e.Jornal Petroleo e Gas

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Jornal sobre energias renováveis elaborado pelo Profª Marcos Germano para seus alunos da UNIGRANRIO.

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Energias Renováveis1 Siemens resolve abandonar segmento de energia solar - A Siemens planeja desfazer-se de sua subsidiária no setor de tecnologia solar, atualmente operando no vermelho, depois que uma queda nas margens de lucro obrigou o conglomerado alemão a voltar a se concentrar em suas atividades essenciais. A empresa disse ontem estar em conversações com interessados não identificados com o objetivo de vender a subsidiária. A Siemens planeja concentrar as atividades envolvendo energias renováveis em energia hidrelétrica e em sua subsidiária que atua com o segmento eólico, de porte bem maior. A empresa disse que, devido a modificações em marcos regulatórios, menor crescimento e forte pressão de preços nos mercados de energia solar, as expectativas quanto a essas atividades não se materializaram. A decisão representa um duro revés às ambições de Peter Löscher, presidente-executivo da Siemens, que tinha como objetivo fazer da companhia a líder de mercado em usinas termossolares. (Valor Econômico – 23.10.2012) 2 PCHs podem iniciar operação em teste de unidades no RS - A Aneel autorizou o início da operação em teste das unidades 1, de 9,5 MW, da PCH Pezzi, e 1 e 2, de 4 MW cada, da PCH Rio dos Índios, ambas as usinas localizam-se no estado do Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, a Aneel suspendeu a operação comercial das unidades geradoras 3 e 4 da UTE Santa Cruz, com potência instalada de 218 MW cada, totalizando 436 MW, de Furnas. A suspensão da operação comercial é em caráter temporário e vigorará até que a condição operativa das referidas unidades geradoras seja restabelecida. (Agência CanalEnergia – 22.10.2012)3 Congresso debate o potencial de energias renováveis no Sul do Brasil e países limítrofes - Entre os dias 24 e 25 de outubro, Caxias do Sul (RS) recebe o Congresso Mercosul de Biomassa e Bioenergia, evento que pretende difundir o potencial de energias renováveis no Sul do Brasil e países limítrofes. O congresso tem ainda o propósito de discutir o aproveitamento racional dos resíduos das indústrias, das florestas, agricultura, lixo urbano, colocando frente a frente técnicos e especialistas que utilizam esta tecnologia com sucesso, as quais podem ser naturalmente adequadas às diferentes regiões e padrões de projetos. Entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro, acontece em São Paulo, o 3º Fórum Nacional de Comercialização de Energia, evento que irá analisar os principais riscos da contratação de energia no ambiente livre e cativo, debater sobre os desafios e futuro do mercado de comercialização de energia, além de apresentar a visão das indústrias sobre autoprodução e o mercado livre de energia e as ferramentas para auxílio à tomada de decisão e centralização das informações. (Agência CanalEnergia – 23.10.2012)

4 Secretário de SP defende 'potencial fantástico' da biomassa de cana - O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, criticou a falta de política sucroenergética do governo federal. “Eles consideram residual, mas há um potencial fantástico”, defendeu, lembrando que São Paulo produz 4 mil MW de energia a partir de biomassa, mas possui potencial para cerca de 14 mil MW. Aníbal lembrou que São Paulo tem programa de incentivo de biomassa da cana-de-açúcar. Em 2020 a produção de cana-de-açúcar de São Paulo deve chegar a 486 milhões de toneladas. Além disso, ele voltou a defender a realização de leilões por fonte energética. “Hoje é por preço. A biomassa custa R$ 110 por megawatt, enquanto a eólica sai por R$ 100 o mw, mas o transporte da eólica produzida no Nordeste até o Sudeste a torna mais caro. Isso está errado”, diz, defendendo que os leilões sejam regionais. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que nenhum estudo foi apresentado para comprovar a necessidade da realização de um leilão de energia regional. (Valor Online – 23.10.2012)

5 EPE: energia solar no Brasil será competitiva antes de 2020 - A energia solar deve se tornar competitiva no Brasil antes de 2020 e ser inserida na matriz elétrica brasileira, segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. O presidente da EPE entende que a energia solar vai ter um papel importante na matriz mundial no futuro, mas alerta que não é preciso ter pressa. "Um leilão de solar para o ano que vem não está sendo considerado agora", disse ele a jornalistas. "O Brasil não tem razão para acelerar esse processo e fazer o consumidor pagar mais caro (pela energia solar). A gente pode esperar 2, 3 ou 4 anos até a fonte ficar mais competitiva", adicionou. Tolmasquim ainda se mostrou contra a posição de empresários do setor e do ONS que defendem a realização de leilões regionais de energia. "Ninguém até agora me provou que vai ser vantajoso ao consumidor", declarou ele. (Estado de S. Paulo – 23.10.2012)

