Ética Empresarial

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Ética Empresarial Karina Rocha [email protected] karinacomk.com Saturday, July 2, 2011

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Ética Empresarial

Karina Rocha

[email protected]

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Hoje

Apresentação pessoal, objetivos, metodologia e sistema de avaliação

Apresentação do grupo

Slides parte 1

Estudo de Caso

Almoço

Retomana do Estudo de Caso

Slides parte 2

Debate

Conclusão e atividades para nota

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O que é uma empresa?

" A t i v i d a d e e c o n ô m i c a o r g a n i z a d a , e x e rc i d a profissionalmente pelo empresário, através do estabe lec imento" . Três conce i tos bás icos da

e m p re s a r i a l i d a d e : o e m p re s á r i o , o estabelecimento e a atividade.

"Célula de base de toda a economia industrial. (Pedreira e Lamy)

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AMBIENTE DE NEGÓCIOS

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As 100 maiores empresas do mundo têm receitas anuais que excedem o PIB de 50% das nações- estado do mundo.

A GM tem a mesma receita anual da Austria. Cinco empresas na Inglaterra recebem 50% de tudo o que os

britânicos gastam.

Mais de 40% do controle de cada um dos 12 setores industriais globais mais importantes, como têxtil e o de mídia , estão nas mãos

de 5 corporações ou menos. Dez corporações controlam quase todos os aspectos da cadeia

alimentar mundial.

PODER DE FOGO DAS ORGANIZAÇÕES

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

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O que é Ética?

"Ética é a ciência normativa dos comportamentos humanos". (Reale)

"A disciplina ou campo do conhecimento que trata da definição e avaliação de pessoas e organizações, é a disciplina que dispõe sobre o comportamento adequado e os meios de implementá-lo, levando-se em consideração os entendimentos presentes na sociedade ou em agrupamentos sociais particulares. (Maximiano)

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Moral – Conjunto de hábitos e costumes efetivamente vivenciados por um grupo humano.

A Ética é a ciência da moral – estuda para extrair princípios e regras universais aplicáveis a toda conduta humana (grupo humano).

Direito – Acordos de caráter obrigatório, estabelecidos entre pessoas.

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A Ética e a leiAlém de outros dispositivos constitucionais, onde a ética permeia, verifica-se que é no capítulo VII, do título III da Constituição Federal de 1988, que se encontra de forma mais evidente a imposição da necessidade da ética, no exercício da honrosa função de servir a sociedade, estando esse princípio dentre os mais importantes da Administração Pública, a saber: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

No âmbito da atividade empresarial, os princípios éticos que norteiam o direito, estampados no capítulo I, do título VII, da Ordem Econômica e Financeira, fundamentam-se na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, reprimindo o abuso do poder econômico, incentivando a livre concorrência, dando tratamento preferencial às empresas de pequeno porte, proibindo a atuação do Estado na área específica da iniciativa privada, a não ser em caráter excepcional (segurança nacional ou relevante interesse coletivo).

O § 4o, do art. 173, da Constituição Federal de 1988, estabeleceu as práticas que devem ser evitadas na exploração da atividade econômica, por ferir a ética empresarial, dispondo que: "A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros".

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E a ética empresarial?"O comportamento da empresa - entidade lucrativa - quando ela age de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade (Moreira)

A ética na actividade empresarial é este olhar desperto para o outro, sem o qual o eu não se humaniza; a actividade dirigida para o outro".

"A ética empresarial consiste na busca do interesse comum, ou seja, do empresário, do consumidor e do trabalhador...a lógica da empresa é necessariamente ética, e as empresas imorais não são, por conseguinte, autênticas empresas". (Denny)

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E a ética empresarial?A maioria dos autores que estudam a questão da ética empresarial, estabelece que o comportamento ético é a única maneira de obtenção de lucro com respaldo moral. A sociedade tem exigido que a empresa sempre pugne pela ética nas relações com seus clientes, fornecedores, competidores, empregados, governo e público em geral.

Os procedimentos éticos facilitam e solidificam os laços de parceria empresarial, quer com clientes, quer com fornecedores, quer, ainda, com sócios efetivos ou potenciais, Isso ocorre em função do respeito que um agente ético gera em seus parceiros.

