ESTILÍSTICA

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TEORIAS DA POESIA EMENTA •Estudo da evolução das teorias imanentes do poema. •Estudo teórico-analítico do texto poético e da especificidade da linguagem poética.

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  • TEORIAS DA POESIAEMENTA

    Estudo da evoluo das teorias imanentes do poema.

    Estudo terico-analtico do texto potico e da especificidade da linguagem potica.

  • OBJETIVOS

    Refletir sobre a diversidade de artes poticas e teorias da poesia.Compreender que a poesia apresenta-se como um modo de expresso literria particular, cuja linguagem complexa exige constantes reavaliaes terico-crticas. Oferecer possibilidades analticas e crticas para compreenso e descrio do texto potico. Capacitar o aluno para a leitura crtica dos principais estudos sobre poesia.

  • CONTEDO PROGRAMTICO

    A estilstica espanhola.O New Criticism.O formalismo russo. A funo potica de Roman Jakobson.Octvio Paz estudos de potica.

  • TEORIA DA LITERATURATERMO LITERATURA: Sc. XVIII: ciso razo e imaginao/ cincia e literaturaler e discutir Aristteles: Potica, 2007, p.38

  • A-sistematizao: a literatura fala de si

    Sistematizao: mtodos de abordagem da literatura

  • ESTUDO DA LITERATURAAt s. XVIII - Retrica e potica.

    S. XIX Histria da Literatura e Crtica literria.

    S. XX Teoria da Literatura.

  • RETRICA E POTICAS. V a.C. = FILOSOFIA

    RETRICA: inventio/ dispositivo/ elocutio/pronuntiatio/memoria (desempenho do orador e do discurso): natureza instrumental e pragmticaEPOTICA: tragdia, epopeia, comdia, lrica (natureza terica)

  • S. I fuso Retrica e Potica

    S. XV Autonomia da Potica

    S. XVIII declnio de ambas devido origem Clssica, logo:Retrica = ostentao/ teor pejorativoPotica = concepo de poesia

  • POTICA

    De manh escureo Dediatardo Detardeanoiteo Denoiteardo. Aoestea morte Contra quemvivo Dosulcativo O este meunorte. Outros que contem Passo por passo: Eumorroontem Nasoamanh Ando onde hespao: Meu tempo quando. (Vinicius de Moraes)

  • DISCIPLINAS MODERNASHISTORIA DA LITERATURA S.XIX

    Unio com o Positivismo.Abordagem extrnseca da literatura: subjetividade do autor, questes sociais, estudo de fontes e influncias.S. XIX estuda e compe panoramas de literaturas nacionais.S. XX prope estudo de gneros, temas perodos literrios.

  • CRTICA LITERRIAGrcia antiga: Kritiks = gramatiks: funo de restaurar textos antigos, comparar, classificar e julgar a produo literria.

    S. XIX: Crtica sistematiza o saber sobre a literatura, analisa e julga textos literrios.

  • TEORIA DA LITERATURAPortebnia publica Notas para um Teoria da Literatura (1905)Tomachevski publica Teoria da Literatura (1925)Wellek e Warren publicam Teoria da Literatura (1949): rejeitam a histria da literatura factual e abordagens impressionistas de que literatura apenas fruio.

  • TEORIA DA LITERATURANatureza do literrio.Anlise imanente do texto.Problematiza a literatura e sua linguagem.Procura compreender os sentidos no evidentes do texto e descrev-los.

  • TEORIAS LITERRIASFORMALISMO RUSSONEW CRITICISM ANGLO-AMERICANOESTILSTICA ALEM E ESPANHOLACRTICA MARXISTACRTICA EXISTENCIALISTACRTICA SOCIOLGICAESTRUTURALISMOESTTICA DA RECEPO etc.

