Edicao 06122014 issuu

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A Prefeitura prorrogou o prazo para adesão ao Programa de Recuperação Fiscal - Refis. Agora, os contribuintes que es- tão em débito com a prefeitura poderão parcelar suas dívidas até o dia 22 de dezembro. Tributos municipais como Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN e Taxas que tenham sido geradas até 31 de dezembro de 2013, inscritos ou não em Dívida Ativa, parceladas ou não, poderão ser contemplados pelo Programa. O parcelamento poderá ser Sábado, 6 de dezembro de 2014 feito em até 48 meses. No caso de pagamento a vista o desconto chega a 100% dos juros e multas moratórias. Já nos pagamentos até 24 meses o desconto será de 90%, até 36 meses 70% e nos pagamentos parcelados até 48 meses, o desconto nos juros e multa será de 50%. Para obter os descontos os contribuintes deverão solicitar requerimento ao setor compe- tente da Administração e paga- mento da primeira parcela. O valor da parcela não poderá ser inferior ao adotado no IPTU do exercício em que for requerido o parcelamento. Prefeitura prorroga prazo para aderir ao Refis 2014 Público teve oportunidade de reconhecer os sons dos ambientes de Mairiporã na mostra Aldeia Sonora Pagina 3 Pagina 18 Antirrábica termina neste final de semana A secretaria municipal da Saúde promove a Campanha de Vacinação Antirrábica 2014 em mais de 90 postos de vacinação fixos distribuídos pela cidade, além de equipe volante que percorrerá cerca de 50 bairros, para atender 20 mil animais entre cães e gatos. A vacinação antirrábica é gratuita e destinada a cães e gatos a partir de três meses de idade. A Campanha será termina nos dias 6 e 7 de dezembro, das 9h as 16h30. Pavimentação asfáltica acontece em 24 ruas Rua José Miranda Filho, na vila São José, região do Rio Acima, é uma das 26 ruas be- neficiadas pela pavimentação asfáltica Karen Chora no Ônibus estreia no Reserva Cultural PONTO DE CULTURA Pagina 16

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www.folhaopiniao.com.brSábado, 6 de dezembro de 2014

A Prefeitura prorrogou o prazo para adesão ao Programa de Recuperação Fiscal - Refis. Agora, os contribuintes que es-tão em débito com a prefeitura poderão parcelar suas dívidas até o dia 22 de dezembro.

Tributos municipais como Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN e Taxas que tenham sido geradas até 31 de dezembro de 2013, inscritos ou não em Dívida Ativa, parceladas ou não, poderão ser contemplados pelo Programa.

O parcelamento poderá ser

Sábado, 6 de dezembro de 2014

feito em até 48 meses. No caso de pagamento a vista o desconto chega a 100% dos juros e multas moratórias. Já nos pagamentos até 24 meses o desconto será de 90%, até 36 meses 70% e nos pagamentos parcelados até 48 meses, o desconto nos juros e multa será de 50%.

Para obter os descontos os contribuintes deverão solicitar requerimento ao setor compe-tente da Administração e paga-mento da primeira parcela. O valor da parcela não poderá ser inferior ao adotado no IPTU do exercício em que for requerido o parcelamento.

Prefeitura prorroga prazo para aderir ao Refis 2014

Público teve oportunidade de reconhecer os sons dos ambientes de Mairiporã na mostra Aldeia Sonora

Pagina 3

Pagina 18

Antirrábica termina neste final de semanaA secretaria municipal da Saúde promove a Campanha

de Vacinação Antirrábica 2014 em mais de 90 postos de

vacinação fixos distribuídos pela cidade, além de equipe

volante que percorrerá cerca de 50 bairros, para atender

20 mil animais entre cães e gatos. A vacinação antirrábica é

gratuita e destinada a cães e gatos a partir de três meses de

idade. A Campanha será termina nos dias 6 e 7 de dezembro,

das 9h as 16h30.

Pavimentação asfáltica acontece em 24 ruas

Rua José Miranda Filho, na vila São José, região do Rio Acima, é uma das 26 ruas be-neficiadas pela pavimentação asfáltica

Karen Chora no Ônibus estreia no Reserva Cultural

PONTO DE CULTURA

Pagina 16

www.folhaopiniao.com.brSábado, 6 de dezembro de 2014

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NOTAS

Economia

Após a definição do primeiro

escalão da equipe econômica, a

presidente Dilma Rousseff tem

se preocupado em escolher os

nomes que comandarão os três

bancos públicos, responsáveis por

financiar a maior parte dos pro-

gramas do governo. No horizonte

de Dilma, dois funcionários de

carreira surgem com chances de

presidir o Banco do Brasil e o Ban-

co Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES).

Um deles á Paulo Rogério Ca-

ffarelli, atual secretário-executivo

do Ministério da Fazenda. Até o

início deste ano, Caffarelli era vice-

-presidente de Atacado, Mercado

de Capitais e Área Internacional

do BB, instituição financeira na

qual o advogado, com mestrado

em Economia começou a tra-

balhar como menor aprendiz.