"A ética da empresa trata de mostrar, então, que optar por valores que humanizam é o melhor para a empresa, entendida como um grupo humano, e para a sociedade em que ela opera".50

A atividade empresarial não é só para ganhar dinheiro. Uma empresa é algo mais que um negócio: é antes de tudo um grupo humano que persegue um projeto, necessitando de um líder para levá-lo a cabo e que precisa de um tempo para desenvolver todas as suas potencialidades.

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Os bancos suíços construíram uma reputação de confiabilidade com base na preservação do sigilo sobre suas contas secretas. Sob a perspectiva absoluta, para o banco, o correto é proteger a identidade e o patrimônio do cliente. Durante muito tempo, os bancos suíços foram admirados por essa ética, até ficar evidente que os clientes nem sempre eram respeitáveis. Traficantes de drogas, ditadores e nazistas haviam escondido nas famosas contas secretas muito dinheiro ganho de maneira ilícita. Os bancos continuaram insistindo em sua política, enquanto aumentavam as pressões internacionais, especialmente dos países interessados em rastrear a lavagem de dinheiro das drogas, ou recuperar o que havia sido roubado pelos ditadores e nazistas. Para as autoridades destes países, a ética absoluta dizia que o sigilo era intrinsecamente errado, uma vez que protegia dinheiro obtido de forma desonesta. Finalmente, as autoridades suíças concordaram em revelar a origem dos depósitos e iniciar negociações visando à devolução do dinheiro para os seus donos.

E a ética empresarial?

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Exemplo 1

Sigilo de Informações Financeiras:

Empresa de grande porte passa por dificuldades financeiras e o Analista Financeiro da empresa, que descobre tal fato, é irmão do Gerente do banco que fornece crédito e serviços à empresa.

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O que o Analista deve fazer?

Ele deve ser ético e manter sigilo?

Ou deve avisar ao irmão que seu principal cliente possivelmente quebrará à curto prazo?

O que vale mais moralmente?

Ética Empresarial ou Ética perante um familiar?

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TESTE DA HONESTIDADE

Você passaria no Teste da Honestidade?

Toalhas do Hotel:

São Paulo: 13% dos entrevistados disseram que pegariam.

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“Gato” da TV por assinatura:

São Paulo: 41% dos entrevistados disseram que fariam “gato” da TV por assinatura.

Belo Horizonte: 36% dos entrevistados disseram que fariam “gato” da TV por assinatura.

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Sonegação de Imposto de Renda:

29% dos brasileiros responderam que escondem parte de seus investimentos para sonegar impostos.

Devolução do Troco:

Três quartos dos brasileiros responderam que devolveriam o troco que receberam a mais.

No Rio de Janeiro e Recife, a marca chegou a 93% da população entrevistada.

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CONCLUSÃO

Estudar sobre ética empresarial nos faz refletir sobre até que ponto podemos nos dedicar a nossas empresas.

Será que vale a pena abandonar um emprego quando somos obrigados a agir de forma antiética?

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Você é Ético?

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TESTE SUA HONESTIDADE:

1. Ao sair de um supermercado, você percebe que a caixa lhe deu R$ 50 a mais de troco. Você volta e devolve o dinheiro?

Sim Não

2. Você bebeu demais em uma festa e suspeita que está acima do limite legal para dirigir. Você volta dirigindo para casa?

Sim Não

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3. Você encontrou uma brecha para sonegar imposto de renda, escondendo parte do seu rendimento. Você faz isso?

Sim Não

4. O estacionamento do shopping está lotado – exceto pelas vagas reservadas a deficientes físicos. Você estaciona o carro numa dessas vagas?

Sim Não

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5. Você descobre que é possível fazer um “gato” da sua TV por assinatura pagando apenas um ponto. Você faz isso?

Sim Não

6. Você precisa de envelopes e canetas em casa. Você os pega na empresa em que trabalha?

Sim Não

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7. Você encontra uma carteira na rua com R$ 100, sem endereço do dono. Você entrega a carteira numa delegacia?

Sim Não

8. Você vê o conjuge de sua/seu melhor amiga/o andando de mãos dadas com um estranho. Você se sente obrigado a contar ao seu amigo(a)?

Sim Não

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9. As toalhas do banheiro do hotel em que você está hospedado são muito bonitas e de boa qualidade. Você coloca uma delas na mala e a leva para casa?