  • A disciplina teoria da literaturaBrasil (1962): facultativa junto com Cultura Brasileira1970: assumida como obrigatria em nmero expressivo de faculdades de Letras

  • Fim do sculo XIX:Reao histria literria positivista de Lanson e ao cientismo Reao ao impressionismo crtico

    FormalismoEstilticaNew CriticismEstruturalismoSculo XX:Reao ao factualismo, ao historicismo, ao dilogo de subjetividades, fantasias e projeo autobiogrfica do crtico.Mallarm: o fato potico a linguagem

  • SCULO XX1910: Estilstica1915-1930: Formalismo1930-1940: New Criticism

    Associao Estudos literrios e Lingustica

  • FORMALISMO/ NEW CRITICISM/ ESTILSTICA/ ESTRUTURALISMO

    Oposio langue/paroleDicotomia sincronia/diacronia

  • ESTILSTICA

  • Estilo

    execuo

    remete ao criador

    Estilstica

    trabalho derivado do estilo

    fundado no texto de origem

    remete ao analista e crtico.

  • gramtica e estilsticanorma e desvios

  • Relao de implicaoLngua: sistema social de termos solidrios.Fala: ato concreto e individual que faz uso do sistema em situao determinada.

  • Estilstica:

    s. XIX: associada Lingusticas. XX: estudo de obras literrias

  • Os tericos da estilstica da lngua:

    Charles Bally (1865-1947) linguagem exprime ideias e sentimentos. Estilstica da lngua, cincia da norma.

    no estuda os desvios da linguagem, mas o idioma de certa poca, falado espontaneamente por um grupo.

  • Os tericos da estilstica idealista da fala ou literria:

    Benedetto Croce (1866-1952): poesia e linguagem so idnticas. Negao da langue: no existe realidade lingustica objetiva de carter social e comunitrio, mas atos lingusticos individuais, livres, parole.

    Karl Vossler (1872-1949): dimenso diacrnica da linguagem como criao coletiva e evolutiva - aspectos extrnsecos da obra (gnero, estrutura contextual, forma potica.). [estilstica do conjunto: escola literria, autor]

  • ESTILSTICA ANTI-POSITIVISTALeo Spitzer (1887-1960): Interliga lingustica e literatura. Estilo: escolha e desvio da norma lingustica. (mtodo indutivo) e posterior emprego do mtodo dedutivo.[Estilstica do texto individual]Aspecto problemtico: anlise estilstica depende de intuio inicial ligada subjetividade e sensibilidade do crtico.

  • Dmaso Alonso (1898-1990): obra literria - fruto de intuio conciliada com o leitor.

    3 graus de conhecimento de uma obra literria:conhecimento do leitor que reproduz, via leitura, a intuio totalizadora original da obra.Conhecimento do crtico, leitor excepcional, capaz de intuies profundas e totalizadoras da obra. Conhecimento cientfico que explique a capacidade sensibilizadora da obra + intuio.

    Funo da estilstica: anlise das relaes entre significante e significado.Dimenso psicologista: recriar a condio de gestao do poema vivida pelo poeta (afetividade, imaginao e inteligncia)

  • A estilstica sociolgica:

    Erich Auerbach: Mimesis, abordagem sincrnica e diacrnica Estilo o modo como o escritor organiza e interpreta o real.

    Carlos Bousoo (Ortega y Gasset homem e sua circunstncia): reintegra o eu social do escritor.

  • LEITURA E REFLEXO

  • (...) a lngua aparece como a matriz que alimenta a potencialidade artstica do escritor, (...) (AGUIAR E SILVA, 1973, p.603)

    O estilo a vontade de se exteriorizar atravs de meios escolhidos. (AGUIAR E SILVA, 1973, p.625)

  • (...) no procurar uma relao direta e imediata entre um fato de estilo e a subjetividade do escritor, buscar apoio nos conhecimentos que a moderna psicologia proporciona. (AGUIAR E SILVA, 1973, p.626)

  • (...) conceito de estilo entendido em termos de escolha, adequao ou outros similares, porque assim se pe em relevo o carcter inconsciente do uso de certos elementos estilsticos - obsesses vocabulares, metafricas, etc. Deste modo, confluem na noo de estilo fatores histricos - tradio retrica, gneros literrios, fontes, influncias, etc. -, fatores psquicos e uma finalidade esttica. (AGUIAR E SILVA, 1973, p.626)

  • ESTILSTICA EM AO

    Sptizer, Leo. A Ode sobre uma urna grega ou contedo versus metagramtica. In LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes, vol 1.