Atualmente, ele é o escalado pelo

ministro Guido Mantega, de saída

da pasta da Fazenda, para fazer a

interlocução do Ministério da Fa-

zenda com a equipe indicada por

Dilma para comandar a política

econômica no segundo mandato

da presidente.

Já para presidir o Banco

Nacional de Desenvolvimento

Social e Econômico (BNDES),

o nome mais cotado é do atual

vice-presidente de Varejo do BB,

Folha Opinião Comunicação, Eventos e Jornalismo Ltda - cnpj: 11.603.231/0001-06

Rua Olavo Bilac, 347, Vila Nova, Mairiporã – CEP: 07600-000

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Reportagem: Tatiara Guariente e Gabriela Bacelar web: Hygor Uyeno Editoração eletrônica: Camila Oliveira

Colaboradores: Éssio Minozzi Júnior, Lucas Goulart, Marisa Motta Cardone e Tarcílio de Souza Barrros.Editor: Maurício Araújo

CITAÇÃO DA SEMANA“Crescer não é evoluir, crescer é ficar maior. Evoluir é ficar melhor.”Autor desconhecido

A partir de 31 de dezembro o parque de iluminação pública de Mairiporã será transferido da Elektro à prefeitura. A ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica determinou essa trans-ferência, ‘sem ônus’, de todos os ativos pertencentes à rede de ilu-minação pública. Junto com esses ativos caberá a prefeitura a res-ponsabilidade pela manutenção, ampliação e gestão da iluminação pública. Sem ônus?

Para prevalecer a supremacia do interesse público sobre o inte-resse privado não é recomendável aceitar esses ativos sem questio-nar o estado em que se encon-tram. Se estiver sucateado, sem a correta manutenção, a prefeitura tem a obrigação de exigir ações de reparos e somente receber o par-que de iluminação em condições normais de funcionamento.

No seminário que participei no Tribunal de Contas sobre ‘Iluminação das Cidades – Regu-lação e Práticas Administrativas’,

Iluminação Pública, o ano está terminando

foi apresentada a estimativa de custo de cada ponto de ilumina-ção pública, que aos cuidados da concessionária de energia elétrica gira em torno de R$ 1,50 e R$ 2,00, com a transferência dos ativos aos municípios, saltará para R$ 8,00 e R$ 9,00, apro-ximadamente. Evidentemente, a Elektro conta com expertise, logística e mobilização de pessoal e infraestrutura que, por si só, barateiam os custos.

A ANEEL estabeleceu um desconto de 9% nas faturas de energia elétrica cobradas dos municípios, economia que não será suficiente para suportar esta nova despesa. Como não resta alternativa à prefeitura, ela deverá viabilizar mais essa prestação de serviço. Como? Essa é uma decisão exclusiva do chefe do Poder Executivo!

Entretanto, com a folha de pa-gamento dos servidores próxima do limite da LRF não será pru-dente contratar pessoal especia-

LEGISLATIVO

ESSIO MINOZZI

Essio Minozzi Junior, professor, verea-

dor e presidente da Câmara Municipal

de Mairiporã

lizado. Sem know-how deve optar para mais um edital de concessão pública. E, ainda, se os recursos financeiros não forem suficiente precisarão cortar ainda mais os in-vestimentos orçamentários ou (re)criar taxa de iluminação pública para suportar financeiramente a prestação desse serviço. Qualquer delas atinge o cidadão.

Se a Elektro ou uma sua em-presas coligadas vencer o edital de concessão não é recomendado permitir o encontro de contas do valor arrecadado através da taxa de iluminação e a fatura do con-sumo de energia utilizado na ilu-minação pública. Por óbvio, sendo essa cobrança feita por estimativa e sem utilização de medidores, a prefeitura tem a obrigação de conferir a memória de cálculo e o montante que está sendo cobrado como consumo (kWh) para depois pagar a fatura apresentada pela Elektro, fornecedor da energia elétrica em nossa cidade.

Alexandre Abreu, também funcio-

nário de carreira do BB.

Protesto

O senador tucano Aécio Neves,

derrotado na disputa presidencial

pela candidata petista Dilma Rousse-

ff, divulgou na tarde desta sexta-feira

(5) nas redes sociais um vídeo em

que convoca seus apoiadores a parti-

ciparem de um protesto programado

para às 15 horas deste sábado em

frente ao Masp, em São Paulo.

O alvo é o governo petista e as de-

núncias sobre propina na Petrobras.

“Nós já dizíamos que o escândalo da

Petrobras é o maior caso de corrup-

ção do Brasil, mas a coisa não para

de crescer. E agora estamos sabendo

que não era apenas na Petrobras”, diz

logo no início do vídeo caseiro de um

minuto de 1 minuto e 10 segundos.

Ainda segundo o senador, mo-

bilizações como a deste sábado (6)

mostram “a capacidade de nos in-

dignarmos com tudo que aconteceu

e com tudo que vem acontecendo

no Brasil. Vamos, portanto, pacifi-

camente, respeitando os limites da

democracia.”