6 Odebrecht Energia recebe licença para instalar complexo eólico no Sul - A Odebrecht Energia recebeu a licença de instalação para o Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado no município do Rio Grande (RS). Concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a licença dá condições para o início da implantação do empreendimento. “A empresa espera finalizar todas as demais providências necessárias para permitir o início das obras no próximo mês”, afirma a nota divulgada pela companhia. O complexo receberá investimentos de R$ 400 milhões. A previsão é que o início da geração de energia ocorra no fim de 2013. A primeira fase do projeto inclui quatro parques eólicos: Corredor do Senandes II, III e IV, e Vento Aragano I, que totalizam 108 MW de capacidade instalada. (Valor Online – 24.10.2012)

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 Gás e Termoelétricas1 Indústria quer dobrar consumo e reduzir pela metade preço do gás natural - Depois de conseguir alívio na tarifa de energia elétrica, a indústria agora se volta para o gás natural. Treze entidades do setor lançaram o movimento +Gas Brasil para desenvolver um mercado com preço do energético que seja a metade do atual, o que permitirá dobrar o consumo pela indústria até 2025. Pelas projeções da Fipe, a queda do preço de US$ 14 para US$ 7 por mi de BTU teria impacto positivo de 0,5 ponto percentual no crescimento do Produto Interno Bruto do país. Segundo a Abrace, mantidas as condições atuais de mercado, o consumo industrial passaria de 34 mi de metros cúbicos por dia para 58 mi m³, entre 2012 e 2025. Mas se o preço for competitivo pode chegar a 137 mi m³/dia, com crescimento de 10,4% ao ano. O presidente executivo da Abrace, Paulo Pedrosa, disse que as medidas em energia elétrica dão animo para mudanças no segmento de gás natural. (Agência CanalEnergia – 22.10.2012)2 O mercado do gás refém da falta de política estratégica - Especialistas do Brasil e do exterior apontaram mais problemas do que soluções para o mercado do gás, transferindo para o longo prazo a possibilidade de aumento da oferta e redução de preço do insumo no País. É um quadro que contrasta com o dos países desenvolvidos, a começar pelos EUA. Os custos do setor petroquímico dependem tanto do preço do gás que várias fábricas podem fechar. Na matriz energética brasileira, o gás representa apenas 10%, ante a média mundial de 20%. Faltam políticas estratégicas para o gás, que tratem o insumo como "crucial para a competitividade", enfatizou o professor Edmar de Almeida, da UFRJ. Na semana passada, o ONS decidiu acionar usinas térmicas movidas a óleo combustível, ao custo de até R$ 711 o MWh. Menor custo e menor poluição seriam possíveis, se a alternativa fosse o gás natural. Pior, o governo trata o assunto como "procedimento normal", sem comparar com as alternativas que decorreriam de políticas de longo prazo para estimular a oferta de gás natural. Promover a concorrência, abrindo o setor aos investimentos privados, poderia ser um primeiro passo para estimular o mercado do gás natural. (Estado de S. Paulo – 23.10.2012) 3 Usina da MPX no CE passa a fornecer energia ao sistema em teste - A MPX Energia, empresa de energia elétrica da holding EBX, do empresário Eike Batista, informou nesta terça-feira que a Usina Termelétrica Porto do Pecém I passou a fornecer energia ao Sistema Interligado Nacional em caráter de teste. A primeira sincronização de unidade geradora, com capacidade instalada de 360 mw, foi feita em 15 de outubro, e usina será paga pela energia efetivamente gerada de acordo com o Preço de Liquidação de Diferenças do submercado Nordeste. "A sincronização e os testes em carga constituem a etapa final para a aprovação da Declaração de Operação Comercial pela Aneel", disse a empresa em comunicado. (Estado de S. Paulo – 23.10.2012)4 Geração térmica da Petrobras é de 7,6 mil MW em outubro - A Petrobras gerou em outubro, até esta terça-feira 7,6 mil MWs, ante 1,5 mil MW produzidos pela estatal em outubro de 2011, informou o diretor de Gás e Energia da empresa, José Alcides Santoro Martins. A produção está sendo favorecida por um aumento da demanda por conta do período de estiagem que prejudica, principalmente, a produção de hidrelétricas na região Nordeste do País, como havia informado recentemente o ONS. De acordo com a Petrobras, não vai faltar gás. Mesmo com o aumento da demanda por gás natural para a geração térmica, a Petrobras mantém a disponibilidade do combustível para a indústria, disse Martins. Porém, novos contratos exigiriam negociação, ressaltou. O executivo disse ainda que pretende renovar o contrato de fornecimento de gás da Bolívia no prazo de sete anos a preços melhores. "Mesmo com todo gás do pré-sal continuaremos precisando da Bolívia", afirmou. (Estado de S. Paulo – 23.10.2012)