  • Ode on a Grecian urn, John Keats (17951821)ITHOU still unravish'd bride of quietness, Thou foster-child of Silence and slow Time, Sylvan historian, who canst thus expressA flowery tale more sweetly than our rhyme:What leaf-fringd legend haunts about thy shapeOf deities or mortals, or of both,In Tempe or the dales of Arcady?What men or gods are these? What maidens loth?What mad pursuit? What struggle to escape?What pipes and timbrels? What wild ecstasy? ITu, ainda inviolada noiva da quietude,Tu, filha adotiva do silncio e do tempo vagaroso,Silvestre historiadora, que podes assim narrarUm conto florido mais docemente do que os nossos versos:Que legenda orlada de folhas povoa teu contornoDe deidades ou mortais, ou de ambos,No Tempe ou nos vales da Arcdia?Que homens ou deuses so estes? Que donzelas relutantes?Que louca perseguio? Que luta para escapar?Que flautas e pandeiros? Que desvairado xtase?

  • IIHeard melodies are sweet, but those unheardAre sweeter; therefore, ye soft pipes, play on;Not to the sensual ear, but, more endear'd, Pipe to the spirit, ditties of no tone:Fair youth, beneath the trees, thou canst not leaveThy song, nor ever can those trees be bare;Bold Lover, never, never canst thou kiss,Though winning near the goalyet, do not grieve;She cannot fade, though thou hast not thy bliss,For ever wilt thou love, and she be fair!IIDoces so as melodias ouvidas, mas as no ouvidasSo mais doces; continuai, pois, a soar amenas flautas;No para o ouvido sensual, e sim, mais gratas, Tocai para o esprito canes insonoras:Belo jovem sob as rvores, tu no pode deixar Tua cano nem jamais podero aquelas arvores desnudar-se;Ousado Amante, nunca, nunca, poders beijarPosto que te aproximes do alvo mas no te lamentes;Ela no pode esvaecer-se, ainda que no alcances tua felicidade,Para sempre havers de amar, e ela ser bela!

  • IIIAh, happy, happy boughs! that cannot shedYour leaves, nor ever bid the Spring adieu;And, happy melodist, unwearied,For ever piping songs for ever new;More happy love! more happy, happy love!For ever warm and still to be enjoy'd,For ever panting, and for ever young; All breathing human passion far above,That leaves a heart high-sorrowful and cloy'd, A burning forehead, and a parching tongue.IIIAh ditosos, ditosos ramos! que no podeis largarVossas folhas, nem jamais dizer adeus Primavera;E, ditoso, infatigvel melodista,Para sempre tangendo canes eternamente novas;Mais ditoso amor! mais ditoso, ditoso amor!Para sempre ardente e ainda por fruir,Para sempre ofegante e para sempre juvenil: Toda a palpitante e arrebatada paixo humanaQue deixa o corao opresso e farto de pesar,A fronte abrasada e a lngua ressequida

  • IVWho are these coming to the sacrifice?To what green altar, O mysterious priest,Lead'st thou that heifer lowing at the skies,And all her silken flanks with garlands drest?What little town by river or sea-shore,Or mountain-built with peaceful citadel,Is emptied of its folk, this pious morn?And, little town, thy streets for evermoreWill silent be; and not a soul, to tellWhy thou art desolate, can e'er return.IVQuem so esses que chegam para o sacrifcio?A que verde altar, Omisterioso sacerdote, Conduzes tu aquela novilha que muge aos cus,Com suas sedosas ilhargas ornadas de grinaldas?Que vilarejo beira-rio ou beira-mar,Ou erguido na montanha com pacfica cidadela, Est vazio de sua gente, nesta pia manh?E, vilarejo, tuas ruas para todo o sempreSilenciosas ficaro; e nem uma s alma para contarPor que ests ermo, jamais regressar.

