, (descobri rapida-mente que eu poderia nadar e ficar muito, muito tempo em água fria) decidi então, que este lazer seria meu trabalho para sempre. Foi assim que eu fiz uma aventura se tornar uma profissão. , neste caso “Mergulhador profissional”.A partir de 21 anos segui a formação para me tornar mergu-lhador profissional. Esta formação era realizada em Marselha, Marselha capital do mergulho profissional e Toulon.

“Voila” Em poucas palavras a minha estreia.

ME CONTE COMO FOI QUE COMECOU A MERGULHAR COM ESCAFANDRO?

Quando eu cheguei em Marselha, rapidamente, nos primeiros anos, eu também descobri os profissionais de mergulho, mer-gulhadores e as Empresas de trabalho debaixo d’água. De modo geral, o homem sempre quis ir debaixo d’água, para se alimentar, para ir recuperar o que se perdeu em naufragios de navios e outras embarcaçoes, seguindo e também pela curiosidade ou aventura. Nunca podemos esquecer que a biologia marinha, como a fotografia submarina começou em 1893 graças a mergulhadores escafandristas como Louis Boutant(França).

Ao lado figura de um escafandro datado de 1840/1950.

Este material nasceu na Inglaterra nos anos 1820/1840 . Os irmaos Deane e Mr. Pasley, juntamente com Edwards Seibe desenvolveram a roupa (ver esquema abaixo) sendo que houve muito pouca evolução nos ultimos 150 anos.

ENTREVIsTA | PIERRE PAssoT

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Durante muitas semanas eu fui formado para utilizar este tipo de material, trabalhei com ele, e me apaixonei.

DESCRIçãO DO EQUIPAMENTO:

Este equipamento é muito pesado (+ - 80 kg), a roupa não tem flexibilidade nenhuma, para se vestir, necessita-se de duas pessoas. E uma roupa muito fragil tambem, principalmente nos punhos O capacete sózinho pesa dependendo da marca e do país entre 20/40 kg e ainda existe um peso a mais para aqueles que utilizam uma mistura de ar. Depois de colocar a roupa com muita dificuldade , você tem que sentar para terminar de se equipar. seu auxiliar pega os sapatos que pesa entre (12/15 kg) e ele vai te ajudar a colocá--lo, em seguida, ele vai colocar a “Pelerine,” o par de pesos de chumbo (cerca de 30 kg) e, finalmente, ele vai colocar o capacete na cabeça do mergulhador.Existem maneiras diferentes de preparar a roupa para que nao entre agua, mas isto depende muito do fabricante. O mergulhador estando equipado, vamos precisar conectá-lo à bom-

ba para fornecer ar que sera bombeado com as maos e deve ser mais rapido o bombeamento de acordo com a profundidade do trabalho que sera efetuado. (As bombas possuem entre 1 e 3 pistão). A Bomba pesa de acordo com o número de pistões e de Marcas entre 100 e 250 kg.Para permitir que um mergulha-dor “Pieds Lourds’ pudesse trabalhar”, deveria estar cercado por uma equipe muito forte de 4/5 pessoas.

NO BRASIL E POSSIVEL ACHAR ESCAFANDROS AINDA?

É preciso saber que em todo o mundo havia muitos mergulhadores. No Brasil para trabalhos de obras públi-cas (portos, barragens, pontes) também este profissional esteve presente.

Houve também um fabricante de escafandro em São Paulo que fabricou capacetes escafandrista de Parafusos. Era Charles Person, um imigrante frances que chegou ao brasil no início do século e se estabe-leceu na região de São Paulo. Charles Person também concebeu capacetes abertos para a busca de diamantes e ouro. Houve também aqui no Brasil outro fabricante de escafandros da marcas FORD, que se estabeleceu em Ponta Grossa, no Paraná. Eu poderia falar por horas deste material e dos primeiros mergulhadores, a pouca evoluçaõ deste equipa-mente em mais de 100 anos de utilização, da pesquisanos diferentes países sobre a alimentação de ar, ( as misturas nasceram nos anos 1900 ), a pesquisa médica, a evolução sobre a segurança do escafandris-ta, as normas que foram postas em prática rapidamente. (Veja MKV / MK5-EUA, em 1915). Alguns grandes fabricantes ainda estão presentes no mercado para o mergulho profissional, notadamente a Draeger, na Alemanha.

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COMO VOCE AJUDOU O MUNDO DO MERGULHO?