Sim Não

10. Está chovendo e você espera pelo ônibus numa longa fila. Quando o ônibus chega, você percebe que não há lugar para todos e você não vai conseguir entrar se não passar a frente das pessoas. Você fura a fila?

Sim Não

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11. Você está dirigindo, voltando para casa, às 9 horas da noite e a rua está quase vazia. Você excede o limite de velocidade em 20 km/h para chegar em casa mais rápido?

Sim Não

12. Um amigo oferece a você, de graça, uma cópia ilegal de um caro software de computador. Você o aceita e o instala no seu computador?

Sim Não

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Teorias da Ética

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Teorias da Ética

Teoria fundamentalista: propõe que os conceitos éticos sejam obtidos de uma fonte externa ao ser humano, a qual pode ser um livro (como a Bíblia), um conjunto de regras, ou até mesmo outro ser humano;

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Teorias da Ética

Teoria utilitarista: sustentada nas idéias de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, para os quais o conceito ético deve ser elaborado "no critério do maior bem para a sociedade como um todo";

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Teorias da Ética

Teoria kantiana: defendida por Emanuel Kant, propõe que o conceito ético seja extraído do fato de que cada um deve se comportar de acordo com princípios universais.

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Teorias da Ética

Teoria contratualista: baseada nas idéias de John Locke e Jean Jacques Rousseau, parte do pressuposto de que o ser humano assumiu com seus semelhantes a obrigação de se comportar de acordo com as regras morais, para poder conviver em sociedade. Os conceitos éticos seriam extraídos, portanto, das regras morais que conduzissem à perpetuação da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social;

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Teorias da Ética

Teoria relativista: segundo a qual cada pessoa deveria decidir sobre o que é ou não ético, com base nas suas próprias convicções e na sua própria concepção sobre o bem e o mal. Assim sendo, o que é ético para um pode não o ser para outro.

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Teorias da Ética

Na concepção de Max Weber:

1. A ética da convicção, entendida como deontologia ( estudo dos deveres);

2. A ética da responsabilidade, conhecida como teleologia (estudo dos fins humanos).

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Teorias da ÉticaToda atividade orientada pela ética pode subordinar-se a duas máximas totalmente diferentes e irredutivelmente opostas. Ela pode orientar-se pela ética da responsabilidade ou pela ética da convicção. Isso não quer dizer que a ética da convicção seja idêntica à ausência de responsabilidade e a ética da responsabilidade à ausência de convicção. Não se trata evidentemente disso. Todavia, há uma oposição abissal entre a atitude de quem age segundo as máximas da ética da convicção - em linguagem religiosa, diremos: "O cristão faz seu dever e no que diz respeito ao resultado da ação remete-se a Deus" - e a atitude de quem age segundo a ética da responsabilidade que diz: "Devemos responder pelas conseqüências previsíveis de nossos atos.

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Evolução da Ética Empresarial

Sociedades primitivas

A Riqueza das Nações

Lei "Shelman Act

Lei "Clayton

Conferência Internacional Sobre o Meio Ambiente, em

Estocolmo, Suécia

"Foreign Corrupt Practices Act"

século XVIII 1.890 início do séc XX 1972 1977

DÉCADA DE 60/70

DÉCADA DE 70DÉCADA DE 80 DÉCADA DE

80/90

FIM DO MILÊNIO

Ensino da ética nas Faculdades

de Administração e Negócios

Expansão das multinacionais e conflito entre os padrões éticos

de diversas culturas

Esforços isolados de Professores

Universitários nos EUA e

Europa

redes acadêmicas Society for Business Ethics nos

EUA, e a EBEN - European Business Ethics

Network na Europa,

Criaram-se as ONGs que desempenharam

importante papel no desenvolvimento

econômico, social e cultural de muitos países.