Por fim, o tucano, que tem feito

uma oposição agressiva e cheia de

provocações, prega mudanças no

Brasil – sem deixar claro se essa

transformação passa pela destitui-

ção da presidente Dilma do poder,

como alguns especialistas têm in-

terpretado a partir dos discursos

de Aécio.

Mais de oito mil acessos por edição

conforme dados UolHost.

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3 POLÍTICA

Pavimentação asfáltica já é realidade em 24 ruas da cidade

Ainda como parte dopacote de 26 ruas a serem asfaltadas em bairros do município, na última semana, foi a vez de um trecho da rua José Miranda Filho, no São José, que teve concluídas as obras de pavimentação asfáltica, trazendo mais qualidade de vida para os seus moradores, além de valorizar os imóveis.

Atualmente as obras estão sendo executadas naruaFaustino Gomes Pedroso, no Sítio dos Pe-drosos.

Ao todo 24 ruas já foram pavi-mentadas entre elas estão:Clarice Pereira de Andrade e Maurilio de Souza de Oliveira,no Jardim Pereira;Angela Cristina, no Maria Eugênia; Reinaldo Sanchez, no Gibeon; Estrada Jardim da Serra, Hakuji Yokomizo e Yoriko Yoko-mizo, no Jardim Nippon; Augusto Carvalho dos Anjos, no jardim Lú-cia I; Antônio Rodrigues da Silva, na Vila Machado; Alvares de Azevedo, no Jardim Oliveira; Júlio Ribeiro, Raul Pompéia, Mário de Andrade e Monteiro Lobato, no Jardim Lúcia; Caimã e Itaporã e o recapeamento do trecho da rua Kênia, no Parque Cabreúva; trechos da rua Nelson Francisco de Almeida, no bairro Jardim Gibeon; Jesuíno F da Silva, no Jardim Samambaia 1; Avenida das Rosas, no bairro Mil Flores; Estrada do Saboó; Caminho Qua-tro, no Jardim Flor de Bragança; Rua Quatro (Manuel Bandeira), no Jardim Gibeon; Estrada dos Moraes no loteamento Jardim da Serra e trecho no Parque Suiço. Rua José Miranda Filho, na vila São José, região do Rio Acima, é uma das 26 ruas beneficiadas pela pavimentação asfáltica

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Proerd forma segunda turma de 2014Cerca de 680 alunos de nove

escolas da rede municipal de ensino e de três particulares, participaram da solenidade de formatura do Proerd, realizada nesta sexta-feira, 28, no Ginásio de Esportes, Florêncio Pereira.

O Programa de Prevenção às Drogas e à Violência desen-volvido pela Polícia Militar junto aos alunos da 4ª série, tem como finalidade prevenir as crianças e os adolescentes contra o uso de drogas, através de atividades educacionais como aulas expositivas, peças teatrais e brincadeiras. Os ca-bos Eliomar da Silva Oliveira

e Simone Gomes da Silva são os instrutores das turmas e traba-lham a autoestima das crianças, promovendo uma maior integra-ção com o meio onde vivem.

O Proerd é a versão brasileira do programa D.A.R.E (Drug Abuse Resistance Education), implanta-do nos Estados Unidos em 1983. Desde a sua criação, oprograma tem sido considerado pela ONU, como um dos maiores programas de prevenção às drogas e à violên-cia do mundo. No Brasil, o progra-ma foi implantado em 1992, pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Em Mairiporã 15.777 alu-nos já participaram do programa.

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Prefeitura realiza serviços de concretagem em diversos bairros

A Prefeitura esta realizando obras de infraestrutura bene-ficiando moradores de vários bairros. Na última semana,

foram realizados serviços de concretagem na rua cristais, na vila Renascença e dois tre-chos da Estrada Municipal dos

Bentos. “Estou muito feliz com esse

trabalho realizado. Essa obra irá melhorar a locomoção e

acabar com o pó e a lama”, disse Domingos Macedo, que mora na Vila Renascença há 4 anos.

Os trabalhos de concretagem

realizados pela atual gestão têm como objetivo proporcionar mais qualidade de vida para a população.

Na maioria dos casos, o concreto usinado tem maior durabilidade que a massa asfaltica. Não é muito ´bonito´, mas alivia a população da lama e poeira

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Mairiporã agora faz parte de rede nacional que previne desastres naturais

Três pluviômetros automáti-cos foram instalados em pontos distintos da cidade: um na Câ-mara Municipal, um na sede do Projeto Meu Guri e o terceiro no Cemitério Jardim da Serra, pelo Centro Nacional de Monitora-mento e Alertas de Desastres Naturais - Cemaden.