5 UTE Porto do Pecém I realiza primeira sincronização com SIN - A termelétrica Porto do Pecém I realizou no último dia 15 a primeira sincronização de sua primeira unidade geradora, com capacidade instalada de 360 MW, com o Sistema Interligado Nacional. Com a sincronização, a usina, parceria da MPX com a EDP, passa a fornecer energia ao SIN em caráter de teste, sendo remunerada pela energia efetivamente gerada de acordo com o Preço de Liquidação de Diferenças vigente no submercado Nordeste. A sincronização e os testes em carga constituem a etapa final para a aprovação da Declaração de Operação Comercial pela Agência Nacional de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 23.10.2012)

6 Angra 3 pode iniciar operação após julho de 2016 - O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, sinalizou que o início da operação da central nuclear de Angra 3 pode ficar para depois de julho de 2016, o que significaria um atraso ainda maior que o esperado em relação ao prazo inicial estabelecido para a entrada da usina. O executivo disse que julho de 2016 é uma "faixa", o equivalente a uma banda, mas não um prazo preciso para o início da operação. Inicialmente, a estimativa era que a usina de Angra 3 ficasse pronta no fim de 2015. Disputas judiciais entre grupos que participaram da licitação para a montagem eletromecânica da central nuclear -- que ainda não foram solucionadas e estão no TCU -- e exigência maior dos padrões de segurança, diante do acidente nuclear de Fukushima, levaram à mudança do prazo para

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julho de 2016. Segundo a Eletronuclear, 40% da obra civil já foi concluída e, nesse momento, os cerca de 4 mil operários que atuam na construção da central participam da suspensão do sistema de contenção da central nuclear. A usina nuclear de Angra 3 vai gerar 1.405 MWs de energia para o sistema, de acordo com a Eletronuclear. (Estado de S. Paulo – 23.10.2012)

7 ANP regulamenta carregamento de gás natural na lei do gás - A proposta da ANP para regulamentação da atividade de carregamento de gás natural está aberta para consulta pública até o 18/11. A medida é uma das etapas necessárias à complementação da Lei do Gás e a consequente consolidação do marco regulatório do setor. Após o período de consulta, a ANP vai convocar uma audiência pública, prevista para o dia 3 de dezembro, a fim de apresentar o texto aos agentes do setor. Na proposta, a agência reforçou que as empresas transportadoras de gás natural não poderão exercer ou, sequer, ter participação societária em companhias carregadoras de gás. Já presente na lei do gás, a decisão visa a minar o monopólio natural do setor, embutido nas atividades de transporte e distribuição do energético. Em maio deste ano, o diretor da ANP, Helder Queiroz informou que o processo de revisão e publicação das resoluções relativas à Lei do Gás deve ficar pronto em 2013. Só então, será possível licitar a concessão de gasodutos dentro do novo modelo regulatório. (EnergiaHoje – 26.10.2012)

8 Lucro líquido da Petrobras tem queda de 52% no acumulado do ano - A Petrobras acumulou um lucro líquido de R$ 13,44 bi nos nove meses até setembro, queda de 52% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 28,26 bi). Segundo as demonstrações contábeis da companhia, o resultado reflete as perdas cambiais e a redução no lucro operacional. A receita líquida no período foi de R$ 207,97 bi, 16% acima dos nove meses de 2011, puxada pelos preços maiores nas exportações e nas vendas no mercado interno para os derivados atrelados ao aumento do câmbio (18%), aumento da demanda no mercado interno (7%), principalmente de gasolina (19%), além dos reajustes dos preços da gasolina e do diesel no mercado interno, em novembro, junho e julho. O custo dos produtos vendidos, no entanto, subiu mais que a receita, 29%, devido, entre outros fatores, “ao aumento no volume de vendas de derivados no mercado interno, suportado em grande parte por importações”, informou a empresa. O lucro operacional caiu 29%, para R$ 25,65 bi, principalmente por conta das baixas de poços secos ou subcomerciais ocorridas no segundo trimestre. (Valor Online – 26.10.2012)