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1900 a 1960

- Desilusão com liberalismo- Profissionalização da gestão- Influência socialismo e movimentos antitrust- Debate sobre condições de trabalho, ética dos executivos e

filantropia

1960 a 1980

- Mobilização cívica e revolucionária- Avanços científicos e movimentos ambientalistas- Crise do capitalismo- Surgimento da Business ethics (filosofia e gestão)- Distinção entre filantropia e responsabilidade: base para corrente

Business & Society

1980 aos dias atuais

- Avanço de políticas neoliberais- Globalização e Financeirização da economia- Flexibilização da produção- Debates sobre desenvolvimento sustentável- Consolidação Business & society e surgimento Social issues

management

Fonte: Kreitlon, 2004Saturday, July 2, 2011

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19501953 - Acidente de Minamata (Japão) derramemento Mercúrio – 700

mortos e 9000 doentes crônicos 1957 – Tcheliabinski (URSS) – primeiro acidente nuclear

19601962 – Livro: “A Primavera Silenciosa, de Rachel Carson – alerta para

perigos de pesticidas e poluentes

1970

1972 – Relatório “Os limites do crescimento” – por um grupo de cientistas para a Clube de Roma

1972 – Conferência de Estocolmo – 1ª da ONU para meio ambiente – 113 países, 250 ONGs. Criação de órgãos de controle ambiental em

vários países, criação do PNUMA1976 – Acidente Seveso – Itália – incêndio indústria pesticidas, emissão

de dioxinas1978 – Selo Ecológico (Alemanha) – primeiro selo ecológico – “Anjo

Azul”

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1984

1986

1987

1988

1989

Acidente de Bohpal (Índia) – gases tóxicos na atmosfera – Union Carbide. 3.300 mortos e mais de 20.000 doentes crônicos

Acidente Nuclear de Chernobil (Ucrânia) – 31 mortos, 134 pessoas com síndrome aguda de radiação e 237 suspeitas. Desde o acidente,

35.000 casos de câncer na regiãoAcidente de Basiléa (Suiça) – 30.000 litros de pesticida no Rio Reno –

500 mil peixes mortosRelatório “Nosso Futuro Comum” (Relatório Bruntland”

Protocolo de Montreal – proíbe CFCsConstituição Brasileira – Cap. VI: “todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado...”Acidente Exxon Valdez (Alasca) 37 milhões de litros de óleo no mar

Convenção da Basiléia (Suiça) – regulamenta a movimentação transfronteiriça de resíduos perigosos

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1992

1997

Rio 92 – 2ª Conferência ONU para o Meio Ambiente – 172 países, 10.000 participantes. Resultados: Agenda 21; Declaração do Rio sobre

Meio Ambiente e Sustentabilidade; Princípios para a administração sustentável de florestas

Criação do CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável

Protocolo de Quioto – Convenção sobre Mudanças ClimáticasLançamento da Norma ISO 14.001

200120022007

Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos PersistentesRio + 10 – Convenção ONU – Joannesburgo (África do Sul)

2º Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas ONU – 2.500 cientistas, 130 países

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Os escândalos corporativos, a volatilidade e o pânico nas bolsas ocorridos principalmente nos Estados Unidos e na Europa são todos uma conseqüência do estouro da bolha especulativa criada nos anos 90.

Ativos intangíveis, como marcas, clientes e tecnologias que essas empresas desenvolveram passaram a constituir seus ativos mais importantes, tomando lugar dos ativos declarados como patrimônio em sua contabilidade tradicional. Soma-se a isso algumas condutas antiéticas de alguns executivos que eram detentores de opções de ações que, ao manipular resultados contábeis, geriam em causa própria.

O gerenciamento ou manuseio dos resultados, com a intenção de mostrar uma imagem diferente (estável no tempo, melhor ou pior) da entidade é conhecido como Earnings Management. Entre os maiores casos de escândalos corporativos Berganimi Junior (2002) relaciona os casos americanos que envolvem a casa dos bilhões de dólares:

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Adelphia Communications: US$ 2,3 bilhões em passivos ocultos, além de US$ 1 bilhão em desvios por ex-executivos;

WorldCom (telecomunicações): US$ 7,2 bilhões;

Qwest (telecomunicações): US$ 1,2 bilhão;

Xerox (equipamentos): US$ 6,4 bilhões em receitas e US$ 1,4 bilhões em lucros;

Merck (farmacêutico): US$ 12,4 bilhões em dupla contagem de receitas,

Enron (energia): US$ 1 bilhão nos resultados e desvios não dimensionado praticados por ex-executivos.

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Ética e Cultura Organizacional

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A cultura é um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, de

modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos mais adequados à sobrevivência,

reduzindo o esforço das novas gerações

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Cultura organizacional

A cultura de uma organização é o conjunto único de características que permite distingui-la de qualquer outra.