Realizado em parceria com a prefeitura, o projeto “Pluviôme-tros Automáticos” só pode ser implantado na cidade, graças à criação da Defesa Civil Mu-nicipal. O objetivo do projeto é ampliar a rede de monitora-mento pluviométrico no Brasil,

para melhorar a previsão de desastres naturais e reduzir os danos socioeconômicos e ambientais, sendo necessário o estabelecimento de parcerias com entidades que possam abrigar este equipamento. Es-tas entidades formarão uma importante rede nacional de colaboração para redução de desastres, em conjunto com órgãos governamentais.

O pluviômetro é um aparelho meteorológico usado para re-colher e medir, em milímetros, a quantidade de chuva precipi-tada durante um determinado

tempo e local, em tempo real. Os equipamentos que serão ins-talados pelo Cemaden enviam os dados de forma automática e não necessitam de energia elétrica para funcionar. Como a função do equipamento é cole-

tar e medir a chuva, é necessá-rio que seja instalado em locais descobertos onde não haja obs-táculos (árvores, prédios altos, etc.) que possam interferir na quantidade de chuva captada.

À entidade parceira caberá

apenas, o fornecimento do local para a instalação do equipamen-to, permitir acesso aos profissio-nais de manutenção (fornecidos pelo Cemaden), zelar pela con-servação do aparelho e comuni-car eventuais problemas.

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Essio quer saber quais escolas municipais serão fechadas

Na sessão legislativa de ter-ça-feira, o presidente da Câma-ra Municipal, vereador Essio Minozzi Junior apresentou requerimento em que solicita informações se haverá fecha-mento de escolas municipais no próximo período letivo, quais unidades serão fechadas, o mo-tivo e para onde os alunos serão remanejados. O vereador justi-ficou o requerimento alegando que pais de alunos afirmam que participaram de reunião com representantes da Secretaria da Educação sobre o fechamento de escolas municipais.

Essio também apresentou outros três requerimentos. O primeiro solicita informações sobre o Plano de Mobilidade Urbana, em que a prefeitura contratou uma empresa para essa finalidade e o contrato encerrou. Em outro reque-rimento, pede informações sobre quais ruas e bairros são atendidos pela coleta seletiva, a periodicidade, a quantidade/mês de resíduos coletados, o destino dado pela prefeitura a esses resíduos, a possibilidade de expansão para outras ruas e bairros e como fazer a inclusão no sistema.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA - No último requerimento, Es-sio Minozzi quer saber se a prefeitura já concretizou o recebimento dos ativos do Parque de Iluminação Pública

da Elektro, se tem tomado o cuidado de examinar o estado em que se encontram tais ati-vos e se pretende questionar a companhia sobre possível su-cateamento desse ativo. Essio explica que a ANEEL (Agência

Nacional de Energia Elétrica) determinou essa transferên-cia aos municípios até 31 de dezembro de 2014. Junto com esses ativos caberá à prefeitura a responsabilidade pela manu-tenção, ampliação e gestão da

iluminação pública. Segundo o vereador “para prevalecer a su-premacia do interesse público sobre o interesse privado, não é recomendável aceitar esses ativos sem questionar o estado em que se encontram. Se esti-

ver sucateado, sem a correta manutenção, a prefeitura tem a obrigação de exigir ações de reparos e somente receber o parque de iluminação em condições normais de funcio-namento”, disse.

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Programa Ação Jovem promove último encontro do ano

O último encontro do Pro-grama Ação Jovem realizado em 2014, ocorreu na quinta-feira, 27 de novembro, com a partici-pação do grupo Confraria Cole-tiva, que apresentou aos jovens o documentário ‘Paredes que gritam’, sobre a arte do grafite.

Na ocasião,integrantes do grupo Gabriel Cruz Lima e Bruna Carnelossi explicaram sobre o projeto e como o grafite pode ser uma forma de manifesto. Eles também agradeceram o apoio da Prefeitura de Mairiporã.

Joyce Temele, diretora do do-cumentário disse que “o grafite é uma forma de educar também, mas ainda sofremos muito pre-conceito”, disse.

A jovem Naiara Ribeiro San-tos, de 17 anos, disse que achou o documentário muito interes-

sante. ‘É uma visão diferente sobre o grafite. Vê-los falando o que se passa nas ruas e como a vida deles é muito deprimida. Eles acabam manifestando na arte do grafite”. Para o jovem Edmilson da Silva, de 16 anos“é possível ver uma realidade diferente. Documentário muito bom porque conta a história do grafite e cada grafiteiro fala sobre a sua realidade”, concluiu.

O grafiteiro, Carlinhos, que também prestigiou o evento, agradeceu o apoio da prefeitu-ra na realização da Oficina de Grafite que proporcionou a par-ticipação no projeto “Geloteca”.

O evento contou com a par-ticipação da vice-prefeita, Dra. Debora Lopes Braga, secretária da Assistência Social, Lúcia Naf, vereador Aladim, entre outros.