9 Investimentos da Petrobras somam quase R$ 60 bi no ano - A Petrobras fechou os nove primeiros meses do ano com investimentos de R$ 59,808 bi. O resultado é 18% maior que os R$ 50,831 bi investidos em igual período de 2011. Do total investido no mesmo período do ano passado, R$ 30,973 bi, ou 52% do total, foram para exploração e produção. O valor é 27% maior que os R$ 24,334 bi investidos na área de exploração e produção entre janeiro e setembro do ano passado. A seguir ficou o abastecimento, com R$ 20,401 bi, uma alta de 8% frente aos R$ 18,872 bi aplicados nos nove primeiros meses do ano passado. A área de gás e energia ficou com R$ 2,809 bi, 4% a menos que os R$ 2,926 bi dos nove primeiros meses do ano passado. A área internacional viu seus investimentos avançarem 25%, passando de R$ 2,861 bi para R$ 2,575 bi. (Valor Online – 26.10.2012)

10 Importações da Petrobras ficam estáveis no terceiro trimestre do ano - As importações da Petrobras de petróleo e derivados somaram 822 mil b/d no terceiro trimestre de 2012, ficou praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado, quando importou 815 mil b/p. Já em relação ao segundo trimestre deste ano, houve alta de 14%. As importações da Petrobras apenas de derivados somaram 437 mil b/p no terceiro trimestre deste ano, queda de 12,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando registrou importação de 499 mil b/d. Já as importações apenas de petróleo somaram 385 mil b/d no terceiro trimestre de 2012, alta de 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando importou 316 mil b/d. Em relação ao segundo trimestre, as importações de petróleo subiram 13%. As exportações de petróleo e derivados somaram 551 mil b/d no terceiro trimestre de 2012, queda de 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou exportação de 642 mil b/d. Em relação ao segundo trimestre de 2012, as exportações caíram 59%. (Valor Online – 26.10.2012)

11 Produção de óleo e gás da Petrobras tem queda de 2,3% no trimestre - A produção de óleo e gás da Petrobras no terceiro trimestre caiu 2,27% na comparação com igual período do ano passado, para 2,281 mi de BOE/dia, contra 2,334 mi de BOE/dia entre julho e setembro do ano passado. A produção apenas de petróleo ficou em 1,904 mi de barris/dia, 3,74% abaixo dos 1,978 mi de barris/dia do terceiro trimestre do ano passado. Nos nove primeiros meses do ano, a produção de óleo e gás foi de 2,347 mi de BOE/dia, uma queda de 1% frente aos 2,363 mi de BOE/dia do período janeiro-setembro de 2011. De acordo com a companhia, a redução de 1% na produção do ano ocorreu principalmente devido às paradas operacionais, que foram compensadas em parte pelo aumento da produção nos campos de Uruguá e Lula e pelo início da produção dos campos de Tambaú e Baleia Azul. O custo de extração da companhia nos campos brasileiros subiu 15% entre o segundo e terceiro trimestres do ano, passando para US$ 15,42 por barril. (Valor Online – 26.10.2012)

12 Oferta de gás da Petrobras sobe 40% para atender termelétricas - A oferta de gás da Petrobras ao mercado disparou 40% no mês de outubro em relação ao mesmo período do ano passado, puxada pela

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grande demanda das térmicas para geração de energia elétrica, num momento em que essas usinas são acionadas para suprir a menor produção nas hidrelétricas. Dados da estatal enviados à Reuters por email mostram que as vendas médias diárias subiram para 90,1 mi de metros cúbicos/dia neste mês, ante 64,4 mi de metros cúbicos diários em outubro de 2011. Segundo a empresa, só foi possível atender à alta recorde de demanda graças ao aumento da produção nacional, em especial nos campos da bacia de Santos e do pré-sal. As importações do insumo da Bolívia via gasoduto também estão em sua capacidade máxima, além de ter havido aumento na produção dos terminais de Gás Natural Liquefeito da estatal no Ceará e no Rio de Janeiro. A demanda do mercado por gás vem batendo sucessivos recordes nos últimos meses. No dia 28 de setembro a estatal entregou ao mercado 96,1 mi de metros cúbicos diários de gás natural, volume considerado recorde pela empresa. (Estado de S. Paulo – 26.10.2012)

13 Energia de térmicas será elevada no Nordeste - O Nordeste terá um aumento do porcentual da energia gerada por usinas termelétricas dos atuais 25% para até 40% a partir de segunda-feira (29). A medida, de acordo com o presidente da CHESF, João Bosco de Almeida, não tem relação com o apagão que deixou toda a região às escuras na madrugada da sexta-feira (26). Segundo ele, a medida se deve à forte estiagem que fez o reservatório de Sobradinho, na Bahia, chegar a 24% do seu volume. Para não correr risco, o sistema passa a operar com o fornecimento de outras fontes - a exemplo das térmicas e eólicas. Há dois meses, as térmicas geram 20% da energia fornecida ao Nordeste. Para Almeida, a decisão é de rotina, para evitar o que ocorreu em 2001. Naquele ano, Sobradinho tinha maior volume d''água que hoje - 41% - mas houve um apagão, com necessidade de racionamento, diante da limitação do parque gerador, extremamente dependente das hidrelétricas e, por conseguinte, das chuvas. Depois da crise de 2001, várias térmicas, eólicas e pequenas centrais hidrelétricas passaram a funcionar e a integrar o sistema de geração de energia brasileiro. (Estado de S. Paulo – 26.10.2012)