Corresponde á personalidade no indivíduo e transmite a forma como as pessoas de uma organização se comportam,

estabelecendo um sistema de valores que se exprime por meio de rituais, mitos, lendas e acções.

O conceito envolve as formas de “pensar, sentir e agir” dos membros de uma organização.

O conceito de cultura surgiu num contexto em que estavam em voga 3 modelos culturais em competição: O Japonês, o

Americano e o Europeu. Foi moda nos anos 80.

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O que é cultura organizacional?A cultura, de certa forma, implica que rituais, clima, valores e comportamento aglutinam-se num todo coerente, fazendo-se visível pelos valores adotados (estratégias, objetivos e filosofias), pressupostos relevantes (crenças, percepções, pensamentos e sentimentos) e “artefatos” (estruturas e processos”.

O valores, base da cultura organizacional, apresentam significados importantes para o grupo e formam a base para julgamentos morais, servindo de referência para aceitação ou não de novos membros, o que ajuda manter a estabilidade cultural

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• Fazer parte de uma empresa significa “aceitar” seus valores, visões e crenças sem abrir mão da visão crítica e das crenças e valores particulares. Embora as vozes dos indivíduos e das empresas possam ser distintas estas não são separadas, por isso, entrar para uma organização significa associar a identidade individual à corporativa.

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Iceberg da Cultura Organizacional

Os elementos visíveis são alguns aspectos formais e abertos tais

como os objectivos e estratégias da organização, políticas de

recursos humanos, a tecnologia empregue, a estrutura adoptada, as descrições das funções, políticas e

procedimentos, etc.. Os aspectos ocultos são

percepções, atitudes e os sentimentos (ódio, simpatia, medo, desespero, entre outros) sobre os sistemas formais e informais da

organização, e ainda os valores e expectativas da organização, as

interacções informais que se estabelecem entre os membros, os padrões de influência e de poder e

as normas de grupo.

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Exemplos Johnson& Johnson

“acreditamos que a nossa responsabilidade primeira é para com os médicos, enfermeiras e pacientes, as mães e todos os outros que usam

os nossos produtos e serviços”

AmericanExpress “Serviço heróico ao cliente; Confiança mundial nos serviços;

Encorajamento da iniciativa individual”

Ford A Ford preconiza “As pessoas como fonte da nossa força” (...)

“Honestidade e integridade básicas”

Motorola “Responsabilidade prioritária de cada um” e “Satisfação total do cliente” Cada um destes princípios, embora inspiradores, são mutáveis ao longo do tempo, sobretudo quando a empresa passa por processos de fusão

ou reestruturação.

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Definições do tipo I

Cultura como artefato = Símbolos = documentos, arranjos espaços físicos, linguagem, estórias, celebrações, padrões de vestimenta

Definições do tipo II

Cultura como conjunto de valores e crenças compartilhados

Definições do tipo III

Cultura organizacional como pressuposto básico

Formação da cultura organizacionalSegundo Schein

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A ética pode ser passada de pessoa para pessoa, o que é ‘certo e o errado’. Mas, existe o Código de ética, que é um instrumento que busca a realização dos princípios, visão e missão de determinado grupo. Orienta as pessoas quanto às suas posturas e atitudes ideais, moralmente aceitas ou toleradas pela sociedade como um todo.¹

Toda profissão tem, ou pelo menos deveria ter o seu código.

Pode ser comparado à leis que os legisladores fazem.

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Cada pessoa tem sua maneira de agir e pensar. Consequentemente, em uma grande empresa, todos terão conceitos diferentes ou pelo menos parecidos.

Por isso a neccesidade do Código de Ética. Ele faz com que pessoas de diferentes tipos trabalhem e ajam com o mesmo propósito.

Deve atingir desde o administrador até o pessoal da limpeza. Sendo que aquele deve seguir primeiro e ser exemplo.

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Código de Ética da Petrobras

“O respeito à vida e a todos os seres humanos, a integridade, a verdade, a honestidade(...) são os princípios éticos que norteiam as ações do Sistema Petrobras.”¹

“A lealdade ao Sistema Petrobras se manifesta como responsabilidade, zelo e disciplina no trabalho e no trato com todos os seres humanos, e com os bens materiais e imateriais do Sistema, no cumprimento da sua Missão”(...)