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Campanha de vacinação antirrábica termina neste final de semana

A Prefeitura de Mairiporã está promovendo a Campanha de Vacinação Antirrábica 2014 em mais de 90 postos de vacinação fixos distribuídos pela cidade, além de equipe volante que percorrerá cerca de 50 bairros, para atender 20 mil animais entre cães e gatos. A vacinação antirrábica é gratuita e destinada a cães e gatos a partir de três meses de idade. A Campanha será realizada nos dias 6 e 7 de dezembro, das 9h as 16h30

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HORÓSCOPO

ÁRIES - 21.mar a 20.abrUm dia positivo para vislumbrar bons caminhos para o futuro. Os estudos e a atividade mental estão particularmente favorecidos. As viagens se abrem para novos horizontes.

TOURO - 21.abr a 20.maiSol e Urano estimulam a superação de antigas dificuldades pessoais, fazendo você se renovar. Há também uma retomada da confiança na vida e em si mesmo.

GÊMEOS - 21.mai a 20.junAceite o ritmo mais rápido que certas relações propõem. Assim, você irá ingressar em novos ambientes e participações, capazes de renovar o alento de sua vida.

CÂNCER - 21.jun a 21.julTrabalhe mais que de costume, enfronhe-se nas relações de trabalho sem se prender a velhos ditames nem a elos que ficaram para trás. É tempo de se abrir a um mundo novo.

LEÃO - 22.jul a 22.agoNo amor, suas esperanças se renovam. Mas não basta viver de intenções, é preciso partir em bus-ca de novas experiências amorosas. Momento criativo para assuntos intelectuais.

VIRGEM - 23.ago a 22.setSair do cerco de antigas condições domésticas é hoje a possibilidade de renovar a vida. Melhor do que a segurança do lar, somente a segurança de um lar pleno de força viva.

LIBRA - 23.set a 22.outA comunicação instantânea e intuitiva com algu-mas pessoas pode criar uma empatia especial, até mesmo certo fascínio. É tempo de se relacionar com mais liberdade.

ESCORPIÃO - 23.out a 21.novÉ tempo de se abrir a novas possibilidades no tra-balho, inclusive novos meios de ganhar dinheiro. Os negócios e atividades comerciais tendem a ser intensificados.

SAGITÁRIO - 22.nov a 21.dezSituações novas no amor chamam a atenção, até mesmo lhe fascinando. As atrações estão presen-tes de modo especial. O contato com atividades artísticas é recomendado.

CAPRICÓRNIO - 22.dez a 20.janMomento de experiências internas bastante significativas. Pode ser a recordação repentina de algo ao seu próprio respeito. Alguma revelação está por acontecer. AQUÁRIO - 21.jan a 19.fevNo âmbito social, o momento é de aceitar a dinâ-mica forte dos relacionamentos, saindo de suas próprias restrições e possíveis preconceitos com certo tipo de pessoa.

PEIXES - 20.fev a 20.marMomento favorável para extrair melhores resul-tados financeiros do trabalho. Para isso, é preciso sair da rotina e ir atrás do melhor aproveitamento de suas capacidades.

O bom aspecto formado entre o Sol em Sagitário e Urano em Áries indica surgir novo alento, por se abrirem novos horizontes. Um dia para nos aperceber-mos da possibilidade de novas ligações

e participações, de um novo mundo do qual se pode vir a fazer parte. O sentido de liberdade estará muito forte e presen-te. Queremos mesmo é nos abrir a novas possibilidades.

CRUZADAS

VARIEDADES

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Jazz comovente e original música negra norte americana

ESPECIAL

TARCÍLIO DE SOUZA BARROS

Jazz nasceu nas margens do

rio Mississipi, e nas plantações

de algodão das grandes fazendas

dos homens brancos no sul dos

Estados Unidos. Na atribulada

existência da escravidão o negro

após a faina diária se reuniam

para cantarem e dançarem,

nascendo o canto melancólico e

a dor pungente nos corações dos

oprimidos. O Jazz como música

original modificou as estruturas

melódicas, infiltrando os ritmos

cadenciados.

Foi neste cadinho borbu-

lhante de vida, de sentimentos

e emoções esfuziantes que mais

tarde viu despontar os grandes

nomes da época de ouro da mú-

sica jazzística norte americana.

Duke Ellington se celebri-

zou em obras programáticas

como “Black, Brown and Beige”,

concebida como uma metáfora

musical descrevendo a história

dos afro-americanos. O Jazz

não é constituído de forma her-

mética, o que o capacita como

criação musical é sua constante

vitalidade, sua possibilidade de

absorver a história e trazer a

dignidade perdida do homem,

sob o estado de escravidão à um

patamar de libertação.

O Jazz como é sabido sur-

giu do blues, a palavra inglesa

blues tem duas conotações,

uma significa a cor azul; a outra

é um estado de melancolia. Na

década de 1930, Charlie Parker

ia ouvir Lester Young e Coleman

Hawkins em Kansas City, em me-

moráveis Jam Sessions que vara-

vam a noite. Mais tarde Charlie

Parker se consagrou tocando

com Miles Davis no Minton’s e

em casas noturnas da rua 52.