14 Arsesp autoriza transferência de controle da Comgás, diz Cosan - A Cosan afirmou nesta sexta-feira que a Arsesp autorizou a transferência de controle societário da Comgás para a Provence Participações S.A, controlada pela Cosan, segundo comunicado divulgado ao mercado. Em setembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica já havia aprovado a compra de 60,1 por cento da Comgás pela Cosan. (Estado de S. Paulo – 26.10.2012)

15 Eletronuclear inicia fixação da contenção de ação do prédio do reator de Angra 3 - A Eletronuclear iniciou o processo de flutuação de parte da contenção metálica da usina de Angra 3 (RJ-1.405 MW). A operação é feita para fixar a estrutura de 450 toneladas na base do edifício do reator, medida fundamental para a continuidade das obras. O processo inteiro de fixação dura quatro semanas. A usina tem 40% das obras civis concluídas e operação prevista para o segundo semestre de 2016. O edifício do reator da usina terá duas esferas que servirão como barreiras contra impactos externos e para evitar qualquer liberação de radioatividade para o meio ambiente: uma interna, de aço, e outra externa, de concreto. O superintendente de Construção da Eletronuclear, José Eduardo Costa Mattos, explica que esse procedimento é de grande importância para as obras de Angra 3, na medida em que permite o início da construção civil dentro da contenção de aço no prédio do reator. No local, ficarão os equipamentos do sistema nuclear de geração de vapor, onde ocorre a fissão nuclear. (Agencia CanalEnegia – 26.10.2012)

 Internacional1 Peru: produção de eletricidade cresceu 5% durante setembro - A produção de eletricidade no Peru aumentou em 5% durante setembro, com relação ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com a Direção Geral de Eletricidade do Peru foram produzidos um total de 3 324 GWh. As principais fontes geradoras foram o gás natural (50.4%) , as hidrelétrica (45.1%) , o carvão (1.5%), diesel e outros resíduos (2,3%), biomassa e biogás (0.5%) e Solar (0.3%). O pico de demanda foi em 28/09 as 19h e chegou a 5,027 MW, 5% maior do que a do mesmo mês em 2011. (La Republica – Peru – 23.10.2012) 2 Odebrecht Energia investe em geração hídrica no Peru impulsionada por boa rentabilidade - O forte crescimento do PIB recente, aliado a necessidade de dobrar a atual capacidade instalada de 6.4mil MW até 2020 e medidas regulatórias favoráveis ao investimento de lonog prazo, atraíram nos últimos anos empresas geradoras como a Eletrobras, GDF Suez, SN Power e Odebrecht Energia. Com investimento de US$ 1,2 bi, a última está implantando no país uma hidrelétrica de 406 MW. A usina de Chaglla, localizada na região central altoandina, no rio Hualluga, a 420 km da capital Lima, é o primeiro projeto internacional da Odebrecht Energia. A inexistência de um período definido da concessão, fez com que a empresa desenhasse um fluxo de caixa do empreendimento abrangendo um horizonte de 65 anos para fins de financiamento e mensuração da rentabilidade do negócio. A taxa de retorno deste projeto peruano seria maior do que vem se obtendo em projetos grandes no Brasil, onde a Odebrecht atualmente investe em usinas, como Santo Antônio e Teles Pires. (Agência CanalEnergia – 22.10.2012)