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Código de Ética da Caixa

“O Código de Ética da CAIXA, no item respeito, deixa claro que a empresa não admite a prática de trabalho forçado ou compulsório.”¹

“O Código de Ética, valor responsabilidade, garante, protege e ao mesmo tempo estimula o monitoramento do cumprimento dos valores”(...)²

“Ao rever e reeditar, nesta gestão, o seu Código de Ética, a CAIXA legitimou seu público como controlador de condutas para resguardar, entre outros fatores, a missão e imagem da empresa”(...)³

____________________¹ ² ³ -http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/caixa/balanco_social/Balanco_Social_2005.pdf

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Caso  

• Fraude contábil nas operações da Epson no Brasil e México A Seiko Epson Corporation anunciou os resultados de uma investigação interna que apontou que executivos maquiaram resultados da subsidiária brasileira em 42 milhões de dólares desde 2000. Após perceberem o erro nos balanços da companhia, três funcionários da Epson Brasil inventaram números "para proteger suas posições". O lucro além do registrado é resultado de manipulações nos balanços durante oito anos fiscais, incluindo o atual. A companhia culpa a falta de interesse das administrações e a fragilidade dos processos que permitiram as fraudes e a manipulação de dados. Para acalmar seus acionistas, a Epson afirmou que implementará políticas mais rígidas para elaboração de balanços financeiros.

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Responsabilidade Social

Forte tendência do consumidor

Bem estar de seus colaboradores

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Desenvolvimento Sustentável

Visa o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, o meio ambiente e as questões sociais

Responsabilidade Social é um compromisso moral

As empresas desempenham um papel árduo e podem influenciar na redução do impacto do uso dos recursos naturais

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Termos associados• Ética

• Filantropia (Amor ao Homem)

• Cidadania corporativa (direitos e deveres)

• Responsabilidade social – stakeholders (partes interessadas)

• Sustentabilidade

• Governança (Corporativa)

• Investimento social privado

• Marketing

– Marketing social

– Marketing relacionado a uma causa

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Formas de atuar

1) Atuando de maneira ética e socialmente responsável em todas as etapas de sua atividade produtiva

Sem deixar de ser rentável e competitivo

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Formas de atuar

2) Mediante investimento social

• doações filantrópicas

• compartilhando capacidade gerencial e técnica

• programas de voluntariado empresarial

• iniciativas de marketing social

• apoiando iniciativas de desenvolvimento comunitário

3) Mediante contribuição ao debate sobre políticas públicas,

nas áreas:

• Fiscal

• Educacional

• Produtiva (qualidade)

• Ambiental

• Responsabilidade Social

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“Você tem que ser a mudança que você quer para o mundo” - Gandhi

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COMERCIO JUSTO

OXFAM INTERNATIONAL

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O Que é comércio justo?

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Desenvolvimento alternativo ou solidário

• cidadania, inclusão de setores marginalizados e subordinação do econômico a outros objetivos e valores

• muito variado: toma forma a partir de 1970

• não rejeita o crescimento econômico, porém busca alternativas ao capitalismo emancipatórias e viáveis

• crítica à estrita racionalidade econômica e à idéia de que a economia é uma esfera independente da vida social, que exige sacrifício de bens e valores sociais, políticos, culturais e naturais

• ênfases: local, sociedade civil, comunidades marginalizadas como sujeitos e não como objetos de programas de desenvolvimento, estratégias de baixo para cima

• insere-se nessa proposta a idéia de Economia Solidária - alternativa solidária dentro do capitalismo