Entrementes, John Coltrane,

Herbie Hancock, Jackye Mc Lean

e dezenas de outros músicos que

mais tarde se tornaram mes-

tres de muitos dos principais

músicos da década de 70 e 80,

aprenderam sua técnica e ofício

com Miles Davis.

Duke Ellington e sua Banda

eram aplaudidos delirantemen-

te tocando no Harlem, ou quan-

do com seu grupo percorriam

à América em recitais de jazz.

Quem pode esquecer o belíssi-

mo arranjo de Ellington para a

melodia “Take the A Train”? De-

finir o blues não é fácil, porque

o blues é um misto de várias coi-

sas, de um sentimento nostálgi-

co, como quando ouvimos Billie

Holliday cantando “Nigth and

Day”, de Cole Porter. Sempre foi

agradável ver Ellington ao piano

regendo alegremente sua banda

repleta dos melhores músicos de Tarcílio de Souza Barros é crítico

de arte e analista de temas culturais

jazz daquela época grandiosa da

música de origem negra.

John Coltrane ao Saxofone

marcou uma época brilhante na

constelação da música jazzística.

Era um consumado músico que

soube se libertar dos limites de

suas formas existentes. Quando

ouvimos First Meditation (for

quartet), pressente-se uma bele-

za angustiante. Coltrane formou

seu Quarteto com Garrison, Alí,

Sanders e Alice Coltrane no pia-

no. Nas gravações do conjunto

predominava o peso da bateria

como uma onda envolvendo o

som dos demais instrumentos.

Mas havia a insidiosa droga

se infiltrando nos músicos der-

rubando astros e ídolos, levando

uns à prisão, outros ao manicô-

mio e a morte, caso de Charles

Mingus que tocou na Alemanha

no período nazista, sendo vigia-

do pela policia alemã. Mingus foi

ligado ao LSD de Timothy Leary,

este usuário de drogas pesadas.

Doloroso constatar que The-

lonious Monk um dia morreria

de overdose, sem que surgisse

um músico igual à ele. Sua pro-

dução, criação e desempenho

como músico fizeram dele o

número um da América no que

tange ao Jazz.

Monk foi exaustivamente

analisado num artigo de Nat

Hentoff em The Jazz Life, New

York, Dial Press, 1961. Há um

documentário de Charlotte

Zwerin: “Theolonious Monk,

Straight no Chaser, conside-

rado como um dos melhores

documentários sobre um mú-

sico de Jazz.

Duke Ellington e sua Banda eram aplaudidos delirantemente tocando no Harlem

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Tem início as ações para a Operação Verão 2014/2015

A Defesa Civil de Mairiporã está monitorando as áreas de risco do município. Nesse sentido, visitas foram realiza-das – nesta semana - no Jar-dim Santana e Jardim Brilha, considerados locais de maior vulnerabilidade e maior risco pela Defesa Civil.

Em dois dias de monitora-mento já foram visitadas mais de dez casas e a maioria delas apresentou riscos de desliza-mentos. Cartilhas de orientação sobre áreas de risco e desli-zamentos foram distribuídas, bem como lonas plásticas para amenizar possíveis impactos.

Já foram visitadas mais de dez casas e a maioria delas apresentou riscos de deslizamentos

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Banda Tia Emília conquista mais um título para o município

Dia 22 de novembro - Dia do Músico -,a Banda Marcial Municipal de Mairiporã “Tia Emília”,conhecida carinhosa-mente no meio musical como A Furiosa,participou do III Con-curso de Bandas e Fanfarras Jardim das Flores,na zona sul da cidade de São Paulo.

Na ocasião, das 23 corpora-

ções musicais participantes,a Banda “Tia Emília” sagrou--secampeã geral,obtendo a Tríplice Coroa e conquistando com méritos - sob a batuta dos maestros José Inácio e Marcos Padilha - a primeira colocação com o Corpo Musical. Tendo à frente a coreógrafa Pâmela Silva, a banda também obteve

o primeiro lugar com o Corpo Coreográfico e, como se não bastasse,a baliza Camila Melo se classificou em primeiro lugar,coroando com chave de ouroa apresentação da Banda Tia Emília!

A equipe técnica agrade-ceu ao prefeito Dr. Márcio Pampuri,através da Secretaria

de Assuntos Culturais,pelo apoio,incentivo, investimen-t o e , p r i n c i p a l m e n t e ,“ p o r acreditar no trabalho sócio--didático-pedagógico desen-volvido na banda,onde crian-ças e adolescentes desenvol-vem suas aptidões musicais e coreográficas,orientadas e acompanhadas de perto pelos

profissionais da equipe de professores”, disse o maes-tro Ignácio, estendendo os agradecimentos também aos pais – membros da equipe de apoio, aos motoristas, que nos conduziram com segurança; e a todos que direta e indiretamen-te contribuíram para o sucesso da banda!”.

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As Cores do Corpocom Silvana Nascimento

5/12/2014 a 7/12/2014

Nosso Corpo, nossa

casa, nossas emoções,

nossa ALMA, juntos

dividindo o mesmo

espaço, O CORPO.