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3 Siemens decide abandonar negócio de energia solar - A Siemens anunciou nesta segunda-feira (22/10) que deixará de atuar no mercado de energia solar. O grupo alemão está negociando a venda seus ativos no setor e pretende direcionar seus investimentos em fontes renováveis para eólicas e hidrelétricas. A mudança estratégica tem o objetivo de aumentar a rentabilidade da companhia, afetada pela baixa demanda por térmicas solares e alta concorrência no mercado fotovoltaico, que levou diversas companhias à falência nos últimos anos e tem ameaçado a saúde financeira até mesmo dos competitivos fabricantes chineses. Em comunicado, o CEO do setor de Energia da Siemens, Michael Süß explicou a decisão: “O mercado global para energia solar concentrada encolheu de 4 GW para pouco mais de 1 GW. Neste ambiente, companhias especializadas poderão maximizar suas forças.” A companhia informou que continuará fornecendo equipamentos auxiliares para usinas solares, como turbinas a vapor e sistemas de controle, que são fabricados por outras unidades de negócio. Serão mantidas as divisões Fossil Power Generation, Wind Power, Oil & Gas e Power Transmission, assim como as atividades de energia hidráulica promovidas pela joint venture Voith Hydro. (EnergiaHoje – 22.10.2012) 4 Enercon compra consultoria de regulação de energia nuclear - A Enercon adquiriu a Talisman International, uma consultoria de regulação de energia nuclear sediada em Washington, EUA. Fundada em 2002, a Talisman oferece serviços de consultoria em litígios e segurança técnico-informacional junto à Nuclear Regulatory Comission (NCR), a agência reguladora de energia nuclear do Departamento de Energia dos Estados Unidos. Para o presidente da Enercon, John Richardson, a aquisição da Talisman vai complementar as novas divisões de serviços ambientais, de licenciamento, engenharia e novas usinas, além da experiência de gerentes acostumados a lidar com as políticas e práticas do setor nuclear. “A Talisman tem ampla experiência com o processo de licenciamento da NCR e com os padrões norte-americanos e internacionais que se utilizam na regulação de instalações nuncleares, no uso de materiais radioativas e na limpeza e desativação de instalações nuncleares”, completou Richardson. (EnergiaHoje – 22.10.2012)5 Chile: custos de produção de Codelco aumentaram por conta do preço da energia - Uma das maiores preocupações que a chilena Codelco possui são os aumentos que tem sofrido em seus custos produtivos. Nos últimos 5 anos o cash cost da empresa cresceu 145%. A alta responde a vários fatores, mas entre eles um dos principais são os custos de eletricidade que desde 2010 tem aumentado consistentemente no Chile. Em 2008 os custos de energia eram de 18 centavos por libra de cobre, hoje esse gasto já corresponde a 29 centavos. Esse aumento de gastos também é observado em outras empresas mineiras do país, e em outros setores industriais. (Economia y Negócios – Chile - 23.10.2012)

6 Colômbia: crescem os lucros nas energéticas EEB e Celsia - As empresas colombianas Energia de Bogotá (EEB) e Celsia registraram importantes lucros em setembro. A primeira fechou o terceiro trimestre do ano com lucros acumulados de 635 mi de pesos, resultado no qual teve grande incidência de dividendos pagos pelas suas filiais e a apreciação do peso, este valor mostra um aumento de 181% em relação ao mesmo período. A Celsia, dedicada à geração de energia, fechou o terceiro trimestre com um aumento nos lucros de 28%, chegando a 189.373 mi de pesos ao final de setembro. Os resultados foram produto de receitas operacionais consolidadas em 1,49 bi de pesos. (Portafolio – Colômbia – 23.10.2012)

7 Colômbia: eletricistas se capacitam - Com o objetivo de baixar os índices de acidentes nas instalações elétricas na Colômbia, o Serviço Nacional de Aprendizagem (Sena), as associações de eletricistas e o setor privado, vêm desenvolvendo um trabalho conjunto para capacitar os trabalhadores nas ultimas novidades tecnológicas e normas técnicas disponíveis no mundo. Graças a isso, muitos que aprenderam na prática as técnicas de trabalho puderam receber uma titulação que lhes qualifica a desempenhar esse trabalho de alto risco. E importante ressaltar que uma ma instalação elétrica não apenas causa danos pessoais e materiais, mas também traz implicações econômicas, afetando resultados. Os programas de capacitação desenvolvidos em solo colombiano garantem aos eletricistas a oportunidade de atualizarem-se em aspectos técnicos e aumentem a segurança das instalações elétricas, uma vez que apenas 60% de todas as realizadas no país são consideradas seguras. (Portafolio – Colômbia – 23.10.2012)

8 Espanha: Iberdrola enxuga a crise na Espanha com seus negócios no exterior e tem lucros de 12% - A recessão na Espanha segue realizando estragos na conta de resultados das grandes empresas do país, que dependem da expansão internacional para amenizar a situação. Este foi o caso da Iberdrola que pode “enxugar” o retrocesso do mercado espanhol – pela sua divisão internacional. De acordo com a Comissão Nacional de Valores Mobiliários seus lucros aumentaram em 12% nos nove primeiros meses do ano, em contraste a queda em 36% em seu resultado na Espanha. A companhia adverte que estes resultados ainda não levam em conta a reforma elétrica, cuja entrada em vigor esta pendente. (El País – Espanha - 24.10.2012)