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Organização

Sociedade

Indivíduo

Interdependência entre as dimensões de ação

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Consumidores podem premiar

1. Novas concepções de negócios, atentas aos desafios econômicos,

sociais e ambientais da atualidade

2. Atendimento a novas necessidades e a demandas

não atendidas de certas populações

3. Empresas mais avançadas em suas práticas em termos éticos e de responsabilidade

social e ambiental

Papéis dos consumidores

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Consumidores podem premiar

1. Novas concepções de negócios, atentas aos desafios econômicos,

sociais e ambientais da atualidade

2. Atendimento a novas necessidades e a demandas

não atendidas de certas populações

3. Empresas mais avançadas em suas práticas em termos éticos e de responsabilidade

social e ambiental

Papéis dos consumidoresConsumidores podem punir

(boicotar, protestar)1. Empresas e produtos com

elevado grau negativo de impacto social e ambiental

2. Empresas que não demonstram compromisso e

avanços contínuos no campo da ética e da

responsabilidade social e ambiental

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Consumidores podem premiar

1. Novas concepções de negócios, atentas aos desafios econômicos,

sociais e ambientais da atualidade

2. Atendimento a novas necessidades e a demandas

não atendidas de certas populações

3. Empresas mais avançadas em suas práticas em termos éticos e de responsabilidade

social e ambiental

Papéis dos consumidoresConsumidores podem punir

(boicotar, protestar)1. Empresas e produtos com

elevado grau negativo de impacto social e ambiental

2. Empresas que não demonstram compromisso e

avanços contínuos no campo da ética e da

responsabilidade social e ambiental

Consumidores podem refletir1. Refletir continuamente sobre

seus padrões de consumo e redefini-los, com

consciência dos impactos de suas decisões

2. Influenciar outras pessoas para que também o façam

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Fonte: http://www.myfootprint.org/en/visitor_information/

Calculando a pegada ecológica

No teste criado pela Redefining Progress, cada pessoa pode calcular o impacto de seu modo de vida sobre o planeta,

considerando fatores como:

Clima da região em que vive

Tipo de moradia

Fontes de energia utilizadas na moradia

Materiais utilizados na construção e mobília

Tipo de veículo para transporte

Percursos percorridos

Hábitos cotidianos para poupar energia e água e de reciclagem

Tipo de alimentação

Origem dos itens de alimentação

Hábitos gerais de consumo, como freqüência de substituição de bens

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RESPONSABILIDADE CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA

ACIONISTAS CONSELHOS

DIREÇÃOOUTRAS PARTES

INTERESSADAS

SUSTENTABILIDADECORPORATIVA

TRANSFOR- MAÇÃO

RECURSOS

PRESERVAÇÃO

CIDADANIA CORPORATIVA

INCLUSÃOSOCIAL

DIREITOSHUMANOS

AÇÕES ESTRUTURAIS

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ÂMBITOS DA ÉTICA EMPRESARIAL

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ÉTICA E COMUNICAÇÃO DE CRISES

Crise é qualquer incidente que causa algum efeito negativo sobre a organização.

Pode ter diferentes causas:

Desastres naturais

Erro humano: involuntário, por negligência, por ação criminosa

Todas as empresas precisam estar preparadas para enfrentar crises.

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COMUNICAÇÃO DA CRISE

Características da crise:

O elemento surpresa: leva a perda de controle.

Informações insuficientes: a empresa só percebe que está vulnerável depois da crise estar desencadeada

Ritmo acelerado dos fatos: assédio da imprensa

Investigação detalhada: os executivos estão despreparados para os holofotes da mídia.

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COMUNICAÇÃO DA CRISE

Casos famosos de crises:

1982: tylenol da Johnson & Johnson

1993: crise da seringa da Pepsi-Cola. (causa criminosa)

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COMUNICAÇÃO DA CRISE

Como estar preparado para a crise?

a) avaliar o risco para a organização

b) elaborar plano para a crise

c) determinar o efeito sobre os diversos públicos

d) definir os objetivos de comunicação para crises potenciais

e) analisar a escolha do canal

f) designar uma equipe diferente para cada crise

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Ações de avaliação e diagnóstico

Realizar auditorias legais e financeiras sobre riscos e responsabilidade civil

Modificar a cobertura de seguro para atender às contingências do gerenciamento de crise

Realizar auditorias de impacto ambiental

Priorizar as atividades necessárias para as operações diárias

Estabelecer um sistema de monitoramento para sinais antecipados de alarme

Estabelecer um sistema de monitoramento para acompanhar crises passadas ou recentes.

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Ações de comunicação

Fornecer treinamento para lidar com a mídia relativo ao gerenciamento de crise

Melhorar as minhas de comunicação para as comunidades locais

Melhorar a comunicação com os stakeholders que possam intervir. (polícia, etc)

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Ações psicológicas e culturais

Aumentar a visibilidade do envolvimento da alta gerência com o gerenciamento de crise

Melhorar o relacionamento com grupos ativistas

Melhorar a comunicação de baixo para cima.