Todos estes períodos de formação e estudos me tomou um certo tempo, mas entre cada estagio destas formaçoes, estudei Biologia Marinha na Faculdade em Brest e Marselha, o que me permitiu um outro diploma em 1975. Apos todos estes periodos de estudos e formação eu tive a oportunidade de encontrar e conhecer pessoas que me permitiram tomar diferentes direções no mundo do mergulho. A pesquisa sobre Hipo-termia, experiências de sobrevivência no mar com uma balsa de salvamento, foram 9 experiencias no total ‘in loco’ usando uma roupa feita em laboratório, lançado ao mar como um naufrago (voluntario) em bote salva-vidas e seguido pelo que foi deno-minado projeto Argos, primeiro satélite desenvolvido experimentalmente. Foram expe-riencias de sobrevivência e sobretudo estudos foram realizados a partir dos resultados alcançados por mim. Participei tambem de experiencias em camaras hyperbaricas com financiamento militar, mas estes momentos ainda são sigilosos para ir mais alem nos comentários.

Assim, como tambem participei de experiencias hyperbaricas para que os cientistas pudessem avançar nas pesquisas sobre o comportamento humano por imersão com-pleta, e houve tambem minha participação para estudar o comportamento humano em moradias embaixo dágua. Habitar uma casa no fundo do mar durante várias se-manas, notadamente o projeto Projeto Nereide I: Viver e trabalhar embaixo d’água, base para os trabalhadores do mar. Este projeto teve como objetivo estudar o com-portamento de homens em situação experimental a profundidades que variaram de 9 e 75 metros, utilizando sempre o ar. ME FALE SOBRE SEUS RECORDES?

Durante todos estes anos, nunca parei de nadar e desta forma, viajei para nadar, des-cendo os maiores rios europeus. Alguns exemplos, sair de Genebra, na Suiça do Port Saint Louis du Rhone, Strasbourg / Rouen, cruzando Leman, Santo Raphael / Córsega, Verdon ....... mas também do Danúbio, Reno, Erbo o Tejo. Muitos filmes durante este período foram feitos. Por “Guilde de Raid” uma Associaçao que financiava projetos de aventura, Filmes e entrevistas para programas de TV como (Antipodes, Action, les Fêlés, Signe particulier, le Brunch des aventuriers, etc.), e também no Programa deno-minado « Vitamine ». Durante este período, tive por duas vezes oportunidade de ser o primeiro a descer a nado, sem parar, o Sâone e o Rhône. por 450 km, de Mâcon- Port Saint Louis Du Rhône e descer o Rhône por 700 km, de Genebra, na Suíça à Port Saint Louis Du Rhône. Alguns anos mais tarde com mascara respiratória em piscina, no Salão Náutico de 1983 – Bati o Recorde Mundial que ainda não foi ultrapassado de perma-necer 236 horas embaixo d’água.

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Após experiências da Associação IMMERSIO , onde adquiri minha primeira piscina, montei uma animação para os jovens (com idade a partir de 8 anos) para descobrir o mergulho autonomo. Eu trabalhei com esta animação em festivais Sportivos, Boat Show, festas do sporte, Saloes Nauticos e em auto estradas durante os veroes europeus. Mais tarde eu construí com o meus re-cursos proprios, tres outras piscinas ainda maiores que a primeira.

COMO COMECOU A COLECIONAR ESCAFANDROS?

Para conhecer o presente e o futuro, é essencial conhecer o passado.

Como todas as pessoas na Europa e em todo o mundo, eu li, quando criança quadrinhos de Hergé principalmente Ramckhan, o vermelho, por isso a minha primeira peça de coleção adquirida foi esta historia em quadrinho. E nos anos 1975, eu comprei um casco, depois dois..., um punhal, depois dois ..., sapatos, bombas, pesos de chumbo, selos, livros, cartoes postais, lampadas, vestimentas, para ter hoje, umas 20 toneladas de equipamentos diversos e variados bem como milhares de documentos em papel ( mais ou menos 4000 livros), sobre o tema do mergulhador. Passei mais de 40 anos da minha vida para investir meu pró-prio dinheiro,na compra de material de todo o mundo (quando eu tinha dinheiro ....) e sempre com o objetivo de melhorar esta coleçao. Desde o início, eu tive uma idéia na cabeça, manter este material e documentos para permitir de tornar conhecido esta tecnica de mergulho as geraçoes do futuro. Por isto, atualmente, eu faço regularmente exposições e coloco a disposição do publico possibilidade de vestir estas roupas e equipamentos de varios paises diferentes.

E importante ser sempre humilde, sabemos que algumas pessoas possuem muito mais material que eu, mas nao mostram, nao fazem exposiçoes. Mas sao opçoes que devemos respeitar. . Eu ja levei mi-nha exposiçao para varios paises : Espanha, França, Portugal, Russia e Brasil. Em 2012 tivemos a oportunidade de realizar um Evento denomi-nado 1° Encontro Franco Brasileiro de Imagens Submarinas, relaizado em parceria com a Universidade Federal do Parana e Universidade Federal do Parana Litoral, nas dependencias do Centro Cultural da UFPR em matinhos, no Parana, como parte das comemoraçoes do Centenario da Instituiçao.