9 Espanha: parque eólico da serra de Tallat é declarado ilegal pela terceira vez - O parque da serra de Tallat, na comarca de Urgell, em Lleida foi declarado ilegal pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, por não cumprir com a normativa urbanística. O parque abriga 33 moinhos e teve um investimento de 50 mi

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de euros foi sentenciado a ter todas as instalações demolidas e repor os terrenos a seu estado original. O parque ainda segue em funcionamento, uma vez que a empresa ainda recorre a decisão. (El País – Espanha – 23.10.2012)

10 Nicarágua: filial da Gás Natural negocia perdas - Por um lado a filial nicaraguense da Gás Natural Fenosa exige do governo sandinista uma solução ao problema a inadimplência nos pagamentos de eletricidade e fornecimento de energia. Por outro, o Estado da Nicarágua oferece um subsídio para amortizar parte das perdas por fraude dos consumidores e demanda que as distribuidores Disnorte e Dissur, controladas pela Gás Natural Fenosa, invistam mais nessa área. A distribuidora alega que as perdas por fraude chegam a US$ 50 mi, enquanto o governo diz que o problema da fraude deve ser resolvidos por investimentos da própria empresa. (El País – Espanha – 23.10.2012)

11 Espanha: Ikea investirá 1.500 mi em energias renováveis para ser autossuficiente - O Grupo sueco Ikea apresentou uma “ambiciosa estratégia de sustentabilidade” aonde investira 1,5 bi de euros nos próximos anos em energia eólica e solar com o objetivo de ter todas as suas necessidades energéticas em 2020 atendidas pelas fontes renováveis. Este objetivo faz parte da estratégia de fomento da sustentabilidade a longo prazo da empresa, que também pretende melhorar sua eficiência energética em ao menos 20% e incentivar que seus fornecedores façam o mesmo, de forma a garantir produtos mais “sustentáveis” a seus consumidores. (El País – Espanha – 23.10.2012)

12 Chile: Piñera promete medidas imediatas para impulsionar investimentos em energia - O Presidente chileno, Sebastián Piera, se comprometeu a detalhar nos próximos dias uma série de medidas para facilitar e promover o investimento, preferencialmente em energia e mineração. Para isso será necessária uma colaboração entre os setores público e privado da economia. O país precisa duplicar a sua matriz energética nos próximos 12 anos, e entre 2010 e 2012 o governo já aprovou iniciativas de capacidade instalada conjunta de quase 10.000 MW. No entanto, alguns empreendimentos ainda enfrentam uma crescente judicialização. Apesar de não haver problemas de abastecimento elétrico, existe um grave problema nos preços da energia, e portanto, é necessário preparar-se para o futuro. Além disso, estão na pauta projetos de interconexão entre o SING e o SIC, e de capacitação laboral, se aproveitando das experiências da Nova Zelândia e da Austrália. (Economia y Negócios – Chile – 25.10.2012) 13 Chile: Longueira convoca empresários catalães a investir no Chile - O Ministro da Economia, Pablo Longueira fez um chamado aos empresários catalães para que invistam no Chile, dadas as oportunidades de negócios e o cenário jurídico e político. O país é o líder em investimentos estrangeiros da zona do euro, tem crescimento superior a 5% ao ano e conta com uma inflação “controlada”. Além disso, apresenta tratados de livre-comércio com os principais países do mundo. Pelo lado jurídico, a regulação de investimento estrangeiro é igual a nacional, dando pleno apoio às empresas. Ainda que todos os setores estejam abertos, o ministro ressaltou que devido ao grande crescimento do país, os setores de infraestrutura e energia são os que mais necessitam de atenção. (Economia y Negócios – Chile – 25.10.2012)

14 Peru: Odebrecht Energia prevê antecipar em nove meses geração da UHE Chaglla - O cronograma de implantação da hidrelétrica de Chaglla (Peru – 406 MW) está adiantado e a Odebrecht Energia trabalha atualmente com a perspectiva de antecipar em 9 meses o início da geração de energia. Localizada na região central alto-andina, no rio Hualluga, a 420 km da capital Lima, a usina tem oficialmente sua operação comercial prevista para o início de 2016, quando inicia o contrato de fornecimento com a Eletroperu, que comprará 284 MW da potência da usina por um período de 15 anos. O restante da energia será vendido no mercado spot peruano. A usina terá uma casa de máquinas com duas turbinas tipo Francis de 200 MW cada e uma pequena central com outra turbina do mesmo tipo de 6 MW de potência. O reservatório do empreendimento terá apenas 4,7 km2, devido às características do relevo da região. A operação da planta será a fio d'água e a expectativa é que no período seco a usina opere em média 7 h/dia e reabasteça seu reservatório no restante do tempo. (Agência CanalEnergia -24.10.2012)