Melhorar a comunicação de cima para baixo sobre os programas/responsabilidades relativos ao gerenciamento da crise

Fornecer treinamento relativo aos impactos humanos e emocionais das crises

Fornecer serviços de suporte psicológico

Reforçar a memória corporativa simbólica de crises e perigos do passado

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Page 121: Ética Empresarial

Plano de comunicação de crise

Unificação do comando

Plano detalhado estudado fora da crise

Lista de quem informar em uma emergência

Relação com a mídia: informar tudo, informar rápido.

Estratégia para informar funcionários

Local p;ara funcionar como central de crise

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Page 122: Ética Empresarial

Comunicação durante a crise

Assumir o controle da situação

Coletar o máximo de informação possível

Montar um centro de gerenciamento de crise

Comunicar-se com rapidez e freqüência

Entender a missão da mídia em uma crise

Comunicar-se diretamente com o público afetado

Lembrar que negócios devem continuar

Fazer planos para evitar outra crise imediatamente

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Para reflexão...• É possível combinar a visão de longo prazo da

perspectiva sustentável com a visão de curto prazo da lógica do mercado?

• Como alinhar sustentabilidade e competitividade?

• É possível um “capitalismo sustentável, que preserva recursos disponíveis e, ao mesmo tempo, incentiva o consumismo?

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Indicações para consulta

Instituto Ethos de Empresas e Resp. Social www.ethos.org.br

Grupo de Institutos, Fundações e Empresas www.gife.org.br

Compêndio para a Sustentabilidade On-Line www.institutoatkwhh.org.br/compendio

Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social – CIAGS/UFBA

www.gestaosocial.org.br

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa www.ibgc.org.br

PNUD - Brasil www.pnud.org.br

Conferências Interamericanas sobre Responsabilidade Social

www.csramericas.org

ISO 26000 www.iso.org/sr

Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA (ISE)

www.isebovespa.fgvsp.br

Centro de Estudos em Sustentabilidade da EAESP – FGV Ces

www.ces.fgvsp.br

Instituto Akatu www.akatu.org.brSaturday, July 2, 2011

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QUESTÕES TRABALHO INDIVIDUAL

1. Qual o conceito de empresa?

2. Quais as diferenças entre ética e ética empresarial?

3. Explique as cinco teorias sobre a formação dos conceitos éticos.

4. Escreva sobre a importância da ética empresarial.

5. Quais são as teorias éticas citadas.

6. O que são valores éticos?

7. Descreva os motivos que justificam uma empresa ética.

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Page 126: Ética Empresarial

251998 – Responsabilidade Social EmpresarialPrêmio Nacional da Qualidade

1982 - Prêmio ECO / AMCHAM

1995 – Governança Corporativa

1995 – Cidadania Empresarial e Investimento Social Privado

1990

1981

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DENNY, A. Ercílio. Ética e Sociedade. Capivari: Opinião, 2.001. 276 p.

LEISINGER, Klaus M.; SCHMITT, Karim. Ética Empresarial. Petrópolis: Vozes, 2.001. 231 p.

LIMA, Alex Oliveira Rodrigues. Ética Global. São Paulo: Iglu, 1.999. 122 p.

MARTINS, Ives Gandra (Coordenador). Ética no Direito e na Economia. São Paulo: Pioneira, 1.999. 237 p.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 1.974. 371 p.

MOREIRA, Joaquim Manhães. A Ética Empresarial no Brasil. São Paulo. Pioneira, 1.999. 246 p.

REALE, Miguel. Lições Preliminares do direito. São Paulo. Saraiva, 1.999. 393 p.

1 Advogado. Professor do Curso de Direito da UFMT. Mestrando no Programa de Pós-graduação em Direito da UNIMEP.

2 DENNY, Ercílio A. Ética e sociedade. Capivari: Opinião E., 2001, p. 134. 3 BULGARELLI, Waldírio. Sociedades comerciais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1993, p. 22.

4 LAMY FILHO, Alfredo; PEDREIRA, José Luiz Bulhões. A lei das S. A. Rio de Janeiro: Renovar, 1992, p. 155.

5 REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 29 6 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 1974, p. 294. 7 LUÑO, Angel Rodrigues. Ética. Pamplona: Erusa, p. 17. 8 MOREIRA, Joaquim Magalhães. A ética empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1999, p. 28.

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