  • VO Attic shape! Fair attitude! with bredeOf marble men and maidens overwrought,With forest branches and the trodden weed;Thou, silent form! dost tease us out of thoughtAs doth eternity: Cold Pastoral!When old age shall this generation waste,Thou shalt remain, in midst of other woe,Than ours, a friend to man, to whom thou say'st,Beauty is truth, truth beauty,that is allYe know on earth, and all ye need to know.V tica forma! Bela atitude! Com frisoDe homens e donzelas no mrmore esculpidos,Com ramagens de arvoredos e a erva pisada;Tu, forma silente, por zombaria nos desatinasComo faz a eternidade: Fria Pastoral!Quando a velhice destruir esta gerao,Tu ainda sers, em meio a outras afliesQue no as nossas, uma amiga do homem, a quem dirs:A beleza a verdade, a verdade beleza eis tudoQue sabeis na terra, e tudo que precisais saber.

  • ANLISES ESTILSTICAS DE ODE SOBRE UMA URNA GREGA (1820), DE John Keats PROPOSTAS POR WASSERMAN E SPITZERThe finer tone (1953), de Earl R. Wasserman. Mtodo: new criticism + anlise biogrfica-extratextual.

  • Wasserman: apreciao temtica do oxmoro mstico ou interfuso mstica do jogo de palavras antitticas (humanidade x divindade, casamento x castidade, virgindade x violao, imortalidade x temporalidade)Spitzer: anlise do assunto do poema: descrio de uma urna

    ecphrasis, gnero praticado desde Homero: descrio de objetos por via sensorial (ut pictura poesis).

  • Spitzer: O que Keats viu retratado na urna grega descrita?

    Uma urna tipicamente grega, com um friso circular orlado de flores, usada para guardar as cinzas dos mortos

    circularidade e simetria do poema anunciadas por Wasserman.

  • Spitzer: 3 cenas pastorais descritas nas quatro primeiras estrofes, sintetizadas no interior da guirlanda de hera que as emoldura:(1) estrofe I: a selvagem perseguio de donzelas por seres alucinados de amor; (2) estrofes II-III: a terna seduo de uma donzela por um jovem; (3) estrofe IV: a solene cerimnia de sacrifcio celebrada por um sacerdote, num altar, perante a comunidade de uma cidade. (p. 326).

  • Spitzer:

    O que Keats no conseguiu discernir claramente no friso? (p.326).

    Cenas 1 e 3 = desconhecimento da identidade histrica das cenas.

    Cena 2: temtica amorosa = dispensa especulaes histricas ou arqueolgicas da civilizao grega.

  • Wasserman: verso 1 - apelo ao devir das coisas

    Spitzer: leitura metafrica:

    urna representa serenidade da obra de arte inviolada, contemplada por primeira vez, antes da interveno analtica de profissionais da histria, da arqueologia e da filologia (no caso do poema). Descrio do impacto sofrido pelo observador: presena do termo still (verso 1) revela que a sucesso dos fatos levar inevitvel interveno (violao dos segredos da urna) por profissionais envolvidos na descoberta do objeto

  • Spitzer e WassermanInstrumentos musicais/ melodias audveis e inaudveis:

    Silncio pitagrico

    harmonia celestial no ouvida pelo homem porque msica silenciosa, (...) transio das coisas vistas (com os olhos) para as coisas ouvidas (com o esprito).(p.329).

  • Spitzer: tempo e fugacidade.

    Cena 2 - amor do jovem pela donzela - status intemporal - clmax identificao emptica do poeta com o que v na urna (p. 330).

    Estrofe III: clmax da identificao do eu potico com o que vai na urna - 6 x happy e 5 x (for) ever (atemporalidade)

  • Spitzer e WassermanEstrofe IV - fria desolao citadina, abandono da cidade pelo povo que assiste cerimnia do sacrifcio. Wasserman e Spitzer: cena da desolao da cidade construda pelo eu potico por deduo.