Criatividade, música,

movimento, REIKI e

o despertar para uma

vida mais plena !

Esta vivência tem

como objetivo oferecer

informações, experiên-

cias ativas com o mo-

vimento sobre o tema

CHAKRAS OU CEN-

TROS DE ENERGIA.

Programa:

Introdução aos

chakras, aula teórica.

Prática psicocorporal

apoiada no sistema

Rio Aberto e experi-

ência com a dança, rit-

mos, espaço, música.

Introdução à psicolo-

gia das cores, vivên-

cia criativa.

Origem do som, sua

vibração e ressonân-

cia. Experiência medi-

tativa.

REIKI , o que é? Apli-Estrada do Ribeirão Acima KM 1 – Rod. D. Pedro I, Km 47 - Nazaré Paulista, 12960-000 - [email protected] - 11 4597.7103 / 96473.2851

cação em cada partici-

pante.

Benefícios:

Aprendizado sobre si.

Expressividade am-

pliada.

Maior Integração.

Corpo mais conscien-

te das emoções e suas

ligações.

Experiência com o

sistema Rio Aberto.

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15 GASTRONOMIA

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KAREN CHORA NO ÔNIBUS

A primeira cena de Karen Chora no Ônibus apresenta Ka-ren, sozinha, chorando dentro de um ônibus. A cena não poderia ser mais descritiva e literal. Ao mesmo tempo, a imagem escon-de informações do espectador: por que ela chora? Para onde está indo? O roteiro fornece alguns dados (ela se separou do mari-do), mas nunca explica porque ela o fez neste instante preciso. Como esta mulher, dependente financeiramente e emocional-mente do marido, decidiu largar tudo de um dia para o outro? Se ela foi criada pela mãe para ser uma dona de casa submissa, e pa-recia aceitar essa disposição até agora, o que despertou o ímpeto de partir, o que suscitou a consci-ência de sua infelicidade?

Não é através da protagonis-ta que o espectador descobrirá informações suplementares. A atriz Ángela Carrizosa Aparicio faz uma composição confusa da personagem, que em algumas cenas aparece tímida e impoten-te, depois fala em tom forte e de-cidido; ora fica calada com medo de qualquer homem à sua frente, ora abre um grande sorriso ao primeiro que passa. É difícil ver

força, revolta, tristeza ou angús-tia em Karen. Esta mulher, pre-sente em 90% das imagens, per-manece uma incógnita durante pelo menos metade do filme.

O diretor Gabriel Rojas Vera se concentra menos no passado (na psicologia da personagem, em suas motivações) do que no presente e no futuro. Karen Cho-ra no Ônibus, como seu título pode sugerir, é um filme de ver-

bos, de fatos, de ações. Isso não significa que a trama é agitada (muito pelo contrário), mas im-plica um olhar externo à prota-gonista, sem empatia. Quando Karen conhece a amiga Patricia (María Angélica Sánchez), ou-tra mulher solitária, descobre--se que as pretensões da obra são universalizantes. Karen não possui uma história singular, funcionando como exemplo de

tantas outras pessoas na mesma situação.

A produção é bastante mo-desta. Nas cenas externas, quan-do Karen caminha pelas ruas, ou trabalha distribuindo folhetos, o naturalismo da fotografia e da direção contribui adequada-mente à abordagem sociológica. No entanto, assim que o diretor coloca seus personagens dentro de bares e restaurantes, a ilumi-

PONTO DE CULTURA

nação se torna artificial demais, o ambiente lembra um cenário teatral e a falta de figurantes suficientes torna a construção pouco verossímil. O incômodo é ressaltado pelos enquadramen-tos meramente funcionais, des-tinados a incluir todos os per-sonagens num mesmo plano, ou mostrar o quarto de Karen por um único ângulo.

Limitações à parte, é no de-senrolar da narrativa que o filme ganha a sua força. Sem cair no melodrama açucarado ou atri-buir grandes tragédias à vida da protagonista, o roteiro conse-gue torná-la mais segura, dona de seu caminho. A história se transforma em uma bela fábula de emancipação feminina, pro-vando que Karen pode ser feliz e independente, sem qualquer homem ao redor. É uma mensa-gem corajosa, por fugir ao ideal da redenção pelo amor românti-co. Sem recurso ao deus ex ma-china, o roteiro finalmente busca uma transformação interna, tão singela quanto o próprio filme.Reserva CulturalAvenida Paulista, 900Entre as estações Trianon-Masp e Brigadeiro do metrôTel.: (11) 3287-3529

Ángela Carrizosa Aparicio protagoniza o colombiano Karen, que estreia hoje, no Reserva Cultural

divulgação

BRUNO CARMELO

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Mostra Aldeia Sonora trata da importância dos sons na vida da cidade e seus cidadãos

Na quarta-feira, 26 de novembro, no Centro Edu-cacional, teve início a mos-tra Aldeia Sonora na qual o visitante teve a oportu-nidade de reconhecer os sons dos ambientes de Mai-riporã, chamados “marcos sonoros” localizados sobre um grande mapa. Para ilus-trar os marcos urbanos e

históricos, a mostra contou com uma pequena seleção de fotografias de Humberto Lago Müller e acervo histó-rico, parte do qual forneci-do por Bethos Massucato Pires, J. Roberto Morgonani e Pedro Thomaz. A mostra trouxe ainda guarda-chuvas sonoros desenvolvidos pela artista plástica Naná Hayne

com o suporte de profes-soras da rede municipal de ensino.