15 Espanha: fim da tarifa elétrica regulada pode afetar a 16 mi de usuários - O plano do ministério da Indústria para ampliar o mercado elétrico liberalizado e reduzir o número de consumidores com direito a tarifa regulada pode afetar entre 5 e 16 mi de consumidores. As cifras foram divulgadas em um informe da Comissão Nacional de Energia (CNE). De acordo com o ministro da Indústria, José Manuel Soria, o novo limite deve ser inferior a 10kW, e estima-se que fique entre 5 e 3 KW. (El País – Espanha - 24.10.2012)

16 Espanha: Iberdrola reduz os investimentos para aliviar a dívida em 6.000 mi - A Iberdrola, que nos primeiros nove meses teve um aumento de 12% em seu faturamento, apresentou queda de arrecadação em solo espanhol de -36%. O presidente da empresa, Ignácio Galán, detalhou os objetivos para os próximos anos: reduzir a dívida, para que em 2014 esteja em 26 mi de euros, uma redução de 18.75% (6 mi de euros), manter os lucros líquido e bruto a margens de 2011 e manter a aposta em renováveis em seus projetos no exterior, principalmente no Reino Unido e Brasil. A empresa conta ainda com uma carteira de

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ativos não estratégicos avaliada em 3 mi de euros, como possibilidade para desinvestimento caso haja necessidade de liquidez. A estratégia durante o período da crise é claramente defensiva, uma vez que os investimento da empresa tem apresentado quedas significativas em comparação a exercícios anteriores. Em relação à redução de pessoal, do planejamento de 1200 demissões até 2014, 1000 já foram realizadas, 400 na Espanha e 600 no R.U. (El País – Espanha – 24.10.2012)

17 China pronta para aprovar construção de usinas nucleares - A China anunciou nesta quarta (24) que está pronta para aprovar a construção de novas usinas nucleares, parte de um ambicioso plano para reduzir a dependência de petróleo e gás natural. O governo disse que o objetivo é gerar 30% da eletricidade do país a partir de fontes renováveis e de reatores nucleares no fim de 2015. Isso representa um aumento em relação à meta anterior, que era de 15% de energia renovável e 5% de nuclear em 2020. O Partido Comunista está promovendo agressivamente a utilização de energia solar, eólica, hidrelétrica e outras com o mesmo objetivo. O governo não informou datas para o início da construção das usinas. (Estado de S. Paulo – 24.10.2012)

18 Argentina: produção de gás segue em queda a nível nacional - A produção de gás segue em queda na Argentina, segundo o informe do Instituto Argentino de Energia General Moscone (IAE), a extração em agosto apresentou queda de 5,31% interanual. 23% da produção foi realizada pela YPF, que também apresentou queda, entretanto menos expressiva (1,93%). A tendência de queda na produção do gás acompanha uma tendência de queda geral na de todos os hidrocarbonetos o que torna a situação ainda mais preocupante. (El Inversor – Argentina – 29.10.2012) 19 Argentina: dívida das distribuidoras com a Cammesa chegou a 952 mi de pesos - As distribuidoras de eletricidade pagarão apenas por 20.3% do que devem a Cammesa, a administradora do mercado elétrico argentino. Da fatura vencida em 9/10, que computava o comercializado em agosto, as companhias pagaram apenas 113 mi de pesos, em contraste ao total de 555 mi. O aumento da crise nas distribuidoras é traduzido pelo aumento da dívida que já chega a 952 mi de pesos, e a estimativa e que em novembro (quando vier a fatura de setembro) o déficit já passe de 1 bi de pesos. A distribuidora em pior situação é a Edesur, que fornece para o sul da capital e da Grande Buenos Aires e registra uma divida de 284 mi de pesos. Edelap já possui 131 mi em dividas, enquanto a Endenor acumulou apenas 112 mi de pesos em déficit. O aumento na estrutura de custos se deve ao congelamento tarifário e aumento nas estruturas de custos das empresas. (El Inversor – Argentina – 25.10.2012)

20 Usina nuclear de Fukushima pode ainda estar vazando radiação - A operadora da usina de Fukushima, a Tepco, anunciou que não pode descartar a possibilidade de ainda haver vazamento de radiação no mar. A declaração veio após a publicação de um artigo na revista americana "Science" que afirma que altos níveis de césio em peixes fisgados perto da cidade indicam que radiação continua vazando da usina de Fukushima. A pesca próxima de Fukushima é proibida, exceto para teste de algumas espécies, como certos tipos de polvo e lula, que são exportados apenas quando são considerados seguros. (Folha de São Paulo – 27.10.2012)

 Atenciosamente,

Marcos Germano.