Minha ideia ao vir para o Brasil era tambem de fazer a Exposiçao cir-cular em todo o Brasil. Mostrar ao povo brasileiro algo de diferente e especial Um momento vou tomar uma decisao , de vender tudo, ou criar algum tipo de ...para deixar aqui, no Brasil , um Museu do esca-fandro, como ja existe em Miami, Polonia, Italia, Islandia, Inglaterra. Porque nao sonhar com um Museu no Brasil?

A minha coleçao é com a ideia de conservar a memoria deste mo-mento escafandrista. Um dia teremos um no Brasil.

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PORQUE VOCE ESCOLHEU O BRASIL PARA MORAR?

Estou no Brasil porque na vida sempre acontecem oportunidades e encontros. Em um dado momento, voce esta diante de uma porta e voce esta dispo-nivel neste dia para entrar. Se voce esta enganjado com alguma coisa de uma forma ou de outra voce nao pode entrar por esta porta, mesmo se ela esti-ver aberta. Devemos ser claros na vida. Encontrei uma brasileira, trabalhamos juntos no Centenario de Jacques Yves Cousteau à Sanary Sur Mer e decidi-mos continuar de trabalhar e viVer juntos, por isto nos casamos.

QUANTO TEMPO VOCE ESTA NO BRASIL?

Desde o ano de 2011, entre indas e vindas para Fran-ça, Caribe e varios outros locais onde me chamam para trabalhar.

QUEM É PIERRE PASSOT NO MUNDO DO MERGULHO?

Sou apenas um mergulhador entre outros, que é in-teressado na preservaçao dos oceanos.

Quero fazer passar esta mensagem, para proteger o nosso Planeta Azul para as geraçoes futuras.

ENTREVIsTA | PIERRE PAssoT

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Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015Cobertura Exclusiva: Ulisses Turati

Realizado entre os dias 25 e 28 de Março de 2015 na cidade de Cabo Frio, o 15º Cam-peonato Brasileiro de Fotosub contou com a participação de dezessete fotógrafos e seus respectivos modelos/duplas.

641º Lugar Categoria Macro Temática - Autor Áthila Bertoncini

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Campeonato Brasileiro de Foto suB 2015

Foto oFicial FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

Foto: Ulisses TuratidIVEMAgInternational dive Magazine

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Este foi um CB (Campeonato Brasileiro) muito diferente dos outros seis em que participei, o clima descontraído, de mui-ta amizade e confraternização entre os participantes foi um dos destaques a se-rem mencionados.

A realização só foi possível pelo incansá-vel trabalho realizado por Marcelo Prim/Hellen Macedo, Áthila Bertoncini/Maira Borgonha, Fabio Freitas/Flavia Mergu-lhão, entre outros colaboradores. Troféus muito bem elaborados, dignos de um Campeonato Brasileiro, com premiação do 1º ao 5º colocados. Foi uma honra poder trazer um deles para casa.

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FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

Melhor Foto Juri Popular - Prêmio Luiz Fernando Cassino | Autor Fábio Freitas

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FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

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1º Lugar Categorira Macro Livre - Autor Fábio Freitas

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A maioria dos participantes chegaram com alguns dias de antecedência para treinar e conhecer melhor os pontos de mergulhos onde ocorreu a competição.

A competição consiste em um dia de treino com dois mergulhos realizados na quarta-feira e outros quatro mergulhos valendo o campeonato na quinta e sex-ta-feira, com dois mergulhos em cada dia, com duração de noventa minutos cada; sendo possível realizar quantas fotos quiserem, mas somente as cem pri-meiras fotos de cada dia são válidas.

FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

1º Lugar Categoria Peixe - Autor Alexandre Ornellas

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Os participantes foram divididos em dois barcos operados pela Litoral Sub e Over Sea. Todos os participan-tes ficaram hospedados na Pousada Porto Canal, onde tudo aconteceu, festas de abertura e encerramento e o churrasco após as escolhas das fotos enviadas aos jurados na sexta--feira. O CB acontece toda última semana do mês de Março.

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FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

Fotos: Ulisses Turati

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Além dos velhos amigos conhecidos, tive a grata satisfação de conhecer novos participantes como a Flavia Dalla Santa, Eduardo de Barros Arríbada, Roberto Formiga e Ithamar Augusto Lima Guerra, além do retorno à compe-tição de excelentes fotógrafos como Augusto Valente e Noeli Lara Ribeiro.

Um grande incentivo para quem está começando na Fotosub e acha que não tem condições de participar de um campeonato, devem se espelhar nos novatos Eduardo Arríbada e Flavia Dalla Santa, pois os mesmos já saíram do CB com suas medalhas, diga-se de passagem, que muito bem mereci-das. Menção honrosa ao também estreante Roberto Formiga com duas fo-tos entre as dez melhores fotos nas categorias Macro livre e Peixe.

FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

3º Lugar Categoria Peixe Autor - Fábio Freitas

3º Lugar categoria Macro Temática - Autor Jorge Louzada

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Então se você gosta de fotografar e mergulhar, basta treinar e se aperfeiçoar que o mesmo pode acontecer com você. Parabéns também a Noeli Lara Ribeiro que retornou em grande estilo, fatu-rando uma medalha na competição.

Para quem está interessado em participar do pró-ximo CB, fique de olho no site:

http://www.imagemsub.com.br/,

A seletiva acontece entre os meses de Outubro e/ou Novembro, onde as fotos são enviadas pelo competidor pela Internet. As regras para envio das fotos estão disponíveis no site.

FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015 2º Lugar Categoria Macro Temática - Autor Flávia Dalla Santa

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Casa cheia na festa de premiação, fotógrafos, modelos e familiares participaram do evento.

As medalhas de 1º ao 3º lugar de cada uma das cinco categorias de Fotosub foram entregues pelo presidente da CNFVS Luiz Fernando Cassi-no e pelos jurados Denise Greco e Laércio Horta, além dos troféus de 1º a 5º colocados.

FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

1º Lugar Categoria Grande Angular com Modelo - Autor Áthila Bertoncini

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Este ano tivemos uma homenagem mais que merecida ao hepta campeão brasileiro de fotosub Luiz Fernando Cassino pelos serviços prestados a CNFVS e a fotosub brasileira, troféu ganho pelo fotógrafo Fabio Freitas que entregou seu troféu ao homenageado.

FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

2º Lugar Categoria Peixe - Autor Álvaro Velloso

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Os campeões deste ano foram:

Categoria Grande Angular:

1º lugar - Áthila Bertoncini2º lugar – Ulisses Turati3º lugar – Álvaro Velloso

Categoria Grande Angular com modelo

1º lugar – Áthila Bertoncini2º lugar – Fabio Freitas3º lugar – Rodrigo Melo

Categoria Macro livre:

1º lugar – Fabio Freitas2º lugar – Eduardo Arríbada3º lugar – Noeli Ribeiro

Categoria Macro Temática:(Olho)

1º lugar – Áthila Bertoncini2º lugar – Flavia Dalla Santa3º lugar – Jorge Louzada

Categoria Peixe:

1º lugar – Alexandre Ornellas2º lugar – Álvaro Velloso3º lugar – Fabio Freitas

Classificação geral: 1º lugar – Áthila Bertoncini2º lugar – Fabio Freitas3º lugar – Alexandre Ornellas4º lugar – Álvaro Velloso5º lugar – Ulisses Turati

Apoio ao evento: Fun Dive, Litoral Sub, Over Sea, Pousada Porto Ca-nal, Ocean Fototech, Scubalab, Meros do Brasil, Coral Vivo, Clube do Mergulhador, Plêuston e Nêuton, Revista Mergulho e DIVEMAG.

FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

1º Lugar Categoria Grande Angular Ambiente - Autor Áthila Bertoncini

2º Lugar Categoria Grande Angular Ambiente Autor Ulisses Turati

3º Lugar Categoria Grande Angular com Modelo Autor Rodrigo MelodIVEMAg

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FoTogRAFIA | Campeonato Brasileiro de Foto sub 2015

3º Lugar Categoria Macro Livre - Autor Noeli Lara

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2º Lugar Categoria Macro Livre - Autor Eduardo Arríbada

3º Lugar Categoria G

rande A

ngular Am

biente - Autor Á

lvaro Velloso

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O SMS75 é a evolução de anos de desenvolvimento do sistema sidemount que começou com o SMS100. Um produto copiado e modificado por anos para o uso de sidemount técnico, e que se tornou mais popular ainda com o leve SMS50. Esses dois modelos tem sido usados por mergulhadores extremos de caverna, e o novo SMS75 foi direcionado para todos os tipos de mergulho, do técnico ao recreativo.

O correto trim é a chave para um bom mergulho, esse colete foi projetado para entregar o posicionamento perfeito tanto no uso com sidemount ou uso de duplas e cilindros simples de montagem convencional, permite ainda a monta-gem da traquéia invertida para uso mais avançado com side.

Características:

Formato trapezóide para otimizar o trimAcompanha elásticos e cintasPermite montagem de traquéia invertidaPerfeito para qualquer tipo de mergulho

Especificação:

• Feito em cordura 1000D• 40 lbs. / 18 kgs de inflagem• Tamanhos: SM/MD, LG/XL and XXL• Sistema de lastro

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Distribuidor oficial:www.infinitysports.com.br

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