Entre os marcos sono-ros históricos estavam o sino da igreja, sons de pla-quinhas do cemitério da cidade, carros de boi e as vozes da tradicional reza de São Gonçalo. Quem gosta de sons de natureza, pode

ouvir o rugido da onça-pin-tada, o melodioso canto do pássaro urutau, o som dos bugios e outros tantos ani-mais que vivem na região de Mairiporã. Para os mais urbanos, a mostra reservou sonoridades das motos, ca-minhões, da feira da cidade e latidos de cachorros. Es-tes sons foram cuidadosa-

mente captados e editados por Cecília Miglorancia a partir do levantamento da memória sonora feito em conjunto com os partici-pantes do Curso de Criação Transdisciplinar, realizado desde agosto último com a participação de artistas e mais de 30 professores da região.

ESPECIAL

Hino de Athos Campos em arranjo de Achille Picchi

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A diversidade de sons captados na cidade e vin-culados a textos, objetos e fotos expostos nos painéis da mostra remetem às me-mórias atemporais dos vi-sitantes, provocando emo-ções das mais diversas. “Os sons capturados tam-bém são uma maneira de registrar e armazenar so-noridades que podem não existir mais futuramen-te como os da máquina

de escrever, animais em extinção e até de apare-lhos telefônicos discados, como este presente na ex-posição”, disse o prefeito Dr. Márcio Pampuri.

Segundo Miglorancia, as crianças que visitaram a mostra ficaram surpresas, “pois nunca haviam visto um telefone de discar an-tes e me perguntaram que tipo de celular era aque-le”. Patrícia Tida, gestora

da Holcim em Mairiporã explica: “Este evento nos revela o quanto o regis-tro da memória sonora de uma cidade é importante. Atuando em parceria com o poder público, pudemos focar na integração com al-gumas professoras da rede de ensino local, resultando neste trabalho coletivo que foi desenvolvido de ma-neira sustentável. A Mos-tra Aldeia Sonora também

apoiou a campanha “Natal Legal Mairiporã”.

Na abertura, um grupo de professoras emocionou o público de 160 pessoas apresentando uma impro-visação musical dirigida por Marisa Fonterrada. O som de chuva e trovões foi recriado provocando um transe no público atento, em sua maioria crianças da rede que puderam pre-senciar a musicalidade de

suas mestras. Para encer-rar, o Coral Caminhos So-noros apresentou em pri-meira mão, o arranjo de Achille Picchi para o Hino da Cidade.

A Mostra recebeu mais de 800 crianças e foi encer-rada no sábado, 29, com a apresentação musical do violonista Silvino Almeida, interpretando Fernando Sor, Egberto Gismonti, Ma-nuel Ponce e Sergio Assad.

O Engenheiro de Som Alvise Migotto faz gravacao do Coral Caminhos Sonoros interpretando o hino da cidade

ESPECIAL

Fotos: Marana Lima e Humberto Do Lago Muller

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20 ESPECIAL

Quem consegue ouvir ?

Quem consegue ouvir lembranças do coração?Pessoas que moram longe do barulho e da poluição Moradores de um lugar lindo por natureza Onde se foi construída uma represaDeixando imersa toda uma historia De fazedores de tijolos em suas olariasTrocando o pão de cada dia Por um progresso sem memória?

Quem consegue ouvir o badalar dos sinosTocados todos os dias na praça da matriz,Dependendo da ocasião Tempo , luto , felicidade ou oração?

Quem consegue ouvir a alegria das criançasBrincando de pega pega no cemitério centralUm misto de medo, euforia e emoçãoEntre túmulos ... A gritaria era geral O barulho das plaquinhas funebresQue sentimento sensacional ...

Quem consegue ouvir o som do silencioDe toda uma população,Paz, natureza e até mesmo solidão Antes da mega construção de uma famosa rodoviaQue junta o leite com o café e o pão Carros, motocicletas e até caminhão, Alem de toda poluição Onde habitava muitos animais, Hoje em extinção ...

Quem consegue ouvir o pisar nas folhas secasNum piquenique em pleno outonoNa toalha quadriculada Com guloseimas do fogão a lenhaEm meio a tanta risadaHistórias contadas até com senha!

Quem consegue ouvir?Saudade recheada de sentimento Memorias lembradas no coração Lagrimas escorrendo de emoção Nós !!!

Fabiola Custodio

Musicos e cantores do Caminhos Sonoros em dia de gravacao do hino da cidade

Silvino Almeida, em concerto para violao solo, dia 29, no Centro Educacional

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