  • 2 tempos e culturas:O abismo da histriaNem mesmo o monumento artstico em frente dele a urna pode cumular esse abismo. [...] a cena 3 mostrou-lhe o fracasso da urna enquanto historian.[...] a religio de uma civilizao passada no acorda resposta no poeta [...] nenhuma mensagem histrica se deixa ouvir, o conforto espiritual vem at ele quando, afastando-se do detalhe das trs cenas, olha para a beleza da urna como um todo e do friso inteiro. (p.331)

  • Histria e esttica(...) afastando-se do detalhe das trs cenas, olha para a beleza da urna como um todo e do friso inteiro, "O Attic shape! Fair attitude!"; o primeiro vocativo referindo-se urna, o segundo s pessoas representadas no friso. A mensagem arqueolgica da urna est morta, a mensagem esttica est viva for ever [...] (p. 331)

  • Estrofe V: reintegrao das partes da urna num todo perfeito, em que a:(...) beleza orgnica da arte chega ao poeta no momento de sua depresso mais profunda, como uma consolao iluminadora: numa frmula de invocao dirigida por assim dizer a uma divindade (...) (p. 331-2).

  • Spitzerretorno exaltao inicial padro quistico acentua o efeito cclico do poema: Assim, a obra de arte que sobrevive morte respiraria alguma coisa do ar da morte. (p.332)

  • TtuloOde sobre uma urna.

    Wasserman: gradativamente, o poeta retira a urna de foco e insere o leitor, a quem o poeta aconselhar nos dois versos finais, por meio do aforismo Beauty is truth, truth beauty, - that is all.

    Spitzer: aforismo proferido pela urna, expresso da verdadeira mensagem nela contida: (...) o registro de uma experincia exemplar sentida pelo poeta ao se confrontar com uma obra de arte antiga (...) (p.337)

  • Spitzer argumenta:

    qualidade numinosa da obra de arte e busca dramtica da mensagem nela contida. (p.337)hbito grego de inscrever em urnas de modo epigramtico para estabelecimento de dilogo entre monumento e viajantes.

  • gnero grego do epigrama sepulcral(...) recurso ficcional pelo qual a prpria obra de arte supostamente fala para se apresentar, ou para responder a perguntas do leitor; (...) poeta assume a parte do leitor no dilogo com a obra de arte (...) dilogo pode tornar-se um monlogo do poeta(...)poeta (que aponta para a obra de arte: contempla... contempla!) a descreve para um espectador ideal ou reinterpreta, como se fosse pessoalmente movido a isso. (p.350)

  • Spitzer e a questo biogrfica:

    No pretendo, naturalmente, afirmar que Keats tenha na realidade visto ou estudado algumas das inscries gregas particulares mencionadas acima (nem suas derivadas do Renascimento); mas o poema foi evidentemente escrito por algum que estava embebido daquela atmosfera particular criada por qualquer museu de arte clssica. (p.351)

  • Wasserman: metagramtica do poema, baseada na coerncia das imagens, fundamentada no conhecimento da obra de Keats.

    Spitzer: discorda de prescries gramaticais na obra de um poeta romntico. Atribui o uso de imagens e modos temporais indicativo e subjuntivo s regras da lngua inglesa, questo de langue e no de parole:

    (...) os crticos (...) deveriam estabelecer sua firme arquitetura ideolgica (...) antes de analisarem a imagery (que, em nosso poema, decerto subordinada). (p. 342-3)

  • ConclusoEstabelecer uma metagramtica imagstica, ignorando a gramtica intelectual que controla totalmente o poema, seria acionar um perigoso aprendiz de feiticeiro. (p.343).

    Na ode de Keats, (...) pensamento e imagem se tornaram naturalmente uma coisa s (...) O belo verso O Attic shape! Fair attitude! imagem servindo ao pensamento. (p.343).